MEDICINA NUCLEAR E A ENFERMAGEM
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Radioatividade
Radioatividade - Definição
É a capacidade que certos átomos possuem de emitir radiações e partículas de seus núcleos instáveis com o objetivo de adquirir estabilidade. A emissão de partículas faz com que o átomo radioativo de determinado elemento químico se transforme num átomo de outro elemento químico diferente.
Radioatividade
Benefícios
Malefícios
BOMBA ATÔMICA
Radioatividade
Humanidade
Radioatividade – Áreas de Aplicação
RADIOATIVIDADERADIOATIVIDADE
MEDICINAMEDICINA
RADIOLOGIARADIOLOGIA MEDICINA NUCLEARMEDICINA NUCLEAR
RADIOTERAPIARADIOTERAPIA
Radioatividade – Áreas de Aplicação
Medicina Nuclear:
Diagnóstico/Terapia
o substâncias radioativas: oral; endovenosa; inalação
Mapeamento de órgãos/ tecidos. Tratamento de enfermidades.
Emissão Gama:
Alfa, beta excesso de energia;
Emissão onda eletromagnética;
Maior poder de penetração.
Radiação Gama
Definição
“Especialidade médica relacionada à Radiologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapêutica, utilizando nuclídeos radioativos”.
Medicina Nuclear Fisiologia Radiologia Anatomia
Características Básicas
Anatomia e Fisiologia dos órgãos e tecidos;
Diagnóstico e terapêutico;
Paliativo;
Características Básicas
Seguro e Eficiente;
Não invasivo;
Indolor;
Características Básicas
Substâncias radioativas;
Baixo índice efeitos colaterais.
Importância
Passado: doenças manifestações físicas
Atual: evoluções constantes
Detecção precoce & Cura
Processos fisiológicos;
Radiação menor;
Importância
Paciente conforto
Redução no tempo de exame;
Definição do planejamento;
Acompanhamento etapas do tratamento; Maior precisão (órgão / estágio) maior segurança ao paciente.
Exame - GeralSubstância Radioativa
Detectores
Imagem
Filme Computador
Avaliação Médica
Câmara especial
Radiação
Indicações
Câncer;
Tratamentos cirúrgicos;
Nódulos tireoidianos;
Indicações
Áreas cardíacas;
Pulmonar;
Neurologia e Psiquiatria.
Indicações
Estudos mamários.
Contra-indicações
Gestantes
Lactantes
Diferenças
Medicina Nuclear:
Imagem funcional; Detecção precoce doenças malignas; Substâncias radioativas; Raios Gama.
Demais técnicas de imagem:
Imagem morfológica / anatômica; Detecção tardia doenças malignas; Contrastes menos específicos; Raios X.
Radiofármaco
Fármaco
Composto Radioativo
Diagnóstico Terapia
+
Radiofármacos - Definição
Radiofármacos - Administração
Os radiofármacos podem ser administrados por:
Via intra-venosa;
Via oral;
Inalação.
Radiofármacos - Processos - Geral
Radiofármacos
Administração
Metabolização
Excreção
Radiofármacos - Processos - Geral
Excreção:
Decaimento físico; Eliminação biológica.
Meia vida efetiva
Radiofármacos - Processos - Geral
Meia vida efetiva:
o Curta:
Minimizar a exposição do paciente à radiação.
o Longa:
Permita adquirir e processar as imagens.
Radiofármacos - Características
• Os radiofármacos devem:
o ter localização rápida no órgão-alvo;o metabolização e excreção eficiente:
• aumentar o contraste da imagem;• reduzir a dose de radiação absorvida pelo paciente.
o fácil produção;o fácil acesso aos centro de Medicina Nuclear:
distância geográfica limitação: meia vida curta.
Radiofármacos - Desenvolvimento
• Escolha do radionuclídeo para desenvolvimento do radiofármaco diagnóstico ou terapia:
Características físicas, como:
Tipo de emissão nuclear; Tempo de meia vida; Energia das partículas e/ou radiação
eletromagnética emitida.
Radiofármacos
Diagnóstico Terapêutico
Perfusão Específico
Radiofármacos - Classificação
Classificação - Diagnóstico
são considerados traçadores radioativos.
o Finalidade:
Visualização da anatomia de um órgão ou sistema; Avaliação do comportamento fisiológico dos tecidos e
órgãos.
Classificação - Diagnóstico
o Ação:
Imagem diagnóstica:
• isótopo radioativo emite raios gama;• Raios gama detectados por um dispositivo de imagem
denominado: câmara gama.
CINTILOGRAFIA
Classificação - Diagnóstico
o Energia:
Raios gama 80 – 300
• Inferior a 80 absorção dos raios gama pelos tecidos e não são detectados exteriormente;
• Superior a 300 baixa eficiência dos detectores; Imagens de qualidade inferior.
Classificação - Diagnóstico
• Se subdividem em:
o Perfusão (1ªGeração): maioria de uso diagnóstico.
Transportados pelo sangue e atingem o órgão alvo na proporção do fluxo sanguíneo.
o Específico (2ªGeração):
São direcionados por moléculas biologicamente ativas (ex: anticorpos), que se ligam a receptores celulares ou são transportados para o interior de determinadas células.
Classificação - Diagnóstico
Específico (2ªGeração):
São classificados de acordo com o receptor / alvo especifico.
Objetivo:
Alterações na concentração de tecidos biológicos especificamente: tecidos tumorais
Classificação - Terapia
são administrados ao paciente irradiar tecido interno.
o Valor Terapêutico:
Efeito da radiação sobre o tecido;
Seletividade da localização da fonte radioativa.
Classificação - Terapia
o Ação:
Utiliza isótopos que emitem partículas:alfa e beta:
• altamente seletiva atingem tecidos/células;
• destruição celular (tumoral) efeitos da radiação sobre o tecido ou órgão-alvo.
Classificação - Terapia
o Tipo de partícula a utilizar depende:
Tamanho do tumor;
Distribuição intra-tumoral;
Características do radiofármacos.
Rejeitos Radioativos
• “....são todos aquele materiais gerados nos diversos usos dos materiais radioativos, que não podem ser reaproveitados e que contêm substâncias radioativas em quantidades tais que não podem ser tratados como lixo comum.”
Classificação de Rejeitos Radioativos
Sólidos;
Líquidos;
Biológicos.
Gerência de Rejeitos Radioativos
• Conjunto de atividades administrativas e técnicas envolvidas na coleta, segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle e deposição de rejeitos radioativos.
Etapas do Gerência de Rejeitos Radioativos
Transporte Externo
Coleta
Armazenamento
Externo
TratamentoArmazenamento
Temporário
Transporte Interno
Identificação
Acondicionamento
Segregação
ETAPAS
Leis e Normas:
Radiofármacos; Gerador de Tecnécio; Calibrador de Dose; Câmara – Gama; Qualidade da Imagem; Dose de Radiação.
o www.cnen.gov.br
Medicina Nuclear – Leis e Normas
Referências Bibliográficas
• CHERRY, S. R.; SORENSON, J. A.; PHELPS, M. E.; Physics in Nuclear Medicine. Ed. Saunders, 2003.
• ROCHA, A. F. G. “Medicina Nuclear”. Editora: Guanabara Koogan, 1976• SOARES, F. A. P.; LOPES, H. B. M.; Radiodiagnóstico – Fundamentos Físicos. Ed.
Insular, 2003.• CARDOSO, E. de Moura, Apostila educativa - Radioatividade, CNEN. • OLIVEIRA, R.; SANTOS, D.; FERREIRA, D.; COELHO, P.; VEIGA, F.; Preparações
radiofarmacêuticas e suas aplicações. Revista Brasileira de Ciências farmacêuticas. Vol. 42, n. 2, 2006.
• www.cnen.gov.br• http://www.ipen.br