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MEIO-AMBIENTE106401871BARRAGEM DE ACAUÃ: O PAPEL DA AÇÃO COLETIVA DIANTE DOS LIMITES DASPOLÍTICAS PÚBLICASEdnaldo Ferreira Torres, Fernando Garcia Oliveira, Edgard Afonso MalagodiUFCG

(INTRODUÇÃO) Ao término da construção da barragem, Acauã terá capacidade para armazenar 253 milhões de m3 deágua, significando um acréscimo na oferta de água potável de aproximadamente 56,66%, que abastecerá as cidades deCampina Grande, Aroeiras, Gado Bravo, Ingá, Itatuba, Mogeiro, Salgado de São Felix, Itabaiana e Pilar. O custo da obrachega a 55 milhões de reais para a barragem propriamente dita e 72 milhões para a adutora. O problema que foi objeto denosso estudo é como uma obra desta magnitude pode - no momento em que se discute a consolidação da AgriculturaFamiliar e que o governo orgulha-se dos sucessos da reforma agrária - acarretar o desmantelamento total da vida de 700famílias (mais ou menos 4.500 pessoas) das localidades de Pedro Velho, Melancia, Junco, Cajá e Ilha Grande. Deixando-assem nenhuma perspectiva de continuidade de vida na agricultura: sem terra, sem ocupação e isolada – uma vez que,importantes vias de acesso de escoamento da produção a centros comerciais como João Pessoa, Itabaiana, Ingá e Itatuba- foram interrompidas com a construção da barragem. E ainda, nem o translado dos corpos enterrados no cemitério local,que é centenário, para outro lugar esta previsto. O governo, em contra partida, impôs duas alternativas para compensar asfamílias: a) indenizações - calculadas a mais de 2 anos - com um valor médio de 6.560 reais por família, que não dá nempara pagar a casa, quanto mais as benfeitorias e as terras em áreas férteis de várzea; b) ou então, ir morar em umaagrovila (Novo Pedro Velho) de casas de placa pré-moldadas, e sem água, esgoto, energia, praças ouescolas.(METODOLOGIA) O estudo foi conduzido via observação participante acompanhando a comunidade atingida em: 7reuniões - na comunidade de Pedro Velho; em audiência com a assessoria do Estado; em audiência com o chefe degabinete da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Paraíba (SEMARH); em 3 reuniões com oDiretor Presidente do Instituto de Terras da Paraíba (INTERPA); em depoimentos nos meios de comunicação (Rádio, Jornale Tv); e, em audiência com os vereadores e prefeito de Aroeiras. E ainda, entrevistamos 6 moradores da Agrovila e 5agricultores que permanecem a cultivar nas suas terras que a qualquer momento podem ser inundadas. A equipe pesquisaenvolveu professores e alunos dos cursos de Sociologia, Economia, Direito e Engenharia Agrícola. (RESULTADOS) Apesquisa aponta a ausência do projeto de reestruturação da vida sócio-econômica das 700 famílias ribeirinhas, o quedemonstra a irresponsabilidade social com que as autoridades paraibanas realizam suas grandes obras, sendocaracterizada como um exemplo extremo de Contra-Reforma Agrária. Contudo, o quadro começou a mudar a partir daintervenção da equipe multidisciplinar, que atuou na organização e mobilização das comunidades ribeirinhas,proporcionando a estas a consciência da luta por seus direitos. Neste momento, tornou-se viável a realização de reuniõesna comunidade de Pedro Velho, acesso aos diretores dos órgãos governamentais e o apoio da sociedade paraibana -depois de esclarecimentos através da mídia de como em pleno século XXI o “progresso” administrado de formaincompetente pode proporcionar cenas de tamanho descaso público, incompatíveis com um Brasil moderno, civilizado edemocrático. A população buscou o engajamento para assegurar, basicamente, os seguintes direitos: a) Pagamento rápidodas indenizações; b) Reavaliação dos bens levando-se em conta, no mínimo, os índices de inflação; c) Construção demoradia adequada a sua realidade; d) Terras para construir o seu futuro de agricultor; e ainda, e) Projeto deacompanhamento técnico e de credito, em base a tipo de assentamento sustentável. Para fortalecer o movimento foifundada a Associação dos Atingidos Pela Barragem de Acauã (AABA). Como resultado dessa luta, o governo do Estado jápagou as indenizações e designaram o presidente do INTERPA para negociar as outras reivindicações as comunidadesatingidas.(CONCLUSÕES) A irreparável perda provocada pela inundação das propriedades poderia ter sido amenizada seas autoridades governamentais tivessem considerado os impactos sócio-econômicos e, colocando à frente do projetopessoas comprometidas com o lado social da construção, o que possivelmente teria evitado a falta de transparência noprojeto. Nesse quadro de injustiça, a luta organizada e com fins coletivos da população tem sido o elemento que garante asua sobrevivência e respeito por parte governo do Estado.

093201835OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL INFANTILPavla Goulart Hunka, Jailsa da Silva MedeirosUFRN

A oficina de educação ambiental infantil fez parte de um projeto de extensão, o Projeto Pé-na-Trilha, realizado peloDepartamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que ocorre anualmente, tem como metacolocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. A oficina realizada em 2001 foi uma iniciativa de um grupode alunos que trabalharam com crianças de cinco a onze anos, objetivando informar e conscientiza-las sobre os assuntosligados ao meio ambiente, para que as mesmas desde pequenos possam criar uma percepção ambiental. A oficinapercorreu três cidades do Rio Grande do Norte: Venha Ver, Tenente Ananias e Luiz Gomes. Utilizou-se como base para arealização da oficina referencia bibliográficas, pintura em mural, teatro de fantoches e músicas que tratam sobre assuntosligados a natureza. Verificou-se um grande desempenho das crianças, observando que muitas já possuíam informaçõessobre o meio ambiente, já aplicadas pelas professoras das escolas, no entanto, nas comunidades mais carentes, observa-se que é necessário um pouco mais de tempo para se atingir uma maior compreensão da percepção ambiental.

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MEIO-AMBIENTE063501837O SOLO E ÁGUA NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA: ANÁLISES E ORIENTAÇÃO AOSAGRICULTORESSuelia Brilhante de Sousa (1), Rivaldo Vital dos Santos(2) ([email protected]), Luzia Inês Lopes (3) eJosinaldo Lopes de Araújo(3).UFPB/UFCG

Com o escopo geral de integrar a universidade com os agricultores do semi-árido paraibano conduziu-se um trabalho buscandotransmitir conhecimentos da ciência do solo relativo a importância da análise da terra e água aos produtores rurais, com vista àimplementação de uma produção agrícola sustentável. Inicialmente aplicou-se um questionário em treze comunidades agrícolasdos municípios de Patos, São José do Bonfim e Quixaba para detectar os seus principais problemas sócio-econômicos eambientais. Em seguida conduziu-se reuniões com os agricultores das comunidades enfatizando os cuidados que devem terrelativo ao manejo do solo e da água, ressaltando a importância de se efetuar um constante monitoramento da água de irrigação edo solo. Após as palestras os agricultores foram ao campo para a coleta da amostra de solo e água, as quais foram conduzidas aolaboratório para análises. Pelas palestras constatou-se que os agricultores das comunidades carecem de conhecimentos técnicosbásicos relativos ao manejo do solo e água, que quando utilizados aumentam sua produtividade agrícola e não agrediriam o meioambiente. Pelas análises efetuadas constatou-se que a maioria dos solos das comunidades rural apresenta elevada fertilidadequímica, com uma única limitação : baixos a médios teores de fósforo extraídos dos solos. Isso implica na necessidade deaplicação de fertilizantes fosfatados praticamente em todas as comunidades. Os resultados das análises da água demonstraramque, independentemente das localidades, apresentam de médio a alto níveis de sais. Há necessidade de adequar suas áreasirrigadas a um tipo de irrigação que provoque menos degradação e economize água, tais como microaspersão e gotejamento.Práticas indesejáveis como o uso de queimadas e também a inexistência de um programa permanente de análises de solo e águadevem ser abandonadas. Recomenda-se ainda a diversificação das culturas de milho e feijão com outras de maior rentabilidade,como frutíferas tais como cajueiro, mangueira, goiabeira, coqueiro, pinha, etc. É imprescindível uma maior conscientização dosagricultores, o que pode ser feito através de uma implementação de minicursos, palestra por professores e pesquisadores, demodo que as informações geradas nas pesquisas cheguem aos agricultores e a produção e/ou a produtividade agrícola sejaaumentada.(1) Bolsista, (2) Professor, (3) Graduandos do Curso de Engenharia Florestal

000805265AS ASSOCIAÇÕES CIVIS E O USO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA A DEFESA DOMEIO AMBIENTEEmanuel Dhayan Bezerra de AlmeidaUFRN

A cada dia, nos deparamos com as mais diversas espécies de agressões ambientais, tais como, poluição das águas,poluição decorrente da má administração dos detritos sólidos, ocupação desordenada do solo urbano, dentre outras. Asociedade civil costuma atribuir a culpa por tais agressões, principalmente, ao Estado, visto que, este não cumprecorretamente o seu dever de fiscalizar, prevenir e coibir tais agressões, o que acarreta graves conseqüências não só paraesta geração, mas, principalmente, para as gerações futuras. Porém, a sociedade civil esquece-se que ela é tão culpadoquanto o Estado, visto que, esta possui diversos instrumentos para atuar na prevenção destas agressões, mas omite-se doseu papel, preferindo apontar culpados a evitar que tais agressões aconteçam. O presente trabalho não pretendeu, absolvero Estado por sua total ineficiência em coibir tais agressões, mas procurou estimular o debate sobre um comportamentomais ativo da sociedade civil visando uma atuação mais eficaz na defesa do meio ambiente, pois acreditamos que asONG’s ambientalistas podem ter um papel bem mais combativo do que o exercido por estas atualmente, utilizando o PoderJudiciário para prevenir qualquer tipo de agressão ao meio ambiente, através da ação civil pública - ACP. Tal atuaçãogeraria um considerável aumento do nível de proteção ao meio ambiente. Além do mais, tal modelo seria a forma maisconcreta de por em prática os princípios da precaução e prevenção as agressões ao meio ambiente previsto na ECO-92,mas insuficientemente aplicados no nosso dia a dia. Na última década, as ONG’s ambientalistas proporcionaram umaefetiva contribuição no despertar da consciência para os problemas causados ao meio ambiente, e, talvez, se elas nãoexistissem o quadro ambiental brasileiro estivesse bem pior. Contudo acreditamos que a luta pela proteção do meioambiente pode trazer maiores vitórias com a utilização da ACP.

001105011CURSO DE BIOLOGIA DE SERPENTESUlisses Simon da SilveiraUEMS

As serpentes possuem potencial para exploração de suas qualidades econômicas como animal PET, couro e toxinas,atividades que envolvem grandes recursos nos EUA e Europa Ocidental, porém apenas incipiente no Brasil. Também suaimportância ecológica tem sido negligenciada , apezar do enorme prejuízo causados por roedores na agricultura mundial. O

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MEIO-AMBIENTEobjetivo deste curso é trazer uma nova mentalidade e instruir os produtores rurais, estudantes e profissionais da área deciências agrárias a identificar, manejar e preservar as espécies de ofídeos encontrados no Brasil. O programa detreinamento envolve as áreas de: 1) Biologia de serpentes (filogênia, anatomia e fisiologia, etologia), 2) Sistemática deofídeos (Folidose, trabalhos com chaves de identificação de espécies e identificação de animais peçonhentos e nãopeçonhentos), 3) Cativeiro (manejo, quarentena, extração de veneno, reprodução), 4) Bioquímica de venenos (programa deimunização de eqüinos, primeiro socorros e tratamento de acidentes ofídicos) e descrição das principais serpentes doBrasil.

001205013ESPAÇO URBANO DE MONTANHAS/RN:O LIXO COMO CAUSA DE UMA PAISAGEMEM MUTAÇÃO.Marcones Laurentino Ramos ** , Filomena Ma. G. da Silva Cordeiro Moita *UEPB

(INTRODUÇÃO) A Educação Ambiental, é hoje, uma preocupação de escala internacional, principalmente em paísesindustrializados, como conseqüência do consumismo pregado pelo sistema capitalista, levando a população a produzir cadavez mais “lixo”. Sem um destino adequado e um sistema de coleta que funcione regularmente, esse “lixo” vem se tornandoum agravante em meio à sociedade atual, atraindo vetores de doenças e causando alterações na paisagem local, que porsua vez passa por um processo de mudança. Foi observando este problema em nossa cidade, que decidimos por esteprojeto de extensão com a elaboração de um programa que esclareça a população como devemos tratar o lixo doméstico,para que o mesmo não venha nos prejudicar e principalmente às gerações futuras. (OBJETIVOS) Identificar e analisarcausas e conseqüências da coleta inadequada do lixo na cidade de Montanhas/RN, dos prejuízos para a saúde daquelacomunidade, do desconhecimento a respeito da problemática do lixo e fornecer esclarecimentos à mesma de como agirdiante do problema. Para tanto buscamos inicialmente apoio teórico em autores como: Milton Santos (2000), Paulo Freire(2000), Gutiérrez (1999), Mendonça(2001) entre outros. (METODOLOGIA) Compreenderá dois momentos: num primeiromomento fizemos um mapeamento da cidade, identificando seus bairros e ruas. Após, selecionaremos duas ruasaleatoriamente de cada bairro e aplicaremos um questionário à população buscando levantar informações sobre qual oconhecimento que a comunidade tem sobre os problemas causados pelo acúmulo inadequado do lixo, além de entrevistacom o médico residente no município para sabermos quais as doenças mais freqüentes e sua ligação com a problemáticado lixo e com o prefeito e autoridades municipais responsáveis. Faremos fotos de alguns pontos da cidade onde se dá oacúmulo inadequado do lixo e onde conseqüentemente ocorre a mutação da paisagem local. O segundo momento constaráda análise das respostas obtidas, elaboração de programa de esclarecimento à comunidade através de: círculo de palestrasem escolas, clubes de mães, clubes de idosos, sindicatos, etc. Mostrando como devemos armazenar o lixo doméstico e emseguida colocá-lo a disposição do sistema de coleta municipal. (RESULTADOS) Projeto em andamento sem maioresresultados.* Professora do Departamento de Letras e Educação; ** Aluno/Geografia

005605027MULHERES DAS ÁGUAS: DESPOLUINDO E RECUPERANDO AS MATAS CILIARESDO RIO DAS BRANCASLeila Chalub Martins ([email protected]); Maria Nila CrisóstomoUnB

(INTRODUÇÃO) Recuperação das matas ciliares e limpeza do Rio das Brancas por meio da atuação das mulheresprofessoras, produtoras rurais e mães, promovendo na agricultura a estabilidade, a resistência e a diversidade do cerrado eatendendo as necessidades humanas de forma sustentável, tendo como ética o cuidado com o meio ambiente. O Rio dasBrancas nasce no município de Água Fria e deságua no Rio Tocantinzinho, no município de Alto Paraíso. Abastece osmunicípios da região e corta as terras usadas na agricultura de grãos. São focalizadas as matas ciliares degradadas nosProjetos de Assentamento Santo Antonio das Brancas e Terra Conquistada e na comunidade rural Ribeiro, no município deÁgua Fria; e nas comunidades rurais Jatobazinho, Jatobá, Pedra de Amolar e Projeto de Assentamento Mingau nomunicípio de São João D’Aliança. O projeto abrange as escolas existentes na região, correspondendo à inserção daeducação ambiental no currículo. Grande parte das matas ciliares do Rio das Brancas encontra-se degradada e suas águascontaminadas pelo uso abusivo de agrotóxicos. Além disso, as águas do rio recebem grande quantidade de lixo. O projetopropõe recuperar, em 12 meses, 2 hectares das matas ciliares de cada comunidade, além de promover, pela atuação dasmulheres, uma organização de vigilância ambiental para a região, com representação das comunidades rurais. Asensibilização da população é feita por meio de campanhas de limpeza do rio e pelo envolvimento direto da rede pública deensino local. (METODOLOGIA) O projeto abrange atividades relacionadas a cinco eixos principais: Organização do grupode mulheres – com o interesse de viabilizar maior participação feminina nas decisões de interesse doméstico e profissional,para permitir futuras ações coletivas do grupo. Plantio das mudas às margens degradadas do rio o sentido é o de promovero reconhecimento pela população local do problema ambiental e de medidas necessárias para saná-lo. EducaçãoAmbiental nas escolas de ensino fundamental, a partir do envolvimento com o projeto – o processo foi desencadeado com arealização de uma gincana, envolvendo 165 alunos e 22 professores das escolas da região. Resgate das tradições culturais

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MEIO-AMBIENTEda região com essa finalidade, está em curso as atividades: levantamento do imaginário da população local; levantamento eregistro dos contos e histórias da região; levantamento das histórias de vida dos mais velhos; levantamento do brincar típicoda região. Formação dos alunos da Universidade de Brasília envolvidos no processo – atuam diretamente no projeto 16alunos bolsistas e voluntários do grupo PET-Educação, além de alunos da engenharia florestal, da agronomia, da geografiae da antropologia. (RESULTADOS) Até o momento, foram registrados os seguintes resultados: plantio e tratos culturais de9 200 mudas de espécies nativas do cerrado nas áreas de maior degradação ambiental;instalação de 12 viveiros de mudasao longo do rio; envolvimento da totalidade das escolas municipais e estaduais do ensino fundamental da região naatividade da gincana; na oficina de produção de mudas, com professores e alunos e na oficina de planejamento da inserçãocurricular da educação ambiental, com os professores; criação e instalação da ONG “Mulheres das Águas”; encontra-se emfase de elaboração o livro sobre histórias e costumes da região, programas de educação ambiental pela rádio local, mostrade cinema brasileiro e ambiental e produção de vídeo documentário do projeto, além da gravação em CD dos catireiros daregião.(CONCLUSÃO) Vários elementos têm sido identificados, confirmando qual a atitude assumida de cuidar do planeta,pelas matas do Rio das Brancas, da qualidade e volume de suas águas, tem sugerido aos participantes mudanças deatitudes no sentido de cuidar-se. Do trabalho iniciado de reconhecimento das espécies nativas do cerrado, dos múltiplosusos que essas espécies têm na própria cultura local, chegamos à tarefa de formação de quintais na área urbana de SãoJoão. Repensar e implementar esses quintais têm sido uma das atividades mais prazerosas para as mulheres envolvidas.Troca de mudas e de sementes já é comum entre elas, além da divulgação da grande cultura popular local, envolvendo asplantas. Na formação dos quintais, estamos com um grupo de mulheres interessadas na fitoterapia. Estamos começando anos estruturar para buscar o conhecimento nessa área. Estão previstas visitas das mulheres a outros projetos, também doPPP, em Goiás e no Maranhão para troca de experiências.Agência Financiadora: PNUD/ PPP e MEC/SESu

007905031ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO LAR/UFRPESusan Silveira; Fernanda Amaral; Katarina Melo; Andrea Steiner; Selma VasconcelosUFRPE

O Laboratório de Ambientes Recifais (LAR/UFRPE) foi criado desde 1995 e, desde o início, desenvolve atividades dePesquisa e Extensão Universitária na área de Meio Ambiente, particularmente no tocante aos Recifes de Corais e FiloCnidaria, sob a Coordenação da Dra. Fernanda Duarte Amaral (UFRPE, Depto. de Biologia, Área de Zoologia). Dentre asatividades de Extensão, são realizadas orientações a feiras de ciências, Exposições, Palestras, Seminários, etc., as quaistotalizaram, em média, 200 equipes de diferentes níveis de escolaridade e universitárias atendidas até o momento. Opresente trabalho visa divulgar estas atividades e expor os resultados obtidos desta relação População/Universidade,buscando enfocar a importância de se gerar multiplicadores de conhecimento e contribuir para conservação dos ambientesrecifais e da fauna coralínea.

012105789ASPECTOS ETNOBIOLÓGICOS DA PESCA E COMERCIALIZAÇÃO DE MOLUSCOS ECRUSTÁCEOS DO CANAL DE SANTA CRUZ, ITAPISSUMA-PEHélio de Souza Pedroza Júnior, Maria Goretti Soares, Mauro de Melo Júnior, Henrique Monteiro de Barros,Antônio Pedro SoaresUFRPE

Biologicamente Itapissuma se destaca por possuir vastas áreas de manguezais que se iniciam no complexo estuárino-costeiro de Itamaracá e se associam ao Canal de Santa Cruz e a estuários de vários rios que nele desembocam. Essagrande riqueza representa um valor cultural, econômico e científico muito grande em virtude da existência dos conjuntos dehabitat para espécies pesqueiras de importância comercial como crustáceos e moluscos. Este trabalho teve como propósitocontribuir na correlação homem x natureza, tendo como objeto de estudo os pescadores do município de Itapissuma - PE. Avisão deste trabalho leva em consideração apenas a sustentabilidade ecológica das atividades pesqueiras artesanais Apesquisa se dividiu em três momentos distintos. O primeiro foi o levantamento de bibliografia relacionada ao tematrabalhado, o segundo momento foi a de coleta de dados e pesquisa de campo, foram feitas entrevistas e aplicadosquestionários e ainda foram feitas visitas ao manguezal e ao mercado de pescado. Foram feitas coletas dos animais para aidentificação biológica. O trabalho conseguiu reunir informações sobre as características sócio-econômicas dos pescadores,levantamento sobre problemas sócio-ambientais relacionados à atividade pesqueira e informações sobre o mercadoconsumidor para produtos de maior comercialização na região. Foram abordados ainda os aspectos da pesca em geral taiscomo: tipos de pesca, embarcações, apetrechos de pesca, conservação do pescado, estocagem do pescado ecomercialização do pescado. Pode-se concluir que se houvesse a implantação de unidades de beneficiamento de pescadona região, melhoraria a qualidade do pescado comercializado e possivelmente aumentaria as perspectivas para a pesca naregião.

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MEIO-AMBIENTE012105788OFICINAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE PESQUEIRA NOAÇUDE DE APIPUCOS, REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFEHelio de Souza Pedroza Júnior, Maria Goretti Soares, Rozélia Bezerra, Antônio Pedro SoaresUFRPE

O Açude de Apipucos é composto por duas células de espelho líquido divididas por aterro de rua e ponte sob a qual há acomunicação de suas águas. O Açude está passando por um processo de degradação de suas águas por conta dolançamento de esgotos sanitários sem tratamento e lixo pelos canais afluentes. Sedimentos biodegradáveis (82% de finos)causam problemas relacionados à quantidade de oxigênio nas águas do reservatório e também com seu processo deeutrofização. Com o processo de ocupação indiscriminada, com aterros imobiliários e os despejos de resíduos orgânicos equímicos e a falta de condições sócio-econômicas dos moradores circunvizinhos, estão agravando o processo dedegradação ambiental no açude e gerando impactos a essa área produtiva, o que através do conhecimento da relaçãohomem x meio ambiente e uma exploração sustentável como forma de ações de proteção e monitoramento da atividadepesqueira e recreativa resulta num melhor aproveitamento das capacidades do açude junto à comunidade. Este trabalhobuscou trabalhar questões de educação ambiental, voltadas principalmente para a questão do despejo de dejetos, comoesgotos e lixo domiciliar e os aspectos sócio-ecológicos da pesca que é realizada no açude, que é uma alternativa de rendapara alguns moradores da região. Para os presentes trabalhos foram realizadas oficinas de educação ambiental com alunosdo primeiro e segundo grau, com idades que variam entre l4 a 2l anos, da escola pública São Miguel, e entrevistas informaiscom os pescadores da região. Os resultados mostraram uma estreita interação da comunidade e o Açude. Notamos que apescaria muitas vezes serve como complementação da renda quando assim possui o pescador. Quanto ao grupo dealunos, nossa preocupação é aprofundar cada vez mais as questões ambientais com eles e torná-los agentes ambientaismultiplicadores dentro da escola e da comunidade onde vivem.

012305778EXTENSÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COLÔNIA DE PESCA Z-10,ITAPISSUMA-PE (PROJETO MANGUEZAL EM NOSSA CASA)Maria Goretti Soares, Hélio de Souza Pedroza Júnior, Mauro de Melo Júnior, Henrique Monteiro de Barros,Antônio Pedro SoaresUFRPE

O município de Itapissuma localiza-se no litoral norte do estado de Pernambuco e está inserido no complexo estuarino-costeiro deItamaracá. Como o crescimento populacional e conseqüente expansão demográfica são inevitáveis, no caso do município deItapissuma, visto que vem havendo um aumento muito grande tanto do turismo histórico, quanto gastronômico, acaba se havendouma maior preocupação em se preservar os vários habitat encontrados na região e promover um plano de exploração auto-sustentável, a fim de se preservar áreas economicamente produtivas o que acarreta um beneficio mútuo entre população eecossistema. Baseados em todos esses aspectos surgiu à necessidade de se trabalhar em cima das atividades de produçãoexistentes, bem como a implantação de novas atividades que auxiliassem na auto-sustentação e redução do impacto ambiental naregião, para tanto foi criado o projeto “Manguezal em nossa casa”, financiado pelo programa nacional de extensão, UniversidadeSolidária (UNISOL), que objetivou oferecer oficinas de educação ambiental, recursos pesqueiros, economia e reflorestamento demanguezal. Esse trabalho trata especificamente das oficinas de educação ambiental que foram ministradas a jovens dacomunidade. Foram realizadas oficinas de educação ambiental, dentro do projeto "Manguezal em Nossa Casa", financiado pelaUniversidade Solidária - UNISOL -, onde diversos temas ambientais foram abordados com jovens de 14 a 21 anos, todos daprópria comunidade. As oficinas foram realizadas nas dependências da Colônia de Pesca Z-10, no período de março a junho de2002. Pudemos concluir que uma prática de educação ambiental coerente e bem aplicada, pode derrubar preconceitos e levarinformações necessárias as diversas camadas da população, dessa forma as pessoas podem expressar e compreender arealidade ambiental.

014205262TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DE CULTIVOS MARINHOS NO ESTADO DORIO DE JANEIRO: CAPACITAÇÃO E INSERÇÃO SOCIAL DE COMUNIDADESLITORÂNEAS NA ILHA GRANDE.Marcos Bastos ([email protected]); Fernando Moschen Roberto SilvaUERJ

O presente trabalho consiste em uma parceria estabelecida entre o Departamento de Oceanografia da UERJ com aSecretaria de Agricultura e Pesca da PMAR e a Estação Ecológica de Tamoios do IBAMA.Tal estudo descreve as açõesdestinadas a capacitação das comunidades litorâneas e pesqueiras da Ilha Grande e adjacências a partir da transferênciade tecnologias adequadas às vocações locais e em sintonia com os pressupostos que caracterizam o desenvolvimentosustentável. Na primeira fase foram realizados contatos com as comunidades visando inicialmente identificar as demandas

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MEIO-AMBIENTEdestas sociedades, estas demonstraram estarem motivadas com a possibilidade de utilizarem o ambiente marinho comofonte alimentar, além do tradicional uso da atividade pesqueira artesanal que é exercida a partir de conhecimentos intuitivose/ou herdados. Após esta primeira etapa, apresentou-se o presente trabalho que se constituiu na introdução da maricultura(cultivos marinhos) como fonte alternativa alimentar e de geração de renda. Durante os cinco últimos anos forambeneficiadas e capacitadas 41 famílias, sendo implantados na região 30 módulos de cultivo com capacidade de produçãoindividual anual em torno de 8,0 toneladas de mariscos. Os resultados obtidos, até o presente momento, permitem concluirque diante de um quadro onde há sazonalidade de empregos, ausência de qualificação, deterioração do ambiente costeiroe conseqüente má qualidade de vida a implementação de técnicas de maricultura (cultivos marinhos) constitui-se em umaferramenta viável para mitigar os problemas enfrentados por estas sociedades, impotentes e marginalizados frente a suarealidade social. Outro aspecto relevante é o papel da Universidade atuando como vetor para a melhoria da qualidade devida da comunidade nativa e propiciando a formação de uma consciência em busca da cidadania e da preservação do meioambiente.

016305063PROJETO GIRASSOL - PELA VIDAPéricles Luiz Pimentel Calafange**, Fernando Antonio Neto Lobo*UFAL

A atividade do projeto GIRASSOL - pela vida, se desenvolveram com o objetivo de: respeitando as características culturais,meio ambiente, os valores locais e a sustentabilidade em micro propriedades rurais empreender ações de capacitaçãoatravés de cursos, palestras e dinâmicas diversas; educação ambiental, com implantação de atividades de geração derenda e melhoria da qualidade de vida; implantação de hortas, ovinocaprinocultura, piscicultura, cooperativa de costureiras,e manejo racional e sustentável do meio ambiente.Implantação de uma mini biblioteca e sala de leitura e atividade decomercialização dos produtos cultivados nas micro propriedades, e ,finalmente a implantação de uma mini fábrica de multimistura para produção de `multi mistura`com a finalidade de melhorar a alimentação das crianças e ajudar no combate amortalidade infantil, uma das mais críticas do Brasil.* Professora /Departamento de Ciências Sociais; ** Aluno/Ciências Sociais

017205249AS QUESTÕES AMBIENTAIS INSERIDAS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DEJOVENS E ADULTOSAparecida de Lurdes Paes Barreto; Antonia Arisdélia Fonseca ([email protected]); Matias Aguiar FeitosaUFPB/UFCG

(INTRODUÇÃO) A relação homem/natureza está cada vez mais preocupante à medida que a humanidade deixa dereconhecer-se integrante dela e passa a usar, de modo abusivo, os recursos naturais, chegando até mesmo a esgota-los.As questões ambientais são aspectos relevantes no perfil da qualidade de vida da população mundial. O ProgramaAlfabetização Solidária, do Governo Federal, põe a educação como eixo norteador do desenvolvimento humano, tornando-apeça fundamental na dinâmica do agir. Dentro do processo educativo de Jovens e Adulto, é evidente a necessidade deinserir o contexto ambiental nas atividades didático-pedagógicas. (OBJETIVO) O presente projeto tem como objetivodesenvolver um sistema de alfabetização voltado para o cotidiano das comunidades e capaz de contribuir para o exercícioda cidadania. (METODOLOGIA) Através de visitas e contatos institucionais nas comunidades, foram obtidas informaçõesacerca da realidade sócio-produtiva e ambiental dos municípios, além de registros fotográficos e conversos informais com apopulação. Tais elementos possibilitaram compreender o arranjo social estabelecido e a produção de material didático quefoi, posteriormente utilizado durante o curso de capacitação dos alfabetizadores, bem como no acompanhamentopedagógico mensal. Foi realizado, através do alfabetizador, um levantamento de dados que caracterizaram algunsproblemas ambientais. A técnica utilizada foi à entrevista semi-estruturada, aplicada na comunidade, cujos resultados nosconcederam referenciais para seleção de alguns aspectos ambientais que foram inseridos no cotidiano pedagógico daalfabetização de jovens e adultos. (RESULTADOS) O estudo realizado junto aos municípios, tanto no âmbito da pesquisajunto à comunidade quanto nas ações pedagógicas realizadas, nos indicou, entre outras conclusões, que é possível,através de parcerias institucionais, desenvolver atividades que ajudem a comunidade a perceber melhor seus problemascotidianos e exerçam a cidadania, cobrando medidas pela melhoria da qualidade de vida da população.

017905480PROJETO-MÃE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CIDADANIAMaria Eulina Pessoa de Carvalho, Dinabel Vilas-Bôas, Maria da Conceição Gomes de Miranda, DaviAlysson da Cruz Andrade, Irley Maria Cavalcanti de OliveiraUFPB

O Meio Ambiente tornou-se Tema Transversal dos Parâmetros Curriculares Nacionais, destacando-se “a educação como

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MEIO-AMBIENTEelemento indispensável para a transformação da consciência ambiental” e “a relação entre a comunidade e a escola”.Nesse contexto, este projeto de intervenção pedagógica e formação docente tem como objetivo desenvolver práticasinterdisciplinares de educação ambiental com foco nas relações escola-comunidade-ecossistema-cultura e numa ética deresponsabilidade, cuidado e compartilhamento. Tem como campo a Escola Municipal Frei Afonso, situada no Baixo Roger,João Pessoa, área fortemente impactada por ações antrópicas, e como grupos-alvo professoras/es, funcionárias/os ealunas/os do Ensino Fundamental, e suas famílias que vivem da coleta e venda de materiais retirados do lixo. Aprovadopelo Conselho Escolar no início do ano letivo 2000, o projeto tem hoje uma equipe de 13 alunas/os de graduação, bolsistase voluntários, coordenados por uma docente e uma recém-mestra; em setembro de 2001 obteve apoio do Programa Crerpara Ver, da Fundação ABRINQ pelos Direitos da Criança e Natura Cosméticos, através da ONG Acácia Pingo d’Ouro;também em 2001 foi acolhido pelo PROLICEN. O projeto-mãe desenvolve uma metodologia construtivista, aberta eexperimental, com ênfase em atividades lúdicas e trabalho coletivo de toda a comunidade escolar, buscando atingir osseguintes objetivos: inserir a temática ambiental na escola por meio de ações interdisciplinares de formação docente ediscente, no contexto das práticas curriculares cotidianas; promover, junto à comunidade escolar mais ampla, atitudes ehábitos que possibilitem uma cultura de conservação dos recursos naturais, valorizando os ecossistemas locais; empoderarprofessoras/es, alunas/os e suas famílias para a participação ativa nas questões ambientais em suas vidas diárias noâmbito da comunidade. Já produziu uma dissertação de mestrado, uma cartilha e um vídeo sobre a experiência.Atualmente, desdobra-se nos seguintes projetos-filhotes: Oficina de teatro: uma aventura no manguezal - 2a série; Oficinade texto e desenho: a rua da nossa escola - 3a série; Oficina de eco-leitura: descobrindo o prazer de ler - 4a série; Oficinade aula-passeio: a viagem de nossos sonhos - 5a série A; Oficina de re-organização do espaço escolar: a arte de pintar etransformar a escola - 5a série B; Oficina de fotografias: retratando nossa escola - 6a série; Oficina de reutilização:reeducando hábitos - 7a série; Oficina de fitoterapia: a horta medicinal da escola - 8a série. Apesar de algumas resistênciasentranhadas na cultura da escola pública e da baixa auto-estima de alunos/as, o esforço realizado está transformando oambiente escolar e o relacionamento da comunidade escolar.

018105235PROJETO PIABANHAGuilherme Souza e Dálcio Ricardo AndradeUENF

O Projeto Piabanha nasceu no seio da Associação de Pescadores e Amigos do Rio Paraíba do Sul e em parceria com aUENF. Tem como objetivo a educação ambiental, conservação e aumento dos estoques pesqueiros, na área média einferior do Rio Paraíba do Sul. Tem como áreas piloto os Municípios de Itaocara e Santo Antônio de Pádua (RJ). Através doProjeto, pretende-se modificar as atuais relações de aproveitamento dos recursos naturais, inserindo uma nova consciênciabaseada em critérios técnicos voltados para a sustentabilidade econômica, social e ambiental. O Projeto Piabanha tem 5anos de existência. Surgiu como conseqüência de um trabalho de conscientização ecológica da necessidade depreservação do Rio Paraíba do Sul. Sua origem teve características ímpares pois resultou de um movimento ecológicoiniciado por pescadores profissionais que resolveram trocar a pesca profissional extrativista e, neste caso, predatória, pelaatividade de guias de pesca esportiva promovendo a preservação deste rio. Esta atitude trouxe o turismo de pesca paraItaocara e gerou uma atitude ecológica da população que estimulou a elaboração do Projeto Piabanha. A UniversidadeEstadual do Norte Fluminense (UENF) através de convênio com a Associação de Pescadores e Amigos do Rio Paraíba doSul se associou a este importante trabalho educacional/ambiental no qual são desenvolvidas importantes açõespreservacionistas. Atualmente o Projeto Piabanha vem se dedicando a educação ambiental através de campanhaseducativas por meio de palestras em escolas e excursões ecológicas para retirada de lixo do rio. Neste projeto, o Setor deRepovoamento, vem desenvolvendo um pacote tecnológico de reprodução das espécies de peixes nativos do rio Paraíbado Sul, visto que, são pouco estudadas e, algumas, consideradas como extintas ou em vias de extinção. Neste sentido,periodicamente, são realizados eventos de repovoamento do rio com alevinos produzidos nos laboratórios do ProjetoPiabanha e com a participação de escolas e da população de cidades ribeirinhas. Nestes eventos tem sido importante aconscientização da população de que o mais importante é preservar o rio para que ele possa fornecer aos seus peixes todacondição de reprodução, alimentação e crescimento. Hoje, algumas cidades já adotaram o projeto que conta com o apoiode algumas prefeituras. Pretende-se, ainda, ampliar o processo de educação ambiental por meio da confecção de materialimpresso educativo sobre a ictiofauna do rio Paraíba do Sul e sobre educação ambiental inclusive com atividades relativasao reflorestamento ciliar.

018905720REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIAMarcos José de Abreu; Luiz Carlos Rebelatto dos Santos; Ademir Antonio CazellaUFSC

A Rede Ecovida de Agroecologia é resultante de um processo histórico de construção de alternativas ao modelo atual deagricultura, preconizado pela “modernização conservadora”. A Rede é um espaço de articulação entre agricultoresfamiliares e suas organizações, ONG’s e pessoas envolvidas com a produção, processamento, comercialização e consumode produtos agroecológicos nos três estados do Sul do Brasil. O objetivo da Rede Ecovida de Agroecologia é desenvolver emultiplicar as iniciativas em agroecologia, entendida como a prática de uma agricultura baseada na solidariedade, na

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MEIO-AMBIENTEcooperação e no respeito ao meio ambiente, além disso, procura estimular o trabalho associativo na produção,comercialização e consumo de produtos ecológicos; articular e tornar disponíveis informações entre as organizações epessoas; aproximar de forma solidária, agricultora e consumidores, estimulando o intercâmbio, o resgate e a valorização dosaber popular. Para expressar o processo, o compromisso e a qualidade do produto, a Rede Ecovida criou uma marca e umselo que é obtido através da certificação.O funcionamento da Rede Ecovida de Agroecologia é totalmente descentralizado ese fundamenta na constituição de núcleos regionais. Os núcleos regionais reúnem os membros da Rede de uma região quecontenha características similares, que possam facilitar o intercâmbio de informações, que viabilizem o processo decertificação participativa e facilitem a comunicação e o encontro dos membros. Atualmente a Rede Ecovida conta com 18núcleos regionais (em distintos estágios de organização), que reúnem mais de 130 grupos de famílias agricultoras comaproximadamente 1500 famílias, cerca de 20 ONG’s que prestam assessoria, 10 a 15 cooperativas de consumidores, maisde 10 comercializadoras e diversos profissionais.A certificação participativa parte da premissa que os próprios produtores,técnicos e consumidores, devidamente conscientes, capacitados e responsáveis, possuem as condições necessárias paraatestar a qualidade dos processos desenvolvidos. Esta forma de certificação tem como princípio à confiança, pois consistenum sistema solidário de geração de credibilidade. Cada núcleo regional é responsável pela certificação de seus membroscom base nas normas e procedimentos concebidos na Rede Ecovida, sendo que o “olhar externo” é realizado por umconselho de ética que visita as propriedades para liberar o uso do selo de qualidade. Mais que uma simples fiscalização, oprocesso de certificação participativa dentro da Rede permite a aprendizagem e o aperfeiçoamento constante dosprocessos agroecológicos.

020405159CONHECENDO E PRESERVANDO O MEIO AMBIENTEMintza Idesis Jácome ([email protected])UFRN

OBJETIVOS: Este trabalho é um Projeto Pedagógico desenvolvido por alfabetizadores do Projeto de Extensão de Reduçãodo Analfabetismo. Pretendemos com a divulgação do mesmo incentivar o tratamento de temas como esse, atual e urgente.Propomos, uma abordagem significativa e dinâmica desse Tema Transversal, bem como interdisciplinar, partindo docotidiano e dos conhecimentos prévios dos educandos. A metodologia utilizada nesse projeto foi: Passeio Pedagógico noParque das Dunas; Registro e Documentação dos dados e fatos observados; Feitura de uma enciclopédia da fauna e daflora; Oficinas de reaproveitamento e reciclagem de sucatas e lixo, respectivamente; Feitura de esquemas de cadeiasalimentares; Feitura de Maquetes representando diversos ecossistemas. Conhecer diferentes espécies da fauna e da flora,pode ajudar o nosso aluno a entender a grande biodiversidade dos diversos ecossistemas e deve servir de reflexão quemuitas outras existiriam se não estivessem sidas extintas pelos homens, as próprias condições da natureza, e até asrelações alimentares. A respeito das relações alimentares, faz-se necessário demonstrar a necessidade de sobrevivênciados animais, que deve ser encarada de forma natural, já que muitas vezes até equilibra os ecossistemas; pode-se fazeruma ponte demonstrando que na vida animal o forte vence o mais fraco, mas na vida humana, não tem que ser assim,podemos ajudar uns aos outros, como as abelhas e as formigas. Com essa última asertação podemos começar a trabalharos conteúdos atitudinais esperados pelo professor METODOLOGIA: Divulgar a temática em questão e a forma de abordá-la. Abrir a discussão em torno da eja, da transversalidade e da interdisciplinaridade. RESULTADOS ESPÉRADOS: Espera-se dos participantes, uma conscientização da temática exposta, bem como da ênfase nos conhecimentos prévios dosalunos e do ensino contextualizado, que é a premissa maior da exposição deste trabalho.

020605383A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA VIÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO TURÍSTICOSUSTENTÁVEL DE MATARACA/PBJosé Felix de Brito Neto; Ana Valéria EndresUFPB

O turismo é visto como gerador de empregos e uma fonte de renda que precisa ser utilizada de forma racional e seguindoos moldes de sustentabilidade. O município de Mataraca/PB possui um potencial turístico imenso, entretanto, dentre ascaracterísticas que o município possui, que podem impedi-lo de ser utilizado turisticamente, está o deficiente sistema viário.O atual acesso que liga Mataraca à Barra de Camaratuba é de terra batida, onde atravessa canaviais, apresentandotrechos cheios de buracos causados pelas chuvas. Isso dificulta o acesso às praias, tornando demorada e cansativa aviagem até a Barra, que é o principal atrativo natural e que está sendo explorado desordenadamente, tanto pelos turistasquanto pela comunidade. A infra-estrutura pode ser subdividida em infra-estrutura geral e específica. Na infra-estruturageral, o investimento atende ao setor de turismo ao mesmo tempo em que a todos os demais setores, tais como: indústria,comércio, agricultura, áreas residenciais, dentre outros. Por sua vez, a infra-estrutura específica voltada para o turismo éformada por vias de acesso a locais turísticos e a implantação de serviços, como por exemplo: balsas; obras associadas àproteção das encostas do litoral, como também ao acesso às praias e embocaduras de rios. Ambos os tipos de infra-estrutura listados são importantes para o desenvolvimento turístico de qualquer localidade. Dentro dessa afirmação, tendocomo contexto principal o município de Mataraca/PB, está o objetivo essencial do projeto, que é a analise de um plano deinfra-estrutura viária/turística que atenda tanto aos turistas quanto à comunidade residente, verificando seus aspectospositivos e negativos. Nesse sentido, discute-se quais seriam as principais conseqüências que o melhoramento dessa via

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MEIO-AMBIENTEiria trazer para a Barra e a comunidade que ali vive. O presente trabalho tem como fonte de estudo pesquisas realizadas “inloco”, onde foram identificadas algumas deficiências dessas localidades. O projeto se encontra em andamento, onde jáforam realizadas reuniões que discutiram sobre os impactos da atividade turística como um todo. Oficinas já foramprogramadas para debater com os segmentos específicos da comunidade sobre as possíveis conseqüências daimplementação dessa infra-estrutura viária. Toda essa proposta de intervenção deve ser pautada seguindo as diretrizes doDesenvolvimento Sustentável de forma que respeite os limites que o meio ambiente impõe, a conservação de todas ascaracterísticas sócio-culturais do município e, principalmente, a participação dessa comunidade nesse processo.

022105110SOLO-CIMENTO - INDEPENDÊNCIA CULTURAL, ECONÔMICA E ENERGÉTICACrislene Rodrigues da Silva Morais, Danielle Silva Guedes de Lima, Ricardo Lima Rodrigues, SolangeMaria da R. Patrício, Geomires de A NevesUFCG

O uso de tecnologias construtivas como o solo-cimento tem muito a ver com as melhorias das condições de vida dapopulação de baixa renda. Após muitos testes e experimentações técnicas, esse material foi definitivamente incorporado àarquitetura urbana nos últimos anos. Prefeituras, Autarquias, Entidades Privadas descobriram que essa mistura prática ebarata é uma opção real para solucionar problema de moradias, faltas de escolas, creches, etc., além de contribuir para apreservação ambiental já que essa tecnologia dispensa a queima do produto.O objetivo desse projeto é capacitar acomunidade de Cajazeirinhas-Pb para a utilização da tecnologia do solo-cimento na fabricação de tijolos visando à melhoriana qualidade de vida dessas pessoas, utilizando para isto os recursos minerais disponíveis na região e a mão de obra local,além de contribuir na preservação ambiental. O que mais faz emocionar os adeptos do solo-cimento é sua característicasimples e fácil de obtenção, permitindo uma independência construtiva e cultural das pessoas envolvidas em projetos deconstrução com esse material.Esse tipo de atividade coletiva acaba cumprindo um papel junto à sociedade, na formaçãotécnica, social e política da população melhorando as condições de moradia, higiene e segurança, constituindo-se nummeio prático e objetivo para estimular a união junto às comunidades.

023105402PRESERVAÇÃO DE ABELHAS SEM FERRÃO NO SEMI-ÁRIDO ATRAVÉS DACRIAÇÃO RACIONALItaragil Venâncio Marinho, Maria de Fátima de Freitas, Ricardo de Fiqueirêdo Guilherme, WerlaneideAraújoUFPB/UFCG

Este trabalho foi feito com o intuito de estimular a meliponicultura da região, através da identificação dos principais meliponicultorese diagnóstico dos problemas enfrentados na criação destas abelhas, bem como estudo de soluções viáveis para um melhormanejo das colméias e ampliar o conhecimento acerca dos meliponídeos ocorrentes na região semi-árida. Foi implantado umnúcleo de meliponicultura na UFPB-Campus VII, Patos-PB. Foram identificados 04 (quatro) meliponicultores no sertão e seridó,entre outros que conservam menos de 07 (sete) colméias em suas propriedades. Os principais estão localizados nos municípiosde: Santa Luzia – PB; Desterro de Teixeira – PB; Jardim do Seridó – RN e Ouro Branco – RN. As espécies criadas pelosmeliponicultores são: canudo (Scaptotrigona sp.), tubiba (Trigona sp.), jati (Tetragonisca sp.), rajada ou cabeça branca (Meliponasp.), moça branca ou amarela (Frieseomellita sp.), breu ou zamboque (Melipona sp.), mandurí (Melipona sp.), cupira (Partamonasp.), mosquito (Plebeia sp.) e jandaíra (Melipona subnitida). As floradas são fatores limitantes para o processo de produção equalidade do mel. As principais espécies vegetais, citadas pelos produtores, e que são utilizadas pelas abelhas sem ferrão, nabusca pelo néctar, pólen, alojamento e ninho, são: Amarra cachorro (Bromelia sp.), Angico (Anadenanthera macrocarpa), Aroeira(Astronium urundeuva), Catingueira (Caesalpinia pyramidalis), Cumaru (Amburana cearensis), Favela (Cnidoscolus phyllacanthus),Jitirana (Ipomaeia acuminata), Imburana de cambão (Bursera leptophloeos), Juazeiro (Ziziphus joazeiro), Jurema (Acaciabahiensis), Leucena (Leucaena glauca), Malva (Sida sp.), Maniçoba (Manihot glaziovii), Mofumbo (Combretum leprosum),Mussambê (Cleome spinosa), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Perpetua ou cabeça de velho ou flor roxa, Timbaúba ou tamborou orelha de negro (Enterolobium contortisiliquum), Umbuzeiro (Spondias tuberosa). Concluímos que a criação de abelhas semferrão com fins lucrativos no semi-árido, depende de: estudos adequados de técnicas de manejo; desenvolvimento de novastécnicas de alimentação artificial e aperfeiçoamento das já utilizadas; implantação de cursos de extensão sobre educaçãoambiental (preservação da natureza – vegetação e das próprias abelhas); e cuidados específicos, como: manter certa distânciaentre colméias de abelhas sem ferrão e abelhas do gênero Apis; uso de agrotóxicos, incêndios florestais.

023105403ESPÉCIES VEGETAIS DA CAATINGA UTILIZADAS PELAS ABELHAS INDÍGENASSEM FERRÃO COMO FONTE DE RECURSOS E LOCAL DE NIDIFICAÇÃOItaragil Venâncio Marinho, Maria de Fátima de Freitas, Fernando César Vieira Zanella, Alexsandro

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MEIO-AMBIENTELacerda de CaldasUFPB/UFCG

Plantas e animais evoluíram juntos, durante centenas de milhões de anos e agora existem entre eles as mais complexasinterações e interdependências. Neste aspecto iniciamos uma avaliação de algumas espécies vegetais da Caatinga e suasaparentes relações com abelhas indígenas sem ferrão. Este trabalho surgiu a partir de um projeto de criação racionaldestas abelhas, quando na introdução de colmeias era necessário o conhecimento do pasto apícola existente no local. Asabelhas obtêm das plantas os seguintes recursos: resina, néctar, pólen, etc., para transformação em produtosindispensáveis a sua sobrevivência, como: própolis, cera, cerume, mel, geléia real, etc. A princípio selecionamos quatromeliponicultores do semi-árido da Paraíba e do Rio Grande do Norte, nas cidades de: Jardim do Seridó – RN, Santa Luzia –PB, Desterro – PB e Ouro Branco – RN. Mediante questionamentos e observações detectamos 18 espécies vegetais quesão mais utilizadas por estas abelhas para coletar pólen e/ou néctar: amarra cachorro, jitirana, juazeiro, jurema, leucena,malva, maniçoba, mofumbo, mussambê. E também para nidificação, foram: angico, aroeira, cumaru, favela, pereiro, eumbuzeiro. Apenas para nidificação: catingueira, imburana de cambão e tamboril. A espécie mais utilizada para fazer ninhoé a imburana de cambão, e para retirar pólen e/ou néctar é a malva. É apresentada uma caracterização dessas espéciesvegetais, incluindo: distribuição, época de floração e frutificação, elementos coletados pelas abelhas e utilização paraninhos.

023405102GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INTEGRAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA EEXTENSÃOElza Maria Neffa Vieira de Castro ([email protected])UERJ

O Projeto de Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PEA/PDBG sugere a transformaçãosocioambiental das sub-bacias da região da Baía de Guanabara, a partir do envolvimento dos grupos sociais e da articulação doconhecimento científico à realidade social, reintegrando e revitalizando o que foi agredido e desestruturado ao longo dos séculos.Envolve atividades acadêmicas, comunitárias e tecnológicas e objetiva instrumentalizar profissionais, com consciência ecológica ecompromissados com o processo de constituição da cidadania, no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação paraGestão Ambiental, ministrado na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, e nos Cursos deCapacitação para formação de agentes ambientais, desenvolvidos nos Núcleos de Referência em Educação Ambiental municipais.Através de seminários para problematização de temas-problemas, disciplinas curriculares e oficinas para planejamento eoperacionalização de conhecimentos, estas atividades pedagógicas visam ao desenvolvimento de Planos de Ação, na perspectivametodológica da pesquisa-ação. A consolidação das vertentes acadêmica e comunitária dá-se através do veio tecnológico, com aprodução de material didático-pedagógico, de tablóides, home-page, CD-rom, vídeos, banco de dados, rádios comunitárias eeventos culturais. Essa proposta tem envolvido, além de alunos e comunidades, mais de mil agentes ambientaisespecializados/capacitados em três fases distintas do projeto. Na Fase I, realizada no período de 1998/2000 atingiu a 457profissionais e a 547, na Fase II, no biênio 2000/2001. Dando continuidade às atividades, na Fase III (2002/2003), 161 formaram-secomo agentes ambientais e 200 capacitam-se em Educação para Gestão Ambiental, assim como 240 profissionais queespecializam-se nessa mesma área do conhecimento. A interação de diferentes áreas do conhecimento, a dimensão pioneira, aprodução de conhecimento, social e cientificamente relevante, e a disponibilização deste conhecimento à população, a convivênciaintegradora do fazer acadêmico do Ensino, da Pesquisa e da Extensão e a comunicação crítica efetiva da Universidade com asociedade, fundamentada na função de produzir e socializar conhecimentos demandados por grupos sociais, numa perspectiva deorientar a realização de ações importantes para o desenvolvimento sustentável, legitimam institucionalmente este projeto, o qualdemonstra a sua relevância sócio-política e ambiental. Convênio: SEMADS/SEE/FEEMA/UERJ. Órgão Financiador: BancoInteramericano de Desenvolvimento - BID.

026105133OFICINA DE ECOLOGIA DE ECOSSISTEMA MANGUEZAL: PRÁTICA DEEDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA COMUNIDADE ESTUARINAAdryane Gorayeb ([email protected]); Helena Gurgel ([email protected])Mônica Campos ([email protected]); Márcio Henrique Nogueira ([email protected]); LenineRodrigues ([email protected]); Edson Vicente da Silva ([email protected])UFC

A Oficina de Ecologia e Ecossistema Manguezal objetivou informar e, conseqüentemente, levar a uma maior integraçãoentre a população da favela do Gato Morto (Tancredo Neves, Fortaleza-Ce) com o seu meio natural constituído por ummanguezal, em estágio de degradação bastante acentuado. A intenção principal deste trabalho foi contribuir com ações deeducação ambiental junto à comunidade, atingindo um público de 40 participantes, composto por professores, alunos doEnsino Fundamental e Médio, líderes comunitários e outras pessoas interessadas. A Oficina constou de 8 horas/ aula e fezparte de um projeto maior, o de “Educação Ambiental integrado em uma Favela”, da Universidade Solidária, portanto

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MEIO-AMBIENTEpossuía todo um contexto e fundamento teórico referente ao assunto. As atividades foram esquematizadas em dois turnos:manhã e tarde, e o conteúdo abordado foi planejado para ser simples mas, completo, além de atual e praticável. Dentreeste, podemos citar: definições sobre manguezal, explicações sobre a cadeia alimentar, a fauna e flora e seus ciclos devida, a importância sócioambiental do manguezal, os impactos ambientais existentes e as propostas e manejo para aconservação local desse ecossistema. Em todos os temas propostos foram realizadas atividades a partir do conhecimentoempírico do próprio grupo, para que juntamente se pensasse sobre uma nova realidade para a comunidade, de formadescontraída e até, muitas vezes, divertida. Algumas dinâmicas que foram aplicadas: reconhecendo a flora do manguezal(para a identificação das principais espécies), dinâmica dos bichos (para identificar os principais representantes da fauna domanguezal e sua função no ecossistema), repórter por um dia (para problematizar o dia-a-dia da comunidade) e outras. Arealização desta oficina proporcionou uma visão além da Universidade, através de experiências diretas com a comunidade,seus problemas e possíveis soluções, garantindo uma experiência de ensino-aprendizagem bastante rica, tanto para acomunidade como para os alunos universitários.

026105136MUNDO LIVRE: MUSEU DO MANGUEZAL E ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO DETRABALHOS CIENTÍFICOS.Adryane Gorayeb ([email protected]); Marlon A. Melo ([email protected]); Celina M.Lima ([email protected]); Gesphis de Lima Mendes ([email protected]); Edson Vicente da Silva([email protected])UFC

O Espaço Mundo Livre foi criado no Departamento de Geografia, da Universidade Federal do Ceará, estando integrado ao Laboratóriode Recursos Hídricos e Climatologia. Inaugurado em junho de 2002, este espaço dispõe de três exposições temporárias sobrerecursos hídricos, climatologia e trabalho dos estudantes e exposição permanente sobre o Ecossistema Manguezal. Esta possuipainéis sobre a flora e a fauna dos manguezais. O intuito principal da criação deste espaço é auxiliar os estudos que são feitos noestuário, promover um novo espaço de exposição sobre temas relacionados a Geografia e atuantes na Sociedade, para beneficiartanto a estudantes do curso, da Universidade em geral e de outros colégios e principalmente, pessoas das comunidades estuarinasonde o Laboratório desenvolve suas atividades. Para exposição dos elementos da fauna do manguezal, foi utilizada a seguintemetodologia: os crustáceos foram secos e alguns dissecados para melhor visualização, os peixes foram conservados em álcool 70%,os moluscos foram conservados em álcool 70% e após secos e afixados em placas para exposição. E para a exposição da flora foramcoletadas amostras – flor, fruto e propágulo - das cinco principais espécies do manguezal do Ceará: Rhizophora mangle, Avicenniagerminans, Avicennia schaueriana, Conocarpus erectus e Laguncularia racemosa. Estas foram prensadas, secas em estufa e, apósfeito as ensicatas, expostas num painel. Foram utilizados outros recursos visuais, com caráter ilustrativo do manguezal e trabalhossobre os impactos ambientais causados atualmente neste ambiente. Complementando a decoração do espaço, foram pintados umasérie de painéis com temas ambientais e ecológicos. Foram, ainda, realizadas várias expedições ao campo, principalmente aosestuários do rio Pacoti e do rio Cocó (Fortaleza-Ce), pra coleta de espécies da fauna e da flora, ainda, foram feitas visitas aoLABOMAR (Laboratório de Estudos Marinhos da UFC) para coleta de material ilustrativo e consultas bibliográficas. Este novo espaçofoi construído com recursos próprios, e teve como principais colaboradores os orientadores de pesquisas do Laboratório deClimatologia e Recursos Hídricos. Sendo que foi idealizado e elaborado por seus estagiários e bolsistas do CNPq – PIBIC eorientadores. Contribuíram também para a realização plena do trabalho: o Programa Especial de Treinamento (PET) da Geografia, oLaboratório de Malacologia da Biologia e o Laboratório de Recursos Aquáticos (LARAq) da Engenharia de Pesca, todos daUniversidade Federal do Ceará. O Mundo Livre destaca-se atualmente como um espaço aberto a discussões e atividades que já vemintegrando a Universidade com outros seguimentos da sociedade, sendo portanto como mais um elemento do componente das açõesde extensão universitária da UFC.

0270051000RECURSOS NATURAIS: ASPECTOS QUE INFLUENCIAM A SUA ESCASSEZ, VISTOSPOR UM GRUPO DE JOVENS DOS MUNICÍPIOS DE ITAPISSUMA E IGARASSUPatrícia R. de Souza e Andrea S. S. de A. MeloUFRPE

O ambiente natural, como um recurso, apresenta características de bem público, o que favorece a sua degradação eescassez, fruto da atividade humana. No ecossistema estuarino do Canal de Santa Cruz, que está situado no litoral norte dePernambuco, é possível detectar-se vários processos de ação antrópica que estão favorecendo a diminuição gradativa dosrecursos naturais estuarinos. Com o intuito de estimular e formar agentes locais conscientes do seu papel na conservação emanutenção desses ecossistemas, foram trabalhados, frente a um grupo de jovens dos municípios de Itapissuma eIgarassu, processos de identificação, comportamento, entendimento da importância que os recursos naturais estuarinosexercem na atividade econômica de suas famílias, o processo histórico dos seus municípios e o efeito multiplicador queesses conhecimentos podem exercer nessa nova geração de cidadãos. A metodologia do trabalho foi participativa, comampla realização e apresentação de trabalhos em grupo, tendo os jovens, apresentado um bom entendimento ecompromisso com os objetivos do trabalho.

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MEIO-AMBIENTE

028605167CURSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELMárcio Henrique Nogueira da Silva; Erica Silva Pontes ([email protected]); Lenine Rodrigues Pinto([email protected]); José Manuel Mateu Rodrigues ([email protected]); Edson Vicente Da Silva([email protected])UFC

A universidade tem como um de seus principais objetivos a aplicação prática dos estudos elaborados nas salas de aula elaboratórios da instituição para o desenvolvimento social. Com esse intuito, o Curso de Desenvolvimento Sustentável,executado em um período de 16 horas/aula, integrando uma ação promovida pela Pró-Reitoria de Extensão em conjuntocom alunos e professores de diversas áreas da universidade, veio atender questões relacionadas ao meio sócio-ambientalsurgidas em uma comunidade de baixa renda no bairro Tancredo Neves em Fortaleza. Visou elaborar metas queproporcionem uma utilização racional dos equipamentos urbanos reivindicando garantias de condições ambientais propíciase de moradia digna na área, para a população atual. Com o objetivo de levar novas idéias relacionadas à questão ambientale cidadania para a comunidade e entender como ela se relaciona com seu meio, o curso voltou-se para o preparo dosparticipantes para desenvolver com eles um trabalho de análise mais aprofundada da paisagem local e das causas e efeitosda degradação ambiental no bairro, para que se trabalhasse em conjunto propostas viáveis. Como metodologia deaplicação, o curso foi executado em três etapas com atividades que se iniciaram com aulas expositivas onde foramdefinidas noções básicas de problemas sociais, de análise e conservação ambiental e de desenvolvimento sustentável,além de discussões com a comunidade em relação ao seu conhecimento prático do cotidiano e o modo como elesenxergavam seu bairro, captando, assim, os seus principais problemas. Nesta fase, os participantes tiveram a oportunidadede trabalhar com mapas e fotografias aéreas do bairro e aprender como relacionar a estrutura urbana da área com o meionatural. A segunda etapa realizou-se com uma observação em campo pelas ruas do bairro onde se registraram ascondições de infra-estrutura, atividades, ocupações e problemas identificados anteriormente na etapa inicial do cursoprocurando construir uma idéia de ambiente integrado. Para finalizar o curso, os participantes elaboraram mapas temáticosdo bairro mostrando todos os principais elementos vistos em campo e com o auxílio dele foram identificados pontosproblemáticos e discutidas propostas aplicáveis para uma melhoria das condições de vida e conservação ambiental.

032105907UMA ASSESSORIA À SOCIEDADE CIVILAndré Augusto Pereira Brandão, Maria Beatriz Costa Soares Knust, Maria Teresa Costa Soares

Este projeto de extensão é parte de um projeto mais amplo que visa identificar os impactos da poluição da Baía deGuanabara na pesca tradicional em Jurujuba-Niterói/RJ, buscando alternativas de solução para o problema. Nesta primeirafase realizamos um levantamento socioeconômico visando encontrar as características mais específicas da população localno que tange à renda, ocupação, escolaridade e condições habitacionais. O produto deste projeto, o mapeamentosocioeconômico dessa comunidade será um instrumento de fundamental importância nas discussões, demandas e açõesnecessárias para a melhoria das condições sociais da população local. Os dados obtidos a partir desse levantamentopossibilitaram mapear a proporção da PEA local que ainda se encontra vinculada à pesca e quais as alternativasocupacionais que vem sendo utilizadas pela comunidade frente ao esgotamento dos recursos naturais que até entãosustentavam sua reprodução. A análise dos dados nos indica, preliminarmente, que visando suprir suas necessidadesbásicas, bem como a de seus familiares, muitos dos pescadores são levados a mudar sua forma de organização cotidianade trabalho, outros a abandonar sua profissão, caindo nas condições do subemprego e do desemprego.

032705175QUAL ÁREA DEMONSTRA MAIOR CONSCIÊNCIA AMBIENTAL ?Maria de F. N., Elton S. Macêdo, José Jorge S. S. Jr., Ricardo S. N.UEFS

Introdução: Iniciado em 1991, o projeto coleta seletiva da UEFS têm sido um aliado na educação ambiental da comunidadeacadêmica. O universo dessa pesquisa realizada em 2002, limitou-se aos alunos das áreas de humanas e saúde referenteao conhecimento do projeto e ao descarte correto de resíduos no campus. Objetivo: Estudo comparativo entre estudantesda área de humanas e de saúde, referente ao projeto coleta seletiva desenvolvido no campus da UEFS. Materiais eMétodos: Enquetes aplicadas a estudantes de graduação das áreas de humanas e saúde. Análise e comparação dasenquetes. Resultados e Discussão: Dos entrevistados da área de saúde 93,4% afirmam conhecer o projeto, enquanto85,8% de humanas detêm conhecimento. Fazendo uma análise dos meios utilizados na divulgação do projeto, os cartazessão os melhores difusores: 35,5% para os de saúde e 44,1% para os de humanas. O conhecimento através da sala de aulaé um recurso pouco eficiente, apenas 7,5 dos entrevistados na área de saúde e 8,6% dos de humanas afirmam conhecer oprojeto através desse veículo. Quanto ao descarte de resíduos nas lixeiras, 69,8% dos discentes da área de saúde

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MEIO-AMBIENTEresponderam corretamente a enquete (jogando o papel seco no recipiente de cor azul), e 66,8% dos estudantes dehumanas demonstraram conhecimento frente ao descarte. Em relação a importância do projeto; 31,9% dos estudantes desaúde e 24,9% de humanas afirmam que ele contribui para a limpeza da cidade. 19,6% e 25,8% dos discentes de saúde ehumanas, respectivamente, dizem ser uma atividade politicamente muito boa para o conceito da UEFS. 33,2% dosentrevistados de saúde afirmam ser uma ação eficaz para a limpeza do campus, seguido de 38,6% dos estudantes dehumanas. No entanto, 2,5% dos discentes de saúde indicaram que o projeto era desnecessário para o campus. Conclusão:Os resultados da pesquisa realizada com os estudantes das áreas de humanas e saúde, demonstraram que o grau deconhecimento sobre o projeto e o descarte correto do lixo nas lixeiras específicas, são próximos, 7 pontos percentuais e 3pontos percentuais respectivamente. Constata-se que o projeto de Coleta seletiva precisa ser encarado como um desafiomais amplo, devendo ser aplicado sistematicamente sendo um forte instrumento de educação e comunicação ambiental nocampus UEFS.

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MEIO-AMBIENTE033705178COLETA SELETIVA E A CONSCIENTIZAÇÃO ACADÊMICALorena Cerqueira Araújo, Adriana Lima de Lima, Maria de Fátima NunesmaiaUEFS

Introdução: O Projeto Coleta Seletiva, iniciado na UEFS em 1991, visou estimular a comunidade universitária a contribuir noprocesso de separação do lixo em sua fonte geradora, aplicando-se várias estratégias de estímulo à participação dacomunidade, mas ainda hoje, encontra-se uma resistência a mudanças de comportamento, pois existe uma forte rejeição àquestão da Coleta Seletiva. Objetivo: Analisar o grau atual (2001) de conscientização da comunidade universitária(estudantes) em relação à Coleta Seletiva da UEFS. Materiais e Métodos: Aplicou-se questionários aos estudantes de todosos cursos da instituição. Analisou-se respostas e sugestões. Comparou-se as respostas entre os cursos e como um todo.Resultados e Discussão: No universo de estudantes entrevistados, 75% já ouviram falar ou conhecem a Equipe deEducação Ambiental - EEA da UEFS (responsável pela administração do Curso), 100% conhecem o Projeto de coletaSeletiva (por causa da existência de lixeiras "coloridas" no Campus), sendo que 52% dos entrevistados acham que a formade divulgação do projeto está um pouco precária. Observou-se também que os estudantes dos cursos noturnos estãopouco informados sobre o projeto e que nenhum estudante do curso de Administração (noturno), jamais tinham ouvido falarno EEA. Dos entrevistados, 68% dizem que sabem o que significa as cores das lixeiras, ou quando tem dúvidas lêem osadesivos fixados nas mesmas. 54% dos estudantes acham boa a distribuição das lixeiras pelo Campus, mas 31% achamregular e 15% ruim. Sendo que alguns estudantes acham que deveria ter um número maior de lixeiras coloridas nos pontosde ônibus, os quais só possuem lixeiras de cor laranja. 70% dos cursos da UEFS possuem disciplinas que abordam o MeioAmbiente e 90% acham de importância vital que se tenha uma disciplina que aborde este tema. Conclusão: Notou-se que aComunidade Universitária de Estudantes da UEFS demonstra interesse na inclusão de novas disciplinas com a temáticaAmbiental. É necessário aprimorar os meios de divulgação do Programa Coleta Seletiva no Campus para a comunidadeuniversitária. Recomenda-se ações estratégicas de Comunicação Ambiental dirigidas aos estudantes, em especial aos doscursos noturnos, e uma melhor distribuição de lixeiras no Campus.

033905176EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: O EXERCÍCIO DO SERVanessa Ribeiro Simon Cavalcanti e Camila GodinhoUNIFACS

Relato de experiência - oficinas, palestras, capacitação de professores e produção de materiais e objetos recicláveisrealizada no bairro de Mussurunga, Salvador, Bahia, com um público infanto-juvenil no que se refere à educação ambientale formação cidadã.

034205184PROJETO TIRADENTES IUlises de Freitas; Edson Pereira de Oliveira.UNISA

A UNISA lançou no dia 21 de abril de 2001, data comemorativa de Tiradentes, o 1º veleiro de atendimento comunitáriomultidisciplinar, o “Tiradentes I”. Sendo uma embarcação de 23 pés especialmente preparada para navegação em águasrasas e regiões costeiras, tem capacidade para transportar até 7 pessoas da equipe, que é formada por professores,profissionais e alunos das áreas da saúde que se uniram para realizar eventos e ações de campo em prol das populaçõescarentes. A embarcação ainda é dotada de equipamentos móveis para realização de atendimento odontológico,emergencial e fisioterápico. Durante o ano, o Parque Estadual da Ilha do Cardoso e arredores receberam o atendimentomultidisciplinar.No ano Internacional do Voluntariado, pedimos apoio a este importante evento, como um marco darealização em conjunto de Universidades, Empresas, Prefeituras e entidades não governamentais.Durante o evento foramrealizadas ações educativas e preventivas nas áreas da saúde, palestras, orientações, distribuição de escovas dentais emuito mais...O evento recebeu o apoio da Universidade de Santo Amaro, Colgate/Palmolive, Rede Globo, Sabesp, RecicleMilhões de Vidas, colaboradores e alunos.

034205543DE OLHO NA GUARAPIRANGAMaria do Socorro Silva Pereira Lippi; Inês Antonia Lohbauer e André Cordeiro Alves dos SantosUNISA

A Bacia Hidrográfica do Guarapiranga é uma área de mananciais com intensos problemas sócioambientais, cuja açãoantrópica vem trazendo sério comprometimento do corpo d’água, com níveis altos de poluição provocada, principalmente,

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MEIO-AMBIENTEpor esgoto doméstico e lixo. Está localizada no extremo sul da cidade de São Paulo/SP, servindo como fonte deabastecimento de água para 20% da população da região metropolitana. Este projeto foi realizado através de uma parceirada UNISA - Universidade de Santo Amaro e da ONG SOS Represa Guarapiranga. O projeto objetivou a formação deagentes multiplicadores - jovens entre 12 e 18 anos, estudantes de escolas públicas localizadas no entorno da RepresaGuarapiranga. Foi utilizada a “análise da qualidade da água pela população”, como instrumento metodológico de EducaçãoAmbiental. Foram formados 7 grupos com 10 jovens, que realizaram saídas de campo mensais, durante um ano, ondeforam realizadas coletas e análises de água nas margens da represa e de seus afluentes; pesquisas com os moradores efreqüentadores dos locais das coletas e observações diretas do ambiente. Os resultados obtidos foram sistematizados,apresentados e discutidos em dois seminários com todos os grupos. No primeiro seminário, realizado após a primeira etapado projeto (primeiras quatro coletas) realizou-se uma avaliação preliminar com todos os grupos, monitores, professores ecoordenadores do projeto. No segundo seminário cada grupo apresentou seus resultados e inferiram comentários e críticassobre os mesmos. Neste seminário final, procedeu-se a uma avaliação do projeto, momento em que os jovensdemonstraram uma tomada de consciência dos problemas ambientais da região, sugerindo mudanças no material oferecidoa eles, como uma maior quantidade de material didático e de divulgação, para que possibilitar uma maior divulgação entreos outros alunos das suas escolas e para outras escolas. Consideramos os resultados satisfatórios, uma vez que umprojeto de Educação Ambiental deve resultar na mudança de atitudes dos cidadãos, para a melhoria da qualidade de vida.

035505189CONSTRUINDO SAÚDE E CIDADANIA: UMA AÇÃO COMUNITÁRIAEliane Mendes Guimarães e Silvia Regina de MedeirosUnB

O processo migratório brasileiro causado pelas desigualdades sociais provoca um adensamento na periferia das grandescidades. Assim, foi formada a cidade de Samambaia em 1989, na periferia de Brasília, assentando famílias oriundas devários estados brasileiros. Hoje, Samambaia apresenta deficiências em moradia, educação, cultura e lazer, abrigando umapopulação de aproximadamente 173 mil habitantes, em sua maioria, carentes.O Parque 3 Meninas, criado junto comSamambaia, possui áreas com o Cerrado ainda preservado e outras bastante devastadas, trilhas várias nascentes epequenas cachoeiras que desembocam no rio Melchior, - afluente do rio Corumbá, poluído por receber esgoto in natura deTaguatinga e Ceilândia, abastecerá a represa de Corumbá IV – sendo necessária a recuperação e conservação do Parquee entorno. O ISIS, criado em 1996, instalado dentro do Parque Três Meninas, é uma ONG, mantida por voluntários, temcomo objetivo atender àquela comunidade com tratamentos alternativos de saúde, e apoiar pesquisas que possam utilizarrecursos naturais para a melhoria da saúde da população.O projeto SACI/ISIS foi proposto para o Decanato de Extensão daUnB, como projeto de ação contínua, a ser realizado no Parque e no ISIS, contando com a participação deprofessores/orientadores e bolsistas das áreas de Agronomia, Antropologia, Biologia, Educação Física, Farmácia eGeologia, tendo sua coordenação alocada no Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da UnB. Seu objetivo érecuperar e preservar as áreas de cerrado existentes no Parque 3 Meninas, localizado em Samambaia e produzir plantasmedicinais para atender a clientela do ISIS, promovendo a melhoria das condições de saúde, cidadania e renda, além darecuperação e preservação da biodiversidade do Cerrado existente na região. O projeto é desenvolvido junto à comunidade,resgatando e valorizando as culturas tradicionais no que diz respeito ao uso de fitoterápicos e na formação e manutençãoda horta de plantas medicinais, promovendo o conhecimento das plantas do Cerrado e seus potenciais de utilização ebuscando mecanismos do uso sustentável do Parque. A produção da horta visa atender aos pacientes do ISIS e gerarrecursos para a manutenção do projeto. A pesquisa participante tem se apresentado como instrumento adequado àrealização do projeto. Cursos, oficinas e outras atividades de Educação Ambiental (EA) destinadas a atender alunos doEnsino Básico, os escoteiros atuantes no Parque, professores e a comunidade em geral estão sendo realizadas com afinalidade de formar agentes ambientais da própria comunidade, que possam atuar no uso do Parque 3 Meninas.

036505909GRUPO DE ESTUDO E PROTEÇÃO DA FAUNA - PRÓ-FAUNA: UMA PROPOSTA DECAPACITAÇÃO INTEGRADA À EXTENSÃO E CONSERVAÇÃO.Paulo Thiers Pinto de Brito, Victor Pereira Torres, Javan Pires dos Santos, Diva Maria Borges-NojosaUFC

Sabendo da existência de um grande interesse em áreas da Zoologia que não são devidamente exploradas dentro do cursoCiências Biológicas da UFC foi criado em maio de 2000, por realização de estudantes do próprio curso, o Grupo de estudoe proteção da fauna - Pró-Fauna. Este grupo com caráter extensionista surgiu com a proposta de realizar um complementoaos estudos em zoologia auxiliando na capacitação dos alunos interessados visando estimular os mesmos através de apoiologístico a pesquisas, e incentivo ao intercâmbio com outras instituições ou universidades. É também interesse do Pró-Fauna suprir a carência de grupos dentro da universidade oferecendo apoio a organizações, governamentais ou não, quepromovam a proteção da fauna assim como a educação ambiental para a população em geral. Seguindo critériosestabelecidos pelo grupo, trabalhamos junto a comunidades que estejam diretamente relacionadas à importantes reservaszoológicas. Observações e dados coletados nas pesquisas são levados ao público com o intuito de informá-lo sobre algumasituação que esteja afetando a fauna local ou que possa prejudicar a própria população ou comunidade. O grupo contaatualmente com doze membros e uma professora-orientadora do Departamento de Biologia da UFC, sendo dividido, para

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MEIO-AMBIENTEfins administrativos, em dois setores principais: pesquisa e extensão onde o primeiro fornece dados concretos pararealização do segundo. A metodologia usada pelo grupo para suas atividades conta ainda com apresentação de semináriosabertos ao público. Como resultados mais concretos o Pró-Fauna já possui uma atividade de trote verde com os calourosdo curso de ciências biológicas, projetos junto ao IBAMA e a prefeituras do estado do Ceará, realização do I Fórum deTráficos de Animais Silvestres do Ceará, além de trabalhos apresentados nos congressos nordestino e nacional dezoologia, entre outros, pelos seus membros.

038505821FÓRUM SOBRE TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRESAlexandre Caminha de Brito; Sula Salani Mota; Diva Maria Borges-Nojosa; Victor Pereira TorresUFC

O Brasil possui umas das maiores riquezas em biodiversidade do planeta. No entanto, duas grandes pressões antrópicasvêm dizimando diariamente nossa fauna. Uma delas é o desmatamento de matas e florestas e a outra é a captura, caça ecomercialização ilegal de animais silvestres brasileiros. Exatamente por se tratar de problema ocasionado por um aspectocultural de nosso povo e por ter uma abordagem multidisciplinar (envolvendo legislação vigente, educação e ação política),é que se faz necessário uma maior discussão sobre o assunto para se avaliar e expor o que vem sendo feito tanto peloórgão responsável pela fiscalização do uso de nossos recursos naturais que é o IBAMA, como pelas Ongs que trabalhamparalelamente no combate ao tráfico de animais silvestres como é o caso da RENCTAS. O presente trabalho teve comoobjetivo promover um fórum de discussão que integrasse todos os setores da sociedade que se inserem dentro daproblemática do tráfico de animais silvestres, buscando uma visualização de alternativas para um combate mais eficientecontra a comercialização ilegal de animais da nossa fauna.O Fórum aconteceu no Auditório do Centro de Ciência daUniversidade Federal do Ceará, durante um dia, perfazendo o total de 10 horas de atividades, sendo dividido em abertura,palestras, mesas-redondas, e encerramento. Foram convidados pessoas representativas de ONGs e organizaçõesgovernamentais diretamente ligadas ao tema, que tiveram a oportunidade de expor suas realidades em palestras e mesas-redondas fomentando uma discussão com os participantes. Como resultado, obtivemos a confecção de um relatório doevento onde foram descritas todas as palestras e mesas redondas, o numero e o perfil dos participantes e as conclusões esugestões retiradas pelo grupo como alternativas de combate ao tráfico de animais silvestres no Ceará, das quais podemoscitar as seguintes: Estimular a criação e aplicação de programas de Educação Ambiental a serem desenvolvidos nascomunidades das principais áreas de captura de animais silvestres no Estado do Ceará por grupos de instituições de ensinoou ONGs; Estimular programas de Educação Ambiental para a população em geral, esclarecendo sobre a legislação e assérias conseqüências deixadas na fauna silvestre pela atuação do tráfico, atuando diretamente nos hábitos culturais dapopulação brasileira de manter animais silvestres como domésticos; Promover, em parcerias com as instituições de ensino,campanhas e fórum, como este, para a população em geral e a comunidade científica, como meios de esclarecimento ereciclagem das discussões sobre este assunto.

039305216A CRIANÇA E A MATA ATLÂNTICASheila Renata Alves de Lima, Valdelira Portela, Dilosa Barbosa, Marlene Barbosa.

Realizou-se um diagnóstico com alunos de 4ª série de ensino fundamental, com a finalidade de avaliar a vivência dascrianças em relação a Mata Atlântica. Para a seleção das escolas, foram realizadas visitas ao bairro da Várzea, Recife-PE,resultando na seleção da Escola Municipal Henfil (20 alunos) e do Colégio Poliedro (particular/36 alunos), por se mostraremreceptivos às atividades do trabalho. Foi aplicado, nas aulas de Ciências, em dias distintos, um questionário, contendo seisquestões de sondagem sobre a Mata Atlântica, tendo as professoras das crianças também participado da elaboração, bemcomo da adequação de linguagem à escolaridade trabalhada. Os resultados evidenciam que 95% dos alunos da EscolaHenfil e 81,5% do Colégio Poliedro, conhecem o ecossistema; 60% da Henfil e 50% do Poliedro deram como exemplo deuma mata perto da sua casa ou da escola, a Mata Brennand e apenas 10% da Henfil e 2,7% do Poliedro se referiram aonome específico de Mata Atlântica. Sobre as plantas da mata, as mais conhecidas foram as frutíferas cultivadas com 35%das respostas da escola Henfil e 33,3% do Colégio Poliedro e referindo-se as nativas, com 20% e 22,2% das respostas,respectivamente. Apareceram também as plantas medicinais e ornamentais. Dos consultados, 70% (Henfil) e 50%(Poliedro) disseram que a aplicação das plantas estava relacionada à produção de remédios, seguida da alimentação epurificação do ar. Com relação à conservação das matas, houve predomínio da manutenção desta, utilizando expressõesvariadas. A maioria dos alunos da Henfil afirmou ser a alimentação a principal justificativa para se evitar a destruição dasmatas, já os do Poliedro colocaram que “ficariam sem ar”, causando a morte das pessoas; 16,6% dos alunos alertaram parao importante papel dos vegetais quanto ao fornecimento de oxigênio e 83,4% enfatizaram a utilização das plantas comofonte de remédios e mobília. Conclui-se que as crianças consultadas têm conhecimento sobre a Mata Atlântica e algumasde suas espécies nativas, demonstrando noções importantes de conservação. Os alunos da rede particular responderam asperguntas com maior riqueza de informes, evidenciando talvez, maior vivência da mata, externando com mais fluência asquestões indagadas e também de plantas nativas e cultivadas.

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MEIO-AMBIENTE043705552RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTALEM TRABALHOS DE PESQUISA DE CAMPO.Luzinalva M. R. Mascarenhas Leite; Francisco Machado Gouveia Lins Neto; Ricarda Toscano de Mello;Iran de Souza Lima JúniorUFRPE

Pouca importância tem sido dada em geral, pelos pesquisadores em Biologia pelas informações obtidas através dacomunidade da área a ser estudada. O presente trabalho relata a interação pesquisador comunidade nos trabalhoscientíficos. A rica fauna terrestre do Estado de Pernambuco e o baixo poder aquisitivo da população que habita a Zona daMata, agreste e Sertão pernambucanos são um incentivo à caça, não somente para subsistência , mais ainda paracomércio e uso em crendices populares. A educação ambiental representa hoje uma das alternativas mais viáveis para sealcançar a interação com as comunidades rurais, uma vez que a alteração do ambiente pelo homem acelera odesaparecimento das espécies, inviabilizando, outrossim, o próprio desenvolvimento de atividades de pesquisa científica.As observações aqui relatadas foram feitas em excursões de pesquisa Zoológica ao interior do estado de Pernambuco,entre 1997 e 2001. O entendimento entre as comunidades visitadas e o pesquisador foi feito através de questionamentosdiretos, abordando desde dados individuais do entrevistado até o uso de objetos cotidianos na caça, pesca e atividadesoriundas de crendices populares. Os depoimentos forma fichados para avaliação posterior. Após cinco anos de trabalhoverificou - se que a atuação paralela dos pesquisadores em atividades de educação ambiental resultou numa postura maisconsciente das comunidades rurais em relação à preservação das espécies, com a formação de "brigadas ecológicas",diminuição da caça e da soltura e de criações em áreas de reserva. A interação pesquisador - comunidade, indicou nestecaso a necessidade de se fazer algumas correções no rumo das atividades de pesquisa, previamente determinadas, o queconcluímos ser aplicável à maioria dos projetos da pesquisa de campo biológico.

043705681AÇÕES DO LABORATÓRIO DE MAMÍFEROS DA UFRPE NA COMUNIDADEINDÍGENA DOS KAMBIWÁ NA RESERVA BIOLÓGICA DE SERRA NEGRA - INAJÁ/PE.Luzinalva M.R. Mascarenhas Leite; Francisco Machado Gouveia Lins Neto; Ricarda Toscano de Mello; Irande Souza Lima Júnior.UFRPE

A educação ambiental é uma alternativa encontrada pelo grupo de estudos com mamíferos da Universidade Federal Ruralde Pernambuco (UFRPE) para minimizar os correntes problemas ambientais das áreas abrangentes de estudo com amastofauna do estado de Pernambuco. O presente estudo é parte integrante do projeto Serra Negra que desenvolvetrabalho junto à comunidade indígena Kambiwá na Rebio de Serra Negra, localizada no município de Inajá, com o objetivode sensibilizar as crianças e adultos quanto à ecologia e a importância da fauna, em especial a mastofauna, visando, assim,contribuir para a preservação do ecossistema em estudo. O projeto Serra Negra foi implantado na Rebio Serra Negra noano de 1996 para levantar os vertebrados e conscientizar a população da importância destes. A eficácia da aplicação deestratégias que impactam o aprendiz, foi demonstrado nos vários segmentos abordados em busca da conservação dasespécies e melhoria da qualidade de vida da comunidade indígena Kambiwá. Os documentários de campo, armação emanutenção da brigada ecológica, trabalhos diretos com caçadores,ação direta com as crianças, adolescentes e adultas,além da divulgação, foram às diretrizes usadas.A cada semestre a comunidade indígena recebe a visita, no período de umasemana, de graduandos em Bacharelado em Ciências Biológicas da UFRPE orientados na mesma estratégia do estudoanterior. O resultado mostra que enquanto o conhecimento é gradativamente esquecido, o lado afetivo havia permanecido ea comunidade perpetua na percepção da importância da Rebio para o seu povo.

044405259ZONEAMENTO DA AGROINDÚSTRIA ALIMENTAR DO MUNICIPIO DE AREIA-PB.Merlin de Souza Ribeiro ([email protected]), Marcia Roseane Targino de Oliveira([email protected]), Ione Alves Diniz ([email protected])UFPB

Considerando a necessidade de implementação e incentivo das atividades econômicas sustentáveis, para odesenvolvimento do meio rural como também das áreas urbanas dependentes da agropecuária, foi realizado levantamentopreliminar sobre as condições da agroindústria alimentar do município de Areia-PB, avaliando-se a capacidade de suportedestas atividades como fator de melhoria sócio-econômica da população desse município. A pesquisa foi conduzida entresetembro de 2001 e setembro de 2002 em três etapas: 1- Levantamento das agroindústrias alimentares do município deAreia; 2- Entrevista com aplicação de questionário aos empresários; 3- Ciclo de palestras e mini-cursos sobre ascaracterísticas das agroindústrias pesquisadas, controle de qualidade na indústria alimentar com ênfase às boas práticas de

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MEIO-AMBIENTEfabricação; processamento de derivados de leite e processamento de frutas e hortaliças respectivamente. Foram avaliadas25 unidades agroindustriais na zona urbana e 27 unidades agroindustriais na zona rural, estas unidades se encontravamem pleno funcionamento e com sua produção direcionada para a comercialização. Na zona rural foram identificados 20engenhos de cachaça e rapadura e 7 casas de farinha de mandioca, na zona urbana destacaram-se as confeiteiras edoceiras caseiras e artesanais num total de 16 unidades. A agroindústria alimentar oferece 316 empregos correspondendoeste número a 1,05% da população, o setor rural ficando responsável por empregar 9,44 pessoas por unidade, em média, osetor urbano responsável por empregar 1,85 pessoas por unidade em média e as panificadoras 8 pessoas em média.Quanto a comercialização dos produtos a zona rural exporta basicamente a sua produção para outros municípios e estadosenquanto o setor urbano comercializa sua produção localmente, por encomendas ou venda direta através de lojasespecializadas. Em relação a registros legais encontrou-se 8 unidades devidamente legalizadas na zona rural e 12 na zonaurbana. Em relação à capacitação de mão de obra revelou-se um percentual de treinamentos maior na zona rural (41,7%),na zona urbana (36%), devido provavelmente aos programas de revitalização dos engenhos para a produção de cachaçade qualidade. Ficou claro o potencial do município para o desenvolvimento da agroindústria por ser essencialmenteagrícola, gerador de matérias-primas para a agroindústria local.

044905261EDUCAÇÃO ALIMENTAR:RESGATE E DESENVOLVIMENTO DO MUNDO RURALMarcia Targino de Oliveira, Emanoel Dias da Silva, Auxiliadora Justino Sertão, Ione Alves DinizUFPB

Já está provado que as boas condições de vida da população relaciona-se com alimentação adequada e sadia quegarantem o bom desenvolvimento do ser humano.Segundo SCHILLNG (1998) “para conquistarmos o bem-estar físico,mental e emocional, devemos conhecer e praticar os fundamentos da higiene e da nutrição”.Visando a melhoria dospadrões de vida da população do campo, informações educativas sobre alimentos e alimentação foram repassadas para ascomunidades rurais procurando com isso também, valorizar o setor produtivo local e regional, enfatizando a produçãoagroalimentar como principal fonte geradora da renda familiar. Esse projeto foi desenvolvido nas comunidades ruraispróximas a Barragem de Vaca Brava, no município de Areia-PB, congregando um grupo de pequenos agricultores queentam sobreviver das suas unidades produtivas ainda muito precárias. Foram planejadas e ministradas palestras, onde oprimeiro público constitui-se das crianças que freqüentavam as unidades escolares da região, atingindo posteriormente,através delas, seus pais. Participaram também funcionários da escola. Os seguintes assuntos foram abordados: origem evalores da alimentação; produção e transformação de alimentos; alimentação e saúde; importância do meio rural. Aexploração dos conteúdos nas citadas palestras se deu através de exposições orais utilizando recursos auxiliares comocartazes, músicas, dinâmicas de grupo e relatos do público presente.Foi realizada entrevista, previamente planejada, comos pais dos alunos no intuito de descobrir vocações para atividades de processamento e transformação de alimentos. Paracada conteúdo apresentado foi registrada a participação intensa do público infantil expressando os seus conhecimentosintrínsecos sobre alimentos, oriundos das suas origens e atividades diárias. Associavam com facilidade às suas vivencias.Deixaram claro o orgulho que sentiam por serem produtores rurais e sempre que possível, enalteciam as características dosalimentos produzidos pela família, principalmente quanto ao sabor, tamanho e formato dos mesmos. A partir das entrevistasrealizadas, constatou-se uma aceitação total para treinamentos sobre processamento de alimentos e aptidão agrícola daregião para raízes, tubérculos e frutas, o que indicou a possibilidade do uso desses vegetais como matéria-prima paraprocessamento caseiro e artesanal, trazendo opções de renda para a unidade familiar. As crianças em fase escolarapresentaram-se comunicativas e bastante receptivas às novas informações, assim como, a comunidade rural pesquisada,mostrou-se interassada em investir nas atividades de processamento de alimentos, prevalecendo para a região aelaboração de derivados de mandioca, banana e jaca.

045805942ESTUDO DO REJEITO DO DESSALINIZADOR PARA O CULTIVO DE TILÁPIA NACOMUNIDADE DO LIVRAMENTO –CECássia Rosane Silveira Pinto; Helena Cavalcante Gurgel

A região do Nordeste se defronta com o problema do alto teor de sais de águas subterrâneas encontradas em grande partedos poços. Muitas vezes a água que é obtida apresenta um alto nível de salinidade tornado-a imprópria para quase todosos usos. Como solução pra esse problema, tem sido utilizado dessalinizadores de águas salobras, através do processo deosmose reversa, converte esse tipo de água em água potável, retendo o excesso de sais. No ceará já foram instalados maisde 150 dessalinizadores. Os rejeitos do processo de dessalinização contém elevados teores de sais quando lançados nosolo podendo causar sérios problemas ambientais. Na busca de encontrar solução para esse problema, o presente trabalhoque é parte de uma pesquisa em andamento tem como objetivo estudar a criação de tilápia rosa (Oreochromis sp) emtanques cheios de rejeitos salinos, observando o desenvolvimento dos mesmos nesses ambientes, passando assim aconstruir mais uma fonte de alimento e de renda para a comunidade do Livramento -CE, onde contam com 20 famílias quesofrem com a problemática da seca e a escassez de água.

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MEIO-AMBIENTE

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MEIO-AMBIENTE046105600ADAPTAÇÃO DE TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS VISANDO MUDANÇA DECULTIVOS CONVENCIONAIS PARA CULTIVOS ORGÂNICOS JUNTO APRODUTORES DE ERVA-DOCEJosé Bruno Malaquias; Arthur Plínio Gesteira Paixão; Gilmara Clara dos Santos Souza; José RibeiroMoraes Filho; Maria José Araújo Wanderley e Paulo Alves Wanderley ([email protected])UFPB

A cultura do erva-doce é uma das principais fontes de renda de agricultores do Curimataú paraibano, especialmente nosmunicípios de Esperança e Remígio. Realizou-se um trabalho de assistência técnica a agricultores assistidos por extensionistas daUFPB e da ASPTA (Assessoria a Projetos Técnicos em Agricultura Alternativa) - Esperança/PB com o objetivo de se conseguirmudança de decisões relativas ao controle de pragas utilizando-se de métodos alternativos e não agressivos ao ambiente e àsaúde humana. Recomendou-se a utilização do uso de extratos vegetais de plantas inseticidas e a conservação de inimigosnaturais da principal praga da lavoura, o pulgão Hyadaphis foeniculum. Até então a grande maioria dos produtores utilizavacontrole químico, eliminando inimigos naturais e trazendo riscos à saúde dos consumidores. Levantamentos realizados em 10situações de campo mostraram que após 2 meses de floração, época de ataque do pulgão, agricultores que usaram controlequímico tinham uma intensidade de infestação de 42,1 pulgões por inflorescências, enquanto que agricultores que passaram ausar as técnicas alternativas tinham uma intensidade de ataque de 22,0 pulgões por inflorescência atacada. Além disso, o custodas técnicas alternativas são bem menores sem levar em conta os benefícios à saúde dos consumidores e produtores envolvidosno processo de produção, comercialização e consumo do erva-doce. Conclui-se portanto que a adoção dessas técnicasalternativas precisam ser apoiadas e ampliadas para que se tenham benefícios cada vez maiores para os produtores econsumidores de erva-doce.

046205478CONSCIENTIZAÇÃO DE AGRICULTORES E AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOPOTENCIAL DE INIMIGOS NATURAIS DE PRAGAS E EM PEQUENAS ÁREASPRODUTORAS DE ERVA-DOCESebastião P. dos Santos; Iran P. dos Santos Júnior; José R. Moraes Filho; Maria J. A. WanderleyUFPB

O reconhecimento de inimigos naturais em um agroecossistema é de extrema importância, pois contribui para a redução ouexclusão do emprego de inseticidas químicos. Visitaram-se 20 agricultores de áreas produtoras de erva-doce, na regiãoCurimataú da Paraíba, incluindo os municípios de Remígio e Esperança. Na ocasião, foram apresentados, aos agricultores,inimigos naturais da cultura em questão, joaninha, bicho lixeiro tesourinha e sirfídeo presos em recipientes de vidro efotografias. Dos 4 inimigos naturais mostrados, joaninha foi reconhecida por todos os agricultores, sendo que 17 dos 20agricultores a consideraram como inseto prejudicial à cultura, inclusive utilizando Parathion Metílico para o seu controle.Dois agricultores tinham dúvida quanto à nocividade da joaninha, e apenas um considerou o dano da mesma como“regular”. O bicho lixeiro foi reconhecido por apenas 2 agricultores, enquanto que apenas uma pessoa reconheceu atesourinha, mesmo assim os consideraram como prejudicial, mas não chegando a controlá-los. O sirfídeo foi reconhecidopor um agricultor que o considerou maléfico a ponto de controlá-lo com produtos químicos. Após a entrevista orientaçõescom relação ao papel dos inimigos naturais na cultura, foram dadas aos agricultores. Alguns se surpreenderam ao ouviremque um inseto é benéfico, enquanto que outros claramente desconsideraram a existência de inimigos naturais. Diante de talresultado, conclui-se que o planejamento e desenvolvimento de novos programas de extensão são notadamente oportunoscom a finalidade de conscientizar os agricultores da importância desses insetos.

046805468A IMPORTÂNCIA DO RIO CAMARATUBA PARA O DESENVOLVIMENTOTURÍSTICO DO MUNICÍPIO DE MATARACA.Luciana Ferreira de Moura Ramos; Ana Valéria Endres; Zulmira Nóbrega.UFPB

Um dos maiores exploradores e destruidores do meio ambiente é o turismo quando feito sem base sustentável. Entende-sepor desenvolvimento sustentável do turismo o uso racional e equilibrado do meio ambiente sem comprometê-lo para asfuturas gerações.O Turismo tem várias segmentações mas, especificamente, no município de Mataraca, o ecoturismo é asegmentação que se destaca devido a região possuir uma paisagem natural adequada para a prática desta atividade.Estetrabalho tem como objetivo determinar a possibilidade de implantação do ecoturismo no Rio Camaratuba, no município deMataraca, já que este está sendo utilizado pela população local e por empresários sem sustentabilidade. Como também,observar até que ponto esse rio é importante para o desenvolvimento turístico da região juntamente com a participação dapopulação neste processo.A metodologia do trabalho tem apoio em pesquisas de campo, entrevistas, oficinas voltadas para

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MEIO-AMBIENTEa conscientização ambiental da população local e leituras referentes ao tema em questão. O trabalho já foi iniciado e jápassou por duas etapas: reconhecimento da área e entrevistas com a população local incluindo os proprietários deestabelecimentos voltados para o turismo.047105284O JARDIM BOTÂNICO VAI ÀS ESCOLAS E AS ESCOLAS VÃO AO JARDIMBOTÂNICOGianni Rodrigues Camarão, Alan Silva Barbosa e Rafael Torquemada GuerraUFPB

A inserção no ensino fundamental de temas transversais como o Meio Ambiente, requer muita disposição e vontade dearregaçar as mangas para trabalhar na maior parte das vezes sem nenhum tipo de auxílio por parte das escolas. Contudo,sua realização é imprescindível.No contexto da prática pedagógica e curricular, o trabalho de Educação Ambiental deve serdesenvolvido a fim de ajudar os alunos a construírem uma consciência global das questões relativas ao meio para quepossam assumir posições afinadas com os valores referentes à sua proteção e melhoria. Para isso é importante quepossam atribuir significado àquilo que aprendem sobre as questões ambientais. A perspectiva ambiental ofereceinstrumentos para que o aluno possa compreender os problemas que afetam a sua vida, a de sua comunidade, a de seupaís e a do planeta.As áreas verdes urbanas se prestam de maneira exemplar para esta prática, pois, ao mesmo tempo quecolocam o aluno em contato com a “natureza”, nos permitem sensibilizá-lo para sua conservação.Em João Pessoa temosdois bons espaços para fazermos essa prática, o Parque Arruda Câmara, conhecido como Bica e a Mata do Buraquinho,atual Jardim Botânico Benjamim Maranhão.Feito o levantamento das escolas públicas dos bairros Cristo Redentor, Rangel,Jaguaribe, Torre, Bancários, Anatólia e José Américo, que circundam o Jardim Botânico Benjamim Maranhão, nosdeslocamos até elas para apresentar o projeto e de acordo com a aceitação das mesmas, agendamos uma visita à escolapara apresentarmos uma peça de teatro de fantoches direcionada à crianças de 1° à 4° série do ensino fundamental,voltada à divulgação e à preservação do Jardim Botânico Benjamim Maranhão. As crianças interagem com os bonecos dapeça, mostrando interesse em descobrir o espaço ecológico apresentado. Após essa descoberta elas são convidadas airem ao Jardim Botânico Benjamim Maranhão para vivenciar o contexto da peça. Após a visita ao Jardim BotânicoBenjamim Maranhão, as crianças começam a ver o que antes lhes passava despercebido, despertando o seu interesse empreservar a natureza. Hoje, podemos ver que as crianças que passaram por essa experiência, estão mais preocupadas esensibilizadas em manter o Jardim Botânico Benjamim Maranhão livre de poluição e da devastação.

048605289PROJETO AGINDO NO FUTUROLucenildo Martins de Oliveira; Zulmira NóbregaUFPB

O homem vem utilizando cada vez mais os recursos naturais em prol de uma sobrevivência mais longa e com maisqualidade, tendo conseguido evoluir e se destacar entre os animais por poder pensar, desenvolver técnicas e herdarconhecimento.O resultado desse tipo de desenvolvimento? florestas destruídas, animais extintos, poluição, diminuição dacamada de ozônio, ilhas de calor, esgotamento dos recursos naturais e vários outros problemas.Em Mataraca, litoralparaibano, não é diferente: há problemas com derramamento de produtos químicos no rio e destruição do mangue entreoutros. Trabalhando no projeto "Planejamento Participativo e Comunicação", despertamos para aprofundar o problema dadegradação do Meio Ambiente na localidade. Agindo no futuro é um trabalho de Educação Ambiental, já que a questãodemonstra ser um meio importante para o desenvolvimento da região, constituindo-se num instrumento para melhoraproveitamento dos recursos naturais contribuindo para que a comunidade compreenda o caráter complexo do problema,promovendo a consciência pública e a preservação do Meio Ambiente.A metodologia se resume a ministrar aulas, debates,oficinas e gincanas com material apropriado para o público(pessoas entre 7 e 17 anos), paralelamente com o projeto com oqual este está vinculado, desenvolvendo temas como "Participação" e "Turismo", durando quatro meses e atingindo váriasfamílias.

048705286LABORATÓRIO DE ANÁLISE AMBIENTAL COMO ATIVIDADE DE EXTENSÃO: AEXPERIÊNCIA DO CEA-UNESPGonçalves, F.A.M. ([email protected]); Malagutti, E.N ([email protected]); Gobbi, N.UNESP

INTRODUÇÃO: A preocupação com a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente natural vem crescendo namaioria dos países, resultando na criação de normas específicas para a destinação e processamento adequado de resíduosindustriais e domésticos. Como conseqüência, análises químicas e microbiológicas tornaram-se elementos-chave para odiagnóstico e monitoramento dos níveis de contaminação ambiental.OBJETIVOS: atender a demanda da sociedade eaumentar a participação da universidade nas áreas de diagnóstico e monitoramento ambientais estimular odesenvolvimento e padronização de técnicas analíticas a partir dessa demanda reforçar em nossa unidade a interação entre

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MEIO-AMBIENTEensino, pesquisa e extensão na área de meio ambiente.METODOLOGIA: Desde janeiro de 2001 os laboratórios do CEA-UNESP vêm atendendo solicitações de análise de amostras de água e de efluentes de diferentes origens. Atualmente sãodeterminados 39 parâmetros, tanto microbiológicos (coliformes totais, E. coli e bactérias heterotróficas) quanto químicos(p.ex.: cloro livre e total, DBO, DQO, ferro, fluoreto, fósforo, nitrato, nitrito, nitrogênio total, oxigênio dissolvido, sulfatos). Osprocedimentos analíticos (reações enzimáticas, técnicas de titulometria, espectrofotometria UV/visível, gravimetria epotenciometria, entre outras) são realizados por Química e Biomédica seguindo metodologia preconizadainternacionalmente. RESULTADOS: Foram analisadas aproximadamente 238 amostras de água, visando consumo humano(análises de potabilidade) ou monitoramento ambiental, além de diferentes tipos de efluentes industriais, provenientes devárias regiões do Estado de São Paulo. Os resultados obtidos revelaram que boa parte das fontes alternativas (poços enascentes) utilizadas pela população apresenta água imprópria para consumo humano de acordo com os limites exigidospela legislação (Portaria n. 1469 de 29/12/2000 – Ministério da Saúde). As amostras de efluentes provieram principalmentede pequenas empresas as quais, sob fiscalização da CETESB, precisam adequar a composição de seus resíduos àsnormas do CONAMA. CONCLUSÕES: Com base nos resultados obtidos podemos concluir que a universidade possui umpapel importante a desempenhar no atendimento da demanda da sociedade por laboratórios de referência para odiagnóstico e monitoramento ambiental, em cumprimento às crescentes exigências dos órgãos governamentais napreservação da saúde pública. No ambiente acadêmico estas atividades de extensão favorecem a capacitação técnica e aeducação continuada através de sua interação com o ensino e a pesquisa.

048801334PROJETO ACQUA INTERAÇÕES PESQUISA-EXTENSÃO NO LABORATÓRIOHORTO-VIVEIRO (LAHVI/UFF), COMO BASE PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL.Lana de Oliveira Carmona, Daniel Cabral Teixeira, Janie Garcia da Silva, Beatriz da Costa Figueiredo,Jamile Chaiban El-KarehUFF

A educação ambiental é um componente fundamental para ressaltar a importância do Meio Ambiente e para fortalecernossa consciência ecológica, já que para sobreviver num mundo onde o homem modifica e usufrui incessantemente dosrecursos naturais, é preciso reconhecer o valor da natureza, nossa responsabilidade no papel da preservação, interando eintegrando as pessoas com o meio ambiente.Nesse sentido, o LAHVI vem desenvolvendo um trabalho junto a comunidade,realizando eventos de educação ambiental nas Semanas do Meio Ambiente e da Primavera, palestras, trilhas ecológicas eplantio de mudas nativas da Mata Atlântica no Campus da Praia Vermelha/UFF - Niterói/RJ, atuando em parceria com a 2ªBrigada de Infantaria Motorizada - Exército Brasileiro.

049505342PROJETO COSTÃO – DIVULGAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA COMO BASE PARAUM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTALMônica D. C. da Silva, Robson S. Ribeiro, Eduardo F. Cypriano, Flávia B. B. Azevedo, Giuliano G. Carloni,Pedro S. CortezUERJ

A Exposição Marinha Itinerante – Projeto Costão, desenvolvido pela equipe do GEPEB – Grupo de Estudos e Pesquisas emEcologia Bêntica, do Depto de Oceanografia – UERJ, e patrocinado pela TRANSPETRO, foi montada com o objetivo depromover a conscientização da preservação ambiental, divulgando os dados adquiridos na pesquisa científica através depráticas de educação ambiental, tornando pública a preocupação da PETROBRAS com o meio ambiente e estreitando oslaços entre a comunidade e a empresa.São realizadas exposições em diversas instituições, com aulas práticas sobre omeio marinho e discussões sobre a importância de se preservar o meio ambiente. Também são realizadas visitas guiadasao Terminal de Angra dos Reis e ao Terminal da Ilha D’Água (Ilha do Governador). Além disso, são oferecidas aulaspráticas, onde os alunos são levados à Praia de Itaipu, município de Niterói – RJ, praia calma e de fácil acesso, tendocontato direto com os organismos em seu próprio habitat e aprendendo a praticar a preservação ambiental. O projetotambém atua junto a pescadores da região de Angra dos Reis e adjacências.O sucesso do Projeto Costão, atestado atravésdas cartas enviadas pelas entidades organizacionais visitadas e pelos resultados dos questionários, mostra que o Projetoacrescenta informações à grade curricular dos estudantes, uma vez que os assuntos abordados são de grande valia eestimulam as instituições visitadas a realizarem várias outras atividades educacionais posteriores, como feiras de ciências,mostras ecológicas e projetos de pesquisa, e visto que o material didático oferecido é utilizado para o desenvolvimento dediversas avaliações. O trabalho com os pescadores mostrou até agora que os maiores problemas enfrentados pela classesão: a concorrência com grandes embarcações de outras regiões, mais modernas e bem equipadas; a poluição por lixo epor substâncias químicas; e o aumento da poluição por esgotos com o crescimento desordenado da população.

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MEIO-AMBIENTE054805333ANÁLISE DA GERAÇÃO E DESTINAÇÃO DO LIXO DA UNIVERSIDADE FEDERALDE PERNAMBUCORodrigo Cavalcanti da Purificação; Valdylene Tavares Pessoa; Tadeu Morais Cruz; Pedro Augusto M. deCastro Melo; Priscila Caroline MatiasUFPE

Desenvolvimento Sustentável significa atender as necessidades da geração atual sem comprometer o direito das futurasgerações atenderem as suas próprias necessidades. É pensando nesta frase que as sociedades atuais estãodesenvolvendo técnicas e tecnologias que minimizem o desperdício de matérias-primas e o volume de resíduos. AUniversidade Federal de Pernambuco desenvolve pesquisas em vários campos das ciências buscando melhorias paraproteger o meio ambiente. No entanto não se sabe ao certo se o conceito de desenvolvimento sustentável atinge de formacompleta o Campus Universitário. A intenção desta pesquisa era saber se a destinação dos resíduos sólidos do Campusatingia o que se espera numa visão sustentável da sociedade. Para tanto, fez-se uso de um formulário aplicado sobreresponsáveis da Prefeitura da Cidade Universitária e Hospital das Clínicas (anexo ao Campus Universitário). O resultadoindicou que parecia não haver preocupação com o gerenciamento de resíduos por parte da prefeitura, além da disposiçãono Aterro da Muribeca. No entanto, mostrou a existência de diversas iniciativas pontuais dentro do próprio Campus paradisposição correta ou reutilização dos mesmos, além de indicar também um sistema de gerenciamento de resíduos bemplanejado no Hospital das Clínicas. A partir de então, sabe-se que é necessário, mais do que nunca, a união dos centrospara implantação de um sistema de Gestão de Resíduos, fazendo com que a Universidade Federal de Pernambuco ponhaem prática o conceito de Desenvolvimento Sustentável.

055405335OCORRÊNCIA DE PRÁTICAS DE PESCA SUSTENTÁVEL NA COMUNIDADEPESQUEIRA DA PRAIA DE PONTAS DE PEDRA, GOIANA, PE, BRASIL.Barbosa, A.; Melo, A. A.; Lins, E.; Siqueira, C.; Madureira, I. V. P.; Araújo, R. J. V.UFPE

A praia de Pontas de Pedra, município de Goiana, estado de Pernambuco, Brasil, é uma área em que a comunidade utilizaa pesca artesanal como uma de suas principais atividades econômicas. Baseado nisso, o presente trabalho objetivoudetectar a presença de ações ecologicamente sustentáveis desenvolvidas por essa comunidade pesqueira. Para avaliaresta questão, durante os meses de agosto e setembro de 2002, entrevistas foram realizadas, enfocando aspectos como:reprodução, tamanho mínimo do pescado, produção de lixo e artefatos de pesca utilizados. Constatou-se que a grandemaioria dos entrevistados não praticava, segundo a análise dos dados, sustentabilidade ecológica, principalmente quandoenvolviam as questões de reprodução e tamanho do pescado. Desta forma, percebe-se uma iminente necessidade deações educacionais que estimulem a prática de atividades regulares de extensão, garantindo assim, a disponibilidade futurados recursos pesqueiros da região, tendo em vista a escassa contribuição da Universidade Federal de Pernambuco comopólo gerador e difusor de conhecimento na comunidade em questão.

056805350COLETA SELETIVA: ESTUDO DO IMPACTO ENTRE O CORPO DOCENTE DA UEFSMaria de Fátima Nunes Maia, Cristiane Chaves de Souza, Daniela Karine Regis Amaral, Fabiana CostaCoqueiroUEFS

A Educação Ambiental é um processo no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do meio ambiente eadquirem conhecimento, valores, experiências que os tornam aptos a buscarem, individualmente ou coletivamente, aresolução dos problemas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de saber qual o impacto gerado pelo processo de coletaseletiva no cotidiano do corpo docente da Universidade Estadual de Feira de Santana , utilizando-se uma série de 61entrevistas, as quais testavam o grau de conhecimento e de interesse dos docentes sobre o processo de coleta seletivadentro do campus, buscando entender se essa colaboração era negada por falta de conhecimento ,interesse ouoportunidade. Estas foram realizadas com 38 professores e 23 professoras, residentes em Salvador, Feira de Santana ecidades próximas, gerando dados que foram posteriormente espelhados em gráficos. Foram elaboradas dois tipos deentrevistas, sendo que em uma delas foram obtidos dados estatísticos, enquanto na outra, entregue a uma minoria, foramsolicitadas respostas dissertativas. Apesar de ser composto por uma variedade de pessoas e idéias , o corpo docente daUniversidade Estadual de Feira de Santana se mostrou preocupado com o meio ambiente apresentando um conhecimentorelativamente bom sobre o processo, porém na prática a coleta seletiva é deficiente. Mesmo se tratando de pessoas comalto grau de escolaridade, graduados, mestres e doutores, estes se mostraram incapazes de parar e observar o que sepassa no próprio meio que freqüentam diariamente, deixando claro que o processo de coleta seletiva não causa o impactopositivo esperado.

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MEIO-AMBIENTE

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MEIO-AMBIENTE057505354MASTOFAUNA BRASILEIRA E EXÓTICA: CONHECIMENTO E INTERESSE DOSVISITANTES DO HORTO DE DOIS IRMÃOS, RECIFE – PEPatrícia Farias Rosas Ribeiro, Ana Gabriela Delgado Bieber, Paulo Milet Pinheiro, Fabiana MinhaquiSantos Guerra de Morais, Maria da Paz Souza Monteiro, Simão VasconcelosUFPE

Jardins zoológicos são reconhecidos, principalmente, como fonte de entretenimento e contato com a natureza nas grandescidades. Além disso, são instrumentos de educação ambiental e conservação ex-situ, ressaltando-se aí seu papel noconhecimento e conseqüente preservação da fauna nativa. O presente trabalho foi realizado no Horto de Dois Irmãos,Recife, PE, onde são realizadas pesquisas de extensão universitária. O estudo pretende verificar o conhecimento einteresse dos visitantes em relação à mastofauna nativa e exótica. Acredita-se que os visitantes demonstram maiorconhecimento em relação aos mamíferos exóticos, apesar do número de mamíferos nativos expostos no zoológico sermaior. Foram entrevistadas 120 crianças e adolescentes de idade entre 8 e 15 anos após terem visitado todo o zoológico. Aentrevista consistiu em apresentar fotos, perguntando o nome, o hábito alimentar e a origem (se ocorre no Brasil ou não) decinco animais nativos e cinco exóticos. Para analisar a preferência em relação a nativos ou exóticos, perguntou-se qualanimal do zoológico os entrevistados preferiram. Em relação ao nome do animal, 57% das respostas para animais exóticosforam consideradas corretas, enquanto para os nativos foram 50%. Quanto à origem do animal, o índice de acerto paraanimais exóticos foi de 26% contra 51% dos nativos. Por fim, quanto ao hábito alimentar, encontrou-se 54% de acertos paraexóticos e 35% para nativos. A preferência foi significativamente maior para animais exóticos, sendo os dois animais maiscitados leão e tigre. Embora não exista uma diferença marcante entre os acertos para nomes de animais exóticos e nativos,observou-se que, quanto às respostas relativas à origem do animal, a diferença foi significativa. Isso se deve a umatendência a acreditar que todos os animais existem no Brasil, e não a um conhecimento maior da fauna nativa. Os visitantesparecem demonstrar um maior conhecimento do hábito alimentar da fauna exótica, corroborando a hipótese levantada. Éimportante o papel da Universidade junto aos zoológicos, para que estes funcionem não apenas como locais de exposiçãode animais, mas como centros de informação. Ressalta-se então, que um maior conhecimento de animais nativos levaria auma maior preservação dos mesmos.

059605365A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO BASE PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DEVIDA: UMA EXPERIÊNCIA COM A COMUNIADE E ALUNOS DO ENSINOFUNDAMENTALÉrica Fernandes dos Santos¹; Maria Elizabete P. dos Santos²([email protected]);([email protected])UFRPE

1.OBJETIVOS. O presente trabalho teve como objetivo melhorar a qualidade de vida de mulheres catadoras de materiaisrecicláveis e crianças do ensino fundamental da comunidade do Bode. Visamos instruí-los a respeito de noções básicas dehigiene pessoal, alimentar e ambiental, bem como orienta-los quanto aos riscos e cuidados que devem ter quando da coletade materiais recicláveis no ambiente, possibilitando conscientizá-los para a importância de uma vida saudável, seguindonoções básicas de educação sanitária. 2.METODOLOGIA As atividades foram desenvolvidas através de palestrasministradas a sujeitos pertencentes à comunidade do Bode, localizada no bairro do Pina/Recife-PE. As palestras foramministradas durante o período de julho a agosto de 2002, na Escola Municipal Novo Pina. Com a participação de 12mulheres catadoras de materiais recicláveis e 134 alunos da 3a série do ensino fundamental, ambos residentes e/ouvinculados à comunidade do Bode (Pina), dada à diferença de faixa etária e suas respectivas realidades, foram formadosdois grupos. Com as mulheres foram utilizadas transparências, fitas de vídeo, bem como panfletos explicativos. Com osalunos transparências, fitas de vídeo, quadro e álbum seriado. As palestras foram constituídas em três módulos dentro daEducação Sanitária: Higiene Pessoal, Higiene Alimentar e Higiene Ambiental, que se articularam entre si, objetivando aparticipação dos presentes, através do relato do seu cotidiano. Assim, consideramos os conhecimentos prévios dasmulheres catadoras e das crianças da escola. Para isto, as atividades foram desenvolvidas em grupos, favorecendo ainteração participante/participante e participante/palestrante, com o objetivo de facilitar o processo de ensino-aprendizagem.O ritmo de aprendizagem, a capacidade de interpretação e as condições culturais dos participantes foram respeitadas. 3.RESULTADOS. As nossas expectativas foram correspondidas e superadas. Em ambos os grupos apresentaramconhecimento e desenvoltura quando abordados com relação ao conteúdo ministrado. Demonstrando que a prática estavasendo efetuada não de uma forma satisfatória e agora com o conhecimento científico e as devidas orientações, eprincipalmente porque as suas dúvidas foram esclarecidas o que lhes deu um novo sentindo quanto à manutenção de suasaúde e de uma vida mais saudável.¹Aluna do curso de LA/UFRPE; ²Professor – DE/UFRPE

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MEIO-AMBIENTE060105369EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA EXPERIÊNCIA REALIZADA COM ALUNOS DOENSINO FUNDAMENTAL EM BARRA DE SIRINHAÉM-PE COM ENFOQUE AO MEIOAMBIENTE EZorayde Lourenço de Oliveira1; Jorge Roberto Tavares2 ([email protected]) ;([email protected])UFRPE

1. OBJETIVOS Este estudo teve como objetivo sensibilizar alunos da Escola Estadual Barra de Sirinhaém e da EscolaMunicipal Leonel Nilo da Silva, quanto à ecologia e à importância do meio ambiente, visando, assim, contribuir parapreservação do mesmo. 2. METODOLOGIA As atividades desenvolvidas em junho de 2002, dentro da Semana do MeioAmbiente, promovido pela Coordenação do curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas – UFRPE, com a participação de200 alunos e 12 professores das escolas: Municipal Leonel Nilo da Silva e Estadual Barra de Sirinhaém. As informaçõesforam passadas de maneira detalhada, porém com linguagem de fácil entendimento. Aos alunos também foramapresentados os meios pelos quais pode-se ajudar a preservar o meio ambiente e a importância da conservação do mesmopara o homem, através de cartazes e painéis, descrevendo o ambiente destruído (desmatamento, poluição, lixo, mangue)versus ambiente saudável, explanação e pesquisa oral, formação de frases pelos alunos relacionadas ao meio ambiente,plantio de mudas, seleção das frases sobre o meio ambiente e premiação das mesmas. Além de sempre buscar aparticipação dos alunos, até porque é importante fazê-lo para identificar o grau de percepção deles para possívelcompreensão e aprendizagem, estes foram incentivados a utilizarem sua criatividade valendo-se como ferramenta a criaçãode frases e histórias que tratassem do meio ambiente. 3. RESULTADOS Ao serem consultados, os alunos naturalmentedescreviam a destruição facilmente visualizada no mangue com peixes e crustáceos mortos devido à sujeira do mesmo.Diante do tema exposto aos alunos, que representaram muito bem o tema em questão, pôde-se observar a preocupaçãopela melhoria do meio ambiente com vistas ao futuro dos mesmos. De modo geral, criações artísticas em forma dedesenhos, demonstraram que os alunos absorveram as informações apresentadas a eles em sala de aula. Além disso ficouclara a sensibilização quanto à importância da preservação do meio ambiente, que fez com que muitos, apesar da idade, setornassem agentes multiplicadores e repassassem o que aprenderam à família e aos amigos.1Aluna do curso de LA; 2Professor – DE

060405372EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ENVOLVENDO A COMERCIALIZAÇÃO DEPRODUTOS AGROFLORESTAIS NO ESPAÇO AGROECOLÓGICO DE BOA VIAGEMFernando Luiz Nunes de Oliveira ([email protected])UFRPE

1.Objetivo Geral. Trabalho de Extensão Universitária, envolvendo a comercialização de produtos agroflorestais, no espaçoagroecológico de Boa Viagem, visa a capacitar in-loco os agricultores dos municípios de Sirinhaém e Ribeirão, da zona damata sul do Estado de Pernambuco, na organização, planejamento e controle da comercialização da produção, decorrentesdas práticas agroflorestais implementadas. 2.0 Objetivo Específico 2.1 Oportunizar os agricultores a comercialização dosprodutos, com qualidade, oriundos de práticas agroflorestais; 2.2 Reeducar os hábitos alimentares do consumidor, atravésdo consumo de produtos de qualidade isentos de resíduos tóxicos; 2.3 Identificar demanda de mercado; 2.4 Orientar osagricultores para o desenvolvimento das atividades de comercialização diretamente com o consumidor final; MetodologiaExposição dialogada sobre conceitos e práticas ligadas ao associativismo; Capacitação em comercialização de produtosdiferenciados; Trabalho em sistema de cooperação; Inserção dos agricultores no espaço agroecológico de Boa Viagem;Registros do produtos comercializados e do volume de venda destes produtos; Reunião ao final da feira para discussão dediversos assuntos a ela relacionados; Resultados Valorização do trabalho e cultura do camponês; Melhoria da qualidade devida da sociedade como um todo Promoção do desenvolvimento local sustentável; Extensão Universitária Envolvendo aComercialização de Produtos Agroflorestais no Espaço Agroecológico de Boa Viagem.

062405396DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PARA A PRODUÇÃO MÓVEIS COMGARRAFAS PET( POLIETILENO TEREFTALATO)Daniela Sousa da Rocha ([email protected]); Tarso Laurence Martins Faustino([email protected]); Elinewton de Sousa Farias ([email protected]); Wagner Braga Batista([email protected])UFCG

A indução ao consumo acelerado contribuiu para o hábito de descarte, acarretando a produção de toneladas de lixo. Nasáreas onde vivem populações carentes não ocorre serviço de coleta de lixo regular. Dejetos são lançados em terrenosbaldios, acumulando-se cada vez mais. Uma das formas da comunidade contribuir para diminuição do acúmulo de resíduos

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MEIO-AMBIENTEsólidos é através da separação do lixo por tipos de material (vidro, metal, plástico e papel), facilitando a coleta seletiva dolixo para a reciclagem. Muitas pessoas dependem da coleta de lixo para sobreviver. Logo, seria de suma importância aparticipação da sociedade e de entidades governamentais, atuando junto a estas comunidades que dependem da coleta delixo. Essa colaboração resulta em alternativas de reaproveitamento dos resíduos sólidos recolhidos. Uma destasalternativas é a reutilização e reciclagem de garrafas de refrigerante, produzidas em PET. Com esse objetivo surgiraminúmeras processos de transformação do material. Um destes processos é o desenvolvimento de móveis com garrafasPET. A proposta de trabalho articula educação comunitária, coleta seletiva e produção de mobiliário envolvendo acomunidade do Mutirão. Objetivo – Desenvolvimento de mobiliário com garrafas PET para atender demanda dacomunidade do Mutirão. Objetivos Específicos – Tecnologia para a produção de fios de PET , os quais serão utilizados naconfecção de revestimento de móveis com estrutura também feita toda com garrafas de PET. Aplicar a tecnologiadesenvolvida na cooperativa popular do Mutirão, Campina Grande, de modo que os produtos sejam vendidos como meiosde subsistência da comunidade, que estará contribuindo para ameninar o problema do acumulo de lixo industrial.Metodologia – Busca de informações bibliográficas e em internet sobre características do material PET; Busca deinformações bibliográficas e em internet e pesquisa de campo de tecnologias já existentes ligadas à reciclagem ereaproveitamento de PET; Documentação fotográfica e em vídeo do trabalho de extensão na comunidade do Mutirão;Campina Grande, PB Aplicação dos dados coletados junto à comunidade especificada. Resultados esperados - Almeja-seque com o desenvolvimento das tecnologias obtidas a comunidade obtenha novos meios de sobrevivência através dareutilização e reciclagem de garrafas PET. Como desdobramento o projeto contribui para a diminuição do acúmulo deresíduos sólidos.

063805407EDUCAÇÃO AMBIENTAL = DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E CULTURAL.RELATO DA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM OS JOVENS NOMUNICÍPIO DE OLHO D´ÁGUA DO BORGES – RN.Adão Marcelino; Aline C. Carneiro; Ana Maria Morais; Caio César de A. Costa; Darlan Dantas A. deAraújo; Francisco Edilvano; Maria da Glória L. Pereira; Melina F. de Brito; Nara S. Dias; Sandra KarinyS. de Oliveira; Samara S. FigueiredoUERN

INTRODUÇÃO: O presente trabalho conta com o relato da experiência de uma equipe de dez universitários dos cursos deBiologia, Educação Física, Enfermagem e Serviço Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte –UERN, queintegraram o programa Universidade Solidária - Módulo Nacional desenvolvido em Olho D’água do Borges – RN.OBJETIVO: Despertar para o conhecimento do ambiente local e disseminar ações voltadas para a suaconservação.METODOLOGIA: As atividades foram desenvolvidas nas escolas, nas residências, com jovens, professores,agentes comunitários, lideranças dos movimentos sociais, etc, através de palestras, debates, teatro, visitas domiciliares,caminhada ecológica e dinâmicas de grupo. A partir da temática da educação ambiental foram abordados problemas sócio-econômicos e culturais, como: falta de emprego e ocupação de renda, ausência da comunidade na definição e aplicaçãodas políticas públicas, a necessidade de pensar alternativas de crescimento da economia do município e elevação daqualidade de vida, redução das doenças endêmicas e epidêmicas, erradicação do analfabetismo, implantação de políticaspúblicas de assistência social voltada para a promoção humana e construção da autonomia política. RESULTADOS:Verificou-se a aquisição de novas atitudes e um despertar para a conservação dos recursos naturais e a interdependência ecomplementaridade da educação ambiental com o desenvolvimento sócio-econômico e cultural na aplicação para oequilíbrio do meio ambiente. CONCLUSÃO: A importância da educação ambiental em programas extensionistas eintervencionistas é fundamental para a formação de novos comportamentos, hábitos e atitudes, desenvolvendo uma visãocrítica e global, evidenciando novos valores como afirma Dias que “a educação ambiental pode e deve ser o agenteotimizador de nossos processos educativos que conduzem as pessoas por caminhos onde se vislumbre a possibilidade demudança e melhoria do seu ambiente total.” (1992, p. 158)

064105410PRODUÇÃO DE MUDAS DE MANGUE VERMELHO (RIZOPHORA MANGLE) EMANGUE BRANCO (LAGUNCULARIA RACEMOSA) NA TENTATIVA DECONSERVAÇÃO DOS MANGUEZAIS EM COMUNIDADES CARENTES DO LITORALNORTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO.Almeida, Viviane Lúcia dos Santos; Gomes, Juliana Vilaça; Barros, Henrique Monteiro de; Navaes, Ana.UFRPE

A importância do ecossistema manguezal para a fauna que ali habita e para a economia das cidades litorâneas é bastante notável.Os manguezais são ambientes ricos em alimento e proteção para crustáceos, moluscos e peixes de valor comercial, sendo um dosprincipais responsáveis pela manutenção de boa parte das atividades pesqueiras das regiões tropicais. Porém, devidos a açõesantrópicas esses ecossistemas vêm sofrendo preocupantes transformações ambientais, estando entre as áreas mais afetadas daregião costeira. Assim, mostra-se de grande importância o desenvolvimento de práticas que sirvam para conscientizar a sociedade

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MEIO-AMBIENTEsobre a questão do meio ambiente, principalmente no que tange a sustentabilidade. Diante disso, foi desenvolvido o Projeto “Ummanguezal em Nossa Casa”, uma iniciativa da UFRPE com o patrocínio do Programa Universidade Solidária, em parceria com aPrefeitura do Município de Igarassu, situado no litoral norte do estado de Pernambuco e que possui grande importância paraatividade pesqueira do estado. O objetivo foi formar multiplicadores de conhecimento sobre a questão ambiental, que se tornassemagentes ativos na recuperação dos manguezais. Assim, foram desenvolvidas oficinas de capacitação para jovens oriundos decomunidades carentes, na tentativa de despertar a consciência coletiva no que se refere à conservação do meio ambiente. Aintenção foi desenvolver, em conjunto com esses jovens, verdadeiros viveiros para mudas de espécies de mangue. O manguevermelho (Rhizophora mangle) e o mangue branco (Laguncularia racemosa) foram escolhidos por serem as espécies maisfreqüentemente observadas nas florestas de mangue no local trabalhado. Durante as oficinas foram repassados conceitos básicossobre meio ambiente e conservação, e também técnicas de produção, manutenção e replantio de plantas de mangue, usandosementes das espécies escolhidas. Dentro das atividades foram realizadas visitas ao manguezal, para um melhor conhecimentodesse ecossistema, nas quais também se realizava a coleta das sementes. Os resultados obtidos foram considerados bastantepositivos, tanto no que diz respeito à conscientização ambiental e formação de multiplicadores locais de conhecimento, quanto àprópria produção de mudas e o sucesso do desenvolvimento e replantio.

084704604A COMUNICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE EMASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NO ESTADO DE PERNAMBUCOAna Maria NovaesUFRPE

A evolução da reforma agrária no Brasil, em termos de áreas desapropriadas, é hoje uma realidade, atingindo 500 milfamílias até o ano de 2001. Associadas a esse cenário, as políticas públicas garantem um aporte financeiro parainvestimentos em infraestrutura econômica e social, que, em tese, garantem o desenvolvimento desses empreendimentos.Um diagnóstico de três projetos de assentamentos, no município de Moreno/Pernambuco, Nordeste brasileiro, envolvendo206 famílias, indica dificuldades no acesso a informação e, conseqüentemente, impactos no desenvolvimento dosempreendimentos. Essa comunicação tem por base uma análise dos fluxos comunicacionais nesses empreendimentosrurais, através da identificação de micro e macrorredes, para formulação de estratégias de competitividade, direcionada àsustentabilidade sócio-econômica-ambiental da produção desses assentamentos de reforma agrária.

068005442PROJETO FAZER É PRECISO: DESENHO INDUSTRIAL NO CONTEXTO DASCOMUNIDADES EXCLUÍDASLuiz Eduardo Cid Guimarães, Annamaria Laurentino Teodósio, Rafaela CarvalhoUFCG

Objetivo Geral: Desenvolver a capacidade inovadora da cooperativa dos Trabalhadores em Materiais Recicláveis – COTRAMAREatravés da atividade do desenho industrial.bjetivos específicos: Envolver membros da cooperativa em projetos participativos degeração de tecnologia/desenho industrial. Utilizar o desenho industrial como ferramenta para introduzir outras atividades (saúde,educação, habitação, etc.) no processo de desenvolvimento; Estimular adolescentes para o trabalho e educação profissionalizante;Utilizar o desenho industrial como ferramenta do processo de inovação organizacional. Fundamentação e relevância social: Odesenho industrial - DI nos países menos industrializados pode ter um papel importante a cumprir no atendimento das demandassociais. Na literatura de DI existem poucas referências sobre o papel dessa atividade nas empresas sociais e na melhoria dascondições de vida das comunidades socialmente excluídas. Considerando que a capacidade de inovação técnica é fundamentalpara qualquer atividade de cunho industrial, entendemos que o DI em programas de apoio a redução da pobreza, é umaferramenta essencial.A presente intervenção é baseada na percepção de que o DI pode ser utilizado como uma ferramentatecnológica e organizacional no processo de desenvolvimento. No caso da COTRAMARE, existem demandas concretas queincluem o apoio a um grupo de produção que já está operando. Uma avaliação preliminar mostrou que esse grupo, produtor devassouras em garrafas de PET, necessita de apoio em várias áreas que dizem respeito a atividade de DI. Esse apoio éfundamental para que esse grupo sobreviva e continue gerando emprego e renda para alguns membros da cooperativa. Entre aações imediatas está o registro e análise de operações da produção de vassouras. Outros grupos de produção estão sendoorganizados.Metodologia: Instrumentalização e socialização das áreas temáticas entre os membros da equipe do projetoLevantamento antropométrico dos membros da COTRAMARE e do Bairro do Mutirão; Estudo de leiaute da fábrica de vassouras edesenho de postos de trabalho na linha de produção de vassouras; Pesquisa de materiais passíveis de utilização em produtosindustriais; Desenvolvimento de produtos usando métodos participativos de geração de tecnologia, envolvendo os membros dacooperativa e da comunidade; Desenvolvimento de produtos para a escola fundamental do Mutirão; Informatização daCOTRAMARE; Produção de relatórios e trabalhos científicos. Resultados esperados: 1.Organização do grupos de produção devassouras; 2. Implantação de grupos de produção de vidro e papel.

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MEIO-AMBIENTEPROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL "SEMENTE VIVA"Mello,F.A.; Miclelin,C.M.; Starr,C.R.; Silva,L.S.; Villas,M.M.; Brown,T.E.; Mafei,R.A.; Teures,R.A.;Medeiros,R.C.; Fernandes,N.R.; Rassul,E.V.C.; Mantovani,A.L.; Mello,M.G.; Ferreira,B.; Soares,C.T.;Cardoso,C.D.

A profunda crise social, econômica, política e ambiental que vivenciamos demonstra a necessidade de uma mudança devalores e atitudes para com o meio em que vivemos, nas nossas relações sociais e nas suas formas de organização. Essastransformações, em uma de suas fácies, buscariam o despertar de uma consciência conservacionista perante o meioambiente através de uma nova relação homem-natureza mais harmoniosa, sensível e ecológica. O nascer de um grupo queacredita num processo educativo sustentado pelo pensamento sistêmico ou ecológico, como uma das tentativas pararesolver grande parte dos nossos problemas ambientais é de significante importância dentro deste contexto. Neste sentido,este trabalho tem como objetivo maior, promover a conscientização ecológica, a cidadania e melhorar a qualidade de vidados grupos envolvidos, valorizando seu vinculo pessoal com a natureza. Além disso, buscamos uma ligação entreuniversidade e comunidade alcançada através da participação dos alunos envolvidos em atividades extracurriculares decaráter sócio-ambiental. Com a determinação destas metas desenvolvemos vários segmentos com atividadescaracterísticas. Tópicos relacionados á Horta Orgânica, Cidadania, Artes com Sucata, Atividades de Campo, Recreação,Atividades Literárias e Culturais compõem esta série largamente estudada e desenvolvida. Atualmente, este projeto estásendo desenvolvido em dois grupos distintos. Um deles é uma comunidade de assentados pelo ITESP no município deCordeirópolis – SP; e o outro são alunos de 3 a 5 anos da Escola de Educação Infantil “Benjamin Ferreira”, no município deRio Claro – SP. Para cada um dos grupos adotou-se uma metodologia condizente com as características do mesmo,sempre preocupados com a participação dos envolvidos na elaboração das atividades visando a obtenção de melhoresresultados. Os resultados parciais estão sendo conseguidos através de uma pré e pós-avaliação de relatórios das vivênciase discussões registradas, que facilitam a obtenção de informações sobre o público alvo, sua percepção ambiental,condutas, valores, objetivos e a extensão dos problemas que venham a ter. Assim, apesar de não termos encerrado oprograma, podemos relatar mudanças significativas na percepção e atitudes que conseguimos desenvolver no contextoindividual e coletivo desses grupos com relação ao meio ambiente.

069605941PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS DA UFRJRodrigo J. Medeiros; Marcia Panno; Maria Fernanda S. Q. da Costa Nunes; Cristiano Vilardo & FernandoAgarezUFRJ

Criado no ano de 2000 pelo Núcleo de Atividades Didático-Científicas (NADC) do Instituto de Biologia em conjunto com aEscola Politécnica da UFRJ, o Programa de Formação Profissional em Ciências Ambientais (PFPCA) nasceu do desafio dese construir uma proposta multidisciplinar para a formação de recursos humanos altamente qualificados para atuarem naárea ambiental. Sua criação está fundamentada na convergência e cooperação entre diferentes áreas do saber voltadaspara o debate e busca de soluções para as questões ambientais, centrada em um novo campo ou abordagem – as CiênciasAmbientais.O principal objetivo deste programa é o de capacitar profissionais com diferentes formações para atuar comogestores em sistemas de gerenciamento ambiental, com uma formação ampla e integrada das diversas áreas doconhecimento que as compõe (agronomia, biologia, direito, economia, engenharia, geografia, geologia, saúde, etc), bemcomo, capacitar profissionais para a execução de planejamentos, projetos, operação e manutenção de setores de interesseambiental. O público alvo deste curso se constitui desde os profissionais graduados que estão inseridos no mercado -vinculados a instituições governamentais, empresas privadas ou quaisquer organizações não governamentais - atéprofissionais graduados sem colocação no mercado ou recém-formados que buscam colocação ou reposicionamento nomercado. O PFPCA apresenta carga horária de 460horas/aula, distribuídas ao longo de um ano, com suas atividades sendodesenvolvidas somente aos sábados. Está estruturado em cinco módulos de formação – Formação Básica, AnáliseAmbiental, Avaliação de Impacto Ambiental, Gestão Ambiental e Perícia Ambiental – e conta com participação de docentesde diversas Unidades da UFRJ assim como de outras Instituições parceiras como o IBAMA, Procuradoria da República /Ministério Público, FEEMA, FURNAS e outras.Atualmente o PFPCA está em sua sexta edição, já tendo atendido ao longodos últimos dois anos a mais de 300 alunos oriundos de mais de 70 empresas públicas ou privadas. A experiênciaacumulada com este programa, que se tornou referência na formação de recursos humanos na área ambiental, servirá desubsídio para a criação de um programa de pós-graduação stricto sensu em Ciências Ambientais pelo NADC na UFRJ.

071205466A PRODUÇÃO DE MATERIAL PARADIDÁTICO: AUXÍLIO NA IMPLEMENTAÇÃO DAEDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EMJOÃO PESSOA, PARAÍBA.Christiane Rose de Castro GusmãoUFPB

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MEIO-AMBIENTEUma das principais dificuldades enfrentadas pelas professoras do ensino fundamental de João Pessoa é a falta de materialdidático adequado à sua realidade e que leve em consideração sua cultura pois cada região deste vasto país possui hábitose características próprias. Quando se trata de Educação Ambiental , o caso se torna mais grave ainda. Como inserir a E. A.no conteúdo programático se as professoras não tem acesso a informações sobre a problemática ambiental local de formacontextualizada com sua realidade e que seja de fácil assimilação. Em virtude dessa situação, buscamos, através daprodução de cartilhas, historinhas e teatros de fantoches, fornecer subsídios para tentar melhorar o ensino na rede públicaatravés da inserção da Educação Ambiental. O material é produzido de forma coletiva, um desenha, outro pinta outro faz aanálise final e assim por diante, de tal forma que o produto final é a resultante do somatório das idéias de todos. Foramproduzidas cartilhas, textos e historinhas infantis, distribuídas em 2 escolas públicas atendidas pelo Laboratório deEducação Ambiental Lúdica – LEAL, do Depto. de Sistemática e Ecologia da UFPB, levando em consideração a realidadede cada escola. Abordam assuntos de interesse da comunidade escolar, como drogas, sexualidade, cidadania, meioambiente, solidariedade e desperdício. Foram produzidas até o momento 12 cartilhas, 1 livro de historinhas e um livro detextos já publicados. Esse material vem sendo utilizado nessas três escolas e até em escolas de outros municípios. Asprofessoras tem dado depoimentos por escrito sobre o material utilizado e o resultado de sua utilização. Em algumassituações foi verificada a sutil mudança de comportamento de alunos em relação ao destino do lixo na escola. O uso dostextos, em uma das escolas, levou as professoras a solicitarem que realizássemos uma oficina pedagógica especificamentesobre meio ambiente. Esta estratégia está dando certo nas escolas onde está sendo utilizada tanto é que já a estamosestendendo a outras situações.

071205475A ARBORIZAÇÃO E A COLETA SELETIVA DE LIXO COMO PRÁTICAS DEEDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL.Rafael Torquemada Guerra, Edgard Ruiz Sibrão e Christiane Rose de Castro GusmãoUFPB

A Educação Ambiental enquanto prática educativa não deve resumir-se apenas a algumas comemorações de datas como odia mundial do meio ambiente, o dia da árvore o dia do índio etc. mas também ao desenvolvimento de atividades de longaduração por parte da comunidade escolar. É este tipo de atividade que vai realmente causar alguma correção de rota nocomportamento do ser humano e, nas crianças, fará germinar a semente da cidadania, da responsabilidade. A EscolaMunicipal Aruanda de Ensino Fundamental foi inaugurada sem uma árvore sequer que proporcionasse um ambiente maisagradável aos alunos através da sua sombra e do visual mais ameno da escola. Buscando melhorar essa situação, demosinício à arborização da escola tendo o cuidado de gerar uma discussão prévia com os alunos e as professoras a respeito doproblema contextualizando-os. A seguir, setenta crianças da 1ª à 4ª séries realizaram, sob nossa orientação, o plantio demudas de árvores nativas como ipês, pau brasil, etc. Para tanto, receberam antes explicações de como plantar e comocuidar das mudas. A partir do plantio, essas crianças passaram a ser seus padrinhos e madrinhas. Da mesma forma foiimplantado um processo de coleta seletiva de lixo realizado pelos alunos após a criação de uma área específica para aacumulação do lixo reciclável – garrafas Pet, latinhas de alumínio, garrafas de vidro etc.Como resultado do sucesso daprimeira arborização feita no ano da inauguração da escola, 2000, os alunos solicitaram a continuidade da atividade o quefoi prontamente atendido por nós. Ás 60 mudas plantadas da primeira vez vieram somar-se mais 70. O aspecto da escolahoje é digno de elogios que não param de chegar aos ouvidos da diretora. Um fato deve ser ressaltado: nenhuma muda foiaté hoje depredada pelos alunos. Em relação à coleta seletiva, os alunos continuam levando diariamente suas garrafas Pet,suas latas de alumínio etc. Podemos verificar que há um início de mudança comportamental nessas crianças que hojeestão mais voltadas e sensibilizadas para a conservação do meio ambiente escolar e, provavelmente do domésticotambém.

071205499A IMPLEMENTAÇÃO DA EA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINOFUNDAMENTALRafael Torquemada Guerra e Christiane Rose de Castro GusmãoUFPB

Para implementar a Educação Ambiental na Escola Estadual de Ensino Fundamental Machado de Assis em Tibiri II, SantaRita, fez-se necessário conhecer suas necessidades básicas, os conceitos já existentes a respeito dos temas abordadospela Educação Ambiental e as relações entre seu corpo docente e discente bem como as relações mantidas com acomunidade de seu entorno. A partir das informações obtidas, são traçadas as abordagens necessárias para aimplementação. Utilizando o método da observação participativa e o de estudo de caso dentro e fora da sala de aula,realizamos entrevistas, com o corpo discente e docente para traçar o perfil pedagógico da escola. Foram realizadasreuniões de planejamento para a escolha de temas integradores e traçada uma metodologia para a realização dostrabalhos. Para reforçar as atividades de sala de aula, foram desenvolvidas diversas atividades juntamente com asprofessoras como oficinas de desenho, Teatro de fantoches, Coral, Curso de Sensibilização, etc.Apesar de desenvolvervárias atividades de E. A, como coleta seletiva de lixo reciclável, manutenção de um horto de plantas medicinais, confecçãode materiais feitos com lixo, entre outras, estas não são levadas para dentro de sala de aula. Os alunos são incentivados a

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MEIO-AMBIENTElevar o lixo para a escola, pois receberão algum tipo de recompensa, a informação que lhes é passada, é que eles estãocontribuindo com o ambiente, só que eles não sabem o porque nem o como e, dessa forma, o alunado se vê diante de umadivisão pois professoras e diretoria tem muito empenho em falar sobre ambiente, comemorar datas a respeito do tema, masisto é trabalhado fora da sala de aula, dentro destas o assunto é esquecido. Para sanar algumas dessas deficiências,depois da realização do Curso de Sensibilização, o corpo docente vem apresentando algumas mudanças, como a maneirade ministrar uma aula ou a relação professora-aluno, que em muitos casos foi esquecida por que alguns professores sóestão executando um trabalho, que é o de dar aula. Mudanças começam a aparecer como no comportamento dasprofessoras em sala de aula, dos alunos que começam a fazer teatro e leva-lo para a sala de aula como instrumentopedagógico etc.

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MEIO-AMBIENTE072205501TREINAMENTO PARA AUTO-SUSTENTABILIDADE E AUTOGESTÃO: ASSOCIAÇÃODE COSTURA E TREINAMENTO DE SÃO DOMINGOS/BREJO DA MADRE DE DEUS-PE.Ana Cristina de Souza Vieira; Socorro Freire; Adriana Lima de Carvalho, Leina Karina Cordeiro deAzevedo e Maria Lucineide

Introdução: A experiência de Geração de Emprego e Renda foi criada pelo Núcleo de Saúde Pública (NUSP) no ano de1996 estando, nesta oportunidade, o NUSP como assessor das Políticas Públicas.O projeto consiste numa proposta detreinamento, capacitação e assessoria para a auto-sustentabilidade e autogestão de uma associação de costura instaladano distrito de São Domingos, município de Brejo da Madre de Deus, localizado no agreste do estado de Pernambuco. Seupúblico – alvo é composto pelos integrantes da associação de costura e treinamento. O objetivo principal consiste emcontribuir para o desenvolvimento sustentável em São Domingos através de atividade de geração de renda(associativismo/cooperativismo) e fortalecimento das redes de sociabilidade e cidadania, visando à melhoria das condiçõesde vida da população, bem como o fortalecimento dos vínculos entre os indivíduos, contribuindo para a autonomia, auto-sustentabilidade e autogestão da associação. Metodologia: A metodologia de trabalho contemplou aspectos fundamentaispertinentes ao papel da Universidade junto à sociedade, envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão, as quais delineiamas ações da equipe técnica. Este projeto está pautado numa prática metodológica de processos participativos envolvendoos sujeitos diante de investigação (quantitativa e qualitativa), capacitação, intervenção e captação de recursos. Asatividades consistem em reuniões, oficinas e cursos de capacitação em Associativismo/Cooperativismo e relacionamentointerpessoal, dinâmicas de grupo, bem como o acompanhamento e avaliação dos resultados alcançados. O trabalhorealizado apresenta um avanço significativo das ações junto aos associados. Dentre os resultados obtidos estão: aLegalização da Associação (renovação e registro em cartório), o que demonstra um maior comprometimento dosparticipantes com o negócio. Diante desta realidade, observa-se um maior poder de negociação dos associados junto aoPoder Local, o que resultou numa proposta da aquisição/legalização do terreno para sede da associação. Outro ponto quemerece destaque é a melhoria na habilidade dos associados em realizar reivindicações e resolverem problemas de gestãodo trabalho associativo, o que se verifica através do pagamento do aluguel da sede, acordo firmado com a Prefeitura,referente aos meses em atraso.Conclusão: Dessa forma a contribuição maior deste projeto foi nos capacitar para entenderque o êxito de qualquer ação ou projeto social, deve obedecer a três condições indispensáveis: Interação com o PoderLocal, participação popular e envolvimento profissional, comprometido e consciente na articulação dos processos eatividade de intervenção.

073405495APICULTURA COMO FONTE DE RENDA NA AGRICULTURA FAMILIAR EMELHORAMENTO NA BIODIVERSIDADE NO ASSENTAMENTO SERRINHA NOMUNICÍPIO DE RIBEIRÃO-PEVasconcelos, Gilvânia de Oliveira Silva de1, Figueiredo, Marcos2UFRPE

Objetivo A experiência visa auxiliar e desenvolver um acompanhamento periódico a atividade apícola como fonte de renda naagricultura familiar a partir dos produtos (mel, pólen, geléia real, própolis) além de ajudar na polinização dos vegetais aliexistente.Espera-se ampliar o número de famílias praticando a criação de abelhas, procurando difundir a importância destaatividade para o desenvolvimento local em áreas de assentamento rurais sustentável, em suas propriedades preservando o meioambiente. Metodologia O trabalho está sendo desenvolvido pelos professores e alunos do Curso de Licenciatura em CiênciasAgrícolas – UFRPE como prática social na troca de conhecimentos com as famílias de agricultores, através de estratégiaseducativas e conteúdos das Ciências Agrárias. Este trabalho vem sendo desenvolvido a partir do curso de apicultura que ocorreuno mês de setembro de 2001. Dando continuidade com acompanhamentos periódico em intervalos de 15 em 15 dias para avaliar odesenvolvimento das abelhas. Resultados do Trabalho Apesar desta prática educativa ser muito recente os resultados almejadosestão paulatinamente sendo reconhecidos entre eles a diversificação da produção via a polinização das abelhas, a biodiversidadevegetal daquela área, organização das famílias e empenho cooperado para desenvolver o trabalho, e por fim a melhoria eelevação da renda daqueles agricultores.1Estagiária, 2 Professor Orientador ([email protected]) ;

081705571OFICINA DE CIÊNCIAS E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL COMO METODOLOGIA DEEDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA EDUCAÇÃO NÃO FORMALMarta Angela Marcondes, Virgínia da Costa Liebort NinaUSM

APRESENTAÇÃO: A Oficina de Ciências e Consciência Ambiental tem a proposta de trazer para a realidade das crianças e

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MEIO-AMBIENTEadolescentes, a observação de fenômenos que ocorrem na natureza e permitir que se sintam fazendo parte deles, comcapacidade de análise crítica e ações que busquem a manutenção do equilíbrio do meio em que vivem. A oficina faz parteda Proposta Sócio-Educacional “Re-Criar”, que foi criada pelo Centro de Educação e Cultura da Universidade São Marcos,em convênio com o Instituto General Motors e com a UNAS – União dos Núcleos, Associações e Sociedades de Moradoresde Heliópolis e São João Clímaco, para conduzir metodologicamente as atividades educativas desenvolvidas no ProjetoParceiros da Criança, na comunidade de Heliópolis. O projeto atende 240 alunos em idade de 07 a 14 anos, os mesmossão divididos em 10 turmas, de acordo com a idade, que trabalham na oficina uma vez por semana. Durante o primeirosemestre de 2002, foram trabalhados os temas: Conhecendo a Si e ao Meio em que vive. Para isso foi desenvolvida aAgenda XXI Local, utilizando METODOLOGIA: Agenda XXI do Pedaço (Instituto Ecoar), que consiste em realizar umdiagnóstico sobre o pensar da criança em relação aos problemas que estão ligados diretamente a ela. Inicialmente foi feitaa confecção do Muro das Lamentações e posteriormente da Árvore dos Sonhos. Para a elaboração do Muro dasLamentações os alunos escreveram ou desenharam em pedaços de cartolina o que não está correto ou precisa sermelhorado no seu pedaço. Ao ser realizada a atividade, as crianças iniciaram uma série de discussões sobre cidadania,meio ambiente, inclusão social entre outros assuntos. Para a preparação da Árvore dos Sonhos, foram utilizadas técnicasde sensibilização para que as crianças pudessem escrever ou desenhar seus sonhos de futuro. Ao final foram montadas asÁrvores dos Sonhos de cada turma, e discutido o que realmente seria realizável no seu pedaço. RESULTADOS: Osmaiores problemas levantados pelas crianças foram: violência, drogas, lixo na rua, esgoto a céu aberto e moradias. Os seussonhos são: melhoria na limpeza pública e nas moradias, mobilização social, assistência à saúde e policiamento. Orealizável: mobilização social e informação sobre os problemas do lixo.

082105590POLUÍÇÃO DO RIO JAGUARIBERodrigo Leite Rafael, Geyzon Ulisses da Silva SouzaUFPB

A qualidade de vida urbana é hoje um dos grandes problemas nas cidades brasileiras, que já contém, em sua grande parteda população vivendo em condições precárias de sobrevivência. A abordagem urbano ambiental, dentro de umaperspectiva integrada da complexidade social e espacial, introduz a produção da degradação do meio ambiente,demonstrado através do Rio Jaguaribe, que apesar de ser o principal rio urbano da cidade de João Pessoa, e que deveriaentão ter um cuidado super especial, este rio sofre muitos impactos ambientais de diversas maneiras em todo o seu curso.Com essa pesquisa pretendemos contribuir para a realidade urbana, levando em consideração seus aspectos ambientais,fazendo um levantamento do rio que corta a cidade de João Pessoa, pesquisando tanto os seus aspectos de formaçãohidrológica, geomorfológica, como as ações antrópicas que vem interferindo no seu curso natural desde a década de 40.Objetivamos a realização de um diagnóstico preliminar dos problemas antrópicos causados ao Rio Jaguaribe, levantandopropostas para solucionar esses problemas, que são de suma importância para a conservação do ambiente urbano nacidade de João Pessoa, partindo de levantamentos bibliográficos, várias fotos em loco, visitas a órgãos responsáveis ediversas entrevistas. Depois de todos os dados computados fizemos uma análise geral da situação atual de poluição do RioJaguaribe, mostrando desde a nascente até a sua desembocadura. Necessitamos extinguir esses comportamentos depoluição das águas, para que possamos pensar em tê-la por muito tempo, e desta forma podemos desenvolver a educaçãoambiental que está sendo tão comentada, mas que precisa de muitos adeptos para tentar sensibilizar pessoas que pensamdiferentes a essas condutas. Quando olhamos e analisamos a condição e a situação humana com relação à preservação daboa convivência e da educação entre as pessoas, nos tornamos mais aptos a compreender ou, até mesmo, a enxergar oporquê de estarmos vivenciando um colapso ambiental tão grande. Enquanto o homem não aprender a preservar o que ébom e necessário para sua própria vida, será muito difícil haver, de uma forma eficaz, a efetuação em massa daconservação de bens coletivos. É válido lembrar que coletivo não deveria ser encarado como sendo somente a natureza,mas também o meio urbano, que é coletivo a todos, afinal, somos nós quem o construímos e o modificamos.

082605637OFICINA TEMÁTICA: ESTRATÉGIA DA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA PARA ODESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.Ana Cristina Brito Arcoverde ([email protected]); Helena Lúcia Augusto Chaves([email protected]); Márcia Maria Gomes ([email protected]); Renata Ramos Severo ([email protected])UFPE

O desenvolvimento sustentável é tema recorrente e pertinente nas discussões da atualidade. A escassez de recursosnaturais suscita uma mudança na relação homem/meio, na qual os hábitos predatórios deverão ser eliminados, a medidaem que a cultura de preservação ambiental seja incorporada pelas populações, de um modo geral e pelos moradores dosemi-árido nordestino do Brasil, em particular. Baseado nestes pressupostos vem sendo desenvolvido o Programa de ÁguaSubterrânea para o Nordeste do Brasil - PROASNE, fruto da parceria de instituições brasileiras e canadenses, dentre estasa Universidade Federal de Pernambuco/Departamento de Serviço Social, que desenvolve na área piloto do referidoprograma um trabalho educativo com a comunidade local, visando a sustentabilidade do meio ambiente, a preservação

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MEIO-AMBIENTEambiental e a gestão dos recursos hídricos. A estratégia utilizada para difundir a idéia da preservação e sustentabilidadecomo uma necessidade inadiável diante dos aspectos físicos e das características sociais da região estudada vem sendodefinida no âmbito da educação comunitária com a utilização de oficina temática, como forma de contrapor a tradicionalcultura de dependência e o comportamento apático dos moradores do semi-árido nordestino, especificamente, daqueles daárea de abrangência do projeto, com o intuito de despertar neles a necessidade de participação comunitária, comomecanismo importante para a conquista de melhores condições de vida. Neste sentido, desenvolveu-se um método,denominado “Real, Ideal e Possível”, que consiste em a partir da realidade local extrair os elementos a serem destacadosna ação educativa, o que vem norteando toda a elaboração do instrumental técnico e da ação desenvolvida na região pelaequipe da UFPE. O êxito do trabalho pode ser constatado nas mudanças de hábitos, que apontam para a construção deuma nova mentalidade não só sobre o uso e gestão da água, mas também sobre uma nova concepção de cidadania e vidaem comunidade, como, por exemplo, reivindicações ao poder público, através de abaixo-assinados, expressando apercepção que passaram a ter da realidade, além da mobilização da comunidade para reunir forças na luta pelos seusdireitos, culminando na organização de três associações de moradores e de organização comunitária em torno dosproblemas que afetam a região.

082905580GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIOCristiane Martins Veloso; Luciano Brito Rodrigues; Renata Cristina BonomoUESB

A questão do gerenciamento de resíduos de laboratório é um assunto polêmico e de grande abrangência, principalmentepor estar relacionado diretamente com a saúde humana e o meio ambiente. No Brasil, esta questão é deficiente, uma vezque os profissionais que trabalham nos laboratórios fazem o descarte diretamente em “lata de lixo” ou em “ralos de pia”, nãoconsiderando os riscos potenciais que representam. O projeto “Gerenciamento de Resíduos de Laboratório”, daUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Itapetinga, tem como principal objetivo um levantamento eanálise dos resíduos gerados pelos laboratórios da região, visando a implantação de um sistema de coleta, tratamento,armazenamento e descarte adequados desses resíduos, em função do grau de risco que cada um apresenta. As atividadesiniciais do projeto estão sendo realizadas nos laboratórios do Campus de Itapetinga, com aplicação de questionários,avaliações e observações in loco. Além da classificação dos resíduos, estão sendo realizados cursos e palestras parapesquisadores, professores, técnicos, funcionários e estudantes, com o objetivo de capacitá-los e conscientiza-los acercados riscos que o descarte inadequado pode causar à saúde do homem e ao meio ambiente. Em seguida, será realizadouma avaliação dos laboratórios instalados no município de Itapetinga e região. Espera-se que, a partir do projeto, aUniversidade possa ser referência nesta atividade, dispondo, em pouco tempo, de um centro para coleta e tratamento deresíduos que atenda a demanda existente no sudoeste baiano.

083905597EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: EXPERIÊNCIAS APLICADAS NO LITORALDE IGUAPE E BARRO PRETO- AQUIRAZ- CEARÁEvanildo Santos Cardoso, Edson Vicente da Silva, Josael Jario Santos Lima, Rogério da Costa Araújo, Éricada Silva PontesUFC

As atividades realizadas envolveram alunos do ensino fundamental e médio sendo trabalhadas questões referentes ao meioambiente e sua conservação, noções de cidadania e políticas públicas junto à comunidade de Iguape e Barro Preto nomunicípio de Aquiraz. O trabalho foi desenvolvido nos meses de Março e Novembro de 2001 e Maio de 2002 onde foramvivenciados três momentos: seminário, oficinas e aulas de campo. O seminário contou com aulas expositivas com o uso detransparências e retroprojetor, exibição de filmes e exposição de painéis representativos das paisagens naturais do Ceará enoções de ecologia, cidadania, democracia e história política brasileira juntamente com as oficinas em um total de 36 h/a.As aulas práticas de campo foram desenvolvidas ao longo do litoral de Iguape e Barro Preto através de percursos de trilhassobre ambientes representativos tais como: praia, pós-praia, campo de dunas (móveis e fixas), manguezais, lagoasintermitentes e permanentes, com auxílio de material cartográfico, máquinas fotográficas e caderneta de campo com cargahorária de 24 h/a. Posteriormente os alunos elaboraram um diagnóstico da situação ambiental e social e formaram umaassociação de jovens que trabalha com a temática ministrada nos cursos e oficinas. Considera-se que o projeto serviu paraestimular a consciência e o conhecimento ecológico, estimulando os jovens a terem uma participação sócio-ambiental maisefetiva em sua comunidade.

089105661EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ESTRATÉGIA PARA O CONHECIMENTO E A INCLUSÃOSOCIALChateaubriand, Annunziata Donadio; Andrade, Ellen Barbosa; Mello, Paula Pereira de; Rque, Wallace

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MEIO-AMBIENTEVargas; Costa, Ricardo Corrêa da; Guimarães, Élio LiberatoUFAM

A ação de extensão universitária “Oficina de Educação Sanitária e Ambiental”, realizada, de modo contínuo e permanente,pelo Laboratório de Saneamento/UFAM, desde 1999, se baseia no princípio de que a educação deve contribuir para oefetivo engajamento e a participação crítica dos indivíduos nos modelos de desenvolvimento, possibilitando a construção desociedades sustentáveis que promovam a proteção, a recuperação e a melhoria do ambiente e das condições de vida desuas populações. Neste sentido, essa ação tem como objetivo contribuir para a implantação de programas de gestão e deeducação ambiental, em comunidades e instituições públicas e privadas, por meio de atividades de assessoria e/ou daprodução de protótipos de materiais educativos. A partir da realidade específica de cada programa, são definidos osconteúdos e os métodos de trabalho de modo a instigar todos os envolvidos a analisar e a participar da resolução dosproblemas, estimulando a visão global e crítica das questões ambientais a partir de um enfoque interdisciplinar, ao mesmotempo em que resgata saberes locais e possibilita um conhecimento interativo, por meio de debates e discussões, epropicia o autoconhecimento, o desenvolvimento de valores, atitudes, comportamentos e habilidades, a partir de recursoslocais e tecnologias adaptadas. Em todas as suas fases (estudos de caracterização prévia, planejamento, aplicação deprotótipos e monitoramento da aplicação) houve envolvimento de alunos, professores e técnicos de diversas áreas doconhecimento da UFAM, reafirmando o caráter multi e interdisciplinar dos programas ambientais. Dentre os váriosresultados obtidos em 2001/2002, destacamos o exemplo bem sucedido da instalação, operação e manutenção de doissistemas de energia solar, financiados pelo Programa PRODEEM do Ministério das Minas e Energia, para atender umaescola e um posto de saúde comunitário, localizado em uma comunidade rural ribeirinha do município de Manaus. Talresultado foi conseguido, principalmente, devido ao envolvimento da comunidade beneficiada, tanto nas etapas deplanejamento, instalação, teste e operação desses sistemas, como na produção de material educativo específico (cartilhase modelos reduzidos), o que levou a compreensão das características, vantagens, desvantagens e dos aspectos desegurança e de manutenção daquela forma de geração de energia, garantindo a sustentabilidade daqueles sistemas e daprópria comunidade. Em experiências anteriores do programa PRODEEM, foi comum, com o passar do tempo, a destruiçãode instalações semelhantes e seu conseqüente abandono, demonstrando a importância de ações educativas que levem aparticipação da comunidade para a obtenção de resultados positivos.

093205711ESTÁGIO DE CAMPO NA PRÁTICA ENSINO/PESQUISAMaria Francisca de Jesus Lírio Ramalho,Maria do Socorro Costa Martim, Pavla Goulart Hunka, SilvanaPraxedes de PaivaUFRN

O estágio de campo na prática ensino/pesquisa, é um projeto de extensão desenvolvido para alunos do curso de Geografiada UFRN. Tem como principal objetivo desenvolver estudos integrados a pesquisa e ao ensino, por meio da aplicação detécnicas cartográficas, de campo e de laboratório, visando ampliar conhecimentos específicos na área de geomorfologia emeio ambiente. É oferecido no período não letivo, ao final de cada ano, onde poderão participar os alunos interessados peloassunto. Conta com a colaboração de professores e monitores do Laboratório de Geografia Física e da Base de PesquisaEstudos Geoambientais, que orientam a pesquisa de campo baseada no monitoramento do fenômeno da erosão e nacoleta de sedimentos e solos. Nos trabalhos de campo são feitas observações dos fatos geomorfológicos, registros,mensurações de formas erosivas, coleta de material de análise e entrevista com a população local. No laboratório sãoutilizados métodos de analise granulométrica, pipetagem, pH e teor de matéria orgânica e no gabinete conclui-se com oscálculos de parâmetros estatísticos, confecção de tabelas e gráficos, mapas e a interpretação dos resultados. Dentro dessaexperiência conta-se com a realização do 1º estágio ocorrido na bacia do rio Pirangi, localizada no litoral oriental do Estadodo Rio Grande do Norte, onde pôde-se perceber, através da participação efetiva dos alunos, que é necessário acontinuidade dessa prática no ensino da geografia, pela sua importância no processo de aprendizagem, sobretudo paraformação do geógrafo e futuros pesquisadores.

093405752APLICANDO ENGENHARIA E CONSTRUINDO CIDADANIAAndrade, E.B.; Chateaubriand,A.D.; Bento, P.F.; Melo, P.P.; Ribas, L.F.; Costa, R.C.; Roque,W.V.;Cardoso, H.B.N.; Guimarães, E.L.; Ferreira, D.F.UFAM

Desde 1997, o Laboratório de Saneamento da Faculdade de Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (LS/UFAM)atua, continuamente, na região do igarapé do Tupé, desenvolvendo um programa multidisciplinar de extensão universitária,envolvendo alunos, técnicos e professores de diversos cursos de graduação da UFAM, além de outras instituições públicase privadas e, principalmente, a população ribeirinha local, dispersa em habitações precárias ao longo daquele curso d’água.Nesses seis anos de atividades, atuou-se em caracterização ambiental da área, organização comunitária, práticas agrícolassustentáveis, energia, educação ambiental, saneamento básico, higiene e saúde pública. O foco do Programa Tupé temsido a gestão ambiental integrada e participativa daquela localidade rural, objetivando seu desenvolvimento sustentável,

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MEIO-AMBIENTEespecialmente a melhoria das condições de vida de seus moradores. Participação tem sido meta e meio desse programa deextensão: busca-se desenvolver reflexões e ações, num processo em que cada agente social dá a sua contribuição para aconstrução coletiva dos resultados. Assim, a equipe do Programa Tupé, com seus parceiros e a comunidade, procuramrefletir, programar, executar e avaliar as atividades conjuntamente, dialogando, trocando saberes, crescendo, aprendendo,exercitando e conquistando juntos sua cidadania.Este resumo destaca alguns resultados significativos, alcançados noperíodo 2001-2002 e relacionados com uma das áreas prioritárias de atuação do Programa Tupé: a Engenharia.Paraatender demandas de energia elétrica do posto de saúde comunitário e da escola municipal local, foram implantados doissistemas de geração e distribuição de energia solar. Foram realizados: elaboração de projetos; transporte fluvial demateriais (não há acesso rodoviário para o Tupé); montagem, testes, ajustes de equipamentos, suportes e abrigos; ecapacitação das pessoas envolvidas com uso, manutenção, operação e monitoramento desses sistemas.Face àimportância da permanência dos professores da Escola Municipal São João, que atendem crianças e adultos do Tupé eadjacências, a comunidade priorizou a execução de um alojamento. Os trabalhos consistiram em levantamentostopográficos, ensaios de percolação no solo, elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia, viabilização etransporte fluvial de materiais construtivos, execução do prédio e de suas instalações de água, esgoto e energia, buscando-se construir com materiais e processos ambientalmente corretos e integrados às peculiaridades daquele meio.Taisresultados foram construídos com a participação de: moradores do Tupé; estudantes, funcionários e professores da escolalocal; acadêmicos e professores de Engenharia Civil e Elétrica da UFAM; Centro Federal de Educação Tecnológica(CEFET-AM); empresa privada Manaus Energia (PRODEEM) e várias secretarias da Prefeitura Municipal de Manaus.

094605769A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS PARTICIPANTES DA 3a GINCANA AMBIENTAL:"CONSCIENTIZAR É RESGATAR A VIDA".Vidal, Jucélia, O.1,4,5, Lima, Amanda, B.2,4, Lima, Addison, B.3,4, Brocki, Elisabete5,6.UFAM/UTAM/UEA

A educação ambiental apresenta-se como ferramenta para ensinar, sensibilizar e mobilizar as populações humanas sobreas questões ambientais. Com o objetivo de se realizar uma atividade com suporte de conscientização ambiental envolvendoa integração das comunidades e reflexão sobre os problemas locais, vem se realizando anualmente eventos com ênfase naquestão ambiental. O processo de atuação do trabalho desenvolveu-se na comunidade Nossa Senhora do Livramentolocalizada no lago do Paru no município de Manacapuru (AM) onde os atores sociais apresentam a necessidade deprocessos educativos para a melhoria das condições de conhecimento e aprendizagem sobre o processo de conservaçãoambiental. A relação entre os agentes processou-se mediante um caráter de dialogicidade por meio de concursos culturais(carta ecológica, paródias, desfile ecológico, concurso de desenho, poesias) e concursos esportivos (natação, canoagem,futebol, e outros), considerando-se sempre os conhecimentos e experiências dos comunitários. Os resultados levantados apartir de 55 roteiros de entrevistas aplicados com perguntas abertas e fechadas aos participantes da gincana, mostraramque esta atividade contribui para adquirir conhecimento em conservação do meio ambiente com 38% de freqüência,seguido de promover o desenvolvimento comunitário com 22%, desperta o interesse para o recursos natural com 11%,conscientiza os comunitários com 11%, leva a conhecer outras comunidades com 4%, conhecer a cultura 8% e outros 6%.A participação de crianças, jovens e adultos na gincana é percebida como importante nas respostas: forma de ensinarsobre o meio ambiente (30%), promove diversão ecológica (18%), educa e desenvolve as crianças (16%), conscientiza oscomunitários (14%), incentiva a participação (8%), união dos comunitários (8%) e outros (6%). Conclui-se que a partir deatividades educativas, desportivas e lúdicas como uma gincana pode-se conscientizar os atores sociais de umadeterminada localidade sobre uma problemática ambiental a compreenderem os mecanismos geradores dos problemaspara superarem as causas reais dos mesmos.1 – Aluna do curso de Agronomia/UFAM; 2 – Aluna do curso de Engenharia Florestal/UTAM; 3 – Aluno do curso deEngenharia Elétrica/UTAM; 4 – Estagiários do Programa Universidade Solidária – Módulo Regional 2001; 5 – Núcleo deEstudos Rurais e Urbanos Amazônico, NERUA; 6 – Professora Assistente. Departamento de EngenhariaFlorestal/UTAM/Escola Superior de Engenharia da UEA ([email protected];[email protected])

095505729PRODUÇÃO DE COLMÉIAS DE ABELHAS JANDAÍRA MELIPONA SUBNITIDA EMCOMUNIDADES DE PATOS E CIDADES CIRCUNVIZINHAS.Maria de Fátima de Freitas 1; Werlaneide Araujo de Sousa 2; Itaragil Venancio Marinho2.UFPB/UFCG

As abelhas sem ferrão ocorrem nos tópicos e foram muito conservadas em épocas passadas na região semi-árida doNordeste. Hoje há uma grande redução de suas populações e até extinção de algumas espécies. Em 1995 foi iniciado noCampus VII da UFPB o estudo e criação destas abelhas com o principal objetivo de promover a sua multiplicação nanatureza.A Meliponicultura, criação de abelhas sem ferrão, vem sendo praticada por alguns pesquisadores e produtoresrurais da região semi- árida paraibana. A jandaíra (M. subnitida) é entre elas , a mais indicada para criação racional com finslucrativos na região semi árida da Paraíba, R. G. do Norte e Ceará.Um dos primeiros passos para se estabelecer uma

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MEIO-AMBIENTEcriação é adquirir a colméia e para se obter êxito na criação é necessário ter conhecimentos sobre técnicas que favoreçamum melhor desempenho destas abelhas na natureza. Entre estas destaca-se a técnica para produção de colméias. Oprincipio básico econômico e ecológico usado nesta técnica é a multiplicação de colméias através de divisão.Esta praticafavorece com baixos custos os primeiros passos para criação destas abelhas, que tem preços variáveis e onerosos para oprodutor rural, desta forma inviabilizando em muitos casos o inicio da criação racional Neste trabalho, foi utilizada a técnicade divisão de dois favos.1 Eng. Florestal. Ms, . E-mail: ([email protected]) UFCG, Patos-PB, Brasil; 2 Bolsistas. Graduação. UFCG, Patos-PB,Brasil.

096105732PROGRAMA PÓLO DE INTEGRAÇÃO DA UFMG NO VALE DO JEQUITINHONHAMaria das Dores Pimentel Nogueira, Luiz Guilherme Knauer, Roberto do Nascimento RodriguesUFMG

O Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha é a reafirmação do compromisso da UniversidadeFederal de Minas Gerais com as grandes questões nacionais. Implantada há anos no Vale do Jequitinhonha, das maispobres regiões do país, a UFMG vem por meio do Programa ampliando e aprofundando sua atuação, consolidando suapresença na região, mediante efetiva contribuição para a construção de um projeto de desenvolvimento regional.Iniciado em1997, o Programa tem como eixo de atuação a bacia do rio Jequitinhonha, compreendendo uma área de 79.000 Km²,abrangendo 56 municípios, onde vivem cerca de 900.000 habitantes. Compõe-se hoje de 32 projetos nas áreas de MeioAmbiente e Sustentabilidade, Desenvolvimento Regional e Geração de Ocupação e Renda, Cultura, Educação e Saúde. Aconcepção e a execução do Programa Pólo do Jequitinhonha é marcada por forte interlocução com as comunidades locais,em especial com as três Associações de Municípios das microrregiões do Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha. Buscaparceria com outras IES do Estado – Universidade Federal de Ouro Preto, Faculdade de Filosofia e Letras de Diamantina,Escola Federal de Farmácia e Odontologia de Alfenas, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Faculdade deEngenharia e Agrimensura de Minas Gerais. O trabalho acadêmico é concebido como um processo orgânico e contínuo,produzido coletivamente, estendendo-se desde a produção e sistematização do conhecimento até a disseminação dosresultados. Daí a opção e a estratégia, no Programa, de articular prioritariamente ações de pesquisa e extensão comoforma de viabilizar a relação transformadora entre universidade e sociedade. A interdisciplinaridade ocorre, de fato, com arealização de atividades acadêmicas que integram diferentes áreas do conhecimento.Na área de meio ambiente destacam-se hoje os projetos “Lixo e Cidadania: Mudando Paradigmas” e “Planejamento Urbano para a Cidade de Carbonita”. Oprimeiro deles tem como objetivo geral estabelecer um conjunto de ações integradas nos 17 municípios da região do MédioJequitinhonha para gerenciamento, manejo e destinação final dos resíduos sólidos urbanos, como a realização de cursospara gerentes e técnicos, elaboração de planos integrados de resíduos sólidos e orientação para remediação de despejosde lixo. Vem promovendo a mobilização e organização de catadores de lixo, prevendo ainda a realização de semináriossobre a temática de resíduos sólidos em municípios pólo.O projeto “Planejamento Urbano para a Cidade de Carbonita” vemelaborando o cadastro técnico e demais planos setoriais visando o planejamento urbano na cidade de Carbonita, no AltoVale do Rio Jequitinhonha/MG.

098005756PLANEJAMENTO URBANÍSTICO: ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL EM SERRA NEGRA, BEZERROS-PEMaria do Socorro M. Freire, Zenildo Sena Caldas, Antônio Carlos A. Cavalcanti, Ariadne Paulo Silva,Bruno Litwak Borges, João Batista Filho, Roberio do Nascimento Coelho, Susiane Michelle dos Santos

OBJETIVOS:Com o objetivo de fornecer subsídios para auxiliar na formulação e/ou aprimoramento do Plano Diretor do Municípiode Bezerros/PE, mediante a articulação/participação da comunidade no planejamento urbanístico do Distrito de Serra Negra, eprocurando atingir como público-alvo toda a comunidade residente no distrito, e, em longo prazo, o contingente de turistas para oqual o lugar tem potencial, o projeto visa a geração de subsídios para a elaboração de uma política de uso e ocupação do solo noDistrito da Serra Negra, política consubstanciada no aspecto formal/legislativo e material/urbanístico. Sob o ponto de vista formal,os objetivos a serem alcançados se referem à elaboração de uma proposta de legislação de uso e ocupação do solo, a serapreciada pela Câmara Municipal. METODOLOGIA: Nestas condições, as atividades do projeto podem ser divididas em três: emum momento, volta-se para o levantamento de elementos aptos a ensejar uma primeira proposta que será levada à discussão coma comunidade, para que esta verifique a compatibilidade com as necessidades locais e possibilite a realização dos ajustesnecessários para a elaboração de uma proposta final de legislação de uso e ocupação do solo que torne possível a exploraçãosustentável da atividade turística na região, com preservação do meio ambiente natural e inserção da comunidade no processo dedesenvolvimento da atividade econômica da área. RESULTADOS ESPERADOS: O zoneamento da região, sua classificação euma proposta de legislação viriam como a parte material do projeto, visando a ordenação desse espaço urbano que se configurano distrito citado, dado o forte potencial de crescimento local impulsionado pelo aumento da demanda turística.

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MEIO-AMBIENTEBIODIVERSIDADE DE PEIXES E USO SUSTENTÁVEL NOS AÇUDES DA BACIA DORIO TAPEROÁ DO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO.Jane Torelli; Victor Coelho; Fabiana S. Guimarães; Carolina Cappellari; Rosangela Siqueira; MárcioFrazão; Cleberto da Silva Costa; André P. de Oliveira (PELD- Programa Ecológico de LongaDuração/CNPq/DSE/CCEN), ([email protected])UFPB

A diversidade de peixes nos açudes do semi-árido paraibano é formado por uma grande maioria de espécies exóticas, asquais desencadeiam alterações na estrutura populacional dos ecossistemas, levando assim, a um comprometimento daestrutura trófica das espécies nativas. Desta maneira, se faz necessário o conhecimento da biodiversidade de peixes, porconsiderar ser de fundamental importância para o desenvolvimento sustentável da região. Este trabalho tem o objetivo deconhecer a biodiversidade de peixes dos açudes da Bacia do Rio Taperoá, bem como, conscientizar as comunidades, daimportância da conservação e uso sustentável destes ecossistemas. Este estudo está sendo desenvolvido em quatroaçudes da Bacia do rio Taperoá, Cariris Velhos, no Semi-árido Paraibano, durante o período de um ano, iniciado a partir dejulho de 2002, com coletas mensais, utilizando-se redes de emalhar (malha 15, 25, 35 e 45mm de nó a nó), rede de arrasto(malha 15mm de nó a nó), rede tarrafa (15mm de nó a nó), puçás e covos. Após as coletas o material é colocado em isoporcom gelo e transportado para o Laboratório de Ecologia/CCEN/UFPB para posterior identificação taxonômica, catalogadose colocados à disposição da Coleção Ictiológica da UFPB. Paralelo às coletas está sendo questionado a comunidade, sobrea importância e do uso desses ecossistemas na região. Os resultados obtidos irão fornecer dados sobre a biodiversidadedos açudes acima mencionados, com a finalidade de passar a comunidade a importância da viabilidade do uso dapiscicultura como meio de subsistência, utilizando espécies de importância econômica sem degradar os ecossistemas daregião, mantendo assim, a conservação e preservação desses ambientes na região do semi-árido paraibano.

099405969UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS ALIMENTARES PELOS PEIXES NOS AÇUDES DABACIA DO RIO TAPEROÁ, CARIRIS, DO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO.Jane Torelli; Victor Coelho; Fabiana S. Guimarães; Carolina Cappellari; Rosangela Siqueira; MárcioFrazão; Cleberto da Silva Costa; André P. de Oliveira (PELD- Programa Ecológico de LongaDuração/CNPq/DSE/CCEN) ([email protected])UFPB

Os recursos alimentares são compartilhados pelos peixes de forma associada ou competitiva entre as espécies, destemodo, o hábito alimentar dos peixes pode sofrer alterações de acordo com a disponibilidade de alimentos e/ou modificaçõesdo meio. Este trabalho tem por objetivo caracterizar a estrutura trófica das populações de peixes nos açudes, bem como,conhecer os itens alimentares consumidos por essas espécies nas mais diferentes fases de crescimento. Os peixes estãosendo adquiridos em quatro açudes da Bacia do Rio Taperoá, no Semi-árido Paraibano, em coletas mensais, durante umperíodo de um ano, com o uso de redes de emalhar (malha de 15, 25, 35 e 45mm nó a nó), rede de arrasto (malha de15mm nó a nó), rede tarrafa (malha de 15mm de nó a nó), puçás e covos. Após as coletas os espécimes foram separadospor lote, transportados para o Laboratório de Ecologia/CCEN/UFPB, onde são pesados e medidos e parte dos exemplarespassam por uma bateria de medidas morfométricas e merísticas para identificação taxonômica, catalogados na ColeçãoIctiológica da UFPB. Para conhecer a estrutura trófica da população é feito uma incisão abdominal, onde são expostos otubo digestivo, para a observação do grau de repleção do estômago (GR) e/ou intestino conforme a espécie, e retirada doconteúdo alimentar para posterior análise macro e microscópica. Da cavidade abdominal ainda são retiradas as gônadaspara serem identificado o sexo e o estádio de maturação das mesmas, para juntamente com as fases de crescimento dasespécies descrever como serão utilizados os alimentos naquele ecossistema. Espera-se com os resultados conhecer osdiversos recursos alimentares existentes nos referidos ambientes, bem como, descrever as relações destas espécies com omeio onde vivem, e ainda elaborar propostas de manejo pesqueiro de forma a que a comunidade possa desenvolver ocultivar peixes, visando a conservação e preservação da biodiversidade íctica nativa naqueles ecossistemas.

099405969EXTENSÃO PESQUEIRA EM ITAPISSUMA/ PE, NO ÂMBITO DO PROJETOMANGUEZAL EM NOSSA CASA.David César de França Cordeiro; Gilmery Vicente da Silva; Alexandre Tenório Pinto de Araújo; MárciaDacilene Correia do Prado; Henrique Monteiro de BarrosUFRPE

O presente trabalho foi realizado no Município de Itapissuma, litoral norte do Estado de Pernambuco, no âmbito do projeto“Manguezal em nossa casa” da UFRPE. As atividade foram sediadas na Colônia de Pesca Z10 localizada no centro deItapissuma, entre 03 de março e 04 de maio de 2002, aos sábados das 08:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 16:00. Os objetivosdeste trabalho foram: Informar, conscientizar e sensibilizar os alunos para preservação do meio ambiente; Formar multiplicadores

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MEIO-AMBIENTEde conhecimentos sobre preservação do meio ambiente; Passar conhecimentos sobre a ecologia e as relações entre animaisaquáticos e o meio ambiente; Capacitar os alunos nas técnicas de piscicultura ornamental e tecnologia do pescado. Foramutilizadas como ferramentas de repasse de informações, aulas práticas e teóricas, animais frescos, como peixes, polvo, mariscos,siris, camarões e carangueijos, adquiridos aos arredores e da própria colônia, elaboração de redações baseadas em temaspreviamente discutidos e trabalhos plásticos de expressão em papel. Foram realizadas um total de seis oficinas na área de pesca eeducação ambiental, a saber: Peixes, crustáceos e moluscos; Cultivo de Peixes ornamentais I; Cultivo de Peixes ornamentais II;Situação ambiental do Canal de Santa Cruz; Tecnologia do pescado I (Produção de bolinho de peixe e fish-burger); Inspeção econservação do pescado e Tecnologia do pescado II (Filetagem e Produção de Farinha de camarão). Durante todo o projeto foinotória a dedicação dos alunos e o empenho dos mesmos em aprender e colaborar com toda equipe do projeto.

100305949MÓDULOS DEMONSTRATIVOS DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADASGilmery Vicente da Silva; Isabelle Meunier; José Serafim Feitosa Ferraz; Jorge Luiz das Neves ; UidedMaaze Tiburcio Cavalcante; David César de França Cordeiro.UFRPE

O presente trabalho vem sendo realizado no município de Catende, Zona da Mata do Estado de Pernambuco, no âmbito doprojeto “Ação Florestal em Catende”. O principal objetivo baseia-se na instalação de módulos demonstrativos utilizandomudas de leucena inoculadas com rizóbio e fungos micorrízicos arbusculares (FMA), visando a recuperação de áreasdegradadas no Engenho Harmonia e incentivar a comunidade a utilizar práticas conservacionistas de proteção dos solos.Inicialmente, com o auxílio da administração do Engenho e da comunidade definiu-se a área onde foram instalados os doismódulos demonstrativos, os quais ocuparam uma área total de 512m2, cada módulo foi dividido em três unidadesdemonstrativas contendo 32 plantas cada uma, com espaçamento de 2 × 2 metros correspondendo à distância das mudasde leucena associadas a rizóbio e FMA e mudas não associadas a estes microrganismos. A produção das mudas seguiu asseguintes etapas: quebra de dormência; depois foram semeadas para bandejas de células contendo solo de texturaarenosa; a inoculação do rizóbio (fornecido pelo NFB/UFRPE) foi feita nessa ocasião; essa atividade foi desenvolvida emcasa de vegetação do Departamento de Ciência Florestal/ UFRPE. Após 40 dias, com a emissão de duas folhasverdadeiras foi realizado o transplantio para sacos apropriados à produção de mudas contendo solo do local, quando foraminoculados os fungos micorrízicos arbusculares (fornecidos pelo Laboratório de Micorrizas/Deptº Micologia/UFPE); após 90dias as mudas foram transplantadas para a área pré-definida. A partir de então, o crescimento das plantas será avaliado,por medida de altura tomada pela comunidade local, o qual será feito mensalmente. Há também participação dacomunidade em cursos de capacitação onde, através de palestras, os agricultores recebem orientações, sobre conservaçãodo solo; utilização de leguminosas na recuperação do solo e importância da vida no solo. Espera-se com os resultadosfinais, registrar o surgimento de outros vegetais (sucessão natural) nos módulos demonstrativos, proporcionando arecuperação de áreas degradadas, principalmente, pelo monocultivo de cana-de-açúcar, disponibilizado para o cultivo deprodutos agrícolas, garantindo assim a sustentabilidade local.

1020021001OFICINA DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL (ANO III)Ricardo C. da Costa1;; Paula P. de Mello1; Wallace V. Roque1; Elio L. Guimarães1; Marcelo M. Lopes2;Alex M. Nina2; Osvaldo da S. Rufino2; alunos da disciplina Engenharia Ambiental2; Annunziata D.Chateaubriand3; Ellen B. de Andrade3UA

O projeto de extensão universitária “Oficina de Educação Sanitária e Ambiental”, do Laboratório de Saneamento (LS) daUniversidade do Amazonas (UA), desde 1999, realiza de modo contínuo e permanente, atividades de assessoria e deconsultoria em Educação Sanitária e Ambiental, bem como projeta, executa e aplica protótipos de materiais didáticos(folders, cartilhas, cartazes, jogos, kits experimentais, teatrinhos, brinquedos, etc) para educação sanitária e ambiental,junto a comunidades e a instituições públicas e privadas. Para tanto, são desenvolvidos levantamentos bibliográficos,estudos de caracterização prévia (objetivos, público alvo e contexto local) e é prestada assessoria por meio de reuniões,palestras, oficinas, atividades lúdicas e práticas de campo. Devido ao caráter multi e interdisciplinar dos programasambientais, as atividades são realizadas por professores, técnicos e alunos de diferentes áreas do conhecimento,principalmente, Engenharias Civil e Elétrica, Desenho Industrial, Medicina, Direito, Educação Artística e Agronomia, da UA ede outras instituições de ensino superior, cada um trabalhando na sua especialidade, buscando a “unidade na diversidade”.Nesses três anos, foram desenvolvidas atividades nas áreas de: cidadania, gestão ambiental, água de abastecimento(captação, reservação e tratamento), esgoto (coleta e tratamento), lixo (acondicionamento, coleta e disposição/tratamento),higiene corporal e do ambiente, saúde, fontes de energia, energia solar e práticas agrícolas sustentáveis. Em 2001, foi dadosuporte a programas de ensino e de extensão da UA, de educação ambiental da Secretaria Municipal de Educação, e degestão ambiental da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente. Dentro dos programas da UA, o projetoatuou na área rural do município de Manaus, em suporte às atividades de saneamento e de educação ambiental do ProjetoTupé, executado no Tupé, e, na área urbana daquele município, em suporte a ações de educação ambiental destinadas abairros da periferia e áreas de invasão. Ainda em 2001, foram apresentados trabalhos referentes as atividades do projeto noI Encontro Regional de Educação Ambiental - Pólo Amazonas e Roraima (WWF) ; no IV Encontro Nacional de Estágio (IEL);e, no VI Congresso Ibero-Americano de Extensão. Ao longo do tempo observa-se que a equipe do projeto (duas

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MEIO-AMBIENTEprofessoras e alguns técnicos e auxiliares do LS/FTUA) tem aumentado, não só pelo estabelecimento de parcerias como,principalmente, pelo envolvimento cada vez maior de acadêmicos nas atividades do projeto. Conclui-se, também, queprojetos dessa natureza são muito importantes para a formação de acadêmicos, uma vez que os inserem na realidade local,além de ampliar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, e contribuir com ações concretas para a melhoria dascondições de vida das populações-alvo, resultando na formação do profissional cidadão com consciência social ecompromisso político. Por outro lado, é despertado, nesses alunos, um maior interesse pelo seu curso de graduação, comreflexos na qualidade dos trabalhos acadêmicos produzidos, possibilitando sua participação em eventos diversos, epromovendo o contato desses alunos com os diversos setores da UA e de outras instituições envolvidas.1discente bolsista; 2 discente voluntário; 3 coordenadora Laboratório de Saneamento – DHS/FTUA

1020051001ESTUDOS DO GEO AMBIENTE E DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS DA CACHOEIRADO SANTUÁRIO E ÁREA DE INFLUÊNCIA A MONTANTE – PROJETO SANTUÁRIO –FASE IAdnilson Cruz da Silva1, Maria Rosária do Carmo2; José Duarte Alecrim3, Lídia Araújo Medina4 eJanuário Gama dos Santos5.

No mundo atual, está sendo a cada dia mais valorizado a componente ambiental de inúmeras atividades humanas entre olazer e nesta área o ecoturismo desponta não apenas como forma de lazer, mas também de desenvolvimento sustentável.Na presente fase desse projeto foram levantados os dados geo-ambientais intimamente relacionados ao ambientegeológico no qual se insere a área objeto de estudos, realizada a sua interpretação preliminar, preparadas as planilhas paraserem aplicadas na segunda fase, juntamente com a coleta e análise de água e realizadas as primeiras inferênciasqualitativas sobre a origem e o poder aquisitivo dos usuários. O estudo dos fatores controladores dos impactos ambientaisrevelou-se de fundamental importância, tendo em vista que os prejuízos gerados por esses impactos, tais como: danos àflora e a fauna, perda de solos agricultáveis, etc. A ocupação do território, do entorno do complexo turístico está ocorrendode modo que poderá, num futuro próximo, impactar os recursos hídricos (superficial e subterrâneo) da principal área derecreação utilizada atualmente que é a Cachoeira do Santuário, visto que todas as instalações estão a montante da primeiraqueda d’água. Os parâmetros obtidos nessa fase do projeto, no que diz respeito ao geoambiente, mostram que as rochasque afloram ao longo da bacia a montante são arenitos e que as quedas d’água são provenientes da dissecação do planaltoassociadas a processos geológicos de fraturamento e falhamento. No que diz respeito à ocupação do território na baciahidrográfica a montante da cachoeira do Santuário, ao longo do igarapé, até o momento foram identificados pela equipeuma área de recreação (banho) imediatamente a jusante da estrada Presidente Figueiredo – Balbina e outra na Cachoeirada Porteira, também conhecida como Cachoeira do Portal. Além disso há atividade agro-pastoril em pequenas e médiaspropriedades. Ao final desta fase teve-se conhecimento de um assentamento do INCRA que está sendo iniciado nasnascentes do igarapé, tal área será uma das primeiras a ser estudada na próxima fase. A origem e o poder aquisitivo dosusuários identificados preliminarmente, embora se ressalte a importância para o implemento de novas modalidades delazer, deverá ser visto com atenção, devido à possibilidade da não obtenção de capital a ser investido prioritariamente ematividades ecoturísticas, pois aparentemente não existe uma mentalidade consolidada dos capitalistas locais em aplicarmaciçamente em atividades desse gênero. Os resultados obtidos até o presente momento justificam a continuidade dasatividades do projeto para atingir os objetivos estabelecidos.1 discente bolsista; 2 discente voluntário; 3 coordenador; 4 colaboradora ICE; 5 colaborador ICB.

106005860EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA REFLEXÃO METODOLÓGICA PARA O ENSINOFUNDAMENTAL E MÉDIO NO RIO DO PEIXE.Adeilza Dutra Gomes, Francisca de Paula Celeste de Sá Resende. Janaina Pereira da Nóbrega, Iara janeCavalcante Lira, José Maria Gurgel, Francisco Augusto de SouzaUFCG

(INTRODUÇÃO) Atualmente, a população mundial enfrenta grandes problemas sócio-ambientais que vêm catalizando astensões sociais e tornando crítica a relação sociedade/natureza, pressionando a exploração dos recursos naturais e adegradação do meio ambiente, em busca do desenvolvimento sócio-econômico. É primordial falar sobre a importância dese ter uma visão holística e sistêmica a respeito da problemática ambiental. A Educação ambiental é um espaçoinstitucional importante para se promover pesquisas e estudos sobre temáticas referentes à sociedade e a ambiência, numavisão mais globalizante, que relaciona a sustentabilidade e a qualidade de vida local, regional e global. (METODOLOGIA)Os aspectos metodológicos deste trabalho têm o intuito de implementar o conhecimento científico da Educação Ambientalnas escolas públicas e privadas do Vale do Rio do Peixe/PB, mediante planejamento de atividades e levantamentobibliográfico, que forneçam subsídios adequados para o desenvolvimento das atividades prático-teóricas do projeto. Alémdo trabalho de coleta, análise integrada e sistematização de dados. (RESULTADOS) Com base nos procedimentosmetodológicos e nos objetivos, pôde-se visitar as escolas de Ensino Fundamental e Médio das cidades de Cajazeiras,Sousa, São João do Rio do Peixe, Bom Jesus, Santa Helena e Marizópolis, todas localizadas no Vale do Rio do Peixe, paradiscutir com a comunidade discente e docente os problemas ambientais, através de palestras, encontros e cursos deCapacitação em Multiplicadores em Educação ambiental. (CONCLUSÃO) Diante do exposto, o projeto tem promovido aEducação Ambiental em todos os níveis de ensino e trabalhado com o público, em torno dos problemas ambientais

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MEIO-AMBIENTEinerentes aos municípios localizados no Vale do Rio do Peixe, visando à preservação do meio ambiente e conservação dosrecursos naturais disponíveis na região, com o apoio do PROLICEN e Campus de Cajazeiras/UFCG.

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MEIO-AMBIENTE106105875PRAIA LIMPA, BAÍA VIVA: UMA EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO PARA AEDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA NA CIDADE DE BAÍA DA TRAIÇÃO-PBMarsílvio Gonçalves Pereira, Vera Lúcia Araújo de Lucena, Humberto Vieira Farias, Sara IngridUFPB

(INTRODUÇÃO) O aumento das atividades humanas nas áreas litorâneas e a crescente utilização dos recursos naturaismarinhos vêm degradando o ambiente na Baía da Traição (Litoral Norte do Estado da Paraíba). A conservação epreservação desse sistema natural dependem de uma série de ações integradas. Dentre essas, uma das mais importantes,é a sensibilização da comunidade local da influência de suas atividades diárias sobre o meio ambiente. Assim, este trabalhoconsiste numa experiência de extensão universitária para a educação ambiental no currículo da escola de ensinofundamental e médio, junto a professores e alunos, tendo como ponto de partida suas representações sobre as questõesambientais e suas conseqüências e incentivar a formação e manutenção de um vínculo afetivo individual e coletivo com omeio ambiente local. (METODOLOGIA) Esta proposta vem sendo trabalhada na Escola Municipal de Ensino Fundamental eMédio Antônio Azevedo na cidade de Baía da Traição-PB e no Laboratório de Ensino de Ciências do DME/CE/UFPB.Foram realizadas: visitas periódicas a comunidade e a escola com o propósito de envolver a comunidade escolar sobre aimportância do trabalho na construção do Projeto Político Pedagógico e portanto,no currículo escolar, que tem como núcleotemático: MEIO AMBIENTE, CULTURA INDÍGENA E CIDADANIA; pesquisa sobre a percepção ambiental de professores,alunos e funcionários (comunidade escolar); oficinas de sensibilização ambiental; oficinas pedagógicas; produção dematerial educativo e realização de uma avaliação parcial dos trabalhos desenvolvidos. (RESULTADOS e CONCLUSÃO) Deacordo com a percepção ambiental de alunos e professores e observações realizadas no ambiente escolar e em seuentorno, constatou-se que um dos problemas mais acentuado dessa comunidade é a questão de resíduos sólidos (lixo).Constatamos também que as oficinas pedagógicas e as de sensibilização ambiental vêm tendo uma repercussão positivaquanto ao envolvimento de alunos e professores com as questões ambientais locais.

106205857EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PERSPECTIVA E METODOLOGIA PARA O ENSINOFUNDAMENTAL E MÉDIO NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS/PB.Lucineide Figueiredo de Sousa* Maria Luzenilda Ferreira de Lacerda* Antonia Lira** Iara Jane CavalcanteLira** Marcos Assis Pereira de Souza*** Francisco Augusto de Souza***UFCG

(INTRODUÇÃO) A acelerada degradação dos recursos naturais provocada pela ação antrópica está comprometendo osecossistemas, ocasionando a extinção de várias espécies, poluição, desintegração social, etc. O atual desenvolvimentoeconômico, pautado por um modelo de sociedade de consumo desencadeou a uma crise ambiental de âmbito mundial. AEducação Ambiental, através de métodos didático-pedagógicos, viabilizará a compreensão e a sensibilização da populaçãoem relação o meio ambiente, com o objetivo de minimizar a problemática socioambiental, criar alternativas para melhorar aqualidade de vida e promover a sustentabilidade local. (METODOLOGIA) Percebeu-se, então, a necessidade urgente de seinvestir em Educação Ambiental, utilizando métodos capazes de promover nas escolas, um conhecimento integral dasquestões ambientais sobretudo locais. O objetivo do projeto é promover a Educação Ambiental no ensino fundamental emédio no município de Cajazeiras; realizar seminários, palestras e encontros com os alunos da Prática de Ensino do CFP eprofessores das escolas públicas; examinar as principais questões ambientais, do ponto de vista local sem perder de vistasas grandes questões nacionais e internacionais. (RESULTADOS) Capacitou-se um elevado número de professores doEnsino Fundamental e Médio como Multiplicadores em Educação Ambiental; despertou-se uma grande parcela dos alunos(ensino fundamental e médio e alunos da Prática de Ensino) nas questões ambientais que afligem a nosso município,através de palestra e encontros de Educação Ambiental. (CONCLUSÃO) A necessidade de se introduzir a EducaçãoAmbiental nos diversos graus de ensino é de fundamental importância, pois, ela sensibiliza e formar futuros cidadãos. Alémde possibilitar conhecimentos e habilidades capazes de promover a sustentabilidade e melhor a qualidade de vida dacomunidade, desperta a necessidade de preservar o meio ambiente e conservar os recursos naturais no município deCajazeiras/PB, com o apoio do PROLICEN e Campus de Cajazeiras/UFCG.*Alunos bolsistas, **Alunos voluntários, ***Orientadores

106805865EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PROPOSTA DE ECOTURISMO NO VALE DO RIO DOPEIXE/PB.Janaina Pereira da Nóbrega**** Mônica Queiroga Abrantes*; Francisco Augusto de Souza**; José MariaGurgel**; Rômulo Alves Augusto de Souza***; Sílvia Queiroga Nóbrega***; Kátia Shirley GomesTrigueiro****.UFCG

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MEIO-AMBIENTE(INTRODUÇÃO) O estudo desenvolvido na bacia do rio do Peixe, foi importante, pelo motivo de se levantar dados daspegadas fósseis de mais de cinqüenta espécies de dinossauros, datadas de 60 (sessenta) a 120 (cento e vinte) milhões deanos, conservadas e preservadas pela fossilização de arenitos e argilítos. Este trabalho deu uma grande contribuição paraa divulgação desse patrimônio histórico natural, promovendo o turismo sustentável na região e a participação das escolaspúblicas e privadas do Vale do Rio do Peixe nas discussões sobre os problemas sócio-ambientais do Parque dosDinossauros. No contexto geral deste trabalho, levantou-se as questões que têm provocado a degradação do meioambiente e a qualidade vida na região do Vale dos Dinossauros. Entre elas, a falta de uma política de conservação epreservação das pegadas fósseis por parte dos órgãos públicos estaduais e federais; o desconhecimento de normas e leisambientais pela comunidade, visitantes e turistas do parque; o uso inadequado do solo para as construções; a ausência deuma política de desenvolvimento para o ecoturismo regional e a falta de divulgação do potencial turístico existentes naregião. (METODOLOGIA) Os estudos e as pesquisas deste projeto foram desenvolvidos através de levantamentos teórico-práticos, mediante pesquisas bibliográficas e cartográficas; observações de campo, entrevistas e aplicação de questionáriosà comunidade da região; fotografias e filmagens dos aspectos paleontológicos, arqueológicos, ambientais, econômicos,turísticos e sociais para produção de painéis e vídeos; reprodução de textos e materiais de divulgação; sistematização dosdados coletados para a elaboração de um plano de gestão participativa para o turismo sustentável no Vale dosDinossauros; promoção de eventos culturais; realização de cursos de treinamento e capacitação em Educação Ambientalpara a comunidade em geral. (RESULTADOS) Mediante os objetivos e a metodologia utilizada na pesquisa, os resultadosatingidos foram: a implantação de um roteiro turístico para divulgação do Vale do Rio do Peixe/PB; a elaboração demateriais didáticos; o envolvimento das escolas públicas e privadas de diversas localidades do Sertão Paraibano com opatrimônio histórico natural e cultural; a realização do I Encontro de Ecoturismo no Vale do Rio do Peixe/PB, promovido pelaequipe do projeto com apoio da Universidade federal da Paraíba-UFPB, Serviço Social do Comércio-SESC/PB, ServiçoSocial da Indústria-SESI, Federação da Indústria do Estado da Paraíba-FIEP e das empresas privadas da cidade deSousa/PB; a elaboração de um plano de gestão participativa para o turismo sustentável no Vale dos Dinossauros,viabilizando o desenvolvimento do ecoturismo e a melhoria da qualidade de vida da população local; e a participação daequipe do projeto em eventos culturais. (CONCLUSÃO) Tendo em vista as preocupações das comunidades do Vale do Riodo Peixe e dos turistas que visitam a região com os problemas sócio-ambientais que provocam a deterioração do potencialturístico da região. Foi realizado um estudo sobre a problemática local com o objetivo de encontrar possíveis soluções paraa preservação e a conservação do patrimônio histórico natural e a divulgação do potencial turístico da região, com o apoiodo PROBEX e Campus de Cajazeiras/UFCG, SESC/PB, SESI/FIEP e SEBRAE.Aluno Bolsista* Orientador** Aluno Extensionista colaborador*** Extensionista Colaborador****.

107205872CARACTERIZAÇÃO DOS CATADORES DE PAPEL NO COMÉRCIO DE FEIRA DESANTANA –BACelso Luiz P. da Silva *, Clairton Batista Vieira*, Gilmar Matias P. Júnior*, Wilson Dourado Lima*, Mariade Fátima Nunesmaia**UEFS

Desenvolvido no centro da cidade de Feira de Santana-Ba como parte dos requisitos para avaliação e conclusão dadisciplina Ciências do Ambiente, este trabalho descreve a atividade realizada pelos catadores informais de lixo e tem porobjetivo relatar, além das condições de trabalho dessas pessoas, a importância desta atividade no que se refere aosbenefícios ambientais gerados e dar sugestões de gerenciamento dos resíduos da cidade envolvendo a participação doscatadores.A pesquisa consistiu em entrevistar, nos locais de concentração de resíduos – centro da cidade, os catadoresinformais a fim de obter informações do tipo: carga coletada por dia, tipos de materiais coletados, transporte utilizado, locaisde venda dos materiais, nível de instrução do catador, preço do material coletado, entre outros.Com base na realidade vistanas ruas de Feira de Santana percebemos a possibilidade de melhorar as condições de trabalho dos catadores, cujaatividade desenvolvida é de suma relevância, uma vez que os mesmos contribuem para o ciclo de reciclagem epreservação do meio ambiente. A construção de postos centrais de recolhimento, o cadastramento dos catadores e,principalmente, a educação ambiental junto aos lojistas, à população e aos próprios catadores, são algumas das sugestõespara o gerenciamento dos resíduos recicláveis que podem ser viabilizadas por meio de campanhas confinante à prefeituramunicipal e empresários do comércio feirense.Constatou-se que a atividade de catação vem melhorando o aspecto visual eambiental da cidade, mas a falta de um projeto estratégico que absorva de forma sistematizada os catadores tem permitidoque sucateiros e depositários obtenham lucro do trabalho desempenhado por estes “Profissionais do lixo”.* Alunos/Engenharia Civil/UEFS; * Prof.ª Dr.ª/DTEC/UEFS

107305897CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA PODA NA ARBORIZAÇÃO URBANA DOMUNICÍPIO DE PITIMBU/PBAnalice M. da Silva1; Francisco B. Silva1; Jaidenilson V.de Lima1; Justino F. Dourado Filho1; MacileneS.da Silva1; Marcelo R.da Silva1; Maria A. da Costa1; Nivaldo S. de Souza1; Wedja S.da Silva1; AnísioF.Soares2.UFRPE

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MEIO-AMBIENTE

Durante as atividades desenvolvidas pelo Programa Universidade Solidária, módulo nacional-2002, no município dePitimbu/PB, a equipe executora detectou a necessidade de se fazer uma ação emergente relacionada à poda tendo emvista a situação em que se encontrava a arborização pública do município. Assim sendo, foi realizado este trabalho visandolevar informações adequadas sobre técnicas no planejamento da arborização e poda urbana, sendo dividido em duasetapas, na primeira foram realizadas palestras, com duração de 5 horas, abordando os pontos importantes de umplanejamento e sua adaptação diante da realidade local, numa segunda etapa, foram realizadas as práticas, com duraçãode 10 horas, nas ruas, praças e passeios. Nesta ação o público alvo foi funcionários da secretaria de infra-estrutura, ondefoi detectada a necessidade de trabalhos de maior duração, pois verificou-se ainda que as autoridades locais tem tentado,sem sucesso, arborizar as ruas e logradouros da cidade, talvez por não ter feito ainda um trabalho de sensibilização com apopulação, em relação aos benefícios da arborização urbana. Espera-se que com este trabalho, funcionários e populaçãoem geral tornem-se agentes multiplicadores no que se refere a uma conduta em relação a conservação dos recursosnaturais, pois neste contexto está inserido uma melhoria na qualidade de vida.1Discentes da UFRPE; 2Docente da UFRPE

109105983ECOTURISMO COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELAPLICADO AO MUNICÍPIO DE SAQUAREMA- RJBrandão, Ana Maria – ([email protected])UFRJ/IGEO

O turismo é considerado, atualmente, a mais promissora das atividades sociais, sendo resultante da conjugação de fatoressociais, políticos, econômicos, ideológicos, culturais, técnico-científicos e ambientais, que passaram a impulsioná-lo e aconfigurá-lo como fenômeno característico da sociedade moderna. O município de Saquarema situa-se entre o OceanoAtlântico e o conjunto montanhoso da Serra do Mar, na Região das Baixadas Litorâneas, conhecida como Região dosLagos, a cerca de cem quilômetros da metrópole carioca. Sua população é de 45 mil habitantes e graças a sua beleza epatrimônio natural com características de diversidade do seu quadro hidro-geo-ecológico (praias, lagoas, montanha, reservabiológica) e histórico-cultural (igreja, festa religiosa, sambaquis), revela-se bastante promissor à instalação do turismosustentável. Projeto do Laboratório de Climatologia e Análise Ambiental – CLIMAGEO, coordenado pela professora AnaMaria Brandão, através da Sub-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, com a aprovação doPrograma Universidade Solidária Regional que contou com parceria do Fórum de Desenvolvimento Local Integrado eSustentável de Saquarema, do poder público e da sociedade local. Este visou construir um novo horizonte profissionalatravés da capacitação de jovens para atuar na atividade turística e contribuir para transformar o conteúdo histórico deSaquarema em produto turístico criando atrativos para seu turismo interno como ponto de partida para a ampliação de suasatividades econômicas e comerciais. Assim, este projeto de capacitação apresenta-se intimamente associado à melhora daqualidade de vida do município, além de um importante instrumento de ação para a prática de educação ambiental epreservação do patrimônio local. O curso foi ministrado por equipe interdisciplinar (Geógrafos: Ana Brandão, CristianeCardoso e Francisco Pontes M. Ferreira (Jornalista); Historiadores: Carlos Henrique Paiva e Jacqueline de Cassia Lima;Arquiteta: Ana Cristina Villaça; Sociológa: Joseane Brandão) e teve duração de seis meses. Baseado em metodologiaconstrutivista foram oferecidas atividades didático-pedagógicas de sensibilização, conscientização, educação ambiental,trabalhos de campo e oficinas sempre motivadas com recursos audiovisuais, como meta de preparar os jovens comoagentes multiplicadores dessa experiência com a gestão do turismo sustentável em Saquarema. A articulação dos jovenscomo vigilantes ambientais e disseminadores das ações do projeto na comunidade por meio de palestras nas escolas ecaminhadas ecológicas em trilhas, a criação de Boletim Ambiental como instrumento de defesa do patrimônio ambiental ecultural de Saquarema e a produção de um vídeo com as principais atividades desenvolvidas no curso, estão entre osprodutos gerados para os jovens envolvidos no projeto.

111605933PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOSRogério Rodrigues SallaberryUFRGS

Esse trabalho refere-se a ação de um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul conduzido poralunos, professores e agricultores de um assentamento localizado no município de Guaíba-RS. Os recursos para odesenvolvimento desse trabalho foram disponibilizados pelo Programa Universidade Solidária. O projeto tem um carátermultidiciplinar visando à melhoria da qualidade de vida através de um desenvolvimento sustentável. Dentre as linhas deação do projeto, destacamos as atividades desenvolvidas com relação aos recursos hídricos. O assentamento está situadona planície aluvial do lago Guaíba, e tem como matriz produtiva a pecuária de leite, a produção de hortaliças e em menorescala a produção do arroz irrigado e a piscicultura. Atualmente, a matriz está comprometida devido à contaminação daságuas. Além disso, o alto nível do lençol freático cria condições de insalubridade a população residente devido ao risco decontaminação das águas de abastecimento doméstico. Por outro lado a falta de saneamento restringe também apossibilidade da implantação de um projeto de produção agrícola agroecológica. Para superar essas limitações o Projeto

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MEIO-AMBIENTEtem como objetivo ações de capacitação dos assentados para superação dos problemas relacionados com os recursoshídricos atuando com os assentados nas linhas de drenagem e saneamento ambiental. Uma das atividades de capacitaçãodos assentados foi realizada através de uma oficina onde alunos do Projeto desenvolveram um trabalho de percepção daimportância dos recursos hídricos para os assentados utilizando resultados de um levantamento da qualidade de água defontes de abastecimento como poços, açudes e canal de irrigação e da rede de distribuição de água da agrovila. Ametodologia utilizada foi a utilização de diferentes materiais didáticos como maquetes e cartazes para possibilitar que osassentados pudessem internalizar os aspectos hidrológicos e a sua relação com a qualidade de água do assentamento ecom isso voluntariamente montarem uma estratégia de trabalho para superar os problemas apontados pelo diagnósticorealizado pelo Projeto. Foi realizado também junto com essa oficina um painel sobre as principais doenças de transmissãohídrica e de veiculação hídrica. Ao final para um melhor entendimento foi realizado um exercício de limpeza de caixad’água. O resultado esperado foi que, poucas pessoas realmente perceberam e reavaliaram o modo de gerenciar seurecurso hídrico. O grupo responsável pela drenagem dentro do assentamento iniciou uma série de reformas nos canaisdrenantes melhorando sensivelmente a situação local.

OS RECURSOS HÍDRICOS NO ENSINO FUNDAMENTALMarcelo Henrique de Melo Brandão; Iara Jane Cavalcanti; Sueli Arruda dos SantosUFPB/UFCG

(INTRODUÇÃO) Em decorrência do crescimento urbano acelerado e não planejado, a sociedade urbana sofre algumasconseqüências catastróficas, onde lenta e gradualmente estão diminuindo a sua qualidade de vida. Na relação homem(sociedade) X meio-ambiente (recursos naturais), este segundo ainda é tido como inesgotável, sendo assim adespreocupação com este torna-se o maior problema desta questão. A falta de informação e a não conscientização dasociedade nos leva a degradar continuamente os recursos que nos são vitais. De acordo com VASCONCELOSSOBRINHO, “o fator limitante de ocupação das regiões em todas as partes do mundo é a água. A vida gerou-se na água eexiste na dependência desta, de tal forma que toda estrutura viva é um depósito de água no qual se diluem substânciasminerais e orgânicas em graus diversos de concentração. Tanto é assim que a natureza desenvolveu nos organismos vivosmétodos por vezes bastantes complexos de adaptação aos ambientes. E à medida que a escassez de água aumentanesses ambientes, a capacidade de adaptação diminuiu, e o número de espécies que nele são capazes de sobreviverdecresce gradativamente até a vida tornar-se de todo impossível.” (METODOLOGIA) Percebeu-se então a necessidade deuma intervenção educativa, visto que o modelo da sociedade consumista está impregnado na base cultural. O objetivo dotrabalho é a confecção de uma cartilha didático/pedagógica com ilustração e texto com linguagem direcionada aos alunosdo 1º e 2º ciclo do ensino fundamental que mostrará todo o processo da formação da água, sua origem, importância, uso epreservação. Além de sensibilizar e conscientizar futuros cidadãos para um uso racional da água; formar no alunado umavisão crítica com relação ao meio-ambiente e recursos hídricos; estimular a cidadania; despertar o interesse por temasambientais; instigá-los a valorizar os recursos que lhes são vitais. (RESULTADOS) Tem-se observado uma maiorparticipação do alunado, onde a partir de sua realidade vivida, já é possível detectar ações de desperdício de recursoshídricos se discutindo em sala-de-aula com o grupo e propondo-se formas mais racionais para a utilização dos recursoshídricos disponíveis. (CONCLUSÕES) O colapso do abastecimento de água em algumas partes do mundo já é umarealidade, conseqüentemente a discussão deste tema em sala-de-aula, nesta fase inicial, é de vital importância para aconscientização e mudanças de hábitos do alunado, pois foi observado uma maior participação e interesse do alunadoneste tema. Este trabalho tem um caráter participativo, onde a confecção desta cartilha parte do conhecimento técnicosobre os recursos hídricos e somados a este, é trabalhada a realidade do semi-árido nordestino.

111901956REQUALIFICAÇÃO DO MEIO AMBIENTE CONSTRUÍDO DO COMPLEXO URBANODO MUNICÍPIO DE NOVA LIMAAdriano Mattos Corrêa e equipe Qualidade UrbanaCentro Universitário Izabela Hendrix

A sede do Município de Nova Lima é marcada pela qualidade diversidade histórica e estilística de seus edifíciosarquitetônicos. Conforma um sítio urbano singular, originado em um contexto histórico de caráter único e inserido em umapaisagem natural riquíssima e bastante particular. O município, até bem pouco tempo, mantinha-se gerido por umacolonização inglesa voltada para a exploração do ouro na Mina de Morro Velho.Atualmente Nova Lima apresenta umaocupação e um uso do solo urbano desgastado por um processo excludente e discriminatório, que acabou gerando umcrescimento desordenado que desrespeita os seus edifícios históricos, a qualidade de vida de seus habitantes, a suapaisagem natural e a sua vocação futura. O PROJETO QUALIDADE URBANA, costurado por um convênio firmado entre aPrefeitura Municipal e a Escola de Arquitetura do Centro Universitário Izabela Hendrix, propõe um estudo e aimplementação de um conjunto de ações, visando promover uma aliança saudável entre a Comunidade Local, a PrefeituraMunicipal e as Empresas Sediadas no Município, em torno de interesses comuns que possam requalificar as relações entrea sociedade e o meio ambiente construído e natural do Município. O trabalho completa agora em outubro de 2002 um ano equatro meses de gestão, onde 4 professores e mais 10 estudantes do curso de arquitetura desenvolvem um processointenso de pesquisa e análise das possibilidades de ação capazes de promover e implantar os projetos elaborados emconjunto com a comunidade local. Como parte do processo de trabalho e envolvimento de todo o Município com o projeto,

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MEIO-AMBIENTEinstitui-se para 2003 o Ano Municipal da Qualidade Urbana. Durante este ano será deflagrado um processo de educação eparticipação de todos para a requalificação do meio ambiente construído e da relação e cuidados necessários para com omeio ambiente natural de Nova Lima.

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MEIO-AMBIENTE113905971EDUCAÇÃO AMBIENTAL SOCIALIZADA EM REDERogério Ferreira, Aurora Maria de Figueiredo Coelho CostaUFPB

É constante a necessidade de investimento de profissionais e entidades mantenedoras da temática ambiental, na formação,capacitação e disseminação dos conhecimentos em Educação Ambiental.As pessoas que clamam por estes conhecimentossão inúmeras. Principalmente, professores e pesquisadores de áreas outras, não relacionados diretamente com o assuntoque, em nome da clamada multidisciplinaridade das funções hodiernas, necessitam estar a par desta área do saber. Nesteponto, este projeto agiu e vem agindo, no sentido de não só capacitar pessoas para uma nova leitura de mundo, no tocantea temas de educação ambiental, como também, mostrar as novas ferramentas que poderão estar ao seu dispor, na luta poruma busca de melhoria na qualidade de vida. A internet e suas ferramentas com o Sistema de Geoprocessamente e seuprocesso de simulação, bem como toda a rede bibliográfica disponível on-line, estão sendo apresentadas neste projeto,para professores e público em geral, interessados neste tema. Oportunizando a todos, uma melhor facilidade de estudo,economia de tempo e espaço para estudo, bem como, uma oportunidade de formação continuada.

115105986EXTENSÃO - IDENTIDADE CULTURAL: TRILHAS SOCIOPEDAGÓGICAS VIVIDASCOM LUDICIDADE JUNTO À NATUREZA.André Felipe Perruci, Ana Paula Santos, Gilberto M. Barbosa, Sandra C. França Correia, FernandaNepomuceno dos Santos, Profª. Dda. Tereza França, Profª. Drª. Katia Brandão/ / -UFRN-FIR-BACOR/ UFPE-NIEL

Projeto de Extensão desenvolvido junto aos visitantes do Horto de Dois Irmãos-PE, com a participação de crianças e jovensdas Escolas Municipal e Estadual, circunvizinhas ao Horto. Este Projeto integra o Programa de Bolsas de Extensão,aprovado pela PROEXT-UFPE. Numa interelação UFPE-Instituições-Comunidades, amplia o horizonte sóciopedagógico daação acadêmica que, através de práticas lúdicas visando o resgate da identidade cultural dos participantes, materializa ainter-relação ensino-pesquisa-extensão. Pelo caráter de valorização de práticas corporais e o meio ambiente, assegura àárea da Educação Física, Lazer, elementos essenciais para a melhoria da qualidade de vida, visando a transformaçãosocial, com a participação direta e indireta da sociedade. Pretende-se avançar, ampliar e estimular a produção científicacom a participação de disciplinas do Curso de Formação, como: Sociologia do Esporte e Prática de Ensino 1 e Prática deEnsino 2, consolidando os propósitos e diretrizes estabelecidas pela política de formação da UFPE, o que contribui também,para que a UFPE permaneça no “ranking” das Universidades Federais brasileiras mais produtivas e que consolida, tambémpela Extensão Universitária os desejos, anseios e interesses da sociedade a qual está inserida. Partindo do pressuposto deque a alegria e o prazer de aprender com a natureza significa (re) aproximar a comunidade ao fascínio e a magia que anatureza oferece, as práticas lúdicas, são possibilidades de viver e preservar o meio ambiente. As trilhas sóciopedagógicassão mais que andar em linha reta ou sinuosa, é viver a corporeidade plena sentindo a sensibilidade de ser, em que anatureza se encarrega de transformar espontaneamente a vida das pessoas, de uma maneira extraordinária, através dedescobertas intermináveis. O contato sensível e intenso com a natureza, a magia dos troncos altos e esguio das árvores,iluminados ou não pelos raios de sol, a relva florida e seca que atraem a atenção de todos e os sons do vento e dosanimais, sugerem inúmeras e significativas expressões e formas de linguagem como a literária, geográfica, histórica,dramatização, artes, contribuindo para ampliar o horizonte sociocultural para a vida dos que vivem toda essa magia. Assim,são traçados contornos que aproximam o ser do mundo e o faz presente e atuante no mundo que permanece emaceleradas e múltiplas transformações, visando a melhoria da qualidade de vida da população. É um empreendimentoacadêmico ao combate à desigualdade e à exclusão social, no qual materializam-se ações que efetivamente integram apesquisa, são sistematizadas no ensino e vividas na extensão, numa perspectiva interdisciplinar, operando contribuiçõespara além das paredes das salas de aula e dos laboratórios universitárias.

115205992COLETA SELETIVA: UMA ALTERNATIVA DE PRESERVAÇÃO PARA O MEIOAMBIENTEItamara Farias Leite*, Ana Virgínia R. de A. Guimarães** ([email protected])UFCG

O Município de Campina Grande produz aproximadamente 200 ton/dia de resíduos sólidos, que são dispostos a céu aberto,numa área situada na periferia, ocasionando impactos negativos a saúde pública e ambiental e sérias implicações sociais.De modo que o ser humano toma, de maneira indiscriminada, os bens da natureza, os transforma em produtos de consumoe devolve-os na forma de lixo, irracionalmente e irresponsavelmente. Então é preciso buscar formas de sensibilizar o serhumano para que, coletiva ou individualmente, perceba seu poder na preservação do ambiente, possibilitando a qualidadede vida no presente e nas gerações futuras. Há três anos foi implantado um Programa de Coleta Seletiva de ResíduosSólidos num Bairro de Campina Grande como fonte de geração de renda e redução da poluição ambiental.Para isso foram

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MEIO-AMBIENTErealizadas atividades voltadas para a capacitação dos catadores através de cursos de cooperativismo, triagem de materiaispoliméricos, além de ações de sensibilização junto a comunidade abrangida pelo projeto, buscando novas adesões aoPrograma de Coleta Seletiva, uma vez que o sucesso do mesmo depende da participação e do comprometimento dacomunidade. Através disto, pode-se notar um melhor aproveitamento dos resíduos sólidos destinados a reciclagem visandodiminuir o desperdício, identificando e valorizando as possibilidades de reutilização destes materiais. Atualmente, acooperativa (COTRAMARE) consta de 55 cooperados envolvidos no Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos quepassam a ter melhores condições de trabalho, renda e qualidade de vida, adquirindo conhecimento ate então distantes.*Aluna, ** Orientadora

115305993O MERCADO PÚBLICO E O DESENVOLVIMENTO URBANO E RURALMárcia Roseane Targino de Oliveira**, Mônica Lima Porto*, Adilson Alves Costa*UFPB

Em um dos maiores conjuntos residenciais da cidade de Campina Grande - PB, o conjunto Severino Cabral conhecidovulgarmente como as Malvinas, foi construído um mercado público, visando o abastecimento com gêneros alimentícios egeração de emprego e renda para a população. Com o objetivo de encontrar alternativas para incrementar essa atividade,permissionários, identificou-se com essa pesquisa os seus pontos fortes e fracos que serão futuramente usados paranortear ações de melhoria dessa rede de abastecimento. A escolha desse mercado para realização do estudo centrou-seno fato de possuir o mesmo uma estrutura física moderna e pouco tempo de funcionamento o que facilitará aimplementação de programas que melhorem a interação entre a produção e a distribuição de gêneros alimentícios. Ametodologia usada foi a do diagnóstico rápido e participativo (EMBRAPA. 1985) acompanhado por documentaçãofotográfica. Os dados obtidos revelaram que a atividade era desenvolvida por pequenos comerciantes sem capacitaçãotécnica e principalmente na profissão; não havia uma oferta diversificada de gêneros alimentícios não criando, portanto,diferenciação dos demais locais de comercialização; as compras na sua maioria eram efetuadas na Empresa deAbastecimento usando como principal critério o preço e não a qualidade; não foi registrado cuidados especiais comacondicionamento, armazenamento, higiene e apresentação dos hortifrutis, porém, os produtos de origem animal sãoarmazenados sob refrigeração. Apesar do mercado possuir excelente estrutura física e boa localização geográficaauxiliando na durabilidade dos produtos, necessários se faz aplicação de treinamentos para os permissionistas eimplantação de programa de boas práticas de manipulação.*Alunos do curso de Agronomia. CCA / UFPB. Campus III - Areia – PB, **Profª. MsC do DSER/CCA/UFPB. Campus III -Areia – PB ([email protected])

100005780LEVANTAMENTO SÓCIO ECONÔMICO PARA DESENVOLVIMENTO DE MODELODE PRODUÇÃO AUTO-SUSTENTÁVEL NA REGIÃO DO VALE DO SÃO JOÃOGonçalves, J. B. C.; Coelho, M. C. B.; Oliveira, S. A.; Pedrosa, A. L.; Olivera, C. S.da S.; Henrique, J.;Serra, J. C. V.; Fernandez, G. A. V.; Reis, M. dos.; Mantovani, N.; Nobrega, S.L.([email protected]), ([email protected]), ([email protected]), ([email protected]),([email protected]), ([email protected]), ([email protected]), ([email protected]),([email protected])CEULP/ULBRA

Palmas é a mais jovem capital do Brasil, cidade planejada dentro de modernos padrões de desenvolvimento urbano. Noentanto, a área agrícola no seu entorno ficou fora deste planejamento, apresentando hoje um grande número de famíliasdistribuídas em um grande número de pequenas propriedades (IBGE, 1997). O foco deste trabalho é apenas uma destasregiões, de um total de 6 áreas agrícolas delimitadas pela Prefeitura Municipal, denominada Região do Alto São João, que ébanhada pelo córrego com o mesmo nome que denomina também a região. A micro bacia do Córrego São João, em suamaioria apresenta terras férteis, com água abundante, mas com muito pouco uso por parte dos proprietários, em função dafalta de assistência técnica e do conhecimento de tecnologias aplicáveis, assim como também da situação econômicadeficitária dos produtores. Para se planejar melhorias na região, região esta onde está localizada Fazenda Experimental doCEULP/ULBRA, foi feito um levantamento das propriedades, como descrito a seguir, buscando ter na FazendaExperimental um centro de difusão de tecnologia para os produtores da região. Toda tecnologia gerada através de trabalhosdo corpo docente e discente do curso de Engenharia Agrícola do Centro Universitário Luterano de Palmas-TO(CEULP/ULBRA) deverá ser levado ao público da região da microbacia, sendo incentivo de produção e processamento doproduto (aves, suínos e bovinos). Também, todo zoneamento sócio-econômico e ambiental da real situação da populaçãoserá encaminhado às autoridades, buscando a solução dos problemas da comunidade local.

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MEIO-AMBIENTE099105767ESTUDO SÓCIO-ECONÔMICO DO MUNICÍPIO DE SÃO FÉLIX – TOM. C. B. Coelho , S.A. Oliveira e A. L. Pedrosa([email protected]); ([email protected]); ([email protected])CEULP/ULBRA

A região leste do estado do Tocantins denominada "JALAPÃO", situada entre os paralelos 9º e 48º de longitude oeste éformada pelos municípios de Lagoa do Tocantins, Lizarda, Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Rio Sono,Santa Tereza do Tocantins e São Félix do Tocantins, constituindo uma população de 28.072 hab. (IBGE-1997) querepresenta 2,6% do total do Estado (1.080.753 hab.), distribuídas numa área de 34.113,2km2 equivalente a 12,25% da áreado Estado (278.420,7km2), representando uma densidade demográfica de 0,8 hab./ km2. A cidade de São Félix doTocantins, fundada em 1993, possui uma população de 1.377 habitantes, distribuídos em uma área total de 1.916,4 km². Adensidade demográfica é de 0,72 hab./km². Com relação à infra-estrutura é praticamente inexistente, não havendo agênciabancária ou outros “benefícios da tecnologia” (SEPLAN, 1997). Realizou-se o zoneamento sócio-econômico do municípiode São Félix do Tocantins que servirá de base para tomada de decisões da prefeitura local, no que diz respeito ao Projetode Moradia da Caixa Econômica Federal e melhorias da qualidade de vida do cidadão.

A COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO AMBIENTALGlauco Leonardo Duarte Gonçalves, Ederaldo Peixoto de Araújo, Marjorie da Fonseca e Silva MedeirosUFRN

Este trabalho tem por objetivo usar a Comunicação Social para gerar uma conscientização em torno da questão ambientalno município de São Paulo do Potengi, dentro do Programa de extensão universitária da UFRN, Trilhas Potiguares; atravésde uma série de ações que vai desde a criação de um zine a ser desenvolvido com o material – textos e figuras - gerado poralunos de escolas públicas, que será distribuído no município; até a elaboração de uma oficina de fotografia pinhole,também na escola, com a finalidade de serem apresentadas às comunidades em uma exposição itinerante, além disso, estásendo elaborado um documentário abordando as questões ambientais locais, alertando a população para a situação atual eas conseqüências para o futuro. Com isto iniciamos um trabalho de sensibilização da comunidade para as questões depreservação do meio ambiente; além disso, auxiliar a comunidade do distrito de Jandaíra na obtenção de garrafas pet,matéria prima para a fabricação de vassouras, na fábrica que vem sendo implantada através de parceria entre osProgramas Trilhas Potiguares e Universidade Solidária. Nem é preciso lembrar que a preservação do meio ambiente éprimordial para que a nossa raça prospere na Terra. São de atitudes como essa, de abrangência local, que pode promoveruma alteração no atual quadro de destruição que presenciamos diariamente quando caminhamos pela rua ou assistimosaos meios. Vamos pelo ditado “pense global, aja local”, pois esta é a verdadeira via de mudanças em nosso planeta, que,apesar de globalizado, é cada vez mais individualista.

PROJETO ECOASTRONOMIA: CIÊNCIAS ESPACIAIS E ATMOSFÉRICAS NO USOSUSTENTÁVEL DO CERRADOJosé Leonardo Ferreira e Jaime Sautchuk

O projeto "Eco Astronomia" tem pôr objetivo principal o desenvolvimento e inclusão de novas metodologias para apreservação do eco-sistema do cerrado. Em particular propõe-se a implementação de observatórios didáticos para adivulgação e o ensino básico da Astronomia e Astrofísica, bem como das Ciências Espaciais e Atmosféricas. O observatórioestá sendo instalado em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Linda Serra dos Topázios, localizada nomunicípio de Cristalina, Goiás. Devido ao incremento da atividade agro-industrial na região, os efeitos ao meio ambiente jásão visíveis e a existência de um observatório astronômico que possa também monitorar as condições atmosféricas naregião será indispensável não só para o ensino das ciências do espaço, mas também para avaliação, uso, manutenção econservação do cerrado no centro oeste brasileiro. Dentre os vários produtos deste projeto podemos destacar: A EducaçãoAmbiental onde serão ministrados cursos voltados para a biosfera do cerrado de importância para os agricultores eprofessores da região. A Preservação do Céu Escuro é atividade essencial para preservação da vida silvestre, além degarantir para as gerações futuras o prazer de observar a via-láctea. Cabe salientar que este é hoje um movimento mundialque tenta resgatar a maravilhosa visão do céu sem a obstrução causada pelas poluições luminosa e/ou atmosférica.Apresentaremos a estrutura do projeto, com suas motivações e metodologias que serão utilizadas na sua execução. Asprimeiras atividades de eco astronomia realizadas na RPPN com o pessoal da região também serão apresentadas.

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MEIO-AMBIENTEEDUCANDO PARA A CIDADANIA E A JUSTIÇA AMBIENTAL. ASSESSORIA APARTICIPAÇÃO POPULAR EM PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE BARRAGENSEM MINAS GERAISAndréa ZhouriUFMG

Objetivos: As hidrelétricas deslocam grandes contingentes populacionais, na maioria comunidades rurais e carentes. Este projetovisa: 1) Assessorar as comunidades atingidas por barragens em sua participação no processo de licenciamento ambiental,procurando minimizar a assimetria existente entre as partes envolvidas, capacitando as comunidades para a defesa de seusdireitos, promovendo, assim, a inclusão social; 2) Analisar e debater as concepções de ‘desenvolvimento sustentável’ articuladaspelos diferentes segmentos, sobretudo os órgãos ambientais, contribuindo para avanços em suas implementações; 3)Proporcionaraos alunos que cursam ou cursaram as disciplinas Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cidadania; Introdução àSociologia Ambiental e Sociologia do Licenciamento Ambiental, a oportunidade de exercitarem e aprofundarem os conteúdos doscursos através de uma atuação prática na área sócio-ambiental, estimulando, assim, o trabalho interdisciplinar em equipe e aconsciência da responsabilidade social de suas futuras atuações profissionais. Metodologia: O projeto envolve um total de 12alunos de diferentes cursos (sociologia, direito, geografia, engenharia civil), além de desenvolver parcerias eventuais com outrasinstituições, dentre elas, a PUC-MG (Clínica de Direito Ambiental) e a Universidade Federal de Viçosa. A equipe se reúnesemanalmente para discussão de textos, troca de idéias e planejamento de ações. Realiza visitas a campo para coleta deinformações locais e devolução de informações sobre o licenciamento junto aos órgãos ambientais; 'traduz' documentos técnicos(EIA/RIMAs) para as comunidades, informando sobre falhas no procedimento, direitos e mecanismos de participação; fazintermediação entre as comunidades e os órgãos ambientais. Elabora pareceres técnicos que são disponibilizados àscomunidades atingidas e aos órgãos ambientais. Atualmente desenvolve trabalhos relativos aos projetos da PCH Aiuruoca, Sul deMinas e da UHE Murta, Vale do Jequitinhonha, vinculando-se, através deste último, ao Programa Pólo de Integração da UFMG noVale do Jequitinhonha, da PROEX. Resultados: Maior participação das comunidades rurais atingidas por barragens no processode licenciamento ambiental; melhoria da qualidade dos estudos de impacto ambiental, sobretudo no que tange os direitos dascomunidades. Como resultado concreto, o projeto obteve duas recomendações para indeferimento do licenciamento da PCHAiuruoca por parte do órgão técnico, a FEAM, sendo um deles baseado no argumento inédito de inviabilidade ambiental da obra.No caso da UHE Murta, em envolvimento inicial, o projeto contribuiu para adiamento da data da audiência pública, marcada àrevelia das comunidades atingidas, sem que estas estivessem preparadas para a participação. Elaboração de parecer técnico quevem sendo discutido pelas comunidades para argumentação na audiência pública.

PROJETO "PÉ-DE-PINCHA"Aldeniza Cardoso de Lima / Paulo César Machado AndradeUFAM

A Universidade Federal do Amazonas e o IBAMA vêm trabalhando desde 1999, junto a comunidades do Baixo Amazonas,nos municípios de Nhamundá, Parintins e Barreirinha/AM e Terra Santa e Oriximiná /PA, no sentido de estimular aconservação de quelônios através do manejo participativo. Tendo como espécie focal o tracajá (Podocnemis unifilis), oprojeto recebeu o apelido de “Pé-de-pincha”, nome dado pelos ribeirinhos aquele quelônio. Visando o manejo racional esustentável de quelônios pelas próprias comunidades, em áreas abertas não oficialmente protegidas, este projeto realizou otreinamento de agentes ambientais voluntários, a capacitação de professores da rede municipal e estadual de ensino, otreinamento de alunos e comunitários, dando ênfase não só as atividades de fiscalização, mas principalmente, a questão daconscientização através da educação ambiental. Hoje, em seu quarto ano, o projeto tem sido procurado por inúmerascomunidades de diferentes municípios do estado do Amazonas e do Oeste do Pará, solicitando que este programa sejaimplantado também em suas áreas. Na busca de atender a este anseio, o IBAMA e a Universidade, pretendem através denovas parcerias redimensionar este projeto e somar esforços, a fim de que, ele alcance, não só os municípios que nossaequipe puder visitar, mas principalmente, através de treinamento de pessoal técnico e das comunidades (cursos teóricos ede campo, cartilhas, implantação de unidades demonstrativas, etc.) ser divulgado e propagado em toda Amazônia. Destaforma, vislumbramos que as instituições possam interagir com as comunidades, que com seu conhecimento empíricosomado ao domínio das técnicas, serão capazes de, em um futuro bem próximo, manejar sozinhas e racionalmente seusrecursos faunísticos, garantindo a sobrevivência das espécies e o sustento do homem ribeirinho.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM GUARAQUEÇABA: A OSTREICULTURACOMO RESPOSTA AO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DO ECOSSISTEMAESTUARINO E DO ECOSSISTEMA DE MANGUE, ILHA RASA/BAÍA DASLARANJEIRAS - GUARAQUEÇABA/PARANÁ/BRASIL.Marlene F. Gomes Mortagua Walflor e Gustavo Malheiros GaertnerUFPR

O objetivo do presente trabalho foi de estudar estruturas de captação de larvas e de engorda de ostras que se adaptem aos

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MEIO-AMBIENTEdiferentes ambientes da baía das Laranjeiras, com vistas ao desenvolvimento de sistema de cultivo que atenda também àscondições sócio - econômica do pescador local. A metodologia adotada é a pesquisa participativa. Na fase inicialinvestigou-se a forma de trabalho dos pescadores comerciantes de ostras e a origem destas. Em seguida por meio daobservação constatou-se os procedimentos de coleta de ostras dos bancos naturais e de sementes dos diferentessubstratos (raiz de mangue, pedra, ente outros). Por meio de entrevistas foram identificados pescadores que compramsementes de ostras e os que catam sementes para engorda. Com estes mobilizados, foram realizadas reuniões nas quaisdiscutiu-se os diferentes procedimentos para captação de larvas e crescimento da ostra nativa, Crassostrea rizophorae. Ospescadores sensibilizados (cinco) acompanharam o estudo participando na construção dos coletores, na confecção debolsas e mesas para crescimento das ostras, no manejo a acompanhamento dos resultados. Foram estudados os fatoresambientais, tipos de coletores de larvas de ostras e sistemas de cultivo adaptados às condições naturais.Constatou-se quea Crassostrea rizophorae é uma espécie que pertence à cadeia trófica do mangue que encontra na baía das Laranjeiras ummeio favorável a seu crescimento. Apresenta um ciclo biológico rápido atingindo, o tamanho comercial, com nove meses devida em média. O cultivo fora do fundo, sobre mesas, é uma técnica que requer baixo investimento e está ao alcance dopescador.

1176051033O JOGO RESTINGA-LAGOA: UM JOGO DE TABULEIRO COMO FERRAMENTALÚDICA PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃOClenio F. Viana; Cristiane S. Domingues; Elga L. do Nascimento; Francisco G. Neto; Yuri C. Pinheiro; JoseR. Ventura; Gustavo Coelho Gomes, Alexsandro Santos Pereira, Andyara do Nascimento Silva, ClenioFernandes Viana, Cristiane Santana Domingues, Elga Lira do Nascimento, Francisco Gomes Neto, YuriCoelho Pinheiro, Jose Ricardo Ventura, Renata da Costa Casella e Rosana Costa Santos Coord.: Deia MariaFerreira e Reinaldo Luiz Bozelli [email protected]

A utilização de jogos como instrumentos didáticos tem como objetivo facilitar o processo de aprendizagem em virtude doseu alto poder motivador, além de, contribuir para a formação de um ambiente de sala de aula propício para a construção eorganização dos conhecimentos. A pesquisa foi desenvolvida ao longo da disciplina Instrumentação em Ensino de Ecologiado curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFRJ. A disciplina consiste no planejamento e elaboração de aulas nãoconvencionais, atividades de campo e laboratório, bem como, na confecção e/ou adaptação de materiais didáticos para aexecução de um curso de Educação Ambiental para professores do Ensino Fundamental do município de Macaé/RJ earredores. Entre os materiais didáticos elaborados, foi produzido um jogo de tabuleiro, afim de promover a fixação deconceitos abordados nas atividades de campo nos ecossistemas de restinga e lagoa. O jogo permite a discussão deatitudes e comportamentos adotados em relação ao meio ambiente e suas possíveis implicações para a população local,regional e global; foi confeccionado com material de fácil obtenção e de custo reduzido, como papelão, cartolina, giz decera, viabilizando desta forma, a produção de materiais didáticos semelhantes por parte dos professores com seus alunos.Para aproximar o jogo da realidade do público-alvo, o tabuleiro representa os ecossistemas de restinga e lagoa, ambospresentes no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, RJ. O jogo inicia-se com o lançamento de um dado. Cadajogador é representado por um lagarto (animal freqüente e facilmente observável nas restingas) de cores distintasconfeccionado em “papel borracha”. Os jogadores têm como objetivo percorrer a trilha que passa pelos ecossistemas,constituída por três tipos de casas: casas “comuns”, casas “sorte ou revés”, e casas “pegadinha”. Como resultado, o jogoproporcionou uma rica discussão e a reflexão sobre as conseqüências das ações da comunidade para com o meioambiente. A discussão foi facilitada e enriquecida por situações que simulam o cotidiano real, onde cada participante torna-se, então, sujeito ativo e crítico de suas ações e das ações de outros em sua comunidade. (Realização: UFRJ – PrefeituraMunicipal de Macaé – PETROBRAS).

0566051031O LABORATÓRIO DE CLIMATOLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS E SUASATIVIDADES DE EXTENSÃOTHIAGO SOARES DA SILVAThiago Soares da Silva; Ana Karla Maia de Araújo Lima; Gesphfis de Lima Mendes; Edson Vicente da SilvaUFC

O Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos do Departamento de Geografia da UFC, atua como um agentecongregador de pesquisadores, estudantes e comunidade, pois além de realizar pesquisas exerce junto à sociedade um deextensão universitária. É de seu proceder atuar em projetos e ações de caráter interdisciplinar envolvendo alunos e técnicosdas áreas de Agronomia, Biologia, Economia Doméstica, Engenharia de Pesca, Geografia e Química. Os acadêmicosaprendem dessa forma atuar dentro de uma proposta interdisciplinar integrando as atividades de pesquisa e extensão,colaborando assim com orientações às comunidades em busca de um desenvolvimento sustentável e na sua capacitação.O Projeto de “Análise e Monitoramento Ambiental dos Estuários do Estado do Ceará” tem propiciado a concretização deresultados efetivos de pesquisa que resultaram em relatórios de graduação, monografias de especialização e dissertaçõesde mestrado, em seis anos de atuação. Acrescenta-se que de forma paralela e integrada à pesquisa desenvolvem-sepalestras e cursos junto às comunidades estuarinas. Na zona estuarina do rio Ceará, trabalhou-se em cursos de extensão

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MEIO-AMBIENTEcom dois públicos alvos, abordando a Educação Ambiental e Ecologia de Manguezais, foram os barqueiros e pescadores; ecrianças de escolas públicas de Iparana. Em relação ao estuário do rio Cocó, efetivaram-se palestras, cursos e oficinas dediferentes direcionamentos (saneamento básico, educação ambiental, ecologia de manguezais, artesanato, etc...) noLagamar do Cocó e no Caça e Pesca, em escolas públicas e centros comunitários. Envolvendo a comunidade no entornoda foz do rio Pirangi, ministraram-se oficinas e cursos de Ecoturismo e elaboração de trilhas ecológicas, para jovens dascomunidades da Prainha do Canto Verde. A metodologia utilizada prima pela interdisciplinaridade e a troca de experiênciasentre o conhecimento científico e o saber popular, tendo-se aplicado dinâmicas de participação em grupos e osparticipantes apresentam resultados finais através de exposições de trabalhos. Recorre-se a atividades práticas querequerem reconhecimento da área do entorno da comunidade, principalmente do ecossistema manguezal. Os resultadosobtidos são avaliados como satisfatórios, onde há interessantes trocas de experiências entre técnicos, docentes ediscentes, junto com as comunidades. Procura-se criar agentes transmissores dos conhecimentos deixados, e que emforma de grupos, os membros da comunidade passam a continuar desenvolvendo atividades relativas às experiênciasadquiridas. Quanto aos discentes dos cursos de graduação, eles passam a assumir posturas mais profissionais e também aconhecer melhor a realidade socioambiental de áreas estuarinas.

0374051032PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE MANGUEZAIS DEGRADADOS NO LITORALNORTE DE PERNAMBUCO: PERCEPÇÃOMauro de Melo Júnior; Maria G. Soares; Hélio S. Pedroza-Júnior; Henrique de Barros

Este trabalho teve como objetivo principal capacitar jovens, filhos de pescadores, para um monitoramento e recuperaçãodos ecossistemas manguezais degradados no município de Itapissuma, preparando-os para o exercício de atividadesligadas à conservação desses ambientes, que constituem a base de seu sustento tradicional. O processo de capacitaçãofoi realizado através de oficinas de transferência de conhecimento sobre a biologia dos ecossistemas manguezais, sendooferecidas a 30 jovens. A princípio, foi utilizada a técnica de desenhos livres e individuais, cujo tema central solicitado foi “OAmbiente Manguezal”. A partir dessas atividades, deu-se início ao programa de produção das mudas de mangue-vermelhoRhizophora mangle L. Para isto, preferiu-se utilizar o próprio sedimento lamoso do manguezal, misturado a argila, nasseguintes proporções: uma parte de sedimento para duas de argila. Depois da coleta dos propágulos, fazia-se a mistura dosedimento lamoso com a argila e colocava-se um pouco desta em cada um dos saquinhos plásticos utilizados. Em seguida,o propágulo era plantado seguindo a orientação adequada. Os resultados mostraram que a maioria dos jovens retratou, apartir dos desenhos, um ambiente manguezal como fonte de recursos vegetais e animais, livre de poluição ou qualqueroutro tipo de impacto antrópico. Cerca de 40% dos filhos dos pescadores retrataram um ecossistema degradado e bastantepoluído. Alguns jovens que mostraram perceber os impactos desses ecossistemas revelaram também a importância doambiente como fonte de recursos naturais, sobretudo para a pesca de peixes e crustáceos. Poucos abordaram a coleta debivalves, atividade muito comum no Canal de Santa Cruz. Além disso, a questão poluição foi pouco abordada, podendoindicar uma visão de como gostariam que se apresentassem os ecossistemas da região. Em um segundo momento doprograma, foram produzidas 140 mudas de mangue-vermelho. Uma parte dessas mudas ficou armazenada em localapropriado, e a outra parte foi distribuída entre os jovens para que fosse cuidada em suas casas, principalmente aquelesque residiam próximo ao manguezal. Em ambos os casos, o tempo destinado ao crescimento e desenvolvimento dasplantas foi de quatro meses. Após 90 dias, cerca de 40% das mesmas morreram. O replantio das restantes ocorreu cercade 120 dias após a produção das mudas. A maior parte destas mudas estavam com 2 a 4 pares de folhas, e com cerca de30 cm de altura (excetuando o sistema radicular). Os locais escolhidos para a realização do replantio foram os quintais dealgumas casas que estão construídas próximas aos manguezais. Atualmente, as mudas replantadas estão sendomonitoradas por alunos do Curso de Ciências Biológicas, em conjunto com os jovens, uma pescadeira líder do local e aPrefeitura do município de Itapissuma. Através da realização dessas atividades, gerou-se conhecimento e capacitação dogrupo nas técnicas de coleta de propágulos e de produção e replantio de mudas de mangue-vermelho, assim como autilidade dessas mudas no processo de recuperação de ecossistemas impactados, fortalecendo a comunidade local naimplantação de futuros programas de conservação dos ambientes estuarinos no município de Itapissuma – PE.

0636051030RECICLAGEM E INCLUSÃO SOCIALJosé Flávio Timoteo Júnior, Jonas Israel Catão Rodrigues; João Evangelista Pereira; Marjorie da Fonseca eSilvaUFRN

Um dos maiores problemas ambientais detectados nos municípios brasileiros refere-se ao sistema de coleta e destinaçãofinal dos resíduos sólidos. Em São Paulo do Potengi não é diferente. Sem espaço adequado para destinação final dosresíduos, e um método adequado de tratamento, o lixo vem se acumulando, a poluição da água, do ar e do solo temcrescido continuamente; aumentando a proliferação de vetores e, conseqüentemente, casos de epidemias, como a dengue.O projeto desenvolvido pela equipe do Programa Trilhas Potiguares – Projeto Monsenhor Expedito - em São PauloPotengi/RN, com parceria da UFRN, a ONG Terra e Teto e o UNISOL, tem como finalidade o tratamento de parte do lixoproduzido no município e deverá, também, promover a geração de ocupação e renda na comunidade , a redução dos casosde doenças causadas por vetores provenientes do lixo e a mudança de hábitos da população envolvida em relação ao meio

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MEIO-AMBIENTEambiente. Através da Educação Ambiental Não-Formal procura-se interagir com a comunidade de forma a permitir àspessoas uma reflexão sobre os problemas ambientais provocados pelo lixo e seu “modus vivendus” e, conjuntamente,buscar a solução de métodos para tratamento do lixo que se adaptem à sua realidade. Dentro desta perspectiva, foi iniciadaa implantação de uma fábrica de reciclagem no distrito de Jandaíra, tendo como principal produto um tipo de vassoura feitoa partir da garrafa PET (Polietileno Terefitalato). A implementação do projeto está sendo feita de acordo com as seguintesetapas: 1.Conscientização e sensibilidade ambiental , destinado à comunidade de São Paulo do Potengi, potenciaisfornecedores da matéria-prima necessária à fabricação das vassouras; 2.Capacitar e dar assistência técnica a comunidadena implantação do empreendimento, através de palestras e cursos para a comunidade de Jandaíra; 3.Intermediar parceriasentre a Associação e Instituições que garantam a sustentabilidade do projeto. A utilização de tecnologias adaptadas,reaproveitamento e reciclagem de resíduos sólidos com certeza pode contribuir para o incremento da renda das famíliasque se interessarem em adotar uma nova postura diante do meio em que vivem. O interesse pelo trabalho associativo, comuma nova visão em relação à proteção, recuperação e conservação do meio em que vivem, compatíveis com umasociedade sustentável também é um resultado esperado com a execução do projeto.

VIVEIROS FLORESTAIS COMUNITÁRIOS EM ASSENTAMENTOS DE REFORMAAGRÁRIA.Mônica Molina1, Leila Chalub1, Fernanda L. Villas Bôas1, Lucas Ramalho Maciel1, Manuela F. C. da S.Pereira4, Elisângela Nunes Pereira5, Gustavo Nogueira Lemos6, Camilla Dutervil7.UnB

A região do Distrito Federal e Entorno é apresenta um elevado contingente de trabalhadores rurais assentados peloPrograma de Reforma Agrária. O Cerrado, que abrange toda a área mencionada, destaca-se por sua rica fauna e flora,diversidade genética e responsabilidade na proteção dos mananciais. Este bioma, segundo em extensão no Brasil., vem aolongo de quarenta anos sofrendo forte pressão ambiental, decorrente do acelerado processo de expansão agrícola. Desdede 1996, o Grupo de Trabalho de Apoio à Reforma Agrária da Universidade de Brasília – GTRA/DEX/UnB desenvolvediversos projetos em assentamentos. Verificou-se nessas localidades, além da carência por assistência técnica parautilização racional dos recursos naturais, a demanda por ações que visassem a recuperação e conservação dabiodiversidade local. A partir deste contexto, foi proposto aos assentamentos de Mambaí. Sítio d´Abadia e São Joãod´Aliança – Goiás a instalação e utilização de viveiros florestais comunitários como instrumento de organização social edesenvolvimento de práticas conservacionais. A metodologia empregada garante a capacitação dos assentados e estimulaa articulação coletiva com visitas freqüentes, dinâmicas participativas e oficinas pedagógicas. Os viveiros, construídos emáreas comunitárias, associações ou escolas, têm a finalidade de incluir a educação ambiental nos currículos escolares,produzir mudas nativas para a recuperação de áreas degradadas, gerar renda com a comercialização das mudas e criarmódulos de espécies frutíferas para formação de pomares. Estes módulos permitem, além do enriquecimento daalimentação familiar, a possibilidade de instalação, em um segundo momento, de agroindústrias. No processo estãoenvolvidos alunos da graduação, professores e técnicos universitários, que ao interagir com a realidade do meio rural dopaís, ampliam sua concepção crítica, enfatizando a importância da extensão universitária. A educação ambiental surgecomo ferramenta importante na conservação da biodiversidade por permitir às comunidades refletirem sobre valores,enriquecerem conhecimentos e agirem em prol da melhoria da qualidade de vida. Inicialmente, foram realizados mutirõesde recuperação das matas ciliares e gincanas de coleta de sementes. Espera-se como resultado a longo prazo, oestabelecimento de relações de sustentabilidade que possam garantir o manutenção do Bioma Cerrado em paralelo aodesenvolvimento humano. Além do “Viveiro Florestal Comunitário” existem hoje dezoito projetos do GTRA em andamentoem mais de trinta assentamentos da região, com o propósito de garantir o acesso à educação à população do campo. Asações do GTRA reafirmam a importância e indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão na busca por soluções para aquestão agrária brasileira.1 Coordenadora do GTRA/DEX/Unb, Campus Universitário Darcy Ribeiro, [email protected], fone: (61) 340-6770;2Coordenadora do PET-Educação; 3 Departamento de Geografia; 4 Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária;5Assessora do GTRA/DEX; 6 Departamento de Eng. Florestal; 7 Departamento de Antropologia

EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE: UM ESTUDO REALIZADO NO MUNICIPIO DEAPUIARÉS-CEMárcia Regina da Silva ([email protected])USP/ESALQ

Diante dos problemas ambientais que se desenvolvem em escala plenária, vem crescendo no Brasil e preocupação comestudos relativos ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável, a complexidade do assunto leva à formação deequipes de especialistas nos vários ramos do saber a realizarem trabalhos relativos à temática. Vários foram os encontrosrealizados em âmbito mundial que contribuíram para o desenvolvimento da Educação Ambiental no Brasil com aconstituição de 1988 a Educação Ambiental passa a ser um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente.Dentro desta perspectiva, o MEC (Ministério da Educação e do Desporto), propõe para o ensino Fundamental dentro dosParâmetros Curriculares Nacionais em l997, temáticas transversais que abrem espaço para discussões relacionadas àÉtica, Cidadania, Meio Ambiente, entre outras, podendo serem trabalhadas em qualquer disciplina curricular. O presenteestudo objetivou verificar as concepções dos professores do Ensino Fundamental de escolas públicas em relação às

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MEIO-AMBIENTEquestões ambientais, para orientar a execução de um programa de Educação Ambiental no âmbito escolar, durante arealização do projeto Universidade Solidária/UNISOL – 2001. O desenvolvimento do trabalho de natureza interdisciplinarobedeceu uma série de etapas: durante a primeira semana da capacitação docente, realizada no município de Apuiáres/CE,com um total de 120 educadores distribuídos em quatro turmas de 30, realizou-se a aplicação de questionários indagando-se acerca de conceitos educação, meio ambiente, cidadania e ética e questões ambientais e debates interativos,realizaram-se dinâmicas em grupo, mostra de vídeo, confecção de poesias, desenhos e painéis; durante a capacitaçãoobservaram-se situações espontâneas entre os professores envolvidos, no intuito, de registrar práticas relacionadas aEducação Ambiental. Constatou-se com base nos questionários respondidos que a maioria dos professores apresentavamconcepções abrangentes com relação aos conceitos questionados; uma pequena parcela concebiam visões naturalistas emrelação às questões ambientais. Cerca de 85% dos professores envolvidos no estudo haviam participado recentemente docurso de Educação Ambiental realizado pela SEMACE, e dispunham dos materiais didáticos distribuídos pelo programaSANEAR. No entanto, as observações de situações espontâneas entre os docentes evidenciaram que suas teoriasdivergiam das praticas, pode-se registrar situações em que os docentes espalhavam copos descartáveis e embalagensvazias pelo pátio da escola durante os horários de lanche e papeis pelo chão da sala. Os professores como orientadoresdevem atentar para seu importante papel na formação de atitudes e habilidades referentes à responsabilidade individualcom a preservação.