Memória e Aprendizagem

54
Memória e Aprendizagem Manual de Psicologia Cognitiva Cap. 6 Dhiego Carvalho dos Santos João Vortmann Mauricio Volkweis Astiazara Renan Rosado de Almeida

description

Apresentação do capítulo 6 do livro "Manual de Psicologia Cognitiva".

Transcript of Memória e Aprendizagem

Page 1: Memória e Aprendizagem

Memória e AprendizagemManual de Psicologia Cognitiva

Cap. 6

Dhiego Carvalho dos SantosJoão Vortmann Mauricio Volkweis AstiazaraRenan Rosado de Almeida

Page 2: Memória e Aprendizagem

Sumário

● Arquitetura da memória

● Memória de trabalho

● Processos da memória

● Aprendizagem implícita

● Teorias do esquecimento

Page 3: Memória e Aprendizagem

Arquitetura da memória

Abordagem Multiarmazenamento (Atkinson e Shiffrin).Foram propostos três tipos de armazenamento:

● Armazenamentos sensoriais: retenção extremamente breve das informações e limitação a uma modalidade sensorial;

● Armazenamento de curto prazo: capacidade muito limitada;

● Armazenamento de longo prazo: essencialmente ilimitada; retenção de informações por períodos de tempo extremamente longos.

Page 4: Memória e Aprendizagem

Arquitetura da memória

Armazenamentos Sensoriais

Armazenamento de Curto Prazo

Armazenamento de Longo Prazo

Decaimento

Deslocamento

Interferência

Atenção

Recitação

Page 5: Memória e Aprendizagem

Armazenamento Sensoriais

A maioria das informações das quais nossos sentidos são bombardeados não receber nenhuma atenção;

As informações de toda modalidade sensorial persistem por breve tempo depois do final da estimulação, ajudando a tarefa de extrair seus aspectos fundamentais para uma análise posterior;

Page 6: Memória e Aprendizagem

Armazenamento Sensoriais

Teste:

Você está sentindo a textura da cadeira agora?

Page 7: Memória e Aprendizagem

Armazenamentos Sensoriais: Icônico

Armazenamento visual

As informações declinam em cerca de 1/2 segundo

É extremamente importante: os mecanismos responsáveis pela percepção visual sempre operam no ícone, em vez de diretamente no ambiente visual

Page 8: Memória e Aprendizagem

Armazenamentos Sensoriais: Ecóico

Armazenamento auditivo transitório (retém informação relativamente não processada)

Duração temporal de informações auditivas não absorvidas na armazenagem ecóica é de cerca de 2 segundos

Page 9: Memória e Aprendizagem

Armazenamento de curto prazo

Capacidade muito limitada

7Fragilidade de armazenamento, pois qualquer distração provoca o esquecimento

Teste de memória

Page 10: Memória e Aprendizagem

Efeito de Recência

O efeito da recência na recordação livre (lembrar os itens em qualquer ordem) refere-se ao fato de que os últimos itens em uma lista são em geral mais bem lembrados na recordação imediata do que os itens do meio da lista.

Page 11: Memória e Aprendizagem

Dissociação Dupla

Dois indivíduos têm desempenho diferente em tarefas diferentes:

O indivíduo 1 tem desempenho normal na tarefa A e desempenho deficiente na tarefa B e o indivíduo 2 tem desempenho normal na tarefa B mas desempenho deficiente na tarefa A

Page 12: Memória e Aprendizagem

Avaliação

O modelo de multiarmazenamento proporcionou uma explicação sistemática das estruturas e dos processos da memória.

Para justificar a existência de três tipos qualitativamente diferentes de armazenamento na memória, precisamos definir diferenças importantes entre eles:

● duração temporal● capacidade de armazenamento● mecanismo(s) de esquecimento● efeitos de lesão cerebral

Page 13: Memória e Aprendizagem

Avaliação

O modelo de multiarmazenamento é muito simplificado:

● Supôs-se que os armazenamentos de curto e longo prazo operam sempre de uma maneira, de forma uniforme;

● Além disso, nesse modelo o armazenamento de curto prazo atua como uma passagem dos armazenamentos sensoriais para a memória de longo prazo;

● Supôs-se que o principal meio das informações serem transferidas para a memória de longo prazo era por meio da recitação na memória de curto prazo, no entanto o papel da recitação no cotidiano e bem mais limitado.

Page 14: Memória e Aprendizagem

Memória de curto prazo: modelo padrãoInterpretações revisadas (abordagem de Nairne):

● As informações no armazenamento de curto prazo estão em um estado de ativação;

● O conhecimento permanente é ativado, como um subproduto do processamento cognitivo on-line, e passa a residir na memória de curto prazo. A memória de curto prazo é simplesmente definida como o conjunto coletivo destas informações ativas na memória;

● As informações atualmente ativadas podem ser acessadas imediatamente e sem esforço

● Supõe-se que a ativação seja frágil e possa ser rapidamente perdida - com a operação do decaimento - na ausência da recitação.

Page 15: Memória e Aprendizagem

Memória de curto prazo: modelo padrão

Itens Ativados

Itens Não Ativados

Page 16: Memória e Aprendizagem

EvidênciasSegundo o modelo padrão, a memória de curto prazo deve ser melhor para as palavras que podem ser recitadas rapidamente do que para as palavras que demoram mais tempo para serem recitadas: a recitação rápida mantém a ativação e por isso evita o decaimento;

Segundo o mesmo modelo, o esquecimento da memória de curto prazo se deve ao decaimento. Entretanto, a interferência proativa (destruição da aprendizagem e memória atuais pela aprendizagem prévia) também desempenha um importante papel no esquecimento da memória de curto prazo;

Há evidências contra a suposição do modelo de que as informações na memória de curto prazo são diretamente acessíveis. A lembrança da memória de curto prazo depende da natureza da pista ou indício de recuperação.

Page 17: Memória e Aprendizagem

Avaliação

Supõe que a taxa de esquecimento é fixa, mas os dados sugerem que são variáveis;

Sugere que o principal veículo para armazenamento de curto prazo é a recitação, mas na verdade existe grande variação da retenção independente da recitação;

Conclui que a recordação é um subproduto direto da ativação, na verdade existe um processo de recuperação de informação;

Page 18: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho

Baddeley e Hitch substituíram o conceito do armazenamento de curto prazo pela memória de trabalho;

Divida em quatro componentes de capacidade limitada e relativamente independentes:● Executivo Central● Alça Fonológica● Esboço Visuoespacial● Buffer Episódico

Se duas tarefas usam o mesmo componente, não podem ser realizadas juntas com sucesso. Caso contrário, sim.

Page 19: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho

Executivo Central

Alça Fonológica Buffer Episódico Esboço Visuoespacial

Recitação Recitação

Page 20: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho: Alça Fonológica

Listas de palavras com similaridade fonológica são mais difíceis de lembrar. Exemplo: fee, he, knee, me, she;

Efeito do comprimento da palavra: palavras longas são ocupam mais memória;

Palavras apresentadas auditivamente produzem acesso direto ao armazenamento fonológico;

Palavras apresentadas visualmente produzem acesso indireto por meio da articulação subvocal (recitação).

Page 21: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho: Alça Fonológica

Armazenamento Fonológico

Apresentação auditiva da palavra

Apresentação visual da palavra

Page 22: Memória e Aprendizagem

Avaliação

A Alça Fonológica aumenta a abrangência da memória, mas tem pouco importância nas atividades diárias;

Pessoas com alça fonológica gravemente deficiente tem bom desempenho em atuações da vida cotidiana;

Alguns autores afirmam que a alça fonológica é muito importante porque é necessária para aprendizagem de novas palavras e não para recordação de palavras conhecidas;

Page 23: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho: Esboço VisuoespacialUsado no armazenamento temporário e manipulação de informação visual e espacial;

Logie afirma que é dividida em dois componentes:● Cache Visual: armazena informações sobre forma visual e

cor;● Scribe Interna: lida com informações espaciais e de

movimento. Ela repete as informações da cache visual, envia informações para o executivo central e está envolvida no planejamento e na execução dos movimentos do corpo e dos membros.

Page 24: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho: Esboço Visuoespacial

Cache Visual Scribe Interna

Esboço Visuoespacial

Page 25: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho: Esboço VisuoespacialFoi estudado um homem com derrame com lesão na área responsável pela cache visual; Ele não conseguia descrever detalhadamente imagens embora tivesse os órgãos receptores intáctos;

Porém, com auxilio de um desenho ele tem um desempenho melhor na tarefa: em vez de usar representação interna, ele utilizada uma representação externa.

Page 26: Memória e Aprendizagem

Avaliação

Vários experimentos comprovam a existência separada destes dois componentes;

Porém, algumas tarefas exigem o uso combinado dos dois componentes;

Não está entendido como os componentes colaboram nestes casos específicos.

Page 27: Memória e Aprendizagem

Executivo Central

Componente mais importante e versátil da memória de trabalho.

Baddeley identificou as seguinte funções:● Mudança nos planos de resgate de informação;● Compartilhamento nos estudo de tarefa dupla;● Atenção seletiva a alguns estímulos enquanto ignora outros;● Ativação temporária da memória de longo prazo.

Page 28: Memória e Aprendizagem

Executivo Central

Smith e Jonides identificaram funções semelhantes:● Mudança na atenção entre tarefas;● Planejamento de subtarefas para atingir algum objetivo;● Atenção e inibição seletivas;● Codificação das representações na memória de trabalho

para o tempo e local do aparecimento.

Page 29: Memória e Aprendizagem

Executivo Central

Pacientes com síndrome disexecutiva:● Atenção prejudicada;● Tendência a se distrair aumentada;● Dificuldade na captação da totalidade de um estado;● Capaz de atuar nas velhas rotinas;● Não consegue dominar novos tipos de tarefa e situações.

Executivo Central

Alça Fonológica

Buffer Episódico

Esboço Visuoespacial

Page 30: Memória e Aprendizagem

Executivo Central

Difícil mapeamento da área do cérebro responsável pelo Executivo Central;

Parece que não há uma única área central.

Pode-se formular a hipótese de que existem regiões mais especializadas em tarefas específicas...

Page 31: Memória e Aprendizagem

Memória de Trabalho Verbal X Memória de Trabalho EspacialShah e Miyake discordaram da noção de que há um executivo central que serve para várias funções;

Propuseram separação em memória de trabalho verbal e espacial.

Executivo Verbal

Executivo Espacial

Page 32: Memória e Aprendizagem

Buffer Episódico

Integra informações de uma série de fontes em uma única estrutura ou episódio complexo;

Atua como um buffer entre os demais componentes (alça fonológica e esboço visuoespacial) que usam códigos diferentes combinando-os em uma representação multidimensional unitária; Esse processo de união exige muito do sistema atencional de capacidade limita que constitui o Executivo Central;

Este hipótese preenche várias lacunas.

Page 33: Memória e Aprendizagem

Buffer Episódico

Page 34: Memória e Aprendizagem

Avaliação

O Buffer Episódico é um acréscimo valioso ao modelo de memória de trabalho (só foi acrescido 25 anos depois da teoria inicial);

Existe necessidade de pesquisa futura para esclarecer os processos que determinam quais informações são armazenadas e como elas são integradas.

Page 35: Memória e Aprendizagem

Processos da Memória

Analisa os efeitos do processamento de estímulos sobre a recordação; Surpreendentemente poucas pesquisas antes de 1972 envolveram o estudo dos processos de aprendizagem e o seu efeito sobre a memória;

Processos de atenção e percepção na aprendizagem determinam quais informações são armazenadas na memória de longo prazo;

Page 36: Memória e Aprendizagem

Processos da Memória

Capacidade de memorização é influenciada pelo nível de processamento; Há vários níveis de processamento: Variam da análise superficial ou física de um estímulo à análise profunda ou semântica (processamento de palavras);

Page 37: Memória e Aprendizagem

Processos da Memória

Níveis de análise mais profundos produzem traços de memória mais elaborados, mais fortes, e de mais longa duração que os níveis superficiais;

A memória de longo prazo também depende do tipo e intensidade da elaboração;

Recordação é melhor para comparações minimamente elaboradas;

Traços de memória distintivos ou singulares são mais facilmente recuperados do que aqueles que se assemelham;

Page 38: Memória e Aprendizagem

Processos da Memória

A teoria da adequação para transferência prevê que o desempenho da memória depende do tipo de processamento na codificação e na recuperação;

Morris e colaboradores (1977) detectaram uma alta adequação quando o processamento semântico foi seguido por um teste de reconhecimento de padões;

Da mesma forma quando o processamento da rima foi seguido por um teste de rima;

Além disso, o desempenho da memória foi superior no primeiro teste;

Page 39: Memória e Aprendizagem

Processos da Memória

O processamento profundo (semântico) é essencial para uma boa memória de longa duração, porém não é suficiente [Craik (2002)];

Pacientes amnésicos apresentam processamento profundo (semântico) quase intacto, porém a memória de logo prazo geralmente é muito deficiente;

Boa memória de longo prazo envolve um processamento profundo e um processo de consolidação;

Pacientes amnésicos apresentam memória de longo prazo deficiente pois possuem processos de consolidação deficientes.

Page 40: Memória e Aprendizagem

Aprendizagem Implícita

O termo "aprendizagem implícita" indica que a abordagem dos níveis de processamento que estava preocupada com os processos envolvidos na aquisição e na recuperação consciente das informações não se aplica para todo tipo de aprendizado;

É "a aprendizagem de informações complexas sem um conhecimento verbalizável completo do que é aprendido" (Seger, 1994);

De forma geral se refere à aprendizagem onde o aprendiz não tem percepção consciente do que foi aprendido;

Page 41: Memória e Aprendizagem

Aprendizagem Implícita X ExplícitaProposto por Reber em 1993, mas nenhuma definitivamente estabelecida:

1. Robustez: os sistemas implícitos relativamente pouco afetados pelos transtornos que afetam os sistema explícitos (amnésia)

2. Independência da idade: é pouco influenciada pela idade ou pelo nível de desenvolvimento

3. Baixa variabilidade: há diferenças individuais menores na aprendizagem e na memória implícitas do que na aprendizagem e memória explícita

4. Independência de QI: o desempenho nas tarefas implícitas é relativamente pouco afetado pelo QI

5. Atributos comuns do processo: os sistemas implícitos são comuns à maioria das espécies

Page 42: Memória e Aprendizagem

Aprendizagem Implícita

3 tipos principais de pesquisa:

1. Ênfase em verificar se participantes saudáveis podem aprender materiais muito complexos na ausência de percepção consciente do que aprenderam

2. Estudos sobre pacientes com lesão cerebral com amnésia em que se faz a tentativa de decidir se a aprendizagem implícita está essencialmente intacta, ainda que a aprendizagem explícita seja seriamente deficiente

3. Estudos de imagens cerebrais em que o principal enfoque é verificar se as áreas cerebrais associadas à aprendizagem implícita diferem das associadas à aprendizagem explícita

Page 43: Memória e Aprendizagem

Aprendizagem Implícita

Segundo Anderson, 1983/1996, em seu modelo do Controle Adaptativo do Pensamento:

O que acontece durante o desenvolvimento das habilidades automáticas é que as representações conscientes são gradualmente transformadas em representações inconscientes;Ou seja, um processo inicial de aprendizagem explícita é seguido pela aprendizagem implícita;

É questionada a real existência da aprendizagem implícita pois os resultados parecem inconsistentes porque a extensão de possibilidade de aprendizagem implícita varia de tarefa para tarefa;

Page 44: Memória e Aprendizagem

Aprendizagem ImplícitaShanks e St. John (1994) propuseram dois critérios:

Critério da informação: as informações que os participantes são solicitados a proporcionar no teste da consciência devem ser as informações responsáveis pelo nível de desempenho melhorado

Critério da sensibilidade: "Devemos ser capazes de mostrar que o nosso teste da consciência é sensível a todo conhecimento relevante" (Shanks e St. John, 1994). As pessoas poder ser perceptivamente conscientes de mais conhecimento relevante para a tarefa do que aparentam em um teste insensível à percepção consciente, e isso pode nos levar a subestimar seu conhecimento consciente acessível

Page 45: Memória e Aprendizagem

Aprendizagem ImplícitaO fato de que evidências razoáveis de aprendizagem implícita têm sido obtidos de três abordagens sugere que ela provavelmente existe e é diferente da aprendizagem explícita

É provável que uma mistura de aprendizagem implícita e explícita esteja envolvida em muitas tarefas, o que ajuda a considerar algumas aparentes inconsistências na literatura

É necessário se concentrar mais nas questões relacionadas às possíveis interações entre a aprendizagem implícita e explícita, mas no futuro provavelmente necessitaremos nos afastar dessa divisão

"o conhecimento não é em si necessariamente implícito ou explícito, mas pode ser dinâmico na sua natureza, com a acessibilidade para a consciência explícita depdendendo da qualidade de representação básica (determinada por três características: estabilidade, distinção e força)"

Page 46: Memória e Aprendizagem

Teste de Associação Implícita

https://implicit.harvard.edu/implicit/brazil/

Sugerido: cor da pele

Vamos fazer?

Page 47: Memória e Aprendizagem

Teorias do esquecimento

● Estudado por Hermann Ebbinghaus (1909)○ Foi o primeiro a desenvolver testes de inteligência○ A funçao de esquecimento é logarítmica

● Rubin e Wenzel (1996)○ Descobriram que as funçoes logarítmicas se ajustam a

maioria dos dados

● A maior parte dos estudos concentram-se:○ Memória explícita (aprendida das interações com os obj.)○ Memória implícita (onde a consciência não tem acesso.

Ex. habilidades motoras ) ●

Page 48: Memória e Aprendizagem

Teorias do Esquecimento

Intervalo de Retenção (horas)

Mem

oriz

ação

Page 49: Memória e Aprendizagem

Teorias do esquecimento - Repressão

● Freud (1915)○ Usou o termo repressão para descrever a incapacidade

de se obter acesso à percepção consciente diante de:■ algo muito ameaçador;■ provocador de ansiedade; e■ eventos traumáticos.

Page 50: Memória e Aprendizagem

Teoria da interferência

● Supõe que a capacidade de aprendizado pode ser destruída ou sofrer interfência daquilo que aprendemos previamente ou no futuro

● Interferência proativa - Quando a informação que já foi aprendida interfere sobre uma aprendizagem posterior. Ex. Aprender um conjunto de tarefas similares dentro de um curto periodo de tempo.

● Interferência retroativa - Quando a informação informação adquirida posteriomente interfere na lembrança de material previamente aprendido. Ex. Um jogador de tênis que se dedica ao squash pode notar, por algum tempo, uma piora no seu tênis.

Page 51: Memória e Aprendizagem

Teoria da interferência

● De acordo com a teoria da inferência o esquecimento é uma conseqüência da aquisição e do armazenamento de novas lembranças.

● A pesquisa da teoria da interferencia é limitada nos pontos:○ Ignora grande parte dos processos inibitórios○ Tem um enfoque principal na inferência da memoria

explícita○ Enfoque em estímulos que unem duas resposta diferentes○ Falta de estudo sobre os processos ativos usados

para minimizar a interferência

Page 52: Memória e Aprendizagem

Razões para o esquecimento

Segundo Tulving (1974), há duas razões para o esquecimento:

Esquecimento dependente do traçoAs informações não são mais armazenas na memória

Esquecimento dependente de indíciosA informação está na memória mas não pode ser acessada

Page 53: Memória e Aprendizagem

Esquecimento dependente de indícios

● Dependem dos:○ Indícios externos

■ Ex. Conversa na durante a apresentação○ Indícios Internos

■ Ex. Estado de humor

● Porém não há indícios claros disso.● A memória de reconhecimento é melhor que a de

recordação. Ex. Recordar o nome de um conhecido, quando alguem menciona lembramos.

Page 54: Memória e Aprendizagem

Perguntas ?