MEMORIAL DESCRITIVODE HABITAO

1 - GENERALIDADESA Unidade Residencial encontra-se localizada no loteamento Encontro das Aves e ser constituda das seguintes dependncias: sala de estar/jantar, cozinha, rea de servio, hall de circulao, 01 sute, 01 quarto, 01 banheiro social, garagem para at quatro veculos; totalizando uma rea construda de 56,85 m2. Nas reas livres e permeveis ser plantada grama. Os servios e obras sero realizados em rigorosa observncia aos desenhos dos projetos e respectivos detalhes, bem como em estrita obedincia s prescries e exigncias contidas nestas Especificaes Tcnicas e nas Normas da ABNT.2 SERVIOS PRELIMINARES2.1 LIMPEZA DO TERRENOToda a rea do empreendimento ser limpa e os obstculos que possam prejudicar os servios removidos. A limpeza do terreno consistir no roado e destocamento e poder ser feito manual ou mecanicamente.Todo entulho proveniente dos servios de limpeza do terreno e aqueles que venham a se acumular durante a construo devero ser removidos para local conveniente, fora da obra.2.2 LOCAO DA OBRAConsiste em fixar a obra no terreno de acordo com as plantas de situao e locao. A locao ser feita observando-se eixos, faces dos pilares ou paredes.A locao dever ser global e sobre um quadro de madeira (gabarito) que envolva o permetro do prdio. As tbuas que compem o gabarito devero ser niveladas e fixadas a pontaletes de forma a resistirem tenso das linhas sem oscilar nem sair da posio correta. Os pontos de locao nas tbuas sero pintados e marcados por pregos. Sero mantidos em perfeitas condies os elementos de referncia de nvel e alinhamento at que tenham sido concludas as fundaes de modo a permitir a aferio da locao.3 TRABALHOS EM TERRA3.1 ESCAVAOAs cavas para fundaes sero executadas em obedincia rigorosa ao projeto de fundaes, estrutura e demais projetos da obra. A escavao ser executada manual ou mecanicamente devendo ser adotado o processo que mais se adapte natureza do terreno, e d o mximo de eficincia. Todas as escavaes devero ser protegidas, quando necessrio, contra a ao da gua superficial e profunda, mediante drenagem ou esgotamento com bombas.3.2 ATERROSOs trabalhos de aterro e reaterro de cavas de fundao, reservatrios e outros elementos da obra como enchimento de pisos, passeios, cimentados, etc., sero executados em camadas sucessivas de 0,20 m de espessura, mantida a umidade adequada e energicamente apiloadas, manual ou mecanicamente. Ser utilizado o material proveniente das escavaes desde que atendam s exigncias quanto ao controle tecnolgico. Caso haja necessidade de importao de material este ser preferencialmente de material de primeira categoria.4 FUNDAES.4.1 FUNDAESDemais elementos da infra-estrutura sero executados de acordo com o projeto estrutural. Na execuo deste servio devero ser estritamente seguidos os critrios definidos a seguir para as etapas como concreto, forma e armao.5 ESTRUTURAA estrutura ser executada conforme projeto estrutural concreto fck 20 MPA.A execuo desta etapa da obra ser regida pelas Normas Tcnicas da ABNT, especialmente a NB1, alm de obedecer criteriosamente aos Projetos Estruturais.5.1 CONCRETOTodo o concreto utilizado na estrutura ser misturado manual ou mecanicamente, seja em betoneiras instaladas na obra ou usinado em concreteiras.Antes do lanamento do concreto as formas devero estar limpas e abundantemente molhadas. Sempre que possvel as concretagens devero ser executadas ininterruptamente em caso contrrio os locais das juntas de concretagem sero previamente estudados. No reinicio de concretagem sero tomadas todas as providncias determinadas nas normas para estes casos.Durante o lanamento, o concreto ser vibrado mecanicamente com vibradores de imerso.O estabelecimento do trao de concreto ser funo da dosagem experimental, de forma a que se obtenha o fck definido no projeto. A definio do trao e o controle tecnolgico do concreto sero feito por laboratrios idneos.5.2 FRMASAs formas devero ser executadas rigorosamente com as dimenses indicadas no projeto, com material escolhido, de boa qualidade e adequado para o tipo de acabamento destinado s superfcies de concreto por elas envolvidas.Devem ter a resistncia necessria para suportar os esforos resultantes do lanamento do concreto, das presses provocadas pelos vibradores no concreto fresco e devem ter fixao tal que no sofram deformaes pela ao destes esforos, nem pela ao dos fatores de ambiente. Devem ser tomadas precaues especiais para garantir as contra-flechas e os acabamentos indicados no projeto. A construo das frmas deve permitir facilidade desforma, evitando-se assim esforos e choques violentos sobre o concreto endurecido.Os escoramentos devem ser capazes de resistir aos esforos atuantes e devem manter as formas rigidamente em suas posies. Sero utilizadas estroncas devidamente contraventadas, ou escoramento metlico.5.3 ARMADURASAs armaduras devero ser executadas de acordo com os projetos, observando-se estritamente o nmero, camadas, dobramento, espaamento e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarraes de maneira que sejam mantidas nas suas posies durante a concretagem. As barras de ao, os dobramentos, a colocao e as demais condies de armadura devero obedecer rigorosamente os requisitos estabelecidos pelas instrues da NB-1 e EB-3/67 da ABNT.5.4 LAJESAs lajes sero pr-moldadas, executadas com capeamento em concreto estrutural com fck 20 MPA na espessura indicada no projeto estrutural. Antes da concretagem, toda a tubulao eltrica dever estar lanada, bem como assentados os tocos de passagem da tubulao sanitria.6 ALVENARIASAs alvenarias de tijolo cermico sero assentadas de cimento e areia no trao 1:6, de forma a ter resistncia compatvel e ser colocado formando fiadas corretamente niveladas, alinhadas e aprumadas.7 INSTALAES7.1 INSTALAES ELTRICASAs instalaes devero satisfazer s prescries da ABNT, da CEMAR, concessionria local e destas especificaes e atender rigorosamente as determinaes dos projetos.Todas as instalaes eltricas sero executadas com esmero e bom acabamento, com todos condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente aprumados em posio e firmemente ligados s estruturas de suporte e aos respectivos pertences.Todas as caixas e extremidades dos tubos sero, antes da concretagem e durante a construo,convenientemente obstrudas, a fim de evitar a penetrao de detritos e umidade. Os espelhos, placas, bocais, e luminrias comuns s sero colocados aps a pintura final. Todos os quadros de distribuio devero ser de fabricao prpria para o seu destino, devendo possuir as aberturas necessrias para a ligao de todos os eletrodutos. A distribuio de quadros secundrios ser executada atendendo o previsto nos projetos, assim como as suasligaes respectivas ao quadro geral por alimentadores. Os eletrodutos sero de PVC soldvel rgido tanto nas lajes quanto nas paredes. Os eletrodutos sero das marcas Italpa, Coorplastic, Fortilit ou similar. Nas redes de distribuio, quando no indicado nas especificaes ou projeto, o emprego das caixas ser feito da seguinte forma:a) Octogonais de fundo mvel nos forros para pontos de luz.b) Retangulares estampadas, de 4" x 2", nos extremos dos ramais de distribuio, e nos pontos para campainha, tomadas ou interruptores com conjunto igual ao inferior a 3 (trs);c) Quadrada estampadas, de 4" x 4", para pontos de tomadas telefone. Os condutores sero de cobre, do tipo anti-chama, isolamento 750v, nas bitolas indicadas em projeto. Sero de fabricao CONDUGEL, REIPLAS, NAMBEI OU SIMILAR.As emendas dos condutores s podero ser feitas nas caixas, no sendo permitida a enfiao dos condutores emendados.Os interruptores e tomadas sero de embutir, marcas: da Ilumi, Rasquini, Apoio ou Similar.Todos os pontos de utilizao sero de acordo com o determinado no projeto eltrico.7.2 INSTALAES TELEFNICASTodos os sistemas de telefonia devero obedecer s Normas Tcnicas vigentes. Dever ser observada, para a execuo das redes, a colocao das caixas de passagem, caixa de tomadas e todos os demais detalhes de projeto. A execuo das instalaes telefnicas obedecer s recomendaes estabelecidas.7.3 INSTALAES HIDRULICAS E SANITRIASA execuo dos servios dever obedecer s prescries contidas na ABNT, s disposies constantes dos atos legais da CONCESSIONRIA, a estas especificaes e projetos especficos, alm das recomendaes e prescries do fabricante para os diversos materiais.Na execuo dos servios sero utilizados materiais que oferecem garantia de bom funcionamento alm de mo de obra capacitada.As instalaes de esgoto devero obedecer as seguintes prescries: a) Facilidade de inspeo;b) Declividade contnua e alinhamentos perfeitos entre caixas de inspeo;c) As ligaes entre segmento de canalizao devero ocorrer nas caixas ou atravs de peas especiais.d) Toda a instalao projetada dever ser executada com ventilao compatvel.As redes de guas pluviais tero lanamento nas sarjetas, no havendo nenhuma interligao com a rede de esgotos.Na execuo das instalaes sero utilizados os seguintes materiais:a) Tubos e conexes - PVC rgido soldvel: Fortilit, Plastubos,Tigre ou Similar.;b) Torneiras e registros: Forusi, Argus, MIF METAIS ou Similar.c) Sifes e vlvulas - PVC: Cipla, Astra, Grap ou Similar;d) Caixa de descarga acoplada de loua Elizabeth, Icasa, Luzarte Estrela ou Similar;e) Ralos e Caixas sifonadas - PVC: Fortilit, Astra, Tigre, Akros ou Similar;7.4 LOUASOs aparelhos e seus respectivos pertences, equipamentos, acessrios e peas complementares sero colocados com as indicaes constantes do projeto e dos detalhes.O perfeito estado de cada aparelho dever ser cuidadosamente verificado antes da colocao.Os aparelhos a serem utilizados sero de cor branca da marca Elisabeth, Icasa, Luzarte Estrela ou Similar:1 Banheiro social:- Vaso sanitrio com caixa acoplada;- Bancada em granito, com cuba em loua;- Chuveiro de PVC.2 - Cozinha/Servio:- Pia em ao inox com 01 cuba.- Tanques de mrmore sinttico simples.8 ESQUADRIAS E FERRAGENS:As esquadrias das edificaes sero fabricadas e assentadas de acordo com os respectivos desenhos executivos do projeto arquitetnico, obedecendo basicamente s disposies contidas neste item. As ferragens para esquadrias em geral etc., tais como fechaduras, fechos, dobradia, sero de boa qualidade, das marcas: Soprano, Pado ou similar.8.1 ESQUADRIAS DE MADEIRAAs portas externas sero do tipo macia e portas internas sero do tipo semi-oca, conforme dimenses indicadas em projeto. As caixas e os alizares das portas sero de madeira.A madeira ser seca, isenta de defeitos ou fissuras que possam comprometer sua resistncia e aparncia. A fixao dos caixilhos ser atravs de parafusos com bucha. Todas as ferragens para as esquadrias sero de acordo com as especificaes abaixo:PORTA INTERNA 1 Fechadura cromada interna3 Dobradias 3" x 3 1/2" com anel(ferro cromado)PORTA EXTERNA 1 Fechadura cromada de cilindro3 Dobradias 3" x 3 1/2" (ferro zincado)PORTA DE BANHEIRO 1 Fechadura cromada para banheiro3 Dobradias 3" x 3 1/2" ( ferro zincado)8.2 ESQUADRIAS METLICAS8.2.1 ESQUADRIAS DE ALUMNIONos banheiros e na cozinha sero assentadas basculantes em alumnio e vidro e nos quartos esalas sero janelas de correr em alumnio e vidro.9 VIDROSOs vidros a serem colocados nas janelas sero de 4 mm.10 COBERTURA10.1 MADEIRAMENTOSToda estrutura do telhado ser apoiada nas paredes. Toda a madeira serrada e beneficiada para emprego definitivo ser de lei, isenta de branco, caruncho ou broca, satisfazendo a PB-5, da ABNT. As inclinaes do telhado sero de acordo com as recomendaes de telhas a ser utilizados.10.2 TELHAMENTOToda a cobertura da casa ser executada em telha cermica.10.3 EMBOAMENTO DA CUMEEIRA E BEIRAISTanto a cumeeira do telhado quanto os beirais inclinados recebero no seu topo uma fileira de telhas justapostas devidamente emboadas com argamassa de cimento e areia no trao 1:6.A ltima fiada de telhas localizada nos beirais horizontais ser devidamente emboadas com argamassa de cimento e areia no trao 1:311 REVESTIMENTOSAntes de ser iniciado qualquer servio de revestimento, devero ser testadas as canalizaes, presso recomendada para o tipo de obra.As superfcies a revestir devero ser limpas e molhadas antes de qualquer revestimento, salvo em casos excepcionais; a limpeza dever eliminar gorduras, vestgios orgnicos e outras impurezas.Os revestimentos devero apresentar superfcies perfeitamente desempenadas, alinhadas e niveladas, com as arestas vivas.11.1 CHAPISCOTodas as superfcies de concreto ou alvenaria de tijolo cermico a serem revestidos sero chapiscadas com argamassa no trao 1:3, cimento e areia e espessura de 0.5cm.11.2 EMBOOO emboo s ser iniciado aps a completa pega da argamassa do chapisco.Os emboos devero apresentar aspecto spero para facilitar a aderncia do revestimento. A argamassa de execuo do emboo ser de cimento e areia no trao 1:6 e espessura de 2cm.Na execuo deste revestimento devero ter ateno especial itens como alinhamento e prumo alm de evitar-se correo de eventuais imperfeies das alvenarias. Sero emboadas as superfcies que recebero acabamento cermico.11.3 REBOCOTais como o emboo, o reboco no dever ser iniciado antes da completa pega da argamassa do chapisco. A execuo do reboco dever ser procedida pela colocao de marcos das portas e tubulaes embutidas nas paredes. O acabamento do reboco ser liso uniforme, tratado desempenadeira e esponjados. Todo reboco ser executado com argamassa de cimento e areia no trao 1:6 e espessura de 2cm.Devero ser rebocadas todas as paredes externas do prdio e paredes internas do pavimento trreo. O reboco externo ser executado observando-se o perfeito alinhamento, nivelamento e prumo dos "panos" e iniciados de cima para baixo aps a execuo da cobertura da casa.11.4 CERMICASAs cermicas devero ser assentados sobre superfcies regularizadas com emboo.Para o assentamento das peas ser utilizado o emprego de argamassa industrializada sobre o emboo. As cermicas sero da marca, Incasa, Incesa, Elizabeth, Esther ou similar, PEI 4 assentados at o teto no banheiro e cozinha.No assentamento das cermicas sero rigorosamente observados aspectos como alinhamento, prumo, nivelamento, uniformidade das juntas.Na execuo do rejuntamento ser rigoroso o acompanhamento da execuo e limpeza de forma a ter um bom acabamento do servio.O rejuntamento das cermicas ser executado, observando-se as seguintes prescries:a) Antes da aplicao do rejuntamento, as paredes revestidas devero ser rigorosamente limpas, tomando-se o cuidado de remover o excesso de argamassa das juntas e outros resduos;b) Ser observada a uniformidade do rejuntamento quanto colorao da pasta.12 SOLEIRAS, FILETES E PEITORIS12.1 SOLEIRAS E FILETESSer colocado filete em granito com 3,5cm de largura e 1,5 cm de espessura, no Box do banheiro. Ser aplicada soleira de granito nas portas de entrada da sala de estar e entrada da cozinha com largura de 15cm e espessura de 2cm.12.2 PEITORISSero utilizados peitoris de granito nas janelas de correr e nas maxim-ar da casa.12.3 RODAPES Ser aplicado rodap de cermica com 7cm em todos os cmodos.13 PAVIMENTAES13.1 CONTRAPISOO contrapiso ter espessura mxima de 2 cm, com argamassa de cimento e areia no trao 1:5.13.2 CERMICA ESMALTADASero colocadas cermicas esmaltadas nas dimenses no piso da sala, dos quartos, do hall de circulao, dos banheiros e cozinha. A cermica a ser utilizada ser esmaltada, PEI-4, de fabricao Incasa, Incesa, Elizabeth, Esther ou similar. Na rea de garagem, sero colocadas placas de concreto.Sero obedecidos os desnveis e inclinaes definidas no projeto de modo a facilitar o escoamento de guas, principalmente nos banheiros e cozinhas.O assentamento das cermicas e placas ser feito por profissionais com perfeito domnio do assunto e que mantenham o piso alinhado e esquadrejado. Na execuo dos servios sero esticadas linhas que facilitem a colocao das peas.Aps a concluso dos pisos sero executados os rejuntamentos.13.3 CALADASA edificao ter caladas de contorno, na largura de 0,50m, executadas com argamassa de cimento e areia 1:4.14 PINTURAOs servios sero executados por profissionais de comprovada experincia neste trabalho.As superfcies a pintar sero cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinam. S podero ser pintadas superfcies perfeitamente enxutas.14.1 PINTURA COM TINTA PVAAs reas internas das unidades sero seladas e aplicada 01 demo de massa PVA e em seguida aplicada 02 demos de tinta pva ltex das marcas Ibratin, Verbras, Hidracor ou similar.14.2 PINTURA EM ESQUADRIASTodas as esquadrias (portas de madeira macia e caixas) de madeira sero pintadas com verniz clorado em duas demos, as portas internas sero envernizadas.14.3 PINTURA TEXTURIZADATodo o reboco externo ser pintado com tinta acrlica texturizada fabricao Verbras, Hidracor, Ibratin ou similar.15 COMPLEMENTAO DA OBRALIMPEZA - A obra ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservao, apresentar perfeito funcionamento em todas as suas instalaes, equipamentos e aparelhos.Na execuo dos servios de limpeza devero ser tomadas todas as precaues no sentido de se evitar danos aos materiais de acabamento. Ao trmino dos servios, ser removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessrios. A limpeza de todas as superfcies revestidas ou pavimentadas com material cermico dever ser feita com gua, sabo e cido muritico ou com emprego de outros materiais adequados a cada caso. As ferragens e metais sero lavados com gua e sabo; os metais cromados sero limpos com removedor adequado. A limpeza de manchas e respingos de tinta nos vidros dever ser feita com removedor adequado e esponja de ao fina, sem causar danos esquadria.

So Lus, 20 de julho de 2012.