MEMORIAL_DESCRITIVO_1.doc

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RESPONSÁVEL TÉCNICO CELSO VALENTE PIERONICREA N° 2607747023 DEIVISON MEDONÇA AZEVEDOCREA N° 1405387866 MÁRCIO BERTRAND DINIZ NAZARETH FILHOCREA N° 0608693839 RICARDO VENESCAU DE OLIVEIRA ALMEIDACREA N° 0600188914 PROJ. PROJETADO VISTO VISTO PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES RODOVIA CE 117 – (ESTRADA DO ICARAÍ) TRECHO 04 A DES. RENATO RT-CREA N° RT-CREA_0 CONF. CONFERIDO DATA MAIO/2015 PROJETO: DREN, TERRAP e PAV. DOCUMENTO: MEMORIAL DESCRITIVO ESCALA SEM REV. 00 FOLHA 01/6 9

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N

PAC 2 MOBILIDADE MDIAS CIDADESRODOVIA CE 117 (ESTRADA DO ICARA)TRECHO 04 AFOLHA:6 de 73

RESPONSVEL TCNICO

CELSO VALENTE PIERONICREA N 2607747023

DEIVISON MEDONA AZEVEDOCREA N 1405387866

MRCIO BERTRAND DINIZ NAZARETH FILHOCREA N 0608693839

RICARDO VENESCAU DE OLIVEIRA ALMEIDACREA N 0600188914

PROJ.PROJETADOVISTOVISTOPAC 2 MOBILIDADE MDIAS CIDADES

RODOVIA CE 117 (ESTRADA DO ICARA)TRECHO 04 A

DES.RENATORT-CREA N

RT-CREA_0

CONF.CONFERIDODATAMAIO/2015

PROJETO:

DREN, TERRAP e PAV.DOCUMENTO:

MEMORIAL DESCRITIVOESCALA

SEMREV.

00FOLHA

01/69

REV.DESCRIODATAEXEC.CONF.APROV.

IMPLANTAO DE CORREDORES PREFERENCIAIS E/OU EXCLUSIVOS DE NIBUS

PROJETOS

DRENAGEM, TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAO

Maio / 2015SUMRIOSumrio81INTRODUO

102PROJETO DE DRENAGEM

102.1Metodologia Adotada

112.2Estudos Bsicos

112.2.1Estudo Hidrolgico

122.3Chuvas Intensas

122.4Descargas

132.5Estudo Topogrfico

132.6Concepo do Sistema

172.7Dimensionamento Hidrulico

172.7.1Bocas de Lobo

172.7.2Galeria de Seo Retangular:

182.7.3Galeria de Seo Circular

182.7.4Tempo de Concentrao (Tc):

182.7.5Perodo de Retorno (T)

182.7.6Escoamento nas Sarjetas

192.8Vazo de Projeto

192.8.1Quadro de Dimensionamento

192.9Elementos do Projeto

213PROJETO DE TERRAPLENAGEM

213.1Metodologia Adotada

223.2Elementos do Projeto

244PROJETO DE PAVIMENTAO

244.1Metodologia Adotada

254.2Estudo de Trfego

274.3Dimensionamento do Pavimento.

284.4Elementos do Projeto

315.1Servios Preliminares

315.1.1Placa da Obra

315.1.2Locao da Obra

325.1.3Canteiro da Obra

325.1.4Instalaes Provisrias

325.2Administrao Local da Obra

335.3Demolies e Retiradas

335.3.1Demolio do pavimento em pedra tosca com remoo lateral

335.3.2Demolio de asfalto com remoo lateral

335.3.3Retirada de meio fio

345.3.4Demolio de calada com remoo lateral

345.3.5Demolio de concreto simples com remoo lateral

355.3.6Transporte com carga e descarga de material demolido

355.4Terraplenagem

355.4.1Cortes

375.4.2Aterros

385.4.3Transporte do material

395.4.4Carga e descarga

395.5Pavimentao

405.5.1Regularizao e Compactao do Subleito

405.5.2Sub-Base de solo estabilizado granulometricamente

415.5.3Base (Solo - 50% Brita - 50%)

435.5.4Imprimao

455.5.5Binder

495.5.6Revestimento (CBUQ)

535.5.7Meio Fio Pr-Moldado

555.6Caladas

565.6.1Rampas

565.6.2Sinalizao ttil no piso-(Alerta)

575.6.3Passeios (Calada Rstica em Concreto Usinado FCK=15,0Mpa esp. = 7cm alisado com desempenadeira

585.7Ciclovias

595.7.1Piso de Concreto FCK=18 mpa, esp= 5cm (Ciclovia)

595.8Limpeza e Entrega da Obra

595.9Drenagem

605.9.1Descrio dos Servios

605.9.2Instalao e Trabalhos Preliminares

605.9.3Escavao e Escoramento

615.9.4Reaterro de vala

625.9.5Transporte do material

625.9.6Carga e descarga

625.9.7Galeria Retangular em Concreto Armado e Alvenaria de Pedra

635.9.8Galeria Circular em Concreto Armado

655.9.9Obras Complementares, como Bocas de Lobo, Poos de Visita, Trincheiras Drenantes e Cabeas de Bueiro.

675.9.10Limpeza e Entrega da Obra

686ESTUDO GEOTCNICO

697ESTUDO DE TRFEGO

708PEAS GRFICAS

719ORAMENTO

7210CRONOGRAMA

7311ANEXOS

INTRODUOMEMORIAL DESCRITIVO

1 INTRODUO

O presente projeto tem por objetivo dotar a Rodovia CE 117 (Estrada do Icara), compreendida entre a CE 085 e a CE - 090, no municpio de Caucaia Cear, de um eficiente sistema de drenagem de guas pluviais, bem como de uma pavimentao para o sistema virio, que assegure conforto e segurana aos usurios.

A obra de requalificao da Rodovia CE 117 (Estrada do Icara), pertencente ao Trecho 4 A do Programa de Implantao de Corredores Preferenciais e/ou Exclusivos de nibus no municpio de Caucaia Cear.

A implantao do projeto prev a readequao da pavimentao das pistas de rolamento com caixa total de 31,00m, sendo trs faixas de trfego com largura de 10,50m, no sentido de sul para norte e trs faixas de trfego no sentido contrrio, tambm com largura de 10,50m, passeios externos de 2,50m, canteiro central de 5,00m, contido nesta largura a implantao de uma ciclovia central de 3,00m, dimensionamento do pavimento com uma vida til para 10 anos, reestruturao dos passeios garantindo a acessibilidade universal e maior segurana nas reas de travessia, e definio dos pontos de paradas.

A execuo da terraplenagem e pavimentao prevista neste projeto, trar benefcios de natureza econmica, social e sanitria, tais como: conservao do pavimento, controle da eroso, preservao do trnsito de veculos e pedestres, resguardo do patrimnio e ausncia de empoamento.DRENAGEM2 PROJETO DE DRENAGEM

2.1 Metodologia Adotada

No desenvolvimento do projeto de drenagem da Rodovia CE 117 (Estrada do Icara), foram cumpridas as seguintes etapas principais:a) Anlise da bacia que contribui para a rea a ser drenada, utilizando a planta do partido urbanstico e aerofotogrametria da regio;b) Estudo do traado da drenagem superficial, com captao atravs de boca de lobo, a partir do ponto onde a vazo tornou-se representativa;c) Estudo preliminar do traado da drenagem, atravs de exame dos divisores dgua e dos greides projetados;d) Definio do caminhamento dos condutores em harmonia com a topografia do terreno natural e com os greides projetados;e) Para o dimensionamento do sistema de microdrenagem foi utilizado o Mtodo Racional;

f) Foram projetados sete ramais de drenagem em galeria celular em concreto armado e galeria tubular em concreto armado, a partir do ponto onde a vazo tornou-se representativa;g) Para o Ramal 01 corresponde ao sistema de drenagem que tem inicio no cruzamento com a Rua D. Rami com seo S=(1,00x0,80)m at o cruzamento com a Rua Matilde Frana Moura, e desta com seo S=(1,60x0,80)m at ao cruzamento com a Rua Jos Wilson Silva Sousa, e desta com sees S=(1,50x1,00)m e S=(2,20x1,00) at lanamento final no riacho existente prximo a Rotatria da CE 085;h) Para o Ramal 02 corresponde ao sistema de drenagem que tem inicio no cruzamento com a Rua Guaruj com seo S=(1,20x0,80)m interligando-se a galeria projetada seo S=2(2,30x1,00)m que dar continuidade a galeria existente na Rua Ananias Alexandre;

i) Para o Ramal 03 corresponde ao sistema de drenagem com D=1,00m que interligar na galeria com seo S=2(1,60x1,00)m que ir substituir o bueiro existente;j) Para o Ramal 04 corresponde a galeria com seo S=(1,50x1,00)m que ir substituir o bueiro existente;k) Para o Ramal 05 corresponde ao sistema de drenagem com sees D=0,80m, S = (1,30 x 0,80)m e S=(2,00x1,00)m com lanamento final para o riacho existente;

l) Para o Ramal 06 corresponde ao sistema de drenagem que tem inicio no cruzamento com a Rua Francisca Pereira Lima e desenvolve-se at e inclusive pela Rua Alexandre Rolim com sees S = (1,00 x 0,80)m, S=(1,30x0,80)m e S=(2,00x0,80)m com lanamento final no riacho existente;

m) Para o Ramal 07 corresponde ao sistema de drenagem com sees S = (1,00 x 0,80)m e S=(1,60x0,80)m que tem inicio no cruzamento com a Rua Cravo Quebrado com lanamento final para o riacho existente;

n) Em virtude do estudo geotcnico ter constatado o nvel do lenol fretico bem prximo ao pavimento dimensionado, foi necessrio dimensionar trincheiras drenantes, com seo retangular S = (0,45 x 0,50)m, para evitar futuramente qualquer afloramento do lenol fretico, e que o mesmo no venha a tocar nas camadas do pavimento projetado;

o) Foi verificado em campo a necessidade de outros trechos que no foi constatado atravs do estudo de sondagem a presena do lenol fretico, mesmo assim, foi dimensionado trincheiras drenantes conforme podemos verificar na planta baixa de drenagem;p) Nos lanamentos finais dos sistemas de drenagem foi projetado cabea de bueiro, com pedra argamassada, conforme detalhes, ver prancha PD 10/11;q) Para o sistema de microdrenagem projetado foi utilizado um perodo de retorno TR= 10 anos;r) Levantamento dos quantitativos.

2.2 Estudos Bsicos

2.2.1 Estudo Hidrolgico

Generalidades

As precipitaes se constituem na realidade, os insumos bsicos para um sistema de drenagem. A partir do seu conhecimento que se determina o escoamento e conseqentemente elaborados os dimensionamentos hidrulicos.

As obras so dimensionadas no em funo da vazo mxima absoluta, o que seria ante-econmico, mas em funo de uma vazo de projeto que ser uma soluo de compromisso entre os possveis danos causados pela falta de capacidade de escoamento e o custo das obras, assim proporcionamos uma proteo contra uma dada precipitao que tenha uma probabilidade de ocorrncia predeterminada.2.3 Chuvas Intensas

Para o dimensionamento de sistemas de microdrenagem urbana fundamental o conhecimento das intensidades das precipitaes, considerando as diversas duraes de chuvas e perodo de retorno.

No caso da definio das chuvas de projetos, utilizaram-se as equaes obtidas para Regio Metropolitana de Fortaleza, desenvolvidas pela Superintendncia de Desenvolvimento Urbano do Estado do Cear - SEDURB, que so as seguintes:

para t( 120 min

Onde:

i - intensidade de chuva crtica em mm/h

tc - tempo de concentrao, em minutos

T - tempo de retorno em anos

Para t ( 2 horas

Onde:

i - intensidade em mm/h

t - durao em horas

T - tempo de retorno em anos2.4 Descargas

Para dimensionamento das obras de drenagem, foram determinadas as descargas de projeto utilizando-se o Mtodo Racional largamente empregado para projetos de drenagem urbana, dado pelas seguintes expresses:Q = C i A

Onde:

C - coeficiente de escoamento superficial

i - intensidade da chuva crtica

A - rea da bacia que contribui para a seo considerada

Levando-se em conta que para a adoo correta do referido mtodo, as condies de intensidade constante de chuva, durante toda a sua durao e homogeneidade em toda rea da bacia deveriam ocorrer o que dificilmente se verificam na prtica. Consideramos a homogeneidade atravs de um coeficiente de disperso da chuva, para as reas maiores que 50 ha, dando origem expresso:

Q = D C i A

D o coeficiente de disperso da chuva e dado pela expresso do tipo:

D = A-K,

A = rea da bacia;

K = coeficiente igual a 0,10.

Para reas maiores que 50 ha, ser ento utilizado o referido coeficiente, ressaltando-se que sero adotadas as vazes calculadas para rea at 50 ha sem o uso do coeficiente.

Enquanto os valores das vazes calculadas com o coeficiente de disperso forem inferiores a vazo calculada com rea de 50 ha, o valor adotado ser constante e igual ao ltimo.

Para coeficiente de escoamento superficial C, utilizou-se o valor de 0,80, por tratar-se de uma regio homogenia.

2.5 Estudo Topogrfico

Foi realizado um estaqueamento a cada 20,00m ao longo da Avenida, utilizando a topografia com cotas altimtricas com referencial de nvel RN do IBGE.

2.6 Concepo do Sistema

Atendendo a conformao topogrfica da rea e os greides projetados, foi dimensionado sete sistemas de drenagem com galeria celular em concreto armado e galeria tubular em concreto armado, a partir do ponto onde a vazo tornou-se representativa, conforme os pontos hidrulicos a seguir:

Ramal 01Ponto Hidrulico 1 2

S=(1,00x0,80)m

I = 0,0142 m/m

C = 101,76 m

Ponto Hidrulico 1 2

S=(1,00x0,80)m

I = 0,0142 m/m

C = 109,13 m

Ponto Hidrulico 2 3

S=(1,60x0,80)m

I = 0,0115 m/m

C = 103,33 m

Ponto Hidrulico 2 3

S=(1,60x0,80)m

I = 0,0115 m/m

C = 104,54 mPonto Hidrulico 3 4S=(1,50x1,00)m

I = 0,0150 m/m

C = 65,39 m

Ponto Hidrulico 3 4S=(2,20x1,00)m

I = 0,0043 m/m

C = 124,64 m

Ponto Hidrulico 4 5S=(2,20x1,00)m

I = 0,0055 m/m

C = 29,00 m

Ramal 02Ponto Hidrulico 1 2

S=(1,20x0,80)m

I = 0,0082 m/m

C = 126,62 m

Ponto Hidrulico 2 3

S=2(2,30x1,00)m

I = 0,0050 m/mC = 64,00 mRamal 03

Ponto Hidrulico 1 2

D=1,00m

I = 0,0100 m/mC = 78,18 mPonto Hidrulico 2 3

S=2(1,60x1,00)m

I = 0,0100 m/mC = 35,00 m

Ramal 04

Ponto Hidrulico 1 2

S=(1,50x1,00)m

I = 0,0100 m/mC = 35,00 mRamal 05

Ponto Hidrulico 1 2

D=0,80m

I = 0,0200 m/mC = 171,22 mPonto Hidrulico 1 2

S=(1,30x0,80)m

I = 0,0050 m/mC = 60,00 mPonto Hidrulico 2 3

S=(2,00x1,00)m

I = 0,0050 m/mC = 35,00 m

Ramal 06

Ponto Hidrulico 1 2

S=(1,00x0,80)mI = 0,0050 m/mC = 114,55 m

Ponto Hidrulico 2.1 2

S=(1,00x0,80)m

I = 0,0090 m/mC = 114,43 mPonto Hidrulico 2 3

S=(1,30x0,80)m

I = 0,0200 m/mC = 91,67 m

Ponto Hidrulico 2 3

S=(2,00x0,80)m

I = 0,0050 m/mC = 38,00 m

Ramal 07

Ponto Hidrulico 1 2

S=(1,00x0,80)mI = 0,0083 m/mC = 132,45 m

Ponto Hidrulico 2 3

S=(1,60x0,80)m

I = 0,0060 m/mC = 70,00 m2.7 Dimensionamento Hidrulico

2.7.1 Bocas de Lobo

A capacidade de absoro de uma boca de lobo, depende de vrios fatores como quantidade, tipo, dimenses, posio em relao as guias e sarjetas, declividade da rua, condies de limpeza, etc.., tornando seu clculo extremamente complexo caso fssemos estudar tais fatores para cada boca de lobo do sistema.

O que se fez, foi estudar a boca de lobo padronizada sob condies preestabelecidas e adotar o valor da capacidade encontrada para todas as bocas de lobo. O valor mdio adotado foi de 225 l/s para capacidade de esgotamento de uma boca de lobo.2.7.2 Galeria de Seo Retangular:

Adotou-se a frmula de Manning, com coeficiente em funo de natureza das paredes igual a 0,014 para galerias e superfcie em concreto armado:

Expresso:Q= 1/h Sh Rh 2 / 3 I1 / 2Onde:

Q - vazo;

h - coeficiente que depende das paredes da seo;

Sh- seo molhada;

Rh- raio hidrulico;

I - declividade;2.7.3 Galeria de Seo Circular

Adotou-se a frmula de Chezy fazendo-se uso das tabelas existentes sobre a mesma.

Expresso:Q = C x S x Rh x iOnde:

Q = vazo;

S = Seo molhada;

Rh = Raio hidrulico;

I = Declividade;

C = Coeficiente de Chezy, que dever ser calculado pela frmula de GanguilletKutter, com n = 0,013 (que depende das paredes do conduto).

2.7.4 Tempo de Concentrao (Tc):

Utilizou-se a frmula do Califrnia HighwaysandPublicRoads:

Expresso:Tc = 57 (L3 / H) 0,385Onde: Tc - tempo de concentrao (min);

L - extenso do talvegue (Km);

H - mximo desnvel na bacia (m).

2.7.5 Perodo de Retorno (T)

Foi utilizado estudo para perodo de retorno com T = 10 anos, sendo o mesmo adotado para o dimensionamento do projeto.

2.7.6 Escoamento nas Sarjetas

De acordo com a importncia da via pblica, pode-se admitir uma faixa de inundao em cada sarjeta que no cause inconvenientes. A partir desse ponto, a gua deve ser retirada da via pblica por galeria retangular.

Expresso:Q = S x Rh/n1/6 x (Rh I) 1/2

Onde:

Q - capacidade da sarjeta;

S - seo molhada;

Rh - raio hidrulico;

I - declividade;

n - coeficiente de natureza do pavimento (0,016).2.8 Vazo de Projeto

2.8.1 Quadro de Dimensionamento

A seguir mostrado um quadro onde esto as diversas etapas do dimensionamento.2.9 Elementos do Projeto

Integram o projeto de drenagema) Planta Baixa e Perfis Longitudinais;

b) Detalhes construtivos;c) Bacia Hidrogrfica.TERRAPLENAGEM3 PROJETO DE TERRAPLENAGEM

3.1 Metodologia Adotada

Para elaborao do projeto que orientar a execuo dos servios de terraplenagem da Rodovia CE 117 (Estrada do Icara), foram cumpridas as seguintes etapas principais:

a) Anlise do sistema virio a ser terraplenado, utilizando-se a planta do levantamento planialtimtrico;

b) Visita ao local, onde foram estudadas opes tecnicamente viveis que condicionassem o projeto a realidade local;

c) Verificao da drenagem superficial evitando empoamento em todo o sistema virio e implantando drenagem subterrnea a partir do ponto onde a vazo tornou-se representativa;

d) Traado dos perfis longitudinais de todo sistema virio, levando em conta as declividades mnimas necessria para o escoamento superficial;

e) Clculo definitivo do quadro de cubao que foi realizado atravs das sees de terraplenagem;

f) O estudo do subleito foi realizado atravs de nove furos de sondagem, onde apresentou os seguintes resultados de CBR:

F1= 9,60; 5,90 e 7,80,

F2= 19,00,

F3= 16,70; 6,60 e 5,40,

F4= 14,20; 5,40 e 5,00,

F5= 16,70; 5,60 e 6,60,

F6= 11,80; 2,90; 6,30 e 5,30,

F7= 23,80; 2,70 e 10,80,

F8= 11,80; 2,70 e 8,80,

F9= 3,60, F10=16,90; 5,90 e 6,40, F11=3,30, F12= 11,00 e 5,40,

F13= 17,70; 8,30 e 5,80,

F14= 15,00 e 5,30,

F15= 14,20; 5,90 e 9,20,

F16= 10,10; 4,20 e 9,90,

F17= 8,30; 4,50 e 9,60,

F18= 17,40; 5,50 e 9,60.g) No caso especifico para o dimensionamento do pavimento foi adotado o valor CBR mnimo de 10%;

h) Ao longo da Rodovia CE 117 (Estrada do Icara) foi constatado atravs do estudo de sondagem que o CBR do subleito apresentou baixo suporte, e com valores diferentes, devido a isso, ser necessrio cortar e expurgar o material do subleito, com profundidade variando de 0,20m, 0,30m, 0,40m e 1,00m, substituir por material de jazida com CBR mnimo de 10%.i) Os volumes apresentados de corte e aterro so volumes geomtricos (volumes compactados), no considerar volumes apontados por carradas;

3.2 Elementos do Projeto

Integram o projeto de terraplenagem

a) Sees Transversais;b) Quadro de cubao do movimento de terra, indicando os volumes de corte e aterro.PAVIMENTAO4 PROJETO DE PAVIMENTAO

4.1 Metodologia Adotada

Para elaborao do projeto de pavimentao da Rodovia CE 117 (Estrada do Icara), cumpriram-se as seguintes etapas principais:a) Anlise de todo o sistema virio a ser pavimentado, utilizando a planta do levantamento topogrfico;

b) O estudo do subleito foi executado atravs de sondagens com p e picareta, com profundidade at 1,00m, onde nas amostras coletadas foram realizados Ensaios em Laboratrio, que serviram de subsidio para o dimensionamento do pavimento, juntamente com a contagem do volume de trfego;

c) Para a Rodovia CE 117 (Estrada do Icara) foi dimensionado um pavimento com espessura de 0,40m, especificado a seguir:

d1= Sub-Base em Solo Estabilizado (Piarra) -------------------------------------------------------0,15m

d2= Base em Solo Brita (Solo 50% - Brita 50%) ---------------------------------------------------0,15m

d3= Revestimento (Binder 0,05m + CBUQ 0,05) ---------------------------------------------------0,10md) Foram realizados nove furos de sondagem, onde o CBR do terreno natural apresentou um material de baixo suporte conforme especificado abaixo:

F1= 9,60; 5,90 e 7,80,

F2= 19,00,

F3= 16,70; 6,60 e 5,40,

F4= 14,20; 5,40 e 5,00,

F5= 16,70; 5,60 e 6,60,

F6= 11,80; 2,90; 6,30 e 5,30,

F7= 23,80; 2,70 e 10,80,

F8= 11,80; 2,70 e 8,80,

F9= 3,60,

F10= 16,90; 5,90 e 6,40, F11= 3,30,

F12= 11,00 e 5,40,

F13= 17,70; 8,30 e 5,80,

F14= 15,00 e 5,30,

F15= 14,20; 5,90 e 9,20,

F16= 10,10; 4,20 e 9,90,

F17= 8,30; 4,50 e 9,60,

F18= 17,40; 5,50 e 9,60.e) Para o dimensionamento do pavimento foi adotado o valor CBR mnimo de 10 (Dez);

f) Clculo das quantidades.4.2 Estudo de Trfego a) O volume mdio dirio de trfego da Avenida, no sentido de sul para norte foi definido atravs de contagem de trfego 3.542 veculos, com uma projeo para 24 horas.

Adotaremos um VMD = 1.181 veculos, para cada faixa de trfego da Avenida.

b) Composio do Trfego.

Em virtude da contagem de trfego, representando o fluxo real da Avenida, considerando-se por faixa de Trfego, o valor mximo de 1.181 veculos por dia (VMD), conforme mencionado acima, para uma carga mxima por roda dupla de 4,5t, temos a seguinte composio de trfego:

Automveis 65,00%nibus 25,00%

Caminho Mdio 5,00%Caminho Pesado 3,00%Carreta Pesada 2,00%c) Projeo do Trfego.

O aumento de trfego na Avenida, aps sua implantao, ser de 5% ao ano, valor este considerado como base no crescimento.

Assim, teremos o seguinte Quadro de Projeo do Trfego da Avenida a ser implantado o pavimento, com destaque para o volume total (Vt), correspondente ao perodo de 10 anos, com inicio 2018 (ano da inaugurao da obra) 2028 (final do perodo do projeto ou da vida til de projeto da obra).Para o clculo dos elementos do quadro abaixo se admitiu, como j foi mencionado, uma taxa t% de crescimento anual igual a 5%, mas em crescimento geomtrico.d) Estimativa do Fator de Carga (FC)

Automveis 65,00 x 0,001 = 0,065nibus 25,00 x 0,20 = 5,00Caminho Mdio 5,00x 4,00 = 20,00

Caminho Pesado 3,00 x 10,0 = 30,00

Carreta Pesada 2,00 x 100,0 = 200,00

100 FC = 255,06FC = 2,55O Clculo do Fator de Carga (FC), como se sabe, baseia-se no fator de equivalncia de operaes f que relaciona o efeito da passagem de qualquer tipo de veculo com o efeito da passagem do veculo padro.

e) Estimativa do Fator de Eixo (FE)

FE = 65,00 % x 2 + 25,00 % x 2 + 5,00 % x 3 +2,00 % x 5 + 2,00 % x 9FE = 1,30 + 0,50 + 0,15 + 0,10 + 0,18FE = 2,23O fator de eixo (FE) transforma o trfego de veculos em nmero de passagens de eixos equivalentes.f) Clculo do n N (N de repeties do eixo padro de 8,2t)

N = 5.347.492 x 2,55 x 2,23 x 1N = 30.408.513,26N = 3,00 x 107Para se levar em conta as variaes de umidade dos materiais do pavimento durante as diversas estaes do ano, o que se traduz em variaes de capacidade de suporte dos materiais, o nmero N acima calculado deve ser multiplicado por um coeficiente denominado FR (fatos regional). Em nosso caso, o clculo do valor de N pressupe a adoo de um FR = 1,0, face aos resultados de pesquisas desenvolvidas pelo IPR/DNIT, considerando que os valores de CBR obtidos atravs de ensaios executados em laboratrio so determinados aps a embebio dos corpos de prova durante o perodo contnuo de 72 horas.4.3 Dimensionamento do Pavimento.Adotaremos aqui, para feito do dimensionamento do pavimento em questo, o valor de N = 3,00 x 107.Portanto, as espessuras das camadas constituintes do pavimento, com CBR mnimo de 10 (Dez) para a terraplenagem, que corresponde ao subleito, so calculadas atravs do mtodo do EngMurilo Lopes de Sousa: com valor de CBR = 10:R = 10,0 cm

N = 3,00 x 107Coeficientes Estruturais:

Revestimento (R) :K = 2,0 e 1,70Base (B) : KB = 1,0

Sub-Base : KS = 1,0

Determinao da espessura da Base:

RK1 + RK2 + BKB H20

5,00x2,00 + 5,00 x 1,70+ Bx1,0 2810,0 + 8,50 + Bx 1,0 33B 28 18,50

B 9,50Adotaremos B = 15,0 cm

A espessura adotada de 15,0cm, em virtude do fato das normas vigentes, no permitirem a execuo de camadas do pavimento com espessura inferior a 15,0 cm.

Determinao da espessura da Sub-Base:

RK1 + RK2+ BKB + H20KS H95x2,00 + 5x1,70 + 15x1,0 + H20x1,0 4710,00 + 8,50 + 15 + H14 47H9 47 33,50H9 13,50cmAdotaremos H9= 15,00 cm

A espessura adotada de 15,0cm, em virtude do fato das normas vigentes, no permitirem a execuo de camadas do pavimento com espessura inferior a 15,0 cm.Determinao da espessura do Reforo do Subleito, com CBR= 2,10% encontrado em campo:

RK1 + RK2+ BKB + H20KS+hKref H5x2,00 + 5x1,70 + 15x1,0 + 15x1,0+ h x1,0 1.1810,00 + 8,50 + 15 + 15 + h 1,18h 118,00 48h 70cmAdotaremos 1,00m em virtude da norma do DNIT, onde especifica no mnimo 1,00m.Determinao da espessura do Reforo do Subleito, com CBR= 5,20% encontrado em campo:

RK1 + RK2+ BKB + H20KS+hKref H5x2,00 + 5x1,70 + 15x1,0 + 15x1,0+ h x1,0 7210,00 + 8,50 + 15 + 15 + h 72h 72 48h 24cmAdotaremos 30cmDeterminao da espessura do Reforo do Subleito, com CBR= 8,30% encontrado em campo:

RK1 + RK2+ BKB + H20KS+hKref H5x2,00 + 5x1,70 + 15x1,0 + 15x1,0+ h x1,0 5610,00 + 8,50 + 15 + 15 + h 72h 56 48h 8cm

Adotaremos 20cm

4.4 Elementos do Projeto

Integram o projeto de pavimentao:

a) Planta Baixa e Perfil Longitudinal;

b) Sees Transversais;

c) Quadro resumo de pavimentao. ESPECIFICAES DE MATERIAIS E SERVIOS5 ESPECIFICAES DE MATERIAIS E SERVIOS GeneralidadesPara dotar as obras virias a executar de documentao normativa bsica para a administrao de obras ( execuo de servios e fornecimento de materiais ), de modo a prover condies para a correta execuo do projeto enviado tendo em vista o bom desempenho e durabilidade das obras, segue anexo programada, baseado nas normas da A.B.N.T., especificaes do DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, DERT Departamento de Edificaes, Rodovias e Transporte e SEINF Secretria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura de Fortaleza, a organizao das especificaes de servios para as obras virias que ora se apresentam.

Os materiais a serem utilizados na obra, devero ser novos e de boa qualidade, satisfazendo plenamente as presentes especificaes. Disposies Iniciais

Antes de ser iniciado qualquer servio, o local da obra dever ser visitado por uma equipe de fiscais que far uma avaliao geral, mencionando em relatrio instrues para o incio dos servios.

Fiscalizao

A Contratante manter, na obra, engenheiros e tcnicos pertencentes ao seu quadro de funcionrios, devidamente credenciados e autorizados a exercer, em seu nome, toda e qualquer ao de orientao geral, acompanhamento, controle e fiscalizao da execuo dos servios necessrios construo objetivada, constituindo a entidade que doravante ser denominada de FISCALIZACO.

Livro de Ocorrncias

Dever obrigatoriamente est, no perodo de execuo no canteiro da obra, e ser o nico instrumento de comunicao oficial entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA, suas pginas devero estar devidamente numeradas em ordem crescente e com as anotaes devidamente datadas e assinadas pelo autor da observao. No final da obra deve-se o livro ser encerrado com data especfica e assinado pelas partes e entregue a fiscalizao, com finalidade de arquivamento.

Contrato: Disposies Contratuais

Em caso de dvida ou divergncia na interpretao dos projetos e estas Especificaes, primeiramente, dever ser consultada o autor do projeto, este emitira relatrio conclusivo para a Fiscalizao. Qualquer divergncia entre a Planilha Oramentria e as Especificaes deste Caderno de Encargos, prevalecero estas ltimas. Em caso de divergncia entre qualquer um destes elementos citados e o contrato prevalecer este ltimo.

Registro da obra em rgos competentes

O Contratado dever obter todas as licenas da obra e suas eventuais e necessrias renovaes, junto aos rgos competentes, ou seja, devero atender as determinaes do CREA, entre outros, notadamente ao que se relaciona com a colocao de placa no local da obra, contento os nomes e nmeros de inscries dos autores dos projetos e dos responsveis pela construo, licenas, alvar de construo da obra, etc.

Materiais de Construo

A no ser quando especificados, todos os materiais a empregar sero todos nacionais, de primeira qualidade e satisfaro rigorosamente as condies estipuladas e/ou impostas em projeto e obedecero as normas impostas pela A.B.N.T. e as constantes nesta especificao. Se houver as citaes "primeira qualidade" e/ ou "similar" significa que quando existirem diferentes graduaes de qualidade de um mesmo insumo, o Contratado dever sempre utilizar a de qualidade superior. Ser proibido manuteno no canteiro de obra, de materiais, anteriormente rejeitados pela Fiscalizao ou que estejam em desacordo com estas Especificaes. Na necessidade de substituio de algum material por outro equivalente, esta operao s poder ser efetivada aps a autorizao da Fiscalizao, devidamente registrada no Livro de Ocorrncias da obra.

5.1 Servios Preliminares

5.1.1 Placa da Obra

Sero fixadas placas em locais a serem indicados pela Fiscalizao, nas dimenses 3.00 x 2.00m em padro definido pela Prefeitura. Ser em chapa de ao zincado, montada em molduras de madeira. A placa que se torna obrigatria por imposio da legislao do CREA, deve ser tambm fixada, mas esta no contemplada em planilha, visto esta ser componente do BDI da empresa e/ou despesas do tcnico responsvel.

5.1.2 Locao da Obra

A locao da obra obedecer a afastamentos e alinhamentos projetados, bem como os RNS das ruas. Dever ser utilizado equipamento topogrfico para fidelidade a arcos, curvas e locaes no retilneas em projeto, piquetes, estacas e fios metlicos.

O Contratado proceder aferio das dimenses, dos alinhamentos, dos ngulos e de quaisquer outras indicaes constantes do projeto com as reais condies encontradas no local. Havendo discrepncia entre as reais condies existentes no local e os elementos do projeto, a fiscalizao, aps consulta por parte do Contratado, proceder a anlise do ocorrido e comunicar a sua deliberao e orientao de procedimento. Depois de atendidas todas s exigncias da Fiscalizao, esta emitir a sua aprovao da locao da obra. Os eixos de referncia e as referncias de nvel sero materializados atravs de estacas de madeira cravadas na posio vertical ou marcos topogrficos previamente implantados em placas metlicas fixadas em concreto.

Qualquer dvida de locao, dever ser consultado o autor do projeto.

5.1.3 Canteiro da Obra

Ser implantado canteiro de obras dimensionado para se ter no mnimo: uma sala tcnica administrativa e almoxarifado para guarda de materiais e locais para execuo dos servios de carpintaria e serralheria. Dever ser construdo com chapas compensadas resinadas de boa qualidade, com coberta de telhas de fibrocimento e instalao eltrica adequada. Toda a estrutura construda inclusive seu layout dever ser aprovada por pela fiscalizao, conforme projeto.

5.1.4 Instalaes Provisrias

As instalaes provisrias de gua e esgoto devem garantir a coleta, conduo e destinao do esgoto a ser produzido durante todo o perodo de construo do empreendimento. Preferencialmente, devero ser aproveitadas as instalaes hidro-sanitrias existentes para uso privativo do pessoal lotado na obra. As instalaes provisrias de esgoto, tambm devero ser ligadas rede coletora local da Concessionria. No caso da inexistncia desta rede coletora, o Contratado construir fossa(s) e sumidouro(s) executados em atendimento melhor tcnica, de forma a atender a demanda exigida pela necessidade dos operrios lotados na obra.

Quanto s instalaes eltricas provisrias, inclusive fiao e demais dispositivos eltricos devem obedecer a todas as Normas, Posturas, Regulamentos e determinaes da Concessionria local e nos casos omissos, obedecer s correspondentes Normas da A.B.N.T. Analogamente, todas as despesas provenientes do consumo, assim como as correspondentes taxas de ligao de energia eltrica do Canteiro da Obra, durante todo o perodo da construo estendendo-se at a data da inaugurao do empreendimento, so de inteira responsabilidade do Contratado.

Caber fiscalizao a responsabilidade de aprovar as instalaes fsicas do canteiro de obras, especialmente quando o seu lay-out estiver definido no projeto de engenharia.

5.2 Administrao Local da Obra

A Administrao Local da Obra consiste nos custos relativos administrao direta do projeto ouempreendimento, inerentes ao canteiro deObras ou Servios. o custo administrativo direto, consequentemente encontra-se integrado na planilha oramentria da obra, onde constaro todos os itens de custos que lhe so pertinentes.

As atividades de administrao da obra sero medidas conforme andamento fsicos das obras.

5.3 Demolies e Retiradas

5.3.1 Demolio do pavimento em pedra tosca com remoo lateral

A demolio de pavimento existente ser executada quando prevista no projeto de engenharia e nas reas demarcadas pela fiscalizao. A demolio poder ser manual ou mecanizada, dependendo do tipo do pavimento.

A demolio de pavimentos polidricos (pedra tosca, paraleleppedo) corresponde separao de suas unidades constituintes e sua deposio em montes para o posterior carregamento. Faz parte integrante desse servio a retirada dos materiais arenosos e betuminosos que envolvem as unidades do pavimento.

Todas as pedras originrias da demolio de pavimentos polidricos devero ser reaproveitados, ficando a sua guarda sob a responsabilidade da executante do servio.

Durante a execuo da demolio do pavimento existente, deve-se evitar danos s canalizaes, bocas-de-lobo, poos de visita, caladas, etc.

A medio ser realizada pela rea demolida e removida expressa em m2 (metros quadrados).

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive transportes internos, materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.3.2 Demolio de asfalto com remoo lateral

Os revestimentos asflticos devem ser reduzidos a placas de tamanho compatvel ao seu transporte, sendo depositados em montes para o posterior carregamento.

Durante a execuo da demolio do pavimento existente, deve-se evitar danos s canalizaes, bocas-de-lobo, poos de visita, caladas, etc.

Feito a demolio, segue-se a deposio em montes para o posterior carregamento.

A medio ser realizada pela rea demolida e removida expressa em m2 (metros quadrados).

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive transportes internos, materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.3.3 Retirada de meio fio

A retirada de meio fio existente ser executada quando prevista no projeto de engenharia e nos locais demarcados pela fiscalizao.

As peas (granticas ou pr-moldadas de concreto) que estiverem em bom estado de conservao devero ser reaproveitadas, ficando a sua guarda sob a responsabilidade da executante do servio. Caber fiscalizao a responsabilidade de indicar que peas podero ser descartadas.

As peas do meio fio devero ser retiradas e dispostas em local apropriado para o posterior reaproveitamento ou transporte, evitando-se obstruir o trfego de veculos e/ou pedestres. A execuo dever ser feita de forma cuidadosa para evitar danos s peas, bocas-de-lobo, condutos subterrneos, caladas, etc.

A medio ser realizada por metro linear de meios fios removidos.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive transportes internos, materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.3.4 Demolio de calada com remoo lateral

A demolio do piso de caladas ser executada quando prevista no projeto de engenharia e nos locais demarcados pela fiscalizao.

Desde que possvel e economicamente vivel, deve-se tomar os cuidados necessrios ao reaproveitamento de materiais, cuja guarda ficar sob a responsabilidade da executante do servio.

A execuo constar do arranque do revestimento da calada e sua deposio em montes para posterior reaproveitamento ou transporte. A demolio mecanizada ser executada em reas extensas onde a calada existente desaparecer por completo, desde que no cause riscos a benfeitorias, pedestres e canalizaes subterrneas. A demolio manual ser aplicada em pequenos trechos ou onde se torne invivel o uso de equipamentos.

A medio ser realizada pela rea demolida e removida expressa em m2 (metros quadrados).

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive transportes internos, materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.3.5 Demolio de concreto simples com remoo lateral

A demolio de concreto simples e/ou concreto armado, ser executada quando prevista no projeto de engenharia e nos locais demarcados pela fiscalizao. A demolio poder ser manual ou mecanizada, dependendo do tipo de estrutura e do prazo exigido para a execuo do servio.

A execuo constar da reduo da estrutura a blocos de dimenses compatveis com o seu transporte e sua deposio em montes para posterior carregamento.

Durante a execuo da demolio das estruturas existentes, deve-se evitar danos materiais a terceiros. Caber executante a responsabilidade civil e a obrigao de reparar eventuais danos que venham a ocorrer.

A medio ser realizada pelo volume demolido e removido expresso em m3 (metros cbicos).

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive transportes internos, materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.3.6 Transporte com carga e descarga de material demolido

A executante do servio dever remover para local de bota-fora adequado todos os entulhos resultantes dos servios de demolio. A fiscalizao dever aprovar o local de bota-fora indicado pela executante, o qual dever ser escolhido de modo a no provocar impactos ambientais.

O distancia prevista para o bota fora desses materiais de entulho ser de 10km.

Sero utilizados caminhes basculantes ou com carroceria de madeira, dependendo do material a ser transportado. Os veculos devero estar providos de dispositivos que impeam perdas de material ao longo do percurso.

A carga e/ou descarga poder ser manual ou mecanizada.

A medio ser realizada pelo volume transportado expresso em m3 (metros cbicos). O volume transportado ser medido com base no volume geomtrico do material antes de sua demolio ou no valor indicado no projeto de engenharia, prevalecendo sempre o menor valor. O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo dos servios de carga, transporte na distncia especificada no projeto e descarga, inclusive materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.4 Terraplenagem GeneralidadesNa execuo dos servios sero atendidas as especificaes adotadas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, relacionadas a seguir:

DNIT - ES - T 01 - 70 Servios Preliminares

DNIT - ES - T 03 - 70 Cortes

DNIT - ES - T 04 - 70 Emprstimos

DNIT - ES - T 05 - 70 Aterros5.4.1 Cortes

Os servios de corte correspondem escavao, mecnica ou manual, do terreno natural ao longo do eixo da via e no interior dos limites das sees do projeto (off-sets), possibilitando ao seu final a obteno do greide e da seo transversal de terraplenagem projetados.

Os materiais escavados sero classificados em 3 (trs) categorias, em funo da dificuldade apresentada pelos mesmos realizao do servio. Essa classificao obedecer ao disposto na especificao DNER-ES 280/97 (cortes).

A execuo dos servios de corte ser precedida de liberao de trechos pela fiscalizao, aps a execuo, quando necessrio, dos servios de desmatamento, destocamento e limpeza.

Sero utilizados equipamentos e/ou ferramentas adequados ao tipo de material a ser escavado e ao prazo exigido para a execuo do servio. A fiscalizao poder determinar a substituio de equipamentos ao constatar deficincia em seu desempenho ou inadaptabilidade ao tipo de servio.

Se o material proveniente dos cortes apresentarem caractersticas de qualidade e resistncia compatveis com as exigidas para o material constituinte dos aterros, o mesmo dever ser aproveitado na execuo dos aterros.

Se o material proveniente dos cortes apresentarem caractersticas de qualidade e resistncia compatveis com as exigidas para o material constituinte das camadas do pavimento, desde que constatada a viabilidade tcnica e econmica, o mesmo dever ser estocado para utilizao posterior. O material estocado ficar sob a responsabilidade da executante.

Se o material proveniente dos cortes no for de boa qualidade, ou se o mesmo exceder ao volume necessrio para a execuo de aterros e/ou camadas do pavimento, o material a ser descartado dever ser transportado para local de bota-fora adequado. O local do bota-fora, escolhido de modo a no provocar impactos ambientais, dever ser previamente aprovado pela fiscalizao.Em especifico nesta obra todo o material proveniente do corte ser expurgado.Quando, ao nvel da plataforma de corte, for constatada a ocorrncia de rocha s, solo de baixa capacidade de suporte, solo de expanso maior que 2% ou solo orgnico, o corte dever ser rebaixado. Esse rebaixo ser aterrado com material selecionado, obedecendo as especificaes referentes aos aterros. A espessura do rebaixo ser determinada pelo projeto de engenharia.

Nos pontos de passagem de corte para aterro, precedendo este ltimo, dever ser executada uma escavao transversal ao eixo at a profundidade necessria para evitar recalques diferenciais.

O acabamento da plataforma de corte dever atender conformao da seo transversal indicada no projeto, admitidas as seguintes tolerncias:

Variao mxima de altura de (5 cm (mais ou menos cinco centmetros) para eixo e bordos, desde que no ocorram cotas obrigatrias em relao ao greide final.

Variao mxima de largura de + 30 cm (mais trinta centmetros) para a plataforma, no se admitindo variao negativa.

Quando constatada pela fiscalizao a escavao em excesso, a executante dever repor o material que se fizer necessrio, obedecidas as especificaes do projeto. A escavao em excesso e a reposio de material selecionado no sero objeto de medio e pagamento.

A medio ser realizada pelo volume geomtrico extrado expresso em m3 (metros cbicos). As sees de corte sero medidas na cava e os volumes sero calculados pelo mtodo das mdias das reas. Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre a mdia das reas da cava e a mdia das reas de projeto. Cortes no previstos no projeto, como no caso de rebaixamento para substituio de materiais, sero justificados por escrito pela fiscalizao e medidos com base em levantamento topogrfico complementar realizado pela SEINF.

A classificao do material de corte ser definida no projeto de engenharia.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.4.2 Aterros

A execuo de aterros corresponde ao espalhamento, homogeneizao, conveniente umedecimento (ou aerao) e compactao de materiais selecionados, oriundos de cortes e/ou emprstimos, ao longo do eixo da via e no interior dos limites das sees do projeto (off-sets), possibilitando ao seu final a obteno do greide e da seo transversal de terraplenagem projetados.

Os ltimos 40 cm (quarenta centmetros) do aterro sero denominados de camadas finais. A parte do aterro situada entre o terreno natural e as camadas finais ser denominada de corpo do aterro.

Os materiais utilizados na execuo do corpo do aterro devero apresentar resistncia, medida pelo ndice de Suporte Califrnia, superior ou igual a 2% (dois por cento) e expanso menor ou igual a 4% (quatro por cento).

Os materiais utilizados na execuo das camadas finais do aterro devero apresentar resistncia, medida pelo ndice de Suporte Califrnia, superior ou igual a 10% (dez por cento) e expanso menor ou igual a 2% (dois por cento).

Os solos utilizados na execuo dos aterros devero ser isentos de matrias orgnicas, micceas e diatomceas. Turfas e argilas orgnicas no devem ser empregadas.

A execuo dos aterros dever prever a utilizao racional de equipamento apropriado, atendidas as condies locais e a produtividade exigida. A fiscalizao poder determinar a substituio de equipamentos ao constatar deficincia em seu desempenho ou inadaptabilidade ao tipo de servio.

A execuo dos aterros dever observar rigorosamente os elementos tcnicos constantes do projeto de engenharia.

A execuo dos aterros ser precedida de liberao de trechos pela fiscalizao, aps a execuo, quando necessrio, dos servios de desmatamento, destocamento e limpeza.

O espalhamento do material para a construo dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seo transversal, e em extenses tais que permitam seu umedecimento (ou aerao) e compactao de acordo com o previsto neste caderno de encargos. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada no dever ultrapassar 30 cm (trinta centmetros). Para as camadas finais, essa espessura no dever ultrapassar 20 cm (vinte centmetros).

Todas as camadas devero ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos aterros, as camadas devero ser compactadas na umidade tima (mais ou menos 3%) at se obter a massa especfica aparente seca correspondente a 95% (noventa e cinco por cento) da massa especfica aparente seca mxima determinada pelo ensaio normal de compactao. Para as camadas finais, essa exigncia passa para 100% (cem por cento) da massa especfica aparente seca mxima determinada pelo ensaio normal de compactao. Os trechos que no atingirem as condies mnimas de compactao e mximas de espessura devero ser escarificados, homogeneizados, levados umidade adequada e novamente compactados.

No caso de alargamento de aterros, a execuo se dar de baixo para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto, a execuo poder ser realizada por meio de arrasamento parcial do aterro existente, at que o material escavado preencha a nova seo transversal, complementando-se com material oriundo de cortes e/ou emprstimos toda a largura da referida seo transversal.

Para a execuo de aterros sobre terreno de fundao de baixa capacidade de carga, o projeto de engenharia indicar a soluo a ser adotada.

O acabamento da plataforma de aterro ser procedido mecanicamente de forma a alcanar a conformao da seo transversal indicada no projeto, admitidas as seguintes tolerncias:

Variao mxima de altura de (5 cm (mais ou menos cinco centmetros) para eixo e bordos, desde que no ocorram cotas obrigatrias em relao ao greide final.

Variao mxima de largura de + 30 cm (mais trinta centmetros) para a plataforma, no se admitindo variao negativa.

O controle geotcnico dos materiais utilizados e do grau de compactao se dar obedecendo as prescries da norma DNER-ES 282/97 (aterros).

A medio ser realizada pelo volume geomtrico de aterro compactado expresso em m3 (metros cbicos). As sees de aterro sero medidas aps sua execuo e os volumes sero calculados pelo mtodo das mdias das reas. Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre a mdia das reas medidas no local e a mdia das reas de projeto.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

Os aterros sero executados com material selecionado a critrio da fiscalizao, em camadas de, no mximo 40cm de espessura antes da compactao. Para a camada final esta espessura no dever ultrapassar 30cm.

5.4.3 Transporte do material

O transporte de materiais para os servios de terraplenagem ser pago a parte. A distncia de transporte ser medida entre os centros de gravidade dos cortes, aterros e emprstimos.

Sero utilizados caminhes basculantes providos de dispositivos que impeam perdas de material ao longo do percurso.

No haver distino entre os tipos de materiais transportados, para efeito de pagamento, a no ser quanto aos coeficientes de empolamento.

A medio ser realizada pelo volume transportado expresso em m3 (metros cbicos). O volume transportado ser medido com base no volume geomtrico escavado, medido nos cortes e emprstimos.

Ocorrendo divergncia entre o volume medido no campo e o volume previsto no projeto, ser adotado o menor valor.

No sero pagos os transportes de materiais feitos por equipamento de lmina dentro do canteiro de obras.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio de transporte, na distncia especificada no projeto, inclusive materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.4.4 Carga e descarga

A carga e a descarga, manual ou mecnica, de materiais para os servios de terraplenagem sero pagas a parte, de acordo com o que for especificado no projeto.

A medio ser realizada pelo volume transportado expresso em m3 (metros cbicos). O volume transportado ser medido com base no volume geomtrico escavado, medido nos cortes e emprstimos.

Ocorrendo divergncia entre o volume medido no campo e o volume previsto no projeto, ser adotado o menor valor.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo dos servios de carga e descarga, inclusive equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.5 Pavimentao Generalidades

Na execuo dos servios sero atendidas as especificaes adotadas pelo DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes e DERT Departamento de Edificaes, Rodovias e Transporte, relacionadas a seguir:

DNIT - ES -P - 299 - 97 - Regularizao do sub-leito

DNIT ES -P - 301 97 - Base estabilizada granulometricamente

O projeto de engenharia definir o greide e a seo transversal de pavimentao, apresentando as espessuras das diversas camadas constituintes do pavimento. Tambm constaro do projeto de engenharia a localizao e a cota das referncias de nvel (RN).

Devero ser tomados cuidados especiais em funo de as obras ocorrerem em zona urbana, evitando-se danos que possam ser causados a terceiros. Caber executante a responsabilidade civil e a obrigao de reparar eventuais danos que venham a ocorrer.

O controle geomtrico da execuo dever ser realizado atravs de levantamentos topogrficos que comprovem o fiel cumprimento das determinaes do projeto de engenharia. Devero ser verificadas todas as dimenses e cotas, tanto no sentido longitudinal quanto no sentido transversal. O controle geomtrico de responsabilidade da executante, no sendo objeto de medio e pagamento. O seu custo dever estar embutido nos custos dos demais servios. A fiscalizao poder realizar levantamentos complementares para aferio e controle dos levantamentos realizados pela executante.

O controle geotcnico da execuo dever ser realizado atravs de ensaios de laboratrio que comprovem a qualidade e a resistncia dos materiais utilizados. O controle geotcnico de responsabilidade da executante, no sendo objeto de medio e pagamento. O seu custo dever estar embutido nos custos dos demais servios. A fiscalizao poder realizar ensaios complementares para aferio e controle dos ensaios realizados pela executante. Todos os ensaios devero seguir as metodologias preconizadas pelo DNER / DNIT.

5.5.1 Regularizao e Compactao do Subleito

Na execuo da terraplenagem que corresponde ao subleito, ser feito uma analise criteriosa do CBR , que ter um valor mnimo de13 (Treze).

Os cortes e aterros, alm de 20cm mximos sero executados de acordo com as especificaes de terraplenagem.

No ser permitida a execuo dos servios destas Especificaes em dias de chuva, os materiais empregados na regularizao do subleito, sero os do prprio leito.

Ser controlado o valor mnimo para os valores de ISC e grau de compactao GC( 100%:

A medio dos servios de regularizao do subleito ser feita por metro quadrado (m2) de plataforma concluda, com os dados fornecidos pelo projeto.

5.5.2 Sub-Base de solo estabilizado granulometricamenteCamada de pavimentao em solo estabilizado, executada sobre o subleito devidamente compactado e regularizado, com CBR mnimo de 30(Trinta).

A execuo da sub-base compreende as operaes de mistura e pulverizao, umedecimento ou secagem dos materiais, em usina ou na pista, seguidas de espalhamento, compactao e acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, aps a compactao, atingir a espessura projetada.

Ser controlado o valor mnimo para os valores de ISC do projeto e Grau de Compactao, GC ( 100%.

A base ser medida em metros cbicos (m3) de material compactado na pista, conforme a seo transversal do projeto.

5.5.3 Base (Solo - 50% Brita - 50%)

A base de solo-brita, estabilizada granulometricamente, consiste em uma camada formada por uma mistura usinada de solo e pedra britada, em propores previamente determinadas. Para este projeto a proporo ser de 50/50 e CBR mnimo de 80%.

A execuo de base de solo-brita consiste no fornecimento, carga, transporte, descarga, espalhamento, umedecimento (ou aerao) e compactao de uma ou mais camadas de uma mistura ntima de solo selecionado com pedra britada, em propores convenientes indicadas no projeto de engenharia. A base executada sobre a sub-base ou o sub-leito devidamente compactado e regularizado.

No ser permitida a execuo desse servio em dias chuvosos.

A mistura empregada na execuo da base de solo-brita deve apresentar as seguintes caractersticas:

a) Estar isenta de matrias orgnicas ou outras substncias prejudiciais.

b) Ter sua composio granulomtrica enquadrada em uma das faixas do quadro abaixo:Peneira( mm )% em peso passando

AB

125,4100100

3/89,550 - 8560 100

n. 44,835 - 6550 85

n. 102,025 - 5040 70

n. 400,4215 - 3025 45

n. 2000,0745 - 1510 25

c) Apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% (vinte e cinco por cento) e ndice de plasticidade inferior ou igual a 6% (seis por cento). O ndice de grupo dever ser igual a zero.

d) O equivalente de areia dever ser maior que 30% (trinta por cento).

e) A porcentagem da mistura que passa na peneira n. 200 no deve ultrapassar 2/3 (dois teros) da porcentagem da mistura que passa na peneira n. 40.

f) Resistncia, medida pelo ndice de Suporte Califrnia (ISC), superior ou igual a indicada no projeto de engenharia quando compactada a 100% (cem por cento) da energia do ensaio intermedirio de compactao.

g) Expanso mxima de 0,5% (meio por cento).

A explorao de qualquer jazida dever ser precedida da limpeza da rea e do expurgo de toda matria orgnica que a encobrir.

Solo selecionado e a pedra britada sero misturados em uma central de mistura, atendendo a proporo indicada no projeto de engenharia. Ser adicionada a gua necessria obteno da umidade tima, com o acrscimo correspondente s perdas das operaes construtivas subsequentes.

Quando a fiscalizao constatar a colocao na pista de material imprprio ou prejudicial, o mesmo dever ser removido, correndo os encargos dessa colocao e remoo por conta da executante.

A execuo da base de solo-brita dever prever a utilizao racional de equipamento apropriado, atendidas as condies locais e a produtividade exigida. A fiscalizao poder determinar a substituio de equipamentos ao constatar deficincia em seu desempenho ou inadaptabilidade ao tipo de servio.

A execuo da base ter incio somente aps a liberao de trechos da sub-base (ou do sub-leito regularizado) pela fiscalizao.

O material dever ser distribudo de forma regular e uniforme em toda a largura da sub-base (ou sub-leito). Quando a espessura da base, indicada no projeto de engenharia, exceder a 20 cm (vinte centmetros), deve-se dividi-la em camadas parciais. A espessura mnima de qualquer camada da base ser de 10 cm (dez centmetros) aps a compactao.

A compactao dever progredir das bordas para o centro da pista nos trechos retos e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da via a ser pavimentada.

A compactao ser feita com rolo compactador vibratrio liso. Em cada passada, o equipamento dever recobrir pelo menos a metade da faixa compactada na passada anterior. Em lugares inacessveis ao equipamento especificado, admitir-se- a utilizao de placa vibratria, o que deve ser previamente aprovado pela fiscalizao.

Todas as camadas devero ser compactadas na umidade tima (mais ou menos 2%) at se obter a massa especfica aparente seca correspondente a 100% (cem por cento) da massa especfica aparente seca mxima determinada pelo ensaio intermedirio de compactao. O projeto de engenharia poder indicar uma energia de compactao superior (ensaio modificado). Os trechos que no atingirem as condies mnimas de compactao e mximas de espessura devero ser escarificados, homogeneizados, levados umidade adequada e novamente compactados.

Caso seja verificada, durante ou aps a compactao, a ocorrncia de reas com segregao de materiais, a fiscalizao poder determinar, a seu critrio, a reconstruo do trecho por escarificao e remistura dos materiais ou pela adio de solo nas reas de segregao.

Aps a execuo da base, proceder-se- a relocao e o nivelamento do eixo e dos bordos, admitindo-se as seguintes tolerncias:

a) Variao mxima de altura de + 1 cm (mais um centmetro) a 2 cm (menos dois centmetros) para eixo e bordos, desde que no ocorram cotas obrigatrias em relao ao greide final.

b) Variao mxima de largura de + 5 cm (mais cinco centmetros) para cada semi-plataforma, no se admitindo variao negativa.

c) Variao mxima de + 20% (mais vinte por cento) para a flecha de abaulamento, no se admitindo variao negativa.

O controle geotcnico dos materiais utilizados e do grau de compactao se dar obedecendo as prescries da norma DNER-ES 303/97 (base estabilizada granulometricamente), observados os limites fixados no projeto de engenharia.

A medio ser realizada pelo volume geomtrico de base compactada expressa em m3 (metros cbicos). O volume de base ser medido no campo pela fiscalizao, tomando por base a largura da plataforma de pavimentao e as espessuras mdias obtidas no controle geomtrico. Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre o volume medido no campo e o volume indicado no projeto. Opreo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive eventuais indenizaes pela utilizao de jazidas, aquisio e fornecimento de materiais, mistura, carga, transporte e descarga de materiais, espalhamento, umedecimento (ou aerao), compactao e acabamento, outros materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.5.4 Imprimao

Na execuo de imprimao devero ser observadas as recomendaes constantes da especificao DNER-ES 306/97 (imprimao).

A execuo da imprimao consiste no fornecimento e aplicao de uma camada de material betuminoso sobre a superfcie de uma base concluda, antes da execuo de um revestimento betuminoso qualquer. Essa camada visa conferir coeso superficial, impermeabilizar e permitir condies de aderncia entre a base e o revestimento a ser executado.

No ser permitida a execuo desse servio em dias chuvosos.

O material betuminoso empregado na imprimao ser um asfalto diludo do tipo CM-30, o qual dever atender especificao DNER-EM 363/97 (asfalto diludo tipo cura mdia).

A taxa de aplicao dever ser determinada experimentalmente no canteiro da obra, adotando-se a quantidade que pode ser absorvida pela base em 24 (vinte e quatro) horas. Normalmente a taxa de aplicao se situa entre 0,8 e 1,6 l/m2 (zero vrgula oito e um vrgula seis litros por metro quadrado).

Quando a fiscalizao constatar a colocao na pista de material imprprio ou prejudicial, o mesmo dever ser removido, correndo os encargos dessa colocao e remoo por conta da executante.

A execuo da imprimao dever prever a utilizao racional de equipamento apropriado, atendidas as condies locais e a produtividade exigida. A fiscalizao poder determinar a substituio de equipamentos ao constatar deficincia em seu desempenho ou inadaptabilidade ao tipo de servio.

A execuo da imprimao ter incio somente aps a liberao de trechos da base pela fiscalizao.

Aps a perfeita conformao geomtrica da base, proceder-se- a uma varredura da superfcie de modo a eliminar todo e qualquer material solto. Sero utilizadas preferencialmente vassouras mecnicas rotativas. A critrio da fiscalizao, a varredura poder ser executada manualmente. Poder tambm ser utilizado o jato de ar comprimido.

Quando a base estiver muito seca e poeirenta, deve-se umedec-la levemente antes da aplicao do material betuminoso.

Aplica-se a seguir o material betuminoso, na temperatura compatvel com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme. A temperatura de aplicao deve ser a que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do asfalto diludo. A faixa de viscosidade recomendada para o espalhamento de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).

A tolerncia admitida para a taxa de aplicao do material betuminoso, definida pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo, de 0,2 l/m2 (mais ou menos zero vrgula dois litros por metro quadrado).

Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deix-la fechada ao trfego. Quando isso no for possvel, trabalha-se em meia pista, executando a imprimao da adjacente quando a primeira for aberta ao trfego.

A fim de evitar a superposio ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicaes, coloca-se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o incio e o trmino da aplicao do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais sero a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicao do material betuminoso deve ser imediatamente corrigida.

O controle da qualidade do material betuminoso utilizado se dar obedecendo as prescries da norma DNER-ES 306/97 (imprimao), observados os limites fixados no projeto de engenharia.

A temperatura do material betuminoso deve ser medida no caminho distribuidor imediatamente antes da aplicao, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo definido pela relao viscosidade x temperatura.

O controle da quantidade (taxa de aplicao) de material betuminoso aplicado se dar mediante a pesagem do caminho distribuidor antes e depois da aplicao. No sendo possvel essa pesagem, o controle se dar atravs da colocao de bandejas, de peso e rea conhecidos, na pista onde est sendo feita a aplicao. A pesagem das bandejas aps a passagem do caminho distribuidor determinar a taxa de aplicao. O controle estatstico da taxa de aplicao, para efeito de aceitao do servio, seguir as recomendaes da norma DNER-ES 306/97 (imprimao).

Ao se iniciar o servio, deve-se realizar uma descarga de 15 (quinze) a 30 (trinta) segundos, para que se possa controlar a uniformidade da distribuio. Essa descarga deve ser feita fora da pista, podendo ser realizada na pista quando o caminho distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora para recolher o material betuminoso.

Os servios no aprovados pela fiscalizao devero ser corrigidos, complementados ou refeitos, correndo os encargos desses reparos por conta da executante.

A medio ser realizada pela rea imprimada expressa em m2 (metros quadrados). Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre a rea medida no campo e a rea indicada no projeto.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive aquisio, fornecimento, carga, transporte e descarga de materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.5.5.5 Binder

So usados como camada intermediria ou de ligao (BINDER), este apresenta como caracterstica principal volume de vazios elevado entre 12% e 25%.

Os agregados so normalmente grados (brita 2, brita 1, brita 0 e areia) e o material asfltico o CAP-20.Na execuo de concreto betuminoso usinado a quente devero ser observadas as recomendaes constantes da especificao DNER-ES 313/97 (concreto betuminoso).

A execuo de concreto betuminoso usinado a quente compreende o fornecimento, carga, transporte, descarga, espalhamento e compresso a quente de uma mistura executada a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filer) e cimento asfltico. Essa mistura utilizada como revestimento do pavimento.

No ser permitida a execuo desse servio em dias chuvosos.

Os materiais constituintes da mistura concreto betuminoso classificam-se em: agregado grado, agregado mido, material de enchimento e ligante betuminoso.

O agregado grado, constitudo por pedra britada, deve apresentar as seguintes caractersticas:

Fragmentos sos, durveis, livres de torres de argila, matrias orgnicas ou outras substncias prejudiciais.

Desgaste, medido pelo ensaio Los Angeles, inferior a 50% (cinquenta por cento).

Perda inferior a 12% (doze por cento), quando submetido a ensaio de durabilidade (DNER-ME 089/94).

ndice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94).

O agregado mido pode ser constitudo de areia, p-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partculas individuais devero ser resistentes, apresentar moderada angulosidade e estarem isentas de torres de argila e outras substncias nocivas. O equivalente de areia (DNER-ME 054/94) dever ser igual ou superior a 55% (cinqenta e cinco por cento).

O material de enchimento (filer) deve ser constitudo por materiais minerais finamente divididos, inertes em relao aos demais componentes da mistura, no plsticos e que atendam seguinte granulometria:Peneira% mnimo passando

n. 40100

n. 8095

n. 20065

Quando da aplicao, o material de enchimento dever estar seco e isento de grumos. Podem ser utilizados como material de enchimento: cimento Portland, cal extinta, ps calcrios, etc.

Como ligante betuminoso, ser empregado cimento asfltico de petrleo do tipo CAP 50/60.

No havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e o agregado, a fiscalizao determinar a utilizao de melhorador de adesividade.

Faixas Granulomtricas Indicadas para PMQ

Peneiras% em Peso Passando

Faixa AFaixa BFaixa CFaixa D

2100100--

1 1/290 100100100-

150 8090 10095 - 100100

3/4-45 75-90 - 100

1/210 - 30-25 60-

3/8-10 20-20 - 55

N 4--0 100 - 10

N 100 100 - 50 50 - 5

A faixa usada deve ser aquela cujo dimetro mximo igual ou inferior a 2/3 (dois teros) da espessura da camada de revestimento.

As porcentagens de betume se referem mistura de agregados, considerada como 100% (cem por cento). Para todos os tipos, a frao retida entre duas peneiras consecutivas no dever ser inferior a 4% (quatro por cento) do total. As condies de vazios, estabilidade e fluncia da mistura sero verificados em conformidade com as recomendaes da norma DNER-ES 313/97 (concreto betuminoso).

Quando a fiscalizao constatar a colocao na pista de material imprprio ou prejudicial, o mesmo dever ser removido, correndo os encargos dessa colocao e remoo por conta da executante.

A execuo do revestimento com concreto betuminoso usinado a quente dever prever a utilizao racional de equipamento apropriado, atendidas as condies locais e a produtividade exigida. A fiscalizao poder determinar a substituio de equipamentos ao constatar deficincia em seu desempenho ou inadaptabilidade ao tipo de servio.

A execuo do revestimento com concreto betuminoso usinado a quente ter incio somente aps a liberao de trechos da base, ou do revestimento a ser recapado, pela fiscalizao.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execuo da imprimao e a do revestimento, ou no caso de ter havido trnsito sobre a superfcie imprimada, ou no caso de a imprimao ter sido recoberta com areia, p-de-pedra, etc., dever ser feita a pintura de ligao, aps a limpeza da superfcie.

A temperatura do cimento asfltico de petrleo na usinagem da mistura deve ser determinada em funo da relao temperatura x viscosidade. A temperatura conveniente aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos. Entretanto, a temperatura do ligante no deve ser inferior a 107C ou exceder a 177C.

Os agregados devem ser aquecidos temperatura de 10C a 15C acima da temperatura do ligante betuminoso, no devendo, no entanto, ultrapassar a temperatura de 177C.

A produo da mistura efetuada em usina apropriada, dotada de depsitos adequados para agregados e ligantes betuminoso.

A mistura produzida dever ser transportada da usina ao ponto de aplicao em caminhes basculantes. As caambas metlicas sero ligeiramente lubrificadas com gua e sabo, leo cru fino, leo parafnico ou soluo de cal, de modo a evitar a aderncia da mistura s chapas. A utilizao de produtos suscetveis de dissolver o ligante betuminoso, tais como leo diesel e gasolina, no ser permitida.

A distribuio da mistura dever ser feita por mquina acabadora, capaz de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento indicados no projeto de engenharia. A critrio da fiscalizao e desde que no haja restrio expressa no projeto de engenharia, poder ser autorizado o espalhamento manual ou o uso de motoniveladora.

Caso ocorram irregularidades na superfcie da camada, estas devero ser sanadas pela adio manual de concreto betuminoso, sendo o espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metlicos.

Imediatamente aps a distribuio da mistura betuminosa, tem incio a rolagem. Sero utilizados rolo de pneus de presso varivel e rolo metlico liso (tipo tandem). Como norma geral, a temperatura de rolagem a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendvel para a compresso da mistura na pista fica entre 100C e 120C.

Durante a utilizao do rolo de pneus de presso varivel, inicia-se a rolagem com baixa presso, a qual ser aumentada medida que a mistura for sendo compactada e, conseqentemente, suportando presses mais elevadas.

A compresso dever progredir das bordas para o centro da pista nos trechos retos e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da via a ser pavimentada. Em cada passada, o equipamento dever recobrir pelo menos a metade da faixa comprimida na passada anterior. Em qualquer caso, a operao de rolagem perdurar at que se atinja a compactao especificada no projeto de engenharia. Em lugares inacessveis ao rolo pneumtico ou tipo tandem, admitir-se- a utilizao de placa vibratria, o que deve ser previamente aprovado pela fiscalizao.

Durante a rolagem no sero permitidas mudanas de direo e inverses bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recm-rolado. As rodas do rolo devero ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderncia da mistura.

As juntas longitudinais de construo, no caso de execuo de duas ou mais camadas sucessivas de concreto betuminoso, devero ficar desencontradas e separadas de no mnimo 20 cm (vinte centmetros).

Nas emendas de construo, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, devero ser feitos cortes de modo a se obter juntas verticais. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada ou a um pavimento antigo, aplicar-se- superfcie de contato uma camada fina e uniforme do ligante betuminoso empregado na mistura.

O revestimento recm-acabado dever ser mantido sem trfego, at seu completo resfriamento.

O controle geomtrico da execuo ser feito atravs de locao e nivelamento do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compresso da mistura, admitindo-se as seguintes tolerncias:

Variao mxima de 5% (mais ou menos cinco por cento) em relao s espessuras indicadas no projeto de engenharia.

Variao mxima de largura de 5 cm (mais ou menos cinco centmetros) para a plataforma.

Flecha mxima de 0,5 cm (meio centmetro), quando determinada por rgua de 1,20 m (um metro e vinte centmetros), na verificao do acabamento longitudinal da superfcie.

Flecha mxima de 0,5 cm (meio centmetro), quando determinada por rgua de 3,00 m (trs metros), na verificao do acabamento transversal da superfcie.

O controle geotcnico dos materiais utilizados e do grau de compresso se dar obedecendo s prescries da norma DNER-ES 313/97 (concreto betuminoso).

A medio ser realizada pela quantidade de mistura efetivamente aplicada expressa em toneladas. Recomenda-se a pesagem do caminho basculante antes e depois da descarga da mistura. Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre a quantidade medida no campo e a quantidade indicada no projeto.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive fornecimento de agregados, ligante betuminoso e, se necessrio, melhorador de adesividade, usinagem, carga, transporte, descarga, espalhamento, compresso, acabamento, outros materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.

5.5.6 Revestimento (CBUQ)

Na execuo de concreto betuminoso usinado a quente devero ser observadas as recomendaes constantes da especificao DNER-ES 313/97 (concreto betuminoso).

A execuo de concreto betuminoso usinado a quente compreende o fornecimento, carga, transporte, descarga, espalhamento e compresso a quente de uma mistura executada a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filer) e cimento asfltico. Essa mistura utilizada como revestimento do pavimento.

No ser permitida a execuo desse servio em dias chuvosos.

Os materiais constituintes da mistura concreto betuminoso classificam-se em: agregado grado, agregado mido, material de enchimento e ligante betuminoso.

O agregado grado, constitudo por pedra britada, deve apresentar as seguintes caractersticas:

Fragmentos sos, durveis, livres de torres de argila, matrias orgnicas ou outras substncias prejudiciais.

Desgaste, medido pelo ensaio Los Angeles, inferior a 50% (cinqenta por cento).

Perda inferior a 12% (doze por cento), quando submetido a ensaio de durabilidade (DNER-ME 089/94).

ndice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94).

O agregado mido pode ser constitudo de areia, p-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partculas individuais devero ser resistentes, apresentar moderada angulosidade e estarem isentas de torres de argila e outras substncias nocivas. O equivalente de areia (DNER-ME 054/94) dever ser igual ou superior a 55% (cinqenta e cinco por cento).

O material de enchimento (filer) deve ser constitudo por materiais minerais finamente divididos, inertes em relao aos demais componentes da mistura, no plsticos e que atendam seguinte granulometria:Peneira% mnimo passando

N = 40100

N = 8095

N = 20065

Quando da aplicao, o material de enchimento dever estar seco e isento de grumos. Podem ser utilizados como material de enchimento: cimento Portland, cal extinta, ps calcrios, etc.

Como ligante betuminoso, ser empregado cimento asfltico de petrleo do tipo CAP 50/60.

No havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e o agregado, a fiscalizao determinar a utilizao de melhorador de adesividade.

A mistura deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte:

( mm )% em peso passandoTolerncia

ABC

250,8100---

1 38,195 100100- 7

125,475 10095 100- 7

19,160 9080 100100 7

12,7--85 - 100 7

3/89,535 6545 8075 - 100 7

n. 44,825 5028 6050 85 5

n. 102,020 4020 4530 75 5

n. 400,4210 3010 3215 40 5

n. 800,185 208 208 30 2

n. 2000,0741 83 85 10 2

Betume solvel CS2 4 74,5 7,54,5 9 0,3

Ligao (binder)Ligao e rolamentoRolamento

A faixa usada deve ser aquela cujo dimetro mximo igual ou inferior a 2/3 (dois teros) da espessura da camada de revestimento.

As porcentagens de betume se referem mistura de agregados, considerada como 100% (cem por cento). Para todos os tipos, a frao retida entre duas peneiras consecutivas no dever ser inferior a 4% (quatro por cento) do total. As condies de vazios, estabilidade e fluncia da mistura sero verificados em conformidade com as recomendaes da norma DNER-ES 313/97 (concreto betuminoso).

Quando a fiscalizao constatar a colocao na pista de material imprprio ou prejudicial, o mesmo dever ser removido, correndo os encargos dessa colocao e remoo por conta da executante.

A execuo do revestimento com concreto betuminoso usinado a quente dever prever a utilizao racional de equipamento apropriado, atendidas as condies locais e a produtividade exigida. A fiscalizao poder determinar a substituio de equipamentos ao constatar deficincia em seu desempenho ou inadaptabilidade ao tipo de servio.

A execuo do revestimento com concreto betuminoso usinado a quente ter incio somente aps a liberao de trechos da base, ou do revestimento a ser recapado, pela fiscalizao.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execuo da imprimao e a do revestimento, ou no caso de ter havido trnsito sobre a superfcie imprimada, ou no caso de a imprimao ter sido recoberta com areia, p-de-pedra, etc., dever ser feita a pintura de ligao, aps a limpeza da superfcie.

A temperatura do cimento asfltico de petrleo na usinagem da mistura deve ser determinada em funo da relao temperatura x viscosidade. A temperatura conveniente aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos. Entretanto, a temperatura do ligante no deve ser inferior a 107C ou exceder a 177C.

Os agregados devem ser aquecidos temperatura de 10C a 15C acima da temperatura do ligante betuminoso, no devendo, no entanto, ultrapassar a temperatura de 177C.

A produo da mistura efetuada em usina apropriada, dotada de depsitos adequados para agregados e ligante betuminoso.

A mistura produzida dever ser transportada da usina ao ponto de aplicao em caminhes basculantes. As caambas metlicas sero ligeiramente lubrificadas com gua e sabo, leo cru fino, leo parafnico ou soluo de cal, de modo a evitar a aderncia da mistura s chapas. A utilizao de produtos suscetveis de dissolver o ligante betuminoso, tais como leo diesel e gasolina, no ser permitida.

A distribuio da mistura dever ser feita por mquina acabadora, capaz de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento indicados no projeto de engenharia. A critrio da fiscalizao e desde que no haja restrio expressa no projeto de engenharia, poder ser autorizado o espalhamento manual ou o uso de motoniveladora.

Caso ocorram irregularidades na superfcie da camada, estas devero ser sanadas pela adio manual de concreto betuminoso, sendo o espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metlicos.

Imediatamente aps a distribuio da mistura betuminosa, tem incio a rolagem. Sero utilizados rolo de pneus de presso varivel e rolo metlico liso (tipo tandem). Como norma geral, a temperatura de rolagem a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendvel para a compresso da mistura na pista fica entre 100C e 120C.

Durante a utilizao do rolo de pneus de presso varivel, inicia-se a rolagem com baixa presso, a qual ser aumentada medida que a mistura for sendo compactada e, conseqentemente, suportando presses mais elevadas.

A compresso dever progredir das bordas para o centro da pista nos trechos retos e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo da via a ser pavimentada. Em cada passada, o equipamento dever recobrir pelo menos a metade da faixa comprimida na passada anterior. Em qualquer caso, a operao de rolagem perdurar at que se atinja a compactao especificada no projeto de engenharia. Em lugares inacessveis ao rolo pneumtico ou tipo tandem, admitir-se- a utilizao de placa vibratria, o que deve ser previamente aprovado pela fiscalizao.

Durante a rolagem no sero permitidas mudanas de direo e inverses bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recm-rolado. As rodas do rolo devero ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderncia da mistura.

As juntas longitudinais de construo, no caso de execuo de duas ou mais camadas sucessivas de concreto betuminoso, devero ficar desencontradas e separadas de no mnimo 20 cm (vinte centmetros).

Nas emendas de construo, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, devero ser feitos cortes de modo a se obter juntas verticais. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada ou a um pavimento antigo, aplicar-se- superfcie de contato uma camada fina e uniforme do ligante betuminoso empregado na mistura.

O revestimento recm-acabado dever ser mantido sem trfego, at seu completo resfriamento.

O controle geomtrico da execuo ser feito atravs de locao e nivelamento do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compresso da mistura, admitindo-se as seguintes tolerncias:

Variao mxima de 5% (mais ou menos cinco por cento) em relao s espessuras indicadas no projeto de engenharia.

Variao mxima de largura de 5 cm (mais ou menos cinco centmetros) para a plataforma.

Flecha mxima de 0,5 cm (meio centmetro), quando determinada por rgua de 1,20 m (um metro e vinte centmetros), na verificao do acabamento longitudinal da superfcie.

Flecha mxima de 0,5 cm (meio centmetro), quando determinada por rgua de 3,00 m (trs metros), na verificao do acabamento transversal da superfcie.

O controle geotcnico dos materiais utilizados e do grau de compresso se dar obedecendo s prescries da norma DNER-ES 313/97 (concreto betuminoso).

A medio ser realizada pela quantidade de mistura efetivamente aplicada expressa em toneladas. Recomenda-se a pesagem do caminho basculante antes e depois da descarga da mistura. Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre a quantidade medida no campo e a quantidade indicada no projeto.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive fornecimento de agregados, ligante betuminoso e, se necessrio, melhorador de adesividade, usinagem, carga, transporte, descarga, espalhamento, compresso, acabamento, outros materiais, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais.5.5.7 Meio Fio Pr-Moldado

Os meios-fios devero ser assentados sobre as valetas longitudinais obedecendo a alinhamento e perfil estipulado no projeto. Rejuntados com argamassa de cimento e areia grossa no trao 1:3, com as seguintes dimenses mnimas:

Espessura - 12cm

Altura - 35cm

Comprimento - 100cm

No ser permitido o assentamento contnuo de duas peas com dimenses inferiores a 50 cm, salvo em curvas de sutamento.

A execuo de meio fio pr-moldado de concreto consiste no assentamento de peas prismticas retangulares de dimenses especficas, obtidas atravs da moldagem prvia em formas metlicas, com posterior rejuntamento. Esse assentamento executado sobre a base, a sub-base ou o sub-leito devidamente compactado e regularizado, respeitada a altura do espelho prevista no projeto de engenharia. A execuo desse servio destina-se a oferecer uma separao fsica entre a pista de rolamento e a calada ou o canteiro da via pblica.

No ser permitida a execuo desse servio em dias chuvosos.

A execuo do meio fio pr-moldado de concreto ter incio somente aps a liberao, por parte da fiscalizao, de trechos da camada sobre a qual o mesmo ser assentado.

No caso de pavimentao polidrica, a execuo do meio fio anteceder a execuo do colcho de material granular.

Os meios fios sero moldados em formas metlicas, utilizando-se concreto que atenda s normas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas). A resistncia compresso simples (fck) do concreto utilizado dever ser maior ou igual a 20 MPa. As peas sero armadas de modo a resistir aos esforos de manuseio e transporte. As faces aparentes (piso e espelho) devero apresentar uma textura lisa e homognea, resultante do contato direto com as formas metlicas. No sero aceitas peas com defeitos construtivos, lascadas, retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras. As faces laterais menores (topos) devero formar com as demais faces diedros de 90, no podendo apresentar convexidades ou salincias que induzam a juntas maiores que 1,5 cm (um centmetro e meio). Os meios fios pr-moldados de concreto tero comprimento de 1,00 m (um metro) e altura de 35 cm (trinta e cinco centmetros). Da base at uma altura de 17 cm (dezessete centmetros), os meios fios tero uma largura de 14 cm (doze centmetros). O piso dos meios fios (face superior) ter uma largura de 12 cm (dez centmetros). Os 18 cm (dezoito centmetros) correspondentes ao espelho tero largura variando entre 12 e 10 cm (doze e dez centmetros)

Sero utilizadas peas especiais para a execuo de curvas, rebaixos para acessos de veculos e concordncias entre meios fios normais e rebaixados. O projeto de engenharia especificar as dimenses das peas especiais.

Quando a fiscalizao constatar a colocao na pista de peas inadequadas, as mesmas devero ser substitudas, correndo os encargos dessa colocao e substituio por conta da executante.

As alturas e o alinhamento dos meios fios sero dados por uma linha de referncia esticada entre estacas. As estacas sero fixadas de vinte em vinte metros nas tangentes horizontais e verticais e de cinco em cinco metros nas curvas horizontais e verticais.

A camada sobre a qual sero assentados os meios fios dever ser executada com uma sobre-largura de 50 cm (cinquenta centmetros), permitindo o pleno apoio do meio fio.

medida que as peas forem sendo assentadas e alinhadas, antes do rejuntamento, dever ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela fiscalizao, dever ser colocado em camadas de 10 cm (dez centmetros) e cuidadosamente apiloado com malhos manuais, de modo a no desalinhar as peas. Nos locais onde no houver calada, dever ser feito um acostamento com uma largura de 1,00 m (um metro) com altura correspondente borda superior do meio fio. O material de encosto constitui o corpo da calada, do canteiro ou do acostamento, sendo medido e pago como aterro.

Quando, pela sua altura excessiva, os meios fios devam ser inseridos na camada de apoio, a reconstruo da rea escavada dever ser feita com o mesmo material empregado nessa camada e compactado com equipamento apropriado nas mesmas condies anteriores.

Quando, por falta de altura suficiente, os meios fios devam ser assentes acima da camada de apoio, o enchimento entre os mesmos e essa camada dever ser feito com material incompressvel, tais como p-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, dever ser adicionado cimento na proporo de 1 : 10 (um para dez).

Concludos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios fios perfeitamente alinhados, ser feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia grossa no trao 1 : 3 (um para trs). A argamassa de rejuntamento dever tomar toda a profundidade das juntas e, externamente, no exceder os planos do espelho e do piso dos meios fios.

Durante o assentamento, antes do rejuntamento, a fiscalizao proceder o controle no que se refere ao alinhamento plani-altimtrico dos meios fios, ao espaamento das juntas, s condies do escoramento e ao estado das peas em geral. As falhas encontradas devero ser sanadas s expensas da executante.

De cada lote de 100 (cem) peas de meios fios pr-moldados de concreto, a fiscalizao retirar uma amostra para ensaios de resistncia e desgaste. No passando nos testes, o lote ser declarado suspeito e sero retiradas mais duas amostras para novos ensaios de verificao. No passando novamente, todo o lote ser rejeitado. A fiscalizao determinar a execuo de uma marca indelvel nas peas condenadas e fixar um prazo para a sua remoo do canteiro. Todos os custos referentes aos ensaios de verificao e substituio de peas sero nus da executante.

A medio ser realizada pela extenso executada expressa em metros lineares. Ser adotado, para efeito de pagamento, o menor valor entre a extenso medida no campo e a extenso indicada no projeto. As peas especiais sero medidas pela quantidade de peas efetivamente colocadas.

O preo unitrio definido dever considerar todas as despesas para a execuo do servio, inclusive fornecimento de meios fios e material para rejunte, carga, transporte e descarga de meios fios e materiais, assentamento de meios fios, rejuntamento, materiais diversos, equipamentos, ferramentas, mo-de-obra e encargos sociais. Quando se tratar de servio de reforma de meios fios, dever ser excludo do preo unitrio o custo referente a forneci