a “guerra do pós-guerra”: o cinema norte-americano e a guerra do ...
Memórias Musicais no Palácio de Sintra€¦ · GUERRA | WAR • A la guerra Bartolomeo...
Transcript of Memórias Musicais no Palácio de Sintra€¦ · GUERRA | WAR • A la guerra Bartolomeo...
Re ncontrose- DA IDADE MÉDIA AO RENASCIMENTO -
Memórias Musicais no Palácio de Sintra
SALA DOS CISNES SWAN ROOM | 21:30
- FROM THE MIDDLE AGES TO THE RENAISSANCE -
/ Musical Memories in the Palace of SintraRe ncounterse
3ª TEMPORADA DE MÚSICA DA PARQUES DE SINTRA3rd PARQUES DE SINTRA MUSIC SEASON
PSM
L | D
iogo
Rod
rigue
s
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
reencontros_capaFOLHA.pdf 1 24/05/17 11:29
23/06 FROTTOLE – MINIATURAS DE COMPOSTURA E NOBREZA
THE FROTTOLE – MINIATURES OF COMPOSURE AND NOBILITY
Queremos saber a sua opiniãohttp://tiny.cc/re2017
23/06 | 21:30
ACCORDONE
Frottole – Miniaturas de compostura e nobreza
The “Frottole” – Miniatures of composure
and nobility
Alena Dantcheva voz | voice
Laura Pontecorvo flauta renascentista | Renaissance recorder
Rossella Croce violino | violin
Andrea Inghisciano corneto | cornett
Guido Morini orgão, cravo e direção | organ, harpsichord and direction
PSM
L | L
uís
Dua
rte
SONO | SLEEP
BARTOLOMEO TROMBONCINO (1470-1535)• Tu dormi
Livro I de | Book I from Franciscus Bossiniensis,
Veneza| Venice, 1509
• Su, su, leva, alza le cigliaLivro IV de | Book IV from Andrea Antico,
Roma | Rome, 1517
NATUREZA | NATURE
• Era di maggio anónimo (séc. XVI) | anonymous (16th century)
Ms. Magliabechiano XIX, Biblioteca Nacional
de Florença | Florence National Library
• E d’un bel matin Antonio Caprioli (séc. XVI | 16th century)
Ottavo libro del Petrucci, Veneza | Venice (1507)
• Mantovana anónimo (séc. XVI) | anonymous (16th century)
Texto atribuído a | Text attributed to Giuseppino
del Biado
PROGRAMA PROGRAMME
GUERRA | WAR
• A la guerra Bartolomeo Tromboncino (1470-1535)
Livro I de | Book I from Franciscus Bossiniensis,
Veneza | Venice, 1509
• Scaramella va alla guerra Josquin Desprez (1450-1521)
Livro I | Book I - Frottole, Milão | Milan, 1514
• Canto di Lantze pellegrine Guglielmo il Giuggiola (séc. XVI | 16th century)
Ms. Magliabechiano XIX, Biblioteca Nacional
de Florença | Florence National Library
• Pavana e Gagliarda anónimo (séc. XVI) | anonymous (16th century)
Ms. British Library, R.A. 59-62 séc. XVI | 16th century
AMOR | LOVE
• Non più saette amor Antonio Stringari (?- fl. 1504-1514)
Libro XI delle Frottole del Petrucci,
Fossombrone, 1514
• Per dolor me bagno el viso Bartolomeo Tromboncino (1470-1535)
Livro II de | Book II from Franciscus Bossiniensis,
Fossombrone, 1511
• Ostinato vo’seguire Marco Cara (1470-1525)
Livro I de | Book I from Franciscus Bossiniensis,
Veneza | Venice, 1509
• Io non compro più speranza Marco Cara (1470-1525)
Livro I de | Book I from Franciscus Bossiniensis,
Veneza | Venice, 1509
• L’amor, donna, ch’io te porto Jacopo Fogliano (1468-1548)
Settimo libro del Petrucci, Veneza | Venice, 1507
A “Frottola”Na viragem do século XV, a cultura humanista levou os
compositores italianos a recorrerem a um estilo musical simples
e expressivo que pudesse fazer face à popularíssima “chanson”
francesa, forma vocal e instrumental mais elaborada em termos
de contraponto.
As cortes lombardas foram o terreno principal desta fértil
pesquisa: entre as várias formas poéticas em voga encontra-se
a “frottola” que, estruturada em versos de oito sílabas, teve
grande sucesso em termos musicais. A origem do nome “frottola”
suscita dúvidas: poderá derivar de “frotta”, em italiano grupo
de pessoas, animais ou objetos; ou conjunto de “composições
poéticas” de sentido obscuro devido à presença de adivinhas
ou provérbios.
Na corte de IsabelO estímulo mais eficaz à difusão da “frottola” veio da corte
de Mântua, onde Isabel d’Este, mulher de enorme cultura, exímia
executante de alaúde, lira da braccio e cravo, reuniu à sua volta
os melhores músicos da época.
A simplicidade da melodia, normalmente confiada ao soprano,
assim como o nascimento da imprensa de caracteres móveis,
deram um impulso até aí impensável à divulgação da música: das
oficinas tipográficas de Ottaviano Petrucci e de Andrea Antico
ACCORDONE
Frottole – Miniaturas de compostura e nobreza
The “Frottole” – Miniatures of composure and nobility
saíram dezenas de volumes com centenas de composições que
invadiram o mercado europeu. Estas composições eram um
desafio interpretativo para as jovens damas do início do século
XVI, comparável às páginas mais famosas da literatura para
piano que, no século XIX, seriam fundamentais para os jovens da
burguesia europeia.
Neste concerto propomos diversos excertos, oferecendo ao
ouvinte actual as duas faces da “frottola”: por um lado, uma
execução simples, para voz e cravo; por outro, uma refinada
execução por músicos profissionais.
BartolomeoUm dos mais célebres compositores, cantores e alaudistas da
época é Bartolomeo Tromboncino, nascido em Verona por volta
de 1470. Em 1489 já se encontra em Mântua, ao serviço dos
Gonzaga.
É um homem desassossegado: em Julho de 1499 mata Antonia,
sua mulher, surpreendida com o amante. Este episódio
muda-lhe a vida, que passa a não ter finalidade clara: em 1505 vai
para Ferrara, colocando-se sob a proteção de Lucrécia Bórgia,
que nessa cidade cria um pequeno crupo de músicos, à imagem
do grupo de Isabel d’Este.
Em 1511, Bartolomeo Tromboncino passa ao serviço do cardeal
Hipólito I d’Este, protetor de um grupo extraordinário de músicos,
onde se destaca o jovem Adriaan Willaert. Em 1518 muda-se para
Veneza e cria uma escola para senhoras da nobreza. O seu rasto
perde-se em 1535.
A figura de Tromboncino é de grande importância: são-lhe
atribuídas cerca de 170 “frottole”, para além de obras sacras, entre
as quais um ciclo de Lamentações de Jeremias onde parece ter
bebido a influência de Brumel e Josquin. Tromboncino foi dos
primeiros autores a musicar textos de Petrarca, estabelecendo
uma relação privilegiada com a poesia elevada, num ambiente
aberto a textos das proveniências mais díspares.
MarchettoPouco mais velho que Tromboncino e de caráter mais
introvertido, Marco Cara, chamado Marchetto, nasce (também)
em Verona cerca de 1465, entra ao serviço de Francisco Gonzaga
em 1494 e aqui se mantém para toda a vida. Em 1505 substitui
Tromboncino junto de Isabel d’Este e torna-se o seu músico
favorito. Em 1511 é nomeado mestre de capela (de igreja e de
câmara). Baldassarre Castiglione, no seu Livro do Cortesão
(1528), descreve o seu estilo de canto, que sintetiza com eficácia
e gosto e descreve também, de modo mais geral, a “frottola”:
“Não me comove menos no seu cantar o nosso Marchetto Cara,
embora com uma harmonia mais suave; enternece e penetra
na alma, nela inspirando uma doce emoção.”
A música de Cara difundiu-se por toda a parte e foi muito
apreciada. Em comparação com Tromboncino, distingue-se por
uma preocupação formal muito mais profunda.
Os textosA “frottola” foi frequente e indevidamente considerada música
popular. É certo que um dos segredos do seu êxito e da sua
difusão reside na simplicidade; porém, a matriz que produziu tais
obras-primas nada tem a ver com a música de rua.
O interesse pelos textos a musicar foi de largo espectro: não
é difícil encontrar excertos provenientes da tradição popular,
a par de versos de Petrarca, Sannazzaro, Miguel Ângelo ou de
poetas da corte, a quem eram frequentemente pedidos textos
para celebrações privadas ou leituras improvisadas.
Hoje estas músicas vivem uma segunda juventude, graças
à concisão da forma e à imediatez expressiva da melodia. São
como miniaturas musicais que cantam as paixões dos homens
com modéstia e elevação, longe do clamor e da desordem que
nos acompanham demasiadas vezes na nossa vida quotidiana.
The “Frottola”At the turn of the 15th century, the humanist culture led Italian
composers towards a simple and expressive musical style that
proved able to compete with the then highly popular “French
chanson”, the most elaborate vocal and instrumental form in
terms of counterpoint.
The courts of Lombardy were the main sources for this fertile
research: among the various poetic forms then in fashion, there
was the “frottola” which, structured into verses of eight syllables,
enjoyed great success in musical terms. The origins of the name
“frottola”, however, elicit doubts: it may derive from “frotta”, the
Italian for a group of persons, animals and objects; or a set
of “poetic compositions” in an obscure sense due to the influence
of popular rhymes or proverbs.
In the Court of IsabelThe most effective driver of the spread of the “frottola” came
from the Court of Mantua, where Isabel d’Este, a woman
of enormous culture, a renowned player of the lute, lira da braccio
and harpsichord, gathered around her the very best musicians
of the period.
The simplicity of the melody, normally entrusted to a soprano,
as well as the emergence of mobile printing presses, generated
an impulse hitherto unthinkable for the dissemination
of music: from the printing workshops of Ottaviano Petrucci and
Andrea Antico came dozens of volumes containing hundreds of
compositions that swept European markets. These companies
constituted a challenge to the young ladies of the early 16th
century, comparable to the most famous 19th century pages
of piano scores that proved equally fundamental to the young
European bourgeois of this period.
In this concert, we propose various different excerpts, providing
the contemporary listener with the two faces of the “frottola”:
on the one hand, a simple execution, for voice and harpsichord;
on the other hand, a refined performance by professional
musicians.
BartolomeoOne of the most celebrated of all composers, singers and lute
players of his times, Bartolomeo Tromboncino was born in Verona
in around 1470. In 1489, he was already in Mantua in the service of
Gonzaga.
His life-course was not untroubled: in July 1499, he killed his wife,
Antonia, on discovering her with a lover. This episode changed
his life as he seemed to lose any sense of clear purpose: in 1505,
he set off for Ferrara and came under the protection of Lucrecia
Borgia, who founded a small group of musicians in this city in the
same style as Isabel d’Este.
In 1511, Bartolomeo Tromboncino went into the service of Cardinal
Ippolito d’Este I, protector of an extraordinary group of musicians,
which featured the young Adriano Willaert. In 1518, he moved to
Venice and founded a school for noble ladies. There is no trace of
his activities after 1535.
The role of Tromboncino is of great importance: he is attributed
with around 170 “frottole” in addition to sacred works, among
which are a cycle of Jeremiah’s Lamentations in which he
seems to have drawn on the influence of Brumel and Josquin.
Tromboncino was one of the first composers to set the works
of Petrarch to music, establishing a privileged relationship with
erudite poetry while within an ambient entirely open to texts from
the most diverse sources.
MarchettoSlightly older than Tromboncino and more introverted in
character, Marco Cara, known as Marchetto, was (also) born
in Verona but in around 1465. He entered into the service of
Francisco Gonzaga in 1494 and remained there throughout the
rest of his life. In 1505, he replaced Tromboncino in the Court of
Isabel d’Este and became her favourite musician. In 1511, he was
nominated chapel master (church and chamber). Baldassarre
Castiglione, in his book The Book of the Courtier (1528), described
his singing style as synthesising effectiveness and taste and as
well as more generally representing the “frottola”: “The singing
of our Marchetto Cara does not move me any less, even while
with a smoother harmony; touches and penetrates into the soul,
inspiring within a sweet emotion.”
The music of Cara, which spread to a wide audience and was very
warmly received, stands out for its far greater and deeper formal
concerns than the works of Tromboncino.
The textsThe “frottola” was frequently and inappropriately deemed popular
music. Certainly, one of the secrets of its success and the extent
of its spread does stem from its simplicity; nevertheless, the
matrix that produced such masterpieces bears absolutely no
relation to street music.
The interest in setting texts to music proved very vast: there is
no difficulty in encountering excerpts stemming from popular
tradition alongside verses by Petrarch, Sannazzaro, Miguel Ângelo
or the court poets, who were themselves frequently called upon
for works for private celebrations or for improvised readings.
Today, these musical works are experiencing a second youth
thanks to the concision of their form and the immediate
expressiveness of the melody. They convey musical miniatures
that sing the passions of man with modesty and elevation, far
from the clamour and disorder that so commonly accompanies
our own daily lives.
FRANCO PAVAN
Textos cantados | Sung textshttp://www.parquesdesintra.pt/event/frottole-miniaturas-de-compostura-e-nobreza/
PSM
L | A
ngel
o H
orna
k
ALENA DANTCHEVA
Alena Dantcheva nasceu em Sófia. Prosseguiu depois
os seus estudos musicais na Academia de Música
Giuseppe Verdi, em Turim, Itália. Licenciou-se em
1996 em harpa e, mais tarde, em canto gregoriano.
Entretanto, continuou a sua preparação vocal com
Laura Bracco. Concluiu o mestrado em canto em Viena,
com Claudia Visca, e em Madrid com Daniel Muñoz.
A solo ou integrando ensembles, a carreira de Alena
Dantcheva levou-a a apresentar-se em inúmeros
concertos na Europa e no Japão, com um repertório
que vai desde o canto gregoriano até à música
contemporânea, com uma ênfase especial na música
renascentista e barroca.
Colaborou com muitos agrupamentos dedicados à
música antiga: Daltrocanto, Cantica Symphonia, La
Venexiana, Gli Affetti Musicali, Ensemble William Byrd,
Il Falcone, Concerto Italiano, Ensemble L’Astrée, La
Risonanza. Atuou como primeiro soprano com o grupo
medieval La Fonte Musica, dirigido por Michele Pasotti.
Em 2006, protagonizou La Messaggiera e La
Speranza na ópera de Monteverdi Orfeu, com Rinaldo
Alessandrini. Com Diego Fasolis, representou Amore
na ópera de Gluck Orfeo ed Euridice e lole na ópera
Ercole Amante de Cavalli, e gravou The Fairy Queen
de Henry Purcell. Cantou o papel de Abele, com Fabio
Bonizzoni, em Il Primo Omicidio de A. Scarlatti.
Gravou para as editoras Stradivarius, Opus 111, ARTS,
Glossa, Callisto, Symphonia, Passacaille, Ambronay
Records, ORF.
Alena Dantcheva was born in Sofia. Later she
continued her studies at Giuseppe Verdi Music
Academy in Torino, Italy. She graduated in 1996 with
the harp and later in Gregorian chant, meanwhile she
follows her vocal training with Laura Bracco. Then she
masters singing in Vienna with Claudia Visca and in
Madrid with Daniel Muñoz.
Alena Dantcheva develops a solo career and features
many ensemble performances throughout Europe
and Japan with a repertoire ranging from Gregorian
chant to contemporary music with a strong accent on
Renaissance and Baroque music.
She collaborates with many ensembles dedicated to
ancient music: Daltrocanto, Cantica Symphonia, La
Venexiana, Gli Affetti Musicali, l’Ensemble William
Byrd, Il Falcone, Concerto Italiano, Ensemble L’Astrée,
La Risonanza. She perform as first soprano with the
medioeval ensemble La Fonte Musica leaded by
Michele Pasotti.
In 2006 she stars as La Messaggiera and La Speranza
in the Monteverdi’s opera Orfeo with Rinaldo
Alessandrini. With Diego Fasolis she has featured in
Gluck’s opera Orfeo ed Euridice as Amore, in Cavalli’s
Ercole Amante as Iole and records The Fairy Queen
by Henry Purcell. She features Abele with Fabio
Bonizzoni, in Il Primo Omicidio by A. Scarlatti.
She has recorded for the record labels: Stradivarius,
Opus 111, ARTS, Glossa, Callisto, Symphonia,Passacaille,
Ambronay Records, ORF.
GUIDO MORINI
Depois de estudar órgão, cravo e composição, Guido
Morini dedicou-se à arte do baixo contínuo
e da improvisação.
Colaborou com muitos ensembles e agrupamentos,
tendo gravado cerca de 80 álbuns para editoras
importantes: ECM, Opus 111, Arcana, Glossa, Astrèe, Alia
Vox, Cypres, Naïve, Alpha, Brilliant.
Em 1984, fundou, juntamente com o tenor Marco
Beasley, o seu próprio grupo musical ACCORDONE,
com vista a estudar uma nova maneira de interpretar
a música italiana do século XVII.
Músico eclético, cria também música nova para o seu
próprio grupo concebendo concertos, performances,
oratórios e música litúrgica. Estão neste âmbito
“Una odissea” (2002), ópera em um ato para solistas,
coro e orquestra; “Vivifice Spiritus Vitae Vis” (2005),
oratória sacra para solista, coro e órgão. Em janeiro
de 2009, a sua ópera “Una Iliade” teve estreia mundial
no Muziekgebouw ‘Aant de Amesterdão. Em maio
de 2009, no Festival de Salzburgo, realizou se nova
estreia mundial, da ópera “Solve et Coagula” dedicada
a Raimondo di Sangro, Principe di Sansevero.
Em 2012, foi estreada na Áustria a nova criação sacra
“Passio” para tenor, coro e órgão. Entre 2012 e 2014,
a editora francesa Alpha lançou Storie di Napoli,
gravação dedicada à música napolitana, do século XVI
aos nossos dias; Cantate Deo, CD dedicado
à música sacra italiana para duas vozes do início
do século XVII, e a obra Solve et Coagula. Em 2014,
a Brilliant lançou os mais recentes Quartetos para
Cravo, Flauta e Viola de Carl Philipp Emanuel Bach.
Desde 2015, Guido Morini é diretor artístico do curso
internacional de música antiga Musicantina Magliano,
na Toscânia, Itália.
After studying organ, harpsichord and composition,
he devoted himself to the art of basso continuo and
of improvisation.
He has collaborated with many ensembles, recording
nearly 80 discs with important labels: ECM, Opus 111,
Arcana, Glossa, Astrèe, Alia Vox, Cypres, Naïve, Alpha,
Brilliant.
After studying organ, harpsichord and composition,
he devoted himself to the art of basso continuo and
of improvisation.
He has collaborated with many ensembles, recording
nearly 80 discs with important labels: ECM, Opus 111,
Arcana, Glossa, Astrèe, Alia Vox, Cypres, Naïve, Alpha,
Brilliant.
In 1984 he founded, together with the tenor Marco
Beasley, his ensemble ACCORDONE to porsue a new
way to interpret the 17th century italian music.
Eclectic musician, he also creates new music for his
own ensemble thinking up concerts, performances,
oratorios and liturgical music: “Una Odissea” (2002)
is an opera in one act for soloists, choir and orchestra;
“Vivifice Spiritus Vitae Vis” (2005), is a sacred oratorio
for soloist, choir and organ. In January 2009 his opera
“Una Iliade” had a worldpremiere at Muziekgebouw
‘Aant of Amsterdam . In May 2009 another
worldpremiere at Salzburg Festival with “Solve et
Coagula”, an opera devoted to Raimondo di Sangro
Principe di San Severo.
In 2012 the new sacred creation “Passio” for tenor,
choir and organ, was performed in Austria. Between
2012 and 2014 the french label Alpha presents Storie
di Napoli, recording devoted to the neapolitan music
from XVI century to nowadays; Cantate Deo, a cd
devoted to italian sacred music for two voices in the
early XVII century and the creation Solve et Coagula.
In 2014 the Brilliant published the C.Ph.E Bach last
Quartets for Harpsichord, Flute and Viola. Since 2015
he is artistic director of the international early music
course Musicantina Magliano in Toscany, Italy.
LAURA PONTECORVO
Laura Pontecorvo estudou flauta com M. Eckstein,
P. L. Graf e M. Hantaï. Desde 1993, está envolvida
na interpretação historicamente informada, tocando
em todo o mundo. Desde 1998, toca como 1.º flautista
com o Concerto Italiano (Rinaldo Alessandrini)
e colabora em permanência com diversos
agrupamentos, como a Accademia Bizantina (Ottavio
Dantone), La Cappella della Pietá de’ Turchini (Toni
Florio), Divino Sospiro (Enrico Onofri), Europa Galante
(Fabio Biondi), Accordone (Guido Morini) e L’Arte
dell’arco (Federico Guglielmo).
Tocou como solista no Japão, Estados Unidos, Países
Baixos, Colômbia, França, Israel, Alemanha, Itália,
Portugal, Bélgica e Áustria. Gravou para as editoras
Opus 111, Naïve, Brilliant, Stradivarius e Dynamic.
Atualmente, leciona música de câmara e flauta barroca
no Conservatório de Cosenza (Itália) e flauta barroca
no Instituto de Altos Estudos Musicais de Terni. Foi
convidada para ensinar em cursos de mestrado
na Escola Superior de Música de Lisboa (Portugal),
no Real Conservatório Superior de Música de Madrid
(Espanha) e na Universität für Musik und darstellende
Kunst em Viena (Áustria). Durante o seu recente ano
sabático, participou numa investigação no arquivo
do Convento de Assis sobre a origem da coleção de
instrumentos musicais atualmente conservados na
respetiva biblioteca.
Laura Pontecorvo studied flute with M. Eckstein, P.
L. Graf and M. Hantai. Since 1993 she is involved in
historical performance practice performing all over the
world. Since 1998, she plays as first flute with Concerto
Italiano (Rinaldo Alessandrini) and collaborates
permanently with various ensembles like Accademia
Bizantina (Ottavio Dantone), La Cappella della Pietà
dei Turchini (Toni Florio) , Divino Sospiro (Enrico
Onofri) Europa Galante (Fabio Biondi), Accordone
(Guido Morini) L’Arte dell’arco (Federico Guglielmo)
performing all around the world.
She performed as a soloist in Japan, United States,
Nederland, Colombia, France, Israel, Germany, Italy,
Portugal, Belgium, Austria. She recorded for Opus
111, Naive, Brilliant, Stradivarius and Dynamic. She
currently teaches chamber music and baroque flute at
the Cosenza State Conservatory (Italy) and baroque
flute at the Terni, Institute of high musical studies.
She has been invited to teach a master classes at
Escola Superior de musica de Lisboa (Portugal), Real
Conservatorio Superior de Musica de Madrid (Spain)
and at Universitat fur Musik und darstellende Kunst in
Wien (Austria). During her recent sabbatical year she
has been involved in a research in the archive of Assisi
S. Francis Convent, about the origin of the collection
of musical instruments currently conserved in their
library.
ROSSELLA CROCE
Rossella Croce obteve o diploma de violino com nota
máxima no Conservatório “A. Pedrollo”, em Vicenza,
com o Mestro F. Missaggia, em 1998.
Desde então, especializou-se no repertório de violino
antigo na Scuola Civica de Milão e no Conservatório
da Haia, com Enrico Gatti, e frequentou diversos cursos
de especialização no estrangeiro.
Tem uma atividade como concertista muito intensa
em Itália e no estrangeiro, e atua nas mais prestigiadas
salas de concerto e teatro em todo o mundo.
Enquanto primeiro concertino, colabora com os
principais agrupamentos especializados na prática
historicamente informada, entre os quais o Ensemble
Aurora, Accordone, Accademia Bizantina, Accademia
Hermans, I Turchini, La Risonanza, e Baroque Bozen
Orchestra.
Participou numa série de gravações radiofónicas para
a RAI Radio 3, RSI, Deutsche Welle, Radio France
e a Rádio da Holanda, e gravou para editoras
prestigiadas, como a Sony Classics, Cyprès, Naïve,
Amadeus, Classic Voice, Alpha, La Bottega Discantica,
que lhe granjearam elogios e prémios. Ainda em 2017,
a editora Brilliant irá apresentar o seu mais recente CD,
com as Sonatas para violino solista de Bonporti.
Rossella Croce obtained her violin diploma with the
highest marks at the Conservatory “A. Pedrollo”
in Vicenza (IT) with Mestro F. Missaggia in 1998.
Since then she has specialised in early violin repertory
at Scuola Civica in Milan (IT) and at The Hague
Conservatory (NL) with Enrico Gatti and has attended
several specialisation courses abroad.
She has intense concert activity in Italy and abroad,
and performs in the most prestigious concert-halls
and theatres worldwide. As a first violinist, she
collaborates with the major ensembles specialising
in early performing practice, including Ensemble
Aurora, Accordone, Accademia Bizantina, Accademia
Hermans, I Turchini, La Risonanza, Baroque Bozen
Orchestra.
She has taken part in a number of radio recordings
for RAI Radio 3, RSI, Deutsche Welle, Radio France,
and the Dutch Radio, and has recorded for the most
prestigious labels, such as Sony Classics, Cyprès,
Naive, Amadeus, Classic Voice, Alpha, La Bottega
Discantica, which has brought her compliments and
awards. During 2017 the label Brilliant will present her
last solo CD with music by Bonporti.
ANDREA INGHISCIANO
Andrea Inghisciano estudou trompete com Marco Nesi
e Jazz com Mauro Grossi no Istituto Musicale Pareggiato
“P. Mascagni”, em Livorno. Mais tarde, estudou corneto
com Bruce Dickey, primeiro no Conservatorio
“A. Pedrollo”, em Vicenza, e depois na Schola Cantorum
Basiliensis, onde terminou o mestrado em Performance
de Música Antiga.
Em 2011, ganhou o primeiro prémio e o prémio especial
do júri no concurso internacional de música antiga
Premio Bonporti, em Rovereto, com o Ensemble
Daimonion.
Colabora com diversos agrupamentos, entre os quais
Il Giardino Armonico, Concerto Italiano, Accademia
Bizantina, La Venexiana, Freiburger Barockorchester,
Collegium Vocale Gent, Academy of Ancient Music,
Concerto Romano, I Barocchisti, La Pifarescha, The
English Cornett & Sackbut Ensemble, La Reverdie,
La Cetra Barockorchester Basel, Vox Luminis, Il Gusto
Barocco, Anthonello, Concerto Palatino, Ensemble
Sezione Aurea, Odhecaton, Tibicines, Cantar Lontano,
Heliantus Ensemble, Modo Antiquo, Helsinki Baroque
Orchestra, Instrumenta Musica, Wroclaw Baroque
Orchestra, La Stagione Armonica, Musica Amphion,
Barokkanerne, Accademia Montis Regalis, Holland
Baroque Society, Le Concert d’Astrée, The Norwegian
National Opera Orchestra.
Gravou para as editoras Deutsche Grammophon,
Naïve, EMI, O-live music, Brilliant, Et’Cetera, Arts,
Christophorus, Amadeus.
Para além da atividade de instrumentista, constrói
cornetos e ensinou corneto no Conservatório
“V. Bellini”, em Palermo.
Andrea Inghisciano studied trumpet with Marco Nesi
and Jazz with Mauro Grossi at the Istituto Musicale
Pareggiato “P. Mascagni” in Livorno; later he studied
cornetto with Bruce Dickey, first at the Conservatorio
“A. Pedrollo” in Vicenza, afterwards at the Schola
Cantorum Basiliensis, where he finished with the
Master in Performance of Ancient Music.
In 2011 he won the first prize and special prize of the
artistic jury at the international competition for early
music Premio Bonporti in Rovereto with the Ensemble
Daimonion.
He collaborates with ensembles such as Il Giardino
Armonico, Concerto Italiano, Accademia Bizantina,
La Venexiana, Freiburger Barockorchester, Collegium
Vocale Gent, Academy of Ancient Music, Concerto
Romano, I Barocchisti, La Pifarescha, The English
Cornett & Sackbut Ensemble, La Reverdie, La Cetra
Barockorchester Basel, Vox Luminis, Il Gusto Barocco,
Anthonello, Concerto Palatino, Ensemble Sezione
Aurea, Odhecaton, Tibicines, Cantar Lontano,
Heliantus Ensemble, Modo Antiquo, Helsinki Baroque
Orchestra, Instrumenta Musica, Wroclaw Baroque
Orchestra, La Stagione Armonica, Musica Amphion,
Barokkanerne, Accademia Montis Regalis, Holland
Baroque Society, Le Concert d’Astrée, The Norvegian
National Opera Orchestra.
He recorded for Deutsche Grammophon, Naive, Emi,
O-live music, Brilliant, Et’Cetera, Arts, Christophorus,
Amadeus.
Beyond the performance’s activity he makes cornetti
and has tought cornetto at Conservatorio “V. Bellini”
in Palermo.
[email protected] • Tel.(+351) 21 923 73 00 junho | June 2017
ORGANIZAÇÃO | ORGANIZATION MEDIA PARTNER APOIO | SUPPORT