Mercado Liderança CBF adia janela Megan desiste busca ...

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B2 Campo Grande-MS | Sexta-feira, 26 de junho de 2020 ESPORTES Liderança Time da jogadora Marta anunciou na terça que deixaria campeonato Megan desiste de campeonato nos EUA por temor ao vírus Atletismo Boxe Mercado Reprodução Instagram/Reprodução Folhapress A atual melhor jogadora do mundo, Megan Rapinoe, do OL Reign dos Estados Unidos, se recusou a disputar a Chal- lenge Cup, da NWSL (Liga norte-americana feminina) por temor ao coronavírus. “Megan nos informou que decidiu não jogar. Como todos os jogadores da NWSL, ela teve a opção de participar, mas entendemos e respeitamos sua decisão”, disse Bill Predmore, executivo-chefe da equipe de Rapinoe, OL Reign. A craque completará 35 anos no dia 5 do mês que vem. Christen Press e Tobin Heath, outras duas atletas da seleção estadunidense, também dei- xaram o campeonato. A NWSL que começa amanhã (27), no Estado de Utah, com portões fechados, será a primeira liga nos Estados Unidos a retomar as atividades. O Orlando Pride, time da jogadora Marta, brasileira de 34 anos, anunciou na terça-feira (23) que iria se retirar do cam- peonato, após seis jogadoras e quatro funcionários testarem positivo para a COVID-19. Nova Zelândia e Austrália vão sediar a Copa Feminina de 2023 O anúncio do país que re- ceberá a Copa do Mundo Fe- minina foi feito ontem (25). A sede é escolhida por meio de votação do Conselho da Fifa. E a apenas três dias para o anúncio oficial da Fifa, o Japão retirou sua candida- tura para o Mundial de 2023. Restaram apenas duas op- ções: Colômbia e a candida- tura conjunta de Austrália e Nova Zelândia. A tendência era a de que os países da Oceania fossem os anfitriões da competição. O que foi con- firmado. No último dia 10, a Fifa divulgou relatório de ava- liação das candidaturas, e a dupla estava com a maior pon- tuação: 4,1 em uma escala de 0 a 5. A Colômbia aparecia com 2,8, e o Japão com 3,9. O Brasil retirou sua candidatura antes do fim da avaliação. Em nota oficial publicada na segunda-feira (22), a As- sociação de Futebol do Japão (JFA) informou que a decisão de desistir da proposta foi to- mada após consideração cui- dadosa e completa no Comitê de Proposta do Japão, bem como no Comitê-Executivo da entidade. A entidade japonesa lembrou que a pandemia do novo coronavírus atingiu o mundo e também toda a fa- mília do futebol. A JFA salientou que de- fende suas palavras com total responsabilidade e citou seu ideal: “Por meio do futebol, percebemos todos os benefícios que o esporte pode trazer para as nossas vidas, a solidez de nossos corpos, a expansão de nossas mentes e o enriquecimento de nossas sociedades”. Ainda no co- municado, a Associação de Futebol do Japão afirmou que continuará apoiando fi- nanceiramente os clubes gra- vemente afetados e que vai trabalhar em conjunto com todas as partes para trazer de volta o mundo onde o es- porte possa ser desfrutado com segurança. (Com Lu- ciano Shakihama e Agência Brasil) Jeremias Wernek Folhapress O início da janela de transferências internacio- nais no Brasil foi adiado. A decisão foi anunciada na quarta-feira (24) pela CBF aos clubes brasileiros, em videoconferência com exe- cutivos de futebol. Um novo encontro virtual, na pró- xima semana, pode definir data para abrir o período de registros de atletas con- tratados a clubes de fora do território nacional. A janela de transferên- cias para entrada de joga- dores do exterior estava prevista para ocorrer entre 1 e 31 de julho de 2020. O adiamento se dá por conta da pandemia de COVID-19. Os representantes da CBF no encontro foram o diretor de registros e transferên- cias, Reynaldo Buzzoni, e o diretor jurídico da entidade, Luiz Felipe Guimarães San- toro. A lista de executivos de futebol adicionados na chamada era extensa e abrangeu os principais clubes do país. A visão dos clubes ainda é cética com relação ao novo período de registros, uma vez que não existe data para retomada dos jogos. Os times querem definição do calendário dos cam- peonatos para confirmar início e fim do período de contratação. A chamada janela de transferências in- ternacionais permite que os clubes brasileiros regis- trem atletas contratados no exterior. Historicamente, o período termina antes do fim da janela de transfe- rências internacionais das principais ligas da Europa – o que gera um vácuo entre entradas e saídas nos times brasileiros. O período para trans- ferências nacionais é di- ferente e permite que os clubes contratem jogadores que já atuam no mesmo país. A Fifa determina que toda temporada tenha duas janelas internacionais – o prazo maior é no início de cada ano e na metade do calendário é preciso haver um mês disponível para operações com times estrangeiros. Na semana passada, a Fifa comunicou alterações no calendário de transferências em países europeus. Itália, Alemanha e Portugal poderão regis- trar jogadores contratados no exterior até o início de outubro. A Inglaterra ainda aguarda confirmação do novo período. Em 2020, a primeira janela interna- cional vigorou entre os dias 1º de janeiro e 2 de abril. Rodrigo Ricardo Rádio Nacional Uma das corridas de rua mais tradicionais do mundo, a Maratona de Nova York (Es- tados Unidos) está oficialmente cancelada este ano, assim como a Maratona de Berlim (Alemanha). Os organizadores dos eventos decidiram sus- pender as provas para evitar o risco de disseminação do novo coronavírus. Inicialmente marcada para o dia 1º de novembro, a 50ª edição da Maratona de Nova York tinha a expectativa de reunir 50 mil atletas, dez mil voluntários e quase 1 milhão de espectadores. Os inscritos na maratona NY poderão solicitar reembolso da taxa de inscrição, ou aguardar para participar da maratona em 2021. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, aprovou o can- celamento. “Aplaudo a de- cisão de priorizar a saúde e a segurança dos espectadores e dos corredores.” A cidade Nova York registrou, desde o início da pandemia, pelo menos 212 mil casos confir- mados e 17.591 mortes por COVID-19, e as autoridades públicas ainda temem uma segunda onda de contágio. A prova de Boston também foi descartada. “Embora nosso objetivo e nossa esperança sejam progredir na contenção do vírus e na recuperação de nossa economia, esse tipo de evento não seria responsável ou realista em 14 de setembro ou em qualquer época do ano”, afirmou o prefeito da cidade – capital de Massachusetts –, Mary Walsh, em entrevista coletiva no mês passado, que se disse preocupado com uma possível segunda onda de casos na cidade. Na capital alemã, prova pedestre estava prevista para setembro Na Alemanha, a Maratona de Berlim estava progra- mada para 27 de setembro. O número de casos confir- mados da doença na capital alemã era de 7.916 e 211 mortes até terça-feira (23). Desde 2003, a prova de Berlim já foi palco de sete recordes. O último deles foi cravado na edição de 2018 pelo queniano Eliud Kipchoge, que completou a prova em 2 horas, um minuto e 39 segundos. Fonte: Esporteemidia.com Veja na TV Às 15h, na ESPN2, Golfe: The Travelers Championship Travelers Champ Divulgação AMANHÃ 14h15 ESPN - Português: Belenenses x Sporting 15h30 FOX Sports2 - Liga ACB de Basquete Masculino: Real Madrid x Zaragoza 16h FOX Premium - Espanhol: Sevilla x Valladolid 3h ESPN2 - Super Rugby: Blues x Highlanders Juliano Justo Agência Brasil Uma das maiores espe- ranças brasileiras de medalha nos Jogos de Tóquio (Japão) está no boxe. É a baiana Beatriz Ferreira, radicada em Minas Gerais. Antes de o novo coro- navírus impactar o mundo, a pugilista Bia Ferreira, como é mais conhecida, vinha numa excelente fase. Ao longo do segundo se- mestre do ano passado, ela colecionou conquistas impor- tantes: faturou a medalha de ouro no Pan de Lima (Peru), foi prata nos Jogos Mundiais Mi- tares. em Wuhan (China), ouro no Mundial de Boxe da Rússia, e foi eleita a melhor atleta do ano de 2019 pelo Comitê Olím- pico Brasileiro (COB). Após a paralisação por conta da pandemia de COVID-19, a atleta baiana, de 27 anos, pre- cisou mudar os planos para manter o ritmo. Retornou para a casa da família, em Juiz de Fora (MG). “Tínhamos voltado de um período de treinamentos na Colômbia. E a intensidade estava bem alta. Era fase de ajuste final para o Pré-Olímpico [inicialmente marcado para o dia 26 de março, em Buenos Aires, e adiado para o ano que vem]”, revelou a pugilista em entrevista à Agência Brasil. “Depois que entendi melhor o que era essa pandemia, ficou bem claro que o melhor foi mesmo voltar para casa. Dá para ficar um pouco mais tran- quila, com os familiares e mais protegida”, completou a atleta. Desde 2016 Bia Ferreira mora em São Paulo (SP) e treina no Centro de Treinamento da capital, junto com a seleção nacional de boxe. Paralisação fez pugilista voltar a treinar com a família Após o fechamento do es- paço por conta da pandemia, a casa da família em Juiz de Fora (MG) tornou-se o espaço ideal para a pugilista se manter em atividade. “Sempre tive bastante material de boxe. Corda, luva, manopla. E uma empresa de material esportivo me ajudou enviando sacos de pancada. A parte mais difícil é a muscu- lação; às vezes pegamos um bujão de gás vazio, vamos adap- tando. Mas na parte técnica o grande negócio é ter um trei- nador para puxar o ritmo”, de- talha a boxeadora da categoria até 60 quilos. E quem desempenha a função é o responsável por despertar CBF adia janela de transferências do exterior e busca novas datas Por vaga olímpica, Bia Ferreira treina forte com ajuda do pai em Bia a paixão pelo boxe. O pai, Raimundo Ferreira, também co- nhecido como “Sergipe”. “Não dá para deixar cair. Ela vinha muito bem. O foco continua. Ela vai voltar à seleção, no mínimo, a 90%. Não pode ser menos que isso”, afirma o treinador. “Eu cobro. Sou nojento. Sou chato. Não tem para onde correr. Mas hoje ela é muito consciente. Nosso foco é vencer. A medalha olímpica é o sonho dela e de toda a família”, acrescenta. “Meu pai é a minha grande inspiração. Depois que eu fui para a seleção, a gente tem poucas chances de trabalhar junto. Mas é bem bom. São gera- ções diferentes, uma passando experiência para a outra”, diz Bia. “Temos uma conexão di- ferenciada. Mas não tem essa de aliviar, não. Quando tem de bater, a gente bate. Mas é claro que tudo dentro do respeito e da segurança do esporte, bem pro- fissional”, complementa a atleta. Pré-Olímpico americano segue com data indefinida O boxe foi bastante impac- tado pela pandemia da COVID- 19. O Pré-Olímpico Europeu, por exemplo, teve de ser can- celado durante a realização em Londres. Já o classifica- tório americano, de Buenos Aires, adiado para 2021, per- manece com data indefinida. Com isso, a brasileira não sabe os passos que terá de trilhar para chegar à medalha em Tóquio. “É uma regra nova. A Associação Internacional de Boxe Amador (Aiba) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) se desvincularam. Por isso, a Olimpíada, organizada pelo COI, não reconhece os re- sultados do Mundial”, observa a baiana. “Mas já lutei contra quase todas as adversárias. Venho de uma preparação in- tensa. Tenho muita confiança que vou carimbar logo o pas- saporte para Tóquio e trazer uma medalha para toda a tor- cida brasileira”, concluiu. Canceladas as maratonas de Nova York e Berlim

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B2 Campo Grande-MS | Sexta-feira, 26 de junho de 2020 esportes

Liderança

Time da jogadora Marta anunciou na terça que deixaria campeonato

Megan desiste de campeonato nos EUA por temor ao vírus

Atletismo

Boxe

Mercado

Repr

oduç

ão

Instagram/Reprodução

Folhapress

A atual melhor jogadora do mundo, Megan Rapinoe, do OL Reign dos Estados Unidos, se recusou a disputar a Chal-lenge Cup, da NWSL (Liga norte-americana feminina) por temor ao coronavírus. “Megan nos informou que decidiu não jogar. Como todos os jogadores da NWSL, ela teve a opção de participar, mas entendemos e respeitamos sua decisão”, disse Bill Predmore, executivo-chefe da equipe de Rapinoe, OL Reign. A craque completará 35 anos no dia 5 do mês que vem.

Christen Press e Tobin Heath, outras duas atletas da seleção

estadunidense, também dei-xaram o campeonato. A NWSL que começa amanhã (27), no Estado de Utah, com portões fechados, será a primeira liga nos Estados Unidos a retomar as atividades.

O Orlando Pride, time da jogadora Marta, brasileira de 34 anos, anunciou na terça-feira (23) que iria se retirar do cam-peonato, após seis jogadoras e quatro funcionários testarem positivo para a COVID-19.

Nova Zelândia e Austrália vão sediar a Copa Feminina de 2023

O anúncio do país que re-ceberá a Copa do Mundo Fe-

minina foi feito ontem (25). A sede é escolhida por meio de votação do Conselho da Fifa.

E a apenas três dias para o anúncio oficial da Fifa, o Japão retirou sua candida-tura para o Mundial de 2023. Restaram apenas duas op-ções: Colômbia e a candida-tura conjunta de Austrália e Nova Zelândia. A tendência era a de que os países da Oceania fossem os anfitriões da competição. O que foi con-firmado. No último dia 10, a Fifa divulgou relatório de ava-liação das candidaturas, e a dupla estava com a maior pon-tuação: 4,1 em uma escala de 0 a 5. A Colômbia aparecia com

2,8, e o Japão com 3,9. O Brasil retirou sua candidatura antes do fim da avaliação.

Em nota oficial publicada na segunda-feira (22), a As-sociação de Futebol do Japão (JFA) informou que a decisão de desistir da proposta foi to-mada após consideração cui-dadosa e completa no Comitê de Proposta do Japão, bem como no Comitê-Executivo da entidade. A entidade japonesa lembrou que a pandemia do novo coronavírus atingiu o mundo e também toda a fa-mília do futebol.

A JFA salientou que de-fende suas palavras com total responsabilidade e

citou seu ideal: “Por meio do futebol, percebemos todos os benefícios que o esporte pode trazer para as nossas vidas, a solidez de nossos corpos, a expansão de nossas mentes e o enriquecimento de nossas sociedades”. Ainda no co-municado, a Associação de Futebol do Japão afirmou que continuará apoiando fi-nanceiramente os clubes gra-vemente afetados e que vai trabalhar em conjunto com todas as partes para trazer de volta o mundo onde o es-porte possa ser desfrutado com segurança. (Com Lu-ciano Shakihama e Agência Brasil)

Jeremias Wernek Folhapress

O início da janela de transferências internacio-nais no Brasil foi adiado. A decisão foi anunciada na quarta-feira (24) pela CBF aos clubes brasileiros, em videoconferência com exe-cutivos de futebol. Um novo encontro virtual, na pró-xima semana, pode definir data para abrir o período de registros de atletas con-tratados a clubes de fora do território nacional.

A janela de transferên-cias para entrada de joga-dores do exterior estava prevista para ocorrer entre 1 e 31 de julho de 2020. O adiamento se dá por conta da pandemia de COVID-19. Os representantes da CBF no encontro foram o diretor de registros e transferên-cias, Reynaldo Buzzoni, e o diretor jurídico da entidade, Luiz Felipe Guimarães San-toro. A lista de executivos de futebol adicionados na chamada era extensa e abrangeu os principais clubes do país.

A visão dos clubes ainda é cética com relação ao novo período de registros, uma vez que não existe data para retomada dos jogos. Os times querem definição do calendário dos cam-peonatos para confirmar início e fim do período de contratação. A chamada janela de transferências in-ternacionais permite que os clubes brasileiros regis-trem atletas contratados no exterior. Historicamente, o período termina antes do fim da janela de transfe-rências internacionais das principais ligas da Europa – o que gera um vácuo entre entradas e saídas nos times brasileiros.

O período para trans-ferências nacionais é di-ferente e permite que os clubes contratem jogadores que já atuam no mesmo país. A Fifa determina que toda temporada tenha duas janelas internacionais – o prazo maior é no início de cada ano e na metade do calendário é preciso haver um mês disponível para operações com times estrangeiros. Na semana passada, a Fifa comunicou alterações no calendário de transferências em países europeus. Itália, Alemanha e Portugal poderão regis-trar jogadores contratados no exterior até o início de outubro. A Inglaterra ainda aguarda confirmação do novo período. Em 2020, a primeira janela interna-cional vigorou entre os dias 1º de janeiro e 2 de abril.

Rodrigo RicardoRádio Nacional

Uma das corridas de rua mais tradicionais do mundo, a Maratona de Nova York (Es-tados Unidos) está oficialmente cancelada este ano, assim como a Maratona de Berlim (Alemanha). Os organizadores dos eventos decidiram sus-pender as provas para evitar o risco de disseminação do novo coronavírus.

Inicialmente marcada para o dia 1º de novembro, a 50ª edição da Maratona de Nova York tinha a expectativa de

reunir 50 mil atletas, dez mil voluntários e quase 1 milhão de espectadores. Os inscritos na maratona NY poderão solicitar reembolso da taxa de inscrição, ou aguardar para participar da maratona em 2021.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, aprovou o can-celamento. “Aplaudo a de-cisão de priorizar a saúde e a segurança dos espectadores e dos corredores.” A cidade Nova York registrou, desde o início da pandemia, pelo menos 212 mil casos confir-mados e 17.591 mortes por COVID-19, e as autoridades

públicas ainda temem uma segunda onda de contágio.

A prova de Boston também foi descartada. “Embora nosso objetivo e nossa esperança sejam progredir na contenção do vírus e na recuperação de nossa economia, esse tipo de evento não seria responsável ou realista em 14 de setembro ou em qualquer época do ano”, afirmou o prefeito da cidade – capital de Massachusetts –, Mary Walsh, em entrevista coletiva no mês passado, que se disse preocupado com uma possível segunda onda de casos na cidade.

Na capital alemã, prova pedestre estava prevista para setembro

Na Alemanha, a Maratona de Berlim estava progra-mada para 27 de setembro. O número de casos confir-mados da doença na capital alemã era de 7.916 e 211 mortes até terça-feira (23).

Desde 2003, a prova de Berlim já foi palco de sete recordes. O último deles foi cravado na edição de 2018 pelo queniano Eliud Kipchoge, que completou a prova em 2 horas, um minuto e 39 segundos. Fonte: Esporteemidia.com

Veja na TV Às 15h, na ESPN2, Golfe: The Travelers Championship

Travelers Champ Divulgação

AmAnhã

14h15ESPn - Português: Belenenses x Sporting

15h30 FOX Sports2 - Liga ACB de Basquete Masculino: Real Madrid x Zaragoza

16hFOX Premium - Espanhol: Sevilla x Valladolid

3hESPn2 - Super Rugby: Blues x Highlanders

Juliano JustoAgência Brasil

Uma das maiores espe-ranças brasileiras de medalha nos Jogos de Tóquio (Japão) está no boxe. É a baiana Beatriz Ferreira, radicada em Minas Gerais. Antes de o novo coro-navírus impactar o mundo, a pugilista Bia Ferreira, como é mais conhecida, vinha numa excelente fase.

Ao longo do segundo se-mestre do ano passado, ela colecionou conquistas impor-tantes: faturou a medalha de ouro no Pan de Lima (Peru), foi prata nos Jogos Mundiais Mi-tares. em Wuhan (China), ouro no Mundial de Boxe da Rússia, e foi eleita a melhor atleta do ano de 2019 pelo Comitê Olím-pico Brasileiro (COB).

Após a paralisação por conta da pandemia de COVID-19, a atleta baiana, de 27 anos, pre-cisou mudar os planos para manter o ritmo. Retornou para a casa da família, em Juiz de Fora (MG). “Tínhamos voltado de um período de treinamentos na Colômbia. E a intensidade estava bem alta. Era fase de ajuste final para o Pré-Olímpico [inicialmente marcado para o dia 26 de março, em Buenos Aires, e adiado para o ano que

vem]”, revelou a pugilista em entrevista à Agência Brasil.

“Depois que entendi melhor o que era essa pandemia, ficou bem claro que o melhor foi mesmo voltar para casa. Dá para ficar um pouco mais tran-quila, com os familiares e mais protegida”, completou a atleta. Desde 2016 Bia Ferreira mora em São Paulo (SP) e treina no Centro de Treinamento da capital, junto com a seleção nacional de boxe.

Paralisação fez pugilista voltar a treinar com a família

Após o fechamento do es-paço por conta da pandemia, a casa da família em Juiz de Fora (MG) tornou-se o espaço ideal para a pugilista se manter em atividade. “Sempre tive bastante material de boxe. Corda, luva, manopla. E uma empresa de material esportivo me ajudou enviando sacos de pancada. A parte mais difícil é a muscu-lação; às vezes pegamos um bujão de gás vazio, vamos adap-tando. Mas na parte técnica o grande negócio é ter um trei-nador para puxar o ritmo”, de-talha a boxeadora da categoria até 60 quilos.

E quem desempenha a função é o responsável por despertar

CBF adia janela de transferências do exterior e busca novas datas

Por vaga olímpica, Bia Ferreira treina forte com ajuda do pai

em Bia a paixão pelo boxe. O pai, Raimundo Ferreira, também co-nhecido como “Sergipe”. “Não dá para deixar cair. Ela vinha muito bem. O foco continua. Ela vai voltar à seleção, no mínimo, a 90%. Não pode ser menos que isso”, afirma o treinador. “Eu cobro. Sou nojento. Sou chato. Não tem para onde correr. Mas hoje ela é muito consciente. Nosso foco é vencer. A medalha olímpica é o sonho dela e de toda a família”, acrescenta.

“Meu pai é a minha grande inspiração. Depois que eu fui para a seleção, a gente tem poucas chances de trabalhar junto. Mas é bem bom. São gera-ções diferentes, uma passando

experiência para a outra”, diz Bia. “Temos uma conexão di-ferenciada. Mas não tem essa de aliviar, não. Quando tem de bater, a gente bate. Mas é claro que tudo dentro do respeito e da segurança do esporte, bem pro-fissional”, complementa a atleta.

Pré-Olímpico americano segue com data indefinida

O boxe foi bastante impac-tado pela pandemia da COVID-19. O Pré-Olímpico Europeu, por exemplo, teve de ser can-celado durante a realização em Londres. Já o classifica-tório americano, de Buenos Aires, adiado para 2021, per-

manece com data indefinida. Com isso, a brasileira não sabe os passos que terá de trilhar para chegar à medalha em Tóquio. “É uma regra nova. A Associação Internacional de Boxe Amador (Aiba) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) se desvincularam. Por isso, a Olimpíada, organizada pelo COI, não reconhece os re-sultados do Mundial”, observa a baiana. “Mas já lutei contra quase todas as adversárias. Venho de uma preparação in-tensa. Tenho muita confiança que vou carimbar logo o pas-saporte para Tóquio e trazer uma medalha para toda a tor-cida brasileira”, concluiu.

Canceladas as maratonas de Nova York e Berlim