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AVALIACAO DE ENFERMAGEM NA CmURGIA CARDiACA GERIATRICA Neide Aparecida da Rosa** Monografia realizada para conclusao da Pos Graduay3.o de Gerontologia na Universidade Tuiuti do Parana. sob coordenayao da Dra. Regina Teixeira e onentayao do Dr. Professor Gilmar M. C. Calixto. Curitiba 2002

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AVALIACAO DE ENFERMAGEM NA CmURGIA CARDiACA GERIATRICA

Neide Aparecida da Rosa**

Monografia realizada para conclusao daPos Graduay3.o de Gerontologia naUniversidade Tuiuti do Parana. sobcoordenayao da Dra. Regina Teixeira eonentayao do Dr. Professor Gilmar M.C. Calixto.

Curitiba2002

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AVALIACAO DE ENFERMAGEM NA CIRURGIA CARDiACA GERIATRICA

Neide Aparecida da Rosa"'*

* - TRABALHO DE TEMA LIVRE DA ESPECIALIZA<;:AO DE GERONTOLOGIA.

"'* - Enfermeira - farmada pela PUC-Pr hit 3 anos, Tecnica em Patologia Clinica,Enfermeira responsavei pel a UTI da Cirurgia Cardiaca do Hospital UniversitarioEvangelico de Curitiba (Natuma) > e da Innandade Santa Casa de Misericordia deCuritiba (Diurna).maradora na Rua Arlinda Rocha, 34, Bairro Cajuru - CEP 82920-180, Cuntiba -Parana, telefone (41) - 3658526, (41) 91137021, EMAIL [email protected].

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MENSAGEM

HOSPITAL DO AMOR

Urn homern, sentindo-se muito doenle roi ao hospital para fazer umarevisao. 0 medico que Ihe atendeu chamava-se Jesus Cristo.

Quando 0 medico mediu a pressao verificou que estava baixa de temura.Ao tirar a temperatura 0 termometro registrou 39" de egoismo.Fez urn eletrocardiograma e foi diagnosticado que nccessitava de uma

ponte de arnor, pois as veias estavam bloqueadas e nao abasteciam a coraeao vazio.Ortopedicamente, tinha dificuldades em andar e nao conseguia abrac;ar

seus irmaos, pais havia fraturado 0 braco quando tropecou na vaidade.Tinha miopia pais seus olhos 56 enxergavam as aparencias.Queixou-se que ninguem Ihe ouvia pais estava acostumado a dizer

palavras vazias no dia a dia.Terminada a consulta, 0 homern agradeceu: "Obrigado Ooulor. Pensei

nao existirem pessoas como 0 senhor"Imediatamente foi medicado e inlemado por al,bltmSdias no hospital, sob

os cuidados do Dr. Jesus.Recebeu alta do hospital do amor e prometeu tratar-se com

medicamentos naturais, que constavam no receituario da Biblia.Ao levantar, vou tomar urn cbazinho de Obrigado Senhor. Ao chegar ao

trabalho, uma eolher de Born Oia Irmao.De hora em hora lomarei urn eomprimido de paeiencia, com meio copo

de humildade. Antes de ehegar em easa, para eneontrar minha familia, vou tomar umainje'(ao de amor, e ao deitar, urna capsula de eonseieneia tranquila, e assim tendoeerteza de que nunea mais ficarei doeote. Prometo prolongar esse tratamento preventivopor toda a minha vida, porque quando me chamares, quero que seja por morte natural.

Alltor Descollhecido

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AGRADECIMENTOS

A Deus, e para todos que acreditaram em mim,

.. que atraves de sua presenltano proximo, nos trans mite

A luz da sabedoria ....... que atraves de sua presenya em n6s,

possibilita-nos estender a maoao proximo em desamparo"

(Isaias, 5-10)

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Sumario

-- INTRODUc;:AO... . VII

,..:lo 0 Idoso e a cirurgia... . 08

~ Anamnese e Exame Fisico no Idoso... . ..10

,..:lo Exame Fisico Passo a Passo 14

,..:lo Exame Fisico Rapido.. ..29

,..:lo Dados obtidos em mortalidade na cirurgia cardiaca geriatrica... . .30

~ Conclusao 32

.;;. Referencias BibIiogrilficas ... ...33

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INTRODU<;:AO

Segundo a OMS (Organiza,ao Mundial d. Saude), 100S0 au d. 3'

Idade sao todos aqueles que atingiram 65 anos, apesar de ressaivar, que nos paises em

desenvolvimento, 0 idoso, deve seT considerado como tal a partir dos 60 anos.

A medicina registra que, anterionnente, por volta dos anos 80 os

pacientes de idades avan~adas nao eram sujeitados a cirurgias. Na epoca, era claro que

o risco de cbito para 0 paciente seria aumentado pelo fator idade.

Sabe-se que naQ sornente a idade, mas tambem os fat ares de alimenta~ao

e sedentarismo da epoca, ajudavam a confirmar as estatisticas. Hoje nalamos que as

idosos reagem, de uma forma geral, muito bern aos pas cirurgico, sohretudo aqueles que

sao bern avaliados e preparados anteriormente.

Este trabalho pretende demonstrar como estao a estatisticas de

mortalidade entre os idosos e os nao idosos, bern como a importancia de uma completa

pre avaJiayao de enfermagem. 0 que devemos analisar no pre operatorio e 0 que

devemos esperar do pos operatorio.

VII

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OS IDOSOS E A CIRURGIA

Em estudos recentes foi demonstrado que a maioria d as pessoas a partir

de sessenta aoos necessitadio de cirurgia antes de morrer e a partir dos selenta e cinco e

um-ter~ a mais necessitarao de cirurgia que todas as outras faixas chirias. Essa

informa~ao demonstra urn indice grande de idosos dentro dos hospitais, 0 que indica

que eles apenas sao colocados nos ieitos, e feito todo 0 preparo pre cirurgico e no

entanto ninguem se preocupa em avalia-Io au esclarecer suas duvidas, 0 que e essencial

para uma evoluc;iio de qualidade e sem sofrimento no pas cirurgico. E oode esta a

humanizayao? E logieD que existem projetos, ate aplicados em alguns hospitais, mas

precisamos melhorar a recuperayao dos idosos com urn pre operatorio de qualidade e

humanizado.

Este crescimento da populal;3o idosa e senil enfatiza a necessidade da

enfermeira perioperatoria reconhecer as necessidades especiais destes pacientes;

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compreender como as alteracoes normais do envelhecimento e a doenca degenerativa

afetam 0 sucesso de qualquer procedimento cirurgico.

Os minimos detalhes, e da maxima importancia, desde sua alimenta't3.o

ate 0 seu habito diario. 1550 nos mostra ainda mais que 0 diagnostico deve ser baseado

na historia, no exame Fisico detalhado e complementando com exames pertinentes ao

cotidiano do paciente.

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ANAMNESE EXAME FIsICO NO IDOSO

A Anamnese e uma investigavao c1inica pre- operatoria e realizada

principal mente para determinar 0 funcionamento fisiol6gico atual. A aplica.;:ao destes

achados identifica 0 risco cirurgico, minimiza as complica¢es pes - operatorias e

estabelece a presen93 e a condiyao de qualquer processo patol6gico coexistente que

poderia afetar negativamente 0 resultado da cirurgia.

o hist6rico de enfermagem pre - operatorio e realizado para se visar urn

planejamento adequado para abordagem do tratamento do paciente no momento

perioperatorio.

o exame Fisico e uma parte integrante da avaliayao da Enfermagem. As

tecnicas e as instrumentos basicos tipicos utilizados na realiz3yao de urn exame fisicos

sao os orgaos dos sentidos mas podem ser ampliados com instrumentos ou aparelhos

especiais incluidos em cada etapa. A discussao detalhada do que e necessario ao exame

completo especifico, inc1uindo manobras especiais que tern a finalidade de identificar 0

estado do argao a ser examinado.

A chave para obtenc;:ao adequada de dados no menor tempo possive! esistematizar 0 exame. Esta abordagem retina a capacidade de avaliac;:ao e encoraja a

cooperac;:ao e a confianc;:a por parte do paciente.

A histaria do paciente da ao examinador urn perfil completo de seu

estado de saude, que guiara todos os aspectos do exame fisico. Ela ajuda a focalizar os

6rgaos e sistemas corporais que tern interesse especial para 0 paciente.

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o exame fisico completo e feito gera1mente numa sequencia logica da

cabe~a aos pes, da seguinte maneira:

• Observa~ao geral {aparencia, neurologico, estado nutricional, e

queixas}.

• Pele,

• Cabe~a e Pesco~o.

• T6rax {pulmoes, mama, coracao}.

• Abdomem {figado, ba~o, rim, bexiga, intestino}.

• Genitalia ( se houver disturbios, ou se estiver com SVD).

• Membros.

• Sistema Musculoesqueletico.

o exame fisico consta de cinco etapas fundamentais que sao:

• Conversayao

• Inspeyao

• Ausculta

• Percussao e

• Palpayao.

Elas devem ser seguidas nessa ordem pois a palpacao pode alterar a

ausculta ou a percussao.

o que signifiea eada etapa?

Conversa~ao: Devemos permitir que 0 idoso responda as perguntas de

forma independente, sem questionar e ou intervenyao dos familiares, isto ajuda a manter

a digoidade e a controle do paciente. E 0 momenta de conseguir a confian~a do pacieote

e obter ioforma~oes que oao conseguimos no exame fisico propriamente dito.

Nao e acooselhavel utilizar a idade cronol6gica como urn preditivo

valioso da resposta de urn paciente it cirurgia; uma pessoa de 75 aoos pode estar em

melhores condiyoes fisicas e mentais que uma pessoa mais jovem. Toda a entrevista

com pessoas idosas deve ser realizada em urn ambiente calma, sitencioso, com 0 menor

"

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numero possivel de distracoes, pois 0 idoso pode confundir as informacoes recentes e

antigas.

E nesse momento em que 0 paciente conversa com a enfermeira. onde

tira as duvidas sabre a cirurgia •esc1arecemedos e tabus, pais a conversa com colegas

de quano e vizinhos podem fazem da cirurgia temeridade. Desta forma eliminamos seus

medos e as esclarecemos, para urn estado de tranquilidade para a cirurgia ser bern

sucedida no pre, peri e pes operaterio.

Inspe~ao: E 0 poder de observacao. Ela e feila no primeiro momento de

contato com 0 paciente, 0 examinador apresenta-se ao paciente, dando inicio ao dialogo.

Nessa inspecao qual e a objetivo:

1. Qual e a sua idade biolegica?

2. Sua aparencia corresponde a sua idade?

3. 0 paciente e magro ou obeso?

4. 0 paciente esta ansioso, deprimido?

5. A postma do paciente e normal au deformada?

6. Qual e a seu problema de coluna? Quanta de diferenca do normal.

7. 0 paciente parece doente? De que maneira?

8. Que sinais demonstram que ele esta doente? (cor da pele, temperatura, umidade).

Ausculta: 0 sam e produzido no corpo, seja pelos movimentos do ar par

estruturas ocas, seja pelas forcas desencadeadas pelo movimento de colunas de liquidos

que colocam em movimentos em estruturas solidas. Os sons produzidos no corpo,

quando de amplitude suficiente, fazem vibrar todas as estruturas entre a origem do sam

e a superficie do corpo. Embora nao tenha capacidade de ampliar os sons, 0 estetosc6pio

os canaliza, tomando assim os sons fisiologicos mais prontamente disponiveis a nossa

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avalia~ao critica. Para que possamos avaliar OS sons que ouvimos, de forma a dizer se

existe uma anonnalidade ou nao.

Percussao: A tecnica da percussao traduz em sons a aplica~ao de uma

for~a fisica. 0 principio e colocar em vibra~ao a parede tonicica, abdominal e etc...

golpeando-a com urn objeto firme. 0 som que produz reflete a densidade da estrutura

subjacente. Esses sons sao relacionados com a com a densidade, e eles sao denominados

como timpanismo, hiperressonancia, ressonancia, submacicez e macicez.

Timpanismo: representa 0 som de urn tambor.

Ressonancia: eo som obtido sobre os pulmoes cheios de ar.

Hiperressonancia: e 0 scm sobre os pulm6es super-insuflados nos

pacientes com enfisema.

13.a percussao do figado da urn som de submacicez e 0 da coxa 0 de

macicez.

Palpa~ao: A palpayao e uma parte vital do exame fisico. Muitas

estruturas corporais, embora nao visiveis, podem ser sentidas com as maos, pelo tato;

alguns exemplos: as tonsilas, vasos sangOineos superficiais, tireaide, os argaos do

abdomem, da pelve e do reto.

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o EXAME FisICO PASSO A PASSO

1. CABECA:

Tamanho, conforma~ao protuberancia, anomalias.

Desvio da posi~ao:torcicoio, tiques tremores.

Paipaltao para identifica~ao de zonas dolorosas, massas, depressoes au

afundamentos.

Observacao rigorosa das condiyoes de higiene.

1.1. COUTOCabeludo:

Observar: erupcoes, seborreia, equimoses, solw;8.o de continuidade, dor,

prurido, hematomas e protuberancias ..

1.2. Cabelo:

Observar: seeD (ressequirlo), pintado, oleoso, quebradiyo, limpo, sujo.

emaranhado, desalinhado, penteado, escassez, curto, comprido. crespo,

lisa, com presenca de iendeas, pediculose, miiase.

1.3. Face:

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Dividir a face em quadrantes, passando uma linha imaginaria da testa ao

mento e outra de uma orelha a outra, examinando quadrante por

quadrante.

Observar: pele, cian6tica. icterica, bronzeada, palida, acinzentada,

enrugada, flacida, oleosa, seca, sem higiene, excesso de maquiagem,

edemas, paralisias, pigmentac;ao da pele, acnes, sorriso sardonico, e

outros.

Tipo de expressao: apatica, colerica, tensa, inexpressiva, amedrontada,

triste desconfiada, alegre, e outros.

E a expressao facial do individuo e que, por suas caracteristicas

peculiares, pode sugerir detenninadas doenc;as, quando evoca nenhuma

doenc;ae dita atipica.

1.4. Olhos e Palpebras:

Simetria, cor da iris, cor das conjuntivas, pupilas (nonnais, miose,

midriase e anisocoria), acuidade visual, percepc;ao de cores e imagens,

defeitos visuais, tamanho de globo oculares, expressao visual viva,

protussao, prurido, ardor, fotofobia, diplopia, ambliopia, lacrimosidade,

dor, corpos estranhos, condic;oesde cilios e sombrancelhas" edema, de

palpebras e ptoses, mobilidade, de palpebras, cicatrizes, alergias,

secreyoes, proteses, pontos escuros danyando ante a visao, escotomas,

curativos, equimoses, solw;:aode continuidade dos tecidos, cefalalgia,

oculos, e outros.

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Observavao: escleroticas amarelas nao devem ser confundidas com

ictericia em clientes de cor negra, presenya de gordura conjuntival pode

ocorrer e confundir 0 examinador.

1.5. Ouvidos:

Examinar a olho nu e a seguir com 0 otoscopio.

Tamanho do ouvido externo, deforrnayoes, soluyao de continuidade dos

tecidos, edema, corpos estranhos, verificar as caracteristicas das

secreyoes quando houver, dar, acuidade auditiva, protese, cerumen,

dermatites, prurido, habitos de limpeza, cor da pele, zumbidcs, lipotimia,

miuseas, vornitos a movimentos bruscos, protuberancia, defeilos,

enfeites, condiyoes de pilosidade nos canais auditivcs.

1.6. Nariz:

Exarninar a olho nu e quando necessario usar 0 otoscopic com muito

cuidado.

Simetria, tamanho, deformidades, obstrucao, corpos estranhos, coriza,

espirros, secr~5es, cor das membranas, edema interne e externo,

olfayao, tiques nervosos, pressao nas areas dos sinus, dor odores, habitos

de assoar e limpar 0 nariz. epistaxe, resfriados, desvio de septo,

perfuracao destruicao de septo.

1.7. Boca e Mucosa:

Examinar com a ajuda da lanterna e espatula de madeira.

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Nonnalmente a mucosa e corada de roseo avermelhado, mais homogenea

que a lingua.

Verificar edema, dor, ulcera~6es, sangramento, atentar para a cor da

mucosa, inflama~6es, sialorreia, ausencia da sensar;ao gustativa, halitose,

rigidez de musculatura, dificuldade na mastiga~ao e na deglutiyao,

queixas de gosto, hematameses. hemoptise, mastigayao dolorosa, se ha

residuos de alimentos. integridade da uvula, aftas. moniliase.

1.8. Lingua:

Nonnalmente e de cor rosea-avermelhada, levemente umida, e levemente

enrugada.

Examinar com ajuda da luz e da espatula, verificando se esta saburrosa,

seca, sang~ando, edema, fissuras inflamar;6es, ulcerayoes cicatrizes, dor,

umidade, solur;ao de continuidade, tamanho, cor, alterar;ao de

sensibilidade, gustativa ou dolorosa, paralisia ou interferencia da fala.

1.9. Garganta (faringe):

Inflamayao, placas brancas, placas arnarelas, hipertrofia de tonsilas,

secrer;ao purulenta, mucosa hiperemiada, der na deglutir;ao, hipertermia

corporal, sensibilidade dolorosa que se irradia para as orelhas.

1.10. Dentes:

Integridade, higiene, ausencia, falhas, fraturas, irregularidade arcada,

proteses, superiores ou inferiores, sensibilidade dolorosa, hilbitos de

mastigar;ao, halito, dificuldades de mastigar;ao, sensibilidade ao frio ou

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ao calor, caries, cor, abcessos ao redor dos dentes, dentes m6veis,

piorreia, e outros.

Observar: gengivas normais com colorac;ao roseo avermelhada, sao

tirmes e nao apresentam lesoes de qualquer natureza.

1.11. Labia,:

Observar se estao palidos, cian6ticos, avermelhados, mobilidade,

expressao fissuras, ulcerac;oes protuberancias, paralisias, edema,

deformidades, iabios leporino, queilite, herpes.

1.12. Pele:

Exarninar elasticidade, vascularidade, textura, mobilidade, sensibilidade

tatil e dolorosa, queixas de dar, temperatura, edema, transpirac;aa e odor,

soluc;ao de continuidade, cicatrizes, picadas de insetos, deformidades,

quel6ides, contusoes. equirnoses, hematomas, tatuagens, hidratac;ao,

protuberancia, manchas, ulcerac;oes, fissuras, erup~oes, papulas, lesoes,

fistulas, sistema piloso, cor, secrec;oes e odores, tipos e cor, crostas,

condi~oes de higiene, rugosidade.

2. PESCOC;:O:

Fazer urna palpac;ao retro - auricular, descendo ao pesco~o, subindo para

a regiao subocciptal. Palpar delicadamente mas com firmeza. Verificar

nodulas, dar, contraturas, protuberancias, postura, simetria, presen~a

ganglias aumentados, paralisias, cicatrizes, posi~aa da traqueia, distensao

das veias, pulso, carotida, mobilidade (f1exao, extcnsao e rota~ao).

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3. MEMBROS SUPERIORES:

Atraves da inspey80 e palpacao voce veri fica a atividade motora, flexao,

extensao, pronacao, supina~o e rotacrao.

Musculatura: desenvolvimento, forca, coordenacao matara, atrofia,

paralisia, parestesia, edema, dor, sensibilidade dolarosa, paraplegia,

hemiplegia, deformidades, condicoes de pulsos perifericos, movimentos

espasmaticos, distrofia, posturas.

Maos: edema, umidade, temperatura, cianose, tremores, forca, ausencia

de dedas, dedos atrofiados, com defonnidades, donnencia, moyimentos

repetitivQs, espasticos, dor relacionada a atividades, sensibilidade

dolarosa.

Unhas: finas, grossas, comprirnento, estrias, secas, quebradicas, c6ncavas

abauladas, condicoes de higiene. atrofia, secrey3.o, deformay3.o, ausencia,

onicofagia, cor, sensibilidade dolorosa, epiderme ao redor da unha

inflamada, uJcerayoes ao redor das unhas.

Verificar Press3.o Arterial, pulso e temperatura.

4. TORAX ANTERIOR E POSTERIOR:

Inspe93.0 estittica: conforma93.0 (forma do t6rax), presenya ou nao de

abaulamentos e depressoes, tipo de respirayao, ritmo, freqOencia,

amplitude presen9a ou nao de tiragem intercostal, expansibilidade

puimonar.

Verificar: condi90es da pele, presen9a de dor, edema, pirose, tipo de

respira9aO, perceber fatores psicol6gicos, relacionados it respira~ao, se hit

tosse (seca produtiva, curta repetitiva, exaustiva, diurna ou noturna, calor

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ou frio, em rela~ao ao neTVosismo), e a expectora~ao, mucosidade,

colora~ao, odor, se hit sangue.

A respira~ao nos homens e de predominancia abdominal, e nas mulheres

predominancia intercostal.

Seios e Axilas: inspe~ao de tamanho, simetria, sensibilidade dolorosa,

dar, nodulos, protubedincias, estrias, dermatites, ulcera~oes, temperatura,

musculatura flitcida ou firme, vasos sango.ineos aumentados, secre~ao

mamilar, colostro, inversao de mamilo, solu~ao de continuidade, ganglios

aumentado oa regiao axilar e sobre 0 esterno.

Posi~oes do torax:

Face Anterior

Face Posterior

Face Lateral

4.1 Inspe~ao: Estado nutricional e desenvolvimento do musculo esqueletico.

Estado da pele: contextura e iotegridade.

Forma de t6rax:

• Torax cifotico

• T6rax Cifoescoliotico

• Torax chato

• T6rax tonel

• Torax illfundibuliforme

• Torax cariniforme

• T6rax em sino.

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Simetria: Escapu\as, c\aviculas, hemit6rax (assimetria it esquerda ou

direita).

Ombros: mais caidos a esquerda ou direita.

Tipo de respirayao: para reconhecer basta observar 0 tipo de

movimenta.;ao do torax e do abdomem com objetivo de reconhecer 0

local de ampla movimenta.;ao.

• Respirayao tipo toraco-abdominal.

• Respirayao abominal ou diafragmiltica.

• Respira';3o tipo tonicica ou costal.

Ritmo da respira.;ao: para analise do ritmo da respirayao e necessario

observar por uns dois minutos a sequencia a forma, e a amplitude das

incursoes respirat6rias. Em condi.;oes nonnais 0 ritmo da respiravao e

dado pela sucessao regular de movimentos respiratorios, de profundidade

mais ou menos regular, tal respirayao e normal. Alterayoes, na sequencia,

na forma au na amplitude ocasionam as ritmos respirat6rios anormais.

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PADRAO RESPIRATORlO DESCRICAO

EUPNEICA (normal)

I-IIPER VENTlLA<;:AO

TAQUlPNEIA

Freqoencia: 12 it 20 rpm

Profundidade: volume residual media de 350 a

500 ml (adulto)

Ritmo: regular

Razao: I E-I:2

Frcquencia: Pode aumentar

Profundidade: volume residual grande -

profunda

Ritmo: usual mente regular

Razao: aproximadamente 1 I .

Comentario: Pode estar associada com a queda

do CO,

Frequencia: nipida

Profundidade: volume residual superficial -

profunda em cada respirac;:ao

Ritmo: regular

Razao: Aproximadamente 1

Comentario: Pode estar associ ado it retenc;:ao de

CO,

BRADPNEIA Frequencia: Lenta

Profundidade: volume residual varia con forme

a causa.

Ritmo: regular

Razao: 1:2

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PADRAO RESPIRATORlO DESCRICAO

APNEIA

CHEYNE - STOKES

BlOT

H. KUSSMAUL

Ausencia de completa da respirayao

Comentario: pode ser de natureza temponiria.

Frcqlj(~ncia: variavel

Profundidade: A profundidade de cada

respirat;ao varia nurn padrao ciclico.

Ritmo: Periodos apncicos altemados com

hiperventilac;ao.

Comentario: Padrao regular - irregular -

cresccntc - decrescente

Frequencia: VariilVcl

Profundidade: varia vel predominando

superficial.

Ritmo: irregular nao preditiva

Comenttirio: Longos periodos de apneia

altemados com periodo de respirayao

Frequencia: nipida

Profundidade: Profunda sem pausas

Ritmo: regular

Comentario: associado com cetoacidose

diabetica.

APNEUSTICA Freqilencia: rapida

Profundidade: superficial

Camentaria: inspiraC(ao prolongada seguida de

expira~ao curta e ineficiente.

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4.2 Palpa~iio

Sensibilidade:

• presen~a de massas

• temperatura

• Puis3Qoes e contextura da pele

Expansao lonicica:

• de apice e base

Fremito Tocacovocal: Sao vibral;oes percebidas na parede tonicica peJa

mao do examinador quando 0 paciente emite algum sam.

4.3 Ausculta:

Ruidos normais: ouvidos na maior parte do torax; sao produzidos pela

turbulencia do aT circulante ao chocar-se contra as saliencias das

bifurca~6es bronquicas.

• Murmurios vesiculaTes;

• Murmurios broncovesiculares;

Ruidos anormais: Sao ruidas audiveis na inspira<;:ao ou na expiracao que

se agregam nos ruidas respiratorios. Originam-se na passagem de aT

atraves das vias aereas estreitadas ou que contenham secrecao. Variam

quanta ao timbre, tonalidade, intensidade e momento da respira'tao.

• Estertores: seeos, umidos ou bolhosos - crepitantes e subcriptantes.

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4.4. Exarne da mama:

o exarne da mama feminina e realizado em

qualquer exarne fisico geraJ ou ginecol6gico, ou sernpre que a paciente apresente

suspeita, queixa ou medo da doen~a de mama.

A paciente e despida ate a cintura e fica a principia

sentada em urna posiyao confortavel de frente para 0 examinador.

Inspe~ao: Sao examinado quanto a seu tamanho, forma, simetria,

contorno, cor, dor, entema, e edema. Os mamilos sao inspecionados quanta a sua fonna,

inversaa, eversao, tamanho e secre~ao. A pele e examinada a procura de edema.

4.5. Bulhas Cardiaca:

Primeira bulha e a resultado do fechamento das valvulas mitral e

tricuspide.

Segunda bulha e constituida de quatro vibra~oes somente sao audiveis

pelo fechamento das valvulas aortica e pulmonar.

A terceira bulha e urn ruido protodiastolico de baixa frequencia que se

origina das vibra~6es da parede ventricular subtarnente distendida pela

corrente sanguinea que enche 0 ventriculo rapidamente.

E a Quarta bulha e urn ruido debil que ocorre no fim da diastole e pode

ser ouvida em consiyoes nonnais.

Localiza~ao dos focos cardiacos:

5. EXAME DO ABDOMEM

Ao realizar 0 exame de abdomem deve-se levar em considera~5es as

seguintes precau~5es com a finalidade de facilitar uma explorayao

completa.

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Regioes que se divide 0 abdornem:

• Epigastrio

• Mesogastrio

• Hipogastrio.

• Hipoc6ndrio Direito

• Hipocondrio Esquerdo

• Flanco Direito

• Flanco Esquerdo

• Fossa lHaca Direita

• Fossa Iliaca Esquerda

Inspeyao: 0 primeiro passo na exploray3.o do abdomem e examinar os

seguintes itens:

• Fonna

• Simetria

• Volume ou tamanho

• Caracteristica da pele

• Movirnentos

Ausculta: a allscuita tern 0 objetivo de:

• Avaliar os ruidos do intestino

• Detectar ruidos circulat6rios nonnais

• Detectar atritos e sopros.

Sugere-se conservar uma ordem durante a ausculta: come~ar pel a

regiao umbilical e continuar seguindo 0 transito intestinal.

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Durante 0 exame e necessario observar se a frequencia dos ruidos

esta francamente elevada au diminuida e observar a normalidade dos movimentos

peristalticos.

A presen~a de urn sopro ou atrito obriga a suspeitar de urn processo

anormal.

Palpa~ao:

Os objetivos da palpa~ao sao determinar:

• 0 tono da parede abdominal

• Verificar posi~ao, mobilidade e consistencia dos argaos

• A natureza de qualquer distensao ou pulsa~ao.

• Presen~a ou ausencia de liquidos ou gases

• Visceromegalia e massas (tumorac5es)

• Presen~a de dor.

Existem dois tipos de palpa~ao abdominal. superficial e profunda:

Superficial: realiza-se com 0 intuito de relaxar os musculos, detectar

distensao abdominal, massas e dor. Com a superficie palmar dos dedas,

pressionar a uma profundidade de I em, com movimentos rotatorios

suaves e tentos.

Profunda: realiza-se com 0 objetivo de detectar qua1quer aumento de

tamanho de urn orgao ou alteralfao de suas caracteristicas, pulsalfoes,

presenlfade liquido gas e dor.

Em pessoas de constituilfao media nao e possive! palpar nenhuma das

viscera intra abdominais; em individuos magros au com parede abdominal muito

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tlilcida, ou em criancas e possivel palpar: bordo inferior do figado, aona abdominal e

rim.

Em qualquer pessoa pode ser palpado 0 sigm6ide se estil infiamado, ou

cheio de materia fecal, a bexiga, se esta cheia.

Percussao:

A percussao do abdomem se efetua com 0 objetivo de determinar:

• Caracteristicas e tamanho das visceras

• Presen.;as de massas, Iiquidos e gases.

Podem ser percebidos diferentes tipos de sons durante a

percussao, a saber:

• Timpanico: e produzido devido a presen.;a de gases em orgaos ooos.

• Maci.;o: e produzido quando se percutem orgaos maci.;os como 0

figado.

• Submacico: e produzido quando a regiao estil oom 0 local cheio de

massa, (intestino com fezes).

Deve ser percutidas todas as regi5es do abdomem.

6. MEMBROS INFERIORES:

Inspecionar deformidades ou atrofias, condi.;ao da peJe e temperatura,

fazer momentos de flexao, extensao, aduciio e abdu.;ao, sinal de cacifo presente, e

determinar 0 grau de edema verificado, presenr,rade varizes e localizacao, pulso dorsal

do pe, femural, popliteo, (ritmo, frequencia e amplitude); hilbitos de higiene dos pes e

da unhas.

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A entrevista e 0 exame fisico nao deve ser muito demorado pois 0

paciente idoso se cansa ao ser interrogado, deve ser uma convcrsa alegre com distrayao,

para que 0 idoso seja colaborativo, para nos dar urna certa agilidade e poupar 0 paciente,

foi criado urn impresso para 0 exame FIsico onde consta todas as informa~es

importantes e essenciais.

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DADOS DE MORTALIDADE NA CIRURGIA CARDiACA GERIATRICA

Atraves de analises dos registros do censo da UTI da Cirurgia

Cardiovascular senda feita mes a mes do ana de 2000, tendo como enfoque 0 numero de

pacientes em geral, seguido dos idosos e nao idosos. Feita a contagem de 6bitos em

ambos, demonstrados abaixo, atraves de tabelas e grafico.

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fYiW >

Janeiro 14iFevereiro 12M.r~o 12'Abril 28Maio 21!Jllnho 20Julho 21

f~~::~ro:!Outubro 15'Novembro 32Dezembr. 19,:r9t"Lil!H!~L,,22J

5(10

4~ ,~---------,-~----~--~~--~~--~~~~~--~,

~ ----------~--~~--~--~~--~----~~3~

300

250

200

1~

100

50

pacientes obitos percentual

I-'-NBO Idosos-Idosos INotamos atraves das tabelas e do gnifico que a cada dez cirurgias

realizadas hum paciente idoso vai a cbito, 0 que conforme a estatistica demon strada na

tabela de porcentagens, e urn numero elevado pois 0 numero de pacientes e rnenor que a

metade dos paciente nao idosos e 0 percentual de cbito e bern proximo.

Nos idosos e de 9.90%, 0 que nos demonstra que 0 paciente idoso merece

maior atenc;ao no pre cirurgico, uma avaliac;ao e analise cornpleta 0 que pode levar a

urn pes cirurgico com maior seguram;a.

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CONCLUSAO

1a sabemos que a doenya cardiovascular ainda e a principal causa de

marte no idoso. Mas devernos ter consciencia de que todo procedimento cirurgico

passui urn determinado gTau de risco, independente da idade do paciente. Como foi

discutido anterionnente, os deficit fisiologicos do envelhecimento aumentam 0 risco

cirurgico no paciente idoso. Os procedimentos realizados em regiao toracica e

abdominal sao de elevado gTau de risco de mortalidade. Assim, como ja referimos

devemos valorizar a anamnese e 0 pre operatorio do idoso pela enfermagem para

podermos diminuir os riscos cinirgicos e rnorbi-mortalidade e ainda acelerar 0 processo

terapeutico do paciente geriatrico. A enfermeira integrada a equipe inter-disciplinar e

usando a visao holistica para promover vida e longevidade com dignidade e qualidade,

aproveitando tambem como artificio a tecnologia com humaniza~ao e prestando

cuidados de enfermagem ao envelhescente e promovendo excelt~ncia na velhice.

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