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TECNOLOGIA ASSISTIVA Uma área do conhecimento a serviço da inclusão

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TECNOLOGIA ASSISTIVA

Uma área do conhecimento

a serviço da inclusão

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A UNIPAMPALocalizada na fronteira-oeste do Rio Grande do Sul, com sede em Bagé, possui 10 Campus universitários, nos seguintes municípios: Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, Santana do Livramento, São Gabriel, São Borja, Uruguaiana.

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HISTÓRICO

Criada oficialmente em janeiro/2008;

Ingresso exclusivamente pelo SiSU;

10.962 alunos;

90 estudantes com deficiência em 2012;

63 Cursos de Graduação;

27 cursos de Pós-graduação lato sensu ;

10 Cursos de Pós-graduação stricto sensu (9 Mestrados e 1 Doutorado).

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POLÍTICA DE COTAS

30% para estudantes que tenham cursado o Ensino Médio em escola pública;

10% para autodeclarados negros que cursaram o E.M. em escola pública;

6% para pessoas com necessidades educacionais especiais;

4% para indígenas também de escola pública;

12,5% para cotas sociais.

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TECNOLOGIA ASSISTIVA

“é uma área do conhecimento, de característica

interdisciplinar que engloba produtos, recursos,

metodologias, estratégias, práticas e serviços que

objetivam promover a funcionalidade relacionada

à atividade e participação de pessoas com

deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida,

visando sua autonomia, independência, qualidade

de vida e inclusão social”. (COMITÊ DE AJUDAS

TÉCNICAS, 2008)28/08/2013

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“é um conceito muito mais amplo, um elemento

chave para a promoção dos Direitos Humanos, pelo

qual as pessoas com deficiência têm a oportunidade

de alcançarem sua autonomia e independência em

todos os aspectos de suas vidas. Para isso é

necessária a adoção de medidas que assegurem seu

acesso, em bases iguais com as demais pessoas. É

preciso que obstáculos e barreiras à acessibilidade

sejam identificados e eliminados, de acordo com a

nova conceituação de deficiência”. (IDEM,2008)28/08/2013

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ESCOLHA DA TECNOLOGIA

ASSISTIVA (BERSCH, 2007)

1. O usuário deve explicitar claramente que

função ele pretende ver qualificada com o uso

da TA. No campo educacional, a TA será

aplicada para auxiliar o aluno com deficiência a

atingir os objetivos educacionais propostos ao

grupo do qual ele faz parte;

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2. Uma avaliação das habilidades e

dificuldades pessoais do usuário deve ser

encaminhada, a partir da observação de

como ele desempenha atualmente a

tarefa que pretende ver qualificada;

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3. Uma avaliação do ambiente também

deve ser encaminhada no sentido de se

identificar pontos positivos e barreiras

que impedem ou limitam a atuação do

usuário na tarefa pretendida;

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4. Com base nestes dados, um projeto com

propostas de recursos ou estratégias

deve ser encaminhado [...];

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5. Para evitar o abandono ou subutilização da

TA, idealmente deve-se dar oportunidade ao

usuário de experimentar mais de uma

alternativa de recursos, antes da definição do

que deve ser adquirido;

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6. A equipe, que ajuda a definir o recurso de

TA apropriado, deve colocar seu

conhecimento à disposição do usuário a

fim de ajudá-lo a tomar uma decisão

informada e consciente sobre melhor

alternativa de recurso de TA para si [...]. A

decisão da compra é compartilhada entre

usuário e equipe;

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7. [...] poderá ser necessária uma etapa de

aprendizado do aluno e esta, terá por objetivo o

desenvolvimento de uma competência

operacional do recurso, por parte do usuário;

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8. Da mesma forma, os “parceiros”

(professores, colegas, familiares) deverão

ser instruídos, no sentido de explorar ao

máximo a utilização desta tecnologia que

será implantada;

9. A TA é um recurso que deve acompanhar

seu usuário em todos os espaços onde ele

possa se beneficiar de sua utilização.

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NA UNIPAMPA

Há o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade

(NInA) que coordena as ações em todos os

dez campi;

Há núcleos de desenvolvimento

educacional (NuDE) em cada campus, que

realizam o atendimento local aos

estudantes;

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Essas equipes recepcionam os estudantes,

identificam aqueles que possuem deficiência

ou qualquer outra necessidade que exija

atuação da Universidade para eliminação de

barreiras, realizam entrevista com os

mesmos e elaboram um plano de

atendimento educacional especializado

(AEE);

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No plano de AEE, além de outras ações,

estarão explicitados os recurso de TA que

foram identificados em comum com o

estudante como importantes para a

construção de sua autonomia e qualificação

de sua participação no ambiente acadêmico.

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RECURSOS DISPONÍVEIS

4 impressoras braille;

20 Netbooks (2 em cada campus, para uso de

estudantes com deficiência);

Software leitor de telas Jaws (2 licenças em

cada campus);

10 Scanners para digitalização de acervo (1

em cada Biblioteca);

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1 Máquina de escrever braille – Perkins (pode

ser deslocada por demanda);

12 Lupas eletrônicas;

4 Conjuntos de sólidos geométricos;

20 Gravadores digitais (2 em cada campus);

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20 mesas adaptadas para pessoas que utilizam

cadeiras de rodas (2 em cada campus);

2 esteiras elevatórias para cadeiras de roda

(Santana do Livramento e Uruguaiana).

20 fones de ouvido com microfone e USB

digital (2 para cada campus);

10 teclados numéricos (1 para cada campus).

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RECURSOS EM FASE DE AQUISIÇÃO

Duplicador braille

Tela interativa

Rotuladora braille

Papel braillon

Fita para rotular em braille

Pendrives

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RECURSOS DEMANDADOS

Impressora braille

Desktop com monitor de 20 polegadas

Linha braille

Reglete e punção

Soroban

Multiplano cartesiano

Calculadora sonora

Máquina braille elétrica

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DESAFIOS

Processo de aquisição de materiais extremamente burocrático

Recursos materiais não são suficientes

Formação em serviço de servidores e de docentes

Trabalho em rede para compartilhamento de experiências e de competências

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AÇÕES INTEGRADAS

“A disponibilização de recursos acessíveis vai

muito além da compra e da oferta de materiais

e de equipamentos. Envolve pensar tudo o que

é compartilhado no processo educacional na

perspectiva do Desenho Universal, da

acessibilidade a múltiplos usuários”.

(UNIPAMPA, 2012)

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“A definição de diretrizes para a construção de

materiais amplamente acessíveis e usáveis, que

dialoguem com os recursos de tecnologia assistiva, é

outra frente de trabalho possível: qualquer material

disponibilizado pelo professor aos alunos tem que ser

produzido levando em consideração esses princípios:

textos, slides, vídeos. É importante analisar se a

própria forma como os componentes curriculares são

desenvolvidos considera as múltiplas formas como as

pessoas se comunicam e aprendem”. (IDEM) 28/08/2013

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UM PROJETO AMBICIOSO

Projeto UNIPAMPA Acessível: visa promover

o acesso à informação e aos espaços por parte

dos estudantes, servidores e comunidade em

geral. Compromete-se a abordar aspectos como

infraestrutura arquitetônica, projetos

pedagógicos dos cursos, atendimento ao

público, sítio eletrônico, acervo cultural e

pedagógico.

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“a transversalidade da acessibilidade necessária à

promoção de espaços e práticas inclusivos na

Universidade requer o compromisso de seus diferentes

setores. Deste modo, é importante que o NInA tenha

interfaces apropriadas com a Reitoria, a Vice-Reitoria, as

Pró-Reitorias e Unidades Acadêmicas (conforme ilustram

as figuras na sequência), as quais ilustram uma

explicitação das interfaces e interdependências

necessárias entre o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade

(NInA) e demais setores da Universidade”. (UNIPAMPA,

2012)28/08/2013

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AÇÕES EM DIREÇÃO À INCLUSÃO E À

ACESSIBILIDADE

Formação de uma Comissão para realizar

diagnóstico de acessibilidade da

UNIPAMPA;

Transferência do NInA para o Gabinete da

Reitoria, visando dotá-lo de maior poder

de articulação interna;

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Constituição de um grupo gestor para pensar a

política de inclusão e acessibilidade e articular

com todos os setores da Universidade, de modo

que cada um assuma sua responsabilidade na

execução da política;

Discussão intensa do tema “acessibilidade” na

reformulação do Projeto Institucional.

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PRÓXIMOS PASSOS

Constituição de uma equipe técnica multidisciplinar para o NInA;

O grupo gestor atual assume a função de consultoria;

Introdução da concepção de Desenho Universal em todos os espaços e ações da Universidade;

Transversalidade do tema “acessibilidade” no Ensino, na Pesquisa e na Extensão;

Provimento de intérprete/tradutor de Libras e de Professor de Libras para todas as unidades acadêmicas.

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REFERÊNCIAS

BERSCH, Rita. Tecnologia Assistiva - TA. In Schirmer et al. Deficiência Física. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. 130p.

Brasil. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas Tecnologia Assistiva. – Brasília : CORDE, 2009. 138 p.

UNIPAMPA. Relatório Técnico de Inclusão e Acessibilidade. Bagé: UNIPAMPA, 2012.

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Organização

Gilvane Belem Correia

Pedagoga

Núcleo de Inclusão e Acessibilidade UNIPAMPA

[email protected]

[email protected]

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