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O Projeto de uma psicologia cientfica revisitado.
Algumas consideraes sobre metapsicologia do trauma
Profa. Dra. Maria Sodr Vieira
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Lista de smbolos
Q quantidade de origem externa ou energia livre, em alguns contextos Q pode ser traduzido como informao.
Q - magnitude de ordem
intracelular. Catexia.
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Aparelho psquico
Funo: recepo de estmulos, defesa contra excesso e descarga de excitao
Sistema complexo em que atuam mecanismos de retroalimentao que sustentam os processos de Homeostase e Homeorrese
Princpios: Nirvana Constncia Prazer-desprazer Realidade
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Aparelho psquico
Princpios: Nirvana Constncia Prazer-desprazer Realidade
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Os diferentes sistemas Sistema - recepo de estmulos externos
e conduo para os sistema . A passagem de informao no lhe deixa nenhum trao.
Sistema - possui a capacidade de sofrer alteraes pela passagem de informao traos mnmicos. Responsvel pela escolha das vias de descarga de excitao.
Sistema - sede da conscincia. No tem capacidade de ser transformado pela passagem de informao.
Claudia Sodr Vieira [email protected]
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Sistema
Os neurnios terminam em
estruturas celulares que recebem os estmulos exgenos, atenuando-os, deixando passar apenas fraes de Qs, como um dispositivo protetor, uma barreira de estmulos, uma tela, como Freud a denomina no Projeto.
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Sistema e a funo da memria Possui barreiras de contato que
oferecem resistncia passagem de Q.
Facilitao: estado da barreira de contato alterada aps a passagem de Q.
(...)a memria est representada pelas facilitaes existentes entre os neurnios . (FREUD, 1895)
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Sistema : composio Neurnios pallium: referente s
informaes advindas do Sistema . Neurnios nucleares: informaes
provenientes do interior do organismo (Q). Estados neurovegetativos e estmulos das fontes ergenas (instintos).
Neurnios secretores interferem nos processos endgenos, provocando aumento de Q.
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Sistema
,
Neuronios pallium Sistema
Neuronios nucleares
Neuronios secretores
Sistema
Soma
Estmulos externos
Estimulos internos
Respostas psicossomaticas
(afetos)
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Estmulos externos Q
O sistema recebe os estmulos externos duplamente intermediados, pela barreira de estmulos dos rgos sensoriais e pelo sistema .
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Sistema
Estmulos externos Sistema Sistema
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Alterao do princpio de nirvana para o de constncia: a constituio do ego
Para eliminar a estimulao interna (Q), o organismo deve ter sua disposio uma certa quantidade de energia para poder realizar trabalho.
Essa quantidade deve ser independente e maior que a Q atuante, obrigando a tolerncia de um certo acmulo de excitao.
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Alterao do princpio de nirvana para o de constncia: a constituio do ego
O acmulo de Q, ou a tolerncia a uma certa quantidade de tenso interna :
uma funo secundria,a origem do ego condio necessria ao narcisismo primrio.
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Estmulos externos
Maior quantidade em corresponde
maior complexidade em : quanto maior a Q externa, maior a complexidade em
10 x 10y
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Estmulos internos Q endgena
no existe um dispositivo protetor como h para os estmulos exgenos, no h uma tela.
A funo de tela exercida pelas
barreiras de contato entre os neurnios.
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Estmulos internos Q endgena
Os estmulos endgenos so gerados continuamente, mas s quando atingem uma certa intensidade que passam a ter efeito psquico.
Atuam por somao e so constantes, s
cessam atravs de uma ao especfica que altere a fonte de estimulao.
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Assim, um excesso de estimulao em pode ter o mesmo efeito de uma falha na funo de defesa da barreira de estmulos exgenos.
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Facilitao e Memria
A facilitao, ou a memria de uma experincia, depende da magnitude Q que passa e do nmero de vezes em que isso ocorre, ou seja, da quantidade e da freqncia.
M= xQ
A funo primria das facilitaes evitar que
os neurnios fiquem cheios de Q.
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Facilitao e Memria
A influncia das facilitaes sobre Q refere-se apenas `a sua distribuio e no `a descarga de Q.
Em funo das facilitaes, no sistema , Q
ficaria constante, mas distribuda de forma diferenciada.
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Facilitao e Memria
A diferenciao da distribuio garante:
os diferentes registros de passagem de
Q, as diferentes lembranas e, as diferentes catexias.
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Facilitao e Memria
Se Q fosse uniformemente distribuda por : as barreiras de contato estariam igualadas, torna-se semelhante a , apenas com
diferena de nvel, a passagem da excitao deveria exceder
um umbral, o mesmo para todos os neurnios e para as diferentes barreiras de contato.
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Facilitao e Memria
A diferena de facilitao entre as barreiras de contato constitui as diferenciaes internas em e como conseqncia:
O SISTEMA TORNA-SE MAIS COMPLEXO DO QUE .
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Facilitao e conduo da corrente
O significado das facilitaes : dirigem o curso da excitao dentro do
sistema , definem o rumo da corrente Q no sistema , como uma via aberta, uma trilha em meio densa floresta
A conduo pelas vias facilitadas caracterstica do processo primrio: compulsiva.
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Facilitao e conduo da corrente
A conduo pelas vias facilitadas
caracterstica do processo primrio: compulsiva.
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Trabalho psquico
O ego o portador de reserva de Q exigida para a realizao de trabalho psquico. Consideremos trabalho psquico aquele promovido pelo ego e que interfere na escolha das vias de conduo facilitadas.
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As catexias colaterais
A catexia uma Q que se conserva em um neurnio e que interfere ou age sobre as barreiras de contato dos neurnios vizinhos.
Uma Q colateral funciona como uma facilitao.
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As catexias colaterais
As catexias colaterais exercem o efeito
de inibio da corrente, pois ... se um neurnio estiver catexizado simultaneamente, isso atua como uma facilitao temporria das barreiras de contato entre ambos os neurnios, modificando o curso da corrente...
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O que o ego
O ego se caracteriza como uma massa de neurnios catexizados que se mantm ligados pelas mtuas influncias em suas barreiras de contato e que, atravs das catexias colaterais, mantm-se em estado de vinculao, ficando a facilitao entre eles melhorada.
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O ganho de autonomia do ego: inibio do automatismo
uma vantagem excepcional a do ego comparado com o restante de , influenciar os automatismos de conduo e descarga de excitao atravs das catexias colaterais.