Metodo de saxofone_cesar_albino

138
~-?Z!?g CD indircrr Saxofone em sib e mib CESAR ALBINO

Transcript of Metodo de saxofone_cesar_albino

  • ~-?Z!?g

    CD indircrr Saxofone em sib e mib

    CESAR ALBINO

  • "O Homem que nunca errou, foi aquele que nunca fez coisa alguma"

    Michel Quoist

  • A Arnaldo Gondini, pela coragem de publicar este mtodo e pelo incentivo. A Aloice 5ecco Caetano, pela bela e frentica capa e pelo apoio. A Antnio Domigos 5acc0, Mrcia Visconti e Denise Brandani, pelo carinho, pelas dicas, pelo imenso repertrio de piadas que ajudaram a rninimizar os quilmetros rodados pelo estado de 50 Paulo e pelas importantes reunies i10 "escritrio". A Andr e 5rgio Nader, pelas observaes super inteligentes e pelos pedaos de bolo. A Elenice e Roberto Farias, pela fora na parte grfica. A Celso Mojola, pela pea escrita especialmente para o mtodo, pelos papos "super-cabea" antes dos ensaios e por me ensinar a escrever textos coerentes. A Roberto 5ion. pelas idias plantadas l no fundo, pelo amor msica e ao saxofone e pelas noites de segunda-feira no "Lei-seca". A Jorge Thomas e Elifas Alves, pelo apoio. A Paulo Brombal e Regina Lyrio pelas observaes referentes ao texto. A Aldo e Cssia Bove, pelos socorros e pelas tardes de sexta feira. A Carlos Perrn e Alberta (Tano) Ranelucci, pela pacincia e competncia no estdio. A Liiana Bollos, pela 'harmonia". As minhas duas diretoras. pelo crdito, confiana e incentivo: Cleide Borba Oliveira e 5onia Albano e a todos os alunos que estudaram comigo nesses anos, por suportarem minhas mudanas e por participarem do processo, em especial duas alunas extremamente exigentes que me fizeram mudar, diversas vezes, partes deste mtodo com sugestes e crticas realmente fundamentais: Gwinever Cassetari e Clara Nascimento.

    Agradecimentos super especiais a Carolina Gomes Coelho (31811926-7/7/2001), minha me, por me suportar estudando, por me apoiar nos momentos mais difceis, pelo carter herdado e pela f em Deus.

    Obrigado a todos.

    Csar Albino

    Muito tempo foi necessrio para elaborar este mtodo. Muito tempo foi necessrio para finaliz- 10. Muitas horas de estudo, muitas horas de aulas dadas e tomadas tambm. Mesmo antes de t e r um mestre, eu tinha um problema: onde comprar um saxofone? E se ele quebrar? Quem ir consertar? Em 1979 s havia uma resposta: Bove. Algumas pessoas que conheceram Pixinguinha dizem: "era o homem mais bondoso que j pude conhecer". Infelizmente eu no conheci Pixinguinha, mas conheci esse senhor que parecia ser o irmo italiano dele. Alm da bondade, Bove tinha em comum com Pixinguinha, o hbito de tocar saxofone e de tocar choros. Bove nasceu em 19/12/ 1925 e morreu em 16/06/1997. E assim que quero me lembrar dele: como o homem mais bondoso que conheci. Acredito que todos que o conheceram devem pensar assim tambm. Em diversas situaes onde o caos parece predominar e tenho de interagir, ten to imagin-lo trabalhando em sua oficina com sua serenidade. serenidade, essa a palavra. Aprendi muitas outras coisas com Bove, mas ainda no consigo tocar aquela frase que ele tocava sempre que experimentava um saxofone, e que som, que som de saxofone!

    Bove: onde quer que voc esteja, aquele abrao!

  • Escrever es te mtodo foi uma necessidade. Como eu poderia convencer um jovem estudante, que vinha minha procura, cheio de motivao, a utilizar um material que, apesar de eficiente, era caro, feio, vagaroso, em lngua estrangeira e muitas vezes antiquado, no s no sentido esttico como no contedo? Quando uma criana comea a andar, a preocupao de sua me notvel. Todo apoio e ateno so oferecidos quela criana. O que seria dela se colocssemos vrios obstculos sua frente e, ao invs de um piso macio e aconchegante, colocssemos um piso rspido ou escorregadio? Era assim que eu me sentia. Como fazer com que aquela pessoa minha frente, vida por aprender, cheia de disposio, mantivesse aquela alegria e empenho com um material t o obsoleto? Como ensinar ainda a uma pessoa, uma idia que nem mesmo se acredita mais?

    Na busca incessante em suavizar. direcionar, conduzir e, principaIm.ente, manter aquela chama acesa, por mui tas vezes me deparei escrevendo exerccios antes das aulas ou a t mesmo durante elas. Durante anos experimentei os exerccios aqui cont idos com meus alunos, procurando cada vez mais faci l i tar as dificuldadeseabreviar os caminhos, sem, contudo, desvi- 10s de seu objetivo final: t oca r msica, ser feliz, ser uma pessoa melhor ... Tudo isso utilizando como instrumento de aprendizado o saxofone. Esse instnimento maravilhoso que encanta as pessoas do mundo todo, apesar de sua pouca idade.

    Este mtodo no nasceu do dia para a noite. Acho que foram mais de quinze ancs vxcsriruientando e comparando materiais diversos. Sempre haviam lacunas muito grandes a ser27 sravspostas, ento eu no sossegava enquanto no encontrava uma maneira mais interessn~y: 2csrosa e fcil de guiar o estudante. Sempre achei que existe uma maneira melhor de se ers ' /ar a i g~ rna coisa. bem possvel que em pouco tempo, eu ou outra pessoa encontre maneiras x5:r;r-s d~ se ensinar o que aqui est.

    Outro f a t o r importante que me empurrou a este f im foi o avano da informtica. Sempre fui l;m apaixonado por essa tecnologia e, desde o incio, procurei utiliz-la com o objetivo de melhorar a s minhas aulas e tambm a qualidade visual dos exerccios que escrevia.

    Lembro-me que minha irm estudava piano. Hoje ela no se lembra de nada do que aprendeu. Isso ocorre porque ela no aprendia msica. Ela aprendia a decifrar part i turas. Msica uma coisa muito mais ampla do que part i turas. Nenhuma idia ficou guardada dentro dela, nem mesmo uma simples cano. Por outro lado, ainda encontro alunos que mesmo no tendo se tornado profissionais, ainda se lembram de mui tas coisas, talvez para toda a sua vida, principalmente dos momentos agradveis que tiveram com a msica. Por mais que o tempo passe e por mais ocupados que eles estejam em suas vidas, eles ainda mantm aquela chama e a msica dentro de si. Isso muito gratificante para mim e me mostra como estou no caminho certo. Que este livro no fique numa prateleira tomando p. Que ele t raga a luz e a alegria da msica para o seu corao.

    Csar Albino, S0 Paulo, Sexta-feira, 7 de J ane i r ~ 95 2252

  • Csar Albino nasceu em 1962, em 5o Paulo. Inicia seus estudos musicais em 1973 e comea a tocar saxofone em 1979. Em 1980, ingressa no CLAM - Centro Livre de Aprendizagem Musical, estudando com Jos Carlos Prandini. Em 1981, estuda harmonia com Amilson Godoy e improvisao com Roberto Sion, no CMBP - Conservatrio Musical Brooklin Paulista. Em 1982, estuda arranjo e orquestrao com Nelson Ayres e saxofone com Roberto Sion, ainda no CMBP. Em 1986, estuda saxofone com Eduardo Pecci (Lambari), no CLAM, e contraponto, com Abrao Chachamovitz.

    Em 1982, ingressa como bolsista na Banda Sinfnica do Estado de S0 Paulo. Paralelamente aos concertos da Banda Sinfnica, executa jazz em casas noturnas e bares, em diversas formaes, desenvolvendo a prtica da improvisao. Em 1983, toca na LF Big Band, dirigida por Larcio de Freitas. Apresenta-se ao vivo na pea "Mscaras", baseadg no conto "Brincando no Bosque" de Ryonosuke Acutagawa, encenada em S0 Paulo e tambm no VIII Festival Internacional de Teatro de Manizales, Colmbia, em 1986. Escreve, dirige e grava a tr i lha sonora para a montagem da pea "5eis Autores em Busca de Um Personagemn. Participou de diversos grupos e Big Bands, dentre os quais se destacam os grupos Barraco 37,Casa 3, Quinteto Buenos Ayres e Queentet; as Big Bands da Fundao das Ar tes de S0 Caetano do Sul, da LILM e do grupo de cmara Novo Horizonte, dirigido por Grahan Giff t is. Acompanhou diversos cantores, entre eles Celso Vifora, Roberto Riberti, Maria da Paixo, Moacyr Camargo, L Dantas e Marco Neves, participando de shows, gravaes de discos e programas de televiso.

    Liderou o quar te to de jazz AAAH IZAR JAB ZUZ, formado por excelentes msicos, se apresentando em espaos alternativos e universidades. Com o grupo Queentet participa, em 1993, do XII Festival de Jazz de San Rafael, Argentina, e do ll Festival de Jazz de Vi ia de1 Mar, Chile, onde obtm elogios da crtica especializada pelo seu estilo singular. Participa dos I e I I Festivais de Maring, Paran, em 1996 e 97, lecionando saxofone e informtica ligada msica e apresentando-se ao lado de msicos como Slvia Ges, Kiko Moura, Dlia Fisher, Marco Pereira, Nlson Faria, entre outros. Em 1998, ainda nessa cidade, realiza algumas oficinas e um concerto de jazz dentro da programao do festival. Em 2 0 0 2 cria com o pianista e compositor Celso Mojola um duo de msica contempornea ajudando a divulgar peas para saxofone desse compositor. Mantm, desde 1982, intensa atividade como professor de saxofone e f lauta transversal. Leciona nas melhores escolas de S0 Paulo, t a i s como o CLAM, onde exerce o cargo de Supervisor do Departamento de Flauta e Saxofone, e no CMBP, onde forma uma Big Band com participao de alunos e professores, tendo a oportunidade de escrever arranjos para vrios nveis e formaes. Grande parte dos integrantes dessa Big Band so hoje msicos profissionais.

    Atualmente, professor de saxofone, improvisao e prtica de grupo da Faculdade de Msica Carlos Gomes, na qual se diplomou em msica popular. Leciona ainda, desde fevereiro de 1999, f lauta e saxofone na ACARTE, Academia de Ar tes do Centro Universitrio Adventista em S0 Paulo. Em meados de 2001 conclui a ps-graduao em Tcnicas do Ensino Musical na Faculdade de Msica Carlos Gomes.

  • As Posies do Saxofone .................................................................................................................

    A Histria do Saxofone .............................................................................................................iii

    As Partes do Saxofone ...............................................................................................................iv

    a boquilha .........................................................................................................................................................iv

    a palheta ............................................................................................................................................................iv

    Como Produzir o Som do Saxofone .........................................................................................v

    Como Estudar .............................................................................................................................vi

    Doze dicas, por Winton Marsalis ............................................................................................vi

    Exerccios de digitao ................................................................................................................2 .

    1.1 Primeira Oitava ..............................................................................,........................................3

    1.2 Segunda Oitava .....................................................................................................................4 1.3 Rtmica ..................................................................................................................................... 6

    Introduco .......................................................................................................................................................... 6

    Figuras rtmicas ................................................................................................................................................. 6

    Aumentando o valor das figuras (1):ligaduras de valor ............................................................................ 7

    Aumentando o valor das figuras (2):ponto de aumento ............................................................................7

    Acentuaco ........................................................................................................................................................ 8

    Compasso ........................................................................................................................................................... 8

    Frmula de Compasso ..................................................................................................................................... 8

    1.4 Pequenos Duetos ................................................................................................................... 9

    1.5 Mudana de Registro .......................................................................................................... 10

    1.6 Msicas, finalmente ............................................................................................................ 11

    Brilha. Brilha Estrelinha ................................................................................................................................ 11

    Brilha. Brilha Estrelinha #2 ........................................................................................................................... 11

    Old McDonald ................................................................................................................................................ 11

    Old McDonald . #2 ........................................................................................................................................... 11

    Aura Lee .......................................................................................................................................................... 12

    Cmpl te le , !I 2.1 Classe 1.F sustenido / rtmica I1 .................................................................................... 14

    2.2 Msicas I1 ........................................................................................................................... 15

    2.3 Classe 2 .Si bemol / rtmica I11 ....................................................................................... 16

    2.4 Msicas I11............................................................................................................................. 17

    2.5 Classe 3 .D sustenido / rtmica IV .................................................................................18

    2.6 Msicas IV ............................................................................................................................. 19

    2.7 Classe 4 .Mi bemol / rtmica V .........................................................................................20

    2.8 Msicas V .............................................................................................................................. 21

    2.9 Classe 5 .Sol sustenido / rtmica VI e VI1......................................................................22

    Rtmica VI1 .Tercinas .....................................................................................................................................23 2.10 Articulao .......................................................................................................................... 24

    gap@air%g f f l 3.1 Os Sustenidos ....................................................................................................................... 26

    ..3.2 Os Bemois .............................................................................................................................. 28

    3.3 Mix ..........................................................................................................................................30

    3.4 A Escala Cromtica .............................................................................................................. 32

    Ascendente com uma oitava ........................................................................................................................ 32

    Descendente com uma oitava ......................................................................................................................33

    Ascendente com duas oitavas ...................................................................................................................... 34

    Descendente com duas oitavas .................................................................................................................... 35

  • 3.5. Exerccios de Sonoridade ...................................................................................................36

    Sonoridade 1 ...................................................................................................................................................36

    Sonoridade 2 ...................................................................................................................................................36

    Sonoridade 3 ................................................................................................................................................... 36

    Sonoridade 4 ................................................................................................................................................... 37

    Sonoridade 5 ................................................................................................................................................... 37

    Sonoridade 6 ................................................................................................................................................... 38

    4.1 Exerccios Diatnicos ....................................................................................................... 40

    . .Diatonicos 1 .................................................................................................................................................... 40

    Diatiiicos 3 .................................................................................................................................................... 42

    Diatnicos 4 ......................................................................................................... ;.......................................... 42

    Diatnicos 5 .................................................................................................................................................... 43

    Diatnicos 6 .................................................................................................................................................. 43

    4.2 Minuetos de Bach(1685-1750) ............................................................................................. 44

    Minueto #1 (saxes em mib) ........................................................................................................................... 44

    Minueto #1 (saxes em sib) .............................................................................................................................45

    Minueto #2 (saxes em mib) ........................................................................................................................... 46

    Minueto #2 (saxes em sib) ............................................................................................................................. 47

    Minueto #3 (saxes em mib) ........................................................................................................................... 48

    Minueto #3 (saxes em sib) ............................................................................................................................. 49

    Bourre ............................................................................................................................................................ 50

    4.3 Compasso composto ............................................................................................................51

    Noo terica .................................................................................................................................................. 51

    Tarantela ..........................................................................................................................................................52

    Escalas e acordes maiores .........................................................................................................54

    Procedimentos de estudo ....................................................................................................54

    5.1 D maior ................................................................................................................................55

    5.2 Sol ...........................................................................................................................................56

    5.6 Sib ...........................................................................................................................................60 5.7 Mib ..........................................................................................................................................61

    5.8 Sumrios ................................................................................................................................62

    Sumrio I .........................................................................................................................................................62

    Sumrio I1 ....................................................................................................................................................... 63

    Sumrio I11 ...................................................................................................................................................... 64

    Sumrio IV ....................................................................................................................................................... 65

    Sumrio V ......................................................................................................................................................66

    Sumrio VI ...................................................................................... :............................................................... 67

    Sumrio VI1 ..................................................................................................................................................... 68

    Escalas e acordes maiores e menores .....................................................................................70

    6.3 Sol ...........................................................................................................................................74

  • 6.10 Sib .........................................................................................................................................88

    6.11 Mib ........................................................................................................................................ 90

    6.12 Lb ............................................................................................................................... 92

    6.13 Sumrio de escalas maiores e menores.......................................................................... 94

    6.14 "Concordncia e Diferenas" .......................................................................................... 98

    Verso para saxofones em Mib ..................................................................................................................... 98

    Verso para saxofones em ib ..................................................................................................................... 100

    Informaes sobre Celso Mojola ................................................................................................................. 102

    Capitule, Vil 7.1 Arpejos ................................................................................................................................ 104

    Arpejos I ........................................................................................................................................................ 104

    Arpejos I1 .......................................................................................................................................................105

    Arpejos I11 ..................................................................................................................................................... 106

    Arpejos IV ..................................................................................................................................................... 107

    Arpejos V ......................................................................................................................................................108

    Arpejos VI .....................................................................................................................................................109

    7.2 Estudo das teras ..............................................................................................................110

    7.3 Estudo das quartas .......................................................................................................111

    7.4 Estudo das quintas ................................................................................................... 112

    7.5 Estudo das sextas .................................................................................................. . . 113

    7.6 Estudo das stimas ............................................................................................................114

    7.7 Estudo das oitavas .............................................................................................. . . . . ......115

    7.8 Harmnicos ........................................................................................................... . . 116

    Noo terica .................................................................................................................................................116

    Exerccios .......................................................................................................................................................117

    Brilha, brilha harmoniquinho .....................................................................................................................118

    7.9 Vocalizes ........................................................................................... ..... . . . . . .. . . 119

    Vocalizes I ......................................................................................................................................................119

    Vocalizes 11 ..................................................................................................................................................... 120

    Procedimentos de estudo para os Vocalizes ............................................................................................. 121

  • i - CsarAlbino As figuras e tabelas permitem uma consulta avanada, principalmente para saber com que dedo acionar determinada chave. Observe abaixo, nesta pgina, um esquema detalhado de um saxofone a l to (fig. 1) e na pgina ao lado, uma representao grfica desse esquema (fig. 2), seguido de 3 tabelas de digitao. Suponha que voc queira tocar a nota sol da primeira oitava: procure na primeira tabela, coluna 10,o esquema de digitao para essa nota. As chaves pintadas de preto devem ser pressionadas com os dedos correspondentes. Observe que a tabela recomenda util izar o indicador da mo esquerda apertando a chave A (ver mais detalhes na fig. 2), o dedo mdio apertando a chave 6 e o anular na chave C. Algumas notas, como o f#, o l# e o d, possuem mais de uma opo de digitao.

    Tudel

    odo Jbir Ibiri

  • - -

    Mtodo de Saxofone - ii

    Observa~es importantes: - geralmente ao ape r t a r a chave 14, a chave A desce automaticamente junto com ela, razo pela qual a chave A aparece algumas vezes em tom cinza nas tabelas abaixo; - o f# da terceira oitava (chave 4), ausente em alguns saxofones, a ultima nota da tessi tura oficial do saxofone. Saxofonistas habilidosos tm rompido com esse limite, e embora fuja do propsito deste livro. o assunto ser abordado no final deste volume.

    PRIMEIRA OITAVA iilX - dob I do -si# !do#Tebl re Ire# - m i b rni - fab I f a x # L fa# - solb , sol sol# - l a b l - - a

    I I I

    fig.

    SEGUNDA OITAVA .

    r

    1 -

    lateral (palma da mio)

    -

    V > ,

    -

    i ' I '

    -

    * v ,

    ,,*

    lateral

    --

    ia- S I ~ ~ -- -- -- d o~TO ~ j- ~-fie+%

    TERCEIRA OITAVA -

    r e # 7 i T i j m i - f a ~ ~ a- m i ~I AUCI~L

  • iii - CsarAlbino

    O saxofone foi inventado em 1841e patenteado em 1846 por Adolphe (Antoine Joseph) 5ax (Dinant, 1814 - Paris, 1894), um judeu belga pertencente a uma famlia de fabricantes de instrumentos musicais. Em 1857, Adolphe 5ax tornou-se ins t ru to r de saxofone no Conservatrio de Paris. 5ax foi ainda inventor de outros instrumentos, t a i s como o 5ax Horn, uma espcie de tuba. O fa to de o saxofone t e r sido inventado por umjudeu faria com que saxofonistas na Alemanha Nazista fossem perseguidos. pesar de ser de metal. o saxofone pertence famlia das madeiras. 1550 ocorre porque ele combina em sua construo a palheta simples, com boquilha do clarinete e o corpo cnico do obo, com o interessante mecanismo de chaves da f lauta moderna introduzido por Boehm em 1847. Uma classificao mais interessante para esses instrumentos de sopro hoje seria: instrumentos de chaves. O saxofone existe em sete tamanhos: sopranino, soprano, contralto ou alto, tenor, bartono, baixo e contrabaixo. O sopranino, o alto, o bartono e o contrabaixo soam em mi bemol, enquanto que o soprano, o tenor e o baixo, soam em si bemol (veja no final des ta pgina um esquema para fazer a s transposies). A maior parte dos saxofones curvo. O soprano, mais comum na forma reta como o clarinete, aparece tambm na forma curva. J o sopranino reto, aproximando-se do tamanho de uma flauta doce contralto. O saxofone mu i t o u t i l i zado em bandas mi l i ta res e se t o rnou mu i to popular nos Estados Unidos, particularmente, onde se confunde com o desenvolvimento do jazz (veja na tabela ao lado alguns nomes). Os saxofones mais comuns so o soprano, o a l to e o tenor. muito difcil para o iniciante escolher qual saxofone deseja tocar. Nesse caso, recomendo iniciar os estudos com um al to ou tenor, j que so os mais fceis de encontrar no mercado e tambm so mais baratos. Mais adiante, quandoj estiver familiarizado, o novo msico poder o p t a r por aquele de sua preferncia. E muito comum, no entanto, tocar mais de um saxofone, j que todos possuem um mecanismo padro.

    SOPRANO ALTO TENOR BAR~TONO Voc ouve um tom abaixo 4 e 112 tons 7 tons abaixo 10 YZ tons abaixo

    estas (segunda maior) abaixo (nona maior) (dcima-terceira notas: (sexta maior) maior)

    s:::::t: tL II #. I II toca esta nota: v - b u 10 % tons acima

    Deve tocar umtom acima 4 e 112 tons acima 7 tons acima (dcima-terceira estas (segunda maior) (sexta maior) (nona maior) maior)

    Se voc quer notas: ouvir esta

    nota:

  • Os instrumentos geralmente vm com boquilhas adequadas / ,

    I : para um iniciante, mas voc pode, com alguns meses de

    estudo, procurar uma boquilha que se adapte melhor a s suas a : C - - - - - e

    ambies musicais. Por outro lado, uma boquilha inadequada

  • v - CsarAlbino

    Enxugue sempre as palhetas aps seu uso e tenha o hbito de guard-las em local adequado. Existe no mercado um objeto denominado "porta-palhetas" (em ingls, reedgard), que protege a palheta e ainda evita seu empenamento.

    A coloca@o da palheta na boquilha Deve-se alinhar bem o eixo da palheta com o eixo da boquilha e a ponta da palheta deve estar alinhada com a ponta da boquilha. Depois de acertar bem os alinhamentos, fixe a palheta com a braadeira, de forma que ela fique bem presa, mas no apertada demais. Caso a palheta no apresente um bom som, experimente coloc-la um pouco mais para fora ou para dentro. Nesse caso, possvel que a palheta esteja fora das dimenses da tabela da pgina anterior. Confira com uma rgua, mas confie sempre nos seus ouvidos e lbios. Isso feito, fixe a boquilha no seu instrumento, com a palheta voltada para baixo. 5e o encaixe da boquilha ao saxofone no for confortvel, providencie a t roca da cortia por uma de tamanho adequado.

    Para produzir o som do saxofone. vocdeve encostarosdentes na parte superior da boquilha e dobrar ligeiramente o lbio inferior paradentro, evitando que seus dentes inferiores toquem a palheta. A esse gesto damos o nome de embocadura.Para completar a cena, experimente um sorriso forado ... pronto, j pode t i ra r uma foto! Verifique se voc consegue sentir a ponta da palheta com a ponta de sua lngua, e siga os seguintes passos:

    1. Aps formar a embocadura como foi explicado acima, coloque a ponta da Ingua na ponta da palheta de forma que impea completamente a entrada de ar. 2. Assopre e retire a Ingua com velocidade, como se voc fosse cuspir uma boliriha de papel. 3. Provavelmente, a essa altura, voc deve t e r ouvido o som do seu saxofone, caso contrrio repita os passos 1 e 2 novamente a t conseguir.

    Geralmente pronunciamos a slaba TU' para produzir uma nota nos instrumentos de sopro. A esse ataque damos o nome de golpe de Ingua.

    exerccios: 1. Toque notas curtas no seu saxofone pronunciando vrias vezes a slaba TU, mas sem pressa. 2. Toque como em "I", mas retire o instrumento da boca a cada nota. Isso faz com que voc se habitue a encontrar a posio ideal para a sua embocadura. 3. Toque notas longas: TUUUUUU U...., respire profundamente e TUULI LlLI U....

    Agora que seus vizinhos j "sentiram o drama", vamos falar sobre como utilizar a respirao de uma forma mais adequada para tocar seu saxofone. Ns vamos utilizar um msculo chamado diafragma, do qual voc no t em muito controle por ser um msculo involuntrio, is to , ele no se move obedecendo a comandos, ao contrrio, por exemplo, de seu brao. O diafragma se expande, movendo-se para baixo e para fora, quando voc inspira, e se contrai quando voc expira. Para iniciar, faa o seguinte exerccio: movimente seu abdmen o mais para baixo possvel, e depois mova-o lentamente para cima. Repita esse movimento vrias vezes comeando lentamente, e aumente a velocidade aos poucos.

    ~ ~~p.

    1- Tenho t ido notcias de saxofonistas em 52'0Paulo que tm usado a slaba "Hoo" para produzir o som. 50u da opinio que o "Tu" mais fcil e eficiente no incio da aprendizagem. A utilizao da slaba "hoo" por outro lado, induz a pessoa a utilizar o diafragma de forma mais eficiente. Creio que o ideal seria uma mescla das duas tcnicas, ou seja, pronunciar o "tu" com o impulso do diafragma, como se faz com o "hoo".

  • Mtodo de Saxofone -vi

    Experimente repetir o exerccio "chupando" a r quando movimenta o abdmen para baixo, segurando-o por um instante e soltando-o vagarosamente. importante manter os ombros, braos e mos bem relaxados. Evite tambm tencionar o trax. Experimente falar seu nome enquanto sol ta o ar, e se voc estiver falando forado, porque no es t relaxado o suficiente.

    Voc pode fazer esse exerccio quando estiver tenso ou nervoso. Os indianos acham que sua vida contada pelo nmero de vezes que se respira. O curioso que em alguns momentos, quando voc estiver tocando, te r de fazer mui ta fora com alguns msculos e relaxar completamente outros. Voc capaz de fazer isso, bas ta t e n t a r e prat icar. Agora repi ta aquele exerccio do -TUUUUU, e quando respirar, respire pra valer, com profundidade. Como voc faz ao bocejar.

    -- --.- -

    Estudar e toca r so aes completamentente diferentes. Quando voc toca, pe em prtica

    alguns dos resultados que obteve com seu estudo. Assim, o a t o do estudo precede o de

    tocar . No que no se aprenda tocando, todos aprendem. Mas se voc no estudar, no

    t e r o que aplicar quando for t oca r e es tar impondo limites a s i mesmo, ao invs de es ta r

    ampliando suas habilidades.

    Por out ro lado, voc s adquire um hbito repetindo aes no dia a dia, o que quer dizer

    que voc s adquir ir o hbito de es tudar exercendo o a t o de es tudar todos os dias.

    5omente aps umas 3 semanas voc estar habituado a estudar msica. Procure estudar

    t odos os dias, no mesmo horrio, comeando com 30 minutosldia e aumentando esse

    tempo. A regularidade mui to importante. Voc pode imaginar o que seria de um jogador

    de basquete que no prat icasse arremessos constantemente?

    Portanto, mos obra: estude todos os d ias que puder, de preferncia no mesmo horrio.

    Deixe o fim-de-semana para t o c a r com os amigos, depois de estudar, claro. Em pouco

    tempo, voc es tar tocando seu saxofone e experimentando o prazer que poucos morta is

    j sentiram.

    1- Arrume um professor, algum que saiba (ensinar) aquilo que voc quer aprender. No

    seja orgulhoso.

    2- Organize-se para prat icar diariamente, de preferncia sempre no mesmo horrio.

    3 - Estipule objetivos.

    4- Concentre-se enquanto prat ica. D sempre o mximo de s i ao fazer uma coisa.

    5- Relaxe. Prat ique sempre devagar.

    6- G a s t e mais tempo nas passagens difceis.

    7- Toque sempre como se estivesse cantando, seja expressivo. Use uma a t i tude apropriada

    para cada ocasio. Tente sempre ser voc mesmo.

    8-No seja t o severo com voc mesmo enquanto estiver prat icando e quando cometer

    um erro. Voc aprende com seus erros.

    9- No t e n t e ser exibido. No toque por aplausos.

    10- Pense por voc mesmo. No seja um rob. Questione sempre.

    11- seja o t imis ta .

    12- Procure sempre por conexes entre pessoas e entre assuntos.

  • - As notas naturais na primeira e segunda oitavas - Introduo rtmica e sua notao

    - As primeiras msicas

  • 2 - Csar Albino

    O objetivo principal dos prximos exerccios a fixao das notas e suas posies. Voc no deve se preocupar com o som num primeiro momento, mas bem possvel que em pouco tempo - 3 semanas talvez -,voc esteja com um bom som, caso os pratique como indicado mais abaixo. A cada novo exerccio lhe ser apresentada uma ou mais notas. Veja abaixo como esto montados esses exerccios:

    como a nota 6 escrita - '1)' posio a ser executada no instrumento *R ' 8.. u$2

    exerccio propriamente dito 8O \

    procedimentos de estudo Toque cada nova nota apresentada a voc como a seguir: (G exemplo no cd foi tocado com a

    -

    nota d para saxes em mib, e a nota sol, para saxes em sib) 1. Toque uma nota curta, pronunciando a slaba 'TU". 2. Toque uma nota cur ta e a seguir uma longa. Procure sustentar o mximo que puder essa ltima nota. A cada dia voc sentir uma melhora. 3. Toque duas notas curtas seguidas de uma longa. 4. Toque t rs notas curtas seguidas de uma longa.

    Obs: evite respirar a cada nota tocada, respire somente depois da nota longa. Evite mover os lbios quando pronuncia a slaba TU, evite todo movimento excessivo. Feito isso, passe para o exerccio propriamente dito, realizando os passos seguintes:

    1. Fale o nome das notas obedecendo um pulso pr determinado. 1 nota = 1 pulso. 2. Fale o nome das notas ao mesmo tempo em que as digita no instrumento. 3. Toque o exerccio, pronunciando a slaba TU para cada nota escrita. 4. Toque o exerccio, repetindo cada nota duas vezes: si si l l sol sol , e tc... 5. Toque o exerccio, repetindo cada nota t rs vezes: si si si l l l sol sol sol , etc... 6. Toque mais uma vez o exerccio repetindo uma vez cada nota como em 3. 7. Finalmente, toque o exerccio ligando as notas, para isso pronuncie a slaba TU apenas na primeira nota prolongando o som para todas as outras, assim: TUUUUUUU. Este recurso no funciona com notas repetidas.

    A idia de repetir notas muito boa para firmar a musculatura envolvida.

    No foi proposta uma mtrica para os exerccios por duas razes: 1. No desviar a ateno do aluno para o verdadeiro objetivo dos exerccios, que a fixao das notas e suas posies. 2. O aluno e o professor podem variar a mtrica dos exerccios de acordo com sua vontade numa fase posterior.

    Nada impede que se trabalhea parte rtmica isoladamente com o aluno, a t que ele se sinta seguro para juntar as partes. Voc j pode ir dando uma olhada na pgina 6 deste livro.

    Boa sorte. Csar Albino.

  • Mtodo de Saxofone - Captulo I - 3

    Em si a9l00 I 4 sol o e

    a 9 000 e ]iB "

    @JO @o: @O ]:E

    d I toque o exerccio com a posio i e depois , com a i1

  • 4 - Csar Albino

    Para tocar no registro agudo, necessrio soprar com mais velocidade, fazendo com que a palheta vibre um nmero maior de vezes. Para se tocar uma oitava acima, devemos soprar com o dobro da velocidade, para ser mais exata. Imagine que se est soprando na frente de um cata-vento tendo de faz-lo girar bem rpido. Imagine ainda um rio bem calmo, e depois o mesmo rio aps uma chuva, com a gua descendo com mais velocidade. Evite sempre pressionar os lbios ao tocar as notas agudas, principalmente acima do sol.

    sol

  • Mtodo de Saxofone - Captulo I - 5

    5 e voc chegou a t aqui, meus parabns. J deu um grande passo: o de toca r a s r c z s naturais nas duas primeiras oitavas. Deve t e r percebido que no t o difcil !e: as c c s como imaginava, e pode comear a se preocupar com ou t ros detalhes. 5eu som ;a-Gw j deve es t a r irnpressionando seus vizirihos. 5abemos que ainda fa l t a muito, masFs. ,-asso e tan to .

    Algumas pessoas apresentam mais facilidade nas no tas agudas, ou t ras nas -;ais graves. 5 e alguma nota ainda no estiver saindo mui to boa, no se preocupe, 6 ,-a aLdesto de tempo, apenas. Continue praticando, esse o segredo. Voc pode t o c r a s w t a s agudas

    a5 com a mesma palheta que viriha utilizando, mesmo que demore um pouco mais para q ~ e eizs saiam. Aprender a toca r agudos com uma paI heta branda uma grande dica, j que ela en-pe a cada investda. uma grande oportunidade para voc aprender a no pressionar demasiadamente a palheta com os lbios.

    .,:com palhetas mais duras, mas recomendo que voc t en t e t o ca r essas

  • --

    6 - Csar Albino

    Agora que voc consegue tocar algumas notas no seu instrumento, vamos ver como se d o aspecto rtmico (horizontal) da leitura musical. Os msicos, mesmo quando tocam sozinhos, costumam obedecer a uma mtrica de tempo determinada. Essa mtrica dada por uma pulsao, ou pulso. Geralmente muito fcil perceber a pulsao de uma msica, a t mesmo os deficientes auditivos no encontram dificuldades para balanar seus corpos ao ri tmo de algumas msicas. com certeza a impresso mais imediata que temos ao ouvir uma msica. Podemos estabelecer uma pulsao batendo palmas. procurando manter a regularidade entre as batidas para que todos possam saber quando a prxima vai ocorrer. Essa pulsao ser representada graficamente assim:

    sobre essas barras vamos inserir alguns sons que sero representados por uma barra grossa horizontal "i6'. eExecute o exemplo a seguir batendo uma palma para cada pronunciando "vou"l quando aparecer a

    T T T l T l T l T T T l VOU VOU VOU ( ) VOU ( ) VOU ( ) VOU VOU VOU ( )

    Figuras rtmicas

    Costumamos utilizar um conjunto de figuras para representar os sons e suas duraes. Para cada figura de nota (som) existe uma correspondente de pausa (silncio). Veja na tabela a seguir algumas dessas figuras, seus valores e suas pausas correspondentes:

    valor 1I de nota 1 de pausa I

    semi breve 1 nota I

    O / 1 mnima

    semnima x nota1 1 rouJ I 1 I

    Como se pode ver, a mnima equivale ao dobro da semnima e a semi breve ao dobro da mnima. 1mais comum nos dias de hoje encontrar a semnima como representante do tempo, mas isso no significa que as outras figuras no possam fazer isso. Veja a seguir como fica o exemplo acima escrito assumindo a semnima como unidade de tempo:

    saxes em sib nota dOF2 saxesemmibnotaf r r r i r i r i r r r i - ~

    1- Associar uma palavra a uma clula rtmica um recurso utilizado pelo mtodo Kodaly, educador musical hngarodo inciodo sculo XX. Vamos utilizar neste mtodo esse recurso com adaptaes lngua portuguesa a e nossa cultura, a maioria delas utilizadas com muito sucesso no curso de musicalizao da ACARTE (Academia Adventista de Ar te em 50 Paulo).

  • Mtodo de Saxofone -Capitulo I - 7

    Aumentando o velor das figuras ( 1 ) :

    Ligadura um arco que serve para unir duas ou mais figuras, resultando num nico som. uma mudana grfica apenas. No se utilizam ligaduras em figuras de pausa, basta escreve-las umas aps as outras.

    Toque a s variaes a baixo com seu saxofone

    Voc deve tocar esta linha como a de cima. uma variao grfica apenaa ...

    tuu tu tu ... n

    tuu t uu ... tuuuu

    Bumentmnds a valor das figuras (i): Pente de aumento

    A funo do ponto de aumento aumentar o valor da figura em 50%,ou seja, ao colocar um ponto ao lado direito de uma figura ela passa a valer seu valor mais sua metade:

    + I r-r Toque...

    ~ A F S_Rk r-p J J J J ?-? J ?-? I J J . j j JTF8 d I I - I I I I c -- I

    t u - u tu ...

    I I I 1 I I I I

    I m I m I I I 1u rn IJ I IJ w -1 I A. u

    I I

    tuu tu tuuu

  • 8 - Csar Albino

    Depois de sentir o tempo, a segunda impresso que temos ao ouvir uma msica , com certeza, a diferena de intensidade entre a s pulsaes. 5ensao essa que d msica um carter vivo, pulsante: criando uma sensao de movimento.

    Geralmente a s msicas seguem uma pulsao regular: binria (2 em 2), ternria (3 em 3 ) e quaternria (4em 4), mas isso no uma regra. A marcha um bom exemplo de acentuao binria regular e a valsa de ternria.

    Exemplos de acentuao. Execute os tempos indicadas com ">" com mais fora.

    acentuao binria: I l I l ! l l l l l > > > > > >

    acentuao ternria: I l l i 1 1 1 1 1 > > > >

    acentuao quaternria: I I I I i Ii ~ ! I I > > >

    acentuao irregular: I I I I I I I O I > > > > > >

    interessante ainda fazer uma associao do5 acentos com a s notas graves: experimente repetir os exemplos acima falando TUM para os tempos marcados e TAH para os no marcados.

    Compasso Podemos pensar em compassos como sendo conjuntos de tempos sujeitos a uma acentuao. O primeiro tempo de um compasso geralmente o mais for te de uma acentuao regular. Na verdade, t r a t a - s e mais de um auxlio visual part i tura. exemplos:

    frmula de barra de compasso com passo clave , i

    compasso 1 compasso 2 compasso 3

    PQrmulade Compasso um signo que, colocado aps a armadura de clave, indica a s caracterst icas do compasso. O nmero de cima tem a funo de indicar qual ser a quantidade de tempos que ter o compasso e o nmero de baixo t e m a funo de indicar qual a figura que valer um tempo. onde - = 1. J = 2 e J = 4 .

    Exemplos: a frmula de compasso 314 quer dizer que o compasso te r 3 tempos e que a J valer um tempo. A frmula de compasso 512 quer dizer que o compasso te r 5 ternpos e que a d valer um tempo.

  • I

    IWtodo de Saxofone -Captulo I - 9

    esta nota valer dois tempos aqui ...

    barra dupla com dois pontos,

    indica que

    deve-se repetir

    o trecho marcado por elas

    / um tempo aqui esta nota valer ...

    3 tempos I

  • 10 - Csar Albino

    At agora, voc tocou sempre dentro da primeira ou da segunda oitava, no transitando entre o primeiro e o segundo registro:

    mdio -> grave

    Essa tarefa foi deixada de lado a t agora por representar uma dificuldade real a t o momento. sugiro que voc pratique os exerccios abaixo diversas vezes, bem devagar. como se voc estivesse trabalhando com mos. quakuer descuido e eles se quebram. Pratique esses exerccios por pelo menos 3 semanas e nunca mais voc vai lembrar que isso foi um problema. Ainda vejo msicos que no conseguem uma boa perfonnance no instrumento por executarem mal essa passagem. NUNCA DESGRLIDE O POLEGAR E5QUERDO DO IN5TRUMENTO. V O C ~ DEVE APERTAR. A CHAVE 13 (PORTA-VOZ) SEM AFASTAR O POLEGAR DO INSTRUMENTO. Pratique esses exerccios da mesma maneira que praticou os exerccios diatnicos, veja a pgina 2 deste captulo.

    D grave (0). Essa notae muito difcil de ser tocada, as vezes. Verifique se seu i instrumento est em boas condies. Pea para algum com mais experincia O 9 li! experiment-lo, caso voc no esteja conseguindo tocar essa nota. e muito comum iniciantes no conseguirem tocar essa nota por apertar demasiadamente os lbios.

  • Mtodo de Saxofone -Capitulo I - 11

    Brilha, Brilha Lstrelinhm Folclore mundial OAFIS TFI6

    Barra dupla simples: /indica o final ou incio de uma

    Brilha, Brilha Estrelinhca #P nova parte da msica

    3 ."ld f%%gDonald Folclore americano

    D. C. ao Fim

    D. C. ao Fim

  • 12 - Csar Albino

    Aura kee hino religioso 0 ~ ~ 2 1

    TF22

    5e voc chegou at aqui, meus parabns novamente. Demos um passo e tanto e tudo comeou a ficar mais divertido. Eu sei que voc ficou um pouco assustado(a), mas deve te r percebido que as coisas no so assim to difceis. Viu que o seu trabalho foi recompensado. As vezes, preciso t e r muita pacincia. Se voc no a tem, esta uma boa hora para aprender a t - Ia. E preciso sempre repetir um certo nmero de vezes um exerccio, ou uma m~sica, ou um trecho que seja, para que se tenha um bom resultado e uma compreenso maior dos elementos envolvidos. A5 vezes s conseguimos atingir nossos objetivos depois de muitos dias praticando. Quanto maior a dificuldade, maior o terripo. Eu espero que a esta altura voc j tenha aprendido esta valiosa lio, assim poder sempre vencer os obstculos e ir progredindo.

  • -As notas com acidentes (f#, sib, d#, mib e sol#) -As figuras rtmicas mais comuns

    - Mais msicas -Articulao

  • 14 - Csar Albino

    Fa#* grave agudo

    Rtmica II: dividindo o tempo em duas partes iguais

    No captulo anterior, voc tocou notas que tinham valor igual ou maior que a unidade de tempo. No entanto podemos dividir a unidade em 2 ou mais partes, iguais ou no. A diviso do tempo em 2 partes iguais costuma ser a mais fcil de ser executada. Uma boa maneira de chegar a esse som entoando o par de slabas " vou- e".

    Entoe os pares "vou-e"e tente bater palmas juntamente com a slaba "vou" (mais forte) ...

    *c J J J J J J J J Voue Voue Voue Voue

    r r r r Pratique o exerccio abaixo entoando as silabas enquanto marca o tempo com palmas. @"'e,vou vou - e vou vou e ... i J n J n J n n ~ n n ~Jn~J n

    Toque agora com seu saxofone

    " Sustenido. Sinal que indica que a nota deve ser tocada meio t om acima.

  • Mtodo de Saxofone - Captulo II - 15

    Brilha, Brilha Estrelinha #3 BAF 2 6

    ~ ~ 2 7pratique nas duas oitavas... O acidente vlido para todo o compasso.

    O 5egundo f 5u5tenid0, portanto.

    Old McDonald #3 OAF28

    TF29

    I I

    D. C. ao Fim

    Aura Lee #2

    Frre Jacques Pea emforma de cnorle, onde a mesma melodia pode iniciar de poilros e A F 3 2

    diferentes, indicados pelos rl~imeros,enl 2 014 mais vozes. Esta melodia e771 TF33 particular pode ser tocada em at6 4 vozes.

    toque este compa%o igual ao anterior ...

    A r), r le-A/ r O Y Y r 1 1

    ./ I I I I 1 H* I I I I

    I

    1 2

  • 16 - Csar Albino

    mdio agudo

    Rtmica lll ,,i,$r*s:.Q ,"L,r-.* vcu cor-ro cor-roVOU VOU correndo

    Vamos apresentar agora mais 3 grupos de figuras: rr r r r rr rr

    Execute o exerccio abaixo entoando a s palavras e marcando o tempo com palmas. Numa segunda fase, t en t e executar o exerccio em seu instrumento com uma nota qualquer.

    0 ~ 3 4 palmas JJ -L--L voz *c_*yl mQ4r-r+j-rp

    VOU cor-ro VOU cor-ro VOU cor-ren-do vou vou cor-ro vou cor-ro vou cor-ren-do vou

    J J J J J J J a - - - - a - - a - -- r r r l

    cor-ro VOU cor-ro VOU VOU cor-ren-do vou cor-ro vou cor-ro vou vou cor-ren-do vou

    -riL r i hhd rJJ VOU cor-ro cor-ro VOU VOU cor-ro cor-TO VOU VOU cor-ro VOU cor-ren-do vou

    Toque em seu saxofone

    * Bemol. Sinal que indica que a nota deve ser tocada meiu tom abaixo

  • Mtodo de Saxofone - Captulo II - 17

    Brilha, Brilha Estrelinha #4 e A ~ 3 7

    TF38

    D. C. ao Fim

    Aura Lee #3 e A ~ 3 9

    TF40

    Frre Jacques #2

    Old McDonald #4 AF43 Experimente utilizar a posio I de sib indicada ao lado nos compassos 1. 5, 6, 7 e 8.NoOTF 4 4 compasso 4, utilize a posio I. Quando no houver nenhuma indicao, essa a posio a ,ser utilizada. Consulte a tabela da pgina ii para ver mais posies.

  • 18 - Csar Albino

    c--ll-

    DO# mdio agudo

    Rtmica IV: Tempo e Meio Mais Meio Trata-se de uma diviso muito comum e de fcil execuo. como se esticssemos a primeira nota para comprimir a segunda. As duas primeiras notas da cano infantil Atireio Pau no Gatoe as duas primeiras natas do Aleluia, de Haendel, so dois bons exemplos dessa diviso.

    Atirei o Pau no Gato

    A ti - rei o pau no ga - to to

    Aleluia de Haendel

    voz ou instrumento - u J. b J. bJ-TTUT%J'-%Im Palmas ou p r r r r r r r r r r r

    Pratique agora utilizando as slabas "vou e" ...

    vooou e

    8 ~ 4 6 J nJ. b l n ~J J J J b n ~Vozou instrumento palmas OU p r r r r r r r r r r r r ) r r r r I 1

  • Mtodo de Saxofone -Captulo II - 19

    Atirei o Pau no Gato 0 1 ~ 4 7

    TF48

    Brilha, Brilha Estrelinha #5 0 1 ~ 4 9

    TF50

    Old McDonald #5 @AFSI

    TF52

    D. C. ao Fim

    Hino a Alegria Beethoven " ~ ~ 5 3 --- Abreviao de 414 (1770-1827)

    TF54 ,/----

  • 20 - Csar Albino

    grave O P / O mdio 4 9 ll0~

    p# Rtmica V Vamos introduzir agora a figura que chamaremos de "tim-ra". Ela , na verdade, uma reduo da figura apresentada anteriormente, muito utilizada em hinos, como nas primeiras notas do Hino da Independncia, Hino Nacional Americano e nas notas seguintes a primeira do Hino Nacional Brasileiro. A inverso da figura ser "ri-tim". Hino da Independncia Brasileira

    J po - deis da P - tria ri lhos Hino Nacional Americano

    Hino Nacional Brasileiro

    VOUCORRENDO VOUCORRENDO TIM .................. RI TIM .................. RI TIM .................. RI TIM ................ RI

    g)F55 PALMAS

    @F56 palmas J J J J voz 1 1 - 1 1

    vou cor-r0 vou cor- ren- do vou tim- ri tim- ri

    a

    r r I r I cor- r0 vou ri- tim h** ri- rim

    J J J J 1 J ' VOZ~L="LW L L r a r ' u u ~

  • Mtodo de Saxofone -Captulo II - 21

    Hino a Alegria #2 QIF59 observe bem as indicaes de posio do sib TF60

    Brilha, Brilha Estrelinha #6 (BAF~ITF62

    as duas chaves ao mesmo tempo e mantenha essa posio ao tocaras outras notas.

    IV

  • 22 - Csar Albino

    Sol# grave agudo

    Rtmica VI: Sncope A sncope uma figura muito utilizada na msica brasileira. Ela provm de uma antecipao do acento do tempo forte para otempofraco. Existe uma relao muito grande entre sncope e contratempo: a di feren~absica entre os dois que a sncope se prolonga e o contratempo no. A palavra que utilizaremos para identific-la ser ela mesma: sin-co(o)-pe.

    A w w w w > > I , . I

    o o o o o I I # I I I f A

    I I I I I I I I I ,I I sin- co- o- Pe

    1 2 3

    A situao 1 acima uma situao normal, onde os tempos 1 e 3 do compasso quaternrio so geralmente mais fortes. A sncope aparece no compasso 2 antecipando o acento do tempo 3 para o 2 e o contratempo aparece no compasso 3. Quanto mais ritmada e rpida for a passagem, maior a tendncia de acabarmos tocando o contratempo ao invs da sncope.

    Sambaiei #I 0 ~ ~ 6 5

    TF66

    Sambalel #2k-a-:a-6 e A ~ 6 7

    TF68

  • Mtodo de Saxofone - Captulo II - 23

    Rtmica VII: Tercinas Voc deve t e r reparado que a sncope uma maneira de dividir o tempo em 3 partes, mas que essas partes no so iguais, pois a nota central vale o dobro das notas extremas. No entanto tambm muito comum encontrar a tercina, uma figura que divide o tempo em 3 partes iguais. A palavra que vamos utilizar para represent-la ser: m-si-ca.

    Para se t e r uma idia de como isso soa, pratique os exerccios a seguir, primeiramente utilizando as palavras para cada figura e depois tocando em seu instrumento:

    0 1 ~ 6 9 TF70

    VOU VOU e rnu- si - ca vou e voou 3

    3 Marcha Nupcial Felix Mendelssohn (1809-1847)@$~;l

    na segunda repetio,

    pule este compasso e toque este

    toque aqui na primeira repetio i I", /'

  • 24 - Csar Albino

    A articulao um recurso poderoso oferecido pelos instrumentos de sopro. quase como

    se o instrumento falasse! Algumas pessoas tm muita facilidade em aprender essa parte,

    outras apresentam uma grande dificuldade inicial. No entanto, no se pode deixar esta

    parte do estudo de lado, pois a maioria dos estilos de msica depende dela para soar de

    forma convincente. Existem muitas variaes e combinaes de articulaes. Vamos ver

    algumas delas:

    Legato - ataca-se normalmente a primeira nota com a lngua e as notas seguintes so

    obtidas prolongando-se esse som inicial (utilizando um s flego), movimentando-seapenas

    os dedos para atingir as notas desejadas:

    Representao grfica: um arco abrangendo as notas desejadas.

    A ;;.X i

    m I F I m I I1 I

    - I I I I

    t u u u u u u u u

    5 t a c a t t o - a s notas so tocadas mais curtas, geralmente perdendo metade de seu valor,

    sendo este valor restante preenchido por uma pausa equivalente.

    Representao grfica: as notas desejadas so marcadas com um ponto acima delas.

    deve ser executado assim:

    5 t a c a t t o Legato - uma mistura das duas tcnicas acima, onde as notas perdem em torno de 25%de seu valor, sendo este valor restante preenchido por uma pausa equivalente. Representao grfica: as notas desejadas so escritas com pontos sobre elas e um arco abrangendo a todas elas.

    deve ser executado assim:

    Existem ainda muitas outras formas diferentes de atacar as notas e ainda de control-las aps esse ataque, como nos crescendos, decrescendos, vibratos, etc. Por hora, vamos nos concentrar apenas nas tcnicas acima, trabalhando com suas combinaes que, apesar de aumentar significativamente nosso trabalho, t raro uma diferena considervel na execuo. Veja um exemplo:

    Um estudo mais aprofundado no assunto se faz necessrio. Muitos mtodos tradicionais trazem grande quantidade desses exerccios.

  • - Os sustenidos - Os bemis

    - A escala cromtica - Sonoridade e respirao

  • 26 - Csar Albino

    Pratique os exerccios seguintes sem t i rar o instrumento da boca, sempre bem devagar, a t conseguir toc-los todos em, no mximo, 3 minutos. Movimente minimamente os dedos envolvidos, procurando no afast-los demasiadamente das chaves. Tente no pression- Ias demais. Tudo deve ser leve e sutil. Tente tambm, com o tempo, respirar apenas no final de cada linha. Enquanto memoriza as posies, imagine que voc est numa escada, que ir subir um degrau e voltar ao degrau anterior. Algumas notas podem ser tocadas em mais de uma posio, pratique todas as possibilidades (ver mais detalhes na pag ii).

  • Mtodo de Saxofone - Captulo III - 27

  • -

    28 - Csar Albino

    Muito bem, voc chegou no topo da escada. hora de descer. Voc deve descer a escada de frente. Imagine isso enquanto memoriza as posies. Lembre-se sempre de no afastar muito os dedos das chaves. IMPORTANTE: muito comum ver as pessoas falando: Ia# igual a sib ... No entanto. eu lhe peo que evite isso. Tenho muitos problemas em apagar essa idia de pessoas que aprenderam dessa maneira. Voc no pode imaginar a quantidade de erros que elas cometem por causa disso. Bemis e sustenidos movem-se em direo oposta: se um sobe, o outro desce; se um vai pra frente, o outro vai para t r s ... num outro momento voc far essa importante associao, mas neste momento evite pensar assim.

    Sib _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - - - - I - - _ _7 - - - - - -\

  • Mtodo de Saxofone - Captulo III - 29

    0aoO0 Mib

  • 30 - Csar Albino

    Imagine agora que voc es t com o p esquerdo num degrau e com o direito voc passeia pelos degraus de cima e debaixo, vizinhos dele.

  • Mtodo de Saxofone - Captulo III - 31

  • 32 - Csar Albino

    bcendente com uma oitava 1- Toque 3 x cada nota 2 - Toque 2x cada nota 3 - Toque 2x a primeira nota e I x a segunda e assim por d iante (2+1) 4- Toque I x cada no ta

  • Mtodo de Saxofone -Capitulo III - 33

    Descendente com uma oitava 1- Toque 3 x cada nota 2 - Toque 2 x cada nota 3 - Toque 2 x a primeira nota e I x a segunda e assim por diante (2+1) 4- Toque I x cada nota

    n ,, b~ e b e n I I

    U 0 . R 0 n c. A v - o A r r n V

    n I I n n I

    A V - CJ A n I IV 3 o < > nr r n nc > ..

  • 34 - Csar Albino

    bcendsnte @emddus oitavas

  • Mtodo de Saxofone - Captulo III - 35

  • 36 - Csar Albino

    Prolongue o mximo que conseguir a nota indicada com a fermata "n". Esvazie todo o pulmo antes de buscar a r novamente. Ao inspirar, faa um bocejo, relaxando toda a musculatura, com calma, levando o a r para a regio abdominal. Essa respirao mais indicada porque voc pode controlar mais essa musculatura, e ver tambm que se pode armazenar uma quantidade maior de a r ali. Esses exerccios devem ser praticados em torno de dez minutos ao dia, todos os dias por pelo menos t rs semanas, sempre bem devagar, caso contrrio o

    . .

    efeito no ser sentido.

    Sonoridade 1

    EQE] Sonoridade 3

    " Estes exerccios so adaptaes de alguns exerccios do livro La Sonorit, de Marcel Moyse, Paris Edition Musicales

  • Mtodo de Saxofone - Captulo III - 37

    V

    Sonoridade 5

  • 38 - Csar Albino

    Sonoridade 6 / ----.

  • - Exerccios Diatnicos - Minuetos de Bach

    - Compasso Composto

  • 40 - Csar Albino

    -V I I I

    a- I I I -

    1 i I

    -

    I --I I J A

    O / \

    - - - - - - - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - - - - - - - - - - -

    repetir oitava acima

    Pratique tambm alterando as armaduras sugeridas:

  • Mtodo de Saxofone - Captulo IV - 41

    " _ _ - _ - - - - - - - _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - -repita oitava ab@p _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ / . /

    14 a f r f t - n I I I

    I I I I I I I

    d _ _ _ - - - -

    _ _ _ _ _ - - - - - - - - - - - - - _ - - - - - - - - - - -

    - -

    _ _ - - - - - - -

    - - - - - _ _

    ---. /-I A 7s' O e f rn f e

    I I 1 I I 1 I I I 1

    I I ' I \\\I I

    - - - -

    _ _ _ _ - - - - -_ _ _ _ _ - - - - - - - _ _ _ _ _ _ _ - - - - -

    _ _ - - -

    - - - _ _

    - - - _ _

    /-- \ / \ n C) - - 0 r I I I I I 1

    I I I I I I 1 \\V I I

    - - - -

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    _ _ - -

    - - - -

    - -

    - - - _ _

    - - _

    / 1A -c--- \ c. o I - l r o o I -I I I I I I I I

    I

    Pratique tambm alterando a s armaduras sugeridas:

  • 42 - Csar Albino

    como modelo ... A

    v v

    A Y --

    e. C. -

    u o -V r, - a- 1 1 --

  • I

    Mtodo de Saxofone - Captulo IV - 43

    como modelo 0 8 - 0 8 ~ 8 0 u , -

    u = r. v

    i i r ~11 O = I G

    rAm LI l l I I 1 1 1 1

    5 e voc t iver interesse fu tu ro em improvisar, seguem abaixo mais algumas possibilidades que voc deve fazer de memria.

    Prat ique tambm alterando a s armaduras sugeridas e a s articulaes:

  • 44 - Csar Albino

    ~-

    %! ,- g:i--"-5"?.."e@jj.

    -.~-.. w e 34+

    - .-

    e*=e..3s

    '8 ,r&=&L$ .

    g & . & & :: $$ % + > *- a

    Minueto #I (saxes em mib) J.5.Bach (1685-1750) @ ~ ~ 7 7 Arranjo para 2 saxofones de Csar Albino

    Os acidentes indicados antes da frmula de compasso so vlidos para toda a msica, em todas as oitavas.

    Sax alto 1

    Sax alto 2

    * Do livro de Ana Madalena Bach

  • Mtodo de Saxofone -Captulo IV - 45

    Minuelo #1 (saxes em sib) J. 5. Bach (1685-1750) e~~77 Arranjo para 2 saxofones de Csar Albino

  • 46 - Csar Albino

    Minuets #2 ( S ~ X ~ S J. 5.Bach (1685-1750)em mib) @ ~ ~ 7 8 Arranjo para 2 saxofones de Csar Albino

  • Mtodo de Saxofone - Captulo IV - 47

    Minuele #a (solxtrs em si&) J. 5. Bach (1685-1750) @ ~ ~ 7 8 Arranjo para 2 saxofones de Csar Albino

  • 48 - Csar Albino

    Minuets #3 (saxes em mib) J. 5. Bach (1685-1750) Arranjo para 2 saxofones de Csar Albino 0 ~ ~ 7 9

  • Mtodo de Saxofone - Captulo IV - 49

    Mlnuefe #3 (saxes em rib) J. 5. Bach (1685-1750) 0 ~ ~ 7 1 Arranjo para 2 saxofones de Csar Albino

  • 50 - Csar Albino

    J. 5. Bach Adaptado para dois saxofones iguais por Csar Albino

    sax 2 i

  • Mtodo de Saxofone -Captulo IV - 51 --

    Trata-se de um tipo de compasso no muito comum na msica brasileira. No consigo lembrar de nenhum exemplo na nossa msica folclrica que utilize esse t ipo de compasso. Por outro lado, ele muito comum na Amrica Latina e em toda a Europa. Para entender o compasso composto precisamos primeiro entender o que um tempo composto. Um tempo composto um tempo dividido em 3 partes iguais, enquanto que o tempo simples dividido em 2 partes iguais, como nas msicas que tocamos nos captulos I I e III (Old McDonald, Brilha, brilha estrelinha, etc...). Quando eu pedia para voc tocar 3 vezes cada nota em alguns exerccios (ver pginas 3-5 e 32-32) estava, na verdade, pedindo para voc tocar tempos compostos. Refaa novamente esses exerccios com isso em mente. Um compasso composto , ento, um compasso formado portempos compostos. onde predomina a diviso do tempo em 3 partes iguais. Eu disse predomina porque uma situao diferente de dividir um ou outro tempo em 3 parLes iguais como fizemos com a tercina (pgina 25).

    Veja o exemplo a seguir: A

    Observe que as figuras esto agrupadas em grupos de 3 colcheias e que cada compasso formado por dois desses grupos (binrio composto). A semnirna pontuada vale aqui um tempo e a semnima sem ponto vale 2/3 do tempo (duas colcheias) enquanto que a colcheia vale 1/3 do ternpo. Voc pode tentar tocar o trecho acima algumas vezes considerando a colcheia como unidade de tempo e, aps repetir algumas vezes, tentar tocar mais rpido de forma que consiga sentir o tempo a cada 3 colcheias (bater o p 2 vezes por compasso ao invs de 6), que o esperado quando tocamos mais rpido. Outro grande problema que temos entender a frmula de compasso. Tudo ficaria mais simples se se tivesse t ido o costume de utilizar a figura da nota que representa o ternpo

    com a prpria figura ao invs de um nmero: o compasso poderia ser escrito assim ef ro compasso '8poderia ento ser escrito assim: (binrio composto).

    Como no se desenvolveu esse hbito e como no era comum escrever msicas com com-passos maiores do que 4 tempos, toda vez que surgisse um compasso de 6,9 ou 12 (sem-pre mltiplos de 3), esse compasso seria logo entendido como um compasso composto, binrio quando o nmero de cima da frmula fosse 6, ternrio quando fosse 9ou quaternrio quando fosse 12. Automaticamente, deve-se dividir esse nmero por 3 para se obter a quantidade de tempos que ter esse compasso e o nmero de baixo da frmula dever ser dividido por 2 para se obter a figura que representar o tempo.

    Exemplo 6 6 i3 = 2 (quantidade de tempos compostos que ter o compasso)

    6 8 + 2 = 4 (figura pontuada que representar o tempo: J.) Simplificando: toda vez que aparecer um nmero maior que 4 e mltiplo de 3 na parte superior da frmula de compasso, a frmula poder estar se referindo a um compasso composto, principalmente se essa msica tiver sido escrita antes do sculo XX. Observe sempre se as figuras esto agrupadas em grupos de 3.

  • 52 - Csar Albino

    A msica "Blues Rond a Ia Turk", de Dave Brubeck um excelente exemplo de como algumas s i t u a ~ e s musicais do sculo XX romperam com essa regra: o compositor ut i l iza um agrupamento 2+2+2+3 = 9 em 3 compassos:

    Tradicional ituliuiiu

  • - Escalas e Acordes Maiores

  • 54 - CsarAIbino

    Procedimentos de estudo Vamos utilizar cinco esquemas:

    1. Toque 2 vezes cada nota, pronunciando as slabas "tudu"

    2.Toque 3 vezes cada nota, pronunciando as slabas "tududu"

    3. Toque 2 vezes uma no ta e I vez a o u t r a (2+1), pronunciando "tududu"

    4. Toque uma vez cada nota, pronunciando "tuWna primeira e "du" na segunda e assim por diante.

    tu du tu du tu du tu du

    5. Aplique uma das articulaes simples sugeridas. 'i-ligando de 2 em 2 2- ligando 2 e atzicando 2 3-atacando 2 e ligando 2 4- ligando de 4 em 4

    t u - u t u - u t u - u t u - u t u - u t u d u t u - u t u d u t u d u t u - u t u d u t u - u t u - u - u - u t u - u - U - u

    Dica: se houver dificuldade em algum acc~rde em particular, experimente estudar apenas o primeiro compasso dos arpejos, repetindo-o 3 vezes e indo repousar no ltimo compasso. Assim que perceber que houve uma melhora, estude ento como est escrito.

    Repita 3 vezes .\

    e v para o

    ltimo compasso

    Em alguns momentos voc ir encontrar escrito abaixo das notas sib, nmeros romanos que indicam alternativas de posies, principalmente nos arpejos dos acordes. Quando no houver nenhuma indicao utilize a posio I, padro:

    de suma impor tnc ia que se t enha uma compreenso te r i ca sobre o assun to . Procure por livros que abordem o assunto, caso voc no estude em uma escola que Iensine t eo r i a musical.

  • Mtodo de Saxofone -Captulo V - 55

    2%,3-.

    i- Escala maior;-Toque usando os cinc

    Arhculaes simples Articulaes ternrias -7 -7/-----. --

    r r rnr r r r rnr r r r r r T r r7 7 . . .

    Acorde maior No utilize aqui o esquema 3

    Acorde maior com stima maior Toque usando os cinco esquemas

    Arsrde maior com stima maior e nona maior

  • 56 - Csar Albino

    *-a

    *<

    Escala maior *

    - -isp"- Toque usando os cinco esquemas (ver pgina 54)

    Articulaes simples Articulaes ternrias -7 7 ,--+-, -5- --

    r r r r r r rInr 5 6 7

    INo utilize aqui o esquema 3

    Acsrde maier com stima maios Toque usando os cinco esquemas

    Aesrde maior com stima mssier e nsme maQer I

  • Mtodo de Saxofone - Captulo V - 57

    Escala mmier *?L& Toque usando os cinco esquemas (ver pgina 54)

    Articulaes simples

    No utilize aqui o esquema 3

    Articulaes ternrias 7- 7 /-+-, -3- -

  • 58 - CsarAlbino

    % Toque usando os cinco esquemas (ver pgina 54)

    Articulaes simples Articulaes ternarias 77 7/-+--, --r r r r r r rTr

    Acarde maior No utilize aqui o esquema 3

    73- -3- -3 -

    Acorde maior com stima maior Toque usando os cinco esquemas

    Acorde maior com stima maior e noaia maior

  • Mtodo de Saxofone - Captulo V - 59

    Escala maior Toque usando os cinco esquemas (ver pgina 54)

    Articulaes simples Arliculaes ternrias 7-- --

    ,--'--. -' --

    w L W a [ [ r r " ' " WT Acorde maior

    No utilize aqui o esquema 3

    Acorde maior com setima maior Toque usando o s cinco esquemas

    r 3 Acorde maior com stima maie~r e nona maior

  • P

    60 - Csar Albino

    3 -a-- Escala moiicr 'I&-,*

    Toque usando os cinco esquemas (ver pgina 54)

    Articulaes simplcs dtl/l d 9 C l l Articulaes ternrias -7 --

    O O

    r rn rnr r r r r rnr r T r fi? v , r, I:S OR 1 2 3 4 5 6 U!o PI0 7 R" @og

    No utilize aqui o esquema 3

    &~ezgde maior cem stima maior Toque usando os cinco esquemas

    I V

    k s r d e maior com stima msisr s mema ~ ~ E Q

  • Mtodo de Saxofone - Captulo V - 61

    Toque usando os cinco esquemas (ver pgina 54)

    Articulaes simples h n

    r-r r i r-r r r r r r r r r r Articulaes ternrias -7 7- --

    ,----. ,-L o ; . - n

    No util ize aqui o esquema 3

    Acorde maior cem s8Qima rngdisz Toque usando o s cinco esquemas

    Aserde maior com stima mmiaa~r e msrwig maio@

  • 62 - CsarAlbino

    Sumrio I

  • Mtodo de Saxofone -Captulo V - 63

    Sumrio I 1

  • 64 - Csar Albino

    Sumrio IR1

  • Mtodo de Saxofone - Captulo V - 65

  • 66 - Csar Albino

  • Mtodo de Saxofone - Captulo V - 67

  • 68 - Csar Albino

  • - Escalas e Acordes Maiores e Menores

  • 70 - Csar Albino

    Escalas h msior menor natural menor harmnica%+h" Aplique as 3 escalas ao lado b3 b6 b7 b3 b6 nos 3 padres abaixo.

    Escala menor meldica

    - Toque duas vezes cada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo 1 acorde 1 m%__~_-.-

    A mpnorr

    Am I

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 71

    Acordes com stima I- toque 2x cada nota 2 - toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escri ta

    experimente estudar os exerccios abaixo repetindo duas vezes cada compasso ...

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo

    Acordes com nona

    stima 1 maior menor menor maior acorde 1 maior maior menor I menor

    1- toque 2x cada nota 2 - toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escri ta A rn9 Arng(rnaj7)

    Aplique os acordes nona maior maior menor maior I maior -stima maior menor menor menor maior

    ao lado no padro acorde maior maior maior menor i menor abaixo Arnaj9 A 9 ~ 7 b 9 ) Arn9 ArnS(rnaj7)

  • 72 - CsarAlbino

    Escalas maior menor natural iiierior h d r r n o n i c ~

    Aplique as 3 escalas ao lado

    Escala menor meldica - --

    Trades

    D Dm

    - Toque duas vezes cada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo r acorde 1 r n a F l T 1 e n O l . X D Dm

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 73

    Acordes com stima I-toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes ao lado no s t ima 1 maior menor menor maior padro abaixo acorde 1 maior maior

    Dmaj7 D 7 D m7 Dm(maj7) A

    Acordes com nona 1- toque 2.cada nota 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    I nona I maior I maior I menor I maior I maior iAplique os acordes s t ima I maior menor menor menor ao lado no padro acorde I maior maior maior menor I abaixo

    -1

  • I

    74 - CsarAlbino

    Escalas ma i o r n ienor na tura l meno r liai-mnica Y, o bo+o ,4 ,ngu I m

    n O l3

    Aplique as 3 escalas ao lado Tou - ,.a ".Y_.... . 6 B3bh b7 b6 nos 3 padres a baixo.

    Escala menor meldica

    Trades

    - Toqueduasvezescada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao IV

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo I acorde 1 maior menor G Gm

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 75

    Acordes com stima I-toque 2x cada nota 2- toque 1x cada nota 3 - toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes ao lado no pad ro a baixo

    Acordes com nona

    stima acorde

    1 I

    G rnaj7

    maior maior

    G7

    menor maior

    G rn7

    menor menor

    Grn(rnaj7)

    maior

    I - toque 2x cada nota 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    nona I maior maior menor maior maiorAplique os acordes stima 1 maior menor menor menor maiorI

    ao lado no padro 1 acorde 1 maior maior maior menor 1 menor a baixo

    I

  • 76 - CsarAlbino

    Escalas Aplique as 3 escalas ao lado nos 3 padres abaixo.

    Escala menor meldica

    C Crn

    - Toque duas vezes cada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo 1 acorde 1 maior menor C Crn

    4

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 77

    Acordes com stima I- toque zx cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes ao lado no stima 1 maior I menor menor maior menor menorpadro abaixo acorde 1 maior maior

    Acordes com nona 1- toque 2x cada nota 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    1 nona I maior maior menor maior maiorAplique os acordes 1 stima 1 maior menor menor menor maiorao lado no padro 1 acorde I maior maior maior menor i m e n o r a baixo

  • 78 - CsarAlbino

    Escalas Aplique as 3 escalas ao lado

    L e=?

    =- a

    -

    ..\" nos 3 padres a baixo.

    Escala menor meldica

    Trades

    E Em

    - Toque duas vezes cada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo I acorde 1 maior menor E Em

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 79

    Acordes com stima 1- toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Em(maj7)

    Aplique os acordes ao lado no I maior menor menor maiorrdCU,d~

    I maior maior menor menorpadro abaixo Emaj7 E7 Em7 Em(maj7)

    Acordes com nona 1- toque 2.cada nota . 2 - toque 1x cada nota

    3- toque com a articulao escrita

    1 nona I maior maior menor i maior maiorAplique os acordes 1 stima 1 maior menor I menor menor maior -ao lado no padro 1 acorde 1 maior maior maior menor menor abaixo

  • 80 - Csar Albino

    Escalas menor natural menor harmnica e n r\ o n-

    --

    Aplique as 3 escalas ao lado nos 3 padres a baixo.

    Escala menor meldica

    Trader

    - Toque duas vezes cada nota B ~ r n - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulago

    B Brn

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo acorde I maior menor B Brn

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 81

    Acordes com stima I - toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    B m7 Bm(maj7)

    Aplique 05 acorde5 ao lado no 1 maior menor menor ~ maio;-- -1 padro abaixo acorde , maior maior --menor I menor

    Bmaj7 67 B m7 ~rn(rnaj7)

    Acordes com nona I - toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    B mal9 B9 B m9 B mg(rnaj7)

    Aplique os acordes L 1 nona maior I maior menor 1 maior maior 1~ ~ st ima 1 maior menor menor menor i maiorao lado no padro acorde I maior maior maior menor menor

    abaixo

  • 82 - CsarAibino

    Escalas maior menor natural menor harmnica Aplique as 3 escalas ao lado nos 3 padres a baixo.

    Escala menor meldica

    - Toque duas vezes cada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    F# F#m

    L acorde 1 maior menor 1

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo -2-

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 83

    Acordes com stima I- toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes ao lado no stima 1 maior menor menor maior padro abaixo acorde 1 maior maior menor I menor

    ~#ma j7 ~ # 7 ~ # m 7 F#m(maj7)

    Accrdes com nona 1- toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes nona maior maior menor maior maior stima maior menor menor menor maior

    ao lado no padro acorde maior maior maior menor menor

  • 84 - CsarAlbino

    Escalas maior menor natural meiior h;irmnicn Aplique a s 3 escalas ao lado nos 3 padres abaixo.

    -Escala menor meldica

    - Toque duas vezes cada nota C# c #m

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo acorde maior menor

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 85

    Acordes com stima I- toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    ~ # m i c#m(maj i )

    padro a baixo Aplique 05 acordes ao lado no

    stima a c O r d ~ l

    1

    c#maj i

    maior maior

    c # 7

    menor maior

    ~ # m i

    menor menor

    I

    c#m(maj7)

    maior 1 menor

    Acordes com nona 1- toque 2x cada nota 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes nona stima

    maior maior

    maior menor

    menor menor

    maior menor

    maior maior --

    ao lado no padro acorde m a i o 1& maior menor menor abaixo

  • 86 - CsarAlbino

    ma i o r meno r natural mcnor h~ i rmon i ca

    Escalas Aplique as 3 escalas ao lado nos 3 padres abaixo.

    Escala menor meldica

    Trades

    - Toque duas vezes cada nota - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo I acorde 1 maior menor

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 87

    Acordes com stima 1- toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique 05 acordes ao lado no 5h ima 1 maior menor menor maior1 acorde 1 maior maior menor menorpadro a baixo

    Frnaj7 F7 F rn7 Frn(rnaj7)

    Acordes com nona 1- -toque2x cada nota 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Aplique os acordes nona maior maior menor maior maior ao lido no padro stima maior menor menor menor maior

    acorde maior maior maior menor menor abaixo

  • 88 - CsarAlbino

    ma i o r meno r iiatiiral nicnoi- h;irmonica

    Escalas

    nos 3 padres abaixo.

    Escala menorEscala meldicamenor meldica

    - Toque duas vezes cada nota Bb Bbm - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    11 Aplique os acordes ao lado no padro abaixo acorde 1 maior menor

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 89

    Acordes com setima I- toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Bbmi Bbm(maj7)

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo acorde

    s t ima 1 1

    maior

    maior 1 maior

    menor

    menor

    menor I menor _____i m

    1- toque 2x cada nota 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Bbm9

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo

    I nona s t ima acorde

    I I 1

    maior maior maior

    I maior menor maior

    I

    II

    menor menor maior

    I maior menor menor

    I maior i maior menor 1

  • 90 - CsarAlbino

    Escalas maior menor natural meiior harmnica

    Aplique as 3 escalas ao lado I 111

    Escala menor meldica

    Trades

    - Toque duas vezes cada nota ~b Ebm - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo acorde 1 maior menor 3 Eb Ebm

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 91

    Acordes com stima I - toque 2x cada nota 2- toque Ix cada nota 3- toque com a articulao escrita

    Ebmi Ebm(maj7)

    I Acordes com nona 1- toque 2x cada nota

    2- toque I x cada nota 3- toque com a articulao escrita

    f

    1 Aplique os acordes ao lado no padro abaixo

    I nona I stima 1 acorde I

    maior maior maior

    maior menor maior

    I menor menor maior

    maior menor menor

    1 maior maior

    1

  • 92-CsarAlbino

    -- sf-%aia:> rneiior i iaturalm L \3 niaior Aplique a s 3 escalas ao lado

    nos 3 padres abaixo.

    Escala menor meldica

    - Toque duas vezes cada nota ~b Abm - Toque uma vez cada nota - Toque com a articulao

    Aplique os acordes ao lado no padro abaixo r a c o r d e maior 1 ~GEL~-

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 93

    Acordes com setima I-toque 2x cada nota 2- toque I x cada nota 3- toque com a art iculao escri ta

    Aplique os acordes ao lado no stima 1 maior menor padro abaixo acorde 1 maior maior

    Acordes com nona 1- toque 2x cada no ta 2- toque 1x cada nota 3- toque com a articulao escri ta

    1 nona I maior maior menor maior maiorAplique os acordes i stima 1 maior menor menor menor maior ao lado no padro 1 acorde I maior maior maior menor menor j abaixo

  • 94 - CsarAlbino

    n & t i ? + m a w ~ u n o = - T L A "U Ka a I I I I

    I I I I I I I I I I 1 T I m - I4 m n i ' - ! I ! ! ! ! ! ! r ! ! ! ! ! ! ! I ! ! "!

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 95

  • 96 - Csar AIbino

  • Mtodo de Saxofone -Caotulo VI - 97

  • 98 - CsarAlbino

    Em CONCORDNCIA E DIFERENAS e1~84 para dois saxofones iguais

    [saxofones em Mib]

    Andante

    Instrument 1

    II f espr. Instrument 2

    3

    J=m

    - -

    Celso Mojola

    6

    espr. P

    espr.

    -

    @ 2003 Celso Mojola. All rights reserved.

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI - 99

    cresc.

    cresc. a1

  • 100- Csar Albino

    CONCORDNCIA E DIFERENAS 4 para dois saxofones iguais

    [saxofones em Sib] Celso Mojola Andante J=100

    Instrument 1

    Instrument 2

    espr.

    @ 2003 Celso Mojola. AI1 rights reserved.

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI -

    - P cresc.

  • 102 - CsarAlbino

    Celso Mojola um compositor brasileiro dedicado msica contempornea, com atividades tambm na rea de pesquisa terica e no ensino de composio. Mojola criou obras para diversas formaes instrumentais que incluem o saxofone, destacando solos para esse instrumento e duos de saxofone com piano. 5o obras escritas em linguagem moderna; exigem bastante do intrprete, mas constituem interessantes desafios para msicos que buscam novos horizontes artst icos.

    Para a edio deste mtodo Celso Mojola escreveu "Concordncia e Diferenas", um duo de saxofones com nvel de dificuldade tcnica apropriada para estudantes. O compositor pretende dar continuidade a esse trabalho escrevendo outros duos com o mesmo carter, agrupando- os sob o nome geral de "Concordncia e Diferenas" que, por hora, denomina apenas o duo aqui apresentado. Pode-se tocar com dois saxofones iguais ou dois saxofones diferentes desde que se utilize a part i tura apropriada (sib ou mib), por exemplo, dois altos, dois tenores, um soprano na primeira voz e um al to na segunda, um a l to na primeira e um tenor na segunda, etc.

    Voc pode obter mais informaes sobre Celso Mojola ou adquirir suas obras para saxofone atravs do site de Csar Albino.

  • - Melhorando sua Tcnica - Harmnicos

  • 104- CsarAlbino

    - Toque 2 vezes cada nota e depois como escrito com uma das articulaes abaixo. -

    -

    - Inicie o exerccio na quar ta linha uma oitava acima, repetindo-o desde o incio na oitava escrita - Trabalhe da mesma forma por colunas'(C. 0, Bb, etc), (Cm, Bm, Bbm ...). - Estude simultaneamente com os arpejos I. I I e III, o es tudo das teras, pag. 110.

    C Cm Cdim ,

    ~&

    B Bm B dim

    Siga o padro dado ... Bb

    A Am Adim

    Inicie o exerccio eJ daqui,

    uma oitava acima,

    tocando como escrito

    na repetio.

    G Gdim

    d

    F# F#m F#dimA I I

    I u n c ~ I U C > I u

    e ! " ri yr n F Fm F dim

    E Em E dim

    D Dm Ddim

    /Mantenha a chave 9 (d#) apertada em toda essa passagem (para tocar o mi e sol#), seu saxofone deve ter esse recurso. O instrumento fica mais

    firme e voc no precisa ficar mudando o dedo de posio.

  • Mtodo de Saxofone -Captulo VI1 - 105

    '.\

    - Idem a o exerccio 7.1.1

    C Cm Cdim

    B Bm Bdim

    A Am A dim hA"'

    Se seu saxofone tem o f#3, inicie o exerccio daqui, G Gm G dim

    d

    na repetio.

    A F#

    F Fm Fdim

    / ci Comee daqui se seu E Em Edim saxofone no tem o I I I I

    -f#3... I X I v x I

    D Dm Ddim A

    1 I I I I CD I O O O

    Utilize a chave 9 (d#) para tocar

    tambm o do# oiravado. Isso ajuda a

    melhorar o equilbrio do instrumento e

    tambm a afinao.

  • 106- Csar Albino

    - Idem ao exerccio 7.1.1

    C Crn Cdim

    B Brn Bdim

    A A