Metodologia aula 26 09 2013

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METODOLOGIA CIENTÍFICA Profª Rosinéia Oliveira Especialista em psicologia organizacional Blog: metodologiaeciencia.wordpress.com [email protected] 1

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METODOLOGIA CIENTÍFICA

Profª Rosinéia OliveiraEspecialista em psicologia organizacionalBlog: metodologiaeciencia.wordpress.com

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TÓPICOS A SEREM ABORDADOS NA APRESENTAÇÃO

A Atividade de Pesquisa Escolha do Tema Definição do Problema de Pesquisa Objetivos de Pesquisa Revisão da Literatura Citações e Referências Algumas Questões Metodológicas

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METODOLOGIA CIENTÍFICA

Conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

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OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Capacitar os alunos com conhecimentos de metodologia da pesquisa principalmente para elaboração de seu projeto de monografia e a sua monografia, mas também base para a construção de artigos científicos e outros projetos de pesquisa, etc...

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Discutir princípios teóricos e orientações práticas para ajudar a pensar criticamente, escrever e apresentar trabalhos conforme padrões metodológicos e acadêmicos.

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PESQUISADOR E DIVULGAÇÃO DE CONHECIMENTO

Relatórios de pesquisa, dissertações, teses, artigos científicos, livros, comunicações escritas em congressos científicos, etc..., são meios de comunicação que fomenta a continuidade e evolução das pesquisas;

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A produção normalizada de documentos facilita a identificação, o tratamento e o uso por todos quantos possam se interessar por eles.

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SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO NA CIÊNCIA

● Canais informais: conversas, grupos de pesquisa, redes científicas, listas de discussão (internet)

- Idéias e experiências entre pessoas, a comunicação indireta (informal), por meio de documentos, é de indubitável importância para a nossa sociedade;

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● Canais formais: publicações em vários meios (livros, artigos,…)

- A produção e depois a armazenagem e uso de documentos constituem etapas essenciais para as variadas alternativas de acesso à informação que a dinâmica da sociedade requer.

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DIFERENÇAS ENTRE COMUNICAÇÃO FORMAIS E INFORMAIS

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O TRABALHO CIENTÍFICO E SUA AVALIAÇÃO

Qualidade Política – quais são os fins da pesquisa, conteúdo (ética, relevância social,..);

Qualidade Formal – referente aos meios e formas usados na produção do trabalho, em conformidade com os ritos acadêmicos;

Os trabalhos de um pesquisador geralmente são avaliados pelos demais pesquisadores

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QUALIDADES DE UM PESQUISADOR

Conhecimento do assunto, ter curiosidade, criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social, humildade para se ter atitude autocorretiva, a imaginação disciplinada, a perseverança, a paciência e a confiança na experiência;

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Captação de recursos através de projetos e capacidade de publicação de suas pesquisas são indicação da qualidade do pesquisador.

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O QUE É PESQUISA?

- Ato ou efeito de pesquisar

- Indagação ou busca minuciosa para averiguação da realidade; investigação, inquirição

- Investigação e estudo, minudentes e sistemáticos, com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento: pesquisa química; pesquisa arqueológica

* Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa

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O QUE É PESQUISA? A pesquisa tem um caráter pragmático, é

um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos (Gil, 1999).

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O QUE É PESQUISA?

Definição bem simples:

Pesquisar seria equivalente a procurar respostas para Perguntas Formuladas

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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Pesquisa

Ferramenta para obtenção de Novos conhecimentos

Desenvolvimento Aplicação destes conhecimentos para produção de

artefatos

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ETAPAS DA PESQUISA

1) Escolha do tema;2) Revisão da literatura;3) Justificativa;4) Formulação do problema;5) Determinação dos objetivos;

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6) Metodologia;7) Coleta de dados;8) Organização dos dados;9) Análise e discussão dos resultados;10) Conclusão da análise dos resultados;11) Redação e apresentação do trabalho científico

(artigo, dissertação, tese, proposta de propriedade intelectual, etc...)

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TEMA O que se deseja abordar ?

O tema pode ser uma área ou aspecto de interesse de um assunto que se provar ou desenvolver conhecimentos teóricos ou práticos;

Significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites e restrições. 20

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ESCOLHA DO TEMA Pesquisas originais, ou de confirmação ou

ainda de repetição para aprendizado Derivado de conhecimento/investigações

anteriores do tema Derivado de idéias dadas pelo orientador

ou colegas, ou de idéias totalmente originais (insight)

Derivado da literatura científica, pesquisa bibliográfica

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ESCOLHA DO TEMA O tema escolhido deve

representar uma questão relevante, cujo melhor modo de solução se faz por meio de uma pesquisa científica

ser factível em relação à competência dos pesquisadores, à infraestrutura do laboratório e ao tempo e recursos disponíveis

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ESCOLHA DO TEMA

Formas básicasEscolha pela instituiçãoBaseada no nível de conhecimento do

pesquisadorIndicada pelo Professor

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Escolha baseada Na área de especialização do PesquisadorLacuna na FormaçãoRelevância para a áreaRevisão de aspectos Teóricos ou PráticosAplicabilidade

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ESCOLHA DO TEMA Deve refletir o ambiente e a motivação do

pesquisador. Alguns exemplos:

O analfabetismo na periferia de São Paulo A gestão ambiental na Indústria nacional Uso de Sistemas de Informações na Gestão Pública

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ESCOLHA DO TEMA Deve levar em conta a sua a atualidade,

relevância, e a experiência do pesquisador.

Relacionada às linhas de pesquisa de seu orientador ou curso.

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O TÍTULO

Deve representar a pesquisa de forma geral. Nunca irá descrever todos os aspectos do

trabalho. Não ser muito longo, nem ser muito genérico. Deve ser claro, preciso, e informativo.

Deve ser elaborado por último

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PROBLEMA DE PESQUISA

Tem relação com as indagações:

Como são as coisas ?

Quais as suas causas ?

Quais as suas conseqüências ?

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PROBLEMA DE PESQUISA

Problema de pesquisa não necessariamente deve ser associado à algo ruim !

O significado de problema está associado ao fato de não se conhecer sobre algum assunto ou como solucionar uma questão !

“Pense na atividade de resolver um problema matemático (objetivos, variáveis, métodos,..)” 29

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PROBLEMA DE PESQUISA

Pode ser formulado como uma pergunta.

Exemplos:

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Como representar da melhor maneira os processos de gestão de órgãos públicos?

Como os governos definem suas estratégias de desenvolvimento ?

Quais as características dos software de gestão de recursos humanos utilizados por prefeituras de pequenos municípios?

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PROBLEMA DE PESQUISA

Sua formulação deve ser clara, precisa e operacional.

- Quais as características dos software de gestão de recursos humanos utilizados por prefeituras de pequenos municípios?

O problema deve ser viável!- Como desenvolver um sistema tripulado

para viajar até Jupiter ?

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FORMULAÇÃO DO PROBLEMA: EXEMPLOS

Assunto: Tecnologia de Informação

Tema: Sistemas de Informações para órgãos governamentais

Formulação do Problema: Quais as características dos software de gestão de recursos humanos utilizados por prefeituras de pequenas municípios?

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ENTÃO O PROBLEMA:

é uma questão não resolvida, cuja resposta tem alguma relevância;

deve ser formulado sob a forma de pergunta, o que guia a investigação;

Deve ter uma solução viável;

Seus termos devem ser claros.

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FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

Pressuposto, tentativa de explicar o que não se conhece.

Resposta possível para a pergunta do problema!

Elaborada a partir de várias fontes (Observação da realidade, Resultado de outros estudos, Derivada de outras teorias, Derivada da Intuição do Pesquisador)

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FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

Linguagem Clara, Simples e Específica;“As prefeituras de pequenos municípios

utilizam sistemas de informações baseadas em planilhas eletrônicas, usadas principalmente para registros de pagamentos de salários e benefícios”

Evitar expressões valorativasBom, mau, ruim

Ser coerente com uma teoria que a sustente36

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OBJETIVOS

Quais os resultados a se alcançar no trabalho; Definição de objetivo geral ou final dá resposta ao

problema;

Os objetivos específicos operacionalizam o modo como se pretende atingir um objetivo geral;

Os objetivos devem ser redigidos com o verbo no infinitivo.

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OBJETIVO GERAL

Aquilo que se quer alcançar ao término da pesquisa.

Exemplos:

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Pesquisar metodologias para melhor representar os processos de gestão de órgãos públicos.

Estudar como os governos definem suas estratégias de desenvolvimento.

Levantar as características dos software de gestão de recursos humanos utilizados por prefeituras de pequenos municípios.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Como se fossem sub-objetivos, ou as etapas que devem ser cumpridas para se chegar ao objetivo final. Exemplos:Revisão bibliográfica;Definir amostra da pesquisa;Levantar as características a serem

pesquisadas; Definir questionário a ser aplicado;Aplicar QuestionáriosAnalisar Questionários .....

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OBJETIVOS – POSSÍVEIS VERBOS

Pode-se usar alguns verbos para dar diferentes entendimentos do que se pretende como objetivos, em diferentes níveis:

Nível de Conhecimento; Nível de Compreensão; Nível de Aplicação; Nível de Análise: Nível de Síntese; Nível de Avaliação.

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OBJETIVOS – POSSÍVEIS VERBOS

Nível de Conhecimento: retenção da informação apropriadaDefinir, identificar, nomear, listar, apontar,

expor, descrever, exemplificar, enumerar, distinguir, reproduzir, especificar, explicar, detalhar, determinar, mostrar, citar

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Nível de Compreensão: envolve a translação, a interpretação e a extrapolaçãoDistinguir, explicar, predizer, discutir, ilustrar,

narrar, converter, relacionar, expor, deduzir, interpretar, debater

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OBJETIVOS – POSSÍVEIS VERBOS

Nível de Aplicação: envolve a utilização dos conteúdos apreendidos nos níveis anteriores.Aplicar, resolver, construir, converter,

calcular, praticar, operar, manipular, provar

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Nível de Análise: Analisar, distinguir, identificar, ilustrar,

diferenciar, categorizar, experimentar, comparar, criticar, examinar, inferir, determinar, selecionar

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DESCREVENDO OBJETIVOS

Nível de Síntese: combinar as partes para formar um todo. Projeção e criação de um produto originalEscrever, propor, explicar, combinar, criar,

compilar, organizar, formular, produzir, modificar, gerar, conceber, projetar

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Nível de Avaliação: capacidade de julgar o valor de um conteúdo.Julgar, apreciar, comparar, concluir, interpretar,

avaliar, taxar, validar, escolher, medir, justificar, criticar, fundamentar, estimar, demonstrar

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JUSTIFICATIVA Relevância do tema/problema/objetivos propostos Motivação: pessoal, profissional, social e teórica

para a escolha do tema Apontar contribuições de ordem prática ou ao

estado da arte na área. Oportunidades Viabilidade

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JUSTIFICATIVA

Refletir o por que de se abordar o tema, ou problema !

O tema é realmente relevante ? Quais os pontos positivos na abordagem ? Quais as vantagens ou benefícios ?

Deve se convencer a banca e os demais leitores do seu trabalho !

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EXEMPLOS DE JUSTIFICATIVA

“O estudo permitirá identificar deficiências na gestão de recursos humanos em prefeituras ...”

“Este trabalho vai gerar conhecimentos que contribuirão para o desenvolvimento de sistemas mais adequados...”

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REVISÃO DA LITERATURA

- Leitura de textos científicos/acadêmicos de outros pesquisadores

Quem já escreveu sobre o assunto ou tema ?

O que já foi abordado ?

Quais são as lacunas ?

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REVISÃO DA LITERATURA

Essencial pois fornece os fundamentos teóricos para desenvolver a pesquisa;

Evitar fazer pesquisas já realizadas;

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Permite uma melhor compreensão do assunto;

Traz subsídios para definir o escopo/limites do trabalho a ser desenvolvido, além de ajudar a definir o melhor caminho (método) a ser seguido;

Quanto mais leitura, melhor !!53

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ESTRUTURA PARA A REVISÃO DA LITERATURA

1. Gestão de Recursos Humanos (RH)1.1 Recursos Humanos1.2 Funções da área de RH em prefeituras1.2.1 – Função A1.2.2 – Função B1.2.3 – Função C.......

1.3 Sistemas de Informação para Gestão de RH 1.3.1 – A Tecnologia de Informação1.3.2 – Sistemas de Informações Gerenciais1.3.3 – Necessidades de suporte à Gestão de RH por Sistemas

1.4 Sistemas Existentes Atualmente1.4.1 - Sistema A1.4.1 - Sistema B..... 54

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REVISÃO DA LITERATURA

Principais Categorias de Publicações: Livros Artigos em Periódicos Artigos/Comunicações em Congressos Dissertações/Teses Monografias Documentos e Relatórios

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REVISÃO DA LITERATURAPublicações podem estar em diferentes

meios:

Impressas (livros,..)

CDs (congressos,...)

Digitalizadas / Internet (várias categorias de publicações são possíveis: artigos, livros,...)

Fitas Magnéticas (gravações, musicas,...) 56

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FONTES DE INFORMAÇÕES PARA PESQUISA

As bases se referem a publicações em determinadas áreas em determinado período de tempo;

Ainda existem bases de dados (conjunto organizados de referencias bibliográficas) impressas, mas rapidamente estão dando lugar às bases de dados digitalizadas;

Facilidades de busca, amazenagem, transporte, replicação, ... com a ajuda de bases digitalizadas.

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FICHAMENTO DE TEXTOS

Uma ficha reúne informações importantes sobre uma obra, visando a organização da revisão da literatura;

Pode conter o tema sendo pesquisado, o item e subitem da estrutura da revisão da literatura, a referência da obra, um texto relativo a obra (pode ser um resumo, cópia de trecho, ou crítica) e a fonte onde foi encontrada a obra. 58

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FICHAMENTO DE OBRAS

Exemplo de fichamento (o texto falando sobre a obra pode ser maior) 59

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CITAÇÕES E REFERÊNCIAS Citação: menção de uma informação extraída de outra

fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. Pode aparecer no texto ou em notas de rodapé.

Norma NBR 10520

Referência: conjunto padronizado de informações agrupadas em elementos descritivos, retirados de um documento e que permitem a sua identificação no todo ou em parte.

Norma NBR 6023

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CITAÇÕES E REFERÊNCIAS As citações devem ser feitas conforme a NBR

10520 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000a).

As referências bibliográficas devem estar relacionadas no final do texto seguindo o padrão ABNT, estabelecido pela norma NBR 6023 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000b).

Somente devem ser incluídas na seção relativa às referências as obras citadas no texto. As não citadas podem ser listadas em uma outra seção denominada Leitura Complementar.

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METODOLOGIA

Definirá:

o tipo de pesquisa (ver classificações); a população (universo da pesquisa); a amostragem; as técnicas experimentais a serem

utilizadas, os instrumentos de coleta de dados; e a forma como pretende organizar e

analisar os dados. 62

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NATUREZA DA PESQUISA

Pesquisa Básica – gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais;

Pesquisa Aplicada – gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais

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FORMA DE ABORDAGEM

Pesquisa Quantitativa – traduz em números opiniões e informações para classificá-los e organizá-los. Utiliza métodos estatísticos (porcentagens, desvio padrões, análise de regressão,...)

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Pesquisa Qualitativa – considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito.É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é o foco principal. Dificilmente pode ser traduzido em números.

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OBJETIVOS

Pesquisa Exploratória – pesquisas bibliográficas e estudos de caso.

Pesquisa Descritiva – envolve técnicas padronizadas de coleta de dados, como questionários e observação sistemática.

Pesquisa Explicativa – explica o “porquê” das coisas, visando identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.

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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Pesquisa Bibliográfica – a partir de material já publicado

Pesquisa Documental – a partir de material não analisados

Pesquisa Experimental – variáveis de controle sobre um objeto

Levantamento – interrogação direta Estudo de Caso – estudo profundo de um ponto para

detalhamento do conhecimento Pesquisa-Ação – resolução de um problema coletivo Pesquisa Participante – interação entre

pesquisadores e membros da situações investigadas67

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MÉTODOS CIENTÍFICOS

Método Dedutivo Método Indutivo Método Hipotético-Dedutivo Método Dialético Método Fenomenológico

Andam desprestigiados!

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Page 69: Metodologia   aula 26 09 2013

MÉTODO DEDUTIVO Proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e

Leibniz; Apenas a razão é capaz de levar ao conhecimento

verdadeiro; Usa o silogismo. Exemplo:

Todo homem é mortal (premissa maior)João é homem (premissa menor)Logo, João é mortal (conclusão)

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Page 70: Metodologia   aula 26 09 2013

MÉTODO INDUTIVO

Proposto por empiristas (Bacon, Hobbes, Locke e Hume); O conhecimento é fundamentado na experiência,

não levando em conta princípios pré-estabelecidos A generalização deriva de observações de casos da

realidade concretaAntônio é mortalJoão é mortalPaulo é mortal...Ora, Antônio, João,..., são homens.Logo, (todos) os homens são mortais.

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Page 71: Metodologia   aula 26 09 2013

MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO

Proposto por Popper “... Quando os conhecimentos disponíveis sobre

determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge um problema...”

Procuram-se evidências empíricas para derrubar a hipótese

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Page 72: Metodologia   aula 26 09 2013

MÉTODO DIALÉTICO

Proposto por Hegel Contradições se transcendem dando origem a

novas contradições que passam a requerer solução.

Os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc.

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Page 73: Metodologia   aula 26 09 2013

MÉTODO FENOMENOLÓGICO

Proposto por Husserl. Descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como

o compreendido, o interpretado, o comunicado. Existem tantas realidades quantas forem suas

interpretações e comunicações.

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Page 74: Metodologia   aula 26 09 2013

POPULAÇÃO E AMOSTRA

População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo.

Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra.

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Page 75: Metodologia   aula 26 09 2013

AMOSTRAS “Não é possível estudar tudo”

Base nas perguntas por responder!!

Decidir quem, onde, quando, o que

Pensar em amostragem é metodologicamente necessário !

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Page 76: Metodologia   aula 26 09 2013

AMOSTRAS PROBABILÍSTICAS

Amostras probabilísticas - compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;

Amostras por Cotas: diversos elementos constantes da população/universo, na mesma proporção;

Amostras Intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo.

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Page 77: Metodologia   aula 26 09 2013

AMOSTRAS PROBABILÍSTICASCompostas por SorteioPodem ser:- Amostras casais simples: cada elemento da

população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra;

- Amostras casuais: cada estrato, definido previamente, estará representado na amostra;

- Amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população.

Necessidade de definição de amostras aplicando conceitos de estatística.

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Page 78: Metodologia   aula 26 09 2013

DEFINIÇÃO DA AMOSTRAGEM Pesquisa quantitativa: escolher uma

parte da população estudada (amostra) que seja representativa do todo, de tal forma que os resultados obtidos na pesquisa possam ser generalizados para o todo.

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Page 79: Metodologia   aula 26 09 2013

DEFINIÇÃO DA AMOSTRAGEMPesquisa qualitativa: não se baseia no

critério numérico para garantir representatividade. Na pesquisa qualitativa não são buscados índices, medidas ou descrições, mas busca-se significados e interpretações para os mais variados fenômenos.

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Page 80: Metodologia   aula 26 09 2013

INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do uni-verso a ser investigado. Instrumentos mais comuns:

Observação Entrevista Questionário Formulário

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Page 81: Metodologia   aula 26 09 2013

OBSERVAÇÃO

Quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados. Pode ser:

- Observação Assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados;

- Observação Sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósi-tos preestabelecidos.

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Page 82: Metodologia   aula 26 09 2013

OBSERVAÇÃO

Não Participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;

Individual: realizada pelo pesquisador;

Em equipe: por um grupo de pesquisadores.

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Page 83: Metodologia   aula 26 09 2013

OBSERVAÇÃO

Na vida real: Observação dos fatos a medida que ocorre;

Em Laboratório: onde tudo é controlado

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Page 84: Metodologia   aula 26 09 2013

ENTREVISTA

obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. Pode ser:

- Padronizada ou Estruturada: segue um

roteiro pré-estabelecido;

- Despadronizada ou Não estruturada: não existe rigidez de roteiro. Pode-se explorar mais amplamente algumas questões. 84

Page 85: Metodologia   aula 26 09 2013

QUESTIONÁRIO

- série de perguntas que devem ser respondida por um por escrito pela pessoa fonte/especialista;

- Deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções;

- As instruções deve esclarecer o objetivo da aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento.

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Page 86: Metodologia   aula 26 09 2013

AS PERGUNTAS DO QUESTIONÁRIO PODEM SER:

- Abertas: “Qual é a sua opinião?”;

- Fechadas: Alternativas “Sim” ou “Não”;

- Múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.

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Page 87: Metodologia   aula 26 09 2013

RECOMENDAÇÕES PARA O QUESTIONÁRIO:

- Elaborado em blocos de assuntos- Fácil Compreensão;- Linguagem adequada à população;- Sem dubiedades ( cause dúvida);- Devem ser relacionados aos Objetivos da

pesquisa.

* Evitar perguntas que, se prevê, vão ser respondidas sem honestidade.

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Page 88: Metodologia   aula 26 09 2013

FORMULÁRIO

coleção de questões anotadas por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante).

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Page 89: Metodologia   aula 26 09 2013

ANÁLISE DOS DADOS

Classificação e Organização das informações

Estabelecimento das relações entre os dados Causas, divergências, convergências, regularidades

Tratamento estatístico dos dados

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Page 90: Metodologia   aula 26 09 2013

TABULAÇÃO DOS DADOS

Após a coleta, pode se usar recursos manuais ou computacionais para organizar os dados da pesquisa;

Com o computador pode se facilmente elaboração de índices e cálculos estatísticos, tabelas, quadros e gráficos.

É comum o uso de softwares baseados em planilhas .

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Page 91: Metodologia   aula 26 09 2013

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Interpretação e analise dos dados tabulados /

organizados;

Visar os objetivos da pesquisa;

Analisar e comparar dados/variáveis de forma a confirmar ou rejeitar as hipóteses da pesquisa.

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CONCLUSÕES FINAIS

Nesta etapa você já tem condições de sintetizar os resultados obtidos com a pesquisa.

- Se os objetivos foram atingidos;

- Se a hipóteses foram confirmadas ou rejeitadas.

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RECOMENDAÇÕES FINAIS

O instrumento deve permitir uma verdadeira interação com o informante;

As informações/respostas levantadas devem ser realmente pertinente com o problema e hipóteses de pesquisa de forma a permitir atingir seus objetivos definidos no trabalho;

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ATIVIDADES PARA A PRÓXIMA AULA

Definir o Tema da sua Monografia (se já não definiu)

Levantar as Fontes de Informações Levantar Referências Bibliográficas Fazer Fichas de Referências Definir o Problema / Hipóteses Definir Objetivos (gerais e específicos) Justificativas (em função do

tema/problema/objetivos) Pensar na Metodologia a ser Utilizada

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PRINCIPAIS REFERÊNCIAS:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e Documentação - Citações em Documentos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002b.

GIL, A. C., Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, Editora Atlas, 1999.

SILVA, Edna Lúcia; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianópolis: UFSC, 2005. Apostila disponível em: http://www.posarq.ufsc.br/download/metPesq.pdf

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Page 96: Metodologia   aula 26 09 2013

ANEXO

INSTRUÇÕES PARA CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BASEADAS EM NORMAS BRASILEIRAS

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NBR 10520 – CITAÇÕES EM DOCUMENTOS 1/2

Citação: menção de uma informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. Pode aparecer no texto ou em notas de rodapé.

Elementos essenciais: sobrenome do autor, data e página.

Citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

Citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado.

Citação de citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

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Page 98: Metodologia   aula 26 09 2013

Notas de referência: indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.

Notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto, feitos pelo autor, tradutor ou editor podendo também aparecer na margem

esquerda ou direita da mancha gráfica.

Notas explicativas: usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. A numeração das notas

explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

NBR 10520 – CITAÇÕES EM DOCUMENTOS 2/2

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Page 99: Metodologia   aula 26 09 2013

EXEMPLO CITAÇÃO DIRETA

A instalação de fábricas de máquinas e insumos agrícolas possibilitou o avanço da modernização da agricultura no país pela redução da sua dependência externa. “Essa onda de ajuste tecnológico e gerencial contemporâneo nos médios e grandes estabelecimentos rurais foi denominada ‘modernização conservadora’[...]” (CARVALHO, 2004, p. 293).

Tais culturas eram favorecidas pelo crédito rural fornecido pelo governo e, como demandavam grandes extensões de terra, serviram como argumento para que o latifúndio engolisse as pequenas propriedades, transformando muitos desses proprietários em empregados assalariados ou em sem terra.

[...] o dinheiro farto e barato, aliado ao estímulo à cultura da soja – para gerar grandes excedentes exportáveis – propiciou a incorporação das pequenas propriedades rurais pelas médias e grandes: a soja exigia maiores propriedades e o crédito facilitava a aquisição de terra. Assim, quanto mais terra tivesse o proprietário, mais crédito recebia e mais terra podia comprar. (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRESIDENCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL, 1997, p. 15).

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Page 100: Metodologia   aula 26 09 2013

EXEMPLO CITAÇÃO INDIRETA

A resistência dos camponeses se espalhou pelo estado e foi freada pela truculência do regime militar que dizimou os trabalhadores envolvidos. Conflitos por motivos semelhantes aconteceram também nos estados do Maranhão e Paraná. (FERNANDES, 2004a).

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Page 101: Metodologia   aula 26 09 2013

EXEMPLO CITAÇÃO DE CITAÇÃO

A citação da citação pode ser feita:

a) na forma textual como no exemplo

Além disso, durante o governo FHC houve aumento da concentração fundiária. É o que aponta Hoffman (1978 apud DOMINGOS, 2004, p. 132) que demonstrou o aumento da concentração de terra no Brasil, entre 1992 e 1998, quer o índice utilizado seja o de Gini, quer seja o Dual do T de Theil ou o índice de Atkinson.

b) após a idéia do autor como no exemplo

Outra variável que tem importância especial como característica de personalidade é a auto-estima, isto é, a extensão em que o indivíduo se percebe como competente, capaz e que pode prover a satisfação de suas necessidades (KORMAN apud PASQUALI, 1981, p. 54).

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EXEMPLO NOTAS DE RODAPÉ

...As organizações desses trabalhadores – Master, Mastel, Masten, Mastes, Mastreco e Mastro1 – se integrariam ao MST...

1 Master - Movimento dos Agricultores Sem Terra do Rio Grande do Sul

Mastel - Movimento dos Agricultores Sem Terra do Litoral do Paraná

Mastel - Movimento dos Agricultores Sem Terra do Norte do Paraná

Mastes - Movimento dos Agricultores Sem Terra do Sudoeste do Paraná

Mastreco - Movimento dos Agricultores Sem Terra do Centro-Oeste do Paraná

Mastro - Movimento dos Agricultores Sem Terra do Oeste do Paraná

____________________1 BOITO JR., Armando. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999.

Exemplo Notas de Referência

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EXEMPLO NOTAS EXPLICATIVAS

No texto:

Segundo a contabilidade de A Nação, em 1920 o proletariado no Brasil forma um contingente de 30.428.700 pessoas1, contra 43.203 da grande burguesia.

No rodapé:1 Na realidade, a cifra 30.428.700 inclui os pequenos burgueses já que eles, na época, são considerados aliados da classe operária e, mais que isso, instrumento necessário da revolução proletária: a revolta “tenentista”, isto é, pequeno burguesa, é a ante-sala da revolução proletária.

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Page 104: Metodologia   aula 26 09 2013

OUTRAS ORIENTAÇÕES

Citações de uma mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões:

Apud – citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada no texto.

Idem – mesmo autor – Id. (usada na mesma página)

Ibidem – na mesma obra – Ibid. (usada na mesma página)

Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit. (usada na mesma página)

Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim

Loco citato – no lugar citado – loc. cit.

Confira, confronte – Cf. (usada na mesma página)

Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.

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Page 105: Metodologia   aula 26 09 2013

NBR 6023 – REFERÊNCIAS 1/2

Elementos da referência

 

Essenciais: são aqueles obrigatórios à identificação do documento como autor, título, edição, local, editora e data.

Complementares: são elementos opcionais que, acrescentados aos essenciais, permitem melhor caracterização do documento referenciado tais como subtítulo, número de páginas e/ou volumes, título e número da série, indicação de tipo de fascículo, ISBN, tipo de suporte e notas.

Referência é o conjunto padronizado de informações agrupadas em elementos descritivos, retirados de um documento e que permitem a sua identificação no todo ou em parte.

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NBR 6023 – REFERÊNCIAS 2/2

A referência exige padronização. Ao adotar a utilização de autores com os pré-nomes abreviados deve-se usar este procedimento em toda a lista.

Se optar pela utilização dos elementos complementares, eles deverão ser incluídos em todas as referências da lista.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.

As referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto, com espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.

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AUTORIA 1/6

ORDEM DOS ELEMENTOS

 

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Tradução Prenome Sobrenome. ed. Local: Editora, ano. nº p. (Série, nº). ISBN. Tipo de suporte.

Um dos passos mais importantes é definir quem é o autor da obra. Pode ser um autor pessoal, autor entidade ou autoria desconhecida. A obra pode ser produzida por um autor, dois autores, três autores, mais de três autores, por vários autores tendo o nome explícito de um responsável pelo conjunto da obra e autoria desconhecida.

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AUTORIA 2/6

Um autor RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 177 p.

RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação (Mestrado em Administração)-Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.

Dois autores

RUGGIERO, Márcia A. Gomes; LOPES, Vera Lúcia da Rocha Lopes. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1997. 406 p.

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AUTORIA 3/6

Três autores

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 350 p.

Mais de três autores

JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea: livro-texto. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 262 p.

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Page 110: Metodologia   aula 26 09 2013

AUTORIA 4/6

Responsável pelo conjunto da obra como: organizador (Org.), coordenador (Coord.), compilador (Comp.), editor (Ed.) etc:

ACHCAR, Rosemary (Coord.). Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. 310 p.

Outros tipos e responsabilidade como tradutor, revisor, ilustrador, etc aparecem logo após o título da obra na forma direta.

ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.

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Page 111: Metodologia   aula 26 09 2013

AUTORIA 5/6

Autor entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc.):

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. 3 p.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995.

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Page 112: Metodologia   aula 26 09 2013

AUTORIA 6/6

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

Autoria desconhecida: a entrada deve ser pelo título

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Page 113: Metodologia   aula 26 09 2013

COMO POSSO REFERENCIAR? 1/5

Monografia como um todo

DINA, Antonio. A fábrica automát ica e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1986. 30 v.

Parte da monografia

NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo, 1974. v. 3, p. 807-813. RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., 1989, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468. ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais… [S. l.]: OAB, [1986?]. p. 207-208.

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Page 114: Metodologia   aula 26 09 2013

COMO POSSO REFERENCIAR? 2/5

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. T ítulo do periódico: subtítulo, Local, v., nº, p., mês. ano. Complemento.

NASCIMENTO, Gilberto. Explosão da fé. Isto É, São Paulo, n. 1824, p. 44-47, 22 set. 2004.

SANTOS, Hélio F. dos. Análise conformacional de modelos de lignina. Qu ímica Nova, São Paulo, v. 24, n. 4, p. 480-490, jul./ago. 2001.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

Publicações periódicas no todo

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-

Um fascículo de periódico

ISTO É. São Paulo: Ed. Três, n. 1824, 22 set. 2004.

Artigo e/ou matéria de periódico

ORDEM DOS ELEMENTOS

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Page 115: Metodologia   aula 26 09 2013

COMO POSSO REFERENCIAR? 3/5

Multimeios

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. A HISTÓRIA da química e seus conceitos básicos. Araçatuba: SBJ, 1999. 1 videocassete. ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1998. 1 disco sonoro. MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. 1 CD.

SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes sonoros. Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1998. 5 disquetes. VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n.2, inverno 1994. 1 CD-ROM.

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Page 116: Metodologia   aula 26 09 2013

COMO POSSO REFERENCIAR? 4/5

Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

MOURA, Gerson. Citação de referências e documentos eletrônicos. Disponível em: <http://www.elogica.com.br/users/gmoura/refere.html>. Acesso em: 09 out. 1996.

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA "ANDRÉ TOSELLO". Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em: <http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002.

SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impactos nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 17 jan. 1999.

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COMO POSSO REFERENCIAR? 5/5

Artigo e/ou matéria de periódicos em meio eletrônico

SOUZA, Ailton Elisário de. Penhora e avaliação. Dataveni@, Campina Grande, v. 4, n. 33, jun. 2000. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame-artig.html>. Acesso em: 31 jul. 2000. BETING, Joelmir. Volta por cima. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 9 mar. 2001. Disponível em: <http://www.estado.com.br/editoriais/2001/03/09/eco81html>. Acesso em: 9 mar. 2001.

E-mail

MARIANO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 12 out. 2004.

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Page 118: Metodologia   aula 26 09 2013

OUTRAS ORIENTAÇÕES 1/2

No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país,etc. Viçosa, AL - Viçosa, MG - Viçosa, RJ

Se for impossível identificar o local, utilizar a expressão [S.l.] (sine loco).

Se for impossível identificar o nome da editora, utilizar a expressão [s.n.] (sine nomine).

Quando não aparecer o ano, indicar entre colchete conforme exemplos:

[1947 ou 1048] um ano ou outro[1949?] data provável[1986] data certa, não indicada no item[entre 1994 e 2000] use intervalos menores de 20 anos[ca. 2000] data aproximada[199-] década certa[199-?] década provável[19-] século certo[19-?] século provável

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Page 119: Metodologia   aula 26 09 2013

OUTRAS ORIENTAÇÕES 2/2

No caso de autores repetidos em mais de uma referência, ele poderá ser substituído por um traço sublinear (equivalente a 6 espaços) e ponto. No caso do título também ser igual poderá ser colocado mais um traço.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1996. ______. Novíssima gramática da língua portuguesa. 17. ed. São Paulo: Nacional, 1977. ______. ______. 9. ed. São Paulo: Nacional, 1968.

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