METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO GPS PARA PROPRIEDADES RURAIS: ESTUDO DE CASO – CADASTRO TÉCNICO...
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METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO GPS PARA PROPRIEDADES RURAIS: ESTUDO DE
CASO – CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO
METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO GPS PARA PROPRIEDADES RURAIS: ESTUDO DE
CASO – CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO
João Paulo Magna JúniorGuilherme Henrique Barros de Souza
Roberto Ruano DalaquaRodrigo Vicente Pastorim
Amilton AmorimJosé Milton Arana
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
• Base de dados cadastral
Atualizada
Cadastro técnico multifinaliátio importância estratégica;
– Agilidade na tomada de decisões por meio de uma
visão ampla do espaço administrativo, tanto social
quanto espacialmente.
Gerência de serviços; Uso do solo; Planejamento; Fins tributários, etc.
• Informatização do cadastro se faz necessária para a otimização no resgate de informações;
Base de Dados Cadastral
Base Cartográfica Digital
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
= formada por um banco de dados cadastral onde são inseridas as informações obtidas através do levantamento cadastral.
mapeamento + rede de referência cadastral
documento cartográfico das informações do mundo real
rede de apoio básico para levantamentos constituída por pontos planialtimétricos referenciados a uma única origem
• Nesta apresentação será abordado um estudo referente ao Trabalho de Graduação para conclusão do Curso de Eng. Cartográfica – UNESP, intitulado “Atualização do Sistema Cadastral do Município de Ribeirão dos Índios”
• A abordagem se concentrará principalmente no levantamento das propriedades rurais e na metodologia utilizada para este levantamento, a fim de verificar a precisão-acurácia proporcionada levando em conta a confiabilidade do levantamento e em acordo com as prescrições do INCRA no que concerne a Lei 10.267/01.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
• Objetiva-se apresentar e discutir aspectos pertinentes à metodologia de levantamento utilizada para propriedades rurais na zona de expansão urbana do município de Ribeirão dos Índios quando da implantação do cadastro informatizado.
• Contribuir para futuros levantamentos de propriedades rurais tanto no âmbito da Lei nº 10.267/01 quanto ao que concerne o cadastro municipal.
OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVO
• O CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO
O conjunto de informações gráficas e descritivas de uma porção da superfície terrestre, contendo as propriedades imobiliárias corretamente georreferenciadas, possibilitando o conhecimento detalhado sobre todos os aspectos levantados, tendo em vista a gestão ambiental de forma racional, legal e econômica (LIMA, 1999).
Um sistema de informações destinado a orientar e sustentar as decisões da administração municipal.
Subdividido em Cadastro Técnico Multifinalitário Urbano e Rural.
CONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃO
• CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO RURAL
É atribuição do governo, estando no Brasil sob responsabilidade no INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Criado através do Estatuto da Terra (lei nº 4.504/64).
Institucionalizado em 1972 através da lei nº 5.868, onde foi criado o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR).
Preenchimento de formulário denominado Declaração para Cadastro de Imóvel Rural, organizado e distribuído pelo INCRA.
CONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃO
• A LEI Nº 10.267/01
– Sancionada em 28 de Agosto de 2001 com o objetivo de obter uma real integração entre o Registro e o Cadastro de Imóveis em áreas rurais.
– Criação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR);
– Base de informações gerenciada pelo INCRA e pela Receita Federal.
– Pretende-se identificar áreas devolutas federais e estaduais, eliminar a “grilagem” e identificar e regularizar as áreas remanescentes dos quilombos.
CONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃO
• O decreto nº 4.449 de 30 de outubro de 2002 regulamenta a Lei 10.267 ditando diretrizes e quanto à elaboração do memorial descritivo, atribuições, levantamentos e cronograma de execução.
• Mediante as atribuições citadas pelo artigo 9º do decreto nº 4.449, o INCRA publicou em 17/11/2003 a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
• A Norma deve ser adotada para os serviços de georrefenciamento de imóveis rurais.
• Ficou estabelecido pelo INCRA a precisão posicional igual ou melhor que 0,50 m para os vértices definidores das propriedades rurais, sendo que estes devem estar georreferenciados ao SGB.
CONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃOCONCEITUALIZAÇÃO
• O LEVANTAMENTO
– Objetivou-se uma revisão do sistema cadastral do município de Ribeirão dos Índios tendo como focos principais o mapeamento da zona de expansão urbana, assim como o cadastro das propriedades rurais que se encontram nesta área.
– O mapeamento das propriedades rurais consistiu-se em duas etapas.
– 1ª Etapa: levantamento GPS relativo semi-cinemático (stop-and-go). Um receptor em uma base e o outro rover percorrendo os vértices de interesse.
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
• O LEVANTAMENTO
– 2ª Etapa: levantamento baseado na metodologia da dupla irradiação proposto por Monico e Silva (2003).
• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO
– A dupla irradiação consiste em ocupar cada vértice da propriedade pelo menos duas vezes, sendo que cada uma das duas ocupações deve ser independente, utilizando-se duas estações base distintas. (MONICO; SILVA, 2003).
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO
– Outra possibilidade é utilizando-se dois receptores como base e um terceiro rover percorrendo os vértices. Dessa forma linhas de base independentes serão geradas possibilitando o ajustamento das observações.
– Esta segunda forma é que foi aplicada no trabalho em questão.
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
Dupla Irradiação: 2 receptores3 receptores
• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO
• Vantagens:
– Após o processamento das linhas de base individuais e independentes é possível realizar o ajustamento, pois, há redundância e, desta maneira, estimar a precisão das coordenadas com maior confiabilidade;
– O uso de três receptores permite uma maior rapidez no levantamento dos vértices das propriedades sem a necessidade de reocupação.
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• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO
• Desvantagens:
– A utilização de três receptores eleva o custo do levantamento, além disso não é comum o usuário dispor desse número de equipamentos (comumente utiliza-se um par de receptores).
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
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• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO (COLETA DOS DADOS)
– DETERMINAÇÃO DO APOIO BÁSICO
• Ponto denominado SABESP;
• Receptor Ashtech ZXII;
• Ocupação de 240 minutos (bases acima de 100
km);
• Processamento junto a 5 estações RBMC;
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• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO (COLETA DOS DADOS)
– DETERMINAÇÃO DO APOIO IMEDIATO
• 2 pontos denominados: ESQUINA e SAOJOSE;
• Receptores: Ashtech ZXII (base);
TRIMBLE 4600LS (rover);
• Ocupação de 90 minutos;
514,08 m514,08 m
948,30 m948,30 m
925,87 m925,87 m
• METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO (COLETA DOS DADOS)
– LEVANTAMENTO DAS PROPRIEDADES RURAIS
• Receptores: Ashtech ZXII (base); Trimble 4600 LS (base); Ashtech Reliance (rover);
• Método de posicionamento relativo semi-cinemático (stop-and-go);
• Ocupação de 1 minuto em cada vértice.
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RESULTADOSRESULTADOSRESULTADOSRESULTADOS
• O processamento dos dados levantados foi realizado no software GPSurvey 2.35 da Trimble.
• Precisão do Controle Básico:
SABESP
COORDENADAS (SAD69)
PRECISÃO
E 437400,853 m 0,0033 m
N 7585054,278 m 0,0032 m
h 419,870 m 0,0220 m
RESULTADOSRESULTADOSRESULTADOSRESULTADOS
• Precisão do Controle Básico:
ESQUINA
COORDENADAS (SAD69)
PRECISÃO
E 437854,773 m 0,0081 m
N 7584812 m 0,0084 m
h 397,342 m 0,0277 m
S. JOSE COORDENADAS (SAD69)
PRECISÃO
E 438086,784 m 0,0036 m
N 7585709,080 m 0,0035 m
h 398,677 m 0,0224 m
RESULTADOSRESULTADOSRESULTADOSRESULTADOS
• A precisão resultante obtida para os vértices das propriedades rurais após o ajustamento variou de aproximadamente 0,15 m à 0,004 m, o que satisfaz a precisão mínima estabelecida pelo INCRA de 0,50 m.
• O levantamento das propriedades rurais foi incluído à base cartográfica municipal, através da qual foram gerados um mapa na escala 1:4000 e o cadastro informatizado;
• Considerando que a precisão do GPS é muito otimista (Monico e Silva, 2003), existe a necessidade de levantamentos com redundância de dados de forma a obter resultados confiáveis. A metodologia proposta atende a esse requisito.
• Os resultados proporcionados pela metodologia são satisfatórios, o que a torna uma opção interessante em futuros trabalhos que envolvam levantamentos para fins de georreferenciamento de imóveis rurais.
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
• UNESP – Campus de Presidente Prudente;
• Prefeitura Municipal de Ribeirão dos Índios pelo suporte técnico.
• Ao Prof. Dr. João F. G. Monico pelas orientações.
AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS