METRÓPOLE 13

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Para fechar 2012 pautamos pessoas, lugares e atitudes que fazem a diferença. Entre eles, estão o Parque Lago Azul, com suas belezas naturais, e ainda outros lugares que emolduram nossas matérias, como o Termas de Jurema e os escoteiros que estão “sempre alerta” no Parque do Lago. Os gaúchos do Grupo Minuano, o cabeleireiro Antonio Passador, a vendedora de bilhetes Vandira Lino e o sorveteiro Jó, personificam a força dos nossos cidadãos. Essa força se manifesta ainda na solidariedade do corpo de voluntários do Hospital Santa Casa, que também é matéria nessa edição. Entretenimento também não falta, com os carrinhos de automodelismo, e as belas imagens dos campos, pelas lentes do premiado jornalista e fotógrafo Vanderlei Maciel Camargo. Enfim, material à vontade, pra curtir nas nossas páginas, sejam elas eletrônicas ou de papel. E em 2013 ainda vai ter muito mais.

Transcript of METRÓPOLE 13

  • Oftalmologia - Nutrio - FisioterapiaCirurgia Plstica - Pediatria - Clnica Geral

    Esttica Facial e Corporal

    Todo dia dia de voc.Todo dia dia de voc.

    Se entregue, se mova, se olhe, se encante, se admire, se aceite,se apaixone, se estique, se conhea, se inspire, se cuide, se encontre.

  • V8.art.br

    Dr. Marcelo Brito

    CRM-PR 18.871Diretor Tcnico Mdico

    44. 3523 2121Rua Harrison Jos Borges, 652

    Centro - Campo Mouro - Prwww.belleclinique.com.br

    O espao que integra sade e beleza.

    Psicologia - Podologia - Odontologia,Implantodontia e Esttica Oral

    Acupuntura e Disturbios do Sono

  • 10 Expediente

    14 Editorial

    18 Turismo Termas 24 Fotografia Vanderlei Maciel Camargo 34 Aventura Ecolgica Parque Lago Azul

    42 Gente - Outside Ligiane Ciola

    52 Shopping

    60 Metrodecor Rassa Schebeleski 62 Editorial de Moda Fim de Ano

    60 Social Aniversrio de Gregrio

    70 Ensaio Vero Latreille

    72 Cultura/Msica Grupo Minuano

    76 Msica Amigos do Boteco

    80 Automodelismo Brincar de carrinho

    84 Spot Vandira Lino

    88 Sustentabilidade Zuleide Giraldi

    90 Cidade Voluntrios do HSC

    94 Perfil Antonio Passador

    96 Cidade Escoteiros no Parque

    100 Dicas Culturais

    104 Spot J Sorveteiro

    106 Em Foco Carol & Jnior

    112 Dana Camila Rodrigues

    116 Em Foco Ana Carolina & Thiago

    122 Fatos & Fotos Jair Elias

    124 Metrobytes Claudio Resende

    126 Crnica Osvaldo Broza

    128 Backstage

    NDICE

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  • O Planejamento Digital Esttico-DSD uma das mais novas e avanadas tcnicas de odontologia esttica e

    realizado atravs de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e tcnico em prtese

    dental, Dr. Christian Coachman, que hoje referncia mundial. Poucos profissionais do mundo possuem

    treinamento na tcnica que o Dr. Luiz Carlos Jnior traz de forma pioneira para Campo Mouro e regio. O

    objetivo criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estticas e emocionais do paciente.

    Com este mtodo, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgio-dentista poder visualizar com o paciente

    todos os passos do tratamento, bem como os possveis resultados. Diferente de outros planejamentos estticos,

    com o DSD o dentista traa no computador o sorriso que seria ideal, especfico para cada pessoa. As indicaes

    so inmeras, desde esttica das gengivas at a esttica dos dentes.

    DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Esttico)

    Dr. Luiz Carlos JniorMembro da Sociedade Brasileira de Odontologia Esttica

    44. 3523 2121Rua Harrison Jos Borges, 652

    Centro - Campo Mouro - Prwww.belleclinique.com.br

    DSD ( planejamento digitalesttico) antes tratamento

    Facetas em porcelana(dissilicato de ltio)

    depois do tratamento

  • Editoria / Fotografia / Direo de Criao - FERNANDO NUNES

    Jornalista Responsvel / Editoria - REGINA LOPES

    Jornalista - GRACIELI POLAK

    Jornalista - SAMARA REIS

    Designer Grfico - DANILO GABRIEL

    Designer Grfico - JENIFER YASOYAMA

    Administrao - CELIA GUEDES

    Produo - SILVIO VILCZAK

    Assistente de Produo - HALINE MOREIRA

    Produo de Moda - DANIELI VEIGA

    Reviso - CLAUDIO LUIS RESENDE

    Desenvolvedor Web - RODRIGO SLOMPO

    Estagiria - Vdeo / Design Grfico - JULIANA PIZI

    Estagiria - Redao - DESIRE GEORGIA

    Atendimento / Vendas - SANDRA GUEDES

    Colaboradores desta edio:Claudio Luis Resende

    Michelly Fushiki Sheila Fushiki Ferri Ana Paula Daleffe

    Jair EliasZuleide Giraldi

    Rassa SchebeleskiOsvaldo BrozaValmir de Lara

    A Revista Metrpole uma publicao da V8 Comunicao / Design Grfico / Editora. Rua das Magnlias, 100 - Jardim Araucria - Campo Mouro - Paran - www.v8.art.br -

    [email protected] - Fica expressamente proibida a reproduo total ou parcial do contedo editorial sem autorizao prvia. Os artigos assinados so de responsabilidade de seus idealizadores.

    www.metropolerevista.com.brRevista Metrpole - 44 3523-0108

    [email protected]

  • E t e r n i z a n d o e m o e s , a l e g r i a s e r o m a n t i s m o .

    Luciele e Jos Renato - 17/11/2012

    Rafael e Lucelha - 17/11/2012

    Cristiane e Elton - 10/11/2012

  • O s e u m o m e n t o e s p e c i a l a n o s s a f o n t e d e i n s p i r a o .

    2102/11/61 - aicrtaP e oicrbaF2102/11/01 - ogeiD e asserdnA

    Polyane e Roberto - 03/11/2012

  • EDITORIAL

    Quantidade de exemplares: 06

    Parcele no boleto em: 2 x R$ 30,00

    Preo da assinatura vista: R$ 60,00

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    Nas bancas: CAFZINHOFIORELLA

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    facebook.com/metropolerevista

    M E T R P O L E

    ANO 3 A cada fim de ano cumprimos um ciclo, fechamos um crculo e, assim, renovamos o rito que nos permite, olhando para trs, recomear. Que venha 2013, com o mesmo nimo e determinao, consolidando este nosso projeto de comunicao que completa dois anos. O ano foi muito especial e, entre outras novidades, lanamos nosso site. A dinmica do mundo Web nos permi-tiu levar ainda mais informao e atualiz-las ainda mais rapidamente. Outros milhares de olhares foram conquista-dos, navegando na Net ou folheando a revista fsica. E se encantaram com personagens, assuntos e imagens que ilustraram nossas pginas e fizeram nosso cotidiano mais interessante. Para fechar 2012 pautamos pessoas, lugares e atitudes que fazem a diferena. Entre eles, esto o Parque Lago Azul, com suas belezas naturais, e ainda outros lugares que emolduram nossas matrias, como o Termas de Jurema, na matria sobre seus proprietrios, e os escoteiros que esto sempre alerta no Parque do Lago. Personagens como os gachos do Grupo Minuano, o cabeleireiro Antonio Passador, a vendedora de bilhetes Vandira Lino e o sorveteiro J, personificam a fora dos nossos cidados no dia a dia da cidade. Essa fora se mani-festa ainda na solidariedade do corpo de voluntrios do Hospital Santa Casa, que tambm matria nessa edio. Entretenimento tambm no falta, com os carrinhos de automodelismo, em nossa matria de esportes, e as belas imagens dos campos, pelas lentes do premiado jornalista e fotgrafo Vanderlei Maciel Camargo. Enfim, material vontade, pra curtir nas nossas pginas, sejam elas eletrnicas ou de papel. E em 2013 ainda vai ter muito mais.

    Feliz Natal e um Ano Novo de muitas realizaes.Revista Metrpole

    13 EDIO

    N13 / 2012R$ 9,90www.metropolerevista.com.br

    N 13 M

    ET

    R

    PO

    LE

    2012

    AUTOMODELISMOOff-Road

    INTERNACIONALLigiane Ciola

    MODAAno Novo a cores

    TERMASOs encantos das guas

    FOTOGRAFIAVanderlei Camargo

    TURISMOParque Lago Azul

    metropolerevista

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    Araceli Eliane Pendiuk Stela

    Eder Rogerio Stela,Araceli Eliane Pendiuk Stela e filhos.

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    Matrculas abertas.

    Colgio Integradode Campo Mouro$Y,UPmRV3HUHLUD&HQWUR&DPSR0RXUmR

    www.colegiointegrado.g12.br

  • BotecoPiseiro

    Fique por dentro de nossa programao, acesse:www.botecopiseiro.com.br

  • COMEMORE COM A GENTE.

    DE BOTECO PISEIRO,1ANO

    PRA VOC.

    Boteco festa, msica, diverso.Boteco amizade, encontro e unio.

    Em nosso primeiro aniversrio no poderamos deixar de agradecer a vocque fez do nosso espao, um lugar onde todos se encontram.

    Obrigado.

  • TURISMO

    s empresrios con- versaram com Me- trpole e falaram um pouco da histria deste ne- gcio de famlia que reconhecido

    como um dos melhores eco-resorts de campo do pas e um dos destinos mais interessantes para se viajar no Brasil. Sob a administrao de Srgio Sebastio Miguel (diretor presidente), Raquel Pompeo Miguel (diretora finan-ceira) e Valquiria Borges Miguel (diretora de compras), o Termas tem entre seus diferenciais a presena constante dos diretores no dia a dia dos hspedes. Essa presena vai at as atraes artsticas, onde tambm h muito do esprito da famlia, especialmente com os nmeros de circo e danas nos shows apresentados no anfiteatro. Nosso diferencial o fato de sermos um Hotel administrado pela famlia. Estamos sempre aqui. As pessoas percebem que temos corpo tcnico diferenciado e isto funciona muito bem. E entre ns da direo tambm h muita sintonia. Seguimos em frente, realizando o que podemos para sempre melhorar os servios, explica Srgio Miguel.

    A Histria Em 1968, quando adquiriu a rea, Delcides Constantino Miguel, pai de Srgio e Raquel, via como principal

    objetivo aproveitar o espao para tratamento de sade pela gua, j que o local era conhecido pelas propriedades das guas fontes. Ele construiu o primei-ro Hotel, inaugurado em 1970. Na poca, o lugar era feio e desmatado e teve que ser recomposto com replantio de rvores, que transformaram o meio ambiente onde estava e o visual da rea. O local aqui se parecia com um cerrado. Mas meu pai era inteligente, um visionrio. Ele viu o potencial da gua. Mas, como lugar, no existia nada. A nica coisa que existia aqui era a fonte, explica Srgio. Com o falecimento de Delcides, em 1984, sua famlia - Raquel, Srgio e Nilza, Maria Aparecida e Celso, Rui e Valquria - assumiu a empresa. A nova diretoria mudou, ento, o foco do empre-endimento para Hotel Resort, voltado para o lazer, e comeou a investir em infraestrutura. O Termas de Jurema passou a se chamar Termas de Jurema Resort Hotel. No comeo, a estrutura de hospedagem contava com 32 apartamen-tos. Um ano depois foram feitos mais 14 e hoje o Hotel tem 188 apartamentos. Por sua vez, a primeira piscina, que era bem simples e que servia para o lazer das famlias que passavam o dia em churras-cos, deu lugar a sofisticados parques aquticos. Se no comeo o Hotel era mais rstico, hoje combina natureza, moderni-dade e elegncia, em espaos temticos bem originais.

    Natureza Rica Conforme o empreendimento foi mudando, a diretoria foi planejando e alterando o desenho do ambiente, com replantio de rvores, paisagismo, reflores-tamento e uma nova esttica para a estrutura de atendimento. Recompuse-ram as matas nativas, inclusive recorren-do a banco de sementes de outras matas virgens. Tambm plantaram muitas araucrias, mais de um milho de ps de Palmito Jussara e mais de trezentos mil ps de eucaliptos. Hoje, toda a rea do Resort est reflorestada, formando uma bela paisagem. A recomposio da mata, feita pela direo da empresa, tambm permi-tiu o retorno de animais natureza e estes

    OTEXTO REGINA LOPESFOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

    ELES FAZEM PARTE DO SUCESSO EMPRESARIAL QUE PROJETA O NOME DE IRETAMA PARA O BRASIL. ALM DISSO, SO PIONEIROS EM APLICAR SUSTENTABILIDADE EM UM EMPREENDIMENTO HOTELEIRO. OS EMPRESRIOS E IRMOS SRGIO MIGUEL E RAQUEL MIGUEL SO FILHOS DE DELCIDES CONSTANTINO MIGUEL E DE JUREMA POMPEO MIGUEL, AQUELA QUE D NOME AO HOTEL MAIS IMPORTANTE DA REGIO, TERMAS DE JUREMA RESORT HOTEL.

    OS ENCANTOS DAS GUAS

  • acabaram por ser uma nova atrao para o Hotel. Eles vieram naturalmente. So lagartos, quatis, esquilos, capivaras, lontras, tatus, entre outros. Alm dos canrios-terra, que foram trazidos do Rio Grande do Sul, outros pssaros voltaram a povoar as matas e as reas do Resort. A administrao fez disso uma atrao, mantendo comedouros com frutas e sementes para que aves das 127 espcies j catalogadas possam alegrar os hspedes, como as garas, que so grande atrativo na regio dos lagos. O cuidado se expandiu para rios e lagos, que tambm foram cuidadosamente repovoados com peixes de vrias espcies brasileiras. O paisagismo, um dos encantos do lugar, sempre teve a coordenao da diretora Raquel Miguel, junto com profis-

    sionais especializados. Eu gosto, fao por prazer e cuidamos de todas as reas. So espaos onde as pessoas passeiam, vivenciam, interagem com a natureza e podem observar os animais. Arquitetamos um plano de negcios com a natureza que deu muito certo, comenta.

    Ecologia Aplicada No Hotel Resort Termas de Jurema, os funcionrios em sua maioria so naturais da localidade onde a Fazenda est inserida, na rea rural de Iretama. Pela ligao que tm com o empreendi-mento, so bem conscientes sobre a impor-tncia da proteo e do controle ambien-tal. Com esta ateno toda ao ambiente, no h pernilongos, mosquitos e borra-chudos e em vez de combat-los com spray

    nos apartamentos, o controle ambiental ajuda a eliminar os focos e a proliferao dos mosquitos. Na filosofia dos diretores imprescindvel que Termas seja altamente sustentvel e isto tem agregado valor alto ao empreendimento, que um dos poucos eco-resorts do pas. O amplo controle ambiental comea internamente, com coleta seletiva de lixo e se estende para uma rea de cinco quilmetros nas redon-dezas, nos vizinhos. Depois de coletado e separado, o lixo reciclvel embalado em local apropriado e segue para reciclagem para reaproveitamento industrial. feita ainda a compostagem do material orgni-co. Alm disso, o Hotel tem um sistema prprio de esgoto que trata de forma exemplar os dejetos. Estas iniciativas

    r

  • TURISMO

    fazem de Termas de Jurema a nica empresa brasileira do setor com a prtica do lixo zero, que no colabora com nenhum lixo. Reforando suas aes de susten-tabilidade, o Hotel no usa gs, nem eletricidade ou lenha para aquecimento da gua dos apartamentos. Ela vem direta-mente do subsolo, circulando com isolamento trmico em todos os blocos de apartamentos a 43 graus de temperatura.

    Zelo e Carinho Segundo os diretores, o dia a dia do Hotel cheio de acontecimentos interessantes e os hspedes encontram acolhimento diferenciado e experincias inesquecveis. Na Fazenda so produzidos 100% dos laticnios e derivados de carne suna. Alm de saudvel, esta forma de

    produo sustentvel tambm elimina transporte, embalagens e refrigerao, colaborando assim, mais uma vez com o meio ambiente e proporcionando atraes nicas para os que vm das reas urbanas em busca de contato com o campo, seja em passeios pela granja onde so criados os porcos ou na ordenha das vacas, ressalta Raquel. Outra iniciativa inovadora dos empresrios foi implantar atraes diferenciadas que atrelam informao e lazer. Assim podem ofertar uma Casa de Ch, onde as pessoas saboreiam os chs enquanto conhecem as ervas produzidas no prprio Hotel.

    Ousadia e Estilo A ousadia dos empresrios tem feito de Termas de Jurema um lugar nico no Brasil, pela diversidade de atraes e opes de descanso e lazer para os hspe-des. Em meio a construes com detalhes que remetem ao luxo e elegncia dos spas europeus, possvel observar um esquilo e depois um porquinho. Tudo em um s lugar. As pessoas se sentem bem com coisas bonitas e muitas novidades, entram num clima hollywoodiano. Fotografam e levam para os amigos, falando olha que lugar bonito eu fui e ajudam a fazer a propaganda tambm", destacam os diretores. Eles falam que comum os hspedesse surpreenderem e comentarem que no imaginavam que no meio da mata houvesse um Hotel de tamanha estrutura e arquitetura.

    UM ESTILO DE VIDA, NO S NEGCIO.

  • Fomos harmonizando as belezas do ambiente com nossa criativida-de e fantasia. Vimos que, por ser um lugar de lama negra, de gua mineral, poderia ter esse lado mais romano na arquitetura. Da fomos criando os espaos, ampliando as construes. Para o hspede isso tambm interessante, porque oferece uma fotogra!a melhor, explica, Srgio. Para Raquel preciso um pouco de ousadia, sem medo de disponibilizar coisas mais elaboradas. um estilo de vida, no s negcio. Esse o diferencial na direo do empreendimento, no tem dvidas, esclarece. Para montar o SPA de beleza os diretores da empresa se cercaram das melhores informaes e implantaram um espao surpreendente, que j foi usado para editoriais de vrias publicaes. Alm disso, cuidaram para que houvesse uma marca prpria de produtos de massagens e tambm podem ser usados pelos hspedes em casa. Acompanhamos o desenvolvi-mento dos produtos da nossa marca prpria. Tem dado certo e quem freqenta se sente muito bem, fala Raquel.

    Lazer Como esto sempre investindo e buscando oferecer novidades aos hspe-des de todo o Brasil e da Amrica, a empresa implantou recentemente um Centro de Eventos e capelas catlica e ecumnica. Ouvimos o que os hspedes desejam. Temos centenas de recantos para leitura, espaos para meditao, h sempre um lugar bonito para isso, mas a capela serve a todos, indistintivamente, destacam. Alm disso, este o Hotel que oferece o maior nmero de atividades de lazer num mesmo ambiente, sendo elas quadras de tnis, futebol, bocha, ginsio de esportes, arborismo, parque aqutico, piscinas cobertas, Spa, pista de Cooper, cavalos e charretes, pescaria, !tness, boate, roda de viola e shows todas as noites. E para !car mais perto da nature-za, trilhas nas matas e mirantes nos morros, rios e lagos.

  • TEXTO E FOTOGRAFIA VANDERLEI CAMARGO*

    A FOTOGRAFIA SEMPRE ME PARECEU UM PRESENTE DO DESTINO E DA GENEROSIDADE DE PESSOAS COM QUEM CONVIVI EM MINHA TRAJETRIA. VERDADEIROS PROFESSORES E AMIGOS A QUEM DEVO MUITO DO POUCO QUE HOJE SOU.

    FOTOGRAFIA

    RETRATOS

    ui apresentado fotografia pelo trabalho. E a ela doei uma das fases mais produtivas da minha vida. Primeiro, o fotojornalismo. Depois, a produo como ferra-

    menta para compor a imagem de uma corporao, de seus produtos e servi-os junto aos pblicos envolvidos. E, finalmente, meu amadurecimento pelas mos dos retratos. Na verdade, penso ter me encontrado na arte de retratar. O

    fato que acabei me apaixonando pela sintonia criada entre fotgrafo e perso-nagem diante da proposta de desenhar, atravs da luz, as formas que revelam contornos e sugerem significados aos nossos olhos e mentes. No tenho que negar que tudo isso que aconteceu comigo sempre me pareceu um presente do destino. Fruto da gene-rosidade de pessoas com quem convivi em minha trajetria. Verdadeiros pro-F

    24

  • DO CAMPO

    25

    (*) JORNALISTA, FOTGRAFO, PS-GRADUADO EM LINGUSTICA E COMUNICAO EMPRESARIAL, MEMBRO DO CLUBE MOUROENSE DA FOTOGRAFIA

    E ASSESSOR DE COMUNICAO DA PREFEITURA DE CAMPO MOURO

  • 26

    O SORRISO UM BNUS NA LIDA DIRIA DO PRODUTOR LAURINDO KRAUS. FAROL, CENTRO-OESTE DO PARAN

    CONDUZINDO AS BICAS. CAMPO MOURO, CENTRO-OESTE DO PARAN

    1 PRMIO DA SOCIEDADE RURAL DE MARING - CONCURSO UM OLHAR SOBRE O CAMPO, 2012

    FOTOGRAFIA

  • 27

    MERECIDO DESCANSO AO PAI. OURO VERDE, SANTA CATARINA

    CONFERINDO O POTENCIAL DE PRODUO. CANTAGALO, CENTRO-SUL DO PARAN

    A MO QUE PUXA O TRABALHO. CORUMBATA DO SUL, CENTRO-OESTE DO PARAN

  • fessores e grandes amigos a quem devo muito do pouco que hoje sou. E nesta viagem que se tornou minha vida, fui convidado a entrar, tomar inmeros e saborosos cafs e a bater longos e produtivos papos sobre o campo. Histrias que ren-deram belas reportagens, ilustra-das por personagens que represen-tavam uma realidade que me fazia percorrer, de volta, o caminho para casa. Nesse meio tempo estive em diversas cidades e estados brasi-leiros. Percorri milhares de qui-lmetros e me deparei com paisa-gens exuberantes. Emprestei todo esse contexto para compor minhas imagens. Mas, acima de tudo, tenho grande gratido pelas pes-soas que ilustraram minhas cenas. A maioria delas so agricultores, mas todos sero lembrados por uma qualidade em comum: gran-des e generosos coraes. E essas pessoas se doaram por completo para a composio de uma srie de imagens pixeladas que me fizeram caminhar em direo ao encontro comigo mesmo. Gosto, especialmente, de todas as imagens que produzi. Gosto, sobre-tudo, da poesia que cada uma delas revela. Pois, como diria um grande amigo, fotgrafo e poeta, ou vice--versa, Osvaldo Lima: tento foto-grafar com a coragem de Cora e o lirismo de Drummond; com a des-confiana patolgica de Dalton e com o amor de Tezza, para, a cada lmina de tempo que se desprende do meu obturador, refazer o cami-nho at a velha estante de casa.

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    FOTOGRAFIA

  • ARQUITETURA

    30

  • 31

    funcionalidade premissa em qualquer projeto arquitetnico, o desafio uni-la esttica de maneira harmnica. Foi a partir desta idia que a arquiteta Elizngela Gurgel de Carvalho da Exacta Arquitetura projetou esta residncia de 600 metros quadrados nas proximidades do Parque do Lago, em Campo Mouro. O projeto contemporneo respeitou o declive do terreno e a insolao, valorizando a vista para o Lago, o que possvel em todos os ambientes de permanncia da casa.

    A

    FOTOGRAFIA FERNANDO NUNESPROJETO ARQUITETNICO ELIZNGELA GURGEL

    ARQUITETURA INTEGRADA: DESAFIOS PARA A FUNCIONALIDADE

  • 32

    ARQUITETURA

  • A arquiteta considerou muito o perfil dos donos, um mdico e uma artista plstica, que sempre recebem filhos e netos, amigos e outros familia-res. No total, so 26 ambientes, alguns integrados, como as salas de estar e de jantar e a varanda. O mesmo acontece entre espaos do home theater, escrit-rios, cozinha e churrasqueira. Estes ltimos, com possibilidade de se torna-rem privativos, atravs de fechamento de portas-painel. Na rea dos quartos h uma pequena copa para apoio, e o escritrio da dona tem em anexo um atelier. Um elevador foi instalado para facilitar a circulao vertical, tanto de objetos maiores, como malas, ou de pessoas num eventual problema de locomoo ou de sade. Materiais convencionais e o grande volume de vidro empregado na obra se contrapuseram, criando formas limpas, e alguns revestimentos, como madeira, criaram um ambiente bastan-te aconchegante, como uma casa de famlia pode ser. Entre os colaboradores e fornecedores que participaram do Projeto esto as empresas: Conceitual Acabamentos, Elevadores Elevabem, Gesso Leste, Pedra Dgua, Realce Estofados, Tintas Brasil, Vidraaria Tempertech, e Wilson Gimenes W. G. Construes.

  • TURISMO

  • ue tal passar por trilhas ngremes, cruzar um rio des-viando de pedras lisas como sabo, passar por cima da tubulao de uma hidreltrica, avistar as runas de outra, admirar

    a beleza de uma floresta nativa e, no fim de tudo isso, ainda poder admirar uma bela cachoeira? Isso tudo e um pouco mais o que os visitantes podem encontrar no Parque Estadual Lago Azul, nos limites de Campo Mouro e Luiziana, do lado oposto s chcaras do lago da Usina

    Mouro. O local oferece, alm da sede com informaes variadas sobre a uni-dade, duas opes de trilhas e muita aventura. Para pessoas menos aventu-reiras, h ainda rea aberta para pas-seios e piqueniques, mais a garantia de passar um tempo proveitoso.

    O lugar Criado em 1997, o parque uma unidade de conservao de proteo integral de uso indireto, de acordo com o gegrafo Rubens Lei Pereira de Souza, gerente do parque. Isso significa que uma unidade de preservao, mas em que permitida visitao e explora-o de parte dos recursos, desde que de maneira sustentvel. Tudo muito srio e

    de acordo com o que regulamentam os rgos de proteo ambiental So 1.749 hectares de rea preser-vada, com muita vegetao nativa e at um exemplar de pau dgua, a rvore que retm gua da chuva, boa para o consumo. H tambm uma rvore de idade aproximada de 400 anos, logo no comeo da Trilha Aventura. O exemplar da espcie Gurucaia, gigantesco, sobre-viveu ao desmatamento da rea durante a instalao da antiga hidreltrica e um dos smbolos do Parque, junto com o Lago Azul. A gesto da unidade de conserva-o feita pelo Governo do Paran, por meio do Instituto Ambiental do Paran (IAP)

    Q

    AVENTURA ECOLGICANO PARQUE LAGO AZUL

    TEXTO GRACIELI POLAK FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

    AQUI PERTINHO, POUCO MAIS DE DEZ QUILMETROS DISTANTE DO CENTRO DE CAMPO MOURO, O PARQUE LAGO AZUL OFERECE AVENTURA E LINDAS PAISAGENS. METRPOLE FOI CONFERIR E TRAZ

    PARA VOC UM POUCO DO QUE DESFRUTAR NESTE VERO, AQUI MESMO PELA REGIO.

  • Por que visitar? Segundo Rubens, o Parque possui diversos atrativos ambientais. O desta-que, claro, fica para as caminhadas eco-lgicas realizadas nas trilhas, interpre-tativas da natureza, que proporcionam contato abundante com a natureza, alm da contemplao da floresta. A Trilha Peroba, com um carter mais didtico, recomendada para fins de realizao de aulas prticas sobre a dinmica dos solos e a biodiversidade local, mostrando de forma clara a existncia no local de esp-cies tpicas dos biomas ocorrendo lado a lado, caso do Pinheiro-do-Paran e a Peroba-Rosa, explica. Essa trilha, res-salta, pode ser feita por crianas, tem um trajeto regular. J a Trilha Aventura...Como o prprio nome j diz, o cami-nho repleto de aventuras. Pra quem no gosta muito de gua, no uma boa pedida, mas as roupas molhadas compensam a vista do salto So Joo, perto do fim da caminhada. O gerente do parque alerta: a trilha possui nvel de dificuldade, com muitos obstculos naturais, elevaes e depresses. Em

    alguns momentos, o caminho pela margem do rio, em outros por dentro do leito mesmo, em contato direto com o Salto So Joo e tambm com o salto Belo, cachoeira de menor altura, mas muito bonita. Pelas dificuldades naturais, a trilha mais famosa, que passa pelas cachoeiras, feita somente com guias, que alm de indicar os caminhos mais seguros, pro-tegem contra ameaas naturais, como cobras, aranhas e lagartas. Se tiver algum animal que possa por em risco a segurana, a gente vai frente e afasta o risco, conta o guia Helisson Erconides.Justamente pelo risco, no s de ani-mais peonhentos, somente maiores de 13 anos podem percorrer os quase 3 mil metros da trilha. A gente brinca que, de cada dez, onze pessoas caem na gua, se diverte Hlisson, que comanda as passa-gens por dentro do rio e indica os luga-res ideais por onde passar e tambm onde o acesso proibido, pelo risco. E emenda: como a passagem por dentro da gua inusitada, normalmente uma pessoa por grupo acaba caindo, + pg 38

    TURISMO

  • mas sem risco. Em todo grupo, sempre tem algum que cai, completa.

    Quando ir? O Parque Estadual Lago Azul aberto visitao pblica de tera a sex-ta-feira das 8h30 s 17 horas. Nestes dias, alerta a administrao do Parque, recomendada a visitao dirigida para visitas organizadas (grupos diversos), sempre com agendamento prvio. Nos finais de semana e feriados o funciona-mento das 14h s 17h. Procuramos no agendar grupos organizados nestes

    dias em funo da demanda maior de visitantes (turistas e outros) nestas datas, esclarece Rubens. Ele destaca que a visitao pblica bastante variada, com pessoas vindas de diversas regies do estado, com maior concentrao de pessoas dos municpios vizinhos. Muitas escolas agendam visitas durante a semana, mas os mouroenses tambm fazem parte do rol de visitantes. Hoje, ele conta, h pessoas que fazem as trilhas toda semana, para praticar ativi-dade fsica. E no pense que brinca-deira, no, percorrer os caminhos.

    TURISMO

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  • Mesmo na Trilha Peroba, a mais curta, preciso ter preparo fsico. A mdia de tempo do percurso de 1h30, grande parte dele em mata fechada. No meio do caminho, o lago de gua transparente e cor azulada, esse mesmo que d nome ao parque, convida para uma parada. As reas prximas sede, no final dessa trilha, so ideais para piqueniques e brincadeiras. Na Trilha Aventura o tempo mdio de percurso de 2h30, grandes subidas e descidas e gua batendo na altura do peito em alguns pontos. Vale o esforo!

    TURISMO

  • IMPRESSES

    ntes de chegar a Brescia, Ligiane, que se formou em jor-nalismo na Unimar (Marlia-SP), traba-lhou na TV Carajs, fez cinema em So Paulo e passou

    por TVs e agncias de publicidade em Maring. Pouco antes de rumarem para a Europa, realizaram o Programa Acontece - a Revista Eletrnica de Maring e Regio, uma proposta nova de jorna-lismo e cultura, mas uma idia que no deu certo, segundo Ligiane, o que os fez se arriscarem em outras cidades do Brasil e por !m a Europa, sem idia do que encontraramos, chegamos h 10 anos no

    velho continente, lembra. Em princpio, os planos eram de !car por trs anos na Itlia, mas logo entenderam que era preciso mais tempo para ganhar a experincia pro!ssio -nal que almejavam. No terceiro ms na Itlia j tnhamos conhecido esse canal e apresentvamos, uma vez por semana, o Telejornal em Lngua Portuguesa. Alm disso, cuidvamos da edio e produo, devagar colocando a nossa marca no pro-duto, comenta. Muito dedicados, em pouco tempo ganharam mais espao na TV. O proprie-trio percebeu a diferena entre o nosso telejornal e os outros e nos ofereceu um trabalho !xo para cuidar das outras edi-es. O primeiro ano serviu para conhe-

    A

    TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA ACERVO PESSOAL

    A JORNALISTA LIGIANE CIOLA DESTES VALORES DE CAMPO MOURO QUE ENCONTRARAM EM OUTROS PASES ESPAO PARA MOSTRAREM SEU TALENTO. MORANDO H 10 ANOS NA BRESCIA, REGIO NORTE DA ITLIA, TRABALHA PARA A RTB NETWORK, UMA TV COM COBERTURA EUROPIA. COM O MARIDO JOS CARLOS LEONEL, DE MARING, PRODUZ UM TELEJORNAL DIRIO DEDICADO AOS IMIGRANTES, O TG MULTITNICO MULTILNGE, QUE J FOI PREMIADO NACIONALMENTE PELO PRINCIPAL JORNAL ECONMICO ITALIANO, O IL SOLE 24 ORE", COMO MELHOR TELEJORNAL DE TELEVISO LOCAL.

    VEZ E VOZ PARA OS IMIGRANTES

  • cer a lngua, a cultura e observar a socie-dade. O trabalho inicial foi dar uma roupa nova para o produto que era pouco valori-zado pelos colegas da TV e pela sociedade Bresciana, diz. Ligiane fala que, em princpio, a idia era dar as notcias do mundo, mas descobriram que poderiam misturar as cartas, sem perder a marca, e que seria interessante conhecer os imigrantes que vivem na Itlia. No terceiro ano rece-bemos a promoo de coordenar todo o projeto. Durante esses 9 anos que esta-mos na TV o telejornal passou por in-meras transformaes e hoje muito prestigiado em todo Pas, ressalta. Atualmente, alm de cuidar da reda-o das edies em ingls, francs, chins, punjabi e italiano, ela tambm apre-senta o jornal italiano e responde pela sesso de notcias na pgina do Telejornal Multitnico no site da TV. Hoje, alm de nos dedicarmos a esse telejor-nal, coordenamos outros programas na casa, ligados ao turismo e religio.

    Somos o nico canal italiano de TV que dedica um espao de prestgio aos imi-grantes. Os estrangeiros hoje na Itlia representam 9,8% da populao ativa, so mais de 2,2 milhes de pessoas de vrias nacionalidades. Alm disso, rea-lizamos matrias cotidianas sobre os estrangeiros presentes no pas, para a edio do telejornal tradicional do Canal, explica. Voz para os Imigrantes Trabalhando com imigrantes de muitas nacionalidades, Ligiane afirma que conhecer pessoas todos os dias algo

    maravilhoso, com novas histrias e cos-tumes. Vivo para aprender algo de novo constantemente. Tambm tenho contato com os imigrantes brasileiros em toda a Europa. So escritores, jornalistas, fot-grafos, msicos, bailarinas, pastores - pes-soas que buscam conquistar seu pedaci-nho de terra e sobreviver nesse mundo. A vida em um Pas estrangeiro no fcil. preciso ser forte e enfrentar todos os pre-conceitos de cabea erguida e sem medo de errar, pois s caindo que aprendemos

    quais so os verdadeiros valores da vida, ensina. Ligiane lembra que muitos tm uma tragdia nas costas, fogem de guerra e da fome e, atravs do Programa, podem ser mostradas sua cultura e sociedade, com eventos culturais desses povos, movimen-tos religiosos. Ns somos conhecidos aqui como jornalistas de estrada, damos vozes aos invisveis. Sou muito satisfeita de ter esse poder na mo e mostrar a todos essa sociedade. O importante para que tudo isso funcione se chama respeito. Dando voz aos imigrantes, a jorna-

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  • lista fala da riqueza que estas etnias signi-ficam para Europa. Nem todos os pases conseguem ver assim. Conheo histrias de Senegaleses que falam 4 idiomas e que no tm oportunidade. So graduados e o mximo que conseguem trabalhar de vendedor ambulante. Falo por experincia de vida. O estrangeiro visto como fora de trabalho. So os primeiros a arriscar a vida em trabalhos perigosos, nas fbricas

    e construes. Felizmente essa fotografia est mudando com a segunda gerao, os estrangeiros que nasceram e foram alfa-betizados aqui. Mesmo que na Itlia ainda no exista uma lei que reconhea a cida-dania aos filhos dos estrangeiros, essa uma batalha que dura anos no Congresso Italiano. Atualmente, se um casal brasilei-ros opta por ter filhos aqui, mas se no so descendentes de italianos, os filhos no

    tero direito cidadania, somente quando completarem 18 anos podero escolher se querem ou no se tornar cidados italia-nos, exemplifica. Ainda sem data para voltar ao Brasil e com muitos mundos para ver e contar ela fala que a experincia tem sido como um doutorado em qualquer universidade do mundo e que seu trabalho tem sido reco-nhecido pela sociedade. Acredito que o

    reconhecimento de 100%, seja no lado empresarial, que a empresa da televi-so, seja pela audincia, afinal de contas so 12 anos no ar - nove deles comigo e o Carlos. uma receita que deu certo e para os prximos anos planejamos outras trans-formaes. O projeto televisivo muda con-forme muda a fotografia da sociedade. O reconhecimento pessoal est em saber que durante esses 10 anos de Itlia, constru-

    mos uma histria rica de conhecimento de novos povos, de sociedade e honestidade. O importante acordar todos os dias e dizer: Sou feliz, porque fao o que amo e consigo contribuir para uma sociedade melhor. Afinal de contas, essa a nossa misso de jornalista: contar histrias de vida, de luta e sobrevivncia no mundo que tenta nos devorar a cada minuto, con-clui.

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    Nesse editorial, especialmente produzido para Metrpole, as pro!ssionais Michelly Fushiki e Sheila Fushiki Ferri, da Equipe

    Salo Paulina, ousaram num projeto bem conceitual com maquiagem e cabelos masculinos e femininos. Apesar de pouco

    usuais para o dia a dia, os visuais nos servem de inspirao.

    Fotogra!a: Fernando Nunes / Produo de Moda: Joseane Larissa / Iluminao: Silvio Vilczak / Make Up: Michelly Fushiki /

    Hair Stylist: Sheila Fushiki Ferri / Modelos: Haline Moreira,Carol Capaci, Guilheme Borduqui, Giovana Giroldo /

    Vdeo e Backstage: Juliana Pizi, Danilo Gabriel / Agradecimentos: Linda Seduo, Vanilla Boutique e Dbora Aghetoni Semijoias

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  • home of!ce nada mais do que o escritrio em casa. E voc pode traba-lhar dessa maneira sendo

    um empresrio, autnomo ou empregado. Porm, preciso muita disciplina, organizao e compromisso. necessrio estabelecer uma rotina, e cumpri-la, apesar de qualquer circuns-tncia. Vale analisar se voc tem perfil para esta forma de trabalho. Como o nmero de profissionais que trabalham em casa vem aumentan-do dia a dia, os espaos domsticos es-to se transformando para se adaptar: frequentemente um dos quartos subs-titudo pelo home of!ce. Geralmente o quarto de hspedes passa a ter dupla funo: abrigar as visitas e o espao de trabalho. Mas se no h um cmodo dispo-nvel para tal !m e a soluo integrar com o restante da casa, pode-se mon-tar um home of!ce inclusive no canto de uma sala ou quarto (que deve ser evi-tado para que no interfira no local de descanso), atrs de um sof ou at mes-mo embaixo de uma escada. O melhor lugar para instalar a sua bancada de tra-balho em um local que no atrapalhe a circulao dentro de casa e a rotina dos moradores. As cadeiras e mesas podem e de-vem ser bonitas, porm, necessitam ser apropriadas para a permanncia por al-gumas horas e proporcionar uma pos-tura correta. O fundamental que per-mitam que seus ps !quem apoiados no cho e o antebrao na mesa, mantendo a coluna reta ao formar um ngulo de 90 com o quadril, priorizando a ergo-nomia. Ao pensar na disponibilidade de es-pao e na distribuio dos mveis, leve em conta tambm se as instalaes el-tricas, de voz e dados do local atendero ao uso. Os equipamentos devem ser ins-talados em alturas corretas para o uso.

    necessrio evitar uma aparncia corporativa. O home of!ce , sobretu-do, um ambiente da casa e deve ser pen-sado como residencial, agradvel e con-fortvel. O estilo de mveis e equipa-

    mentos deve ser condizente com o pa-dro arquitetnico do imvel. Para proporcionar praticidade e fa-cilitar a organizao, use nichos, gavetas e prateleiras. Mdulos fechados evitam baguna. So necessrias boas condies de ventilao e iluminao, que deve ser di-reta para facilitar a leitura. Voc pode - e deve - dar seu toque pessoal decorao. Distribua, porm com moderao, itens de que gosta, co-mo quadros, esculturas, fotos, para dei-xar o ambiente mais pessoal e aconche-gante, alcanando assim maior produ-tividade.

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    Metrpole, dando as boas vindas ao ano que comea. Estamos prontos

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  • A data de 11/11/2012 foi comemorada com muita alegria por todos os familiares e amigos de Gregrio Hruschka Salvadori. Neste dia, o filho de Mansuetto Salvadori e Naiany Hruschka Salvadori completou um aninho de vida. A famlia abriu as portas de sua residncia e, com uma decorao de cair o queixo, criada pela Tia Denise Kravchychyn e demais colaborado-res da Detalhes Festas, os convidados passaram uma agradvel tarde na pitoresca Fazenda do Gregrio. Tendo em mente o desejo da mame de recriar o clima de festas infantis de antigamente, foram servidos quitutes tradicionais como cachorro-quente, espetinhos, salgados, briga-deiros e afins. O parabns foi uma alegria, com o aniversariante batendo palminhas com muita empolgao, j que durante toda a semana a empresa Detalhes Festas esteve na residncia organizando a decorao, o que s aumentou a expectativa do jovem aniversariante. A Tia Denise Kravchychyn captou o tema de forma perfeita, com animais de patchwork, cava-linhos de pau, docinhos em formato de animais. E para distrair a crianada, uma dupla de carnei-rinhas de verdade tornou a festa um charme s. At mesmo os palhaos contratados para a festa se apresentaram caracterizados de espantalhos. A famlia agradece toda a equipe da Detalhes Festas pelo carinho e dedicao com que atendeu os anseios dos pais, realizando a festa exatamente como imaginada pela mame Naiany, surpreendendo pelo capricho e criativi-dade com que desenvolveu o tema proposto.

    FESTA DO GREGRIO

    Famlia Salvadori

    Muita diverso na hora do Parabns

    Foto

    gra!

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    r Nat

    lio

    Querida tia Denise com Gregrinho

    Vov Natalia e Gregrio Gregrio Hruschka Salvadori

    Com Naiany (me) e Mansuetto (pai)

    Ganhando mais um cavalinho do vov Celso

    Atrao da festa - hora da mamadeira

  • f e s t a s

    Famlia reunida

    Gregrio com Letcia, tio Pedro Afonso e bisavs Pedro e Dirce

  • SPOT

    Produzido no Parque das Aves, em Foz do Iguau, o

    catlogo da coleo de alto vero da Latreille Jeans, de

    Dois Vizinhos-PR, foi capitaneado pela equipe de

    Metrpole. Os modelos Bruno Faria, Haline Moreira e Diane Koth foram clicados

    por Fernando Nunes. Make up e hair por conta de

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  • TEXTO GRACIELI POLAK FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

    LENO NO PESCOO, CHAPU NA CABEA E ALMA NO RIO GRANDE DO SUL. NOS FANDANGOS MAIS ANIMADOS DO SUL DO PAS, ELES FORMAM UM DOS GRUPOS MAIS POPULARES NO ROL DA MSICA TRADICIONALISTA GACHA, SEMPRE

    LEMBRADO EM GRANDES EVENTOS TRADICIONAIS, COMO A SEMANA FARROUPILHA, OU MESMO NOS BAILES DA VIDA. COM A AGENDA CORRIDA, MAS COM SORRISO LARGO NO ROSTO, OS GACHOS DO GRUPO MINUANO DERAM UMA PARADINHA PARA

    CONVERSAR COM METRPOLE E FALAR DA TRAJETRIA DE MAIS DE 30 ANOS EM CIMA DOS PALCOS.

    PERFIL

    GACHOSDE SANGUE, ALMA E CORAO

  • msica gacha, o estilo campeiro, mas o sotaque... Esse, apesar de todos os trejeitos do Rio Grande do Sul, aos pouqui-nhos vai ficando

    mais mouroense. O Minuano um daqueles grupos que por anos e anos sobrevive s reviravoltas da msica e se mantm no topo da msica tradiciona-lista, referncia de baile bom. O grupo chegou cidade em 1979, para a fun-dao do CTG ndio Bandeira o baile de inaugurao foi tocado por eles. Na poca, conta Miriam Zamboni, empre-sria do grupo, a demanda por bailes tradicionalistas na regio era intensa, e os Irmos Ramos, como era chamada a banda, foram ficando em Campo Mouro, cumprindo uma extensa agenda de festas em cidades prximas.

    Na mesma poca os Ramos, lidera-dos por Jos Ramos, o Y, venceram o 1 Festival Nacional da Rdio Record e ganharam a chance de gravar tambm um CD. Ganharam tambm um novo

    nome. A gravadora achou que o nome no era bom e sugeriu Minuano, em aluso ao famoso vento do Rio Grande do Sul, conta Miriam. O nome no poderia ter dado mais certo. O grupo A

  • se solidificou, conquistou prmios nos festivais nos anos seguintes e a fama s cresceu. No comeo dos anos 90 foram considerados o melhor grupo tradicio-nalista do Paran. Por diversos anos, mais prmios vieram, assim como mais shows, mais bailes, mais agenda lotada.

    Porto seguro Na ltima dcada o movimento tra-dicionalista na regio esfriou, mas eles no pensaram em sair daqui, mesmo com agenda cheia em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Miriam garante que mesmo tendo a estrada como rotina, os msicos precisam de um lugar acolhe-dor para onde voltar depois dos bailes. Foi assim que Campo Mouro se solidi-ficou como a casa do Minuano. Hoje Santa Catarina o principal destino dos msicos, mas a tendncia que no prximo ano a maioria das apre-sentaes seja mais ao Sul. Mato Grosso do Sul tambm tem sido destino fre-quente e, neste ltimo ms, o grupo se apresentou ainda na Argentina. Para quem est sempre na estrada mesmo, garantem os msicos, alguns quilme-tros a mais no fazem muita diferena. E a diferena do pblico, no entanto, gigantesca. Aqui em Campo Mouro as apresentaes so raras e organizadas pelo prprio grupo, como o baile de ano novo, que ser em uma casa de shows da cidade. Em outras

    cidades, eles so convidados e tratados como astros. Fomos tocar em Campo Grande e, para descer do nibus, tinha cordo de isolamento, seguranas para todo lado, muitas fs. Aqui em Campo Mouro no tem nada disso, a gente vai de um extremo ao outro muito rpido, se diverte o guitarrista Rose, gacho, 17 anos de Minuano.

    Turn internacional Extremo maior, no entanto, talvez nenhuma banda gacha tenha viven-ciado: em 2001 fizeram uma turn de 12 shows pelos Estados Unidos. Isso mesmo, nos Estados Unidos. Foi o pri-meiro grupo sulista a tocar l. Por mais curioso que parea, escla-rece Miriam, tudo aconteceu de uma maneira muito despretensiosa e inespe-rada. Um amigo foi morar l e encon-trou outro gacho, que estava montando um CTG. Ligou pra gente, combinamos os shows e embarcamos. Fizemos muito sucesso com a comunidade brasileira que mora l, foi muito engrandecedor, relembra. O ltimo show da turn foi em Nova York, pouco tempo antes dos atentados cidade e as lembranas que ficaram da viagem foram muito boas, contam. O grupo voltou fortalecido, no momento em que o Tch Music, movimento que tornou mais pop a msica gacha, cres-cia no pas. No lugar das bombachas,

    msicos danando e pulando no palco. O Minuano preferiu se manter tradicio-nalista, no abandonou a pilcha, o traje gacho, mas a batida sofreu algumas alteraes para se manter no meio. Hoje a banda - que formada pelo Paulinho no baixo e na voz, Rose na gui-tarra e na voz, Marcelinho no acordeon e na voz, Andr no acordeon, Juliano na percusso e na voz e Alexandre, na bate-ria e no gog - considerada um estilo de vida. O ltimo membro do grupo chegou h 5 anos. A parceria que se conseguiu muito forte. Somos muito unidos e assim mesmo que preciso ser para encarar essa vida na estrada, conta o baixista Paulinho, que chegou ao grupo h 12 anos.

    Msica de alma Os msicos se apresentam sempre de bombacha, so tradicionais. J enfrentaram muitos percalos juntos, como uma crise que causou perdas nos anos 90, mas se mantm firmes e fortes no mercado e na arte. Caixa de som se compra, nibus se compra, mas alma no se compra. E isso ns temos, afirma Miriam. Entre os maiores sucessos dos mais de 30 anos de carreira, destaque para

    a msica Te Amo Guria, composta por Cid Ramos e o Baile da Doralice, que no pode faltar em um nico baile. Uma regravao da msica Iolanda, de Chico Buarque, tambm tem peso significativo no grupo. A verso rendeu elogios suntuosos do maestro Eduardo Lages e tambm do Grupo Roupa Nova. Hoje, 15 pessoas fazem parte da equipe do grupo, que se divide entre equipe de apoio e o escritrio, fixo em Campo Mouro. O Tranco do Minuano o mais novo CD, lanado neste final de ano.

    Ficou com vontade de ouvir um pouqui-nho do Minuano? Acesse nosso site:

    MIRIAM ZAMBONI, EMPRESRIA.

    PERFIL

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    74

  • Engana-se quem pensa que roncar seja apenas uma circunstncia incmoda. Esse um problema que atingem mais de 40% dos homens e 30% das mulheres adultas. O ronco o principal sintoma de uma doena grave chamada Sndrome da Apneia Obstutiva do Sono (SAHOS) e por isso requer ateno . O ronco acontece quando o msculo da regio da garganta relaxa muito durante o sono e h uma diminuio do dimetro da faringe. O estreitamen-to da faringe durante a passagem do ar causa vibraes dos tecidos moles da garganta (parte posterior da faringe, dorso lngua, palato mole e vula) produzindo o som do ronco. As principais causas para isso acontecer so a obstruo nasal, o relaxamento dos msculos da garganta provocados pela ingesto de bebidas alcolicas e uso de medicao indutora de sono, o excesso de tecidos moles na garganta seja pelo ganho de peso, pela conformao da regio do pescoo ou pelo aumento das amgdalas e adenide. A anatomia do cu da boca (palato) e a vula (campainha), tambm

    estreitam a passagem do ar. A apneia sinnimo de parada respirat-ria, pode ser de durao varivel e ocorrer durante o sono devido a ocluso ou semiocluso das vias areas. O distrbio comum e acomete todas as idades e ambos os sexos, independentemente do peso, embora seja mais freqente nos obesos e pessoas com sobrepeso. O ronco apenas, sem apneia, pode causar problemas no mbito social, pois o roncador frequente-mente motivo de ridicularizao, alm de atrapalhar o sono dos que compartilham o ambiente. Alm disso, essa respirao bucal noturna pode causar outros problemas como faringites em maior frequncia que o normal. J a presena da apneia mostra que o caso mais grave. A curto prazo j podemos perceber as repercusses, como a sonolncia diurna, cansao e sensao de sono no reparador. A longo prazo a apneia j foi associada a hipertenso arterial, a risco aumenta-do de infarto do miocrdio, acidente vascular cerebral (derrame) e insuficincia cardaca congestiva. H vrios tipos de tratamento e a deciso do mdico sobre qual melhor para cada paciente leva

    em considerao diversos fatores, como o grau da apneia, variaes anatmicas do pescoo, nariz e faringe, peso, etc. Todos os pacientes que tm ronco e apneia so orientados a perder peso (quando esto com sobrepeso) e a fazer atividade fsica. A avaliao da respirao nasal tambm muito importante. Alm disso, as outras opes de tratamen-to incluem o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) que um aparelho que injeta ar com presso positiva contnua na via area, as cirurgias, que corrigem as possveis obstrues da via area e o aparelho intra-oral. Ningum melhor do que o mdico do sono para avaliar qual o tratamento mais indicado para seu caso. Na presena de qualquer sintoma, o ideal procurar um mdico para fazer a investigao correta do quadro e iniciar um tratamento adequado. E lembre-se que o mais importante a preveno e nesse caso a receita simples: adotar um estilo de vida saudvel, praticar regularmente atividade fsica e manter uma dieta equilibrada para que se possa alcanar uma boa noite de sono.

    44. 3523 2007Av. Goioer, 939 - Campo Mouro - PR

  • MSICA

    68

    AMIGOS DO BOTECO76

  • ormado por Fabio di Lucca (Vaneira), Marcelo Papait (Sertanejo Universitrio), Douglas Mximo (Pop Rock) e Lo Moreira e Gabriel (modo), o Amigos do Boteco so um entretenimento musical que tambm projeta talentos, j que esto fazendo shows por cidades da regio. Segundo Humberto, o grupo foi criado a partir do sucesso que estes msicos faziam nas apresentaes individuais. A variedade

    de ritmos que tocavam e a boa aceitao do pblico foram a base do projeto. A idia foi minha, entendemos que o pblico quer novidades e o Boteco Piseiro j nasceu com uma proposta diferenciada de entretenimento, explica. Humberto diz que j tinha visto os msicos tocando e que, alm do poten-cial de cada um e o quanto eram queridos na regio, o fato de todos serem amigos ajudou na formao. Como esto conosco desde o incio, formou-se um crculo de amizades muito legal e resolvi coloc-los juntos no palco e mistu-rar vrios ritmos, tais como: sertanejo universitrio, pop rock, modo e vaneira, chamando-os de Amigos do Boteco. Eu os chamei e informei que queria fazer uma noite com todos no palco, misturando ritmos de que a galera gosta, e que esse evento seria chamado Amigos do Boteco. Em princpio ficaram receosos, mas toparam, fala. O primeiro show aconteceu em abril deste ano, sem muitos ensaios, mas tira-ram de letra, porque so bem entrosados. Os msicos tambm viram uma opor-tunidade de fazer algo diferente. Coube a eles formar a banda e montar o reper-trio para fazer a galera cantar. Douglas Mximo, um dos integrantes, lembra que cada artista escolhe o seu repertrio, passa para a banda, ensaia individual-mente e, na vspera de cada show ou at mesmo na passagem de som, nos reuni-mos e passamos as msicas que necessitem de algum ajuste, reunindo todos no mesmo show, mas sempre trocando idias,diz. Muito alm de levarmos uma proposta diferente ao pblico, consegui-mos abrir o nosso leque de conhecimento com outras cidades, que por sua vez acabam conhecendo cada artista individualmente, rendendo assim novos shows

    para nossa carreira individual e exaltando cada vez mais os grandes nomes da msica da nossa regio, fala Mximo. Quando o Amigos do Boteco se apre-senta sinnimo de casa cheia. Foi diver-tido misturar tantos estilos diferentes num repertorio s. A princpio no achamos que ia se encaixar to bem, como de fato acon-teceu, e a resposta do pblico para as atra-es que agradam imediata, para nossa satisfao, esclarece Humberto. Maximo concorda com Humberto e diz que a reao da platia boa e a galera vai loucura do incio ao fim do show. Douglas lembra ainda que a parceria entre

    os msicos tem dado to certo que j se apresentaram em outras cidades, como Peabiru, Araruna, Mambor, Luiziana e Goioer, e estaro em Altnia no dia 23 de dezembro. O Amigos do Boteco surgiu no Boteco Piseiro, mas no solicitei exclusivi-dade por isso. Eles tm liberdade de tocar onde quiserem. So profissionais que vivem da msica. Queremos somar, abrir cami-nhos e motiv-los a sempre fazer um tra-balho de qualidade, onde quer que eles se apresentem. Aqui no existe data fixa para apresentao, marcamos de acordo com a disponibilidade das agendas e da necessi-dade da casa, comenta Humberto. Os shows desta turma se iniciam com todos no palco, onde cantam a msica Amigos do Boteco (composta especial-mente para o show, por Marcelo Papait). Depois cada um executa o seu repertrio, alternando a ordem de entrada no palco e, ao final, mais uma vez cantam uma msica todos juntos. Hoje a marca Boteco Piseiro uma referncia na regio. Ns tomamos muito cuidado com tudo que agregamos a esta marca. Como o Amigos do Boteco nasceu dentro do Boteco Piseiro, tem excelente nvel de qualidade. Diria que os dois ganham: Boteco Piseiro por ter msicos de qualidade que tocam o que a galera gosta e o Amigos do Boteco por ter nascido no Boteco Piseiro, que hoje uma das melho-res casas da regio, finaliza Humberto.

    F

    TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA VALMIR DE LARA

    A IDIA FOI DO DONO DA CASA, JOO HUMBERTO DE SOUZA, MAS ELES SE ANIMARAM, ASSUMIRAM A PARADA E SO SINNIMO DE CASA CHEIA NO BOTECO

    PISEIRO, EM ARARUNA. CADA UM TOCA UM GNERO, MAS MONTARAM UM REPERTRIO PRPRIO QUE MEXE COM OS FREQENTADORES DA NOITE.

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  • para nossa carreira individual e exaltando cada vez mais os grandes nomes da msica da nossa regio, fala Mximo. Quando o Amigos do Boteco se apre-senta sinnimo de casa cheia. Foi diver-tido misturar tantos estilos diferentes num repertorio s. A princpio no achamos que ia se encaixar to bem, como de fato acon-teceu, e a resposta do pblico para as atra-es que agradam imediata, para nossa satisfao, esclarece Humberto. Maximo concorda com Humberto e diz que a reao da platia boa e a galera vai loucura do incio ao fim do show. Douglas lembra ainda que a parceria entre

    os msicos tem dado to certo que j se apresentaram em outras cidades, como Peabiru, Araruna, Mambor, Luiziana e Goioer, e estaro em Altnia no dia 23 de dezembro. O Amigos do Boteco surgiu no Boteco Piseiro, mas no solicitei exclusivi-dade por isso. Eles tm liberdade de tocar onde quiserem. So profissionais que vivem da msica. Queremos somar, abrir cami-nhos e motiv-los a sempre fazer um tra-balho de qualidade, onde quer que eles se apresentem. Aqui no existe data fixa para apresentao, marcamos de acordo com a disponibilidade das agendas e da necessi-dade da casa, comenta Humberto. Os shows desta turma se iniciam com todos no palco, onde cantam a msica Amigos do Boteco (composta especial-mente para o show, por Marcelo Papait). Depois cada um executa o seu repertrio, alternando a ordem de entrada no palco e, ao final, mais uma vez cantam uma msica todos juntos. Hoje a marca Boteco Piseiro uma referncia na regio. Ns tomamos muito cuidado com tudo que agregamos a esta marca. Como o Amigos do Boteco nasceu dentro do Boteco Piseiro, tem excelente nvel de qualidade. Diria que os dois ganham: Boteco Piseiro por ter msicos de qualidade que tocam o que a galera gosta e o Amigos do Boteco por ter nascido no Boteco Piseiro, que hoje uma das melho-res casas da regio, finaliza Humberto.

    FORMOU-SE UM CRCULO DE AMIZADES MUITO LEGAL E RESOLVI COLOC-LOS

    JUNTOS NO PALCO E MISTURAR VRIOS RITMOS, TAIS COMO: SERTANEJO

    UNIVERSITRIO, POP ROCK, MODO E VANEIRA, CHAMANDO-OS DE

    AMIGOS DO BOTECO .

    MSICA

  • Um novo equipamento j est disponvel para o alvio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35C ~ -20C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfcie da pele, esse ar produz uma analgesia temporria, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortveis para o paciente. Vantagens:

    Mais rendimento: com menos dor, o mdico pode otimizar o tratamento, diminuindo o nmero de precedimentos e o tempo de aplicao.

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  • ESPORTE

    ada vez mais os brasileiros tm inte-resse pelo automodelismo, seja como esporte ou para o lazer. Os carros rdio-controlados, ou tambm chama-dos de Automodelos RC, so miniatu-ras de automveis usadas para correr num espao e fazer manobras. As rplicas dos carros impressionam

    pelo realismo, ao pilotar as mquinas se consegue ter a sen-sao da troca de marchas do cmbio automtico, e pos-svel atingir velocidades impressionantes. Quem pratica o esporte afirma que a emoo durante as corridas indescritvel. A paixo pelo automodelismo conquistou um grupo de amigos em Campo Mouro. O entusiasmo do piloto Gustavo Montans Baer, que envolveu os colegas, comeou faz uns trs anos. Eu falei vamos brin-car e a coisa comeou a crescer, diz Gustavo. Luiz Eduardo Montans Braga lembra que comprou o

    primeiro carrinho de rdio controle h mais de 20 anos, quando ns compramos, o Gustavo era bem novinho. Mas foi s no ano passado que comeamos a nos animar com o esporte. A adrenalina move os pilotos, quando voc est na prova adrenalina pura, ainda mais quando comeam a anunciar seu nome, voc fica mais empolgado, conta Luiz Eduardo.

    Associao de Automodelismo RC brincadeira se transformou em coisa sria.

    Sete amigos fundaram a Associao Rdio Controle de Campo Mouro (RCCM) de Automodelismo RC. Os amigos competem na

    categoria Off-Road - que em portugus significa fora da estrada: a pista na terra. Os modelos dos carros dos pilo-tos so altos, saltam obstculos e lombadas com extrema facilidade. So movidos por um combustvel especial

    CA

    BRINCAR DE CARRINHONO MAIS COISA DE CRIANA

    TEXTO SAMARA REISFOTOGRAFIA VALMIR DE LARA

    O AUTOMODELISMO O ESPORTE INDICADO PARA QUEM GOSTA DE VELOCIDADE E ADRENALINA

  • base de lcool, leo e nitrometano. Quem frequenta a pista, de longe consegue escu-tar o barulho dos carrinhos. A sensao, tanto para piloto quanto para o pblico, de estar numa prova com automveis. Os amigos mouroenses preferem a categoria

    Off-Road porque transmite mais emoo e os carros podem ser equipados com cmbio de duas velocidades.

    Primeira pista iluminada s treinos em uma pista impro-visada comearam a se tornar mais frequentes nos finais de semana. E depois de alguns

    puxes de orelhas das esposas e namora-das que ficavam sozinhas, o grupo resolveu construir uma pista para treinar durante a semana noite. Gustavo Baer fala, aos risos, que a inteno era agradar as namora-das. Por isso, surgiu ideia de construirmos uma pista iluminada que pudssemos trei-nar na quarta ou na quinta-feira. Thiago Augusto Vieira Santos explica

    O

    que houve um planejamento antes da construo do local. Pensamos em uma pista de nvel tcnico, com mais obstcu-los e uma estrutura para os pilotos e box, revela. A pista iluminada indita no Brasil

    e fica localizada no stio Casa Branca, no anel virio, Km 1,7. Neste ano a Associao promoveu a primeira corrida noturna na histria da competio durante o Campeonato Paranaense de Off-Road. Vinte e sete pilotos se inscreveram. A prova era no sbado, mas j na quinta feira de tarde comearam a chegar os pilotos, mecnicos e amigos. O evento reuniu mais de cem pessoas, conta Gustavo Baer.

    Luiz Eduardo explica que a pista foi fundamental para que os amigos come-assem a frequentar competies nos esta-dos de Santa Catarina e no Paran. Ter carrinho e no ter pista no vale a pena, comenta Luiz.

    Corridas e competiesa categoria Off-Road uma cor-rida dura 40 minutos. Neste tempo os pilotos conseguem dar em mdia 72 a 73 voltas na

    pista. Durante a prova preciso parar para abastecer, em mdia o tanque do carro dura 7 minutos. Por isso, preciso uma equipe com mecnicos no box. A maioria dos competidores corre com os modelos Mugen e Lose. Os carri-nhos, assim como os automveis, tambm precisam de manuteno, as peas se des-gastam e as batidas so inevitveis. Thiago Vieira ainda no participou de campeonatos, mas j assistiu a prova em Campo Mouro. brincadeira, mas na hora da competio a coisa fica sria. Tem

    CADA GRUPO TEM SUA MANIA, A DESCULPA PARA SE ENCONTRAR. A

    NOSSA ESSA AQUI.

    N

  • pessoas que trazem mecnicos e investem mesmo, conta. Entre os amigos, Gustavo Baer o que se destaca nas competies. Ele o atual campeo paranaense de Off-Road. Este ano tiveram 8 etapas, dessas eu ganhei 4. Eu acredito que para ganhar preciso 33% do carro e do motor, 33% do piloto, 33% do conhecimento da pista.

    Quem vem de fora sempre tem uma des-vantagem em relao a quem de casa, revela. Luiz Eduardo conta que as competi-es em outras cidades e estados mantm a equipe mais unida, e ao mesmo tempo, os encontros com outros pilotos servem de estmulo, as competies so combus-tveis para nos manter nos treinos, pon-dera.

    Amizade esporte proporcionou aos amigos mais que habilida-des e tcnicas no automo-delismo, e sim, uma troca

    de experincias que fortalece os laos de amizade, independentemente da idade. Extrovertido, com um carisma que contagia o grupo, Roberto Widerski, 56 anos, apelidado carinhosamente como Beto, o Vio, o paizo da turma. Eu segurei a maioria desses meninos no colo. Por isso, estou nesse esporte com o obje-tivo de curtir, dar risadas, brincar e me envolver com eles, fala.

    O grupo conquistou amigos de outras cidades. Alexandre Nabhan, conhecido como Xand, enfrenta 67 quilmetros de estrada para frequentar os treinos. Ele mora em Cianorte, mas toda a quarta feira sagrada. Eu tenho que vir para Campo Mouro, conta. Todos ajudam na manuteno da pista e tambm nas festas de confraterni-zao realizadas nos treinos. Para Tiago Vieira o esporte significa passar um dia ao lado dos amigos. E em cada quarta--feira um responsvel pelo churrasqui-nho da turma, revela. Marcos Montans, um dos fundado-res, tambm prefere pensar na associa-o como um momento de encontro entre os amigos, cada grupo tem sua mania, a desculpa para se encontrar. A nossa essa aqui, conta. O esporte mantm o paizo dos meninos com o esprito jovem. Faz voc voltar a ser criana. O pessoal fala brin-car de carrinho? Eu sempre falo: quando eu era criana no tinha este tipo de car-rinho, agora eu posso brincar com ele, conta Beto Widerski em meio s gargalha-das.

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    ESPORTE

    VINTE E SETE PILOTOS SE INSCREVERAM. A PROVA ERA NO SBADO, MAS J NA QUINTA FEIRA DE TARDE COMEARAM A CHEGAR OS PILOTOS, MECNICOS E AMIGOS. O EVENTO

    REUNIU MAIS DE CEM PESSOAS.

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  • Quando comeo a falar, no paro. Tem pessoas no banco que s fazem jogo de loteria comigo, conta. O trabalho como vendedora aut-noma rendeu muitas conquistas. A prin-cipal delas foi conseguir que a filha estu-dasse desde pequena em escolas particu-lares e ainda cursasse uma faculdade par-ticular em Odontologia. Durante anos ela lutou na justia para conseguir que o ex-marido que do poder judicirio, pagasse a penso da filha. A justia lenta em certos casos. Foi muito sofrido. Mas nunca perdi as esperanas. Todas as mes que tem filhos tm que lutar pelos seus direitos, conta. Depois de anos, ela conseguiu que o ex-marido aju-dasse a pagar a faculdade da filha. A luta pelos direitos da filha trans-formou Vandira em mulher engajada. Ela presidente do Jardim Flrida, que inclui os bairros Flora e Shangri-l, e tambm vice- presidente do Conselho Municipal da Sade. Nas eleies deste ano ela con-correu pela segunda vez a uma vaga como vereadora, mas no conseguiu se eleger. Vandira diz que no se arrepende da candidatura, temos que saber perder e ganhar, diz. Para os clientes da vendedora de bilhetes de loteria um aviso: Vandira no revela, mas tem planos para o ano que vem. Eu pretendo que minha vida mude. Eu amo o que eu fao, mas voc se des-gasta ao longo dos anos, revela.

    SPOT

    M

    aquiada, cabelos penteados, peas de roupa combi-nando e no salto alto. Bastante vai-dosa, a mulher dos bilhetes de loteria, como

    mais conhecida, Vandira Lino traba-lha todos os dias no centro de Campo Mouro, arrumadssima e esbanjando carisma. Todas ns mulheres gostamos de nos arrumar. Eu sempre fui assim desde criana. Tinha brigas em casa por causa das maquiagens. Minhas irms mais velhas saam para trabalhar e eu comeava a me maquiar, conta. Vandira Lima da Silva vende-dora de bilhetes de loteria h 5 anos, mas j vendeu bingos e carns do Ba da Felicidade. Uma figura muito conhe-cida entre os clientes e funcionrios de um dos bancos de Campo Mouro, e tambm pelos que passam todos os dias na esquina da Rua Mato Grosso com a Avenida Irmos Pereira. Atualmente o local o seu principal ponto de vendas entre 12h30 a 13h30. A vendedora se casou jovem, com o primeiro namorado, e teve uma filha. Aps sete anos de unio, o casamento chegou ao fim. Teve que enfrentar muitas dificuldades para sustentar a filha e contou com a ajuda das irms.

    A MULHER DOS BILHETES DE LOTERIA TEXTO SAMARA REIS FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

    Para Vandira, a carreira com vende-dora teve uma ajudinha do destino. Um dia procurando trabalho pelas ruas, ficou sabendo que uma agncia de modelo estava selecionando moas para vender cartelas de bingo. Eu fui levar minha filha e minha sobrinha para a seleo das meninas. Estava na fila quando algum passou e perguntou: escuta, voc est na fila?. Eu era mais ativa e disse: estou. Fiz a entrevista e eles falaram que no outro dia eu podia comear a trabalhar, conta emocionada. A meta era vender 13 cartelas do cha-mado bingo. No primeiro dia vendeu 160 cartelas. Eu falei brincando para eles: nossa, eu posso ficar uns dias sem traba-lhar, fala aos risos. A vendedora conta que na poca o salrio era excelente. Com a proibio dos bingos em estdios,Vandira continuou com a venda de cartelas de bingo para a televiso. Naquela poca as pessoas compravam as cartelas e a transmisso era feita pelo SBT. Uma vez por ms corriam os pr-mios, explica. Com o fim da transmisso dos bingos, vendeu por dois anos os carns do Ba da Felicidade. Depois, se tornou ven-dedora autnoma pelas lotricas. Nunca fiquei parada, sempre trabalhei para sus-tentar minha filha, revela. Os clientes dos bilhetes de loterias tambm se tornaram amigos. Eu fico muito feliz em conversar com as pessoas.

  • asci livre e forte. Intenso, por entre a areia que no me continha e borbulha-va comigo. No incio, ain-

    da tmido, explorando apenas o espao a minha volta e conhecendo a plenitu-de: a mata, o sol, o vento, as pedras, os animais que se aproximavam, se refres-cavam e matavam a sede. Depois, na me-dida em que ganhava confiana, fui me expandindo at que decidi seguir adian-te, conhecer novas paragens. Abrindo meu prprio caminho por entre pedras e razes, fui descendo e ga-nhando fora, indo ao encontro - no sei se do mundo ou de mim mesmo. Eu me entreguei e corri; livre e dirigido; for-te, mas contido no curso que eu prprio traava. Dando voltas, s vezes despencan-do, contornando e me fortalecendo. Alguns obstcu-los eu enfrentava e re-movia; dos maiores eu desviava, procura-va um jeito mais sim-ples, mas cada um de-les me transformava ou mudava o meu ca-minho. E eu tambm provocava mudanas, desgastando, polindo e criando vida. Deixava parte de mim por onde eu pas-sava e carregava parte de tudo comigo. Vez ou outra eu encontrava com outros cursos e seguamos juntos em busca do que ainda no estava claro dentro de mim. S sei que seguia um impulso, um desejo de ir alm, talvez uma busca por significado. Aos poucos fui crescendo, ganhan-do corpo, ganhando profundidade. Quando eu sentia que havia espao eu me espalhava e me acalmava um pou-co. Aproveitava pra descansar na suavi-dade, permitindo que a vida me trans-passasse por todas as direes. Nesses momentos de paz e quietude eu era ca-paz de refletir at mesmo o cu e as es-trelas. Mas quase sempre o turbilho continuava l no fundo de mim, revol-vendo, misturando e aparando arestas das pedras do meu caminho. Houve lugares em que parte de mim foi desviada. No por escolha pr-

    pria, me vi levado por tubulaes e bom-bas que me puxavam para outro lugar. Minha natureza fluir, seguir adiante, e eu me deixei levar a lugares que sozi-nho no teria conhecido. Sempre aten-to e consciente de quem sou, aprendi al-gumas coisas. Eu, que nasci potvel, em alguma parte do caminho me contami-nei e por isso, recebi um tratamento pra me tornar potvel de novo. Depois, divi-dido entre muitas residncias, fui aque-cido, fervido, resfriado e congelado, tu-do de acordo com o uso que me davam. Experimentei a alegria de propor-cionar prazer: crianas brincando com mangueiras e piscinas, banhos de chu-veiro renovadores e perfumados por sa-bonetes e xampus, o jardim bem cuida-

    do e molhado com a vida se renovando. Tambm experimentei o medo de me perder de mim mesmo, de deixar de ser quem eu sou: fui misturado a muitos produtos de limpeza, ao leo e a mui-ta sujeira. Pelos esgotos, eu ainda flua, mas seguia to pesado e carregado; to cansado e sem brilho; sem nimo, qua-se sem vida. Segui por novas tubulaes e depois de receber novo tratamento, fui devolvido para o meu prprio curso e me senti inteiro de novo. Entendi que passei bem perto de uma cidade. Casas foram construdas nas minhas margens e despejam seus esgotos s vezes sem tratamento algum. Depois ainda dizem para as crianas No brinquem a, porque sujo!. As plantaes chegam pertinho das mar-gens e os pesticidas escorrem e con-taminam a terra e as guas que me invadem. Sem a mata

    que me protegia, a chuva forte arrasta tudo para dentro de mim. Algumas in-dstrias retiram parte de mim pra uso na produo e quando me devolvem mais frente estou carregado de pro-dutos qumicos estranhos minha na-tureza. Eles mudam a minha cor, o meu cheiro, o meu sabor. Mas no mudam o meu valor. Eu sei quem eu sou! Depois de percorrer alguns quil-metros fora da cidade eu me revigoro e fico forte outra vez. Mas sempre encon-tro outras cidades pela frente. Por causa do que alguns chamam de consumo ir-responsvel, retiram cada vez mais par-tes de mim e quando me devolvem ge-ralmente me sinto debilitado, tendo ain-da que carregar objetos estranhos co-

    mo pneus e plsticos e muitas outras coisas com as quais nunca sei o que fazer. A maio-ria, eu simplesmente deixo pelo caminho. Tento apenas no pa-rar, porque descobri que a estagnao me mata. Procuro seguir em frente mesmo deva-gar, cansado e pesa-do. Tenho consegui-

    do me recompor sempre que reencon-tro um espao preservado e os peixes; sempre que reencontro a mata densa e a terra limpa. E quando encontro pes-soas conscientes, que fazem de tudo pra me proteger, a minha esperana que se renova. Essas pessoas recuperam as matas ciliares e os peixes, estudam for-mas de cultivo menos agressivo, exigem melhor tratamento de esgoto e repen-sam suas relaes de consumo... Tudo isso a natureza dentro e fo-ra de mim que reage e me fortalece, me lembrando quem eu sou, de onde vim e a que propsito eu sirvo: a Vida. Dia 24 de novembro comemoramos o Dia do Rio!

    POR ZULEIDE MILANEZ GIRALDIEmpresria da AME Treinamento e Desenvolvimento,

    participante do Frum da Agenda 21 de Campo Mouroe do Conselho do Observatrio Social.

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  • CIDADE

    om a inteno de oferecer um traba-lho humanizado, o Hospital Santa Casa de Campo Mouro fundou o Corpo de Voluntrios do HSC. A ideia surgiu da advogada Mrcia Linhares, esposa do presidente do hospital, Elmo Linhares. Eu fui bolsista nos EUA quando eu tinha 18 anos e uma coisa que me chamou aten-

    o l que as pessoas, em alguma fase da vida, prestavam servio voluntrio em alguma instituio, ou na escola em que o filho estudou, ou num hospital da cidade, conta Mrcia. H quatro anos Mrcia sentiu que era o momento de desenvolver um projeto com voluntrios na Santa Casa. A direo da entidade aprovou a iniciativa e uma equipe de funcionrias juntamente com a advogada visitou trs hospitais de Curitiba que possuem grupos de voluntrios. No ms de fevereiro do ano passado tiveram incio as atividades do Corpo de Voluntrios. Hoje, Mrcia a coordena-dora geral dos voluntrios da Santa Casa. Tem muitas pessoas que j se aposenta-ram ou que tem um tempo disponvel, e que tem bastante conhecimento e que gos-tariam de empregar tudo isso. Ento, as pessoas que vem Santa Casa precisam de

    algum que as acolham e a pessoa que faz o voluntariado tem uma sensao muito boa, at de preenchimento espiritual. um trabalho apaixonante, revela.

    Ser voluntrio Uma vez por semana Neura Fiorin deixa seus afazeres domsticos e a famlia em Araruna para trabalhar como volun-tria no hospital. Aqui eu percebi um mundo bem diferente. As pessoas so muito carentes, tanto o paciente quanto a famlia do doente. Eles necessitam de uma palavra, conta. Entre as funes desempenhadas pelos voluntrios, talvez, a mais valiosa e importante seja saber ouvir as histrias dos pacientes. Eles contam pra gente o que vm fazer aqui ou o que tm. Eles sentem a necessidade de conversar, fala Neura.A dona de casa Noeme Valentina Binda Zavatin, 62 anos, tambm mora em Araruna. Ela afirma que s falta ao traba-

    lho de voluntria em caso de urgncia ou doena. muito gratificante voc poder servir. Nessas andanas pelo hospital a gente v que feliz e no sabe, revela. Carismtico, engraado e sempre disposto a ajudar, o voluntrio Srgio Melnicki diz esquecer suas atividades pro-fissionais quando est na entidade. Voc deixa de fazer para si mesmo e passa fazer para o prximo. Eu sempre disse, e con-tinuo dizendo, que, no trabalho que voc faz em doao a algum, o primeiro e o maior beneficiado voc mesmo. Com um sorriso tmido, a cabele-reira Maura Cristina Benedito atua h trs semanas no projeto. Ela faz parte da segunda turma de voluntrios. Para conse-guir participar precisou remanejar o hor-rio de trabalho e substituir o dia de folga para ir ao hospital. Quando eu morei em So Paulo eu fazia trabalho voluntrio em

    entidades. Para mim um bem necess-rio. Voc tem que chegar e conversar com a outra pessoa de forma natural para que ela possa se sentir importante. Para mim ela tem que sentir que est me ajudando, no eu a ela, revela.

    Srgio Melnicki fala que ao conver-sar com os familiares de pacientes voc se depara com certas experincias. Quando passo por um problema percebo que o meu insignificante perante o outro. O primeiro projeto do grupo cha-

    mado de Posso Ajudar, onde os volunt-rios recebem os visitantes, conduzem os acompanhantes e pacientes pelas alas da instituio. Alm dessas atividades, eles tambm ajudam em outras reas, como na plastificao dos remdios da farm-cia e na organizao dos pronturios no arquivo do hospital. Esta atuao constri relacionamen-tos abertos, transparentes, apoiados na confiana mtua. Teve um caso de uma famlia que no sabia nem o nome de Campo Mouro. Eles haviam se aciden-tado na regio. O marido foi para um lado, aqui ficaram me e filho, e fica-ram sozinhos. Conversvamos com essas pessoas para passarem o tempo e, assim, construmos uma relao de confiana. A experincia delas te faz engrandecer. A recompensa algo indescritvel, revela Srgio Melnicki.

    CTEXTO SAMARA REIS

    FOTOGRAFIA VALMIR DE LARA

    SER VOLUNTRIO COLOCAR O CORAO NO QUERER, INTELIGNCIA NO PREVER, E DEDICAO NO FAZERO TRABALHO VOLUNTRIO EXIGE COMPROMETIMENTO, TICA, RESPONSABILIDADE, PROFISSIONALISMO, E PRINCIPALMENTE, MOTIVAO.

    MAIS DO QUE ISSO, A PESSOA PRECISA DE UM IMPULSO SOLIDRIO, DEDICAR PARTE DE SEU TEMPO, ESPONTANEAMENTE E SEM REMUNERAO COM UM NICO OBJETIVO: AJUDAR ALGUM.

    A SOLIDARIEDADE FAZ A DIFERENA

    VOC SE DEPARA COM CERTAS EXPERINCIAS. QUANDO PASSO POR UM

    PROBLEMA PERCEBO QUE O MEU INSIGNIFICANTE PERANTE O OUTRO.

  • CIDADE

    Treinamento e capacitaoPaula Domenici assistente social e a res-ponsvel pelos 20 voluntrios que atuam

    em diferentes reas na instituio. Ela explica que os voluntrios no so fun-cionrios. Eles fazem atividades comple-mentares para ajudar o funcionamento do setor, o andamento do hospital e das roti-nas, para fluir melhor e otimizar o tempo. At porque, por lei, proibido fazer o tra-balho dos colaboradores, conta.Os voluntrios tm direitos e deveres regu-lamentados por lei. Por isso, antes de ini-ciar as atividades todos passam por um processo de seleo, treinamento e capaci-tao. A pessoa vem por vontade prpria, mas ela tem que seguir algumas regras. Tm horrios, dias pr-definidos, carga horria. Tem toda a questo do compro-metimento, explica. Eu preciso motivar, acolher e verifi-car se eles no esto emocionalmente aba-lados. um trabalho delicado, mas extre-mamente gratificante, revela Paula.As inscries para ser um voluntrio podem ser feitas pelo site da instituio www.santacasacm.org.br/voluntarios/sejaumvoluntario/.

    Campanha O Corpo de Voluntrios ir iniciar no prximo ano uma Campanha para incen-tivar pessoas aposentadas a ingressar no projeto. Nosso prximo passo fazer um trabalho especfico para as pessoas apo-sentadas ou que esto prestes a se apo-sentar, porque, s vezes, elas sabem que existe esse trabalho, mas no percebem o quanto podem contribuir, explica Mrcia Linhares.

    VOC DEIXA DE FAZER PARA SI MESMO E PASSA FAZER PARA O PRXIMO. EU

    SEMPRE DISSE, E CONTINUO DIZENDO, QUE, NO TRABALHO QUE VOC FAZ EM DOAO

    A ALGUM, O PRIMEIRO E O MAIOR BENEFICIADO VOC MESMO.

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    Psiquiatria da Infncia e Adolescncia

    Depresso na Infncia O Transtorno Depressivo na Infncia um quadro srio e capaz de comprometer significativamente o desenvolvimento da criana. muito mais comum do que se imagina, com uma prevalncia em torno de 4% na populao infantil brasileira. A descrena quanto a sua existncia dificulta o diagnstico, sendo comuns os casos de pais e professores que no aceitam a possibilidade de um transtorno depressivo nesta faixa etria. At mesmo muitos pediatras relutam em considerar esta hiptese. Tenta-se encontrar motivos psicolgicos que expliquem um comportamento desajustado, mas muitas vezes estas explicaes apresen-tam grandes lacunas e no conseguem ser totalmente efetivas no apoio criana e sua famlia. H quem acredite que crianas no podem ficar deprimidas porque no tem os problemas de um adulto. Antes de mais nada, preciso abandonar a falsa ideia de que preciso ter algum problema para ter Depresso, seja em adultos ou crianas. A Depresso um desarranjo cerebral funcional e tem uma base bioqumica que o explica. uma doena que tem mltiplos fatores causadores, dentre eles a gen-tica e fatores vivenciais ou psicolgicos.No caso da Depresso Infantil, um fator que contribui muito para a difcil deteco, o fato de que, em crianas, o quadro clnico se manifesta de maneira muito diferente do que ocorre nos adultos. Em crianas e adolescentes, o transtorno depres-sivo pode estar mascarado por um comportamento de irritabilidade, agressividade, hiperatividade e rebeldia, com exploses emocionais desproporcionais aos estmulos. O quadro a seguir mostra os principais sinais e sintomas sugestivos de Depresso na Infncia:

    Alm do risco de ser erroneamente considerado um quadro de Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperativi-dade, tambm pode ser subestimado e considerado apenas uma reao a um momento delicado na vida da criana, seja por alguma perda, separao dos pais ou nascimento de irmos. Mesmo quando a causa do comportamento disfuncional predominantemente psicolgica, h que se considerar a possibilidade de existir alguma desordem neuroqumica que necessite de correo. Converse com os professores de seus filhos, observem atentamente as mudanas em seus comporta-mentos e no as subestimem. Tire suas dvidas com algum profissional capacitado.

    Matria Publicitria

    Vamos cuidar para que no se apague, nem por um instante, o brilho que h no sorriso de uma criana!

    1. Mudanas de humor significativas;2. Queda no rendimento escolar e na ateno;3. Alteraes do sono e apetite;4. Condutas agressivas;5. Auto depreciao;6. Queixas fsicas (dores inespecficas, dores de barriga);7. Fobia escolar;8. Aumento da sensibilidade;9. Enurese e encoprese (urinar e defecar na cama);10. Condutas antissociais e destrutivas;11. Ansiedade e hipocondria;12. Sentimentos de rejeio e negativismo.

  • TEXTO REGINA LOPES

    ANTONIO PASSADOR UM DOS MAIS CONHECIDOS CABELEIREIROS DE CAMPO MOURO. NO TOA. H 50 ANOS PRATICAMENTE NO MESMO ENDEREO VEM FAZENDO AS CABEAS DE PESSOAS DE VRIAS GERAES COM SEU SALO DO

    POVO. APESAR DE FAZER A MESMA COISA H MEIO SCULO, PASSADOR TRATOU DE EVOLUIR E, DE BARBEIRO NOS PRIMRDIOS DA CIDADE, SE ASSUMIU CABELEIREIRO E, COM UMA EQUIPE DE 12 PESSOAS, CUIDA DA BELEZA DE MULHERES E HOMENS.

    PERFIL

    FAZENDO CABEAS H 50 ANOS

    Passador aprendeu a cortar cabelos com o pai aos 10 anos, em Apucarana. Chegou em Campo Mouro em 1963, j casado, e se estabeleceu na Rua Edmundo Mercer, para implantar uma barbearia, que chamou de Salo do Povo. Escolhi o nome porque tinha uma Casa do Povo l em Apucarana e era sempre cheia de gente, eu queria que aqui ficasse sempre cheio tambm, fala.

    Metrpole: Como foi o comeo?Antonio: Comecei com um salo bem pequeno, sozinho. Depois a clientela foi crescendo e coloquei uma pessoa para

    trabalhar comigo. Com o tempo ficamos em trs. Destes, um trabalhou 30 anos com