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Campo Grande 2017 MICHELLI DOS SANTOS MOREIRA A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO SENSORIAL NA PARALISIA FACIAL DE BELL

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Campo Grande2017

MICHELLI DOS SANTOS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO SENSORIAL NAPARALISIA FACIAL DE BELL

MICHELLI DOS SANTOS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO SENSORIAL NAPARALISIA FACIAL DE BELL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado aoCentro Universitário Anhanguera Unidade 2, comorequisito parcial para a obtenção do título degraduado em Fisioterapia.

Orientador: Fernanda e Izabella Grossi

Campo Grande2017

MICHELLI DOS SANTOS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO SENSORIAL NA PARALISIAFACIAL DE BELL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentadoao Centro Universitário Anhanguera Unidade 2,como requisito parcial para a obtenção do títulode graduado em Fisioterapia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Campo Grande, 06 de Dezembro de 2017

Dedico este trabalho a minha família, em

especial meu esposo e minha filha,

aqueles que foram privados da minha

presença por longos períodos, privados

da presença de uma esposa e de uma

mãe dedicada, mas que também sempre

me incentivaram, pois em muitos

momentos o pensamento era desistir.

Dedico também aos meus pais, aqueles

que nunca duvidaram da minha

capacidade e sempre me apoiaram em

todos os momentos. Graças a todos eles

e a Deus principalmente, esta etapa da

minha vida está sendo concluída e aberta

para novos horizontes.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que me deu o privilégio de iniciar o curso de

fisioterapia e ter me permitido que o mesmo fosse concluído, graças a Ele posso

dizer que tenho um dom, o dom de ser Fisioterapeuta.

Agradeço também aos meus mestres em geral, em especial a maior mestre de

todas Professora Rosalbina a fera da Neurofuncional, aquela que me ensinou a

amar a Fisioterapia Neurológica e a professora Fernanda Guerreiro, aquela com

carinha de estudante, mas é uma profissional incrível, pronta a ajudar e a

compartilhar seu conhecimento.

Só tenho a agradecer aos meus grandes mestres e dizer que fizeram um ótimo

trabalho, me ensinando que o paciente não é apenas um corpo, o paciente é um ser

humano e precisa ser tratado como tal por completo.

MOREIRA, Michelli dos Santos. A importância da estimulação sensorial naparalisia facial de Bell. 2017. 27 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso(Graduação em Fisioterapia) – Centro Universitário Anhanguera Unidade 2, CampoGrande, 2017.

RESUMO

A Paralisia Facial de Bell (PFB) acomete apenas um lado da face, é considerada namaioria das vezes de origem idiopática e de início súbito, porém possa ocorrerdevido a inflamações de ouvido, garganta, Herpes Zoster, entre outros, como, porexemplo, crises nervosas. O objetivo geral deste trabalho consistiu em analisar aPFB e identificar os melhores métodos de aplicação da estimulação sensorial. Apesquisa realizada foi classificada como de revisão bibliográfica. O método utilizadofoi descritivo e explicativo de forma hipotético-dedutivo, onde foi proposto umahipótese por meio de dedução, para que se tenha comprovação ou não. Quanto aoprocedimento, foi realizado pesquisas por meio de banco de dados já selecionados:Scielo, Cefac, Bireme, Unicamp, Usp, Lilacs e livros relacionados à Fisioterapianeurológica e reabilitação. Os artigos utilizados tiveram no máximo 15 anos (2002-2017), artigos voltados para área da saúde, onde visam orientação, e reabilitação dapatologia. Com este estudo foi possível identificar técnicas manuais no tratamentoda PFB, a importância da estimulação sensorial tendo como resposta a ativação damusculatura afetada por esta patologia.

Palavras-chave: Paralisia facial; Estimulação sensorial; Rood; Facilitação

neuromuscular; Cinesioterapia.

MOREIRA, Michelli dos Santos. A importância da estimulação sensorial naparalisia facial de Bell. 2017. 27 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso(Graduação em Fisioterapia) – Centro Universitário Anhanguera Unidade 2, CampoGrande, 2017.

ABSTRACT

Bell's Facial Paralysis (PFB) affects only one side of the face, is most often idiopathicand has a sudden onset, but may occur due to inflammation of the ear, throat,Herpes Zoster, among others, such as, for example, , nervous breakdowns. Thegeneral objective of this work was to analyze the PFB and identify the best methodsof application of sensory stimulation. The research was classified as a bibliographicreview. The method used was descriptive and explanatory in a hypothetical-deductiveway, where a hypothesis was proposed by means of deduction, for it to be proven ornot. Regarding the procedure, research was carried out using already selecteddatabases: Scielo, Cefac, Bireme, Unicamp, Usp, Lilacs and books related toNeurological Physiotherapy and Rehabilitation. The articles used had a maximum of15 years (2002-2017), articles aimed at the health area, aiming at orientation, andrehabilitation of the pathology. With this study it was possible to identify manualtechniques in the treatment of PFB, the importance of the sensorial stimulation,having as response the activation of the musculature affected by this pathology.

Key-words: Facial paralysis; Sensory stimulation; Rood; Neuromuscular facilitation; Kinesiotherapy.

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Fontes de estimulação sensorial ...........................................................17

Quadro 2 – Respostas comuns aos estímulos.........................................................18

Quadro 3 – Algumas causas secundárias de Paralisia Facial Periférica .................23

Quadro 4 – Distribuição quanto à etiologia do número e porcentagem do total de

casos (N=54) de paralisia facial periférica atendidos entre os anos de 2007 e 2008.

....................................................................................................................................25

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PFB Paralisia facial de Bell

AVE Acidente vascular encefálico

PFP Paralisia facial periférica

EMG Eletromiografia

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................13

1. PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA E ESTIMULAÇÃO

SENSORIAL............................................……………………......................................14

1.1 DIAGNÓSTICO, SINAIS E SINTOMAS DA

PFB.............................................................................................................................14

1.1.1 Estimulação Sensorial….………......................................................…16

2 TRATAMENTO DA PFB.......................................................................19

2.1 ESTIMULAÇÃO SENSORIAL ATRAVÉS DO MÉTODO

ROOD.........................................................................................................................21

2.1.1 Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva...........................................21

3 CAUSAS DA PFP................................................................................23

CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................26

REFERÊNCIAS.....................................................................................27

INTRODUÇÃO

A Paralisia Facial de Bell (PFB) acomete apenas um lado da face, é

considerada na maioria das vezes de origem idiopática e de início súbito, porém

possa ocorrer devido a inflamações de ouvido, garganta, Herpes Zoster, entre

outros, como, por exemplo, crises nervosas. É caracterizada pela diminuição da

força muscular da face no lado acometido, como consequência ocorre à diminuição

da mímica facial, dificuldade em fechar o olho e outras alterações faciais.

A PFB é uma patologia pouco estudada, com este estudo foi possível divulgar

e utilizar como parâmetros para tratamento fisioterapêutico do paciente acometido.

Como consequência da falta de estudos, alguns dos sinais e sintomas da PFB, pode

ser confundido com uma sequela de Acidente Vascular Encefálico (AVE). Com esta

revisão bibliográfica, informações importantes puderam chegar à população,

acadêmicos e profissionais da saúde, a importância da fisioterapia na reabilitação e

puderam ser idealizadas algumas técnicas e métodos mais eficazes para o

tratamento.

Qual efeito esperado quando se utiliza a estimulação sensorial na PFB e

quais recursos podem ser utilizados?

O objetivo geral deste trabalho consistiu em analisar a PFB e identificar os

melhores métodos de aplicação da estimulação sensorial.

Tendo como objetivos específicos: demonstrar os efeitos da estimulação

sensorial em pacientes acometidos com a PFB, apresentar técnicas e instrumentos

de estimulação sensorial e demonstrar as causas da PFB e o papel da fisioterapia.

A pesquisa realizada foi classificada como de revisão bibliográfica. O método

utilizado foi descritivo e explicativo de forma hipotético-dedutivo, onde foi proposto

uma hipótese por meio de dedução, para que se tenha comprovação ou não. Quanto

ao procedimento, foi realizado pesquisas por meio de banco de dados já

selecionados: Scielo, Cefac, Bireme, Unicamp, Usp, Lilacs e livros relacionados à

Fisioterapia neurológica e reabilitação. Os artigos utilizados tiveram no máximo 15

anos (2002-2017), artigos voltados para área da saúde, onde visam orientação, e

reabilitação da patologia.

13

1 PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA E ESTIMULAÇÃO SENSORIAL

A paralisia facial pode ser classificada em PFB e paralisia facial central, na

paralisia central, a lesão no nervo facial ocorre acima do núcleo, no qual ocorre a

paralisia na parte inferior da face do lado contralateral à lesão. Já a PFP é

manifestada do mesmo lado da lesão. Ao pedir para que o paciente feche os olhos e

sorria, na PFB é observado o comprometimento de toda hemiface, e na paralisia

facial central observa-se apenas o comprometimento na parte inferior. (FALAVIGNA

et al., 2008).

A paralisia facial periférica (PFP) é caracterizada pela diminuição da função do

VII nervo facial. A PFP pode se diferenciar da paralisia facial central, pelo fato de

acometer o terço superior da face. (DIB et al., 2004).

Foi relatada pela primeira vez por Sir Charles Bell, em 1821, a PFB

corresponde a 75% das paralisias faciais. Afeta tanto mulheres quanto homens,

porém a incidência maior é em mulheres. (FALAVIGNA et al., 2008)

A paralisia de Bell é uma paralisia facial que acomete apenas um lado, seu

início súbito e sua causa é idiopática. (LIRIANO et al.,2004). Pode ocorrer em

qualquer idade, porém mais comum da terceira à quinta década de idade e pode

afetar qualquer um dos lados. (ROWLAND, 2015). Pode ser considerada temporária

ou definitiva. (BATISTA, 2011)

O nervo responsável pela inervação da musculatura da mímica facial é o

nervo facial (VII par). Originado no encéfalo, mais precisamente no sulco

bulbopontino. A partir do córtex cerebral, a atividade desse par é ativado, e a partir

dele ocorre a inervação dos neurônios motores inferiores através dos ramos que

chegam até a face. Dependendo do local lesionado e sua extensão, a paralisia

poderá acometer este nervo, nas quais suas funções serão prejudicadas.

(KOPCZYNSKI, 2012).

1.1 DIAGNÓSTICO, SINAIS E SINTOMAS DA PFB

Além dos sinais e sintomas, o diagnóstico da PFP do tipo Bell, pode ser feito

através da Eletromiografia (EMG), que consiste em um registro de potenciais

musculares espontâneos e involuntários. Caso a EMG apresente unidades motoras

ativas, mesmo se houver perca da excitabilidade do nervo, o prognóstico é bom,

pode ocorrer espontaneamente. A eletroneurografia também pode ser utilizada como

14

referencial de diagnóstico, neste exame é possível estimular o nervo facial de forma

transcutânea para se obter uma resposta nervosa, sua resposta é transmitida em

percentil, correlacionando com o lado sadio. (JORGE JR et al., 2007).

Para que possa estabelecer um topodiagnóstico ou o provável local da lesão,

baseando-se nas aferências e eferências do nervo facial, pode se utilizar alguns

testes como: Schirmer, Reflexo Estapediano, Eletrogustometria e Fluxo Salivar.

Porém é importante que se tenha um diagnóstico mais fidedigno pode-se utilizar de

exames de imagem como: Tomografia Computadorizada e a Ressonância

Magnética. (ATOLINI JUNIOR et al.,2009).

Nas lesões incompletas, o grau de paresia pode variar e os sinais e sintomas

são dependentes dos músculos que estão mais acometidos. Já em lesões

completas, pode ser observado a perda das rugas faciais, flacidez muscular e

ausência de movimentação. (GOULART et al., 2002).

Em 90% dos casos de PFP, o paciente apresenta assimetria facial,

piscamento lento, no fechamento ocular observa-se o sinal de BELL (o desvio do

globo ocular para cima), geralmente o paciente não é capaz de encher as

bochechas ao insuflar algo, ou manter o ar dentro da boca. Paciente pode referir dor

na face, parestesia no lado acometido e pescoço, lacrimejamento alterado, alteração

salivar, gustativa, auditiva, vertigem ou zumbido. (DIB et al., 2004). O paciente pode

apresentar alterações na fala e a ausência da mímica facial são os sintomas mais

evidentes na PFB, pelo fato da expressão facial ser o principal meio de comunicação

não verbal. (BERNARDES et al., 2010).

A PFB além de gerar problemas na fala, ocorre um prejuízo na mastigação,

sucção, deglutição e preensão labial. (TESSITORE et al., 2009). Em alguns casos

pode ocorrer o ressecamento de córnea, consequência de um dos sinais, a

capacidade de fechar as pálpebras. Em casos mais longos da paralisia pode ocorrer

a contratura dos músculos afetados, podendo ser caracterizada pelo aumento do

tônus em repouso. (GOULART et al., 2002).

Outro sintoma é a sincinesia, consiste em movimentos involuntários,

associados aos movimentos voluntários. Pode variar de leve a grave, mas em sua

pior forma pode resultar em deformidades em qualquer movimento facial. Como

consequência, pode atrapalhar o paciente em suas atividades funcionais e afetar

diretamente no convívio social do paciente, levando a problemas psicossociais,

15

levando o paciente a depressão, atrapalhando assim a qualidade de vida do

paciente. (GOULART et al., 2002).

O grau de acometimento pode ser avaliado através da classificação proposta

por House e Brackmann, em 1985:

· Grau I: Normal

Mobilidade normal da face em todas as regiões.

· Grau II: Disfunção leve

Simetria e tônus normais em repouso. Ao movimento, na fronte se encontra pouco

alterado, consegue-se fechar os olhos com esforço mínimo e na boca há presença

de leve assimetria. Não há espasmos, sincinesias ou contraturas patológicas.

· Grau III: Disfunção moderada

Diferença evidente entre os lados, sem deformidades. Em repouso a simetria e o

tônus se encontram próximos do normal. Há diminuição ou abolição dos movimentos

da fronte, fechamento completo das pálpebras somente ao esforço máximo e

evidente assimetria na boca. Há presença de espasmo, sincinesia e/ou contratura

leves.

· Grau IV: Disfunção moderadamente severa

Em repouso a simetria e o tônus ainda se encontram preservados. Há abolição da

movimentação da fronte, incapacidade de fechar o olho ao esforço máximo e

assimetria da boca. Sincinesias, espasmo facial e contratura patológica moderadas.

· Grau V: Disfunção severa

Movimento facial muito discreto, com possível assimetria de repouso. Não há

movimento em fronte e não ocorre fechamento completo do olho, com lagoftalmo.

· Grau VI: Paralisia completa

Ausência total do tônus e do movimento. Assimetria de repouso, com lagoftalmo.

Sem sincinesia, espasmos musculares ou contraturas patológicas, pela ausência

total de movimentos. (DIB et al., 2004).

1.1.1 Estimulação Sensorial

Para que haja qualquer movimento corporal ou uma postura a ser assumida,

é necessário que as informações sensoriais estejam disponíveis, se o controle for

sensório-motor, é de extrema importância que não estimulemos apenas a

motricidade, mas também a sensibilidade. No movimento passivo, pode ser

16

observado o ativamento direto do córtex motor primário, mostrando a intensa relação

entre sensibilidade e motricidade. (GREVE, 2007).

Os neurônios motores são os responsáveis por receber informações

somatossensoriais através do órgão tendinoso de Golgi e fuso musculares. As

informações recebidas são essenciais para que o movimento seja preciso. (LUNDY-

EKMAN, 2011).

Baseado na Neurofisiologia, a estimulação sensorial faz com que haja um

aumento de aferências corticais, facilitando assim a despolarização dos grupos

musculares, gerando um aperfeiçoamento das representações corticais da região

lesionada, mantendo assim as condições neurofisiológicas para o retorno de suas

funções. (KOPCZYNSKI, 2012).

Estímulos sensoriais são fundamentais para o desenvolvimento humano

como: controle da postura, movimentos, equilíbrio e coordenação motora. Os

principais órgãos sensoriais são, tátil, proprioceptivo, vestibular, óptico e auditivo.

(BURNS; MACDONALD, 1999).

Quadro 1 - Fontes de estimulação sensorial

Auditivas Visuais Olfativas Táteis VestibularesOrientaçãoverbal

Fotografias Vinagre Aperto demão

Virar

Música Lanterna Especiarias Loção defricção

Amplitude demovimento

Sinos Objetosfamiliares

Perfumes Calor/Frio Sentar nacadeira

Vozesfamiliares

Faces Potpourri Bolas dealgodão

Mesainclinada

Diapasão Cartões-relâmpago

Laranja/Limão Superfíciesirregulares

Aplauso,palmas

Livros depintura

Objetosfamiliares

Fonte: Fisioterapia Pediátrica (2002, p. 223)

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Quadro 2 - Respostas comuns aos estímulos

Auditivas Visuais Olfativas Táteis VestibularesReação desobresalto

Piscar Careta Pose Espasticidade/movimento

Localização

Localização visual

Lacrimejamento

Retirada ADM assistida

Vire-se emdireção aosom

Sequênciavisual

Vira a cabeça Localização

Endireitamento dacabeça

Obedececomandos

Atençãovisual

Cheira Respostageral

Fonte: Fisioterapia Pediátrica (2002, p. 224)

A estimulação sensorial pode ser realizada através de vários tipos de

texturas, cheiros, gelo, sons, posições da cabeça e do corpo, estímulos visuais,

entre outros. Estes recursos podem ser utilizados para estimulação sensorial, a fim

de promover e adequar a postura e o movimento, ou também promover o despertar.

(GREVE, 2007).

18

2 TRATAMENTO DA PFB

Em relação ao tratamento clínico, o paciente deve ser orientado a manter o

cuidado com as córneas realizando o fechamento das pálpebras com as mãos,

massageando musculaturas adjacentes ao olho, caso necessário utilizar um gancho

que passa pela orelha e eleva o canto da boca. (SOARES et al.,2002).

É recomendado a utilização de tapa olho durante o sono, associando o uso

com pomadas antibióticas com lacrilube. Mangabeira (1981); Davidson (1986);

Fenichel (1993) indicam o uso de colírios, como forma de prevenir lesões na córnea

e cegueira. (OGNIBENI; SANT’ANA, 2003).

A etiologia da PFB não é totalmente compreendida, por este motivo o

tratamento clínico ainda é controverso, é realizado a administração de

corticosteroides, na intenção de reduzir o edema e isquemia resultante do processo

inflamatório, deve-se iniciar o tratamento de imediato. A dose indicada é de 1

mg/kg/dia de prednisona ou prednisolona, 0,1 mg/kg/dia de dexametasona ou 60 a

75 mg/dia de deflazacort, através do esquema de dosagem decrescente, durante o

período de 10 a 15 dias. Caso paciente venha apresentando restrição do uso de

corticosteroides, o deflazacort é o mais indicado, principalmente nos diabéticos, pois

apresenta menos efeitos colaterais, principalmente relacionados à glicemia. Devido

ao fato de alguns estudos demonstrarem a presença de carga viral do Herpes

simplex e dos níveis de interferon sérico estarem aumentados em pacientes com

PFB, tem-se utilizado no tratamento drogas antivirais como o aciclovir (2g/dia 400

mg 5x/dia) e o valaciclovir (1,5 g/dia 500 mg 3x/dia), os mesmos devem ser iniciados

até o quinto dia de paralisia. O uso de vasodilatadores, vitaminas, gangliosídeos,

imunoglobulinas e outros não apresentaram eficácia comprovada. Segundo alguns

estudos, o uso de oxigenioterapia hiperbárica demonstrou ser efetiva no tratamento

destes pacientes. (DIB et al., 2003).

Caso não haja um prognóstico favorável, sendo evidenciado clinicamente

e/ou via testes eletrofisiológicos, sem a devida recuperação nas duas ou três

primeiras semanas, é indicado a descompressão cirúrgica do nervo facial realizando

a abertura de sua bainha via cirúrgica (transmastoídea, fossa média ou associação

das duas), cirurgia optativa de acordo com os exames topodiagnósticos. O objetivo

da cirurgia é prevenir a evolução da degeneração nervosa e, consequentemente,

melhora da função do nervo. O tratamento cirúrgico deve ser evitado em indivíduos

19

com boas condições clínicas gerais, pois a situação não oferece risco de morte. (DIB

et al., 2003).

O tratamento fisioterapêutico é indicado como forma de minimizar e evitar

sequelas da PFB. Para que haja um bom resultado da terapia, é fundamental que se

realize uma avaliação minuciosa do paciente, para que assim possa ser decidido

qual modalidade fisioterapêutica é a mais indicada para o tratamento. Na avaliação

o item mais observado o grau de força muscular da face. A fisioterapia pode atuar

com diversos recursos, como: eletroterapia, termoterapia, crioterapia, massoterapia

e cinesioterapia. (SOARES et al.,2002).

A eletroterapia é o que mais se aproxima da função natural, pois a condução

de estímulos através dos feixes é de origem elétrica. Porém alguns autores relatam

que a estimulação elétrica faz com que haja alterações nas placas mioneurais,

causando espasmos desagradáveis para o paciente, sendo assim prejudicial.

(SOARES et al.,2002).

Segundo Lucena (1993); Thomson et al., (1999); Leitão (1972), a termoterapia

é uma forma simples e eficaz de evitar e combater a espasticidade, podendo ser

utilizada através de calor úmido ou calor seco.

A crioterapia, através da aplicação de gelo causa um relaxamento, pelo fato

de ocorrer uma inibição neuromuscular dos estímulos e aumento do fluxo sanguíneo

localizado. Porém alguns pacientes apresentam um processo alérgico e edema ao

contato com o gelo. (SOARES et al.,2002).

A massoterapia apesar de uma técnica antiga tem um lugar importante no

tratamento da PFB. Tem como finalidade alongar a musculatura contraturada,

aumentar o tônus da musculatura relaxada, aumentar a oferta de sangue local e

aumento do metabolismo celular. (SOARES et al.,2002).

Já a cinesioterapia é considerada o método mais eficaz, o paciente deve

realizar ao menos duas vezes ao dia. Durante a terapia é indicado o uso de espelho,

trabalhando a conscientização visual, é utilizado técnicas de movimentos para

recuperação da mímica, respeitando padrão facial, tomando consciência da

musculatura acometida, respeitando a simetria facial e reeducando sincinesias. É

fundamental que o fisioterapeuta tenha conhecimento da função de cada músculo da

mímica e saber realizar o movimento, ensinando ao paciente como realizar em casa.

(SOARES et al.,2002).

20

Além das técnicas já citadas, temos ainda a crioestimulação (Método Rood),

que tem como função aumentar o tônus da hemiface comprometida e a Facilitação

Neuromuscular Proprioceptiva (Método Kabat), atuantes na cinesioterapia e na

terapia manual. (DE SOUZA et al.,2015).

2.1 ESTIMULAÇÃO SENSORIAL ATRAVÉS DO MÉTODO ROOD

No método Rood, a terapia é baseada em estímulos sensoriais, na qual

promove uma resposta motora que facilitará as mudanças de tônus. Os estímulos

são abordados através de calor neutro, rolagem lenta pressão profunda, tapping e

alogamento prolongado. Os estímulos são aplicados nos músculos e nas

articulações a fim de receber uma resposta motora específica, que pode ser inibitória

ou de facilitação. Utilizando o Tapping, faz com que aumente o tônus muscular, caso

utilize-se a pressão profunda nos tendões, promoverá um efeito inibitório, diminuindo

o tônus da região. (ZILLI, 2013).

Neste método é possível estimular uma área da pele, onde ocorre uma

contração muscular e leva em seguida a um relaxamento. Além do gelo, calor,

tapping, pode-se utilizar a escova como instrumento. Com a escova deve-se realizar

o estímulo no sentido contrário aos pêlos, intensificando assim a atividade dos

motoneurônios alfa. O gelo deve ser aplicado aos antagonistas dos músculos que

estão hipertônicos, fazendo com que haja um relaxamento através da inibição, a

contração dos antagonistas faz com que os agonistas espásticos relaxem.

(SANTOS, 2007).

Esta técnica também aborda estímulos sensoriais através da utilização de

diversas texturas, de forma ágil e de proximal para distal. Através destes estímulos é

potencializado o estado alerta do paciente por meio da ativação reticular. (COSTA;

PEREIRA, 2012).

2.1.1 Facilitação Neuromuscular Propriceptiva

A facilitação neuromuscular proprioceptiva também pode ser chamada de

método de Kabat. Ele promove e faz com que as respostas neuromusculares sejam

mais eficazes através da estimulação de receptores. (SILVA et al., 2013).

A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva é considerada também como uma

técnica de estimulação, na qual promove uma reorganização sensório-motora

através de estímulos dos receptores do sistema nervoso. A técnica é aplicada

através de exercícios de contato em diagonais, que levam e aceleram a resposta

21

motora, contraindo músculos mais fortes, mas também promovem a atividade de

músculos mais fracos, através do sincronismo da estimulação. (DOS SANTOS LIMA

et al., 2016).

As técnicas utilizadas neste método são contrações musculares concêntricas,

excêntricas e isométricas, associando a resistência graduada com procedimentos

facilitatórios adequados, ajustados com a necessidade do paciente. (DO ROSÁRIO,

2011).

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3 CAUSAS DA PFP

Considerada rara a manifestação dessa patologia antes dos 10 anos de

idade, atingindo tanto mulheres quanto os homens e mais predominante na terceira

e oitava década de vida. Tem como fatores de risco hipertensão arterial sistêmica,

diabetes mellitus, gravidez, puerpério e infecções por herpes do tipo 1. (MENDES

FERRARIA et al., 2016).

A PFP pode é uma morbidade que acomete o nervo facial de forma

temporária ou definitiva. Estudos evidenciam uma forte relação com fatores

climáticos e metereológicos, como a temperatura, umidade e pressão barométrica

na paralisia de origem idiopática, a PFB, mas ainda não se tem um consenso na

literatura. (PARAGUASSU et al., 2011)

Acredita-se que fatores climáticos podem atuar como reativadores da

infecção latente pelo HSV-1 no gânglio geniculado do nervo facial [6,10],

assim como a febre, estresse, menstruação, exposição ao frio e, até

mesmo, traumas em cirurgias bucais [4]. De acordo com a literatura, a

presença desse vírus na saliva de pacientes portadores da paralisia de Bell

parece estar relacionada com a etiologia dessa doença.(PARAGUASSU et

al., 2011).

A multiplicação dos vírus latentes no gânglio, podem ocasionar em um

processo inflamatório sendo possível desenvolver uma PFP. A detecção do vírus na

saliva não influencia no prognóstico. (PARAGUASSU et al., 2011)

A PFP pode ser de origem primária (PFB) ou secundária de diversas causas,

sendo do que a PFB constitui em 75% dos casos de paralisia facial. Existem várias

hipóteses etiológicas de que PFB é instalada após uma infecção viral reativada

(vírus Herpex simplex ou Varicella zoster), uma isquemia vascular (mais comum em

portadores de diabete mellitus e portadores de hipertensão arterial) ou uma queda

na imunidade (mais frequente em gestantes e puérperas). (MATOS, 2011).

As causas secundárias são diversas, seguem no quadro abaixo:

Quadro 3 - Algumas causas secundárias de Paralisia Facial Periférica

Doenças Metabólicas

Diabetes mellitus

Doenças Cerebrovasculares

Acidente Vascular Cerebral Protuberancial homolateral

Doenças Infecciosas

Herpes simplex

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Varicella Zoster (Síndrome de Ramsey-Hunt)

Parotidite infecciosa

Doença de Lyme

Meningite tuberculosa

Sífilis

Tumores

Neurinoma do acústico

Tumores da Parótida

Linfoma

Traumatismo

Traumatismo cranio-encefálico

Lesão Cirúrgica

Excisão de tumor do ângulo ponto cerebeloso

Doença Imunológica

Lúpus eritematoso sistêmico

Sarcoidose

Síndrome de Guillain-Barré

Fármacos

LinezolideFonte: MATOS, 2011

Os Schwanomas dos 7º e 8º pares de nervos cranianos não é uma causa

comum de paralisia facial, mas devem ser averiguados devido a implicações clínicas

que podem apresentar. Cerca de 4% dos pacientes acometidos com Schwanoma do

8º par craniano, o primeiro sinal será de paralisia facial. Já caso acometido o 7º

afetará sua funcionalidade apenas quando o estágio estiver muito avançado.

(JUNIOR et al., 2009).

Outra das causas de PFB é a otite média aguda, com maior incidência em

crianças e tem um ótimo prognóstico, com recuperação completa na maioria dos

casos. Considerando a otite média crônica, pode-se indicar a presença de um

colesteatoma na orelha média. (JUNIOR et al., 2009).

Segundo JUNIOR et al.,2009, segue um quadro distribuição por etiologia de

seu estudo:

24

Quadro 4. Distribuição quanto à etiologia do número e porcentagem do total de

casos (N=54) de paralisia facial periférica atendidos entre os anos de 2007 e 2008.

Etiologia Número de Casos (N=54)

Idiopática (Bell) 29 (53,7%) Traumática 13 (24,0%)Ramsay-Hunt 5 (09,2%) Colesteatoma 3 (05,5%) Otite Externa Maligna 2 (03,7%)Otite Média Aguda 2 (03,7%)Fonte: JUNIOR et.al, 2009

Um estudo de 2007 apresenta as seguintes conclusões em relação à etiologia:

Quanto à etiologia da paralisia facial foram encontrados 14 casos (60,9%)

de causa idiopática, cinco casos (21,7%), traumática, três casos (13%) por

tumor e um caso (4,3%), inflamatória. Dos indivíduos com etiologia

idiopática, sete (50,0%) apresentaram comprometimento motor total e sete

(50%) apresentaram comprometimento motor parcial; dos casos com

etiologia traumática, dois (40%) apresentavam comprometimento motor

parcial e três (60%) total; dos casos por tumor, dois (66,7%) apresentaram

comprometimento motor parcial e um (33,3%) total e o único caso de

etiologia inflamatória apresentou comprometimento motor total.

(GARANHANI et al.,, 2007).

25

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo analisar a PFB e identificar os melhores

métodos de aplicação da estimulação sensorial, demonstrando as causas, os efeitos

da estimulação sensorial, apresentando técnicas e instrumentos a serem utilizados e

o papel da fisioterapia.

Tratou-se de uma revisão bibliográfica através do método descritivo e

explicativo de forma hipotético-dedutivo, utilizando pesquisas em banco de dados

como: Scielo, Cefac, Bireme, Unicamp, Usp, Lilacs e livros relacionados à

Fisioterapia neurológica e reabilitação. Os artigos utilizados tiveram no máximo 15

anos (2002-2017), artigos voltados para área da saúde, onde visam orientação, e

reabilitação da patologia.

Todos os temas propostos foram alcançados, como: a paralisia facial de Bell,

como acomete, suas causas e etiologia, os tratamentos e o principal foco, a

importância da estimulação sensorial, na qual foi comprovada através de vários

estudos citados neste trabalho. Tendo apenas a comprovação da eficácia das

técnicas, porém como é realizada e o efeito causado junto com a cinesioterapia

ainda não se tem estudos mais claros com relação a isto, sendo sugestivo a

produção de estudos randomizados para comprovação das técnicas com clareza e

base de dados quantitativos.

26

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etiologias num ambulatório de atendimento terciário. Arq. int. otorrinolaringol.

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