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FISIOTERAPIA EM PRÁTICAS ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS Professores: Maurícia Cristina de Lima Rondineli dos Santos Frias Tatiane Martins AMPUTAÇÃO DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES Aluna: Marina Harumi Schmoller Kubo Curso: Fisioterapia – Matutino Módulo: Biotecnologias e Práticas Alternativas Docentes: Maurícia Cristina de Lima; Rondineli dos Santos Frias e Tatiane Martins Data: 16/04/2020 O que é Amputação? Definição e epidemiologia das amputações O termo amputação é utilizado para descrever a ausência parcial ou total de um membro. Segundo o INSS (2017), essa ausência pode ser decorrente de um trauma, má formação ou, ainda, de um procedimento cirúrgico. Quando causada por um procedimento cirúrgico, a amputação é considerada uma modalidade de tratamento, sendo utilizada no tratamento de diversas doenças. Em geral, as amputações realizadas como medida de tratamento são utilizadas como último recurso terapêutico, podendo ser realizadas em caráter de urgência ou de forma eletiva, quando todas as demais opções terapêuticas já não forem mais viáveis, de modo a restabelecer a saúde do paciente. Isso porque a realização de amputação de membros está relacionada, em geral, com altas taxas de morbimortalidade para os pacientes, além de estar associada a impactos negativos em âmbito psicossocial (SOUZA; SANTOS; ALBUQUERQUE, 2019). Membros Inferiores Principais causas para amputação. Os fatores principais são: -Acidentes de trabalho ou trânsito; -Diabetes e pé diabético; -Tumores; -Malformação congênita, como a hemimelia fibular;

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COMPETÊNCIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

GERENCIAMENTO DE PROJETOS

COMPETÊNCIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

GERENCIAMENTO DE PROJETOS

FISIOTERAPIA EM PRÁTICAS ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS

AMPUTAÇÃO DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORESAluna: Marina Harumi Schmoller KuboCurso: Fisioterapia – MatutinoMódulo: Biotecnologias e Práticas AlternativasDocentes: Maurícia Cristina de Lima; Rondineli dos Santos Frias e Tatiane Martins

Data: 16/04/2020

O que é Amputação?Definição e epidemiologia das amputações O termo amputação é utilizado para descrever a ausência parcial ou total de um membro. Segundo o INSS (2017), essa ausência pode ser decorrente de um trauma, má formação ou, ainda, de um procedimento cirúrgico. Quando causada por um procedimento cirúrgico, a amputação é considerada uma modalidade de tratamento, sendo utilizada no tratamento de diversas doenças. Em geral, as amputações realizadas como medida de tratamento são utilizadas como último recurso terapêutico, podendo ser realizadas em caráter de urgência ou de forma eletiva, quando todas as demais opções terapêuticas já não forem mais viáveis, de modo a restabelecer a saúde do paciente. Isso porque a realização de amputação de membros está relacionada, em geral, com altas taxas de morbimortalidade para os pacientes, além de estar associada a impactos negativos em âmbito psicossocial (SOUZA; SANTOS; ALBUQUERQUE, 2019).

Membros InferioresPrincipais causas para amputação.Os fatores principais são:

-Acidentes de trabalho ou trânsito;

-Diabetes e pé diabético;

-Tumores;

-Malformação congênita, como a hemimelia fibular;

-Problemas vasculares;

-Infecções generalizadas.

Tipos de Amputações MMII1. Amputação Transmetatarsiana2.Amputação de Lisfranc3.Amputação de Chopart

4.Amputação de Syme5.Amputação de Pirogoff6.Amputação de Boyd7. Amputação transtibial8.Amputação transfemoral9.Desarticulação do quadril10.Desarticulação de joelho11.Desarticulação sacroilíaca

1.Amputação TransmetatarsianaPode ser feita incisão somente de um raio (pé assimétrico);

Descarga distalmente, mas marcha prejudicada, pp na fase de desprendimento do antepé;

2.Amputação de LisfrancDesart. dos metatarsos com os ossos cubóide e cuneiforme.

Desvantagens: deformidades em flexo plantar com dificuldades para protetização, limitam a descarga distal total e podem levar a revisões cirúrgicas.

3.Amputação de ChopartDesart. realizada entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e o calcâneo respectivamente.

Conhecida como amputação do retropéPredomínio dos mm. flexores plantares.

Evolução para um equíno;

Descarga pode ser realizada distalmente

4.Amputação de SymePermite descarga distal sobre o coto e permite protetização com pé mecânico;

Cosmética comprometida ( do volume na região distal);

Marcha s/ prótese é possível (porém claudicação);

As causas mais comuns de um coto inadequado são a migração do coxim e a deiscência de suturas;

5.Amputação de PirogoffSimilar à de Syme (tecnic/+difícil);

Artrodese entre a tíbia e o calcâneo, e o calcâneo é seccionado verticalmente;

Resultado espaço menor entre o solo e o coto.

6. Amputação de BoydSimilar à amputação de Pirogoff com uma artrodese do calcâneo seccionado com a superfície distal tíbiofibular;

Indicada a descarga de peso sobre o coto de amputação;

7.Amputação transtibialDescarga de peso, deverá ser realizada no tendão patelar, e nas regíões com tecidos moles localizadas na face lat, med. e post. do coto. Descarga de peso distal é C.I.

Tendência à deformidade em flexo do joelho

Ampt.1/3 distal possui um bom braço de alavanca, porém com mm escasso úlceras escoriações perigoso p/ pctes vasculares

Ampt.1/3medial na transição muscolotendinosa do tríceps sural é considerada ideal.

Ampt.1/3proximal o nível + aceito é logo abaixo do tuberculo tibial.

Vantagens da ampt. transtibial contra as + altas: manutenção da artic. do joelho; < gasto energético durante a marcha; marcha + fisiológica.

8.Amputação transfemoralCicatrização normalmente encontra-se na região distal ou póstero-inferior do membro.

Pode apresentar uma deformidade em flexo e abdução do quadril.

C.I. descarga distal.

O nível + proximal aceito é de 8 cm abaixo do trocanter menor.

9.Desarticulação do quadrilÉ a retirada de todo o membro inferior, inclusive a cabeça do fêmur.

Traumas e tumores;

Não apresenta coto ósseo (cobertura do glúteo máximo);

Cicatriz anterior;

Descarga de peso é na tuberosidade isquiática;

10.Desarticulação de joelho

Preconiza-se a preservação da patela; Indicada a descarga distal;

Poucas deformidades encontradas;

Vantagens qdo comparadas as transfemorais:

>braço de alavanca e força muscular; possibilidade de descarga distal; bom controle rotacional sobre as próteses; melhor suspensão protética; facilidade p/ colocação e remoção da prótese; < gasto energético.

11.Desarticulação sacroilíacaCirurgia radical, c/ remoção de metade da pelve e de todo o membro inferior homolateral.

Descarga de peso o ísquio contralateral à amputação e a região torácica.

Membros Superiores

Tipos de Amputações MMSS1. Amputação nos dedos da mão2. Transmetacarpianas/Carpo3. Amputação do antebraço4. Amputação do Braço5. Desarticulação do punho6. Desarticulação do cotovelo7. Desarticulação do braço/trasns-escapulotorácica

1. Amputação nos dedos da mãoProcurar preservar o maior número de dedos possíveis.

2. Transmetacarpianas/CarpoProcurar preservar o maior número de dedos possíveis.

Não são ideais, pois a colocação da mão ou gancho encompridará muito o membro3. Amputação do antebraçoPronossupinação > quanto > for o coto.

Abaixo do cotovelo, tudo o que puder ser deixado é bom.

4. Amputação do BraçoConservar o maior comprimento possível, mas pelo menos 3,8 cm acima do cotovelo.

Nível mais funcional para colocação de uma prótese é ao nível da junção do terço médio com o terço inferior do úmero.

5. Desarticulação do punhoÉ feito uma vez que se tenha tecido suficiente para cobrir o coto de amputação.

Pronossupinação restante é da ordem de 90%.

6. Desarticulação do cotoveloNão são boas do ponto de vista da cosmese.

Alargamento dos côndilos umerais pode ser firmemente agarrado pelo encaixe protético e a rotação umeral pode ser transmitida à prótese

7. Desarticulação do braço/trasns-escapulotorácicaA ausência da cabeça do úmero, além de trazer deformidades ao ombro e desvio da coluna vertebral, dificulta a adaptação da prótese.

Em geral são casos de tumorações malignas.

Professora Camila Giacomeli

Professora Camila Giacomeli

Professores: Maurícia Cristina de Lima Rondineli dos Santos Frias Tatiane Martins