Miguel Torga Brinquedo

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Miguel Torga Miguel Torga nasceu em 1907 em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, e faleceu em 17 de Janeiro de 1995, em Coimbra. Frequentou a Universidade de Coimbra, onde se formou em Medicina e aos vinte e um anos publicou o seu primeiro livro de poemas “Ansiedade”. Por volta de 1930, fundou a revista Sinal e pouco depois, a revista Manifesto. Foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Começou por ser conhecido como poeta, tendo mais tarde ganho notoriedade com os seus contos ruralistas e os seus dezasseis volumes de Diário, publicados entre 1941-1995. para além dos seus poemas e crónicas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios. Foi várias vezes nomeado para o Prémio Nobel da Literatura tornando-se um dos mais conhecidos autores portugueses do século XX. A obra de Miguel Torga traduz a sua rebeldia contra as injustiças e o seu inconformismo diante dos abusos de poder.

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Page 1: Miguel Torga Brinquedo

Miguel TorgaMiguel Torga nasceu em 1907 em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, e faleceu em 17 de Janeiro de 1995, em Coimbra.

Frequentou a Universidade de Coimbra, onde se formou em Medicina e aos vinte e um anos publicou o seu primeiro livro de poemas “Ansiedade”.

Por volta de 1930, fundou a revista Sinal e pouco depois, a revista Manifesto.

Foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Começou por ser conhecido como poeta, tendo mais tarde ganho notoriedade com os seus contos ruralistas e os seus dezasseis volumes de Diário, publicados entre 1941-1995. para além dos seus poemas e crónicas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.

Foi várias vezes nomeado para o Prémio Nobel da Literatura tornando-se um dos mais conhecidos autores portugueses do século XX.

A obra de Miguel Torga traduz a sua rebeldia contra as injustiças e o seu inconformismo diante dos abusos de poder.

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Foi um sonho que eu tive:Era uma grande estrela de papel, umCordelE um menino de bibe. O menino tinha lançado a estrelacom ar de quem semeia uma ilusão;e a estrela ia subindo, azul e amarela,presa pelo cordel à sua mão. Mas tão alto subiuque deixou de ser estrela de papel.e o menino, ao vê-la assim, sorriue cortou-lhe o cordel.

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