Minimalismo a arte conceitual 1

99
Arte Minimalista arte conceitual

Transcript of Minimalismo a arte conceitual 1

Page 1: Minimalismo a arte conceitual 1

Arte Minimalista arte conceitual

Page 2: Minimalismo a arte conceitual 1

Morris Louis

Abstração Pós- Pictórica

Page 3: Minimalismo a arte conceitual 1

Kenneth Noland

Page 4: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 5: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 6: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 7: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 8: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 9: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 10: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 11: Minimalismo a arte conceitual 1

Anthony Caro

Page 12: Minimalismo a arte conceitual 1

Anthony Caro

Page 13: Minimalismo a arte conceitual 1

Arte Minimalista e Hard Edge

Ausência de pincelada na tela, cores brilhantes e chapadas.

Tamanhos grandes

Page 14: Minimalismo a arte conceitual 1

Brancusi – precursor................. Minimalismo escultórico

Page 15: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 16: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 17: Minimalismo a arte conceitual 1

Donald Judd

Page 18: Minimalismo a arte conceitual 1

Idéia de que a composição na arte envolvia um processo de relacionamento entre as partes ( como no modernismo).

Donald Judd

Page 19: Minimalismo a arte conceitual 1

Yves Klein já havia previsto essa tendência em suas pinturas monocromáticas puras

Page 20: Minimalismo a arte conceitual 1

Os novos objetos não eram nem escultura, nem pintura. E se propunham em tomar o lugar destes objetos modernos feitos para o olhar.

Donald Judd

Page 21: Minimalismo a arte conceitual 1

O que quer que fossem, não deveria despertar atração imediata a um leigo desinformado.

Robert Morris

Page 22: Minimalismo a arte conceitual 1

Donald Judd

“Em defesa destes trabalhos pode-se dizer que a aparência não é mais o que importa – e que têm a intenção explícita de frustrar essa forma de olhar que se delicia com relações complexas e composições engenhosas.”

Devemos perceber os processos de criação e os materiais.

O que há é uma troca nas prioridades. Uma mudança no modo como identificamos o objeto de arte. (Harrison e Wood)

Page 23: Minimalismo a arte conceitual 1

Donald Judd

As relações internas que antes existiam nos objetos modernos desaparecem . Objetos simples tomam o lugar e propõem a interação entre objeto, espectador e espaço.

Page 24: Minimalismo a arte conceitual 1

Donald Judd

Page 25: Minimalismo a arte conceitual 1

Em Pradaria há uma composição engenhosa, escondida pela tinta. Faz-se sugestão de que a junção entre as partes é irrelevante na escultura – tornando a escultura algo visualmente complexo, como um todo indizível.

“Do ponto de vista modernista ela existe para ser uma obra de visão” instantânea pois sua essência fantástica é apreendida de uma só vez.

Assim como ela podemos ver as pinturas de Noland, onde o pigmento une-se à tela de forma também mirabolante tornando a pintura uma estrutura complexa...

Anthony Caro

Page 26: Minimalismo a arte conceitual 1

Noland

Page 27: Minimalismo a arte conceitual 1

Noland

Page 28: Minimalismo a arte conceitual 1

Com Morris ocorre diferente. Não há um conjunto feito de diferentes partes engenhosamente montadas entre si. Há um todo feito de um mesmo material. As relações entre as “partes e estão sujeitas a constantes mudanças.

Untitled Anti -forma

Page 29: Minimalismo a arte conceitual 1

Anthony Caro

No caso de Caro, pergunta-se: como foi feita essa forma? E não, Que forma pode assumir? Como no caso de Morris. A resposta pode ser qualquer arranjo, desde que sirva para colocar essa questão.

Page 30: Minimalismo a arte conceitual 1

Robert MorrisEstas obras não são estruturas interessantes pois são muito simples. São idéias interessantes porque deslocam nossa atenção para os materiais, para a relação que fazem com o espaço, com nos mesmos. Nosso olhar abre-se e não se limita ao objeto independente e auto-suficiente do modernismo.

"Se o artista diz que algo é arte, então isso é arte" Donald Judd ...

Page 31: Minimalismo a arte conceitual 1

Um trabalho como pradaria pode ser visto como formalmente elaborado e conceitualmente frágil.

Obras modernas são auto-suficientes pois não precisam de conceito além da forma. Obras Pós-modernas não apresentam plenitude formal. A arte pós moderna é a ausência da plenitude - caminhando para verdadeira ausência da presença (do objeto).

Anthony Caro

Page 32: Minimalismo a arte conceitual 1

O Equivalente VIII de Carl Andre foi exposto pela Tate Gallery em 1974. “Os tijolos” – como ficou conhecida – foram expostos na mesma época em que a galeria realizou uma exposição de John Constable. Muito da objeção à obra de Andre deve-se à comparação com este último.

Page 33: Minimalismo a arte conceitual 1

Perguntou-se se uma pilha de tijolos deveria tornar-se arte somente por estar na galeria. A obra não mostrava nenhuma das habilidades associadas ao fazer artístico: o material não foi trabalhado, seus componentes eram pré-fabricados e foram apenas dispostos na galeria.

Os ataques a Andre foram ataques da crítica modernista às obras oriundas do Conceitual e do Minimalismo que começaram a abundar nas décadas de 60 e 70.

Era como se essas obras adotassem estratégias incompreensíveis para confundir o senso comum e o gosto popular.

Depois da mostra, não tendo encontrado comprador, o artista vendeu os tijolos de volta para a olaria onde os havia comprado. Mais tarde, quando a Tate quis comprar o Equivalente VIII a olaria já havia fechado e Andre reconstruiu a obra com outros tijolos.

Page 34: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 35: Minimalismo a arte conceitual 1

Analisar o trabalho de Andre sobre a ótica modernista é um absurdo. E muito mais se o comparamos a Constable. A pergunta deveria ser feita da seguinte forma:

por que uma arte feita com tão pouco, não só continua sendo arte, como ainda, comprovadamente é uma obra bem sucedida?

Um aspecto distintivo da arte minimalista é o uso de materiais industriais, mantidos no seu estado natural.

Além de dispor os tijolos, Andre não alterou a integridade do material – continuou sendo tijolos.

O uso de materiais não-artísticos na arte não é uma novidade, as vanguardas já o haviam feito.

Por isso o Equivalente VIII não era o gesto iconoclasta que a imprensa tentou criar.

Page 36: Minimalismo a arte conceitual 1

O objetivo de Andre era fazer uma escultura com um material industrial, usando formas geométricas básicas ou módulos que combinados repetidamente produzindo efeitos materiais e espaciais na galeria. Estas experiências escultóricas se elevavam poucos centímetros acima do solo, se afastando do modelo tradicional e vertical da escultura.

Andre queria que o observador “tropeçasse” em suas obras. A tridimensionalidade das esculturas já facilitam um contato mais direto do observador. Andre desejava ir além neste contato, fazendo com que o observador topasse com o trabalho.

A obra de Andre funciona simplesmente por que objetos conhecidos são transformados ao serem dispostos de um certo modo e colocados em um novo contexto. Um dos efeitos destes trabalhos é a resistência à possibilidade de interpretar a obra de arte como auto-expressão do artista, ao gosto modernista.

Page 37: Minimalismo a arte conceitual 1

“Se a obra de Andre merece atenção, é porque, apesar de tudo a que renunciou (o que não é pouco) e apesar do pouco que fisicamente aparenta ser ainda consegue despertar um interesse enquanto escultura.” – Briony Fer

Page 38: Minimalismo a arte conceitual 1

Fer acredita que mesmo assim estas obras são continuações do projeto modernista em sua ênfase nos valores formais. Opinião complicada, pois Greenberg via o minimalismo como uma renúncia a tudo que garantia a qualidade na arte.

Para Greenberg trabalhar nos limites da arte e da não-arte tinha o preço da perda do interesse estético. Porém para outros, o interesse estético estava justamente ai, nesta posição ambivalente.

Donald Judd c.1975

Page 39: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 40: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 41: Minimalismo a arte conceitual 1

Iconoclast 2004

A crítica modernista não conseguiu aceitar como de legítimo valor estético uma obra cujas relações internas estivessem tão minimizadas que não restasse nada senão uma relação imediata com o ambiente externo.

Page 42: Minimalismo a arte conceitual 1

A a experiência da arte contemporânea pode residir na apreensão de uma rede de relações propostas pelo artista, não importando o meio. E não apenas na contemplação das propriedades intrínsecas de um objeto.

Page 43: Minimalismo a arte conceitual 1

Hoje parece óbvio “que uma boa composição não vai render muita coisa além de uma boa composição”. (Rosalind Krauss)

Anthony Caro

Robert Morris

Page 44: Minimalismo a arte conceitual 1

Robert Morris

Page 45: Minimalismo a arte conceitual 1

Robert Morris

Page 46: Minimalismo a arte conceitual 1

John McCracken

Page 47: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 48: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 49: Minimalismo a arte conceitual 1

Sol Lewitt

Page 50: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 51: Minimalismo a arte conceitual 1

Pintura alcançou seu limite de síntese. O próximo passo era apropriar-se da forma escultural.

Page 53: Minimalismo a arte conceitual 1

Arte Conceitual

• Floresceu na década de 60 e ao longo da década seguinte.

• Atividades com base na linguagem, na fotografia e processos que levavam a perda do interesse no objeto.

• Gerou o conceitualismo: qualquer prática contemporânea que confronta a tradição e o conservadorismo na arte. Ou a qualidade analítica que uma obra apresenta.

Page 54: Minimalismo a arte conceitual 1

• O modernismo expurgou a linguagem na arte (literatura). A arte conceitual a trouxe de volta como único valor importante.

• Duchamp já havia trazido a linguagem de volta à arte com os trocadilhos.

• Também o surrealismo de Magritte...• Com eles os limites conceituais já haviam sido

esboçados, apesar da condição primordial (a arte é feita para ser olhada) do modernismo.

Page 55: Minimalismo a arte conceitual 1

A máscara vazia 1928

Page 56: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 57: Minimalismo a arte conceitual 1

This is Not an Apple. 1964

Page 58: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 59: Minimalismo a arte conceitual 1

Final da década de 50

• Rauschenberg e o desenho de De Kooning• Yves Klein (O Vazio – 1958): visitantes

passavam por uma cortina tingida de azul e entrevam numa galeria completamente vazia.

• Manzoni: Escultura – pessoa, Merda d´artista• Fluxus: crítica aguçada, humor extravagante –

Yoko, Beuys – Se a arte conceitual seria uma ampla gama de atividades unificadas pela abolição do meio, “então o Fluxus é fundamental”.

Page 60: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 61: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 62: Minimalismo a arte conceitual 1

Manzoni

Page 63: Minimalismo a arte conceitual 1

Manzoni

Page 64: Minimalismo a arte conceitual 1

Nam June Paik - Fluxux

Page 65: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 66: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 67: Minimalismo a arte conceitual 1

Beuys

Page 68: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 69: Minimalismo a arte conceitual 1

Bochener

1966, Título: “Desenhos e outras coisas visíveis que não têm necessariamente de ser vistas como arte.”

• Expôs desenhos xerocados de outros artistas como Sol Lewitt, Judd e até partituras de John Cage, também a planta da galeria e o desenho da fotocopiadora...

Page 70: Minimalismo a arte conceitual 1

Hanne Darboven• Seqüências numéricas em meados de 1966. os

trabalhos apresentam os dias do ano de um século.

• Práticas diárias.

Page 71: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 72: Minimalismo a arte conceitual 1

Ed Ruscha- Fotografia amadorística

“26 postos de gasolina”,

“Alguns apartamentos de LA”, etc.

Page 73: Minimalismo a arte conceitual 1

As obras de arte conceitual que asumem a forma de declaração, como este trabalho de Lawrence Weiner.

One regular rectangular object place d across na international boundary a llowed to rest the turned to and tu rned upon to intrude the portion of one country inti the oder

Ou obras de Long.

Page 74: Minimalismo a arte conceitual 1

Estes trabalhos descrevem possibilidades, obras não realizadas, abrem interpretações que vão do literal ao metafórico. Como a obra de Weiner na exposição When Attitudes become forms, Londres, 1969.

“Algo está perto no tempo e no espaço mas ainda não é conhecido por mim.”

Embora não se realizem concretamente, obras assim ainda se apresentam ao espectador como possibilidade de contemplação, mesmo que imaginária.

Obras mais analíticas da arte conceitual se apresentam como indagações, dúvidas.

Page 75: Minimalismo a arte conceitual 1

ART & Language

Inglaterra, 1966-7...Revista homônima.Índice 01, para a

Documenta 5, 1972: 8 fichários com 87 textos, nas paredes um índice que classificava cada texto com relação ao outro – (+) compatível, (-) incompatível, (T) transformação.

“Caráter material e o paradigma objeto-físico da arte” - MCPOP

A tendência analítica se associa aos artistas precursores de Art & language.

Page 76: Minimalismo a arte conceitual 1

“O conteúdo desta pintura é invisível; a natureza e as dimensões do conteúdo devem ser mantidas permanentemente em segredo, conhecidas apenas do artista.”

Mel Ramsden – Pintura secreta

Para os conceituais analíticos, a “salvação” da arte estava no terreno da linguagem. Que a prática da arte fosse intimamente ligada às práticas de leitura e escrita. Sem voltar-se aos velhos problemas de superfície, efeitos e aparência.

Page 77: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 78: Minimalismo a arte conceitual 1

Robert Morris

Page 79: Minimalismo a arte conceitual 1

John Latham

• Professor adjunto da St. Martins School of Art, Londres, escola de tradição modernista. Em 1966, pegou “Arte e Cultura de Greenberg’ da biblioteca, e convidou os alunos para uma “mastigação” de Greenberg: escolher uma página, arrancá-la, mastigar e cuspir num vidrinho. Latham depois decompôs a pasta em líquido por processo químico e devolveu o tubo de ensaio com Greenberg “destilado”.

Page 80: Minimalismo a arte conceitual 1

Kosuth – Uma e três cadeiras

Page 81: Minimalismo a arte conceitual 1

Cildo Meireles – inserções em circuitos ideológicos, 1970

Page 82: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 83: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 84: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 86: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 87: Minimalismo a arte conceitual 1

Conceitualismo na arte

contemporânea.

Page 88: Minimalismo a arte conceitual 1

Holser

Page 89: Minimalismo a arte conceitual 1

Tracey Monfat

Page 90: Minimalismo a arte conceitual 1

Soto

Page 91: Minimalismo a arte conceitual 1

Horn

Page 92: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 93: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 94: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 95: Minimalismo a arte conceitual 1

Sophie Calle

Page 96: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 97: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 98: Minimalismo a arte conceitual 1
Page 99: Minimalismo a arte conceitual 1

Abramovic e Ulay