MINISTÉRIO DA SAÚDE CADERNO ORIENTAÇÕES - motolância

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MINISTRIO DA SADE SECRETARIA DE ATENO SADE DEPARTAMENTO DE ATENO ESPECIALIZADA COORDENAO-GERAL DE URGNCIA E EMERGNCIA

Caderno de Apoio para Orientao aos Gestores

PROGRAMA PARA IMPLANTAO DAS MOTOLNCIAS NA REDE SAMU 192

REDE SAMU 192

PROJETO

CURSO DE CONCIENTIZAO EM SEGURANA NO TRNSITO E CONDUO SEGURA DE MOTOCICLETAS NA REDE SAMU 192

DEPARTAMENTO DE POLCIA RODOVIRIA FEDERAL

MANUAL DE FORMAO DO MOTOCICLISTA

MINISTRIO DA JUSTIA DEPARTAMENTO DE POLCIA RODOVIRIA FEDERAL

COORDENAO GERAL DE OPERAES Coordenao de EnsinoNcleo de Motociclismo

EVENTO DE CAPACITAO:CURSO DE FORMAO DE MOTOCICLISTA SOCORRISTA SAMU

2009

NDICE1) PORTARIA N2.971,DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 ANEXO I-PADRONIZAO VISUAL E GRAFISMO DO CAPACETE ANEXOII PADRONIZAO VISUAL E GRAFISMO DA MOTOCICLETA ANEXOIII ORIENTAO TCNICA QUANTO AO EMPREGO DAS MOTOCICLETAS ORIENTAES GERAIS PARA IMPLANTAO DAS MOTOLNCIAS NA REDE SAMU 192 2)DESCRIO DO PROGRAMA DO DEPARTAMENTO DA POLICIA RODOVIARIA FEDERAL 3) GRADE CURRICULAR TREINAMENTO MOTOLNCIA SAMU 192 A-PAPEL DO MOTOCICLISTA B-OBJETIVO C-PILOTAGEM DEFENSIVA D-CONHECENDO A MOTOCICLETA E SUAS CARACTERISTCAS E-INSPEES DIRIA F-POSTURA DO MOTOCICLISTA G-TCNICAS DO P.I.P.D.E H-SITUAES DE PILOTAGEM I-TIPOS DE FORMAES J-RELAES HUMANAS K-PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS L-DESCRITIVO BOLSA-MOCHILA M-DESCRITIVO SUPORTE METLICO PARA TRANSPORTE N-AULAS PRTICAS O-MATERIAIS NECESSRIOS PARA MINISTRAR CURSO DE TCNICAS DE PILOTAGEM PARA MOTOLNCIA. 5) REFERNCIAS BIBLIOGRFIAS PORTARIA N 2.971, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

Institui o veculo motocicleta motolncia como integrante da frota de interveno do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia em toda a Rede SAMU 192 e define critrios tcnicos para sua utilizao. O MINISTRO DE ESTADO DA SADE, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos I e II do pargrafo nico do art. 87 da Constituio, e Considerando a Portaria n 2.048/GM, de 2002, que dispe sobre o regulamento tcnico das urgncias e emergncias e em seu captulo IV discorre sobre os servios de atendimento mvel de urgncias e seus diversos veculos de interveno; Considerando a Portaria n 1.863/GM, de 2003, que institui a Poltica Nacional de Ateno s Urgncias a ser implantada em todas as unidades federadas, garantindo a universalidade, integralidade e eqidade no atendimento s urgncias de todas as naturezas; Considerando a Portaria n 1.864/GM, de 2003, que institui o SAMU 192 como primeiro componente da Poltica Nacional de Ateno s Urgncias a ser implantado em Municpios e regies de todo o territrio brasileiro e que discorre sobre o investimento e custeio para as viaturas que so utilizadas no SAMU 192; Considerando a Portaria n 1.828/GM, de 2004, que institui incentivo financeiro para o SAMU 192 em Municpios e regies de todo o territrio brasileiro; Considerando a diversidade dos servios SAMU 192 implantados e suas peculiaridades no que se refere a territrios de abrangncia, aspectos regionais, geogrficos, malha viria e vias de circulao nos diferentes Municpios e regies do Pas; Considerando a necessidade de extenso da cobertura do atendimento realizado pelo SAMU 192 a toda a populao brasileira, ampliando o acesso e a abrangncia do servio; Considerando que o Atendimento Pr-Hospitalar - APH mvel uma atribuio da rea da sade, sendo vinculado a uma central de regulao mdica, com equipe e frota de veculos de uma rea estabelecida como referncia territorial; Considerando que o atendimento pr-hospitalar mvel aquele que procura chegar ao cidado acometido por uma urgncia de natureza clnica, cirrgica, traumtica, obsttrica e psiquitrica nos primeiros minutos aps o agravo, prestando atendimento adequado no local e transporte a um servio de sade hierarquizado e integrado ao SUS, quando necessrio; Considerando que o atendimento prestado pelo SAMU 192 contribui para diminuio do tempo de internao, das seqelas e mesmo da mortalidade pelas patologias atendidas, a partir do socorro precoce ao cidado, sendo inequvoco o conceito de que quanto menor o tempo-resposta menor ser a morbimortalidade, principalmente nos casos cuja condio tempo-dependente; Considerando a dificuldade de trfego nos grandes centros urbanos, bem como territrios de difcil acesso para os veculos que predominam na frota atual (ambulncias); e Considerando que em determinadas situaes e cenrios faz-se necessria a presena imediata de mais um profissional para auxiliar no atendimento prestado

pelas equipes de Unidade de Suporte Avanado-USA ou Unidade de Suporte BsicoUSB, resolve: Art. 1 Implantar as motocicletas (motolncias) como mais um recurso mvel disponvel e integrado frota do SAMU 192, para o atendimento rpido, principalmente das pessoas acometidas por agravos agudos (tempos-dependentes) e aprovar os Anexos I, II e III a esta Portaria, tendo como complemento o Caderno de Orientaes Tcnicas da Urgncia e Emergncia. 1 O quantitativo de motocicletas a ser distribudo acompanhar o nmero de ambulncias habilitadas em cada servio, preferencialmente, proporo de uma motocicleta para cada Unidade de Suporte Avanado (USA) e uma a cada duas Unidades de Suporte Bsico (USB). 2 Podero ser adicionadas unidades frota de cada servio considerando-se a realidade e a necessidade tcnica de acordo com a especificidade de cada SAMU 192. 3 As motocicletas devero ser utilizadas exclusivamente em intervenes do SAMU 192, sob regulao mdica, de acordo com as orientaes contidas no Anexo III a esta Portaria. Art. 2 Estabelecer que as motolncias sejam adquiridas pelo Ministrio da Sade e cedidas mediante termo de doao, aos SAMU 192, conforme diretrizes e parmetros gerais estabelecidos pela presente Portaria. Art. 3 Ao Ministrio da Sade, por intermdio do Fundo Nacional de Sade, competir realizar repasses, regulares e automticos, de recursos aos respectivos fundos de sade, para manuteno das equipes efetivamente implantadas, segundo o parmetro de R$ 7.000,00 por ms por unidade de motocicleta. 1 O restante dos recursos necessrios ao custeio das equipes das motocicletas, ser coberto pelos Estados e Municpios, em conformidade com a pactuao estabelecida em cada Comisso Intergestores Bipartite, de acordo com o j previsto para a manuteno do respectivo SAMU 192. 2 Os recursos de custeio, repassados pelo Ministrio da Sade no mbito desta Portaria, devero ser destinados exclusivamente manuteno e qualificao dos SAMU. Art. 4 Definir que as motocicletas devero dispor, minimamente, dos seguintes equipamentos e materiais: I - cilindro de oxignio de alumnio compatvel com o volume do ba de carga ou da mochila prpria para transporte; Colar cervical (P, M, G); II - desfibrilador externo automtico (DEA); III - luvas de procedimento e estreis; IV - ataduras, compressas, gazes; V - talas de imobilizao de diversos tamanhos; VI - material de venopuno (incluindo seringas e cateteres de diversos tamanhos); VII - material de via area bsica (cnula de Guedel, mscara de oxignio com reservatrio, cateteres de O, ressuscitador manual adulto/infantil com reservatrio); VIII - estetoscpio e esfigmomanmetro; IX - oxmetro porttil; e

X - equipamento de proteo individual completo (tanto os itens previstos para a rea da sade quanto os necessrios para a segurana na conduo de motocicletas). 1 Ser fornecido pelo Ministrio da Sade o Desfibrilador Externo Automtico (DEA); oxmetro porttil e cilindro de oxignio de alumnio compatvel com o volume do ba de carga ou da mochila prpria para transporte. 2 Medicamentos e solues podero ser utilizados, desde que sempre sob orientao do Mdico Regulador da Central de Regulao das Urgncias - SAMU 192 e de acordo com protocolos padronizados pelo servio, a fim de propiciar o rpido incio do atendimento no local, at a chegada de outras equipes ou conforme o que for determinado pela regulao mdica. Art. 5 O grafismo da motocicleta do SAMU 192 dever seguir o padro definido pelo Ministrio da Sade, conforme modelo constante do Anexo II a esta Portaria. Art. 6 As Secretarias Municipais e Estaduais de Sade que j utilizam motocicletas na interveno do SAMU 192 e que desejarem mant-las em circulao na frota dever adaptar-se a presente Portaria, sendo que passaro a fazer jus imediato aos recursos de custeio mediante apresentao ao Ministrio da Sade, para anlise na Coordenao-Geral de Urgncia e Emergncia, do Departamento de Ateno Especializada, da Secretaria de Ateno Sade: I - de um breve histrico a respeito da utilizao das motocicletas descrevendo a data de sua implantao, o tipo e a motorizao; II - termo de compromisso para adoo imediata do grafismo definido pelo Ministrio da Sade para as motocicletas do SAMU 192, conforme modelo anexo; III - cpia dos documentos de cada uma das motocicletas em condio de uso e que compem a frota do SAMU 192, devendo elas estar com seus licenciamentos e seguros obrigatrios em dia; IV - contrato de manuteno especfico ou declarao do gestor dando garantia de manuteno para as respectivas motocicletas do SAMU; V - lista nominal de todos os profissionais que compem a equipe de condutores das motocicletas, com suas modalidades de contratao; VI - cpia das habilitaes de todos os condutores das motocicletas, de acordo com a legislao; VII - escala mensal, dos ltimos dois meses, dos condutores das motocicletas; e VIII - termo de Cincia e Compromisso, assinado pelo gestor estadual ou municipal, de que a Secretaria Municipal ou Estadual de Sade, dependendo da pactuao estabelecida, aplicar os recursos transferidos pelo Ministrio da Sade, a ttulo de custeio, desenvolvimento das aes previstas nesta Portaria. 1 O pleito de qualificao deve ser submetido apreciao do Colegiado de gesto regional - CGR, quando houver, e ser aprovado e priorizado nas respectivas Comisses Intergestores Bipartite - CIB de cada Estado. 2 As Comisses Intergestores Bipartite - CIB devem enviar ofcio com as devidas priorizaes ao Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno Especializada, Coordenao-Geral de Urgncia e Emergncia MS/SAS/DAE/CGUE, para homologao. Art. 7 Estabelecer que os recursos oramentrios, contraparte da Unio, objeto desta Portaria, corram por conta do oramento do Ministrio da Sade, no programa de trabalho: 10.302.1220.8761 - Servio de Atendimento Mvel de Urgncia, SAMU 192 Art. 8 Determinar que o valor destinado contrapartida federal no custeio das motolncias seja submetido reviso e, se necessrio, a reajustes anuais, conforme avaliao e definio das instncias tcnicas competentes. Art. 9 Determinar Secretaria de Ateno Sade que, por intermdio do Departamento de Ateno Especializada, da Coordenao-Geral de Urgncia e

Emergncia, adote as medidas necessrias plena aplicao das recomendaes contidas no ato ora publicado. Art. 10. Para os efeitos do disposto nesta Portaria, o Distrito Federal ser tratado como Estado, no que couber, e de acordo com suas peculiaridades de ente federado, nos termos da Constituio. Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao. JOS GOMES TEMPORO

ANEXO I PADRONIZAO VISUAL E GRAFISMO DO CAPACETE

ANEXO III ORIENTAO TCNICA QUANTO AO EMPREGO DAS MOTOCICLETAS

As motocicletas para a interveno do SAMU 192 devero possuir motorizao com no mnimo 250 cilindradas e ser do tipo trail. Devero ser utilizadas exclusivamente em intervenes do SAMU 192, sob regulao mdica e se destinam, prioritariamente, s seguintes situaes: a) intervenes nos acionamentos de unidade de suporte avanado de vida (USA), considerando que a motocicleta desenvolve melhor velocidade e conta com a agilidade necessria no trnsito para chegar antes da ambulncia ao local onde se encontra o paciente. Assim, nos eventos tempo-dependentes (por exemplo, infarto agudo do miocrdio, acidente vascular cerebral, traumatismo crnio-enceflico, dentre outras tantas) devero ser envidados esforos por parte das centrais de regulao em efetuar o despacho imediato da motocicleta como forma de assegurar a chegada do socorro no menor tempo resposta possvel, preservando-se a segurana do condutor da motocicleta; b) interveno em eventos em locais de reconhecido difcil acessa a veculos de urgncia (ambulncias) em razo de caractersticas geogrficas, condies da malha viria, dentre tantas peculiaridades de cada Municpio/regio de abrangncia do servio, bem como em outras situaes desta natureza que possam ser identificadas pela regulao mdica como motivao para utilizao da motocicleta; c) apoio nas intervenes de suporte bsico de vida quando for necessrio auxlio direto na cena de mais um tcnico de enfermagem para auxlio em procedimentos que necessitem de mais profissionais, de acordo com o julgamento da regulao mdica (reanimao cardiopulmonar, extricao de vtimas, dentre outras situaes do Atendimento Pr-hospitalar - APH mvel); d) apoio nas intervenes de suporte avanado de vida quando for necessria a presena de mais um tcnico de enfermagem na cena, a critrio do mdico regulador; e e) demais situaes de agravo sade da populao nas quais, a critrio do mdico regulador, no uso de suas atribuies contidas na Portaria 2.048/GM, possa haver benefcio no emprego da motocicleta, uma vez que a chegada desta unidade viabilizar o incio de manobras de suporte bsico de vida.

PROGRAMA MNIMO PARA IMPLANTAO DAS MOTOLNCIAS NA REDE SAMU 192

ORIENTAES GERAIS PARA IMPLANTAO DAS MOTOLNCIAS NA REDE SAMU 192

1) IntroduoA necessidade de uma resposta operacional rpida, eficaz e segura por parte do SAMU 192, vai ao encontro de necessidades cada vez mais prementes no atendimento s situaes de urgncia e emergncia. H um paradoxo a ser transposto pelos servios de urgncia no que diz respeito resposta imediata ao chamado. Nas cidades com bom nvel de desenvolvimento h uma boa malha viria, sendo que, no entanto, com freqncia, h deteriorao das condies de trfego. Por outro lado, nas cidades pouco desenvolvidas e mais afastadas dos grandes centros, a circulao facilitada pelo trfego, muitas vezes, quase inexistente, mas por outro lado, a malha viria precria, o que dificulta o acesso a reas limtrofes e zonas rurais. Desta forma, seja qual for combinao, o tempo resposta tende a ficar prejudicado devido lentido do trnsito ou mesmo carncia de infra-estrutura viria. Cada vez mais, em funo do perfil epidemiolgico das ocorrncias, as emergncias pr-hospitalares demandam um tempo de resposta menor, pois as situaes tempos-dependentes costumam ser as mais crticas e as responsveis pelo maior nmero de seqelas e comprometimentos. Em diversas partes do mundo, estudos mostram a reduo da morbimortalidade tanto em eventos decorrentes de trauma quanto de causas clnicas, em decorrncia do atendimento pr-hospitalar com menor temporesposta. Nesta condio, menores so as seqelas, menores as complicaes, menor o tempo de internao e menor o custo total do tratamento. Tambm costumam ser menores o tempo de reabilitao e o custo desta etapa. Assim, a motolncia se insere num contexto em que se busca a excelncia do atendimento, pois seu tempo resposta menor. uma soluo para locomoo mesmo em condies de trfego ruim nas grandes cidades e tambm para o difcil acesso em reas remotas. Inicialmente a utilizao da motolncia ser mista, ou seja, tanto para atendimento rpido s ocorrncias clnicas quanto s traumticas, a fim de reduzir o tempo resposta principalmente nas patologias cuja magnitude das seqelas tempo-dependente. A motocicleta escolhida do tipo trail, de 250 cc, por possuir adequado torque para a maior parte das situaes que requerem a interveno do SAMU 192, sem a obrigatoriedade de desenvolver grande

velocidade. A potncia do modelo escolhido permite alcanar velocidades seguras, compatveis com uma conduo gil, a ponto de permitir a chegada da motolncia, em mdia, cerca de 3 a 5 minutos antes da ambulncia. No entanto, na Rede SAMU 192, mais importante do que chegar rpido faz-lo com segurana, de forma a garantir ao usurio o necessrio atendimento, sem que outras vtimas sejam geradas por ocorrncia do percurso, principalmente por imprudncia, o que viria a descaracterizar o servio. A Coordenao Geral de Urgncia e Emergncia/CGUE vem atravs deste Caderno de Orientaes esclarecerem aos profissionais o papel da motolncia bem como nortear o seu correto uso e funcionamento no SAMU 192. Para maiores esclarecimentos e troca de experincias, est disponvel o endereo eletrnico: [email protected] 2) Quanto ao perfil do tripulante para as motocicletas: 2.1) Dever ser tripulada por condutor habilitado de acordo com normas a) Carteira Nacional de Habilitao - Categoria A b) Curso obrigatrio para Capacitao de Condutores de Veculos de Emergncia. (Art. 145 - CTB. Resoluo do CONTRAN N 168/2004.); 2.2) 2.3) Experincia em pilotagem no mnimo de 1 (um) ano; indispensvel que o condutor da motolncia realize Curso de Pilotagem Defensiva* em entidade com experincia neste tipo de treinamento; 2.4) indispensvel comprovar experincia mnima de dois anos em atendimento de urgncia com prioridade para experincia em prhospitalar mvel; 2.5) indispensvel capacitao e treinamento recomendados para condutor de veculo de urgncia, de acordo com o descrito na grade de capacitao da Port. GM/MS 2.048/02, anexo VII; 2.6) indispensvel que o condutor da motocicleta tenha, adicionalmente, Curso de Suporte Bsico de Vida de no mnimo 8 horas/aula, cujo contedo programtico para siga Reanimao as orientaes aceitas (Diretrizes internacionalmente Cardiopulmonar

do CONTRAN:

2005 da AHA), sendo ministrado por entidade homologada.

3) Quanto aos equipamentos e materiais, as motolncias, minimamente, devero dispor de: 3.1) Cilindro de oxignio de alumnio compatvel com o volume do ba de

carga ou da mochila prpria para transporte (existem vrios formatos de tamanhos de cilindros que pode se adaptar ao ba ou mochila de transporte). 3.2) 3.3) 3.4) 3.5) 3.6) 3.7) 3.8) Colar cervical (P, M, G); Desfibrilador externo automtico (DEA); Luvas de procedimento e estreis; Ataduras, compressas, gazes; Talas de imobilizao de diversos tamanhos; Material de venopuno (incluindo seringas e cateteres de diversos Material de via area bsica (cnula de Guedel, mscara de oxignio

tamanhos); com reservatrio, cateteres de O2, ressuscitador manual adulto/infantil com reservatrio); 3.9) Estetoscpio e esfigmomanmetro; de proteo individual completo (tanto os itens 3.10) Oxmetro porttil; 3.11) Equipamento previstos para a rea da sade quanto os necessrios para a segurana na conduo de motocicletas). 3.12) Medicamentos e solues podero ser utilizados, desde que sempre sob orientao do Mdico Regulador da Central de Regulao das Urgncias SAMU 192 e de acordo com protocolos padronizados pelo servio, a fim de propiciar o rpido incio do atendimento no local at a chegada de outras equipes ou conforme o que for determinado pela regulao mdica. 4) Quanto ao Equipamentos de Segurana e Equipamentos de Proteo Individual: 4.1) O condutor da motocicleta dever usar os equipamentos de

segurana e seguir as normas de circulao, de acordo com a legislao de trnsito em vigor, sendo que, em relao ao capacete, este dever ser na cor branca, com certificao do INMETRO. O uso de viseira escurecida proibido. O grafismo utilizado conforme

padro do Ministrio da Sade, de acordo com o Anexo I da Portaria GM/MS n 2.971/08; 4.2) O condutor da motocicleta dever utilizar, alm dos equipamentos de segurana obrigatrios pela legislao de trnsito, itens especficos para conduo de motocicletas como luvas, botas, caneleiras, cotoveleiras e joelheiras de proteo, sendo que todas estas peas devero ser na cor preta; 4.3) O condutor da motocicleta como componente da equipe de atendimento do APH mvel dever utilizar obrigatoriamente por ocasio do atendimento os mesmos equipamentos de proteo individual padro (rea da sade); 4.4) 4.5) obrigatrio o uso do macaco padro, conforme Manual de Padronizao Visual da Rede SAMU 192; Recomenda-se, como proteo adicional aos membros superiores, trax, dorso e abdome do condutor da motocicleta, a utilizao de jaqueta com o mesmo padro visual do macaco, confeccionada em nilon ou couro, com fitas reflexivas na cor cinza e reforo acolchoado nos ombros e cotovelos; 4.6) obrigatria a utilizao de colete confeccionado em nilon na cor laranja e com fitas reflexivas na cor cinza adicionalmente ao macaco, ou jaqueta, ou a capa de chuva conforme condies de tempo e clima de cada regio. Alm da sinalizao e proteo do trax, o colete serve para acondicionar rdio e/ou telefone celular em bolsos externos especficos; 4.7) No caso de capa de chuva, esta dever ser do tipo compatvel para conduo de motocicletas, confeccionada em material impermevel com fitas reflexivas na cor cinza e com o mesmo padro visual das demais peas do uniforme previsto para a Rede SAMU 192. 5) Quanto a Comunicao: indispensvel comunicao com a Central de Regulao e que esta seja efetiva. Ento, baseado no padro de cada servio, recomendado adaptao do sistema de rdio para o capacete, a fim de facilitar a comunicao entre o piloto e a Central.

6) Quanto ao grafismo e padronizao visual da motolncia: O grafismo da motocicleta do SAMU 192 dever seguir o padro definido pelo Ministrio da Sade, conforme modelo no Anexo II da portaria GM/MS n 2.971/2008. 7) Quanto mochila prpria para transporte

Esta deve possuir volume suficiente para que em conjunto com o ba de carga abrigue todos os materiais e equipamentos. Dever ter dimenso e peso compatvel com a segurana e conforto do piloto de forma a no comprometer o equilbrio ou prejudicar a mobilidade do mesmo. vedado o transporte de materiais ou equipamentos dependurados em partes da moto ou mesmo no condutor. O material de confeco da mochila dever ser impermevel, na cor vermelha e devero conter faixas reflexivas cinzas na parte traseira e laterais. 8) Quanto ao uso da motolncia na chuva: Considerando a dificuldade de trfego nos grandes centros urbanos e que este fato se agrava com as chuvas, propiciando, provavelmente, nmero maior de sadas das motolncias, e considerando que principalmente no incio das chuvas a sujeira do asfalto junto com a gua deixa o piso escorregadio, orienta-se ao condutor a reduo da velocidade e ateno ao uso de equipamento de proteo individual de segurana (luvas, botas, cotoveleiras e joelheiras de proteo) e proteo de chuva, tipo macaco, com faixas reflexivas e identificao SAMU 192.

9) Quanto ao uso da motolncia no perodo noturno: Orienta-se que a circulao das motolncias possa ocorrer mais no perodo diurno, uma vez que, em circunstncias noturnas o risco de pilotagem aumenta significativamente em funo da baixa visibilidade, bem como aumenta a vulnerabilidade do condutor a diversas formas de violncia. Desta forma, caber a cada servio definir o perodo de circulao de suas motolncias, considerando-se, tambm, que noite diminuem os congestionamentos e o nmero de ocorrncias em geral. 10) Quanto sinalizao: A moto dever ser sempre conduzida com farol baixo ligado, e durante as ocorrncias, luzes de emergncia e sirene ligadas. Na chegada ao local da ocorrncia, quando esta ocorrer em via pblica, o condutor dever utilizar a moto como meio de sinalizao de maneira a sinalizar aos carros que se aproximam garantindo a segurana do paciente e da equipe durante o atendimento. Assim, a mesma dever permanecer com farol e luzes de emergncia ligada e deixada perpendicularmente em relao via, antes da cena, de forma a gerar um escudo a uma distncia segura. 11) Duplo Acionamento e Movimento em comboio: No que diz respeito ao acionamento de uma ou duas motolncias para cada ocorrncia, orienta-se que a coordenao do servio possa avaliar as situaes mais prevalentes, considerando-se o georreferenciamento das chamadas, a fim de estabelecer a melhor sistemtica. O acionamento de duas unidades simultaneamente possibilita maior segurana, pois um condutor pode dar cobertura e apoio ao outro, tanto no deslocamento quanto no atendimento; por outro lado, diminui a capacidade de resposta para eventos simultneos, alm de elevar o custo operacional. Caso haja a necessidade de sada simultnea de mais de uma motolncia, estas devero trafegar alinhadas, sendo proibida a ultrapassagem entre elas, evitando assim a coliso entre as duas. As motos no devem ultrapassar um veculo por ambos os lados, pois com isto pode assustar os motoristas que por muitas vezes podem, ao abrir passagem para uma moto, colidir com a outra.

12) Quanto ao Check List: Todo o incio do planto dever ser realizado o Check List para verificar as condies da motolncia: como lanternas de emergncia e sinalizao, presso do pneu, sirene e freios. Dever ser realizado tambm check list dos EPI alm do material de interveno. 13) Seguro: exigncia conforme utilizado nas Ambulncias que uma vez assinado o Termo de Doao seja feito o seguro da Motolncia. 14) Estatsticas: Alm de serem includas nas estatsticas mensais de chamados e ocorrncias, enviados pelos servios SAMU 192 ao Ministrio da Sade, devero ser enviadas estatsticas referentes s situaes em que estas foram utilizadas e de acordo com o Anexo III da Port. GM 2971/08, conforme planilha abaixo: SAMU 192 de: Situao a) Acionamento antes da USA b) Difcil acesso c) Apoio a USB d) Apoio a USA e) Demais situaes Total de ocorrncias Motolncia Nmero de Motolncias servio: 15) Quanto ao treinamento e capacitao em Pilotagem Defensiva*: Considerando a Portaria GM/MS n 2.971/08, que institui o veculo motocicleta como integrante da frota de interveno do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia em toda Rede SAMU 192, bem como define critrios tcnicos a cerca da utilizao destas unidades; Considerando a diversidade dos servios SAMU 192 implantados e suas peculiaridades no que se refere a territrios de abrangncia, aspectos n de ocorrncias

regionais, geogrficos, malha viria e vias de circulao nos diferentes municpios e regies do pas; A Coordenao-Geral de Urgncia e Emergncia do Ministrio da Sade, primando pela segurana operacional na atividade do SAMU 192 e, acima de tudo, pela integridade dos condutores, desenvolveu um curso especfico, em complementao ao preconizado pela Portaria 2.048, para formao de motociclistas que conduziro as motolncias, por se tratar de atividade muito peculiar. Assim, trabalhamos na formatao de um curso a ser ministrado pela Polcia Rodoviria Federal, que j possui metodologia e instrutores capacitados para tal, alm de infra-estrutura com capilaridade para atender s diferentes regies do pas. Portanto, prima-se para que a capacitao dos condutores das motolncias ocorra de forma padro, a fim de que seja resguardada a segurana como garantia de xito do processo que envolve o incio da atividade com motocicletas na interveno do SAMU 192. A referida capacitao Curso de Pilotagem Defensiva para Condutores de Motolncias tem as seguintes caractersticas: Necessria para habilitao das motolncias do Ministrio da Sade junto aos servios SAMU 192; Mnimo de 60 horas/aula com atividade terica e prtica; no caso do curso da PRF sero seis dias ininterruptos de curso nas dependncias da PRF nos diversos ncleos e Superintendncias Regionais, onde existe infra-estrutura (salas de aula e pista para treinamento prtico); Ponto de corte aos condutores que no obtiverem aprovao nas avaliaes tericas e prticas iguais ou superiores a 70% em ambas as etapas. Gratuito aos candidatos selecionados a condutores das motolncias do SAMU 192. Como se trata de uma atividade inovadora e cercada de muitas especificidades, incluindo-se as dimenses continentais de nosso pas e peculiaridades regionais, os servios SAMU que no conseguirem incluir os seus condutores no calendrio de cursos oferecidos junto CGUE/PRF, podero buscar solues prprias, a partir de iniciativa junto a entidades locais com experincia neste tipo de treinamento, prevendo um mnimo de 60 horas/aula no referido curso e que, previamente, tenham a grade

programtica do curso pretendido avaliada pela CGUE/DPRF. O qual ir emitir parecer tcnico favorvel ou no favorvel ao curso pretendido. 16) Seleo de recursos humanos: Preferencialmente, a escolha do condutor dever levar em conta a maturidade do mesmo, como forma de conter o entusiasmo daqueles que tendem a pilotar de forma mais arrojada. 17) Solicitao de motolncia: Para que SAMU 192 habilitado receba a motolncia dever ser encaminhado Coordenao Geral de Urgncia e Emergncia/CGUE/MS ofcio enviado pela Secretaria Municipal/Estadual de Sade solicitando o veculo. Aos novos servios (SAMU 192) a solicitao de motolncia dever ser includa no projeto. 18) Habilitao do servio: Ser necessrio, atender os itens abaixo para habilitao da motolncia: a) Contrato de manuteno especfico ou declarao do gestor dando garantia de manuteno para as respectivas motocicletas do SAMU; b) Lista nominal de todos os profissionais que compem a equipe de condutores das motocicletas, com suas modalidades de contratao; c) Cpia das habilitaes de todos os condutores das motocicletas, de acordo com a legislao; 2) DESCRIO DO PROGRAMA RODOVIARIA FEDERAL (DPRF) DO DEPARTAMENTO DE POLICIA

PROJETO BSICO 1. INTRODUO: O Ncleo de Motociclismo NUMOT, visando capacitao de servidores do Ministrio da Sade (SAMU), para a utilizao de motocicletas em atendimento de suporte bsico de vida, passa a oferecer Treinamento de Pilotagem de Motocicletas para integrantes daquele rgo. 2. JUSTIFICATIVA: O curso visa atender a necessidade de aperfeioamento da conduo de motocicleta com segurana, possibilitando o deslocamento em atendimento, tendo assim uma resposta rpida para o usurio, com a brevidade que este meio de conduo propicia.

3. OBJETIVOS: Capacitar o motociclista com tcnicas de direo defensiva e maneabilidade com a motocicleta para deslocamentos com brevidade e segurana aos locais de atendimento. 3.1 OBETIVOS ESPECFICOS Execuo de exerccios em pista interna para o incremento da maneabilidade com a motocicleta; Utilizao correta dos equipamentos e acessrios da motocicleta; Aprimoramento dos conhecimentos de direo defensiva; 4. FUNDAMENTAO LEGAL: A presente capacitao tem amparo legal na Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, Decreto 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. 4.1 DELIMITAES DO PROJETO O presente projeto bsico caracterizado como evento de capacitao, na modalidade curso presencial, conforme o disposto no item III do Art. 2 do Decreto n 6.707/06. 5. DA RESPONSABILIDADE PELA EXECUO: Departamento de Polcia Rodoviria Federal (DPRF), Coordenao-Geral de Operao (DFT), (NUMOT) e Coordenao de Ensino. SEPN, Bloco C, Projeo 08, Quadra 506, Avenida W3 Norte, 2 Andar. Fones: (61) 3448-7700 / (61) 3448-7705 / (61) 32489531/ (61) 33421234 Fax: (61) 3448-7711 Braslia/DF CEP: 70740-580

6. PROJETO PEDAGGICO: A presente proposta planejamento abaixo descrito: de capacitao ser desenvolvida conforme

6.1 EXECUO DA CAPACITAO A capacitao ser desenvolvida por instrutores do DPRF/MJ lotados nas Regionais com Coordenao do Ncleo de Motociclismo/NUMOT. 6.2 LOCAL E DATA O curso ser ministrado no NUMOT, cujas instalaes possibilitam a plena execuo das atividades tericas e prticas com motocicletas, situado no SGO Q. 5 lote 15/18 Setores Complementares, Asa Norte, Braslia, no perodo a ser definido bem como da data e local. 6.3. PBLICO ALVO Servidores do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU).

6.4. CARGA HORRIA O curso ter a carga horria de 10 h/dia. Distribudos segunda a sbado interruptos totalizando 60h. INSTRUTORES Dever ser disponibilizado no mnimo 4 instrutores para cada 20 alunos. 6.5. NMERO DE VAGAS Sero oferecidas no Maximo 20 vagas e no mnimo 10 para integrantes do SAMU conforme o numero de motocicletas cedidas por aquele rgo, considerando que para cada moto cedida ser utilizada por no mximo dois alunos. 6.6. DINMICA DO CURSO O Curso ser desenvolvido com a execuo de aulas tericas e prticas, tendo uma avaliao correspondente a cada uma, tudo conforme quadro de trabalho semanal (QTS), elaborado pelo NUMOT. 6.7 PROGRAMAS DO CURSO

TERICAS LEGISLAO A MOTOCICLETA EQUIP. OBRIGATRIOS DIREO DEFENSIVA CONDUO DA MOTOCICLETA MANEABILIDADE E MANEJO CONDUO EM ALTA VELOCIDADE

HORAS

PRTICAS

HORAS

- TREINAMENTO DE PISTA INTERNA; - TREINAMENTO DE PISTA COM OBSTCULO; - TREINAMENTO EM PISTA DE VELOCIDADE; E - AVALIAES.

10 SITUAO NORMAL DE USO MOTOCICLISTA SOCORRISTA FORMAES E DESLOCAMENTO ESTACIONAMENTO RELAES HUMANAS MECNICA DE 1 ESCALO

50

6.8 AVALIAES Na avaliao terica ser considerado aprovado o instrudo que obtiver no mnimo 70% dos pontos; Na avaliao prtica ser considerado aprovado o instrudo que obtiver no mnimo 70% do exerccio. O candidato ser aprovado quando obtiver aproveitamento igual ou superior a 70% ou equivalncia nota 70, em ambas as etapas do processo de avaliao do curso (terico/prtico) 6.9 DA CERTIFICAO A certificao do respectivo curso ser emitida pela Coordenao de Ensino (COEN) DPRF, mediante a apresentao da lista nominal de presena dos participantes as expensas do SAMU MS. A listagem dos participantes dever ser encaminhada imediatamente ao trmino do curso a COEN/DPRF e remetida cpia a CGUE/DAE/SAS/MS e tambm ao Coordenador do SAMU 192, o qual recebeu o treinamento.

6.10 CONFECES DO BARRETE O barrete ser liberado para confeco padronizado pela PDRF, para que se obtenha uma uniformidade. 6.11 FORMADORES DE INSTRUTORES O aluno que melhor se desenvolver no curso poder ser convidado a realizar cursos de instrutor de motolncia pela DPRF, posteriormente.

7. MATERIAL DE APOIO: DEVER SER DISPONIBILIZADO PELO SAMU local em parceria com o DPRF local no que se concerne de disponibilizao ao referido departamento. Sendo de incumbncia maior do SAMU os itens relacionados abaixo Motocicletas para realizao do curso; Combustvel e leo para motor; Equipamento de proteo individual (EPI); O Departamento de Policia Rodoviria Federal, no responsabilizar por danos causados a motocicleta no decorrer do curso; A cada dois dias de treinamento, devero ser disponibilizados onze litros de combustvel para cada moto em treinamento. 8 DISPOSIES FINAIS O curso ser norteado atravs do caderno de orientaes e do Projeto Bsico de treinamento do DPRF, contido tambm neste caderno. As situaes omissas sero resolvidas pela Coordenao de Ensino DPRF e a Coordenao Geral de Urgncia e Emergncia. Os custos com os profissionais do SAMU durante o curso ser de responsabilidade do gestor local.

3) GRADE CURRICULAR TREINAMENTO MOTOLNCIA SAMU 192 A-PAPEL DO MOTOCICLISTA

O HOMEM O tcnico motociclista do SAMU 192, deve ser devido a natureza de sua misso, um profissional dotado de qualidades inerentes, que lhe fornecero subsdios para o bom cumprimento de sua misso, tornando-se assim, o integrante primordial na execuo da sua funo. necessrio, pois, que o profissional esteja apito, em elevado grau, de condies tcnicas ,humanas (responsabilidade, determinao, etc.) e fsicas (vigor fsico), em funo das condies encontrado no trnsito, seu ambiente de trabalho pos,sabe-se que h fatores positivos e negativos. FATORES POSITIVOS . Economia administrativa nos cofres Pblicos e principalmente salvar vidas: Rapidez nos atendimentos; Agilidade em trnsito em vias pesadas; Relao custo-benefcio; Economia de combustvel; Economia em manuteno; Economia em RH; Racionalizao das viaturas operacionais; Eficincia dos equipamentos; Reduo sensvel do tempo-resposta.

FATORES NEGATIVOS O uso de motocicletas para a REDE SAMU 192, trs por parte dessa coordenao inumeras preocupaes em funo das caracteristicas do veiculo motolancia,Pelas suas dimenses, que so reduzidas, pela sua agilidade, e muitas das vezes imperceptveis, so fatores relevantes, tendo em vista o alarmante aumento da frota de motocicletas nas grandes metrpoles, e com isto, o grande aumento de acidentes envolvendo tais veculos, pois, o grande nmero de acidentes so provocados quando no h a visibilidade da presena da motocicleta; as prprias motocicletas circulam entre os corredores formados pelos demais veculos; a auto confiana do motociclistas; em dias de chuva, o emprego realizado a noite, a falta de proteo na altura das pernas, ou seja, se fossemos elencar os fatores negativos no se investiria em motocicletas. Mas, os fins justificam os riscos.Porm, o uso deste tipo de veculo, para realizarem os atendimentos requer treinamento por parte dos profissionais da REDE SAMU 192 e cuidados especiais. necessrio ter ateno redobrada na conduo das motocicletas, pois alto o risco de acidentes, mesmo que a velocidade seja compatvel com a via, realizando ultrapassagens permitidas e os demais veculos em baixa velocidade, h sempre o risco.

A MQUINA A motocicleta, instrumento de trabalho do motociclista, no deve oferecer nenhum mistrio ao usurio. Do conhecimento tcnico do funcionamento e das caractersticas da motocicleta, o motociclista adquire a confiana necessria a uma boa aprendizagem das tcnicas utilizadas na pilotagem propriamente dita,interagindo com sua competncia tcnica

B-OBJETIVOObjetivos Gerais Aplicar os conhecimentos sobre a formao de tcnicas de pilotagem em motocicleta, bem como no cotidiano do servio, da rede SAMU 192 ,em todo territrio Brasileiro. Transmitir conhecimentos e executar na prtica, exerccios de pilotagem, visando as necessidades de preparo tcnico-profissional na utilizao do equipamento as equipes atuantes atravs da rede SAMU 192.. Adquirir conhecimento e normas visando a participao ativa e aprimoramento de tcnicas modernas de execuo do servio com motocicleta dentro da rede SAMU 192.. Objetivos Especficos Capacitao do servidor na utilizao da motocicleta. Executar as diversas operaes de manuseio do equipamento, sanando possveis falhas; Utilizao correta dos equipamentos e acessrios da motocicleta;Aplicar tcnicas corretas de pilotagem da motocicleta.

C-PILOTAGEM DEFENSIVAConceito: A pilotagem com segurana far a diferena, poder salvar a sua vida e a falta desta poder tir-la, da a importncia de que se reveste.Pilotar defensivamente dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das aes incorretas dos outros e de condies adversas. preciso saber como reagir, mesmo quando outros cometem erros ou as prprias condies fsicas (clima, pista de rolamento) no venham a ser as melhores. A pilotagem segura composta de 90% de um processo mental e de 10% fsico. Saber manter a motocicleta sob controle em situaes inesperadas e adotar a postura correta ao dirigir fundamental para evitar acidentes.No basta apenas manter-se atento no trnsito, preciso ter condies de escapar de uma situao de perigo. Pilotagem defensiva um estilo de pilotagem veicular onde o motorista tem especial preocupao com a segurana e economia. Tal preocupao no s em relao a sua conduo, mas como a de terceiros. Um piloto que dirige defensivamente consegue prever o erro dos outros dando tempo para correes, dessa forma evita o envolvimento em acidentes e diminui consideravelmente o

cometimento de infraes. Pilote sempre com ateno. Jamais pense que uma moto faz parte de voc. O veculo um equipamento, uma mquina que responde as leis da fsica e muito mais forte e pesada que um ser humano. Conduzir defensivamente consiste em planejar todas as aes prevenindo-se contra o comportamento imprudente de outros usurios da via, adaptando-se ainda as condies adversas . Muitos motoristas e motociclistas no tm conscincia dessa responsabilidade. comum ouvirmos relatos de acidentes onde o condutor aponta como "culpa" a falta de acostamento, a chuva, um buraco na pista, entre outros fatores. Apos analisar as causas de milhares de acidentes, foi possvel chegar as seguintes concluses: 90%dos acidentes so causados por falhas humanas. 4%so causados por falhas mecnicas. 6%so causados por ms condies das vias. A partir destes dados, verificou-se tambm que a grande maioria das falhas humanas, podem ser evitadas tomando-se alguns cuidados bsicos. Esse conjunto de tcnicas recebe o nome de direo defensiva. Lembrete: a prtica desses procedimentos esta ao alcance de todos os condutores. Alternativas possveis: Ao nos depararmos com um perigo potencial, devemos decidir o que fazer para evitar um possvel acidente.Essa fase do mtodo depende de dois fatores bsicos no desempenho do motociclista: Concentrao e Capacidade de deciso. Pois caso o motociclista se descuide de um desses fatores, poder no conseguir identificar o perigo potencial, ou no decidir corretamente e em tempo hbil sobre a ao a tomar. O motociclista deve nessa frao de segundo que dispe para pensar, visualizar as aes que podero ser tomadas perante o perigo identificado. A melhor alternativa: Aps a identificao do perigo potencial e o levantamento das alternativas, seguese a adoo da melhor alternativa, ou seja, a alternativa que proporcione a maior segurana possvel ao motociclista e consiga livr-lo do perigo identificado.Essa tomada de deciso depender nica e exclusivamente da desenvoltura e habilidade do motociclista. A deciso que para um parecer a melhor, para outro dever ser descartada. Est deciso puramente individual pessoal Rapidez e segurana: Aps a escolha da sua melhor alternativa, ou seja, a escolha do que fazer, o motociclista dever, valendo-se das caractersticas da sua motocicleta, executar a ao escolhida com a mxima rapidez possvel, porm nunca se esquecendo da segurana. De acordo com o exposto, podemos definir claramente uma seqncia lgica de aes a serem sempre realizadas, pelo motociclista, ao deparar-se com um perigo potencial. Traduzimos esta seqncia da seguinte maneira: Identificar perigos potenciais; Prever o local de um possvel choque; Decidir como evit-lo e Executar a ao adequada. O intervalo de tempo entre o reconhecimento de uma situao perigosa e a ao de resposta a esta situao chamado de tempo de reao, e depende da condio fsica e do estado emocional do indivduo. O tempo mdio de reao de uma pessoa jovem em bom estado de sade de aproximadamente 0,75 segundos. Este praticamente o tempo que o crebro necessita para processar

as informaes que est recebendo e definir uma ao. Fatores Que Influenciam O Tempo De Reao Definitivos: idade, deficincia fsica (viso, audio, paralisias etc.) Temporrios: enfermidades passageiras (resfriado comum, etc.), lcool, drogas, medicamentos, estado emocional. Segurana ativa Segurana ativa a segurana proporcionada ao motociclista atravs de seus procedimentos, do equipamento que utiliza e das caractersticas existentes somente na motocicleta.

D-CONHECENDO A MOTOCICLETA E SUAS CARACTERISTCASO equipamento individual do motociclista de grande importncia e item crucial. Diz respeito a sua segurana. A motocicleta, no apresenta carroceria, deixando com isso o motociclista ainda mais vulnervel e exposto. Por isso, a obrigatoriedade dos equipamentos da motocicleta para proporcionar uma pilotagem mais segura. Alem do equipamento da motocicleta, o motociclista, ainda tem que se preocupar com o seu equipamento pessoal, jaqueta de couro, botas de motociclista, luvas de preferncia cano longo e com dedos e capacete dentro das especificaes regulamentadas. MOTOCICLETA UTILIZADA PELO SAMU YAMAHA XTZ 250 LANDER CARACTERISTICAS DA MOTOCICLETA Instrumentos e controle da LANDER

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Manete da embreagem. Interruptor do guido do lado esquerdo Visor Interruptor principal Interruptor do guido do lado direito Manete do freio dianteiro Manopla do acelerador

8. Tampa do tanque de combustvel

Luzes de advertncia e indicadoras / Visor Multifuncional

1

11 9 1

8

3

2

7 6 5 1. Medidor de combustvel 2. Velocmetro 3. ODO/TRIP 4. Luz indicadora do pisca 5. Luz indicadora de anomalia no motor 6. Luz indicadora do farol alto 7. Luz indicadora do ponto morto 8. Boto Reset 9. Boto Select 10. Relgio 11. Tacmetro

4

Viso do lado esquerdo

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Lado esquerdo Parafuso da marcha lenta Bateria Caixa de Fusveis Fusvel principal Jogo de ferramentas Parafuso de dreno do leo do motor Pedal de Cmbio

Viso do lado direito

Lado direito 1. Anel Ajustador da pr-carga da mola do amortecedor 2. Elemento do filtro de ar 3. Reservatrio do fludo de freio dianteiro 4. Elemento do filtro de leo do motor 5. Tampa de enchimento do leo motor 6. Pedal do freio 7. Reservatrio do fludo de freio dianteiro

FUNO DOS INSTRUMENTOS

DESCRIO Velocmetro Hodmetro Marcador de combustvel Registra o motocicleta total de

FUNO Indica a velocidade da motocicleta (km/h) quilmetros percorridos pela

Indica a quantidade aproximada de combustvel no tanque

Tacmetro Faixa vermelha do tacmetro Luz indicadora do ponto neutro (verde)

Indica o regime de rotaes do motor (rpm) No permita que o ponteiro atinja a faixa vermelha Acende-se quando a transmisso est em ponto neutro quando o motor apresentar alguma

Luz indicadora de anomalia no motor Acende-se (mbar) alterao Luz indicadora da sinaleira (verde) Luz indicadora do farol alto (azul) Medidor de percurso

Acende-se intermitentemente quando a sinaleira ligada Acende-se quando o farol tem facho de luz alta Registra a motocicleta quilometragem parcial percorrida pela

INTERRUPTORES Lado esquerdo 1. 2. 3. 4. 5. Comutador Interruptor Interruptor Interruptor Interruptor de de do da de facho do farol farol alto/baixo pisca buzina luzes

Lado direito

1. Interruptor de parada do motor 2. Interruptor de partida

Interrupto de Ignio

Posio da chave LOCK (Trava de guido) OFF (Desligado) ON (Ligado)

Funo Travamento do guido. Motor e sistema eltrico desligado Motor e sistema eltrico desligados Motor e sistema eltrico podem ser desligados

Condio da chave A chave pode ser removida A chave pode ser removida A chave no pode ser removida

TIPOS DE APOIOS Existem dois tipos de apoios em uma motocicleta, para serem utilizados quando esta se encontrar estacionada: Apoio lateral Cavalete central. EMPREGO Os dois tipos de apoios tm o seu uso baseado nas seguintes premissas bsicas de emprego: Apoio lateral Usado em paradas curtas, onde se deve estar em condies de sair rapidamente; Usados em terrenos consistentes e polidos (cermica, mrmores, asfalto etc) e Observe a inclinao do terreno, se for muito inclinado evite utiliz-lo para que a motocicleta no venha a sofrer uma queda. Cavalete Central Usado em paradas longas, onde a rapidez de sada no necessria; Usada em reparos e consertos da motocicleta, devido a sua estabilidade e Usado em terrenos pouco consistentes (areia, pedras, barro, gramado etc), ou em terrenos muito inclinados. Controles

Os controles da motocicleta, so os dispositivos de que o motociclista dispe para colocar a mquina em funcionamento. Para isso faremos uma distino didtica, mostrando a diferena entre Equipamento e Acessrio. Equipamento o dispositivo encontrado na maioria das motocicletas, civis e ou militares, que tem por finalidade proporcionar um bom funcionamento e uma boa manuteno, bem como auxiliar na pilotagem segura, fornece ainda dados sobre o desempenho da mquina. Ex. Espelhos retrovisores, buzina, escapamento, lanternas foral etc. Acessrio o dispositivo com a finalidade de proporcionar motocicleta caractersticas especiais, diferenciando-a das demais. Os acessrios utilizados nas motocicletas militares, so os seguintes:

Pra-brisa ou Bolha, localizado a frente do painel de instrumentos fixado no guido por meio de braadeiras. Sua funo principal proporcionar conforto e segurana ao motociclista protegendo-o do ar frontal e de pequenos objetos lanados por outros veculos ou no durante um deslocamento. Protetores laterais ou Mata cachorro, so tubos de ao localizados na parte da frente e retaguarda da motocicleta, fixados ao chassi, com a dupla finalidade de fornecer uma relativa proteo ao motociclista e a mquina em caso de acidente. Luzes patrulheiro, localizadas a frente e a retaguarda da motocicleta, tem a funo de alertar aos demais usurios da via sobre a presena de motocicleta SAMU 192. So usadas com freqncia em deslocamentos de urgncia. Sirene, acessrio sonoro importantssimo no comprimento das misses, para alertar e chamar a ateno dos outros condutores e pedestres da necessidade da preferncia. Alguns modelos dotados de corneta e amplificado, funcionam como megafone para melhorar a comunicao com outras pessoas. Rdio para comunicao, fixado geralmente a frente prximo ao painel, utilizado para transmisso e recepo durante o servio.

MECNICA E CLICLSTICA A motocicleta composta de duas partes distintas: Mecnica: conjunto composto por motor, transmisso e cmbio. Este conjunto que produz e distribui a fora necessria para movimentar a motocicleta. Ciclstica: formada por quadro, suspenso, rodas, pneus e freios. Esta estrutura que d estabilidade ao movimento gerado pela mecnica, alm de ajudar a determinar o tipo de motor de acordo com as caractersticas da ciclstica. SISTEMAS DE ALIMENTAO ORGOS COMPONENTES 1. Tanque de combustvel 2. Filtros de ar 3. Carburador (Conjunto de Injeo) 4. Filtros de combustvel

5. Bombas de combustvel MANUTENO INSPEO MECNICA PCLOC Todos ns sabemos que obrigatrio manter o veculo em bom estado e em perfeitas condies de funcionamento (Art. 27, CBT.). Apesar da pequena incidncia de acidentes causados por falhas mecnicas, a inspeo mecnica deve fazer parte da pilotagem diria. P (Pneus) Verifique sempre o estado de conservao e a calibragem dos pneus. C (Comandos) Verifique sempre o perfeito funcionamento de todos os comandos da motocicleta. L (Luzes) A parte eltrica fundamenta para a sua visualizao nas ruas. O (leo) Verifique o nvel de leo constantemente e troque conforme o manual do proprietrio. C (Corrente) Por ser um item de desgaste natural, no esquea de mantla sempre regulada e lubrificada. LEMBRE-SE Pneus A presso correta dos pneus proporciona maior estabilidade, conforto e segurana ao conduzir a motocicleta, alm de maior durabilidade dos pneus. Verifique sempre o estado de conservao e a calibragem dos pneus da sua motocicleta. Comandos Verifique sempre o perfeito funcionamento de todos os comandos da motocicleta. Embreagem O ajuste da embreagem necessrio caso a motocicleta apresenta queda de rendimento, quando se efetua a mudana de marchas, ou, se a embreagem patina, fazendo com que a velocidade da motocicleta no seja compatvel com a rotao do motor. A folga correta da embreagem deve ser de 10 a 20mm, medida na extremidade da alavanca. Freios O sistema de freios afeta sua segurana pessoal e o ajuste apropriado dever ser sempre efetuado. O curso que a alavanca do freio percorre antes do incio da frenagem denominado folga livre. A folga medida na extremidade da alavanca do freio dever manter-se entre 10 e 20mm no dianteiro e entre 10 e 30mm no traseiro. Combustvel Verifique sempre o nvel de combustvel antes de sair.No conduza a motocicleta com o registro na posio de reserva. Ficar sem combustvel em via pblica infrao mdia e remoo do veculo (Art. 180, CBT). Luzes A parte eltrica fundamental para a sua visualizao nas ruas o farol de grande importncia para sua segurana. Mal regulado, reduz a visibilidade e ofusca os veculos que trafegam em sentido contrrio. Transitar com o farol apagado infrao gravssima e suspenso do direito de dirigir (Art. 244, IV, CBT). Transitar com a luz do farol queimada infrao mdia (Art. 230, XXII, CBT). leo Verifique o nvel de leo diariamente, antes de acionar o motor. E complete se for necessrio. Obedea o nvel recomendado pelo fabricante (consulte o manual do proprietrio). Troque o leo do motor a cada 1000km e no mximo, 1500km. Corrente A durabilidade da corrente de transmisso depende da lubrificao e ajustes corretos. Verifique a folga da corrente, que deve ter uma folga de aproximadamente 10 a 20mm. Substitua sempre a corrente, a coroa e pinho em conjunto, caso contrrio a pea nova se desgastar rapidamente.

Limpe completamente a corrente e lubrifique somente com leo para transmisso SAE 80 ou 90.

E-INSPEES DIRIAS

ITENS A SEREM VERIFICADAS INSPEES DIRIAS Nvel de leo do motor Nvel de fludo de freios e pastilhas Nvel de combustvel Lubrificao da corrente de transmisso Aros e raios Fixao de parafusos e equipamentos Dutos e tubulaes - fixao e estado geral Dispositivos de emergncia - luzes e sirene Equipamentos padro de sinalizao da motocicleta Antena de proteo Pneus em seu estado geral - Desgaste e objetos presos, calibragem Bateria (se no selada) Lubrificao de cabos e articulaes Capacete e colete - Limpeza e conservao Materiais de resgate Cilindro de O2

Matinal X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Retorno ocorrncia

da

X X

X X

X X

X

X X X X X

Lanternas de sinalizao e alerta pilhas e funcionamentos Rdio digital - funcionamento e baterias Ba e mochilas - estados geral

F-POSTURA DO MOTOCICLISTAPostura correta e essencial ao bom desempenho do motociclista. Mas, para consegui-la, e preciso levar em considerao sua adaptao fsica a maquina.Tanto uma motocicleta grande como uma motocicleta pequena, em relao ao seu porte

fsico, favorece uma postura incorreta, ocasionando tenso nos msculos e acionamento inadequado dos comandos de p e mo. O cansao e a tenso reduzem a concentrao, provocando menor ateno e erros de julgamento, A dificuldade de coordenao motora e tomada de decises lenta. Para pilotar com uma postura correta, e importante conhecer alguns pontos: Cabea: deve estar levemente levantada, pois pilotar com a cabea abaixada diminui a visibilidade do motociclista. Olhos: os olhos no devem estar fixados num s ponto, pois impediria voc de ver obstculos que podem aparecer e que poderiam exigir uma deciso rpida e talvez um acionamento de freios. E preciso ver tudo que acontece ao seu redor. Ombros: relaxados, coluna vertebral ereta, pois evita a fadiga e posteriores problemas com a coluna vertebral. Punhos: abaixados em relao as mos. Mos centralizadas nas manoplas. Braos: relaxados, com os cotovelos levemente para dentro nesta posio, funcionando como mola, impedindo que voc v para frente e ab-sorva os choques da roda dianteira. Quadril: junto ao tanque, em posio que permita virar o guido sem esfor9o dos ombros. Ps: paralelos ao solo, com salto encaixado nas pedaleiras. P direito sobre o pedal de freio traseiro.

G-TCNICAS DO P.I.P.D.ECONCENTRAO E DECISO Concentrao: - permite que se perceba os menores detalhes. Deciso: - e fundamental para uma pilotagem segura P- Procurar I-Identificar P-Prever D-Decidir E-Executar PROCURAR Mantenha os olhos em movimento, pesquisando o terreno, o ambiente e a maneira correta de enfrent-lo. Observe alguns segundos a frente o caminho do percurso. IDENTIFICAR Sinalizao; o comportamento dos demais condutores;o comportamento de pedestres, e veculos no motorizados;as possveis e provveis condies adversas;animais na pista.Lembrete: pequenas distraes podem ser fatais. Note que ha uma diferena entre olhar de maneira simples e displicente e realmente estar atento. Estar atento significa estar permanentemente em alerta, em busca de todas as informaes que o ato de pilotar ou dirigir com segurana exige. Pilotando a 80km/h, uma pequena distrao ou desligamento, de apenas 2 segundos, significa percorrer 50 metros "cegamente" , sem poder esboar qualquer reao. REVER O QUE PODE ACONTECER Antecipar os possveis acontecimentos, pensar nas conseqncias (coliso, ou falhas dos outros condutores).

DECIDIR O QUE FAZER Para poder decidir como agir cor-retamente no transito, e necessrio conhecer todas as situa9oes que ele apresenta, bem como as alternativas possveis para resolver cada situao. EXECUTAR SUA DECISO A deciso correta e a principal ferramenta da pilotagem segura. E uma combinao de Concentrao: permite que se perceba os menores detalhes.Decidir fundamental para uma pilotagem segura. Lembrete: no exceder suas habilidades ou capacidades da sua motocicleta. PILOTANDO NO TRNSITO EM SITUAO ESPECIAL CONDIES ADVERSAS Condies adversas so fatores ou combinaes de fatores que contribuem para aumentar as situaes de risco no trnsito, podendo comprometer a segurana. O condutor deve ser capaz de identificar os riscos e agir corretamente diante dessas situaes, adotando os procedimentos adequados para cada caso. Os tipos de situaes adversas so os seguintes: Iluminao Tempo Trnsito Veculo ALTERAO DOS MEIOS EXTERNOS. ILUMINAO A luz um fator de segurana, pois essencial para vermos e sermos vistos, seja com iluminao natural ou artificial. Porm, a luz torna-se uma condio adversa quando est em falta ou em excesso. As condies adversas de iluminao so: Ofuscamento: uma cegueira momentnea causada pelo excesso de luz em nossos olhos. A vista humana pode levar at 7 segundos para se recuperar de um ofuscamento. Um veculo a uma velocidade de 80 km/h poder percorrer at 155 metros antes que seu condutor recupere a viso plena. Penumbra: (ou meia luz), a situao de pouca luminosidade que ocorre no final da tarde e incio da noite e no, final da madrugada e inicio da manh. Lembrete: procedimentos para pilotar ou dirigir na penumbra: Farol em luz baixa; Reduzir a velocidade; Redobrar ateno. Noite: Orienta-se que a circulao das motolncias possa ocorrer mais no perodo diurno, uma vez que, em circunstncias noturnas o risco de pilotagem aumenta significativamente em funo da baixa visibilidade, bem como aumenta a vulnerabilidade do condutor a diversas formas de violncia. Desta forma, caber a cada servio definir o perodo de circulao de suas motolncias, considerando-se, tambm, que noite diminuem os congestionamentos e o nmero de ocorrncias em geral.Neste perodo, a visibilidade depende completamente da luz emitida pelos faris dos veculos e da iluminao artificial das vias. Lembrete: so necessrios alguns cuidados para conduzir com segurana:Mantenha as luzes do veculo em perfeito funcionamento,mantenha os faris regulados e limpos,observe que a velocidade segura ser inferior aquela praticada durante o Dia,se possvel evite trafegar noite ou de madrugada no olhe diretamente para os faris de outro veculo,permanea com a luz baixa,mesmo que o outro veculo no atenda a solicitao. TEMPO

Os fenmenos climticos podem interferir na segurana do trnsito, alterando as condies da via, diminuindo a capacidade visual do condutor e modificando padres de conduo e comportamento dos veculos, como a aderncia dos pneus e a estabilidade. As condies de mau tempo podem se agravar a ponto de impedir o deslocamento seguro. As principais so: CHUVA a condio adversa de chuva reduz a visibilidade, diminui a aderncia dos pneus, principalmente em curvas, aumenta o espao percorrido em frenagens e dificulta manobras de emergncia. Aquaplanagem: a aquaplanagem ocorre pela combinao dos seguintes fatores: excesso de gua na pista velocidade demasiada, pneus com profundidade de sulco insuficiente. Durante a aquaplanagem, o guido fica repentinamente leve e ; muito difcil de controlar a moto.Os procedimentos corretos nesse caso so: Em dia de chuva, reduza a velocidade, rode com pneus novos ou em bom estado de conservao,com boa banda de rodagem,calibre os pneus segundo as especificaes do fabricante e do veculo,mantenha o guido onde estava quando se iniciou a hidroplanagem,roda virada para um dos lados pode levar a queda,no acelere rapidamente a motocicleta e diminua a velocidade, mas no freie bruscamente,estabelea um padro seguro de velocidade para a situao NEBLINA Conduzir um veculo sob neblina exige muito cuidado e experincia. Acidentes que ocorrem nesta condio adversa normalmente so gravssimos e podem envolver diversos veculos (engavetamento). Lembrete: Vento, frio ou calor tambm podem comprometer a segurana do motociclista ou motorista. O motociclista deve estar sempre protegido com os equipamentos de segurana.Em situao de mau tempo, encoste o veiculo em lugar seguro e espere as condies melhorarem. VIAS O ideal seria sempre transitar em vias bem projetadas, construdas e conservadas, alem de sinalizadas adequadamente. Porm, isso nem sempre e possvel, principalmente em se tratando da nossa realidade. As principais condies adversas das vias so:sinalizao inadequada ou deficiente, pavimentao inexistente ou defeituosa,curvas mal projetadas ou mal construdas, inexistncia de acostamento,m conservao,buracos,falhas e irregularidade,pistas recm cobertas com cascalho. Lembrete: em pista de cascalho, a motocicleta se torna bem mais difcil de pilotar, exigindo do piloto mais ateno. E importante planejar o itinerrio com antecedncia, levando em considerao as condies das vias. Todo condutor deve utilizar as vias de forma segura, reconhecendo seus perigos e deficincias e ajustando-se as suas condues. TRNSITO Para pilotar ou dirigir com segurana, fundamental avaliar e agir de acordo com as condies do transito. Os fatores adversos mais comuns so:trnsito lento ou congestionado, em horrios ou locais de maior movimento;presena de veculos no motorizados;trfego intenso de veculos pesados;comportamento imprudente ou agressivo dos demais motoristas ou motociclistas;reas de aglomerao ou grande circulao de pedestres. Sinalizao:

A moto dever ser sempre conduzida com farol baixo ligado, e durante as ocorrncias, luzes de emergncia e sirene ligadas.Na chegada ao local da ocorrncia, quando esta ocorrer em via pblica, o condutor dever utilizar a moto como meio de sinalizao de maneira a sinalizar aos carros que se aproximam garantindo a segurana do paciente e da equipe durante o atendimento. Assim, a mesma dever permanecer com farol e luzes de emergncia e deixada perpendicularmente em relao via, antes da cena, de forma a gerar um escudo a uma distncia segura. ALTERAO NO ESTADO FISCO E MENTAL Alteraes no estado fsico e mental do condutor afetam diretamente a capacidade de dirigir ou pilotar com segurana. Os principais so:uso de lcool, drogas ou medicamentos que alterem a percepo,cansao, sono e fadiga,estado psicolgico alterado afeta os fatores comportamentais de risco como, por exemplo: pressa, distrao, agressividade, irritao, esprito competitivo,etc.(Art.166); O estres,o individuo estressado apresenta reaes inadequadas diante de situaoes de perigo ou tenso.Deficincia visual, motora ou auditiva. lcool: conduzir um veculo sob efeito de bebida alcolica, conforme a legislao em vigor, e um ato criminoso. Apesar disso, mais de 50 % dos acidentes de transito, no Brasil, envolvem algum alcoolizado (Art. 165). Fadiga: E uma espcie de cansao permanente, resultante de certas doenas como estresse e esgotamento. Pode ser uma ma distribuio entre horas', de trabalho e descanso. Principais sintomas: Pessoa cochila em qualquer lugar,apresenta um certo desligamento ,dificulades de concentrao,no responde quando algum pergunta alguma coisa,a memria falha constantemente, o corpo parece pesado demais. Os procedimentos para amenizar os efeito da fadiga so: dormir e se alimentar com regularidade, planejar corretamente os perodos de trabalho e descanso. SONO Sabemos que a sonolncia responsvel por mais de 10% dos acidentes automobilsticos, percentual extremamente elevado quando comparado com percentual das demais causas. O sono no proveniente apenas do cansao, mas est ligado tambm a muitos outros distrbios da sade, que so estudados pela medicina do sono.A sonolncia diminui em muito a capacidade de pilotar ou dirigir. Os sinais de sonolncia so:a cabea comea a pesar,a viso perde o foco,os pensamentos comeam a ficar vagos e desconexos;pequenos desligamentos, com desvios na trajetria do veiculo. Para permanecer em alerta, alguns cuidados so indispensveis:s pilotar ou dirigir se estiver realmente descansado e bem disposto. H-SITUAES DE PILOTAGEM. A alta capacidade de acelerar da motocicleta deve-se, principalmente a sua relao peso X potncia. Seu motor tem uma potncia alta em relao ao peso conduzido. Este fator possibilita uma grande acelerao, facilitando o seu desempenho nas ultrapassagens tornando a motocicleta um veculo mais rpido, como tambm nas frenagens devido agora a capacidade de desacelerao. A proporo aplicada aos freios, so de aproximadamente 70% no dianteiro e 30% no traseiro. Os freios devem ser utilizados simultaneamente a fim de que no ocorra o travamento das rodas. Deve-se manter a trajetria retilnea durante a frenagem, para evitar qualquer derrapagem. Em curvas, se necessrio deve-se acionar os freios suavemente. Em pistas molhadas, devido ao aumento da distncia de parada total, deve-se aumentar a

distncia de seguimento. No momento da frenagem, o peso recai sobre a roda dianteira, fazendo com que o freio dianteiro se torne o principal responsvel pela parada da motocicleta. Em curvas, acionar os freios suavemente. Em pisos molhados, a distncia de frenagem ser maior deve-se aumentar a distancia de seguimento. Saber frear e to importante para sua segurana quanto saber pilotar defensivamente. Erros no momento da frenagem so a causa de muitos acidentes com motociclistas, no mundo inteiro. O domnio das tcnicas de frenagem possibilita a reduo em mais de 50% na distancia da motocicleta frente a obstculos, reduzindo, assim, o perigo de acidentes. TIPOS FRENAGEM Como voc deve lembrar, existem trs tipos de freios na motocicleta. O dianteiro, o traseiro e o freio motor. Em primeiro lugar, ao acionar os freios, esta exercendo uma fora que se ope ao movimento das rodas. E uma fora de atrito. Essa primeira fora e entre os freios e as rodas, ou melhor, entre a sapata e o tambor ou fita e disco. Portanto, ao acionar os freios, a roda tende a parar. Mas isso no basta para que a motocicleta pare. Existe o atrito entre as rodas e a pista, que impede as rodas de deslizarem, fazendo a motocicleta parar. Portanto, alm do atrito entre os freios e as rodas, existe o atrito entre as rodas e a pista. DERRAPAGEM importantssimo saber o que fazer nessa situao,Primeiro, vamos saber o que leva a motocicleta a derrapar.Quando os freios so acionados violentamente, as rodas vo parar de girar, de repente os pneus vo escorregar sobre a superfcie.Quando o pneu escorrega, o atrito menor, gerando assim a derrapagem. Ao perceber que a motocicleta esta derrapando, primeiro tire o p do freio levemente; em seguida, volte a frear suavemente, para que os pneus no deslizem,procure manter a trajetria retilnea.E, principalmente,Reduza a velocidade sempre que trafegar em superfcies escorregadias. Pontos-chaves para evitar derrapagens: verificar sempre o estado dos pneus e procurar mant-los sempre bem calibrados; no frear bruscamente; reduzir a velocidade em superfcies escorregadias. TCNICAS DE FRENAGEM E o tempo gasto desde o momento em que voc v o perigo, ate o momento em que aciona os freios. Em media o tempo de reao e de 0,5 segundos (0,4 para reconhecer obstculos e 0,1 para acionar os freios). O tempo de reao varia de pessoa para pessoa, em funo da idade e do estado fsico. Condies fsicas e mentais, tambm influenciam. Por exemplo: uma pessoa cansada, fisicamente ou mentalmente, ter seu tempo de reao aumentado de 2 a 5 vezes. Tempo de frenagem E o tempo gasto para a motocicleta parar, apos o motociclista ter acionados os freios. Note que o tempo de frenagem comea a ser contado no momento em que o motociclista aciona os freios.

DISTNCIA DE SEGURANA A motocicleta, bem como todos os veculos, no param instantaneamente.desde o contato visual com o obstculo, at a parada, existe uma determinada distancia que percorrida. Essa distancia chamada de distancia de parada total, que e a soma de duas distancias. So elas: Distncia de Reao: a distancia percorrida por um veiculo do momento em que seu condutor percebe algum tipo de perigo at a ao que vai executar. O tempo de reao varia de acordo com as condies citadas. Distancia de Frenagem: a distancia a ser percorrida do momento em que o motociclista aciona os freios at a parada da motocicleta. Varia de acordo com a velocidade e o tipo de carga que esta transportando. Distancia de Parada Total: Corresponde a distancia percorrida do momento em que o motociclista ve o perigo ate quando ele para a motocicleta. Resumo: Tempo de Reao: o tempo gasto entre o instante de visualizao do perigo e o instante de acionamento dos freios. Tempo de Frenagem: o tempo gasto para a motocicleta parar, apos haver acionado os freios. Distancia de Reao: a distancia percorrida pela motocicleta durante o tempo de frenagem. Distancia de Parada Total: Momento em que se v um obstculo e aciona os freios at a motocicleta parar realmente. DISTNCIA DE SEGUIMENTO Desde o momento em que se identifica um perigo at o momento em que se aciona os freios, a motocicleta percorre uma determinada distancia. Nota: se voc estiver a 40 km/h, sua motocicleta percorrera em dois segundos uma distancia igual a vinte metros. Se voc estiver a 80 km/h, a motocicleta percorrer em dois segundos cerca de quarenta metros. Voc percebeu como a distancia de seguimento varia conforme a velocidade? Quanto maior for a velocidade, maior dever ser a distancia de seguimento. DISTNCIAS LATERAIS Como se sabe, no trnsito, distancia segurana. E nesse ponto voc leva vantagem sobre o motorista, porque pode mover-se de um lado para outro, dentro da faixa. Mantendo-se no centro da faixa, voc evita uma proximidade maior com o veiculo que esta ultrapassando.Para no esbarrar em espelhos e no ser atingido por objetos que possam ser jogados pelas janelas dos carros, quando houver carros passando, a posio mais segura pilotar no centro da faixa. CURVAS Nas curvas o motociclista deve inclinar a motocicleta para manter o equilbrio e a trajetria. Quanto maior a velocidade ou menor raio de curva, maior ser a inclinao. Posturas especiais Inclinando o corpo mais que a motocicleta utilizada em curvas de alta velocidade. Inclinando mais a motocicleta que o corpo utilizada em manobras ou em curvas de baixa velocidade Toda curva se divide em trs partes.

1 Entrada da curva: antes da curva deve-se reduzir a velocidade. 2 A curva: manter a acelerao constante. 3 Sada da curva: retomar a acelerao progressivamente.

CENTROS DE GRAVIDADE

CRUZAMENTOS Um cruzamento sempre um perigo em potencial. Muitos acidentes de transito ocorrem em cruzamentos. As regras gerais para ultrapassar um cruzamento so: Cuidado, cruzamento. Reduza a velocidade.Este aviso pode parecer irrelevante. No nada disso, so dados da realidade: 60% dos acidentes com motocicletas acontecem nos cruzamentos.Por isso,ao aproximar-se de um cruzamento, diminua sempre a velocidade, mesmo que voc esteja na preferencial. Redobre sempre a ateno, pois voc no sabe o que pode acontecer e no estar preparado para parar ou desviar. Nota Sempre que voc estiver com a viso bloqueada, ao aproximar-se de um cruzamento, recomendvel diminuir a velocidade. Alem disso: D uma olhada sobre os ombros para direita e esquerda; Ajuste sua posio na faixa para obter mais tempo e espao para reagir; Sinalize sempre com o pisca e com o brao esquerdo. ROTAS DE FUGA Em cruzamentos Voc acabou de entrar num cruzamento a 40 Km/h, e observa que um veculo est quase entrando no cruzamento, pela esquerda. Voc no pode parar a tempo, e a menos que pense em algo rpido, voc vai colidir. Quais so suas opes? Que rotas de fuga voc tem? Creio que h somente duas escolhas: frear ou acelerar. Desviar para a direita no uma boa opo, apesar de que muita gente faria isso. Se voc acelerasse e fosse reto, voc poderia avanar, por exemplo, 3m a mais do que se no acelerasse. Se voc acelerasse e curvasse a direita, voc teria avanado menos que 3m a frente. E esta diferena pode significar um suspiro de alvio, ou o acidente Se voc aplicasse os freios em vez do acelerador, muito provavelmente garantiria essa coliso. Assim, se o perigo vier da esquerda, sua melhor rota de fuga acelerar em linha reta. Este o seu plano de emergncia. Por outro lado, se o perigo vier da direita, quase sempre melhor frear. Se puder frear antes que os caminhos se cruzem, voc escapa.Desviar do perigo pareceu a coisa certa a fazer, mas se a manobra requer frenagem ou acelerao bruscas, esse desvio pode causar perda de controle e um acidente logo em seguida.Se voc puder frear para evitar a coliso, faa-o. Se no puder, ento acelere. Mas se nenhum dos dois servir, freie. Desviar para evitar uma coliso transversal quase sempre uma m escolha.

I-TIPOS DE FORMAES Durante qualquer tipo de deslocamento, o Motociclista deve observar os seguintes itens:

Distncia entre as motocicletas; Velocidade constante; Evitar aceleraes/frenagens bruscas;

Coluna por um: a melhor formao para uma infiltrao rpida.

Coluna por um alternada: a formao utilizada para: Deslocamentos em trechos sem trnsito intenso;

J-RELAES HUMANAS O TRATAMENTO DISPENSADO AO PBLICO A SIMPATIA Na verdade ainda no se descobriu o que torna um homem simptico. Acreditamos que a franqueza, o otimismo a boa vontade, e um permanente sorriso sejam as mais objetivas maneiras de nos tornarmos simpticos.

A COMUNICAO Saber calar e saber falar nos momentos adequados so qualidades que precisamos dominar com a palavra que os homens se comunicam. Uma palavra pode agradar ou ferir, estimular ou aborrecer pessoas. preciso muito cuidado com o que se diz ou fala! A CONSCINCIA PROFISSIONAL O bom profissional deve conhecer os regulamentos do forma evita erros e no comete arbitrariedades, quando se deciso a toma com bom senso, evitando ferir o prximo. necessita viver com os outros, no entanto no basta conviver O CONTATO COM O PBLICO O contato com o pblico nem sempre fcil e torna-se ainda mais difcil quando se pretende zelar pela segurana do pblico, na verdade a misso ardua, pois nem todos compreendero as suas intenes. Respeitar o prximo Esta ser a posio bsica de um motociclista socorrista, pois todo homem deve ser respeitado como tal. Nunca devemos menosprezar algum, por mais humilde que seja. Coloque-se no lugar do outro. Nunca Seja Agressivo, Indelicado Ou Irnico. Evite perder a cabea e nunca se deixe levar pelos instintos, quem lida com o publico precisa ter controle emocional da situao limite Evite ir alem das suas atribuies Saiba conhecer o seu lugar nunca tome a responsabilidade atribuda a outro, a no ser a pedido deste ou em emergncia. K-PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS .As motocicletas sero tripuladas por um nico profissional SAMU 192, devidamente habilitado e treinado, que deslocar para os locais de ocorrncia.A motolancia ser utilizada quando se fizer necessrio,quando o trnsito no permitir o deslocamento gil das viaturas de 04 rodas ou quando puder dar soluo na ocorrncia. .Podero ser empenhadas em ocorrncia de qualquer natureza, cabendo ao MDICO REGULADOR avaliar tal procedimento. Os profissionais Atuaro obedecendo aos seguintes critrios: 1 quando dos deslocamentos, os condutores seguiro os critrios, de no ferir a legislao de trnsito, observadas as prerrogativas no Cdigo de Trnsito Brasileiro: a) cdigo 1: apenas farol ligado - deslocamentos no emergenciais durante o dia e no retorno de ocorrncias; b) cdigo 2: farol e sinalizadores ticos ligados deslocamentos no emergenciais noturnos; c) cdigo 3: farol, sirene e sinalizadores ticos ligados - deslocamentos para o local de emergncias. 2- quando as condies meteorolgicas do tempo forem adversas, os cuidados com a segurana no deslocamento devero ser redobrados; seu trabalho, desta faz necessrio uma Portanto o homem preciso viver bem!

3 no local da ocorrncia a viatura deve ser estacionada adequadamente, em segurana, o mais prximo possvel da vtima ou do sinistro, de preferncia tendo-a ao seu alcance de vista, mantendo a motolancia em segurana durante o atendimento; 4 O mdico regulador e ou operador de frota devero estar sempre atentos,para a necessidade do profissional motolancia necessitar de apoio, este poder ficar em dificuldade no local da ocorrncia. 5 - As motocicletas para serem colocadas disponveis para o servio operacional e empenhadas pela REDE SAMU 192 devero estar devidamente habilitadas em conformidade com a legislao vigente e orientaes da COORDENAO GERAL URGENCIA E EMERGENCIA(CGUE) 6 - As motocicletas operacionais no podero ser empenhadas em servios administrativos. 7 - As limitaes do uso das motocicletas impem aos seus tripulantes atuaes limitadas no atendimento de emergncia. Neste contexto, ao chegar no local da ocorrncia, as aes do tcnico motolancia, de modo geral, devem ser as seguintes: A - avaliao rpida do local da ocorrncia, promovendo a segurana do mesmo, dando nfase a preservao da vida e da integridade fsica do paciente; B isolar o local, se possvel; C repassar os dados ao MDICO REGULADOR, se h ou no necessidade de reforos e outros dados referentes a ocorrncia; D - aps a chegada da viatura de apoio, repassar-lhe o atendimento, prestando-lhe todo o auxlio possvel, at desfecho da ocorrncia. E o retorno a base ocorrer de forma anloga aos demais atendimentos operacionais. 8-No atendimento de ocorrncias, alm dos procedimentos previstos, o tcnico motolancia dever iniciar o atendimento protocolar, fornecendo o suporte bsico de vida quanto aos procedimentos possveis de serem realizados por um nico Tcnico de enfermagem: avaliao do paciente, respirao de emergncia, RCP, desobstruo de vias areas, dentre outros. 9-No atendimento de ocorrncias especficas com produtos perigosos, alm dos procedimentos previstos, o moto-socorrista dever, a uma distncia segura, identificar o produto perigoso, prestando esta informao ao MDICO REGULADOR. 10-Para o registro da ocorrncia sero observados os seguintes critrios: A-O registro de responsabilidade do tcnico motolancia,e da equipe de apoio B- Nas ocorrncias de APH em que as VTRs - se deslocar rapidamente com as vtimas, o moto-socorrista dever registrar o QRU. C - Para o desempenho da atividade o moto-socorrista dever utilizar os EPI pr estabelecidos neste caderno D Nos perodos de mau tempo dever sempre conduzir capa de chuva prpria para a atividade. BA(MOTOLNCIA)

E-As motocicletas devem conter no seu ba e bolsa os seguintes equipamentos:

Material Kit para parto Desfibrilador externo autom Conjunto de talas de imobilizao Maleta Compactada medicao Estetoscpio, esfigmomanmetro ximetro Portatil Aspirador Manual Sonda de Aspirao

Tamanho -----------------------P, M, G -------------------------------------------------------------------------Num.12 e 14

Quantidade 01 unid 01 unid 01 conj Protocolo Existente 01 Unidade 01 Unidade 01 Unidade 02Unidades

BOLSA MOCHILA Material Manta aluminizada Saco para lixo Cilindro de O2 com fluxmetro umidificador e mscara Amb adulto Amb Infantil Cnula orofarngeal Luvas de procedimento Plstico para evisceraes Soro glicosado Aparelho glicosimetro Compressa de gaze estril Esparadrapo Soro fisiolgico Fita de isolamento 500 ml 50 mts 7,5 x7,5cm de 13fios Tamanho 210 x 140 Pequeno ------01,02,.03, 04 e 05 P,M,G 1m x 1m 250 ml Quantidade 02 unid 02 unid 01 01 01 01 de cada 05 pares de cada 02 unid 01 unid 01 unid 06 pacotes 01 unid 01 unid 01 unid

L-DESCRITIVO BOLSA-MOCHILA BOLSA DE RESGATE/ APH: bolsa confeccionada em tecido de polister revestida de PVC, 100% impermevel, na cor Vermelha com forro em Nylon plastificado, logotipo SAMU 192 com fechamento em zper preto n 10 fixado com costura dupla para dar maior resistncia e insero de dois cursores n 10. Dimenses: 30 cm de comprimento x 40 cm de altura x 20 cm de largura.

PARTE EXTERNA Parte frontal e posterior: Ala de mo confeccionada em polipropileno de 50 mm de largura na cor preta, sendo que na regio central da ala h uma costura com espaguete no seu interior de 15 cm de comprimento. Estas alas esto costuradas bolsa a uma distncia de 35 mm da parte superior e sob uma ala de 50 mm de largura costurada perpendicularmen-te (sobre esta ala perpendicular est costurado um refletivo na cor prata de 30 mm de largura. No ponto de unio das alas h uma costura em X tornando a ala mais resistente a peso. Em uma das alas h um acolchoado de 13 cm2 confeccionado no mesmo tecido, tendo no seu interior uma camada de poliuretano, sendo que em uma extremidade est costurado velcro argola de 13 cm e na outra extremidade est costurado velcro gancho de 13 cm que quando fechadas fazem com que as alas fiquem unidas permitindo maior comodidade para transporte. O acabamento do contorno da bolsa feito de perfil em PVC termoplstico de 11 mm x 04 mm x 01 (mm na cor preta). Obs: Na parte inferior da bolsa e no contorno todo dever ter uma proteo com cristal transparente de 0,60. mm. Lateral: Presena de ala de 40 mm costurada na lateral da bolsa com 2 (dois) reguladores de nylon de 40 mm para o transporte a tiracolo com uma ombreira acolchoada para dar maior conforto. Inferior: Fixao de 05 cravos de plstico para dar maior estabilidade e proteo contra atritos. Superior: Visor feito em cristal transparente com 80 mm x 110 mm com acabamento ao redor em vis de nylon servindo de compartimento para colocao de cartes de identificao ou similar. PARTE INTERNA: dividido em dois compartimentos: Bolso de 60 cm x 30 cm. Da parte inferior central da bolsa sai uma ala de polipropileno de 25 mm de largura que tem a funo de segurar o bolso. Todo o contorno superior deste bolso tem acabamento em vis de nylon. Na face voltada para o interior da bolsa h a costura de duas carreiras de velcro. O contorno da bolsa tem acabamento em perfil de PVC termoplstico na cor preta de 11 mm x04 mm x um mm e no seu interior o acabamento feito em perfil de PVC termoplstico. M-DESCRITIVO SUPORTE METLICO PARA TRANSPORTE Da maleta instalada na parte traseira (sobre o banco) com sistema de fixao por suportes distribudos eqitativamente sobre o quadro da motocicleta, de forma segura e estvel, no alterando a dirigibilidade da moto, mesmo em terrenos irregulares.

N-AULAS PRTICAS 1-Curvas com cones: usando segunda ou terceira marcha contornar os cones sem usar o freio dianteiro, usando o corpo, pernas e mos. 2- Seqncia de curvas 3- Zerinho em baixa velocidade, usando o freio traseiro 4- Frenagem de emergncia 5- Acelerao 6- Aquecimento de pneus 7- Voltas na pista em comboio seguindo o instrutor e sendo observado 8- Pilotagem Defensiva: Fatores favorveis; fatores restritivos; Atividades crticas; Possibilidade de erros e esclarecimentos. Condies adversas pilotagem e condutas de defesa;Arrancada e acelerao. 9- Pilotagem em terreno sinuoso com obstculo simples. 10- Pista interna; Maneabilidade; Postura; Equilbrio; Agilidade 11-Pilotagem de emergncia, pilotagem em alta velocidade (tomada de curva, tangncia e frenagens). 12-Conduo da motocicleta; Vesturio Bsico, capacete, proteo de membros. 13-Avaliao (TERICO-PRTICA) 14-Formatura

O-MATERIAIS NECESSRIOS PARA MINISTRAR CURSO DE TCNICAS DE PILOTAGEM PARA MOTOLNCIA. 1- 167 cones devero ser utilizados cones de 40 cm de base por 75 cm de altura obedecendo s quantidades conforme quadro abaixo: NOME DA PISTA 360o 20 CONES 11 CONES 12 CONES 18 CONES QUANTIDADE

90o ps no alto Entre dois cones Exerccio Z

Freada escapada Interseo Manobra evasiva Parar e balanar Exerccio 8(OITO) Devagar entre cones TOTAL GERAL

14 CONES 32 CONES 14 CONES 13 CONES 22 CONES 11 CONES 167 CONES

LOGISTICA: 1- Espao fsico de 100 m 2- Motocicleta, sendo uma moto para cada dois alunos; 3- Combustvel (gasolina) quantitativo de 11 litros para cada moto a cada dois dias. 4- leo para motor dependendo do estado das motos 10 litros no mnimo por curso; 5- pastilha de freio (dianteiro e traseiro) dez jogos; 6- leo para freio (fluido de freio) 2 litros; 7- Discos de embreagem (10 jogos) 8- Manete de freio e embreagem, cinco pea de cada uma; 9-Tinta preta para marcao da pista interna; 10- Trena de 10 metros: 11- Mecnico para pequenos reparos no decorrer do curso;

MATERIAL DIDTICO 12- 4 (quatro) instrutores

13- Sala de aula com espao medindo 20m; 14- 25 cadeiras escolares; 15-Dois computador; 16- Um Data show; 17- Uma impressora; 18- Quadro Branco medindo 120X120; 19- Pincel atmico azul e vermelho; 20- Cinco resmas de papel A4; 21- Um aparelho de som para transmisso do som dos vdeos; 22- sero necessrios seis dias para instruo; 23- Carga horria 60h de segunda a sbado com uma hora de almoo 24- inicio das aulas 07h00 as 18h00 totalizando 10 horas aulas dia; 25- 20 Capacetes 26- todos materiais EPI pradinizados.

5) REFERNCIAS BIBLIOGRFIAS

BRASIL. ANVISA. Normas para projetos fsicos de estabelecimentos de sade. Braslia, ANVISA, 2004 BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Poltica Nacional de Ateno s Urgncias. Braslia, Portaria GM 1.863, 2004. BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Poltica Nacional de Ateno Sade. 3. Edio ampliada. Braslia, 2006. BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Srie Pactos pela Sade. Volume 3. Braslia, 2006. BRASILIA. DF 2006. Manual do Curso de Formao de Motociclista batedor PRF. SITE. WWW.Inmetro.gov.br