MITOS E VERDADES NO USO DE RECURSOS ... · polaridades são eficazes??? "Mitos e verdades no uso de...

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"MITOS E VERDADES NO USO DE RECURSOS

ELETROTERMOTERAPÊUTICOS NAS AFECÇÕES ESTÉTICAS"

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"Mitos e verdades no uso de recursos eletrotermoterapêuticosnas afecções estéticas“

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* O produto iontoforético deve CONTER SÓ substâncias ionizáveis???

* Pode-se usar cosmético no eletrodo de polaridade diferente?

* Cosméticos com substâncias de duas polaridades são eficazes???

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Dosimetria

- Normalmente utiliza-se igual a da C. Galvânica

- A dose do produto liberado durante o tratamento é medida em miliamperes por minuto (mA/min): (Low & Reed, 2001; Harrelson et al., 2000; Starkey, 2001)

<Amperagem da corrente x duração do tratamento>

- Ex.: Se um produto precisa de uma dose de 50 mA/min, pode-se modular no aparelho 5 mA por um tempo de 10 min. (5 mA x 10 min. = 50 mA/min).

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Dosimetria

- O uso da iontoforese atualmente é bastante limitado!

- Isso é devido à escassez de experimentos que

fundamentem cientificamente a dosimetria ideal para

produtos específicos, relacionando-a ao tempo de

aplicação e à intensidade da corrente (mA)(Guirro & Guirro; 2004)

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Dosimetria

- Tanto a intensidade por cm2 do eletrodo, como a

polaridade do produto e a duração da sessão, são dados

que o fabricante do produto ionizável deve informar, já

que estes parâmetros dependem das características

específicas do produto a ser introduzido, de seu tamanho

molecular, e de seu comportamento eletroforético, etc.(Soriano et al., 2000)

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Dosimetria

Iontoforese com eletrodo em forma de rolo, tem eficácia?

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Dosimetria

- Segundo Ferreira et al (2007) os eletrodos móveis (permeação

de sulfato de estricnina) só mostraram eficácia usados por maiortempo de tratamento (tempo, 3 vezes superior).

- Concluíram que, em comparação com o eletrodo fixo, oseletrodos móveis se mostraram pouco eficazes.

(Ferreira, A. S. et al. Estudo da viabilidade da iontoforese na infusão de medicamentos, utilizando eletrodos móveis.Fisioterapia Brasil. V.8/nr 6. nov/dez 2007)

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Quais CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS são importantes???

1) Qual o melhor PROCESSOS DE AQUECIMENTO???- Resistivo: Eletrodos metálicos, que ficam em contato diretocom a pele (acoplamento direto- resistivo).

- Capacitivo: Eletrodos metálicos e “isolados”, não ocorre ocontato direto com a pele (acoplamento capacitivo).

2) Qual a POTÊNCIA e a FREQÜÊNCIA ideal nos equipamentos?

- A Frequência pode variar de 500 KHz a 50 MHz- A Potência pode ser medida em Watts, Joules ou escalas percentuais

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3) O TIPO / VARIEDADE DE PONTEIRA, IMPORTA ? ?- Podem ser Monopolar (Unipolar) ou Bipolar (Variações: tri, tetra e até hexapolar)

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Quais CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS são importantes???

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TIPOs DE PONTEIRA !!!!!- BIPOLAR: Afecções na pele (2 a 6 mm)

- MONOPOLAR/UNIPOLAR: Afecções na gordura subcutânea (15 a 20mm)

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-INDICAÇÃO DE USO DE ACORDO COM A PONTEIRA:

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- BIPOLAR- MONOPOLAR

FÁBIO BORGES 14

-INDICAÇÃO DE USO DE ACORDO COM A PONTEIRA:

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- MONOPOLAR

- BIPOLAR

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QUAL A TEMPERATURA IDEAL??- PARA A CONTRAÇÃO DE COLÁGENO e TRATAMENTO DE GORDURA LOCAL:

41o a 43oC na pele

- PARA “AMOLECER” TECIDOS (Fibroses, cicatrizes) / PÓS-CIRÚRGICO: 37o a 38oC na pele (até + 39ºC)

QUAL O TEMPO DE AQUECIMENTO IDEAL??

- 5 a 7 min. nos casos de FLACIDEZ, RUGAS, FIBROSES

- 10 a 12 minutos nos casos de GORDURA LOCALIZADA (Franco et al., 2010: 43 a45ºC por 15 min.)

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QUEM QUER???

QUAL O TIPO DE CORRENTE IDEAL

PARA A ÁREA DA ESTÉTICA????TIPO FREQ. PORTADORA FREQ.

MODULADA

C. RUSSA 2500HZ(4000HZ)

0 a 150 HZ

C. AUSSIE 1000HZ(4000HZ)

0 a 120 HZ

C.INTERFERENCIAL

2000HZ(4000HZ)

0 a 200 HZ

FARÁDICA (FES, etc)

X 0 a 250 HZ

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QUAL O SEGREDO DO SUCESSO????1) Frequência modulada x Tipo de fibra muscular (10 a 30Hz – Fib. Verm / 35 a 150Hz – Fib Bca) (Borges et al, 2010; Salgado, 1999; Hoogland, 1988)

2) Intensidade da contração: “Forte”!!!!

3) Contração voluntária x estímulo elétrico

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É necessário calcular o TEMPO DE APLICAÇÃO TERAPÊUTICO???(Hoogland, 1986)

- Tempo = Área / ERA

Ex.: ÁREA: Largura = 5 cm; comprimento = 8 cm

Área = 40 cm2

ERA: 4 cm2

TEMPO = 40 / 4 = 10 min

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HÁ PRESCRIÇÃO IDEAL PARA O ULTRA SOM TERAPÊUTICO???

- Frequencias de ondas: 1 Mhz – Lesões profundas (Abaixo da pele e gordura)

3 Mhz – Lesões superficiais (Na pele e gordura)

- Regime de emissão de US: Contínuo (Crônica ; calor é indicado)

Pulsado (Aguda ; calor é contra-indicado ; reparo tecid.)

- Frequencia de pulsação: 16 Hz: Reparo tecidual100 Hz: Inflamação e dor aguda

- Ciclo de Trabalho: US Contínuo: Fase crônica / “Destruição tecidual”1:2 (50%): Fase subaguda1:5 (20%): Fase aguda

Reparo Tecidual

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QUAL A MELHOR FORMA DE SE FAZER A FONOFORESE???

1) Usar o US com gel terapêuticoacoplante: Após absorção, põe-semais gel terapêutico ou gel comum

2) Passar o produto com as mãosantes do US: Após absorção, usar oUS com gel comum sobre a região

3) Usar o US com gel comum antes:Após, passar o produto terapêuticocom as mãos.

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CONCEITO:• Forma diferenciada de ultrassom terapêutico, onde há uma

produção de energia ultrassônica de alta potência (acima de

3W/cm 2 no local da lesão) gerando ALTÍSSIMO NÍVEL DE

CAVITAÇÃO INSTÁVEL.

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QUAL O MELHOR TIPO DE EQUIPAMENTO???FOCALIZADO (Focado) ou PLANO????

PZT

v

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FREQUÊNCIAS BAIXAS SÃO MELHORES QUE FREQUENCIAS ALTAS?????

- FREQUÊNCIA BAIXA: 27 a 42 KHz (até 50 KHz)

- FREQUÊNCIA ALTA: 1 a 3 MHz

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QUAL A MELHOR FORMA DE MANIPULAÇÃO DO TRANSDUTOR??

DINÂMICA ESTACIONÁRIA COM “PREGA”

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Toda a gordura dentro do aplicador sofre efeito do Frio??

- O resfriamento ocorre somente sob as placas de resfriamento!

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A qualidade da “prega”tem relação com osresultados do tratamento?

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É necessário utilizar o VÁCUO com forçamáxima durante todo o tratamento??

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QUANTIDADE DE APLICAÇÕES

- Não há uma regra

- Em média de 1 a 3 APLICAÇÕES para bons resultados.

Obs. HÁ UM NUMERO MÁXIMO DE SESSÕES DE TRATAMENTO?

HÁ UM NÚMERO MÁXIMO DE REGIÕES TRATADAS POR SESSÃO?

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VALE A PENA FAZER ASSOCIAÇÕES TERAPÊUTICAS??

- Pratica clinica: Associação de vários recuros terapêuticos- ANTES- Imediatamente APÓS a aplicação- Nas SEMANAS (meses) que se seguem (intervalo entre as sessões)

- QUAL O OBJETIVO? Aumentar a temperatura pós-aplicação e/ou

estimular reperfusão?? Aumentar a inflamação?? e/ou tratar possiveis

adipócitos não atingidos pelo frio??

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OBRIGADO!!!

Email: [email protected]

Site: www.proffabioborges.com.br

Instagram: fabioborges2000

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- Low, J.; Reed, A. Eletroterapia Explicada. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2001.

- Andrews, R., Harrelson, G. L. & Wilk, K. E. - REABILITAÇÃO FÍSICA DAS LESÕES DESPORTIVAS - 2ª Ed. - Ed. GuanabaraKoogan - 2000

- Starkey, C. - Recursos terapêuticos em fisioterapia - Ed. Manole - 1ª Ed. – 2001

- Guirro, E. C. O., Guirro, R. R. J. - Fisioterapia DermatoFuncional - Fundamentos, recursos e patologias – Ed Manorle - 3ªEd. Revisada e ampliada – 2004

- Soriano, M. C. D., Pérez, S. C., Baqués, M. I. C. - Electroestética Professional Aplicada - Teoria y práctica para lautilización de corrientes en estética - Sorisa - Espanha – 2000

- Ferreira, A. S. et al. Estudo da viabilidade da iontoforese na infusão de medicamentos, utilizando eletrodos móveis.Fisioterapia Brasil. V.8/nr 6. nov/dez 2007

- Franco et al. Hyperthermic injury to adipocyte cells by selective heating of subcutaneous fat with a novelradiofrequency device: feasibility studies. Lasers Surg Med, 42(5):361-70. 2010.

- Hoogland, R. - Strengthening and stretching of muscles using electrical current - B.V. ENRAF NONIUS DELFT - Holanda –1988

- Salgado, A. S. I. - Eletrofisioterapia - Manual Clínico - Ed. Midiograf - Londrina-PR - 1ª Ed. – 1999

- Borges FS et al. Corrente Russa. In Borges, FS. Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas DisfunçõesEstéticas. 2ª Ed. São Paulo: Phorte. 2010.

- Hoogland, R. – Terapia Ultrasônica – ENRAF NONIUS – Delft, Holanda. 1986

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- Ronzio O, Meyer PF. Radiofrequência. In Borges FS. Dermato-funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas, 2Ed. São Paulo: Phorte. 2010; p618-621

- Borges FS. Ultrassom. In Borges FS. Dermato-funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas, 2Ed. São Paulo: Phorte. 2010; p18; 74.

- Scorza FA, Jahara, RS. Carboxiterapia. In Borges FS. Dermato-funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas, 2Ed. São Paulo: Phorte. 2010; p589-590

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