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jyp~ limo xviil RIO DE JâlEIRO. ÇÜARTÂ-FElHà. 18 DE J0LH9 BE 1923 I. 928 é£^ SEMANÁRIO DAS Cr1ÂNç,AS Ê^Jh P^^™ ASQüARTAS-FeIRAS mmrm jnnv.í. im m.ica os hiítuatos »b toros sisus -.eitoki"«<^> «i,*','r"*-_ * A RAIZ QUADRADA (^^' Raiz quadrada era a lição «le Chiquinho. O sentido na brincadeira não o deixava estudar. Benjamim intervindo, disse : Eu sei! Venha commigo, eu lhe mostro l Sahiram os tres . tomaram caminho de S.nta Thereza, Sylvestre e Sumaré. Toca a subir, por caminhos perigosos e no alto... ... Benjamim pò--se a contemplar as bellezas naturaes. Um movimento, porém, mal feito sobre uma pedra, mal firme... ... deu em avalanche e, aos trambo- Ihões vieram os tres, caminho de casa, mais depressa do que queriam. Benjamim, quando chegou ao do morro, apanhando um pedaço de cacto mostrou-o ao Chiquinho: Está aqui a raiz quadrada que eu lhe prometti I Pouco depois os garotos soffriam os puxões de orelhas dados pela mãe de Chi- quinho, com grande pesar de Jagunço.

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jyp~limo xviil RIO DE JâlEIRO. ÇÜARTÂ-FElHà. 18 DE J0LH9 BE 1923 I. 928

é£^ SEMANÁRIO DAS Cr1ÂNç,AS Ê^Jh P^^™ AS QüARTAS-FeIRAS

mmrm jnnv.í. im m.ica os hiítuatos »b toros o» sisus -.eitoki"«<^> «i,*','r"*-_ *

A RAIZ QUADRADA (^^'

Raiz quadrada era a lição «le Chiquinho.O sentido na brincadeira não o deixavaestudar. Benjamim intervindo, disse : —Eu sei! Venha commigo, eu já lhe mostro l

Sahiram os tres . tomaram caminho deS.nta Thereza, Sylvestre e Sumaré. Tocaa subir, por caminhos perigosos e já noalto...

... Benjamim pò--se a contemplar asbellezas naturaes. Um movimento, porém,mal feito sobre uma pedra, mal firme...

... deu em avalanche e, aos trambo-Ihões vieram os tres, caminho de casa,mais depressa do que queriam.

Benjamim, quando chegou ao pé domorro, apanhando um pedaço de cactomostrou-o ao Chiquinho: — Está aqui araiz quadrada que eu lhe prometti I

Pouco depois os garotos soffriam ospuxões de orelhas dados pela mãe de Chi-quinho, com grande pesar de Jagunço.

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O TICO-TICO O FEITIÇO V1ROUSE...

Mutt convidou o inseparável Jeff para uma brin-cadeira.

— Toma esfa mascara, r*5e na cabeça! — disse Mutt.Depois eu amarrarei unia cordinha na cintura e entrare,-mos na cidade.

Ganharemos muitos nickeis! Jeff acceitou; mas, logo•que Mutt o viu seguro, começou...

H.R&ffA.... a maltratal-o. Jeff p*oz-se a correi e, dando vol-ta por traz de uma arvore,...

... laçou o companheiro com n.uitas voltas de corda.Mutt esperneava de raiva.

Então Jeff tirando a mascara disse: — Conheceu pa-pudo! O feitiço virou-se contra o feiticeiro e ahi ficarásamarrado.

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ANNO XVII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 1923 N. 928

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O COUROAfíW netinhos :

RLANDO é um netinho muitointeüigente e querido do Vovô,como todos vocês também osão. Em edade escolar, poistem seis para sete annoS, Or-

lando foi matriculado por seus zelosospaes num collegio, para o aprendizadodas primeiras lettras. Logo de inicio na

sua vida escolar, teve o Orlando um estimulo doseu padrinho, de quem recebeu de presente umalinda bolsa de collegial» toda de couro, cuidadosa-mente envernizada. Como qualquer um de vocês, oOrlando exultou de satisfação, considerando, então,

% quantos trabalhos foram necessários paia tornar tãoIuzidio e limpo o couro com que fora fabricada a

4. bolsa tão bonita.— Como se consegue tornar o couro do boi,

em geral tão duro e feio, tão pelludo e mal chei-roso. a-.sim macio e liso? — foi a pergunta que,olhando para a sua maleta de collegial, fez o Or-lando ao Vôvò.

Ora, como vocês sabem, a pelle dos animaes.X sob a epiderme pelluda, é constituída por um te-T cido fibroso, chamado derma; as fibras desse te-2 cido. por effeito de dissecação, se agglutinam de

modo tal, que endurecem extraordinariamente. E*5 esse tecido duro, áspero, feio, que, depois de con-

venientemente preparado, se utilisa para o fabricode calçados, cintos, bolsas, carteiras, etc

O boi, o ca-vallo. o carnei-ro, a lontra, acabra e muitosoutros animaestêm o couropróprio parataes fias com-merciaes.

Como muitobem considerouo Orlando, síãoia nu me ras

j^J^^tT

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operações por que passa o couroantes de chegar ao estado em quevocês o vêem nos cintos, nos sa-patos que usam e nas bolsas esco-lares. Depois de separada do corpodo animal, a pelle passa pela ope-ração de seccagem, pendurada emtendaes collocados geralmente em logar bem areja-do. Depois de bem secca, vae ella cortir. Cortir ocouro é deposital-o de molho em uma solução deágua com cascas de carvalho reduzidas a pó, para0 tornar imputrescivel. Uma operação tambémmuito trabalhosa é a de retirar todo o pello do cou-ro sem feril-o, sem inutilisal-o com cortes. Des-provido do pello, o couro tem, então, duas faces: aem que havia o pello, que é polida, raspada e^queserve de frente ás peças manufacturadas, e a in-terior, que foi separada da carne do animal depoisdeste morto.

Tanto a operação de tirar o pello como ade raspar os restos de carne e ainda a deesticar e bater o couro são feitas com facas es-peciaes, cuja lamina possue aos lados dois pe- +gadores para uso dos operários que com ellas ma- !nejam.

Mas não são apenas essas operações que oVôvò acaba de enumerar as por que passao couro. Entra elle em machinas de compri-mír, de dilatar, de lixar, cortar, brunir e enver-nizar.

Só então é que estão promptos para serem ma-nufacturados esses tão variados e úteis objectos.

Viram, assim,os meninos, porquantos traba-llios passa ocouro antes deestar em condi-ção de figurarnos sapatos eoutros objectosde uso tão in-dispensável.

£as Cortlmeitt», raspagem e sécca do couro * OVO

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...O+o+o* o TICO-TICO <>*<>*<>*o*<h<m<>+<>-k>^^

o ncolõ¦iinuHIuuiiiiiiiiiiiiilIllliáiilillluuiiiMMl

A.NXIVISÍtS.ltKIS

____-*"_P^_ ^^MTm^mu^^~^~^^~\

fWdsnoiiàuiuiiiuiiiiiiiiiiuumuutuiiiiiiiituiiiiiil

d'agua; lida, por «er inutto engraçada; KO JARDIM...Flavlo Mesquita, por »er jovial; Paulo

Zelia. galante íiltaW Lengluber, por »_r bonito; Nelson Jar- Colhi ura belSissimo ra-nha do Sr. Albino No- dim, por »er bonttínho; Maurício Jar- malh.te oa rua S. Luiza.guelra. faz annos hoje. dim, por ser elegante; Waldlr da Ho- qjt üc-rcrá «er off.r»_i..tTambém festeja cha, por «er diplomata; Gilberto Fer- d disuncia professora Do-hoje a data de sen na- rez. por »er dWtlncto: Antônio Garcia, na Oilda Carneiro LeSotallct© e estudioso Ary, por «er athleta; Carolina de Oliveira. Waldimlro. por ser umfilhinho do Dr. Car- por ser esgula; Brioo Rocha Leite, por lindíssimo cravo de P.tro-llDdo de Almeida. »er corajoso; Llndolpho Oliveira, por ser polis. ZiSda. por .er umaPassou a 9 do cor- eavador; Zulelka Rocha Deite, por ser mimosa agucena; Lygla.

por ser un.a ns>d.«;a vio-leta: Jayro. por str umamor-p„ri,.i.(i; Ddla, uma de.,»t___— Festejo» <juarta-felra nltiina »_u Leillo daa mocinhas e meninas Barre- l«ta tra,nea; Irene, uma pura anselica- '

»nniver«arlo natalicio a gentil Eveltna, teiu.es: _.__ vm pt,rumado Ja8mim; e^u-sna! 'filhinha do Sr. caplt&o Bvaldo Novaes. Quanto d_o pelos cabello» de Violeta por ser uma beslissima ro&a branca He-R.? pelo» dente» de Maria OdeUe M.T lena. por ser uma rosa prlne.pe n.-ro- '-'.scijikmos D-los olho» de AnicnlettaT pela gentl- Alberi<iulnho. por s.r um mimoso tay

Y l*za de Adol-phot pelo comportam tino ••__»; Nariyr. por »er uma margarida •A Esta enriquecido com o nascimento de Anesia M.? pela graça de Zilda D.T eu por s.r a fel.fcarda de poder of.ere-.}. de um gorducho menino, registrado eora pelos gestos de Mlnervlaa M.T pela bon- cer mm delicado •bouquef & p-sa.aõ o nome de Paulo, o lar do Sr. Antenor _a_e de Hll_a M.T pela graoa de Muna merecedora de ainda mtior affeicí.».•b Baptista de Amorim e de sua Exma. se- Luiza D. A.T pela» travessuras de Wal- Quem »onT CRAVINA.O nhora, D Aoydalia Nogueira de Amorim. demarT pela robusto» de N.t», L. T pela

reue a __Tá «atalksia da graciosa l_.ti.er altiva.s«E, _____ prendada amiguinha

leKora. KM I.KIIJIO.

a — Nasceu no dia I do corrente a me- bellifea de Juquinha B. ? pela gordura— EsstSo no jardim as altimna» e alu-

nina Brazlllna. filhinha do Ur. Arna.1- de Un__,___oa V.? pelo andar de Filhl- f""^* d° ** "^ da 7* Ksc*Ja M,Jtla do

do Pires e de D. Carmen Mendes Pire». Djstrí.to:Dulce, por »er uma rosa; Vira. por servioleta; Carolina, por »er «ir.a perpetua;Na.rf por ser uma margarida; Daura. por•er uma camelia; Maria por ser uma bo-nina; Verônica, .por »èr uma cravina;lena. por «er unia dalla; Edith por serRlzolena, por «er uma dhalla; Edith.por str urua açucena; Alexandrina, por»'_t uma »em;.re-vlva; Lula. por ser umgira-Eol: Edgard Ferreira, por «er jmcravo: Jayme, por »er »ra amor perfel-to; Celso, por ser um lyrio: Edgard. por¦er um cryisaT_'.h-mo; Orlando, por »erum jaemlm. E eu por «er HEPARADOR.

— O Sr. Carollno Heis de Menezes esua Exma. senhora, D Benta CardosoPaes de Menezes, residentes em Rectf»,participaram-nos o nascimento de seuprimogênito Adauto, oceorrido a 29 domez findo.

NA BERLINDA..»

Estilo na berlinda as seguinte» senho-rltas que compareceram no dia 16 deMaio & festa do Collegio Pedro II;

Baby, por ser a mais bella; Lontra,por s«b syropathlca; Leonizla. por «erbosslnha; Diva, por ser graciosa; Car- nha M.t püo traje

— Durante a minha estadia na ruade JarclsoT pelo. Barâ. áe petro,„n, nolel.melia. por «er rtsoaha; Elsa. por estar vertidos de Margarida MT pelo exagge-muito bella: Juracy. por ter graça; e eu ro de Gentil A. F.T pelo trr.o de falar S Coimbra « un.aenca.tad_-

Dor ser um alumno do Collegio Militar, de Carolina M.T pelos eabellos eomprl- I* .í"8*1 ' Um >erfumado craT«>:_._. _,_ _ __ . . ..

-«'«pri stella. um simplos cravo de defunto-E.-o na berlinda as segalnies iot "e Ar»ey M.T pelos »___¦ de Ornar 0_. ___, _,_._ „ ° ° '~T

, '

'—/» "• «- "- ™* "*• C'7 °«" "^ •»« *«— °' uma .oxTparaTa; ZZ££ __?}£Peçanha _ Leilão das moça» residente» no En- da orchkdéo; Alda, uma brsnc»Lul7«. por ser a mal» b.lla; Beatriz, genho Novo: Gane. uma trUsonha eaiadade- Edith umpor ser a mais metg«: Zézé Sauer. por Quanto dâo petos olhos de CandsnhaT pt-ournino Jasmim; Glady. uma tímida••r a mais engraçadinha; Helena T.. pelo moreno claro de IzauraT pela de- violeta; Dahi: um orgulho.» copo depor s.r lnt.lllgente; Glorinha. por ser Ucadexa d» MulataT pela gordura de leite; Ivette um vermelho beHo de fra-frenética; Aurora, por ser boaslnha; Al- PonhaT pelo andar de MarthaT pelo «or- d_; e «u. n era a llor xaa » desenx*-ro.rlnda. por ser ajuizada; Helena M.t riso de MoemaT pela graça de Amclia* bldapor falar multo na -Zftfcé Leone"; Maria pelo nervoso d» Julieta? pela tristeza - Pa.se! n"_ma casa de írisctaa nadas Dores, por estar sempre «orrmdo: de Gloria? pelo trajar de Ironette? ti- Rua S5o Francisco Xavier e vi uma»Bna. por «er a mais elegante; Arlette. nalm.nte, quanto dlo peU língua da vermelha, maçüs que eram a Oertn_d__rpor «er . ma,s camarada; Jupyra. por Mlle X. X.7 __Aa aWet!to.as pertu, q*. T™m _

. mal,,,«uarlda; ©««vio. por «er _ E.tao em WHKo as .egtiinte» me- Anná; _,m cacho de negras nva. que

?oa„HdT7 Jt l . " ^ -' "ma *P*1- m'nM da R Dr- MRUO' *-W: ^a- a Julieta; _n, bonitos _ap"ty. oli

tt..i« -ãCh. u !"' . QU"t0 d&° P'10 b°m •»"Wrt.me«. eram a Hlq_inr.r»; umas roehun.huda.Estão na berlinda ea Mgulnte» ra- da Th.r_xaT-p.ia .imp.lcidad. da MarlaT manga» qu» .ram . N.nem; um ee»f

^JaiI ••nhorlU*: Pel°» "n<Jr« cabello. da AvelmaT p^io. do mimoso, morango, que «ram »Nadir Braune. por «er ba.tant. ama- olho. da MargandaT p.lo olhar da Nadsr; un. lindos Jambos ~* era-vel; Carm.n Costa, por ser mimosa; Ma- OlgaT p.la .ympathla da Marta EmlllaT a Irmã; un. madurinho. L*a_ qu"ri. d. Lourd.s «arB.nte. por s.r -.por- pelo olhar attrah.nt. da Marta d. Lour. .ram a H_l_.__; _,_» avelado, pi.tsman ; Du.ia B.nrtr. por ser m-Uo de.T pela graclo.ldade da Durvallna? cego. qu. .r.m a Archld*quletinha Jo.ê Aqulrt N.v.. por «er finalmente, quanto dlo p.la minha ta- tentadora. ímeta. d. oondemulto ..simado: Edelberto Peixoto, por ^aj-ellc*? GALLEN ILENRY. . jadlth o . __._. ____, !

•*r campeio- "-'-Hal-l«y Bandeira, porter camp-Tto dagood tar~«)'' Au-r«a. por .er fluml-n.nse até d «baixo

O+O* O •!- <>+<>4-Oí-0-K>+O-l. <_>+<_>-K>-_- 05-0+0+0

____> * _fO Mi t*\ r _ r n t ' kn m—*. n m, tk__#_ r __><c6_i l»! _• _ _ f1—% J- .T tOM «T._" II•_ ?t

I^N l___f«'^W_t_J__N__e_c_Í.JÊ._w<i. l^W-í__o^^sC^__í^_í JPlfi itt.

os p«-Archldeinia; o___«

qu. eram•ncarnaâS-

nha. p 11 a n g a ¦q_e eram a Jo-4 u 1 n h a • final- .mente uma enor-rn. melancia qu»— SOU EU.

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A PAGA DE UM BENEFICIOl

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A D. GaUinhapelo campo,ciscando aquie alli, segui-da de grandeninhada eorgulhosa detão lindos fi-

Ihinhos como eram os seus, todosbrancos e amarellos. Uma miga-lha, um vermezinho que achavaera distribuído pelos filhos, depoisde um maternal cacarejar que eratodo affeição e desvelo. Mas o céo,que até então estava claro e azul,foi-se toldando de nuvens parda-centas, que, cedo, se desfizeramem chuva copiosa.D. GaUinha, que estava longedo gallinheiro, não poude encon-trar outro abri-

X go senão as fo- I'lhas largas d eum ar v o re d o.Com as azas se-mi-abertas, pen-nas arrepiadas,aconchegava D.GaUinha sob ocorpo a ninhadanumerosa, quan-do 1 he surge áfrente um filhote

de cobra. D. GaUinha, podia, comuma bicada, apenas, engulil-o, masresolveu poupal-o: o réptil pa-recia-lhe tão pobre e desgraça-do...

I t .*f -*?*. • Tr* =*-_.. ~/

í_r -j z-~~-~~~*—J* >*¦ . •¦^ *»; Jr

\ « .i_â?___s~

— Agasalha-me, no teu plumadoseio. boa amiga, — disse a cobri-nha — Não tenho mãe nem pae eestou a morrer de frio !

0 BULIÇOSO(SCENA CÔMICA)

(Entra, de av.-nial. um espannador dc-baixo do braço, um panninho amarrandoo indicador da mio direita e gemendo):

Ai t Meu dedo!... Ail Ail Ai!... Apatroa disse que foi muito bem feito terme acontecido isto, para eu não ser bu-liçoso; para não mexer no que não éda minha conta.

Mas não -foi por ma! que eu buli nacesta das compras; foi até para fazer unibem. No viveiro dis pássaros ha um quegosta muito de bananas, e eu fui tiraruma banana da cesta para dar ao pas-saro. Eu gost» de dar comida équelle bi-chinlio porque a metade da banana quemcome sou eu, para o passarinho não termdigestào. Mas quando metti a mão nacesta das compras senti que me mordiamo dedo com força.

— Ue! gritei eu, puxando a mão. Ba-nana já tem dentes para morder a gen-te?l... Mas não foi a banana que memordeu c sim uma enorme lagosta queestava lá dentro.

Vou agora fazer como o "macaco velhoque não mette a mão em combuca". Eatambém não metterei mais a mão em

cesta nenhuma sem primeiro ver bem oque ella tem dentro. Ai! Meu dedo!...

No outro dia quasi que morri por causade um vidrinho que estava era cima doioalttes da patroa.

Como eu gosto muito de extracto, águade Colônia e outros cheiros, dcstafcipel ovidr nho e dei uma cheirada mesmogrande.

Antes nunca tivesse feito isso! Sentiuma suffocação tão grande me entrandopelo nariz a dentro e me subindo pela ca-beca a cima, que cahi para traz.

Quando voltei a mim do ehiUane quetive. a patroa estava ao pé dc mim, dl-zendo:

1/ bem feito jara não seres buli-coso!...

Mas eu não fui bulir, não senhora;eu fui só cheirar o extracto...

Não era extracto, náo. Aquillo é...é... Como foi mesmo o nome que elladisse?... Ah! Já sei: saramoníco...

Também aquelle eu não cheiro maisnunca. Livra!...

Mas o peor foi o que me aconteceu nasemana passada: Arrumando uma prate-leira vi uma garrafinha branca como umaaguazinha dentro que só parecia soda. Euquiz cheirar para ver o que era; mas melembrei do saramoníco e não cheirei.

Tinha um rotulo a garrafinha que eu

— Só o coração de mãe sabe ava-liar o soffrer dos pequeninos comotu! — disse a GaUinha caridosa,abrindo mais as azas e deixandopor ellas entrar a cobrinha quasimorta de frio.

Praticada a louvável acção, D. "k

GaUinha talvez estivesse pensandonas dores e pesares do mundo,quando um pio longo, angustioso,de um de seus filhinhos a surpre-hendeu.

Fora a cobrinha que acabava depagar a hospitalidade carinhosa equente com mortífera dentada noseu pintinho mais^iovo.

Quando D. GaUinha, toda cito- Çrosa e sentida, contoy o caso aos Aseus companheiros da granja, o Pa- xto, seu compadre e conselheiro, dis- X

se, meneando a 2cabeça e balan- 0çando o cor-po :

— E' assimmesmo, minhacomadre. O diado beneficio éa véspera da in-gratidão.

C. M.1-J^rtrtíWbMVJW.VAÍ

comecei a soletrar: L, i, li. m, o. mo,n, a, na. d, a da... Limonada!...

Não quiz ler mais nad*. Botei a garra-finha na bocca e bebi tudo I Estavaboa!... Huml (Dá um estalo com a lin-gua) : Era mesmo um sueco de limão comassucar.

Mas antes também não tivesse bebido!Quando foi mais tarde tive umas eólicastão grandes, que não pude deixar de...gemer.

A patroa ouvia, deu por falta da limo-nada que estava na garrafinha e di*=se:

E' muito bem feito, para não buliresno que está guardado!... Aquella limo-nada era purgativa...

Quando eiia disse isto, as eólicas aindaaumentaram mais e eu snhi correndo commedo que facee precisa chainar a As-sistencia...

(Ouve-se nma vos dentre, chamando) :José! O" José!...

Já vou, patroa! Não estou bulindocm nada, não!...

Depois desses desastres que me têm sue-cedido eu rtko mexo mais em cousa alguma!Mesmo não quero que a patroa viva só ame dizer :

Bem feito, para não seres buliço-so... (Sahindo) : Já vou, patroa! Já vou!(Sahe).

E. IVAN DER LEY^<>4<^HCH<M<>4<H<H-<>4<>4<H<H<H- 0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0:0*OS^*0*0*0*0*0*0*0-1<^

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^O-iO-rO* O TICO-TILO OK>4<«^r<>i<>«>4<>í<>H>K>'H>i<>i^^^

DESENHO PARA COLORIR ICY_ r\

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ODepois de colorido a lápis de cõr ou aquarella deve o desenho acima ser enviado á redacçáu d'" O Tico-Tico. Pu-(blicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos recebidos.Na semana finda retetiemos grande- numero de desenhos coloridos dos <juae» destacamos os du» seguintes leitores:Mario Lambiazi, Rubens Cimra Gomes -de Souza. Guilherme Monteiro, Alfredo Rodrigues, Miquy de Azevedo Guilher-me Sabino, Heloisa Silveira. OvidioLoureiro, Lúcia da Conceição, José Pinto Cardoso, José Isidoro da Silva. HugoBalloussier. Sylvia Ferraz Zenobio da Costa, Laury Tesch Furtado, Kylza Barreto Cantanhede, Armando Sovasuno,Marina S. Paulo de Vasconcelíos, Fernando Vasconcellos Cavalcante, Ervin Krue!, Oswaldo Soares Maria Am-lia Si-mões Freire, Murillo M. Burle, Israel C. Cunha, José da Sirva, Alex W. R. Coyte e Cláudio Tavares da Siíva

CONVERSAS DE TÔNICO

Uni dia Pedrinho c Tônico encontraram-se namargem de ura rio. Pedrinho trazia debaixo dobraço uma garrafa e perguntou ao Tônico:

Queres ver como esta garrafa é teimosa?Mesmo cheia, não é capaz de ficar debaixo d'agua.

Quero ver isso, respondeu Tônico.Pedrinho tomou a garrafa, e lançou-a no rio.

Pouco tempo depois, a garrafa veiu á tona d'aguacom grande espanto de Tônico.

Então Tônico pediu a Pedrinho que lhe expli-casse como era aquillo. Pedrinho, a principio, nãoquiz, mas finalmente começou:

Se quizeres reproduzir este phenomeno, man-da buscar em uma pharmacia 5 grammas de bicar-bonato de sódio e 5 de ácido tartarico.

Colloca este dois preparados em um cartuchode papel furado com alfinete. Põe o cartucho den»tro da garrafa, enche esta com agua e faz atra-vessar a sua rolha um tubo de vidro que vá to-car no seu fundo sem, comtudo, deixar appare-cer por sobre a rolha nenhum pedaço.

E depois? — perguntou Tônico.Depois, respondeu Pedrinho, joga a garra-

fa n'agua.

Esses dois preparados são os que constituema agua de Seltz: em contacto com a agua, despren-dem gaz carbônico, que se accumula na parte su-perior da garrafa e força a agua a escapar-se pelotubo.

Tendo sabido parte d'agua, a garrala torna-seleve e vem facilmente á tona.

Cõioh I 0 Tko-TkoOLDEMAR PINHEIRO (Rio) — Recebemos

seu retratinho; vae ser publicado.CARMEN NEVES (S. Paulo) — Vovô vae

responder na sua próxima lição. O livro vae ser re-mettido.

LUIZINHO MORAES (Rio) — O amigut-nho quer aprender a photographia? Ha muitos ma-nuaes á venda. O Almanach d'0 Tico-Tico para 1924,já no prelo, traz interessantes notas a respeito.

LOBINHO (S. Paulo) — Num dos próximosnúmeros d'0 Tico-Tico publicaremos o Rata;Hymno dos Escoteiros do Brasil, de an! Be-nevenuto Cellini,

ROSA PIMENTEL (N. Cruz) — Entrega-sua cartinha ao Dr. Sabetudo.

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A PRIMEIRA VISITA AO TEMPLO }'¦V%.'___^_--r__*«_.,__»__-V

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yot. leitohzinhO já desejou, com muito ardor, fazer ai-J\Ò\ guma cousa, e a mamãe disse-lhe que precisava es-\t; / perar crescer mais ?

Pois o Menino Jesus já desejava muitas cousas,mas ainda era muito pequeno, tinha que esperar...

S. José e Nossa Senhora só tinham um filho, que erao Menino Jesus, mas viviam muito felizes numa aldeiazinha,á encosta de uma linda montanha.

As casas eram todas pequenas e de um só pavimento.Algumas tinham também um sotãozinho, que era alcançado poruma escada exterior ao prédio.

Em uma destas, a mais bonita, morava a pequena fa-

mavam ir todos os annos, outros que iam pela primeira veze creanças para quem esta era a primeira jornada.

Ao meio dia fariam um pequeno alio para descanço eá noite acampariam.

Era já quasi ao pór do sol quando avistaram do altoda ultima montanha os zimborios dourados do Templo. Pre-cipitaram-se todos pelo valle, atravessaram o regato que ocortava e penetraram pelas portas antes que fosse noite eestivessem fechadas.

Foi um acontecimento essa primeira noite em Jerusa-lem 1 E ainda mais a madrugada I Jesus ao admirar essacidade de que sua mãe tanto faltara, dava, intimamente, gra-ças ao Senhor, por estar elle alli.

— Vem, meu filho; vamos ao Templo para as oraçõesda manhã — disseram S. José e Nossa Senhora. E puzeram-se a caminho.

Pelas ruas ouviam os sinos de prata, chamando os fieis.Penetraram no pateo. Os templos naquella epocha tinham

um vasto pateo com curraes e redis, gaiolas de pássaros emercadores que tentavam vender suas mercadorias.

Atravessaram o pateo e chegaram a um vestibulo ondeficavam os cantores do coro; ahi, sob a fumaça do incenso,rezaram.

Mais tarde levaram Jesus ao summo-sacerdote para mos-trar-Hie o que sabia. E os sacerdotes admiraram as respostastào sábias do interessante menino.

Foi-lhe muito agradável esta ¦ primeira visita; e todos osdias, terminadas as orações, lá ia elle para a escola do Tem-pio, mantida pelos padres para todas as creanças que quizes-sem vir.

Elles eram muito sábios, e Jesus tinha tanto que lhesperguntar ! Mas os dias passavam tão depressa I Até pa-reciam os dias de hoje.

Já era tempo de voltarem para casa. Outra vez partiramde manhã cedo. Também ia muita gente.

S. José e Nossa Senhora pensavam que Jesus ia nafrente com s outras creanças e, como era natural, não ti-veram cuidado.

Mas, á hora da refeição, em que cada familia se reuniapara comer a sua comida, Jesus não appareceu.

Percorreram grupo por grupo. Nada. Que teria acon-tecido ?

Era preciso voltar immediatamente, pois o caminho eralongo e perigoso durante a noite. Ainda assim, chegaramtarde á cidade. Comtudo. sabiam onde encontrar Jesus. Di-rigiram-se ao Templo. Ktfectivamente, elle ahi estava a discutircalmamente com os sacerdotes. Nem se lembrava que o tempocorria e seus pães deviam estar afflictos com sua ausência.

Quando soube a afflicção em que estavam, collocou astnãosii.has ao redor do pescoço de sua mãezinha e beijou-amuito.

E voltaram todos contentes para a casa onde Jesuscresceu, mui.o obediente como era, naquelle ambiente dcfelicidade.

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milia. S. José era carpinteiro e tinha uma officina em casa.Jesus passava os dias ora brincando com as outras cre-

ancas visinhas, correndo pela montanha, ora trabalhando comseu pae, que tinha nelle um bom auxiliar, ou então ouvindoattenlamente sua querida mãezinha contar-lhe as historias quelia nos livros sagrados. Aos sabhados ainda achava tempopara ir á egrejinha próxima ouvir as prédicas. Naquelle tem-po o sabbado era o dia destinado ao descanço, como hoje éo domingo, e todos iam ouvir os sermões e fazer as costu-meiras orações.

Iain-se passando os dias e Jesus ia crescendo, e com elleo seu grande desejo. E sabem qual era esse grande desejo ?Era ir ao Templo.

Sua mamãe ensinara-lhe que havia uma grande cidadechamada Jerusalém, onde se achava construído um maravi-thoso templo, bello como uma das nossas cathedraes. Nessetemplo havia muitas coisas admiráveis, e nelle moravam ossacerdotes, que eram muito sábios. Por isso o povo todocostumava ir alli uma vea por anno. e também fazia suaspreces. Era praxe levar uma porção de trigo e outras se-mentes.

Cedo Jesus aprendeu a tratar do trigo para dar bonitassementes, que elle mesmo tinha o prazer de colher. E erade vel-o com que alegria vinha a correr pela casa a dentro,bradando :

Mãezinha, mãezinha, as sementes já apparcceram. Pos-so colhel-as ?

Em chegando o dia da partida, quão feliz se sentia elleajudando seus pães nos preparativos e arrumações dr tudoquanto necessitavam para a viagem. E então corria para otope da montanha para vel-os partir, já que não podia ir, pois• jornada era longa e não havia carro nem automóveis. Osburrinhos eram para carregar as bagagens.

A's vezes, Jesus dizia comsigo :Agora tenho mais um anno. Breve poderei ir também.

Afinal, Jesus poude dizer :No próximo anno irei também.

Chegou a Primavera, mais linda que nunca. Começirnm09 preparativos. Jesus sabia bem todas as lições que apren-dera. Já estava um lindo menino, com seus ares de ho-mem feito.

Ccmo de costume, porém com um enthusiasmo aindamaior, esperou o amadurecer dâs sementes e colheu-as comprazer.

Certa manhã muito cedo partiram, com grnnrle numerode outrqj. habitantes. Havia muita gente; adultos que costu-

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1^SEI^^^h^et^oINCÓGNITO (Barra do Pirahy) — i' um ex-

cellente remédio para engordair é o Dynamogenol. 2*— O melhor meio é lavar a meudo a cabeça com sa-bonete sulphuroso ou carbonato de magnesia, usarvaselina esterilisada ou brilhanttnas, trazer sempre ocabello bem penteado e alisado a escova, etc. 3* —Um bello banho revelador é o seguinte: Água, 1.000grammas. Sulfato de sódio anhydro, 50. Carbonatode sódio crystalisado, 100. Bromureto de potássio,1,50. Hydroquinone, 12. Mentol, 1,50. Observaçãopreciosa: O bromureto em solução de 10 por centodeve ser conservado á parte, em vidro conta-gottas.Se a chapa "vier" muito rapidamente, juntam-se aobanho algumas gottas de solução, pois o bromuretoactua como calmante e, portanto, não é necessárioquando a chapa fòr fraca. 4* •— Horóscopo de 8 deAgosto: O homem será bem disposto, de boa presen-ça, altivo e arrojado. Inteiligente, correrá muitas ter-ras e alcançará algumas dignidadcs ou cargos. CasaráCom mulher rica, mas velha e de máo gênio.

LUTAI' E. II. R. (Ouro Preto) — Ainda terá"Os serões do castello" em mais 15 ou 20 números— Não lhe dou estudo graphologico por ter escriptoem papel pautado — O homem nascido a 8 de Junhoterá excellente coração.

Será, porem, presumpçoso, esperto, astuto em ne-gocios e um tanto malicioso. Adquirirá bom creditoe boa fortuna.

MI KIM BA (Rio) — Revela a sua letra um espi-rito vaidoso, um tanto balofo e muito confuso. Gos-ta de ser chaleirado — como se diz — e nesses mo-mentos cuida ser um grande homem. E' pouco gentile gosta de abusar da autoridade que por acaso tiversohre os outros. Para os seus será, porém, muitodedicado, ás vezes até infantil. Seu coração segue osmesmos tramites: bom para os de casa, indifferente oumáo para os extranhos.

SONHADOR (Rio) — i« isso é difficil paraa tal pessoa—pôde ser indecifrável... Procure conhe-cer-lhe os pontos "fracos" e trate de mostrar quepensa de modo idêntico. E' o primeiro trabalho. Oresto virá depois... 2* — Não tendo assignado o pe-dido, não tem direito a estudo sobre a sua letra. Vae,pois, tão somente um horóscopo. E' este: A mulhernascida a 1 de Julho será diligente, cuidadosa e prom-

pta a mostrar consumições que, aliás, depressa lhepassarão. Casará com algum homem do foro e pade-'cera alguns desgostos com seus filhos, que serão emgrande numero.

Correrá perigo de dar uma grande queda e acha-rá alguns cbjectos escondidos.

Gosará boa saúde e poderá viver até os 70 annos.LILA LEE (Rio Claro — Acredito na minha

gentil amiguinha que não conseguiu entender paraque é o remédio que pediu. Que vem a ser—"vellossupérfluos da cutis"? Deus me dê paciência... —Quanto á sina, só a de Março. Reza assim: Superio-ridade physica e moral, amada fielmente pelo homem 1que desposar. Geralmente feliz, apenas co«n algunsdesgostos no inicio de seus amores. Longa vida.

ESTUDIOSO (Minas) — Depois dos trabalhosdo nos^o general Rondon pouco valor pôde ter o "Dic-cionario geographico de Marta Grosso" do geogra- ,.pho francez Leverger. O nosso grande sertanista des-^cobriu muita cousa nova, que nâo consta de livro aí-gum; rectificou muitos pontos errados, e só agora éque se pôde conhecer cartographicamente o que é ogrande e rico Estado central. Dentro em Rreve — aoque supponho — estará no dominio publico o no.omappa de Matto Grosso, que será uma verdadeirarevelação.

MOCINHA (Rio) — Só acho máo o não ter aindafalado a respeito senão com seu pae, ao menos comsua mãe. Quanto á sua idéa de escolher as bodas de %prata para o pedido, é excellente. Mas insisto poruma conversa prévia a respeito, com sua progenitora.As mães enxergam muito longe.

JACK ELLIS (S. Paulo) — A sua letra revelaum indivíduo de espirito recto e grandeza d'alma pararesistir ás adversidades. Será trabalha-dor, expansivo,de pouco idealismo e de vontade razoável. Não terávaidade: apenas será um tanto desconfiado e ás vezescolérico. Pouca bondade cordial.

— Quanto ao horóscopo de 12 de Agosto eil-o: Amulher terá bom gênio, trabalhadeira, diligente emuito honesta. Contemar-se-ha com a sorte, não sóquanto a fortuna como a respeito de amor. E terámuita prole, tanto no primeiro como no segundo ma-trimonio.

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i) Roberto Fernando, filho do Sr. Frederico Ortiz do Rego Barros; 2) Amelh José, nosso amiguinho de llalnra doCampo; 3) Sindimio, dc Natal, Rio Grande do Norte; 4) IVan-Tuyl, filho do Sr. Manoel Lopes, da Escola 15 de No-vembro; 5) Anadyon Glauco, Aglaé Amisodar e Alcvonio João, filhos do engenheiro Alberto Rodrigues dc Oliveira; 6)Eugênio Woods de Lacerda; 7) Moacyr, filho do Sr. Artoff Pereira.

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I^TKS, O CORSÁRIO

Para os antigos corsários bretôes a palavra "impossível''não existia. Um drlles — Yves, depois do naufrágio do seu na-vio, vagava desde tres dias num bote. com dois companhei-ros, quando avistou um navio inglez.

— Vamos assaltal-o! — exclamou Yves, que amarrou iscostas uma harriquinha de biscoitos, toda a provisão devivercs que possuia, e subiu pelo costado do navioinglez.

lX-puis, introduzindo uma pistola no orificio da barriqui-nha, gritou á tripulação do navio, attonita deante de tantaaudácia: — Se se moverem farei saltar o navio a dyna-mite.

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"umii **' ' ^* MV-rf u i rf-^*""**"<ii ii-JTi i i in- -IDr1*^-- i„ ..——„¦Todos largaram as armas, temendo que o audacioso pi- ...mão, para castigar o audacioso

rata levasse avante a ameaça que acabava de fazer. O próprio pirata, fora a primeira victima decapitão inglez, que correra de espada na... Yves. O immediato do navio, que...

...procurava vingar morte de seu ca-pitào, fora também fusilado. E foi dessemodo que Yves, o temível corsário,...

...tornou-se dono de um navio carrega-do de ouro, intimidando toda uma equipa-gem com uma barrica de biscoitos.

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Explicação: — Preguem todas as peças em cartolina de regular grossura e recortem cuidadosamente. Retirem asbarras pretas em torno das letras Dt.É figura I. Façam por ellas passar os braços Fig. II Dobrem para traz aparte B da figura I e collem nas costas da parte A o pedacinho C, tombem voltado para traz. Liguem pelas letras, pormeio de nós de linha, todas as lettras ás suas eguaes. Depois de prompto, movendo-se a aiavanca (fig. IV) pela extre-midade Q ver-se-á o chi-m comendo arroz com dois paosinhos.

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I) Amadeu Biagioià; 2) Praxedes, filho do Sr. Joaquim Barros- il A/arw «Un ,j„ c _¦ rj r> t*, ***c*"*—¦"^.ti^^sBEí1-*»«»

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HISTORIAS VARIADAS 23 SERÃO

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• IREDEGONDA reparou o de-feito de seu nascimento por

•* tantas qualidades eminentes quepôde se dizer d'eila que, senão nasceu nas classes eleva-das, merecia, no emtanto, ternascido. Ella é uma d'essas hc-roinas que não coram ante as

quedas do destino. A grandeza de seu gênioíel-a reinar, quasi só, sobre o principe (Chilpe-ric)...

Pôde se fallar assim de tuna mulher abomi-nave!, que commett.u tanto3 crimes? Acreditar-se-hia que isso seja o retrato de um monstro, o oppro-brio de seu sexo e a execração da posteridade? Oautor louva-a muito. Ella sabia, diz elle, vencertodos os inimigos. Mas, por que meios? — pela trai-ção e pelo assassinio. Toda sua gloria consistia emfazer envenenar ou assassinar todo3 aquelles quetemia. Amanhã, meu filho, vou ler-vos, na His-torta de Carlos Magno, o retrato verdadeiro deFredegonda. Leremos assim numa outra obra domesmo autor: o relato da batalha de Azincourt, eficareis, tenho certeza, encantado com tal lei-tura.

Gostacs muito das obras desse autor?Sim, porque encontro nellas uma verdadeira

philosophia, sentimento, idéas novas, perfeita impar-cialidade, pura moral, julgamentos sempre justos, to-dos os grandes resultados que deve offerecer a his-toria.

E conheceis pessoalmente o autor?Já o vi umas quatro vezes.Por que não me dacs essas obras, mamãe?

—'Quero que as leiamos juntos, afim de nadaperdermos. Dar-vos-hei outras obras c, repito-vos,lêde-as sempre com grande attenção, pesae bem asreflexões e os julgamentos do autor. Insisto muitonesse ponto, que é de extrema importância: toman-do esse habito, a leitura formará nosso coração enosso espirito, e, por conseguinte, nenhum livro po-der-vos-ha ser perigoso. Se lerdes sem reflexão te-reis insensivelmente uma multidão de idéas falsas ea leitura, longe de esclarecer e instruir, enfraquecer-vos-ha a razão, abalará os princípios que possuis e

mesmo vos será perniciosa.O abbade, que veiu

procurar César, interrom-peu a conversação. A'noite, reiniciaram-se 03 se-rÕes e a senhora de Gemi-re contou a historia quevae seguir.

(Fim do 23o serão)

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fortuna e do

VIGÉSIMO QUARTOSERÃO

P ameia ou a feliz a do p ção

Occupada unicamentecom a educação de sua*duas filhas, Eelicia viviano seio de uma familia,que muito amava. Todosos dias bemdizia ella sua felic;-dade. Era dedicada ao trabalho eao estudo e sua alma, boa e sensi-vel, nunca conheceu o ódio e des-denhou sempre sinceramente dafausto.

As filhas de Felicia estavam moças. Camilla, amais velha, tinha quatorze annos quando sua mãeviu-se forçada a casa!-a. Não possuindo fortuna,Felicia não desprezou um partido vantajoso que seoffereceu a Camilla.

Felicia, de facto, não devia hesitar, mas tinhauma certa apprehensão em casar tão cedo afilha, cuja educação, apaias esboçada, ficaria in-completa.

Mas, mamãe, interrompeu Carolina, se essajoven era boa, haveria necessariamente de continuara ser obediente e submissa como antes do casamento;e assim poderá aperfeiçoar sua educação.

Seria preciso que essa joven tivesse bastanteentendimento para conservar a mesma applicaçãopara os mestres, ouvindo-os chamal-a de "ma-

dame".Camilla, pouco tempo depois do casamento, en-

fermou gravemente. Felicia experimentou inquieta-ções que, as vigilias e as insoninias, lhe alteraram asaúde depois do restabelecimento da filha. Comoparece atacada do peito, os médicos aconselharam-lhe as águas de Bristol. Foi ella obrigada a deixarCamilla em Paris, com a sogra, e partir para a In-glaterra com a Nathalia, sua segunda filha, que ti-nha então treze annos. Felicia não tivera a precau-ção de tomar uma casa e, quando chegou a Bris-tol, só encontrou um commodo separado porum tabique dd de uma senhora ingleza en-f erma, que guarda-va o leito desde doismezes.

Felicia, que conheciaperfeitamente o inglez,pediu noticias á senhoria desua visinha enferma e sou-be que a infeliz inglezamorria de enfraquecimen-to. — (Continua)

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.o+oio. o TICO-TICO <>^<>-:-<-H'0^<^:<>4<>-:-<>:<>4<>-><>^<>K>-fOi<>^^lo POTE DE ARROZ

Um dia furtaram o pote de ar-roz de um cidadão chinez. Disse-ram-lhe que o furto havia sidofeito por um de seus visinhos, umaleijado. Foi então á sua casa elá encontrou o pote. Reclamou-o,porém o homem não lh'o quiz res-tituir, dizendo que o pote semprelhe pertencera e era mesmo umareliquia da familia.

O verdadeiro dono do pote foientão á presença do juiz e lhe nar-rou o caso,

O juiz mandou chamar o aleija-

_3_I Jorge e o dragão _^c

A noiva de D. Patinhe estava prisioneira num palack», que não era «encantado por- ique tambem não era palack), mas sim um vaso dc plantas emborcado. Jorge quiz -er '

heróe. Chamou D. Ratinho, cavalgou-o e armado...

I

JP1M|

" ¦ v " —-___*»• ___«^*'<-E—___*»t^' /S1 — -—--ti-.— V

... de uma lança, que era uma penna de escrever, partiu, garboso, a libertar ¦dama. An-e o dn»__o, — _m camaleão velho"— que tmha em captiveiro a mimosaRatinha, Jorge esgrimi- a lança e partiu a fundo, O golpe fora de mestre e aba-

terá o dragão.

do, que se defendeu com as se-guintes palavras: "Aleijado comosou, não podia, Sr. juiz, de manei-ra alguma ter furtado um pote tão]grande, pois não o poderia car-regar"."Vejo

que tens razão", disse ojuiz, "o pote é realmente teu; apa-nha-o e leva-o para tua casa."

E o aleijado collocou o potecom uma das mãos sobre a cabeçae foi com a outro arrastando ocorpo. Quando havia caminhadoalguns metros, o juiz chamou-o edisse:

"Vejo que me enganei; o pote

não te pertence, e o homem que ofurtou carregou-o como estava,fazendo".

E o pote foi restituido ao dono,JL ale _ll

DEDICAÇÃO DR S. LUIZDe S. Luiz, rei de França, contam os

chronistas, que visitava, todos os _e_ssoldados atacados de peste, quando estaepidemia se declarou no pon exercito,combatendo no Oriente.

Um scortezão advertiu-o de que estavacorrendo o perigo de ella lhe ser com-municada por * .urlles a quem visitava.Mas o rei respondeu-lhe:

— Que menos posso eu fazer do queexpor a minha vida. um momento, porai|_e!le> que a expõem por mim con.._n-irinen:. ?

Jorge, trfnmphante, sobe ao palácio para trazer a noiva ao D Ratinho _ía_ a-ama, admirando soa bravura, off-receu-lhe a mão de eaposa. Jorge acceitou e foiassjn que D. Ratinho, coitado, não chegou a se casar.

Segredos de bellezaRevelaçSes recentes de Segredos multo

guardados pelos Especialistas da arte, es-tão causando uma Terdadeira revoluçãono mundo feminino. Milhares de mulhe-res de todas as edades acham oestes Se-gredos a chave mágica que lhes a_»re asportas da Belleza e da Felicidade. — Comestes Segredos podereis corrigir, na inti-midade de vosso quarto e sem a dispen-diosa e vexatorki peregrinado por con--ultorios de belleza. «jua-j-er cochilo damãe l-atura, debellar as imperfeiçõesmais nag-antes, realçar vossos enantos,ou reconquistar os attractivos de oott^oraque estWerem murchos. — Não anmmcia-mos nômadas, o-emes, drogas ou artigosde toiltttt de espécie alguma, nossos ou

alheios. Trata-se de algo novo, sdentifi-co, pela primeira vez introduzido no Bra-•il, « que esti fazendo um grande soeces-*o nos Estados Unidos e na Europa. Sequereis possuir estes Segredos, escreveiHOJE MESMO para T. T. Caixa Pos-tal, i«j)4i, Rio de Janeiro.

NO GYMNASIO

O professor __ classe de historia, in-terroganclo um dos teus alumr^Ontigvidaici romanas: Diga-me: qualera o principal requisito, entre osromanos, para se celebrar um {_____] Xcom honras pobGeas. A

0_ alumr.o. respondendo, sem hesita- +— O principal e indispensável re- 9

(juisito era um morto,

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* Í<>-H>K>-K>*l'<*-~K>-H>r»^^ <>-K>*K>*<>K>*K>*l*<>h<^^ O TICO-TICO +0*1*0*Oj

stllh

;.-aa>*C-.^

LXXXI

O QUE E* O ESCOTISMO? nE "LA T-ISTE", DoSB. V. BELCIAN B. SCOUT.

> Lealdade para comnosco próprios pela»„. "escriu^ulcsa oled'eiKÍa ao noso dever,

" pelo cu!to da honra e da pureza.Bondade para com o próximo pela pra-

tica da boa acção quotidiana.. Bondade para com os animaes pela com-toaixâo, sem pieguice, que Uies faz evitarsoffrmentos inúteis.¦""C Sob o pon:o de vi ta intellcctual o esco-tismo completa a escola, fornecendo cam-

Üpo de applicação ás diversas seienciasse ensinam.pecialidades -são e-ffecti vãmente

icaçíes praticas de ensinamentos theo-reservados á escola. Elias cor-.e -

*>)jLeg*> iDondgm a todos os ramos, de ensinamen-tos, litterarios ou scientificos, sem contarcom os que revelam capacidade de inicia-tiva e desembaraço.

Sob o ponto de vista physico, final-jnente, pela vida ao ar livre, por uma se-jie de exercícios variados, o escotisma for-•ma homens robustos e res!sten:es.

•Eii, em poucas palavras, o que é o esco-tismo...

V. P.

Ji*>«

*-:• *

levar avante asque devem ter

primordial íiliarem-se

O que é o escotismo? Temos sempre aconselhado aos nosi" — O escotirno é um j<xo. E* por sos amigos que tem tido a^ iniciativa, a te

conseguinte uma cousa divertida, como nac.dade de organisar e

! todo, os jogos. patrulhai de escoteiros,E' mesmo um jogo extraordinariamente como preoccupaç.io

divertido, pois comem c-ma serie de jogos a uma associação.os mais variados. Para oriental os •vamos publicar as

Não é portanto nem uma sociedade de partes dos Re^lam-entos das A-sociaçces

gymnastica, nem um gTupo srxirtiva, que se referem á fi.iaçao de patrul.ias emuito menos um fingimento de bata- escoteiros isolados. _ -U,a0 Começaremos pela Associação Catholr.a.

2°'— E* apenas um jogo educativo. I - A Associação dc Escoteiros Cntho-Por meio de jogos o escotismo tem «cos do Brasil acreita a fi.iaçao de quaes-

rmbição de preparar os rapazes para re- quer patrulhas isoladas, bem como regw-rem homens; homens de dever e de devo- tra quaesquer escoteiros isolados que o de-tamenito, cavalheiros ao serviço de Deus, sejem' da Pátria e do próximo.

30 — Como consegue isso?O escotismo pretende secundar o edu-

-caçai dada na'e<rcja, no lar, na escola.Quer dar vida aos rapazes e comple-

tar a sua formação moral, mtellectual ephysica.

A doutrina moral recebida pelos rapa-zes ê obtida pela pratV-a de duas virtu-des que são a base das leis escoteiras:

¦ lealdade e bondade.Lealdade para com Deus e para com a

pra'ic-1 integral de t-rins as

II A patrulha isolada que decjar fl-1iar-«e deverá ter ao menos seis escotei-ros em serviço activo e dirigirá ao presi-dente da As ociação, Avenida Rio Orai-co n. 40, 1* andar, um officio indicandosua sede, data da fundação, nome dos es-cotc.ros, e nri'e se comprometterá a ohrer-var os E*Ntatuto-, e regras da Asaociarflo.O escoteiro isolado pedirá o seu regi ir 1indicando em carta sua qualifiesção, re-s*i'cncia. d'**-de quando adreriu ao esco ei-ri mo. e finalmente totnari o comfiromissoíU> oh ervar os Eítttotoí e regras da Asso-Pátria.

ohr'gações de chrrtãos e de cidadros; ciação.leaM;x'e para cem o próximo, peta re-ti- III — Verificada., a idoneidade da pa-dão f1.'el'i!a-'e á palavra da*K fidti In-re tru" a ou escoteiro is-hdo r«r-lhes-bp en-a todos aquelles me têm o direito dc con- viad-i utra carta de filiação ou rein^tri».tar cc/m o no so apoio. IV — As pa:rulhas e -Scoteirofj i ola-

dos financeiramente apenas terão a obri-gação de assigntr "O Escoteiro", órgãoofícal da Associação.

— A Associação auxilial-os-ha na J|Jmedida do possível, mora! e materialmente.

VI — Pelo Direotor Technico Geralserá indicada a patrulha ou escoteiro iso-lado á tropa mais vi inha a cujas instru»cções a patrulha ou escoteiro i olado de-verá assistir uma vez por mez acompa-nhando suas instrucções ou acampamentosuma vez cada dois mei.es.

VII _ A tropa a que estiver encostadaa patrulha ou escoteiro isolado determn-nará um monitor para manter contactofreqüente com esses elementos e auxiliai-os ra instrucção e espirito escoteiro.

VIII — Todas as disposições dos Es-tatutos que não collxlirem com o prercn-. a.te Regulamento terão pleno vigor para as ^patrulhas ou escoteiros isolados recom-mendando-se cs-ecialmente o cnv-W ci-dadois mezes ao Conselho Superior, de umrelatório dos trabalhos da patrulha ou docím-> ciro isolado.

Rio, 24 de Março de 1023. — Dr. JoãoE. lVixcto Fortuna, Director TecbnicoGeral.

CORRESPONDÊNCIA

fíeraelides Ferreira da Silva — Portoalegre — O Regulamento que pede, -po-

del-o-hs. obter escrevendo á AssociaçãoBrasileira de Escoteiros — Rua Onze deAgosto n. 23, S. Paulo, ou á Associaçãode Escoteiros Ca holicos do Brasil —Ave-mda Rio Branco n. 40. i* andar, Rio, ousenão pelos números do "Tico-Tico" de25 de Jarciro dc 1022 ( Código), 15 e 22de Fevereiro c I de Março do mesmo anno.

Henrique Campbell — Paraná — Re-mettemos pelo correio carta e endereço dcoutro escoteiro irolado com quem se pode-rá corresponder «' que nos havia feito iden-tico pedado.

NOTICIÁRIO

O inicio da parle escoteira do Jamboree

Dominpo, 8, teve inicio, no carmio deSant'Anna. a pirte escoteira do Jamboreeque a Associação de Escoteiros Catholicosfaz realisar entre as suas tropas e outrasdesta capittl.

As provas tiveram gnuvV brilhantismo,tendo concorrido as 15 tropas in5criptas.

Os regulados firam os feguintesil* prova — cantos escoteiros: .Io 1 gar Escoteiros ''!> Mar* 2* Cru-

po de S. Bento; 3" — Escoteiros de Bo-tafogo F. C.

vo-k^i-o-km-^*-^

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P.0+0+0+o TICO-TICOa* prova — Educação dos sentidos:I* logar — S. Bento; 2° União de Ca-¦ tpumby; 3° Escoteiros do Mar.3" prova — Signalisação:1° logar— S. Bento; 2* Engenho Novo.

(As demais tropas foram desclassificadaspor terem excedido o tempo de transou-;-são).

4" prova — primeiros soccorros:l* logar — Meyer; 2° Engenho Novo;

| 3" União de Caiumby.5* prova — Luctais escoteiras: (series

d e II).l* logar — S. Bento; 2* União de Ca-

tumby; 3* Engenho Novo.Serie III:I* logar — S. Bento; 2* Coração de Jc-

, sus; 3" Jacarépaguá.6* prova — Gymnasiica sueca:I* logar — União de Catumby; 2" En-

genho Novo; 3" Santa Tbereza.Resultado geral: — i" logar — S. Ben-' to, com 23 pontos; 2" União de Catumby,' com 12 pomos; 3' Engenho Novo, com 10

ponto 1?A todas essas "provas

presidiu sempre omelhor espirito escoteiro. A' anciã da vi-ctoria antepunham, os jovens concorrente",o desejo de proceder com lealdade e har-1 monia.

Depois da realisação das provas, todosos grupos alinhados, formando ura grandequadrado, repetiram, em coro, o compro-misso do escoteiro. Usaram da palavra, di-rigindo-?e aos escoteiros, «aliando sobreo compromisso, os Srs. Gabriel Skinner eDr. J. E. Peixoto Fortuna pelos escotei-ro» do mar e terra respectivamente. Usou

| ainda da palava dirigindo-se á grande, massa popular que assistia ás provas, o

Sr. Gelmirez de Mello, instruetor doGru' o 10. de escoteiros do mar. O seu bri-lhante discurso ôr propaganda «escoteira1 encerrou l.ellamente o dia dos escoteiros.

Foram feitas amda saudações a BadenPowell. o grande chefe, aos Escoteiro» doUniverso e aos 'E-coteiros do Brasil. Emseguida as Tropa- separaram-se, tomando

$¦ cada uma o caminho de sua sede.

SEGUNDO CONGRESSO ESCOTEIRO

As sessões já reafisadas

I* sessão de installação— Sob a pre-sidencia do Dr. J. E. Peixoto Fontouratendo a ladeal-o os Srs. Dr. AurelianoAmaral, Gabriel Skinner, Bernardo deAlmeida, Abdon de Oliveira e David deBarros. constituindo a mesa, teve logar,solemnemente, a installação do 2* Con-gresso Escoteiro, que se reaüsa no Bra-sil sob os auspícios da Associação de Es-coteiros Catholicos.

Achavam-se presentes cerca de 50 con-gressistas, representando varias Associa-ções e Tropas.

Durante o expediente toram lidos, entreoutros, officios da Associação Brasileirade Escoteiros, do Fluminense F. C, dodirector dos Escoteiros Catholicos deBo-tafogo. São Christovão, Paquetà e Icara-hy, do director dos Escoteiros de Jahúetc.

Foram approvadas diversas moções, en-tre as quaes :

de congratulações e reconhecimento aogeneral Baden Powell, apresentada peloSr._ David dc Barros, commissario inter-nacional;

de communicação ao Sr. presidente daRepublica, solicitando ao mesmo tempo oseu apoio para o escotismo, apresentadapelo capitão Basilio Pyrrho;

de saudação á Exma. Sra. D. JcronymaMesquita, promotora do movimento dasGirl-Guides no Brasil, apresentado pelo

Dr. Aureliano Amaral (representante daA. B. E.);

de agradecimento ao Srs. Dr. AurelianoAmaral, Dr. Heitor Beltrão, Velho Lobo

e á Imprensa carioca pelo relevante au-xilio prestado ao movimento escoteiro;

de louvor ao coronel Pedro Dias deCampos, um dos pioneiros do escotismo na-cional, pelo Sr. G. Skinner.

Foram tratados ainda vários as*umptoade interesse geral.

1" sessão ordinária — (3—VII—023)O Congresso teve o prazer de recel*r

o Sr. professor Paulo Eleutherio, delega-do dos Escoteiros Amazonenses, dos quaesé digno vice-presidente, que apresentou aadhesão daquelles irmãos do extremo nort».

Foram approradas as seguintes mo-ções :

de agradecimento aos presidentes dosGrupos, pelos serviços prestados em p ruido escotismo;

de agradecimento e communhão aos es-coteiros amazonenses.

Em seguida passou o Congresso i lei-tura das theses apresentadas pelos con-gressistas inscriptos.

O Sr. Washington Pinto 1<tj a sua the-se — O modo mutuo no escoteirismo, de-fendendo com intelligencia o " systema depatrulhas", tão preconizado na instrucçàoescoteira, e chegando a concludentes ob-servações sobre a vantagem de tal sys-tema.

Em seguida o Dr. J. E. Peixoto For-tuna leu a sua these A educação moral noescoteirismo. Conhecedor profundo do as-sumpto, o Dr. Fortuna discorreu com rarobrilhantismo sobre a preoecupação capitaldo escotiimo — a educação moral, sendovivamente applaudido.

Os escoteiros visitam o PavilhãoAmericano

A convite do Sr. Collier, commissarioda grande nação amiga, os escoteiros doFluminense F. C. do Botafogo F. C, doEngenho de Dentro, da Cavea, e Catholi-cos de Botafogo, visitaram o pavilhão dosEstados Unidos.

Foram cumulados de toda a sorte degentilezas, offereceodo-lhe- o Sr. Colliervários brindes.

Escoteiros de Carolina, MaranhãoGraças a um punhado de homens de pa-triotismo e iniciativa, Carolina. progres-sista cidade no interior do Maranhão, pos-sue o seu grupo de escoteiros que de lia

muito tempo já segue em intensa vida.Publicamos hoje a acta do primeiroexame de admissão rcalisado. Esses no-

mes que a subscrevem ficam ligados áhistoria de sua cidade natal como tendoconcorrido com um dos elementos maisefficientes para o seu desenvolvimento eprogresso — a organisação do escotismo.

GRUPO DE ESCOTEIROS DE CARO-LINA, E. DO MARANHÃO

Acta d» primeiro exame de admissãoAos 23 dias do mez de Abril de mil

novecentos e vinte e tres, — dia de SãoJorge — patrono do escoteirismo. nestacidade de CaroMna, procedeu-se ao primei-ro exame e respetivo juramento de trespatrulhas de candidatos a noviços do nas-cente Grupo de Escoteiros desta cidade,pela maneira abaixo descripta :

Pelas dezeseis horas acharam-se reunidasem frente ao Paço Municipal, á PraçaDr. Urbano Santos, dispostas cm fôrmade grande ferradura, duas patrulhas decandidatos a Escoteiros e um "bando" de

Lobinhos, em numero total de dezoito,acompanhados pelos instruetores de Esco-tismo José Queiroz, Jucá Noleto, AntônioBraga e o de evoluções militares tenenteOlympio Costa Leite, oecupando posiçãoconveniente. Ladearam-n'os as gentis se-nhoritas Francisca Marinho, Rosa Medei-ros e Julietta Mendanha, sustentando aBandeira Nacional.

Em derredor estiveram presentes previa-mente convidadas, distinetas famílias, va-rias pessoas gradas, autoridades e a ban-da de mu-iça Euterpe CaroUnense. Ditasduas p_;avras pelo instruetor Queiroz so-bre o vai ir do Escotismo e a significa-ção daquella solemnidade, foi iniciado, comas formalidades da praxe, o exame deadmissão. Arguidos individualmente, ao arlivre e em alta voz sobre as provas doRegulamento, responderam todos sati^fa-ctoriamente. findo o que lhes foi deferi-do o solemne juramento. Foram estes osnoviços juramentados:

Patrulhas da Jaó — Newton Sylvio,Dorthorveu, Raymundo, Eyder, Edson eAlfredo.

Pat-oHia ào Gaito — Abnüo, Alipio,Joaquim, Herondino e All>erto.

Lobinhos — Bando do Carneiro — Phi-ladelpho, Antônio, Alipio, Bernardino, Al-denor e Álvaro.

Findou a cerimonia com o Hymno Na-cional cantado pelos Escoteiros e acompa-nhado pela alludida bunda musical. Di*-persaram-se todos debaixo da melhor im-pressão, ás dezoito horas, ficando eu, An-tonio Braga, incumbido de lavrar estaActa. que assigno com as demais pessoaspresentes.

Carolina, 23 d; Abril de 1923. — An-tonio Braga. Jucá Noleto. José Queiroz,Olympio Cesta Leite, Francisca V-.-.Rosa Medeiros, JulicUa Mendanha; Es-coteiros: Newton Mil homens, Sylvio No-ronha Machado, Dothorveu Machado.Raymundo Azevedo, Eyder Almeida. Ed-son Azevedo, Alfredo Maranhão, AbiiioGonçalves, Alipio Carval .0 Avres, Joa-quim Avres, Herondino Marinho, AlbertoBraga, Philadelpho Rego, Antoniv. Ayresda Silva, Alipio Ayres, Bernardino Aqui-no Avres, Aldenor Noleto Bezerra. Alva-ro Queiroz; prof. Adolfo Ayres Medeiros,Dr. José Alcides Carvalho, Elpidio Aqui-no Pereira, prof. Annibal Nogueira Rego,Osório Ayres Medeiros, Hildebrundo Ro-drigues, delegado de policia João Ribeirod'Oiiveira, José Duda Rodrigues, Christo-vão Lopes, Cícero J. Maranhão. Jo.gueira Rego. tabellião publico TltoméQueiroz. Eurival Carvalho, Sandoval Ay-res Maranhão. Justino Ayres Medeiros.Ruy Carvalho, Pantaleão Noleto. EurvdiceCarvalho Ayres, Laurentina Muricy, Ray-munda Braga, Elisa Braga. Jacy Rego.Luzia Medeiros. Rosa Ayres, Anna DiasNoleto. Sylvia dos Anjos, Thereza Aqui-no, Maria Correia, Seraphina Machado,Maroca Maranhão, Thereza Maranhão.Anahyde Azevedo, Jenny Azevedo, AnnaCâmara, Alcina Gonçalves, Eumce Gon-çahes, Oneyde Maranhão, Ouvia AquinoAyres.

VELHO LOBO+ f +

O QUE UMA PESSOA ESCREVI

Uma pessoa habituada a manejar a pen-na pôde escrever, cm média, trinta pala-vras por minuto, o que representa, comas curvas e espaços, una di tancia decinco metros, ou sejam trezentos metrospor hora. 3.000 metros jior dia de tra-balho de seis heras o 1.095 kilometrt»por anno.

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^*<>'i*<>*i-<>'i<H*<>H'<>*l<^^ TICO-TICO +0+01-0.;

Os -flOSSosG^tírsosK-ESULTADO DO CONCURSO N. 1Í19

fina daa aolacoes rcceMdaa

SoIneloalKtaat — Mario de CerejuplraLeite Júnior, Carlos Alberto Dunsliee deAbraiiches, Zázá, ela Fonseca Walker,Nicolino Viseonti, Cecília de Chirico,1_-t-ia Nosrhese, Milton Pessoa, Saxll deToledo Cirne, Dillah Malllo, Tara deLu c. rela. Mareio Burlamaqui MouraG.orge N. Butler, Maria ApparecidaCosia, Guilherme Monteiro, Raul Bel-fon Junleir, Henrlejue Hulalgo. ManoelA. Guedes. Antônio Gonçalves Dias,Narhal Assumpç_,o, Marlanna Pereira G.Oliveira. Eldon Martins Vecchlnl. Os-waldo Ramos, Armando P. Ketma. Ce-Una Silva. Marina Farch, Fablo Pandol-fi. Geraldo Bourroul de Queiroz, Amo-ry Pompillo, Gilberto Canedo de Ma?a-lhâes. Mauro V. elo J. Carvalho. MarioCatta-Prota. I.ygia Abreu. MarlanoArantea. Mariwaldo Gomes, Daniel Al-ves Jardim, Ary Ferreira Fernandes,Amadeu de Freitas. Eneae Xnvler deBrito. Nilo Oliveira, Dulce Alves Fer-reira. Bdlaleda Xavier do Brito. Ange-rhra PrírTO, José Capeto ele AzertMo Cou-União. E'*iy Barbosa. Octavl» SecundlnoJúnior, Nino Holl.nder, Rosa HelenaAIlH-ttro, Maria Luiza Ferreira Novaes,Antonietta Clement, Lucilia Rodriguesda Cunha, Laury Tesch Furtado. Yvon-ne Macedo, Helena de Gouvêa. EdmlrTeixeira de Andrade, Joex-lyno MarquesCardoso, Geraldo Haeser, Henrique Ca-niara Júnior, Etelvina Pereira Lima,Inah Vine.ttl. Lucy Oalv&o Veltri, CldEtlenne Dessaune. Meropse Mala, JoséLeonlelas Figueiredo DamaBlo. Lurz Fu-ria Braga, Eunice de Carvalho, WalterDiogo «Te Almeida Campos. Elda Silva,Anthero Vieira de Souza Lemos. Annet-to Lonrenço. Carlos Cruz. Erik Kas-trup de Carvalho. Enoe de Mello Casta-nho. Frederico Augusto Gomes da Sil-va. Llsbeth Gomes Machado. Gllda Oc-ohlallnl, Oniar Pereira Braga, Maria Ca-minha. Varellano Trane-mo de Oliveira,Armando Cavalcanti, Teimo do CoutoTeixeira, Henorlna Pacheco, Aracy El-ras Garcia, Oswaldo Martins, MarlqultaFoscolo, Aida Vieira, José Rol» Buccio-ne. José da Cosia Soares, Bento PereiraAlolndo Lourenco, Emlda Pires da 811-

va, Sebastião Maury Quaresma de Mou-ra, Marta La_tlcla de Abreu e Souza,Gullhermlna Van der Perrlm. Cyhele deGuimarães ne_e__.de Faria, Joel de Mel-k> Cosianho, Aurélio Ferreira Guima-

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rítm. R. nato Bello Moreira, Ernesto Sn-va. Joio Joaquim Gonçalves Júnior,Paulo Bllva, Celso Gonçalves Muniz. Es-ther Moura. Alberto Pacheoo, FloraCampos. Idala Maciel, Clarice Brasil,Cojicelc&o Coda, Irene Cortes Ribeiro,

Lauro dc Abreu Coutinho, Maria Hele-na Gltahy de Alenoastro, Nelly Leonar-do, Jose Alves Pereira, Maria do Rosa-rio Guimarães Eça. Jalr Pimentel, JoséBurle Filho, Nelson José de Oliveira,Annita Glannathaslo, J08.0 da Silva,J-in-da Mact-do, Joio de Silva SilveiraN0W.0, Manoel Marques, Durval Klein,Yedda Land Avellar, Cld de Mello, Ge-raldo Hugo Nunes, Oswaldo José Rlbol-ro. Armando Barbosa Jacques, Astrogil-do Manoel Pires, Lydia Brooker, Ru-bens Meirelles, Maria do Carmo DiasLeal, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Rubem Dias Leal, Cecília DiasLeal, Synval Aguiar Melgaço, Irene Fer-reira Martins, Haroldo Brasil, MariaDamasceno dos Santos, Alfredo dosSantos, Augusto Duque Estrada MeyerFilho, Lygia Sarmento Tamborim, AlexR. Coyi.e. Helena Paiva, ZSi_a Assum-PC-O, Amerloo Fonseca, Maria de L. daR. Miranda, Messias S. P. Cintra,Adherbal R. Costa, Antônio M. G. •Souza, Ricardo Soares Barroso, JorgeCarvalho. Vicente Norberto da CruzGuanabarlno, Geny de Oliveira e SilvaSobrinho, Hugo de Prlmlo Paz, Florln- ,da Vieira Miranda, Zoralde Barbosa da ,Silva, Joaqjlm Bento S. M-i Leitão eAntônio Soares da Silva.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

i* Prêmio:

GENY DE OLIVEIRA E SILVA SO-BRINHO

de 8 annos de edade e morador á rua 13de Maio n. 41, em Caçapava, S. Paulo.

2* Prcmp©:

FLORINDA VIEIRA MIRANDA

de 11 annos de edade e residente á niaCputinho Mascarenhas n. 15. em Victoria.Estado do Espirito Santo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1826

Respostas certos! í1» — Manga2» — AmoraJ« — Censo -4« — Ema —E* — Pérola.

AromaUrso — Cauta

AmeAnta

gornc_~ni..as. — Odette Soares, Joflode Carvalho e Silva. Albnno da Rocha, •*Cynlra Teixeira d* Assumpcno, Dlnah de "Mello, Walter Dlogo de Almeida Carn-pos Nlse Campoa de Souza, Teimo do

rSvfeK

— Pensar «m quéT Nâo pensarei emoutra couaa, emquanto nao comprar oBllxlr de Inhame, que Depara — Forta-lace — Engorda.

DE GRAÇA!TOPAS fl5 CRÇflDÇrtS inTELLKôCflTCS

PO DRA3IL DCVEM LCR:

Estamos continuando a enviar as figurinhas e outros brindes. J4 estío

aromptas as lindas medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRE-

ANCAS, de L. Queiroz, o soberano remédio contra coqueluche, catarrhos,bronchites, tosses, etc. da infância.

Escrevam hoje mesmo a SECÇÃO DE PROPAGANDA ELEKEI-

ROZ — Rua de S. Bento, 31 — *l* Andar — S. Paulo, dizendo em que

pharmacia da sua localidade já esti á venda o soberano XAROPEDAS CREANÇAS. de Queiroz.

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**+o+0+ O TICO-TICO <><<>«>í<«<>«H<>4^«^^

4"* — Q-al o animal que é ferra-menu de autornobilista ?

(3 syllabas).Athos Fábio Botelho.;

5* —' Qual o melhor corredor do-fiundo e que corre sempre sósinho?

(4 syllabas).Sylvio de Mello Leitão.

* Eis organisado o nosso concursode perguntas, todas fáceis. As solu-ções devem ser enviadas a esta re-dacção, acompanhadas das declara-ções de edade e residência, assi-gnatura do próprio punho do con-corrente e ainda do vale publicado ea seguir com o „• 1.834.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 2 de Agosto próximo,damos como prêmio, por sorte, umlivro illustrado de contos infantis.

jj L

wr' Quando Médicos estão em AccordoI^^ÊÊaar' ""'ta ^*cto 1ue cauu grande tatii facção é\a\\^ çuft> u profusão e confusão de —fc—>

¦ toa. a profittâo medica está c.i accordo em usar • 111 ii"f tnendar a Emulião de Scott sempre quo seja necessário forta-lecer o organismo humano. As palavras

"tônico « rr-*»**^

tumi«** applicam-ie cabal e plenamente A afamada

I EMULSÃO de SCOTT "Pi^L-^aa |

[ 1©oito Teixeira, Maria de Lourdes Ca-lelro, Almír M, Vianna. Marta Camel-ro. Stolia da Freitas. Marta Cella KU-

y llnrer, Antônio Aguiar Corria Marques,A Maria do Rosário Guimarães Eça, Lto-.% poldo Mlguex de Mello, Sylvio Franga,A João Anthero de Carvalho, Ernesto SU-va. Paulo Silva. Elie Baptista, MariaT .Toca Forjai. Fernando Mo»;a. AntônioO dos Santos Paiva, Jorpe Chalx. Eralll-<{. nha Veiga. Judith Almeida. Hugo Be-A thlfim, Laury Tesch Furtado, Júlio I>1-nl- Pinto da Rocha. Emilia Gttahy d»Alencastro. Irene C. Ribeiro. Enos do

Mello Costanho, Mario Pereira da Silva.Carolina Dulce da Foneeoa. Maria Ma-(Tdalena Fonseca. Zelia Cavalcanti, Joa*Carlos Henrique*, Plínio Vergueiro. Af-foneo de Vergueiro Lobo. Helena Car-valho Pinrío. Armando Amaral, CyrllloA Lumes Coura. Helyete Ferras Zenoblo,

4. Almlr Coelho de Souza. Greenhalgh Fa-ria liraea, Selma do Rego Freitas, Fran-

«SECW^Ir»»* •*

ê

TamoreaBahia. 2» de

Agosto de 1917— limos. Srs.Viuva Silveira4 Filho —Rio de .lanei-ro — Amicr>se Sr». — Ve-nho por melolesta agrade-ner-vos acuraius o vosso•fflcai ELI-XIR DE NO-OUBIRA, doPharraaoeutlcoChimico Jnaoda Silva SU-reira. operouem um suesna minha l'ilhinr>n Amélia, de dul»

annos de edade. r riual tinha umpadeclinento de roceiras o tame-res em todo • corpinho.

Vendo pelos Jornaes as curasprodigiosas que o vosso EUXIRDB NOGUEIRA tem feito, com-

.prel um vidro e vi logo em pou-cos dias o resultado desejado *hoje dou graças a Deus. por verminha filhinha radicalmente oura-da d'este m«*l. Aconselho a todamae que tiver seu* filhos no es-tado »m que tive a minha a ussr• ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grand* purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremelto a photographia d( minhafilhinha Amélia de Carvalho Bran-co, podendo publicnl-a — De VV.Att. Cra Ohda J**t_h de Carva-lho. residente íi rua do Pilar n 77.

cisco de Assis Ribeiro d* Almeida.Braunectd Pinheiro, Lucilia Rodr.guesda Cunha. JoAo Antônio da Silva Telles,Cecy Queirós de Freitas, Adherbal RI-beiro Costa. Marlana Karl Mllward As»-vedo. Abel Camooell de Barros, NarbalAssumpção, Maria das Dores Fonseca.Orlando ttuguelrlm. Elda Silva, Appare-clda M. d* Moura. Armando Campos.Zenith S. dos Samoa. Maria d* Lourdes,Jo»« Martins. Dinkel DU* da C-nha.Cid de Mello, Renato ds Paula • SilvaTavares. Newton Silva, Eunlcs Gomes.Luís Danlllo Barros da Silva Rela Ze-Ha Delvaux Ladeira, José Capelo d*Azeredo Coutinho • Ma ri no LorenaMartins.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTAHUGO BETHLÈM

de io annos de edade e morador á naProfessor Gabuo o. 33, nesta capital,

CONCURSO N* 1.834Para os leitohes desta capitai, t

DOS ESTADOS PKOXIMOS

PERGUNTAS:

i* — Qual a frueta que com assyllabas invertidas é nome de ho-mem?

(2 syllabas).Bessie Wilson,.

2* — Qual o rio da Europa quecom a inicial trocada é bebida?(2 syllabas).

Nilo Hermes Machado.3* — Qual a lagoa do Brasil auelida ás avessas é a mesma lagoa >'{2 syllabas).

Salim Tannus.

vWpaga oconciifc/o

LEIAMo emocionante cine-romartee deaventuras policiaes, original deEduardo Victorino

0 detective e a Morteonde reapparece Jean Lê ran d,o sympathico e corajoso dete-ctive trancer que conseguiu trl-umpbar da celebre quadrilhaA Mão Sinistra

Com ntn enredo cheio de lan-ces imprevistos e altamentedramáticos

0 detective e a Morteprende a attenção da primeira áultima pagina, A bravura e aintelligencia do detective sãorudemente postas á prova porum bando de fanáticos, de la-drões e de assassinos.

Vende-se ás quartas-feiratcada fasciculo por 400 réis,

na capital e 500 réis nos Esta-dos.Pedidas a O MALHO — 164,Rua do Ouvidor — Rio de Ja-neiro.

AITKMIA, PALLIDRZ, (TU.«•UEZA. BACHITISMO ¦

LVMPHLATISMO. TÔNICO INFíNTIL!''C*r<>+Oi^*0+0-bO+0-b<>*<>+04<>{-

Boa |~1« • taaIodo — Taale. _ Olycero — rtospüat.,. — Ar».|, K«cleta__*.

»B- R. _.. _. CU.

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CONCURSO N* t.835;• Para os r,F,iToRRs hüsta .-.apitai, ií das estadosi Os meninos percebem claramente

que havia um nome — e por signalque um nome muito illustre — es-cripto numa faixa. Mas Chiquinho,de tesoura em punho, reduziu a fai-xa ao que vocês vêem acima. Tra-tem, pois, de collocar os pequenostriângulos em seus logares, isto é, pro-curem recompor o nome que estavaesoripto na faixa.

As soluções devem ser enviadas aesta redaccão, acompanhadas das de-clarações de edade e residência, assi-gnatura do próprio punho do con-corrente e ainda do vale que vae pu-blicado a seguir e tem o numeroX-835'

A.^ik AL* JaL

fiífeCOMC UJWOhuriERjQ

1.835

a—Ca—— «¦¦ — WíFWPara este concurso, que será ca-

cerrado no dia 8 de Setembro viu-douro, damos como premio de i" e 2ologares por sorte entre as soluçõesCertâS, dois ricos livros de historiasinfantis.

AVíSOPedimos aos caros solucionislas para

facilitar o nosso trabalho de setecção decorrespondência, escrever sempre por forado enveloppe onde enviarem suas soluçõesa paloma CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redaccão d'"O Tico-Tico"— À'«o do Ouvidor, 164 — Rio, í

A '¦ I ^3r\ \

NO JAPÃO

Havia no ' jardim um

grande jarro de louça cheiod'água da chuva.

Uma das creanças quenesse jardim brincavam quizmostrar ás demais como po-deria andar nas bordas dojarro. Mas com tal impericiao fez, que escorregou tim pée cahiu dentro do jarro.

qual toda a água escoou em alguns segundos, demaneira que a creança foi salva.

Como vêem, tuna idéa feliz pôde, em dadomomento, salvar a vida de uma pessoa.

+O CARACTER PELO CABELLO

Será possível indicar o caracter de uma pessoapelo cabello?

Sim, senhores, responderemos nós, baseadas emexperiências levadas a effeito por pacientes investiga-dores. Dizem elles que a textura c a qualidade do ca-bello são boas indicações do caracter. O cabello atine-lado indica versatilidade, vivacidade e uma certa or-dem de mutabilidade de disposição. O cabello ondea-do denota imaginação e fortes inclinações românticas.Cabello fino é indicador de requintada sensibilidade.Finalmente, cabello liso, lustroso e muito direito, re-vella caracter firme, sereno c merecedor de confiança,a todos os respeitos.

*As pennas de um bom avestruz podem valer três

contos de réis.

Sentença árabe: — Que vingança te fora póssl-vel tirar do invejoso — maior do que. a de estar elletriste, quando tu ditoso? — Rubbi don Sem Tobi,

*Não empregues em teu serviço homem que traba-

lhe só pelo dinheiro que lhe dês; mas sim aquelle queo faça também por amor ao seu trabalho. — Tito-rcau.

*A inveja c a homenagem que a inferioridade tri-

buta ao mérito. — Mme de Puisienx.

A dissimulação é a mentira muda,r04<X-0-5<>4-CK-<>4<H-<>!<M<X<X-0^

As creanças ficaram desesperadas e fugiramaos gritos de soecorro:

Uma dellas, porém, de mais intelligencia epresetiça de espirito, apanhou uma pedra e arre-»essou-a contra o jarro.

A pedra fez um enorme rombo no jarro, pelo$

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+ 0-5-OK0+ O TICO-TICO <>"K>4<>-KH<'*<>*<>4<>-rO-r->r<K<^

íClinica Medica M Tico-Tico»PRISÃO DE VENTRE

Verdadeiramente não con-stitue uma doença e simtim relevante symptoma pe-culiar a diversos estadosmórbidos.

A prisão de ventre pôderesultar das dyspepsias gas-

V _JÁ tricas e intestinaes: das entero-colites muco-__«-_brarK>5_5, dainsufficiencia fciliar, dos estadoshemorrhoidarios, do arthritismodas auto-intoxicações proWnga-das. etc.

E' intuitivo que a ¦ prisão deventre syinptomstica dos referi-dos estado, mórbidos sómeotepoderá ser debellada com oemprego de meios que resoluta-

mente combatam a causa primaria ou ele-mento efficicnte, a não ser que se pretendaperpetuar a illusão de um tratamento pai-li;it:vo.

Ha. entretanto, casos de prisão de ven-tre resultante da falta absoluta dos exer-cicios que a hygiene sensatamente acon-selha, bem como das irregularidade doreximen alimentar, que, para muitas pes-soas, contém um excesso de substanciasCRMtzes de impedir o funecionamento in-tegral dos intestinos, — substancias muitoncas_ em princípios adstringentes, corro otannino.

ias.

Os exercidos methodicos de gymnas-tica sueca, destinados a incentivar a con-tractibilidade intestinal e a marcha mo-derada, pela manhã, ao levantar do leito,e decorrida uma hora após as refeições,dão, quasi sempre, os melhores resulta lio..

O regimen alimentar deve ser lácteo-vegetariano, p.rmittindo o emprego deovos e de manteiga e excluído o uso tesubstancias vegeta.-., ricas em tannino,taes como os feijões e favas de toda aespécie.

(Conclue no próximo numero) '

"CONSULTAS DA SEMANA

1. N. (Rio) — G-r-rnue com os re-médios externos iá ir; l'eados e, como-ortiíicante, us_ depois de cada refeiçãoprincii-al um pecjuvno caüce do Vinho deGuara>,'j Composto, de Marinho.

HERMENGARDA (Santos) — Duran-te os cinco ou seis dia qut* precedem aépoca esperada, ase, pela oanhã e á no ;te,[•- ....-¦

UMA PUBLICAÇÃO LU-

XUOSISSIMA, COM RE-

TRATOS A CORES, DOS

ARTISTAS MAIS NO-TAVEIS, SERÁ O

suspenda a applicação de todos cs»es re-médios.

E. T. (Nictheroy) — Se a nt-vralgiareaptparecer, use: bromhydrato de quinina25 eentigrs., antiltamnia 15 centigr.., .—em uma caj-.ula, vind . 4 eguae , jaratomar uma p.la manhã e outra á noife.Como reconstituinte nervoso, empregue, ásrefeiçõ-S, o Dynamogenol.

V. G. S. (Th:r.zopo.:s) — A cre-anca deve usar: extracto fluido de mu-lungú 20 frXfcs, tmtura etherea de valtt-

1 6 jfottas, icrethana 30 centígrs., xa-rope de lactocario 30 grs.. xarope de.lares de laranjeira 30 grs, hydrolato demeljssa 100 grs., — tra* colh-rinha» pordia.

M. L. V. (Juiz de Fó.2> __ Os sym-ptomas que provocaram seus justos re-ceio. devtm ser cuidadesarrente elucida-

. por exame direoto de um tr.ed.ooespécie.lista. No seu caso, tem inteiraapplicação a philosophia de Hamkt, vi?» A

. "ser ou não ser" é a grande aues-tão...

DR. DURVAL DE BRITO

O SABER DO JUQUINHA

O mestre pergunta ao Juquinha:Ma alguma <fcffereȍa entre parea-

tes próximos, e parentes afastados?Ha, sim, senhor.Dê-me lá um exemplo de parentes

prox!.O pae, a mãe, o avô...Muito bem. E de parentes afastados?

IBÜM CINEMATOGRÀPHICO do PARA TODOS...PARA 1924

JA EM ORGANISAÇÃO

E QUE SERÁ POSTO AVENDA NAS PROXIMI-DADES DO NATAL

de cada refeição principal, tome duas pas-tilhas de Hrvwgenol Dausse. Ext.rna-mente empregue tintura de iodo rmente preparada 20 grs., tannino 80 grs.,glycerina neutra 300 grs.. — uma colherpara um litro d'agua morna, em lavagms,por meio do irrigador. pela manhã e ánoite. Durante os racommodos periódicos,

O tio._ O lio?..,

Sim, senhor; o meu tio está naFrança desde pequeno.

+ * -5-E' no Peru, que se encoatra a linha fer-

rea constru-òa a maior altitude. Pas-a a4.835 metros, e a sua estação m.is ele-¦ ada encontra-se a A-774 metros cobre onivel do mar.

4» «s- 4aO cabo maior do mundo é o que se en»-

prega nas minas de Caluoet e de Kecla,no Michsgan (Estados Unidos). _U<íe2.897 metros de comprimento e tem trescentímetros de diâmetro.

V •_* T*As palmeiras vivem,

tos e cinco, nta annos.

Geralmente as pessoas cujas occupa-; ções obrigam a rigorosa vida sedemana

padecem de rebelde e pertinaz prisão deventre. Os exercícios freqüentes, se e^ti-mulam u contracções peristalticas, tãonecessárias ás duas phases primordia.sda digestão, favorecem, da mesma fôrma,outros movimentos do tubo digestivo, des-tinados a promover, com regular periodici-dade, a imprescindível expulsão dos resi-duos alimentares.

As pessoas que não andam, que passamgrande tempo corrínodamente sentadas, fa-zem os intestinos participar de sua iner-cia e a prisão de ventre é conseqüênciaimmediata.

Sem afastar a verdadeira causa de seusmales, recorrem taes pessoas aos medica-mentos purg.tivos e ás freqüentes lavagensdo tubo Intestinal. E, fascinados com amirají-m de uns allivios pa.sageiros, nãomi-.peitam que se escravisata a sysiemas detratamento coinpletanente inefficazes, de-pois d. um certo tempo. O organismo ha-hitua-se aos laxativos e cathanicos e oscffeitos curativos deixam muito a deejar.E o tubo intestinal sob a influencia delavagens suecessivas, soffre um relaxa-mento cm suas fibras musculare5. perdea contractibilídade geradora dos movimen-los e queda-se refractario á acção des-envolvida pelas substancias líquidas pro-venientes do exterior.

O tratamento da prisão de ventre quenão seja puramente symptomatica dasenfermidades já mencionadas em linhasantecedentes, deve, antes d. tudo, recorrer«os exercidos e ás racionaes modifica-ções do processo alimentar.

•O+C>*O*O*0*<>-<>.-<>f<>H>i<>-K>^ ¦

média, dnzes-

O TICO-TICOPHRÇO T>Afl IrMTf.fATrRA':

Cm anno (Série -« 11 na.) ÍEJOOO" Semestre (.« n_.) . .$100B_t.arig.iro (anno) .... .Sino." * (Semestre) . . I.iuOOl

-•-UBÇJO DA. -T__n__L _.VTr____.No Ro . . .No» E___-_»

»S«.$«u0

A» a.aicnaturn. ,-i_.-c.im mipn na dia 1 4* mn em «ve tnrnm tomada»• »ft tcrfto BCf^ttum, «nnu.il oq •fmt-KtrnliitfBir. Toda * currrwpo.-.l < arift,ramo toda a renmaa d. diakelro, tque p&de »er feita por vale postal ouearta reel.tr.ida e_» valor .!•-. lurnd») deve mrr dirigida à . o. .-diid»»"'"""• O MALHO — Rua do Ouvidor. 16-». - ndfr. v. t-l-K rt. !¦ h i. o tOMALHU Rio. Telephoae.t Cerenefai .Morte !M«r_| i_.<-i Iptorlei Norte _»!*.i--UDi.lo.i Norte «131. Ot_i.ini.ai Villa ___T.

tueeuraal em 8. Paulo. Rua Direita n. T, aobrado. TeL Ceat. mft,Caiu Po.tal O."i*'^rVWWrVWrVWV%rWrVVWWVtfVrVViVirVlrWVíA^

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ü Jbi. i^OlüTKAUÜ O TICO-TICO

inanii,Jeff, o famoso caturra, recebeu de Mutt uma cai-

xa para registrar no Correio. — E' uma encomnienda!— dizia Mutt. Vae s«m decora, antes que feche amala!

— Com urgência, só se fosse a cavallo! E Jef)f lá foino burrinho até ás proximidades do Correio. Mas, ao apear-se do burrinho sentiu...

mm vv ._¦:!£¦-__... um particular barulho dentro da caixa e per-cebeu que eram marimbondos que Mutt lhe mandara

registrar. No morrento de registrar...

... o empregado do Correio lhe exigira que abris-se a caixa e... ahi estava a difficuldade. Jeff mon-u,u no burrinho e regressou á cisa de Mutt.

Este antegosava o espectaculo quando recebeu pela ja-nella a devolução da taixa previamente desamarrada: — O¦Correio não acceita marimbondos! — ...... disse Jeff... O resto é o que se vê no ultimo

quadro — Mutt voando, perseguido ferozmente.

*

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CARRAT1CHO E SEU FILHO JUJUBA -*Um banho no Carrapicho-= -s

^

*"¦""' Uiiini.inr*! ,. , „, ,7rvü> \T*?, n .Ti . i. i ( j*-*—~~ _^—~\^*'+- ^Vv^^**~^. ^~~~~^"^)

I

Jujuba desappareceu de casa e o pae aahiu • procural-o. Encontrou-o na praiatomando banho. — Você, seu pestlnha, vae apanhar uma sova I — ameaçou Car-rapicho.— Nâo paezmhot — choramingou Jajaba. Pelo amor de üeus, tire-me daqui,

senão eu morro afogado! Carrapicho estendeu o» braços ao filho...^¦¦¦' ¦ ¦' •*a*****3Pj**'' ü.,1. **a***a****a*****^*M**^,'^'^'^^'^*^'M"''^'a^'^^'^,^M"M'i''",™Y,,,^^^^w'^"'"»»'^ i

...e quando Jujuba viu que estava seguro, deu ura arranco para tra». Carra picho perdeu o equilibrio, oscillou na ponta da ponte e...

... foi cumprimentar os caranguejos. Jujubinka soltou as mãos do vel note enadou para a praia. \