MOBILIDADE INSUBMISSA: UM ENSAIO SOBRE LINHAS DE … · para que brasileiros e brasileiras resistam...
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MOBILIDADE INSUBMISSA:
UM ENSAIO SOBRE LINHAS DE FUGA, TRAJETÓRIAS ESCOLARES E
PROCESSO CIVILIZADOR
Me. Dina Maria Rosário dos Santos
Universidad de Cádiz
PAC/UNEB
Resumo: Há um contingente de pessoas que migram para fins de estudo e que não o
fazem de acordo com as políticas de formação acadêmico-laboral. Eles são Nômades do
Saber. Deslocar-se revela linhas de fuga à enraização da escolaridade. A busca por
estudos manifesta adesão ao processo civilizatório. São Trajetórias de resistência e
sujeição? São os arauto de um outro tipo de escolaridade civilizatória? Este trabalho,
enriquecido pelas vozes de Elias, Deleuze e Guattari e Maffesoli, apresenta uma
reflexão sobre a insubmissa mobilidade civilizatória dos Nômades do Saber.
Palavras chave: Linhas de fuga. Processo Civilizador. Migração estudantil.
Abstract: There is a contingent of people who migrate for purposes of study and they
do not it according to the policies of mobility for students. They are Nomads of
Knowledge. Theirs movements reveals lines of flight for the sedentary schooling. The
migration for study expresses adherence to the civilizing process. Are this schooling
paths a kind of resistance or a kind of subjection? Are they the herald of another kind
of civilizing process by the schooling? This work, by the voices of Elias, Deleuze and
Maffesoli, presents a reflection about the mobility unsubmissive and civility of the
Nomads of knowledge.
Key words: Lines of flight. Civilizing process. Student migration.
Dentre outras, são tarefas do estado moderno escolarizar aos seus cidadãos e
controlar as migrações - nada mais perigoso que corpos que escapam. “O que se move
escapa, por definição, à câmera sofisticada do 'pan-óptico'. Desde então o ideal do poder
é a imobilidade absoluta...” (MAFFESOLI, 2001:25).
Existe um contigente de pessoas que se movem por motivo de estudos e não o
fazem segundo as políticas transnacionais de formação acadêmico-laboral ou
econômica. Mover-se por estudos é axímorônico1. Revela, de um lado, linhas de fuga à
enraização da escolaridade e ao controle da circulação e, por outro lado, manifesta a
aderência ao processo civilizador – autocontrole mental ou auto-limitação e
automatismo. São trajetórias escolares atravessadas por resistência e sujeição.
Desterritorializar2 o saber rompe o processo civilizador? Produz alisamentos
3?
Inaugura outros processos civilizadores?
Este ensaio nasce das elucubrações oriundas da investigação Nômades do Saber
– cartografias de migração estudantil. Experiências de deslocamentos na trajetória
escolar de estudantes baianos, pesquisa doutoral vinculada ao Laboratorio para el
Análisis del Cambio Educativo (LACE) da Universidad de Cádiz/Es. Nômades do
Saber se volta para os invisíveis estudantes que se deslocam4 - por territórios físicos e
simbólicos, urbanos e rurais – motivados por estudos e suas trajetórias formativas com
percursos escolares marcados por processos migratórios.
Mobilidade insubmissa: um ensaio sobre linhas de fuga, trajetórias escolares e
processo civilizador, enriquecido pelas vozes de Elias (1993), Deleuze e Guattari (2008)
e Maffesoli (2001), reflete sobre a insubmissa mobilidade civilizatória dos Nômades do
Saber.
1 Em Sobre o Nomadismo-vagabundagens pós-modernas, Maffesoli afirma: […] são
essencialmente aximorônicos: num mesmo momento alguma coisa e seu contrário são vividos, pensados,
amados sem que isso se dê de um modo esquizofrênico. (2001, p. 184)
2
- -
3
as q
14)
4
movimento e em economias da viagem. [...]. Ou seja, o conceito abarca um amplo universo de
lugar [...]” (BERND, 2010, p. 109)
Sobre a civilidade dos percurso escolares, as migrâncias5 e a insubmissão.
A monopolização da escolarização pelo estado moderno e a imposição do
sedentarismo fazem parte do processo da civilizada disciplinarização dos sujeitos. A
educação escolarizada atua como fator preponderante na socialização controlada dos
sujeitos. A universalização da educação básica, na medida em que alcança a todos e
todas, promove a ampliação e a naturalização dos 'civilizados' valores, atitudes,
comportamentos, costumes e formas ocidentalizadas de estar no mundo. A estrutura da
educação formal e os seus rituais, as suas estratégias de instrução e formação garantem
a internalização dos modelos de autocoerção, os sensos de vergonha e pudor, o domínio
das emoções. Ensinam o que é civilizado e o que é incivilizado. “Rigorosamente
falando, nada há que não possa ser feito de forma „civilizada‟ ou „incivilizada‟”.
(ELIAS, 1993, p.23)
Alicerçada na vida social, como um dos selos de pertinência à civilização, a
escolarização pressupõe fixar-se; implica em pertencer a um território; solicita o
enraizamento à instituição educativa; pede a adesão a uma cultura. A educação
escolarizada assenta-se na classificação, regulação, adestramento, identificação e
dominação dos sujeitos. Escolarizar-se implica a aceitação de um percurso comum no
qual a sequência, os conteúdos, os significados, as prioridades, os tempos e os ritmos do
processo são civilizada e 'democraticamente' ordinários.
À escolarização ninguém deve abdicar, da civilização ninguém pode escapar. Há
que sedentarizar-se para estar sob controle. Se a civilizada escola moderna é sedentária,
a migrância é incivilizada. Não está permitido mover-se – os que se deslocam são
fugazmente incontroláveis.
A distribuição da oferta dos níveis de escolariza
io do país são terreno propício
para que brasileiros e brasileiras resistam e reivindiquem para si um projeto próprio de
escolarização e uma forma de estar no mundo e objetivar projetos de vida, marcados
por deslocamentos, inesperadas linhas de fuga, que conformam sujeitos em movimento.
-
De acordo com o documento Resultados Gerais da Amostra-Censo
Demográfico 2010 (2012) cerca de 4 milhões6 de brasileiros, que frequentam creche ou
5 A migrância não diz respeito apenas à travessia física de territórios. A esta dimensão exterior da
migrância como deslocamento físico, sobrepõe-se a dimensão interior, ontológica e simbólica da
migrância, o deslocamento do 'Sentido do Ser' (du Sens de l'Être). (BERND, 2010, p.192)
6 Os dados apresentados na publicação Resultados Gerais da Amostra-Censo Demográfico 2010
relativos ao quantitativo de estudantes envolvidos no fenômeno (2012, p.105-106) apresentam
discrepância: a) De acordo com a diferença entre os valores absolutos do total de estudantes brasileiros
(59,6 milhões) e o total de estudantes que frequentam creche ou escola no município de residência (55,2
escola, se deslocam do município de residência por motivos de estudo. O documento
afirma que os deslocamentos de estudantes ocorrem em todo o território nacional
variando entre 2,5% (Acre) a 10,1% (Santa Catarina). Segundo a publicação o
contingente populacional de estudantes que se deslocam distribui-se nas regiões do país
da seguinte maneira: 2 milhões no Sudeste; 1,1 milhões no Nordeste; 709 mil no Sul;
165 mil no Cento Oeste e 110 mil no Norte.
Em se tratando de um fenômeno relativo à escolarização – envolve decisões,
tomadas no seio da família, com desdobramentos de caráter social, econômico, cultural
e afetivo – se a análise incluísse os grupos de pertença, o quantitativo de pessoas e o
impacto social tomariam proporções bem maiores.
Ainda que os dados oficiais apontem para um fenômeno de proporções nacionais
que envolve 4 milhões de brasileiros, não existe um olhar cuidadoso para o fenômeno e
a abordagem da mídia e da comunidade acadêmica se volta para o peregrinatio
academica dos estudantes do ensino superior e dos cientistas. Independentemente da
assunção oficial ou do selo científico da sua existência os negados nômades do saber,
com trajetórias escolares migrantes, circulam pelo território fundando uma outra
civilidade atravessada pelas migrâncias e seus saberes.
Mobilidades, imobilidades e relações de poder – das linhas e das fugas
“A mobilidade é um recurso que é acedido de forma diferenciada”
(CRESSWELL, 2009: 25). Portanto, é necessário afirmar que as mobilidades não
podem ser pensadas sem que se considerem as imobilidades. Ainda que a tomada de
decisões a respeito do mover-se, ou não, possa parecer um processo em nível pessoal os
atores sociais envolvidos estão atravessados pelas relações de poder, e saber, que
organizam as sociedades. “A mobilidade é também movimento social. Combina o
movimento (de pessoas, de coisas, de ideias) com os significados e as narrativas que os
circundam.” (CRESSWELL, 2009: 25)
De igual maneira, a escolarização não pode ser abordada sem que se leve em
consideração o seu caráter de estratégia estatal de civilidade e consolidação dos
Estados-nação. Escolarizar (quanto, como, onde e com que tipo de formação) envolve
as relações de poder e saber que organizam as sociedades. Há que ressaltar que a
educação 'formal, universal e obrigatória' – com a inclusão dos pobres urbanos, dos
trabalhadores e das populações rurais – é um efetivo instrumento de homogeneização
das civilizadas relações social-econômica-política que regulam a diferenciação do
acesso e uso dos bens e serviços.
A mobilidade não pode ser reduzida ao percurso físico. A escolarização não pode
ser reduzida ao percurso acadêmico. As possibilidades de deslocamento (percursos,
ritmo e espaços – físicos e simbólicos) variam de acordo com o indivíduo e o seu grupo
milhões) o fenômeno envolve 4,4 milhões de cidadãos; b) Segundo a publicação o contingente
populacional distribui-se nas regiões do país da seguinte maneira: 2 milhões no Sudeste; 1,1 milhões no
Nordeste; 709 mil no Sul; 165 mil no Cento Oeste e 110 mil no Norte. O somatório da distribuição dos
estudantes nas regiões do país gera um quantitativo de 4,084 milhões de pessoas; c) com base na
porcentagem de estudantes atribuídas ao fenômeno (7,3%) faz parte do fenômeno um total de 4,350
milhões de cidadãos.
de pertença em consonância com as estruturas de poder.
Para refletir sobre as mobilidades humanas é necessário considerar a sua
dimensão política pois mover-se implica performance e potência. Além e aquém do
percurso está o fenômeno social atravessado pelas múltiplas formas de poder, pelas
estratégias de controle dos sujeitos e pelo monitoramento estatal das movimentações
físicas e simbólicas das populações. Cresswell (2009), ao tratar das relações de poder
que atravessam as mobilidades e as imobilidades, faz uso de um constructo teórico que
denomina como 'Políticas da Mobilidade' e afirma que estas se prestam a “pensar as
mobilidades em termos de constelação de movimentos, significados e
práticas[...]”(CRESSWELL, 2009: 36). A Política do Significado trata da
discursividade; a Política da Prática Móvel refere-se à experiência vivida e a Política do
Movimento material aborda os percursos, os tempos e os ritmos. As três formam a
tríade que compõe as Políticas da Mobilidade. Aqui o constructo serve de esteio para
pensar a mobilidade dos Nômades do Saber.
Quais narrativas de mobilidade sustentam as representações da movimentação de
estudantes?
De acordo com o Relató
como e onde viver as suas vidas.” (PNDU, 2009, p.31). Em
internacional e cosmopolitismo quotidiano, Cohen (2005) apresenta oito categorias para
descrever os fluxos migratórios e os seus migrantes: a) trabalhadores legais; b)
trabalhadores ilegais; c) refugiados e pessoas des
movimentos internos em grande escala; h) turismo.
Ainda que a categorização de Cohen traga à tona os grupos que representam
linhas de fuga7 à lógica capitalista o nacionalismo metodológico que impera em grande
parte dos estudos faz com que certos grupos permaneçam escondidos. Permanecem
invisíveis justamente os que pressionam a geopolítica mundial fazendo da mobilidade
um campo de possibili
ainda que economicamente produtivos e não tributáveis. Eles escapam do controle dos
governos e desafiam o estado-nação. Encarnam zonas de conflito e desobediência que
se movem em trajetórias insubmissas.
Os estudantes não são trabalhadores legais ou ilegais, nem refugiados ou pessoas
deslocadas, não fazem parte dos migrantes especializados passageiros ou de longa
duração, muito menos dos turistas ou dos movimentos internos de grande escala. Não
podem ser categorizados pelos fluxos migratórios de Cohen (2005) e, como afirma o
7 “
como linhas de fuga.
de vida, evadir-se pelo sonho ou ainda transformar a situa
-
-
i -
(ZOURABICHVILI, 2004, p.30 )
autor, estão 'escondidos na história das migrações' (COHEN, 2005, p. 35-36).
Quem são os que se movem por estudos? Por onde se deslocam? Quando, como
e com qual frequência?
[…] parece haver poucas dúvidas de que a mobilidade é
um dos recursos principais da vida do século XXI e que
é a distribuição diferencial deste recursos que produz
algumas das diferenças mais marcantes da actualidade.
(CRESSWELL, 2009: 27)
É sabido que o acesso diferenciado aos diversos níveis de estudo compõe o desenho do
dicotômico mapa das relação oprimido-opressor da contemporaneidade. Mover-se em
busca das oportunidades para estudos que coadunem um projeto pessoal de
escolarização está permitido para as elites econômicas e políticas. Aos outros, a
sedentarização educacional garantirá a manutenção do status quo dos primeiros.
A mobilidade acadêmica e científica – como deslocamentos realizados por alunos do
ensino superior e investigadores em busca da excelência na formação – é um fenômeno
da idade média. No entanto o peregrinatio academica ganha intensidade midiática no
século XXI fomentada por uma teia de fatores que envolvem processos de
(re)colonização do saber através da universidade ditas de padrão mundial, das agências
de avaliação e as exigências de internacionalização das universidades, da guerra
tecnológica dos países e das organizações, dos civilizados valores de competição entre
os sujeitos por prestígio e notoriedade mundial e a necessidade de distinção das elites
mundiais.
Criados pela União Europeia, os programas de de intercâmbio internacional para a
mobilidade acadêmica contemporânea são construídos com o propósito de corroborar a
circulação internacional dos seus membros, como estratégia de fortalecimento das suas
redes científicas e de captação de investigadores de ponta, financiamento para
pesquisas, visibilidade e prestígio internacional.
Como movimento de elites – o ensino superior não faz parte da escolarização
obrigatória – a circulação dos estudantes integrantes de tais programas está descrita e
dimensionada pelas agências internacionais de produção das narrativas que orquestram
a vida cotidiana do nosso tempo. Existem relatórios e documentos produzidos pela
Unesco, do Eurostats, da OCDE, do Banco Mundial que apresentam os feitos e as
vantagens de tais migrantes.
Os que têm existência nas narrativas oficiais são os que podem aceder aos recursos que
proporcionaram acesso e extensão para os deslocamentos migratórios. Assim, para o
discurso oficial migram por estudos os estudantes da União Européia e os estudantes e
pesquisadores de excelência 'do resto dos países'.
O Brasil reproduz o discurso oficial mundial na produção das narrativas sobre a
escolarização dos brasileiros. Os que se movimentam durante a educação básica ou que
não estão financiados por programas de 'incentivo à pesquisa', porque negados e
silenciados, não existem.
Mobilidade insubimissa... entre-linhas
-
(OLIVEIRA, 2006, p. 92).
Os Nômades do Saber são pessoas que movem-se de um
migrâncias desordenam, desclassificam, alisam o sistema escolar. Desorganizam o mapa
das oportunidades e ameaçam as relações de exploração, põem em risco o projeto
civilizatório.
Os Nômades do Saber, ainda que escolarizados, escapam e constroem devires8.
Essencialmente desterritorializado, o
ânima.
o escolar, construindo-se em linhas de fuga
deleuzeanas, na objetivação dos seus projetos de vida. Movem-se em todas as etapas da
escolaridade em função dos estudos – para onde ir e por quanto tempo ficar depende do
projeto pessoal de educação. São Trajetórias Escolares Migrantes.
Deslocar-se promove a construção de um tipo de conhecimento – dinâmico,
flexível e rizomático – nascido na cotidianeidade dos sujeitos, no transcurso das suas
migrâncias. Esses conhecimentos servem de fundamento para a interpretação dos
contextos vivenciados e orientação para a ação, constituem o aparato cognitivo para
percepção da realidade – incorporação do novo, interpretação do real, regulação das
condutas – e a tomada de decisões. Outras realidades, outras condutas, outros
comportamentos, outros valores. Outras civilidades?
–
– não abandona nem aniquila os saberes escolares, o
torna mais aberto. É justamente pela mobilidade que os sujeitos escapam. É pela
insubmissão que outras formas de resistência são construídas e que a autonomia dos
saberes nômades festeja a desobediência, desafia a civilidade e conclama civilidades.
Referências
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Alegre: Literalis, 2010.
BARRETO, A. (Org.). ncias
8
Sociais, 2005. p. 25-44.
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J. A produção das mobilidades. Redes, espacialidades e trajectos. Lisboa: Instituto de
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ELIAS, N. O processo civilizador. Tradução de Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Jorge
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OLIVEIRA, L.Corpos Indisciplinados:
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ZOURABICHVILI, F. 2004. Acesso em:
http://www.ufrgs.br/corpoarteclinica/obra/voca.prn.pdf. Acesso em: 18 out. 2012.
Dina Maria Rosário dos Santos
Universidade do Estado da Bahia/Departamento de Educação – DEDC XIII
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