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Page 1: MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO - Notí · PDF fileMuitas reações químicas são realizadas com os reagentes dissolvidos em certos solventes, ou seja, em solução. O solvente facilita

MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO1 – INTRODUÇÃO(Parte teórica, relacionada ao estudo em questão)2 – OBJETIVO(Objetivo do trabalho ou do relatório)3 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS3.1 – MATERIAIS(Todos os materiais utilizados para o experimento)3.2 – EQUIPAMENTOS(Todos os equipamentos utilizados para o experimento)3.3 – MÉTODOS(Apresentar a metodologia utilizada para o experimento. Ex: métodos,procedimentos, equações utilizadas e etc.)4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES(O resultado alcançado e a sua justificativa baseado no estudo teórico –item 1 – com citação de autores. Utilização de tabelas, gráficos e etc.)5 – CONCLUSÃO(A conclusão dos ensaios realizados)6 – BIBLIOGRAFIA(Listar toda a bibliografia consultada, conforme norma)Ex:Artigo de periódicoANKARA, A., ARI, H.B., 1996, “Determination of hot crack susceptibility invarious kinds of Steels”, Materials & Desing,Vol. 17, n. 5,pp. 261-265Livro.KOU,S., 1987, Welding Metallurgy, New York, John Wiley & Sons, Cap. 11“Solidification cracking of the fusion zone”, pp.211-236

http://www.ufpa.br/getsolda/docs_graduacao/modelo_relat_tecnico.pdf

Modelo São Mateus, 2009

1. PRÁTICA 3 – SOLUÇÕES

1. OBJETIVOS

- Compreender a natureza e a importância das soluções;

- Distinguir os tipos de soluções;

- Compreender os conceitos de solubilidade;

- Relacionar grandezas para os materiais.

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Muitas reações químicas são realizadas com os reagentes dissolvidos em certos

solventes, ou seja, em solução. O solvente facilita o contato entre as partículas que irão

reagir.

A água é um solvente muito importante, que dissolve grande número de outras

substâncias. É chamada, então, de solvente universal, e as soluções em que ela é o

solvente são chamadas soluções aquosas.

Freqüentemente o aquecimento aumenta a solubilidade de uma substância em um dado

solvente. Há substâncias que são solúveis em um determinado solvente no qual outras

são insolúveis. Isso varia de acordo com a natureza da matéria e com as forças das

ligações soluto-soluto, soluto-solvente, e solvente-solvente.

As solubilidades das substâncias são normalmente dadas em livros de referência. Muitas

vezes é importante conhecer a quantidade de soluto dissolvido em uma determinada

quantidade de solvente, ou de solução.

Algumas das maneiras pra se expressar a relação entre grandezas de um material são:

a) Fração em massa: relação entre a massa de uma substância e a massa do material.

Wi = mi/mt

Normalmente é expressa em fração percentual em massa (título).

b) Fração entre a quantidade de matéria ou fração em mol: relação entre a quantidade

de matéria de uma substância com a quantidade de matéria do material.

Xi = ni/nt

c) Concentração: relação entre a quantidade de uma substância e o volume do

material.

Concentração em massa:

Yi = mi/VT

Concentração em quantidade de matéria:

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Ci = [ i ] = ni/vt

As soluções aquosas podem ser iônicas ou moleculares; as iônicas conduzem eletricidade,

mas não o fazem as moleculares.

1. MATERIAIS E REAGENTES

Balança analítica FeSO4

Balões volumétricos de 50 mL CCl4

Bastão de vidro Sacarose

Béqueres de 100 mL KI

Bico de gás Pb(NO3)2

Funil analítico I2

Papel-filtro

Pipetas graduadas de 10 mL

Pisseta

Tela de amianto

Tripé

Tubos de ensaio

1. PARTE EXPERIMENTAL (PROCEDIMENTOS, OBSERVAÇÕES E ANÁLISE DE RESULTADOS)

1) Foram colocados 5g de sulfato ferroso em um béquer de 100ml e adicionou-se aos poucos

água sob agitação. O mesmo foi feito com a sacarose e observou-se que o FeSO4 é mais

solúvel em água do que a sacarose, a temperatura ambiente, pois foi dissolvido com um

volume bem menor de água.

2) Não foi testada a condutividade elétrica no laboratório, mas sabe-se que o sulfato ferroso

é um composto iônico e, portanto, conduz eletricidade. A sacarose é um composto molecular,

portanto não possui condutividade elétrica.

3) Cálculo da massa do KI necessário para formar uma solução 0,1mol/l:

? g de KI – 166 g/1 mol x 0.1 mol= 16.6 g

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?g de KI – 16.6 g/1 L x 0.050 L = 0.83 g

Usando a metade do metade do volume, a massa também se reduz a metade:

0.83 g x 0.5 = 0.415 g

Cálculo da massa de Pb(NO)3 para formar 50ml de uma solução 0.05 mol/L:

? mol de Pb(NO)3 – 0.05 mol/L x 0.05 L = 0.0025 mol

? g de Pb(NO)3 – 331.2 g/mol x 0.0025 mol = 0.828 g

Usando a metade do volume:

0.828 g x 0.5 = 0.414 g

Foram preparadas as duas soluções usando metade do volume, ou seja, 25 ml de cada

solução.

4) Pipetou-se 5 ml de cada solução em um mesmo béquer. Observou-se a formação de uma

solução amarela com corpo de fundo.

A reação química que ocorreu, foi:

2KI + Pb(NO)3 àPbI2↓ + 2KNO3

Para saber se as proporções estequiométricas estão corretas é necessário saber o número de

mols de cada reagente.

? de mols de KI – 1 mol/166 g x 0.415 g = 0.0025 mol

? de mols de Pb(NO)3 -0.414 g/331.2 g = 0.00125 mol

Segundo a reação:

2KI + Pb(NO3)2 àPbI2↓ + 2KNO3

Vemos que para cada 1 mol de Pb(NO)3 é necessário 2 mols de KI.

Então, para 0.00125 mol de Pb(NO)3, é preciso o dobro de mols de KI:

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1. 0.00125 mol x 2 = 0.0025mol; que é o valor do número de mols do KI na

solução.

Portanto os reagentes estão em quantidades estequiométricas corretas.

5)Triplicou-se o volume da solução usando água destilada e aqueceu-se o sistema. Com o

aumento da temperatura ocorreu o aumento da solubilidade do PbI2.

Pode-se concluir que a reação é endotérmica, então, pois quando se aumenta a temperatura

do sistema, aumenta-se a velocidade da reação direta - nesse caso, a solubilidade.

1) Não foi realizada.

1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a realização desta prática, percebeu-se a importância dos diversos tipos de

soluções, suas propriedades e comportamentos específicos. Compreendeu-se, também, a

definição e a aplicação da solubilidade nas soluções, bem como a influência da temperatura

na mesma (reações endotérmicas e exotérmicas).

Adquiriu-se também conhecimento sobre métodos de preparo de soluções e uso de

equipamentos e vidrarias específicas, bem como aprendeu-se a relacionar grandezas de

medidas.

http://www.artigonal.com/quimica-artigos/relatorios-das-aulas-praticas-de-quimica-geral-

1006503.htm

SUGESTÃO PARA PESQUISA:

http://www.feb.br/cursos_engal/RELATORIOMODELO.pdf

OBJETIVOS:

1. Unir informações recebidas em aulas teóricas e em aulas práticas, possibilitando dessa forma um melhor aprendizado sobre o assunto;

2. Desenvolver o raciocínio de tal forma que você possa olhar o que está acontecendo, procurar entender o que esta vendo, e assim aliar informações que façam com que exista uma melhor assimilação e entendimento do conteúdo estudado;

3. Procurar aliar efeito observado com mecanismo de ação das drogas administradas;

4. Desenvolver uma vivência de laboratório que possibilite aos interessados, uma possível pós-graduação na área básica e treinar habilidades

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necessárias para melhor desempenho no trabalho clínico;

5. Aprendizado na descrição empregadas (elaboração de um texto), de tal forma, que qualquer pessoa que quiser reproduzi-lo possa realizar a mesma técnica com muita segurança e entendimento e treinar a descrição de estudo de caos;

6. Aprender a redigir um relatório científico.

COMO DEVE SER APRESENTADO UM RELATÓRIO CIENTÍFICO

1. TÍTULO: O título nada mais é que o assunto geral visto na aula.

2. INTRODUÇÃO: Na introdução deve ser abordado, com base nas informações da literatura, o mecanismo de ação das drogas, como elas estão agindo, como é seu metabolismo, como a droga esta sendo eliminada. Enfim, a farmacodinâmica das drogas empregadas na aula prática. A introdução não deve ser cópia fiel do livro, e sim, uma forma de entendimento do assunto escrito por suas próprias palavras.

3. OBJETIVOS: O que a aula pretende mostrar e aonde quer chegar com ela.

4. MATERIAL: Deve ser relacionado todo o equipamento, material, animais, drogas e reagentes utilizados para a execução desta aula.

5. RESULTADOS: O resultado que deverá ser anotado é toda e qualquer alteração e efeito visível. Deve ser sucinto mas deve conter todas as informações observadas na aula prática. Deve ser acompanhado de tabelas e/ou gráficos que possibilitem uma melhor visualização dos efeitos.

6. DISCUSSÃO:

A discussão é a junção dos resultados obtidos com a introdução já realizada. Por exemplo: a droga X produziu X1 efeito. Por que esse efeito? Qual o mecanismo de ação que levou a produção deste efeito? Se não deu o resultado esperado, quais foram as variáveis que interferiram neste resultado? O que deveria ter acontecido?

Na discussão você embasa seus resultados com a teoria já vista em aula teórica e na literatura.

7. CONCLUSÕES: É uma síntese dos principais efeitos observados. A conclusão deve ser bastante sucinta e deve ser chamada a atenção para os principais efeitos obtidos e observados.

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Deve ser relacionada toda a bibliografia consultada, seguindo as normas da ABNT.ATORIOMODELO.pdf

http://farmacologia.bio.ufpr.br/posgraduacao/Documentos/Especializacao/Orientacao_relatori

o_aula_pratica.pdf

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