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Sumário 1 PREFÁCIO ............................................................................................................................................... 6

1.1 INFORMAÇÕES LEGAIS ............................................................................................................................................ 6 1.2 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 6 1.3 CONVENÇÕES TIPOGRÁFICAS ....................................................................................................................... 6 1.4 INFORMAÇÕES GERAIS E DE SEGURANÇA ....................................................................................................... 6

1.4.1 Simbologia de Segurança ................................................................................................................ 6 1.4.2 Simbologia Geral ............................................................................................................................. 7 1.4.3 Perfil mínimo recomendado para o operador e mantenedor do Periscópio.................................... 7 1.4.4 Condições ambientais e de tensão requeridas para instalação e operação .................................... 8 1.4.5 Instruções para teste e instalação ................................................................................................... 8 1.4.6 Instruções para limpeza e descontaminação................................................................................... 9 1.4.7 Instruções de inspeção e manutenção ............................................................................................. 9

1.5 ASSISTÊNCIA TÉCNICA .............................................................................................................................. 10 1.6 TERMO DE GARANTIA .............................................................................................................................. 11 1.7 HISTÓRICO DE REVISÕES ........................................................................................................................... 12

2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................13

2.1 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS .................................................................................................................... 13 2.2 FILOSOFIA BÁSICA DE FUNCIONAMENTO ...................................................................................................... 15

2.2.1 Análise periódica de gases dissolvidos .......................................................................................... 15 2.2.2 Monitoração contínua de gases dissolvidos no óleo ..................................................................... 15 2.2.3 Metodologia para monitoração on-line do gás dissolvidos no óleo .............................................. 15

3 PROJETO E INSTALAÇÃO .......................................................................................................................17

3.1 TOPOLOGIA DO SISTEMA .......................................................................................................................... 17 3.2 INSTALAÇÃO MECÂNICA ........................................................................................................................... 17

3.2.1 Procedimento de instalação mecânica .......................................................................................... 19

3.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA .............................................................................................................................. 22

4 OPERAÇÃO E EXIBIÇÃO DAS MEDIÇÕES NO PERISCÓPIO ......................................................................25

4.1 PAINEL FRONTAL ..................................................................................................................................... 25 4.2 INDICAÇÕES PRINCIPAIS NO DISPLAY ............................................................................................................ 26 4.3 INDICAÇÕES AUXILIARES NO DISPLAY ........................................................................................................... 26 4.4 INDICAÇÕES DE ALARMES .......................................................................................................................... 27 4.5 INDICAÇÃO DE AUTODIAGNÓSTICOS ............................................................................................................ 28

5 PROGRAMAÇÃO DE PARÂMETROS .......................................................................................................28

5.1 SUBMENU LNG – IDIOMA ........................................................................................................................ 32 5.2 SUBMENU RLOG – RELÓGIO .................................................................................................................... 32 5.3 SUBMENU ALRM – ALARMES ................................................................................................................... 33

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.......................................................................................................................................... 34

.......................................................................................................................................... 34 5.4 SUBMENU RELE – RELÉS .......................................................................................................................... 34 5.5 SUBMENU CONF – CONFIGURAÇÃO........................................................................................................... 35 5.6 SUBMENU SANL – SAÍDA ANALÓGICA ........................................................................................................ 36 5.7 SUBMENU AVAN / RELE – AVANÇADO / RELÉS ........................................................................................... 37 5.8 SUBMENU AVAN / CONF – AVANÇADO / CONFIGURAÇÃO ............................................................................ 39 5.9 SUBMENU AVAN / OLEO – AVANÇADO / ÓLEO .......................................................................................... 40 5.10 SUBMENU AVAN / LOG – AVANÇADO / MEMÓRIA DE MASSA ....................................................................... 40 5.11 SUBMENU AVAN / TRLS – AVANÇADO / TESTE DOS RELÉS ............................................................................ 41 5.12 SUBMENU AVAN / TSAN – AVANÇADO / TESTE DAS SAÍDAS ANALÓGICAS ........................................................ 41 5.13 SUBMENU FABR – PARÂMETROS DE FÁBRICA .............................................................................................. 41

6 PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO EM SERVIÇO ...............................................................................42 7 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ................................................................................................................43

7.1 INDICAÇÃO DE AUTODIAGNOSTICO .............................................................................................................. 43 7.2 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NÃO RELACIONADOS AO AUTODIAGNÓSTICO DO PERISCÓPIO ...................................... 45

8 APÊNDICES ............................................................................................................................................46

8.1 APÊNDICE A – TABELAS DE PARAMETRIZAÇÃO DO PERISCÓPIO ......................................................................... 46 8.2 APÊNDICE B – DADOS TÉCNICOS ................................................................................................................ 49 8.3 APÊNDICE C – ESPECIFICAÇÕES PARA PEDIDO ............................................................................................... 50

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Lista de Figuras FIGURA 1 - SENSOR ESPECIALISTA PARA GASES E UMIDADE PERISCÓPIO (GMP) ................................................................................ 14 FIGURA 2 – COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO DE GÁS E UMIDADE ................................................................................. 17 FIGURA 3 - DIMENSÕES DO EQUIPAMENTO – PERISCÓPIO.............................................................................................................. 18 FIGURA 4 - DISTÂNCIA PARA INSTALAÇÃO DO SENSOR ................................................................................................................... 19 FIGURA 5 - TERMINAIS DE ENTRADA E SAÍDA DO PERISCÓPIO .......................................................................................................... 23 FIGURA 6 - CONEXÃO E ATERRAMENTO DA BLINDAGEM DA COMUNICAÇÃO SERIAL RS-485.................................................................. 24 FIGURA 7 – PAINEL FRONTAL DO PERISCÓPIO .............................................................................................................................. 26 FIGURA 8 – TELA DE MEDIÇÕES AUXILIARES................................................................................................................................. 27 FIGURA 9: INDICAÇÃO DE AUTODIAGNÓSTICO NO PERISCÓPIO ........................................................................................................ 28 FIGURA 10 - ACESSO AO MENU DE PARAMETRIZAÇÃO DO PERISCÓPIO ............................................................................................. 29

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Lista de Tabelas TABELA 1: TERMINAIS DE ENTRADA E SAÍDA DO PERISCÓPIO .......................................................................................................... 23 TABELA 2: CARGA MÁXIMA DA SAÍDA EM LOOP DE CORRENTE ......................................................................................................... 25 TABELA 3: CÓDIGOS DE AUTODIAGNOSTICO ................................................................................................................................ 43 TABELA 4: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NÃO RELACIONADOS À AUTODIAGNOSTICO ............................................................................. 45 TABELA 5: TABELA AUXILIAR PARA PARAMETRIZAÇÃO DO PERISCÓPIO .............................................................................................. 46

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1 Prefácio

1.1 Informações Legais As informações contidas neste documento estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. A Treetech Sistemas Digitais Ltda. pode possuir patentes ou outros tipos de registros e direitos de

propriedade intelectual sobre o conteúdo deste documento. A posse deste documento por qualquer pessoa ou entidade não confere à mesma nenhum direito

sobre estas patentes ou registros.

1.2 Apresentação

Este manual apresenta todas as recomendações e instruções para instalação, operação e manutenção do Monitor de Gás e Umidade Periscópio (GMP).

1.3 Convenções Tipográficas

Em toda a extensão deste texto, foram adotadas as seguintes convenções tipográficas: Negrito: Símbolos, termos e palavras que estão em negrito têm maior importância contextual.

Portanto, atenção a estes termos. Itálico: Termos em língua estrangeira, alternativos ou com seu uso fora da situação formal são

colocados em itálico.

1.4 Informações Gerais e de Segurança

Nesta seção serão apresentados aspectos relevantes sobre segurança, instalação e manutenção do Periscópio.

1.4.1 Simbologia de Segurança

Este manual utiliza três tipos de classificação de riscos, conforme mostrado abaixo:

Cuidado O símbolo de Cuidado é utilizado para alertar o usuário para um procedimento operacional ou de manutenção potencialmente perigoso, que demanda maior cuidado na sua execução. Ferimentos leves ou moderados podem ocorrer, assim como danos ao equipamento.

Aviso O símbolo de Aviso é utilizado para alertar o usuário para um procedimento operacional ou de manutenção potencialmente perigoso, onde extremo cuidado deve ser tomado. Ferimentos graves ou morte podem ocorrer. Possíveis danos ao equipamento serão irreparáveis.

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Risco de Choque Elétrico O símbolo de Risco de Choque Elétrico é utilizado para alertar o usuário para um procedimento operacional ou de manutenção que se não for estritamente observado, poderá resultar em choque elétrico. Ferimentos leves, moderados, graves ou morte podem ocorrer.

1.4.2 Simbologia Geral

Este manual utiliza os seguintes símbolos de propósito geral:

Importante O símbolo de Importante é utilizado para destacar informações relevantes.

Dica O símbolo de dica representa instruções facilitam o uso ou o acesso a funções no Periscópio.

1.4.3 Perfil mínimo recomendado para o operador e mantenedor do Periscópio

A instalação, manutenção e operação de equipamentos em subestações de energia elétrica requerem cuidados especiais e, portanto todas as recomendações deste manual, normas aplicáveis, procedimentos de segurança, práticas de trabalho seguras e bom julgamento devem ser utilizados durante todas as etapas de manuseio do Monitor de Gás e Umidade Periscópio (GMP).

Para os fins de utilização deste manual, uma pessoa autorizada e treinada possui conhecimento dos riscos inerentes – tanto elétricos quanto ambientais – ao manuseio do Periscópio.

Somente pessoas autorizadas e treinadas – operadores e mantenedores – deverão manusear este equipamento.

a) O operador ou mantenedor deverá estar treinado e autorizado a operar, aterrar, ligar e desligar do Periscópio, seguindo os procedimentos de manutenção de acordo com as práticas de segurança estabelecidas, estas sob inteira responsabilidade do operador e mantenedor do Periscópio;

b) Estar treinado no uso de EPI's, EPC's e primeiros socorros; c) Treinado nos princípios de funcionamento do Periscópio, assim como a sua configuração. d) Seguir as recomendações normativas a respeito de intervenções em quaisquer tipos de

equipamentos inseridos em um Sistema Elétrico de Potência.

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1.4.4 Condições ambientais e de tensão requeridas para instalação e operação

A tabela a seguir lista informações importante sobre os requisitos ambientais e de tensão:

Condição Intervalo / Descrição

Aplicação Equipamento para uso desabrigado em subestações, ambientes industriais e similares.

Uso Interno / Externo Uso Externo Grau de Proteção (IEC 60529) IP 66 (NEMA 4) Altitude* (IEC EN 61010-1) Até 2000 m Temperatura (IEC EN 61010-1)

Operação Processo

-40 °C a +85 °C -10 °C a +90 °C

Armazenamento -50 °C a +95 °C Umidade Relativa (IEC EN 61010-1)

Operação 0% a 100% – Condensada ou Não Condensada Armazenamento 0% a 100% – Condensada ou Não Condensada

Flutuação de Tensão da Fonte (IEC EN 61010-1) Até ±10% da Tensão nominal Sobretensão (IEC EN 61010-1) Categoria II Grau de Poluição (IEC EN 61010-1) Grau 3 Pressão Atmosférica** (IEC EN 61010-1) 80 kPa a 110 kPa

* Altitudes superiores a 2000 m já possuem aplicações bem sucedidas. ** Pressões inferiores a 80 kPa já possuem aplicações bem sucedidas.

1.4.5 Instruções para teste e instalação

Este manual deve estar disponível aos responsáveis pela instalação, manutenção e usuários do Monitor de Gás e Umidade Periscópio (GMP).

Para garantir a segurança dos usuários, proteção dos equipamentos e correta operação, os

seguintes cuidados mínimos devem ser seguidos durante a instalação e manutenção do Periscópio:

1. Leia cuidadosamente este manual antes da instalação, operação e manutenção do Periscópio. Erros na instalação, manutenção ou nos ajustes do Periscópio podem causar operações indevidas do comutador de derivação em carga, regulação de tensão insatisfatória, alarmes indevidos ou ainda podem deixar de serem emitidos alarmes pertinentes.

2. A instalação, ajustes e operação do Periscópio devem ser feitos por pessoal treinado e familiarizado com transformadores de potência ou reguladores de tensão, dispositivos de controle e circuitos de comando de equipamentos de subestações.

3. Atenção especial deve ser dada à instalação do Periscópio (Capítulo 3 – Projeto e Instalação), incluindo o tipo e bitola dos cabos e bornes terminais utilizados, bem como aos procedimentos para correta parametrização do equipamento (Capítulo 5 – Programação de Parâmetros) e colocação em serviço (Capítulo 6 – Procedimento para Colocação em Serviço).

O Periscópio pode ser instalado em um ambiente desabrigado, (uso ao tempo) que não exceda a temperatura especificada para o equipamento.

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Procurar instalar o Periscópio em locais com predominância de temperaturas mais baixas, evitando fontes de calor como saídas de ventilação ou onde possa ser atingido por fluxo de ar muito quente, como a saída de ventiladores de refrigeração ou dutos de ventilação forçada

1.4.6 Instruções para limpeza e descontaminação

Seja cuidadoso ao limpar o Periscópio. Use APENAS um pano umedecido com sabão ou detergente diluído em água para limpar externamente seu invólucro, painel frontal ou qualquer outra parte do equipamento. Não utilize materiais abrasivos, polidores, ou solventes químicos agressivos (tais como álcool ou acetona) em qualquer uma de suas superfícies.

Desligue e desconecte o equipamento antes de realizar a limpeza de quaisquer partes do mesmo.

1.4.7 Instruções de inspeção e manutenção

Para inspeção e manutenção do Periscópio, as seguintes observações devem ser seguidas:

Não tente abrir o equipamento, pois o mesmo sofrerá danos mecânicos irreversíveis. Nele não há partes reparáveis pelo usuário. Isto deve ser feito pela assistência técnica Treetech, ou técnicos por ela credenciados. Este equipamento é completamente livre de manutenção, sendo que inspeções visuais e operativas, periódicas ou não, podem ser realizadas pelo usuário. Estas inspeções não são obrigatórias.

Não tente acessar o menu de fábrica do equipamento (FABR). Ao fazer uma tentativa de acesso a este menu com a senha incorreta, o Periscópio indicará em seu display a mensagem VOID durante alguns segundos. O tempo de indicação dessa mensagem aumentará à medida que são feitas novas tentativas com senha incorreta. Após 5 tentativas com a senha incorreta, o Periscópio bloqueará por completo o acesso a esse menu e a indicação da mensagem VOID torna-se permanente. Embora o funcionamento do equipamento não seja afetado, tal fato configura perda de garantia.

A abertura do Periscópio a qualquer tempo implicará na perda de garantia do produto. Nos casos de abertura indevida do equipamento, a Treetech também não poderá garantir o seu correto funcionamento, independente de o tempo de garantia ter ou não expirado.

Todas as partes deste equipamento deverão ser fornecidas pela Treetech, ou por um de seus fornecedores credenciados, de acordo com suas especificações. Caso o usuário deseje adquiri-los de outra forma, deverá seguir estritamente as especificações Treetech para isto. Assim o desempenho e segurança para o usuário e o equipamento não ficarão comprometidos. Se estas especificações não forem seguidas, o usuário e o equipamento podem estar expostos a riscos não previstos caso esta recomendação não seja seguida.

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1.5 Assistência Técnica

Para obter assistência técnica para o Periscópio ou qualquer outro produto Treetech, entre em contato através do endereço abaixo:

Treetech Sistemas Digitais Ltda – Assistência Técnica Rua José Alvim, 100 – Salas 03 e 04 – Centro Atibaia – São Paulo – Brasil CEP: 12.940-800 CNPJ: 74.211.970/0002-53 IE: 190.159.742.110 TEL: +55 (11) 2410-1190 x201 FAX: +55 (11) 2410-1190 x702 Email: [email protected] Site: http://www.treetech.com.br

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1.6 Termo de Garantia

O Sensor Especialista para Gases e Umidade – Periscópio será garantido pela Treetech pelo prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da data de aquisição, exclusivamente contra eventuais defeitos de fabricação ou vícios de qualidade que o tornem impróprio para o uso regular.

A garantia não abrangerá danos sofridos pelo produto, em conseqüência de acidentes, maus tratos, manuseio incorreto, instalação e aplicação incorreta, ensaios inadequados ou em caso de tentativa de abertura ou rompimento do selo de garantia.

A garantia do Periscópio será anulada se forem feitas 05 (cinco) tentativas seguidas de acesso ao menu de fábrica (FABR) com a senha incorreta. Nesse caso, o Periscópio bloqueará por completo o acesso a esse menu e indicará a mensagem VOID permanentemente em seu display. Nas 04 (quatro) primeiras tentativas o usuário será alertado da tentativa de violação pela indicação temporária da mensagem VOID no display.

A eventual necessidade de assistência técnica deverá ser comunicada à Treetech ou ao seu representante autorizado, com a apresentação do equipamento acompanhado do respectivo comprovante de compra.

Nenhuma garantia expressa ou subentendida, além daquelas citadas acima é provida pela Treetech. A Treetech não provê qualquer garantia de adequação do Periscópio a uma aplicação particular.

O vendedor não será imputável por qualquer tipo de dano a propriedades ou por quaisquer perdas e danos que surjam, estejam conectados, ou resultem da aquisição do equipamento, do desempenho do mesmo ou de qualquer serviço possivelmente fornecido juntamente com o Periscópio.

Em nenhuma hipótese o vendedor será responsabilizado por prejuízos ocorridos, incluindo, mas não se limitando a: perdas de lucros ou rendimentos, impossibilidade de uso do Periscópio ou quaisquer equipamentos associados, custos de capital, custos de energia adquirida, custos de equipamentos, instalações ou serviços substitutos, custos de paradas, reclamações de clientes ou funcionários do comprador, não importando se os referidos danos, reclamações ou prejuízos estão baseados em contrato, garantia negligência, delito ou qualquer outro. Em nenhuma circunstância o vendedor será imputado por qualquer dano pessoal, de qualquer espécie.

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1.7 Histórico de Revisões

Revisão Data Descrição Feito por

1.00 10/12/2010 Emissão Inicial Marcos Alves Daniel Carrijo

1.10 16/02/2011

Alteração da bitola recomendada para a conexão elétrica; Inserção do tempo de inicialização do GMP; Correção do comprimento máximo da RS-485; Adequações de formato; Revisão textual.

Daniel Carrijo

1.11 07/01/2014 Alteração na tensão de alimentação; Adequações de formato; Revisão textual.

Éric Dias

1.12 01/04/2015

Revisão ortográfica; Atualização da árvore de menus; Atualização dos menus de parametrização; Atualização da folha de parametrização Atualização Da lista de representantes..

João Victor Miranda

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2 Introdução

Os óleos isolantes são aplicados em equipamentos de alta e extra alta tensão como meio dielétrico, dadas as elevadas diferenças de potencial a que estão submetidos, e como um elemento de transporte de calor, aumentando a eficiência dos sistemas de resfriamento. Frequentemente são utilizados outros materiais isolantes sólidos a base de celulose, tais como papel, papelão e madeira, em conjunto com o óleo isolante. Alguns dos exemplos de aplicação mais comuns são os transformadores de potência, reatores de derivação e transformadores de corrente.

Dado que tais equipamentos desempenham papeis essenciais em sistemas elétricos de potência, eventuais falhas podem acarretar grandes prejuízos, não apenas pelos danos nos equipamentos, mas também por perdas de receitas, multas contratuais e diminuição da confiabilidade do sistema de potência. Neste contexto, o monitoramento dos gases dissolvidos no óleo tem um papel fundamental para o diagnóstico de estado dos equipamentos, podendo em muitos casos detectar falhas ainda em fase incipiente, além de apontar as possíveis causas. Com isso podem se evitar danos maiores ao equipamento ou mesmo evitar sua perda total.

Condições anormais de operação, como pontos quentes, descargas parciais ou arcos elétricos levam à decomposição do óleo isolante e/ou da celulose, com formação de gases combustíveis que se dissolvem no óleo. Os gases formados e suas concentrações dependem da temperatura e energia da falha e dos materiais envolvidos, incluindo H2, CO, CO2 e hidrocarbonetos com baixos pesos moleculares, como CH4, C2H6, C2H4 e C2H2. Como o hidrogênio (H2) é formado pela decomposição do óleo em todas as temperaturas de faltas, o aumento de sua concentração é considerado um indicador universal da presença de uma falha nos equipamentos.

Por esse motivo, o monitor GMP da Treetech efetua a monitoração on-line do hidrogênio dissolvido no óleo isolante, uma vez que o mesmo é considerado um gás chave para a detecção de defeitos em equipamentos imersos em óleo. O GMP realiza a medição sem interferência cruzada de outros gases, como o metano, de forma a obter a máxima sensibilidade na detecção de defeitos, sem que as alterações no hidrogênio sejam encobertas por concentrações constantes e elevadas de outros gases, como o metano (CH4), por exemplo.

Como opcionais, o GMP pode efetuar também a monitoração da umidade no óleo e de outros gases combustíveis (sob consulta).

2.1 Características Principais

O Monitor de Gás e Umidade Periscópio (GMP) apresenta diversas características inovadoras, descritas a seguir:

Dimensões compactas, economizando espaço e reduzindo custos de instalação. Mais econômico;

Instalação em uma válvula ou rosca de pequenas dimensões, até ½’’, proporcionando assim mais opções de locais para a instalação do sensor;

Consequentemente, pode ser instalado em locais de maior circulação de óleo. Por exemplo, podem-se utilizar as tubulações dos radiadores, instalando-o nos bujões de purga de ar ou de drenagem de óleo. Evita-se desta maneira o óleo estagnado que permanece no fundo do tanque quando é utilizada a válvula de drenagem do transformador;

Medição do hidrogênio dissolvido no óleo e sua tendência de evolução, com previsão dos tempos, em dias, para alcançar os níveis de alarme alto e muito alto;

Alarmes por concentração de hidrogênio alta ou muito alta e por tendências de elevação da concentração de H2;

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Equipamento autônomo, com display local tipo LED para a exibição das medições, alarmes e parametrização. O uso das IHMs SDG ou IDG é opcional;

Uma porta RS-485 para comunicação com sistemas de monitoração ou supervisão;

Protocolos de comunicação abertos – Modbus RTU, DNP3.0;

Projeto robusto, excedendo as normas de EMC, para operação nas condições eletromagnéticas severas de subestações. Temperatura de operação -40 a 85 ºC;

Tensão de alimentação universal, de 38 a 275 Vcc ou 85 a 265 Vca, 50/60 Hz;

Quatro relés de saída programáveis;

Duas saídas em loop de corrente (mA) programáveis;

Grau de proteção IP-66, suportando condições adversas de instalação exposta ao tempo.

Autodiagnóstico para detecção de falhas internas ou falta de alimentação.

O GMP pode possuir ainda as seguintes características opcionais:

Medição da saturação percentual de água no óleo e da temperatura do óleo associada;

Cálculo do teor de água no óleo, em ppm;

Alarmes por teor de água alto ou muito alto e por tendências de elevação do teor de água;

Protocolo de comunicação DNP 3.0;

Figura 1 - Sensor Especialista para Gases e Umidade Periscópio (GMP)

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2.2 Filosofia Básica de Funcionamento

2.2.1 Análise periódica de gases dissolvidos

A análise de gases dissolvidos em óleo (DGA - Dissolved Gas Analysis) tem sido utilizada e reconhecida mundialmente como uma ferramenta eficiente para a análise e diagnósticos de falhas incipientes em transformadores e equipamentos de alta tensão imersos em óleo. Também tem sido usada largamente por fabricantes de transformadores como ferramenta de avaliação de desempenho de seus produtos e por usuários destes equipamentos em programas de manutenção preventivas.

Apesar deste sucesso o DGA é, na grande maioria das vezes, um método laboratorial com base em um programa de coletas manuais de amostras de óleo efetuadas periodicamente nos equipamentos, sendo a periodicidade definida em função da importância relativa do equipamento e de eventuais suspeitas de defeitos. Com isso, falha com rápida evolução de gases pode não ser detectada em uma primeira amostragem e se agravar excessivamente até ser detectada na amostragem seguinte, ou, na pior das hipóteses, levar à falha do equipamento antes que seja efetuada a próxima análise.

Além do principal inconveniente apresentado acima, o DGA periódico apresenta ainda o risco de erro devido à falha nos processos de coleta e transporte da amostra para o laboratório e operação dos equipamentos de análise, necessitando, portanto, de mão de obra especializada.

2.2.2 Monitoração contínua de gases dissolvidos no óleo

A DGA em óleo é, como mencionado acima, uma ferramenta de importância indiscutível para o diagnóstico de estado de equipamentos imersos em óleo isolante, e a sua realização de modo contínuo potencializa ainda mais esta ferramenta, eliminando os inconvenientes apresentados. Obviamente que esta monitoração contínua através da coleta de amostras de óleo não é viável na prática e nem financeiramente quando se necessita supervisionar dezenas ou centenas de equipamentos.

Por outro lado, atualmente ainda não é financeiramente viável, na maioria das aplicações, a instalação de equipamentos que efetuam a medição on-line de todos os gases combustíveis presentes no óleo, como feito em laboratório com as amostras periódicas. Num primeiro momento, este fato pode levar-nos a acreditar na inviabilidade da monitoração contínua dos gases dissolvidos, o que não é realidade.

Trabalhos realizados por diversos pesquisadores demonstraram que o hidrogênio está presente, sozinho ou acompanhado de outros gases, em todos os processos de decomposição do óleo isolante, constituindo, portanto, uma espécie de “indicador universal” de falhas. Uma vez que se monitore de forma contínua a evolução deste gás chave é possível detectar a qualquer instante eventual problema que se desenvolvam no equipamento, embora apenas esta medição não permita o diagnóstico exato do que está ocorrendo.

Uma vez levantada a suspeita de um problema no equipamento a partir do aumento no nível de H2, esta pode ser confirmada (ou não) e investigada em profundidade por análise laboratorial de amostras de óleo.

Desta forma, é eliminado o intervalo de tempo em que o equipamento permanece sem supervisão, e a identificação da falha incipiente em tempo hábil permite ao usuário planejar as etapas necessárias à sua identificação e tomar as ações corretivas, quando necessárias.

2.2.3 Metodologia para monitoração on-line do gás dissolvidos no óleo

A monitoração on-line do hidrogênio dissolvido como o gás chave para detecção de defeitos em equipamentos imersos em óleo vem cobrir a lacuna existente no DGA periódico.

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O GMP da Treetech realiza a medição da concentração de H2 no óleo, de forma a monitorar continuamente a evolução desse gás e detectar elevações que indiquem a existência de possível defeito no equipamento de alta tensão.

2.2.3.1 Medição da concentração de hidrogênio

Os sensores utilizados pelo Periscópio para medição das concentrações de gás e umidade utilizam tecnologia de semicondutores, o que permite eliminar a sensibilidade cruzada a outros gases combustíveis. Uma vez energizado, o Periscópio efetua a inicialização dos sensores de gás por um período de 1 hora antes de iniciar efetivamente essa medição.

Dado que os fenômenos de geração e dispersão dos gases nos equipamentos de alta tensão têm constantes de tempo longas, a resposta do GMP a alterações na concentração de hidrogênio no óleo tem constante de tempo de aproximadamente 8 horas.

2.2.3.2 Representatividade da medição

Para que todo o processo acima descrito para medição de hidrogênio dissolvido seja efetivo para o diagnóstico do equipamento, é necessário que o óleo em contato com o sensor GMP (e consequentemente o hidrogênio nele dissolvido) seja representativo da situação geral do transformador.

Contribui para que esta condição seja verdadeira a circulação natural do óleo no interior do tanque devido às correntes de convecção, causadas pelas diferenças de temperatura entre as fontes de calor no interior do equipamento e os pontos de dissipação de calor, tais como radiadores e paredes laterais.

Por esse motivo, o ideal é que o monitor de gás seja instalado em um local onde há grande movimentação de óleo, como por exemplo, alguma das paredes laterais do transformador ou as tubulações de entrada/saída dos radiadores.

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3 Projeto e Instalação

3.1 Topologia do Sistema

Por ser um equipamento de funcionamento autônomo, o sistema de monitoração de gás do GMP é composto por poucos módulos, de instalação simples:

Figura 2 – Composição do sistema de Monitoração de Gás e Umidade

Os itens necessários para a instalação do sistema são:

Sensor de Gás Periscópio;

Cabos para alimentação auxiliar e contatos de alarme (se utilizados);

Cabo com dois pares-trançados blindados para saídas mA (se utilizadas);

Cabo par-trançado blindado para comunicação serial RS-485 (se utilizada);

Válvula do tipo passagem livre (esfera ou gaveta) para acesso do GMP ao óleo isolante.

Itens opcionais para composição do sistema:

Módulo de interface remota IDG ou SDG, utilizado caso o GMP seja instalado em local de difícil acesso, dificultando a leitura das medições em seu display local, ou para ampliação das interfaces de saída ou comunicação.

3.2 Instalação Mecânica

O Sensor de Gás e Umidade Periscópio (GMP) deve ser instalado em local com boa circulação de óleo, como as tubulações dos radiadores ou trocadores de calor, em uma válvula de no mínimo 1/2” de diâmetro com passagem livre, do tipo esfera ou gaveta, de forma a permitir a inserção da haste do GMP através da válvula, colocando a ponta da haste em local com circulação de óleo. Evita-se dessa forma a medição do gás em óleo estagnado no interior da válvula. Dessa forma, não devem ser utilizadas válvulas que não permitem passagem livre, como as do tipo “globo”.

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O GMP possui uma haste de 250 mm para conexão ao processo, como mostra a Figura 3. O comprimento livre da haste para a inserção do GMP até o fluxo de óleo é de aproximadamente 200 mm. Dessa forma, a distância total desde a ponta da válvula até o interior da tubulação ou do tanque deve ser inferior a 200 mm, como ilustra a Figura 4, de forma a garantir que a extremidade da haste seja inserida no fluxo de óleo.

Devem ser observados também os limites de temperatura de operação do GMP, de -40 a +85ºC.

Figura 3 - Dimensões do equipamento – Periscópio

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Figura 4 - Distância para instalação do Sensor

3.2.1 Procedimento de instalação mecânica

a) Remover a capa plástica que protege a extremidade da haste no transporte. b) Afrouxar a porca (1) do elemento de fixação (2).

c) Empurrar o elemento de fixação (2) na direção da extremidade da haste, de forma que a extremidade permaneça oculta no elemento de fixação (2).

< 2

00 m

m

1

2

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d) Aplicar quantidade suficiente de fita teflon na rosca do elemento de fixação (2).

e) Rosquear o elemento de fixação (2) na válvula (3).

f) Remover a tampa de proteção, expondo o parafuso (4) de purga de ar e amostragem de óleo. Afrouxar o parafuso (4) de purga de ar, girando-o duas voltas no sentido anti-horário.

2

2

2

2

3

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g) Abrir cuidadosamente a válvula (3), permitindo que o óleo entre no interior do Periscópio e expulse o ar. Aparar o óleo que sair através da purga de ar (5) com material absorvente, evitando que escape para o meio ambiente.

h) Quando todo o ar tiver sido expulso do interior do Periscópio, apertar o parafuso (4) de purga de ar até que cesse totalmente o fluxo de óleo.

i) Limpar todo o óleo existente sobre o Periscópio e fixar novamente a tampa de proteção da purga de ar.

j) Abrir completamente a válvula (3) e inserir o Periscópio até a posição desejada, de forma que a extremidade da haste alcance o fluxo de óleo. Deve ser tomado cuidado especial para que a haste do Periscópio não se aproxime demasiadamente de áreas sujeitas a campos elétricos elevados, de forma a não comprometer a isolação elétrica do equipamento.

k) Apertar a porca (1) do elemento de fixação (2), de forma a travar o Periscópio em sua posição definitiva.

l) Verificar se o respiro sintetizado (6) está montado do lado oposto ao fluxo de chuvas ou quaisquer líquidos.

m) Proceder à instalação elétrica, conforme descrito na continuação.

4

3

5

6

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3.3 Instalação Elétrica

O Periscópio é um equipamento versátil, que pode atender a diversos tipos diferentes de aplicações. Por isso a sua instalação requer um nível de estudo e cuidado maior do que um equipamento dedicado exclusivamente a uma única aplicação ou tarefa.

Estude e entenda a aplicação em que pretende utilizar o Periscópio. Conheça as características funcionais, elétricas e de configuração do Periscópio. Desta forma conseguirá tirar todo o proveito do equipamento e minimizar os riscos a sua segurança.

Este equipamento trabalha em níveis perigosos de tensão de alimentação, podendo ocasionar morte ou ferimentos graves ao operador ou mantenedor.

Alguns cuidados especiais devem ser seguidos para o projeto e a instalação do Periscópio,

conforme descrito a seguir.

Deverá ser utilizado um disjuntor imediatamente antes da entrada de alimentação (Alimentação universal - 38 ~ 275 Vcc ou 85 ~ 265 Vca, <5 W, 50/60 Hz), que corresponde aos pinos, 1 e 2 do Periscópio. Este disjuntor deverá dispor do número de pólos correspondente ao número de fases utilizado na alimentação – sendo que os pólos devem interromper somente as fases, e nunca o neutro ou o terra – e prover proteção térmica e elétrica aos condutores que alimentam o equipamento. O disjuntor deverá estar próximo ao equipamento e facilmente manobrável pelo operador. Adicionalmente, deve possuir uma identificação indelével mostrando que é o dispositivo de desconexão elétrica do Periscópio.

É recomendada a seguinte especificação de disjuntor, quando utilizado exclusivamente para o Periscópio: Alimentação CA/CC, Fase-Neutro: Disjuntor monopolar, 1 A ≤ In ≤ 2 A, curva B ou C, normas NBR/IEC 60947-2, NBR/IEC 60898 ou IEEE 1015-2006; Alimentação CA/CC, Fase-Fase: Disjuntor bipolar, 1 A ≤ In ≤ 2 A, curva B ou C, normas NBR/IEC 60947-2, NBR/IEC 60898 ou IEEE 1015-2006.

A isolação mínima para os circuitos ligados ao Periscópio é de 300 Vrms para equipamentos e transdutores auxiliares, e para equipamentos com alimentação própria até 50 Vrms. A isolação mínima é de 1,7 kVrms para equipamentos alimentados até 300 Vrms, conforme a IEC EN 61010-1. Estes valores são relativos à isolação intrínseca dos dispositivos ligados ao Periscópio. Casos onde este valor não se aplique a equipamentos ou dispositivos conectados ao Periscópio serão explicitamente informados neste manual.

O diagrama esquemático padrão das conexões do Periscópio mostra todas as possibilidades de

ligações que o Periscópio provê, identificando-as, conforme a Figura 5.

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Figura 5 - Terminais de entrada e saída do Periscópio

Especial atenção deverá ser dispensada a correta conexão do Periscópio, em todas as etapas da instalação. Erros na ligação do equipamento podem causar riscos ao operador e danos irreversíveis ao mesmo. Danos por uso incorreto não são cobertos pela garantia.

Os terminais de entrada e saída do Periscópio estão disponíveis no plug removível de 12 pólos +

terra. A numeração de terminais mostrada na figura 5 e na tabela 1 corresponde à numeração do plug.

Tabela 1: Terminais de Entrada e Saída do Periscópio

ENTRADAS / SAÍDAS TERMINAIS 1) Alimentação e Terra

Entrada para alimentação universal 38 a 275 Vcc ou 85 a 265 Vca, 50/60 Hz, <8 W

Terra 01 – cc/ca 02 – cc/ca

2) Porta RS-485 Conexão a sistema de monitoração ou supervisório, utilizando o protocolo Modbus RTU ou DNP 3.0, via cabo de par trançado e blindado.

03 – (+) 04 – (-)

3) Relés Programáveis e de Autodiagnóstico Quatro relés livres de potencial, sendo três NA com funções programáveis pelo usuário e um NF para sinalização de autodiagnóstico e falta de alimentação.

05 – Comum 09 – Relé 1 (NF, autodiag.) 10 – Relé 2 (NA) 11 – Relé 3 (NA) 12 – Relé 4 (NA)

4) Saída Analógica em Loop de Corrente Duas saídas programáveis para indicação remota de medições. Faixa de saída selecionada pelo usuário nas opções: 0-1, 0-5, 0-10, 0-20 ou 4...20 mA.

06 – Saída 1 (-) 07 – Saída 2 (-) 08 – Comum (+)

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1) Alimentação e Terra

O Periscópio possui entrada de alimentação universal (38 a 275 Vcc ou 85 a 265 Vac, 50/60 Hz). É aconselhável que o Periscópio seja alimentado a partir dos serviços auxiliares em corrente contínua da subestação, de forma a garantir sua operação ininterrupta, em especial quando este é integrado a uma rede de comunicação serial para fins de coleta de dados para sistemas supervisório ou de monitoramento.

2) Porta RS-485

O Periscópio pode ser conectado opcionalmente a um sistema de aquisição de dados (sistema supervisório ou de monitoramento) através da porta de comunicação serial RS-485.

Até 31 equipamentos podem ser interligados numa mesma rede de comunicação. O protocolo de comunicação padrão é o Modbus RTU; está disponível também o protocolo DNP 3.0.

A interligação entre o Periscópio e o sistema de aquisição de dados deve ser efetuada com um cabo par trançado blindado, mantendo a malha sem interrupção até a sua terminação.

Caso haja a necessidade de bornes intermediários para interligação, passar também a blindagem do cabo por borne, evitando a interrupção da mesma. O trecho de cabo sem blindagem devido à emenda deve ser o mais curto possível.

É aconselhável que a blindagem do cabo seja aterrada em apenas uma das extremidades. A distância máxima admitida para este tipo de comunicação serial é de 1.200 metros, de acordo

com a norma TIA/EIA-485-A -1998.

Em caso de redes de comunicação longas e taxas de transmissão elevadas (maior que 9.600 bps), é aconselhável o uso de um resistor de terminação de 120 Ω em cada extremo da rede de comunicação serial para atenuar as reflexões de sinal. Em conjunto com os resistores de terminação devem ser utilizados resistores de pull-up e pull-down em apenas um ponto da rede, conforme indicado na Figura 6. A tensão contínua de 5 V para alimentação dos resistores de pull-up e pull-down pode ser interna ao sistema de aquisição de dados. Observar que alguns equipamentos de comunicação podem já possuir esses resistores instalados internamente, dispensando o uso de resistores externos.

Figura 6 - Conexão e aterramento da blindagem da comunicação serial RS-485

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3) Relés Programáveis e de Autodiagnóstico

As funções de sinalização dos contatos de saída do Periscópio podem ser programadas pelo usuário na parametrização do equipamento. Os contatos permanecem atuados enquanto a condição de alarme selecionada estiver ocorrendo.

Os relés programáveis 1, 2 e 3 contatos são fisicamente do tipo NA (normalmente aberto) e o relé 4 (autodiagnóstico) é tipo NF (normalmente fechado). A lógica de operação dos relés pode ser invertida na parametrização do equipamento, porém em caso de falta de alimentação a configuração física prevalecerá.

Todos os relés podem comutar cargas resistivas com potência máxima de 70 W ou 250 VA em até 250 Vdc/Vac. A capacidade de condução térmica (limite devido ao efeito Joule) de cada relé individualmente é de 1 A, porém a corrente total no terminal 5 (ponto comum) não deve ultrapassar 2 A.

4) Saídas Analógicas em Loop de Corrente

O Periscópio possui duas saídas analógicas em loop de corrente, que podem ser programadas pelo usuário para indicar remotamente os valores das medições efetuadas, tais como concentração de hidrogênio, teor de água e outras. A faixa de corrente de saída também pode ser selecionada pelo usuário dentre as opções 0-1, 0-5, 0-10, 0-20 ou 4-20 mA. A carga máxima da saída em loop de corrente é de 10 V, o que resulta nas cargas máximas em ohms mostradas abaixo:

Tabela 2: Carga máxima da saída em loop de corrente Opção de Saída Carga Máxima

0...1 mA 10000

0...5 mA 2000

0...10 mA 1000

0...20 mA 500

4...20 mA 500

Os valores da variável selecionada para indicação na saída analógica correspondentes ao início e ao

fim de escala da mesma são programáveis, de acordo com a medição selecionada para indicação. Para minimizar interferências e induções é aconselhável a utilização de cabo tipo par trançado blindado, aterrado em apenas uma das extremidades, para conexão das saídas analógicas ao sistema de medição.

4 Operação e Exibição das Medições no Periscópio

4.1 Painel frontal

Todas as operações no Monitor de Gás e Umidade Periscópio, como consulta de medições e programação de parâmetros, podem ser realizadas através do seu painel frontal, que possui um display alfanumérico de 4 dígitos, 5 LEDs para identificação da medição mostrada no display, 5 LEDs para indicação de alarmes e um teclado com 4 teclas sensíveis ao toque, como mostra a Figura 7 – Painel frontal do Periscópio.

O teclado do Periscópio é do tipo capacitivo, sensível ao toque, e está localizado sobre seu visor de policarbonato, logo abaixo do display, como mostra a Figura 7. Ao tocar nessa região do visor o teclado é ativado e se acendem os 4 LEDs que indicam a posição das teclas

, , e . Os LEDs se apagam e o teclado é desativado após 10 segundos sem uso.

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Figura 7 – Painel frontal do Periscópio

4.2 Indicações principais no display

Durante o modo normal de trabalho, o Periscópio indicará em seu display uma das medições identificadas pelos 5 LEDs à esquerda do painel, mostrados na Figura 7:

H2 – hidrogênio, em ppm;

H2O – teor de água, em ppm (somente se o GMP possuir o opcional de medição de umidade);

H2O@Tref – teor de água convertido a 20ºC, em ppm (somente se o GMP possuir o opcional de medição de umidade);

O usuário pode selecionar manualmente qual dessas medições deseja exibir no display, através das

teclas e . Se programado pelo usuário na parametrização do equipamento, após 15 segundos de inatividade

no teclado o display iniciará a exibição seqüencial de cada uma das 5 medições, permanecendo por 15 segundos em cada uma delas. Caso contrário, o display indicará indefinidamente a última medição selecionada pelo teclado.

A conclusão do processo de inicialização do GMP leva cerca de 30 minutos. Este é o tempo necessário para o autodiagnóstico e autocalibração dos sensores e outros componentes de precisão do GMP. Durante este período, o GMP indica o valor zero nas medições de gases. Após este intervalo, o GMP inicia as medições obedecendo a sua dinâmica normal de resposta.

4.3 Indicações auxiliares no display

Além das indicações das medições principais, o display do Periscópio também pode exibir diversas medições auxiliares sob demanda. A tela de medições auxiliares é acessada pressionando-se a tecla . O display passa e indicar alternadamente a sigla da medição indicada e o seu valor, como mostra a figura 8.

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Figura 8 – Tela de medições auxiliares

O usuário pode navegar entre as diversas medições auxiliares utilizando as teclas e , na seguinte sequência:

TOL - temperatura do óleo no ponto de medição, em ºC;

TCAM - temperatura no interior do Periscópio, em ºC;

TdH2 - tendência de evolução da medição de H2, em ppm/dia;

dH2A - dias para atingir alarme de H2 alto, se mantida a tendência de evolução atual;

dH2M - dias para atingir alarme de H2 muito alto, se mantida a tendência de evolução;

RS - saturação relativa de água no óleo, em %;

RSTR - saturação relativa convertida para temperatura de referência programada, em %;

TH2O - tendência de evolução da medição de teor de água, em ppm/dia;

H2OA - dias para atingir alarme de teor de água alto, se mantida a tendência de evolução;

H2OM - dias para atingir alarme de teor de água muito alto, se mantida a tendência;

TA20 - tendência de evolução da medição de teor de água a 20ºC, em ppm/dia;

d20A - dias para atingir alarme de teor de água a 20ºC alto, se mantida a tendência;

d20M - dias para atingir alarme de teor de água a 20ºC muito alto, mantida a tendência.

Para verificar qual é a versão de firmware do Periscópio, aperte simultaneamente as teclas

e . A identificação do equipamento, “GMP” seguida do número da versão de firmware, no formato “X.XX”, serão exibidos no display durante alguns segundos.

4.4 Indicações de alarmes

As ocorrências de alarmes são sinalizadas no frontal do Periscópio pelos LEDs à direita do display, conforme Figura 7:

H2 – alarme relacionado à medição de hidrogênio;

H2O – alarme relacionado às medições de umidade (somente se o GMP possuir o opcional de medição de umidade);

Trend – alarme relacionado às tendências de evolução das concentrações de gás ou do teor de água (somente se o GMP possuir o opcional de medição de umidade).

Em caso de alarme, o LED correspondente pisca com velocidade que identifica o tipo de ocorrência:

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Piscada lenta (cerca de 1 vez por segundo): alarmes de primeiro nível, tais como hidrogênio alto, teor de água alto, etc.;

Piscada rápida (cerca de 3 vezes por segundo): alarmes de segundo nível, tais como hidrogênio muito alto, teor de água muito alto, etc.

4.5 Indicação de autodiagnósticos

O Periscópio possui um sistema de autodiagnóstico que permite ao equipamento detectar e indicar, através de circuitos e algoritmos específicos, a presença de qualquer anomalia em sua operação, alertando ao usuário da necessidade de intervenção, facilitando o diagnóstico da ocorrência e aumentando assim a confiabilidade das informações fornecidas pelo equipamento.

Caso ocorra alguma anomalia, o contato de autodiagnóstico é atuado para indicação remota e o display local indica alternadamente a sigla “DIAG” e o número do autodiagnóstico correspondente, conforme a

Figura 9. O significado deste código e a ação recomendada podem ser encontrados no capítulo 7 - Resolução de Problemas.

Figura 9: Indicação de autodiagnóstico no Periscópio

Para verificar a memória de ocorrência de autodiagnósticos do Periscópio, aperte

simultaneamente as teclas e . O display indicará alternadamente a sigla “MDIA” e os códigos de autodiagnóstico que tenham ocorrido desde o último reset dessa memória. Durante a consulta, a memória de autodiagnósticos pode ser reposta (zerada) mantendo pressionada a tecla durante 5 segundos.

Pressione a tecla para sair da tela de memória de autodiagnósticos.

5 Programação de Parâmetros

Para garantir a correta monitoração de gás e umidade, alguns parâmetros de operação devem ser ajustados no Periscópio, fornecendo ao equipamento as informações necessárias ao seu funcionamento. Os ajustes podem ser efetuados por meio de seu painel frontal ou por meio da comunicação serial RS-485.

Para acessar o menu de parametrização pelo frontal do Periscópio, siga o procedimento mostrado na Figura 10:

a) Manter pressionada a tecla por 3 segundos. O Periscópio solicitará a senha de 4 dígitos para acesso ao menu:

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b) Pressionar a tecla para acessar a edição da senha e use as teclas e para alterar seu valor. Após ajustar o número da senha, pressione para confirmar. Se a senha fornecida estiver correta, é exibido o primeiro submenu (LNG) do menu de programação:

Figura 10 - Acesso ao menu de parametrização do Periscópio

Todos os Periscópios são fornecidos com a senha de acesso padrão 0 (zero). Após o primeiro acesso o usuário pode personalizar a senha no menu de configuração do equipamento. Em caso de perda ou esquecimento da nova senha ajustada, a Treetech pode auxiliar na recuperação se for informado o número mostrado na tela quando o Periscópio solicita a senha.

Quando ajustados pelo painel frontal, os parâmetros estão divididos em submenus, organizados na

forma mostrada nas Figuras 11 e 12.

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Figura 11 - Estrutura dos submenus

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Figura 12 - Estrutura do submenu avançado

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Uma vez no menu principal do Periscópio, utilize as teclas e para navegar entre os submenus.

Quando o submenu desejado for mostrado no display, pressionar a tecla para acessá-lo. A qualquer

momento pressionar a tecla para retornar ao menu principal. Uma vez acessado o submenu desejado, utilize as teclas e para navegar entre os parâmetros.

Quando o parâmetro desejado for mostrado no display, pressionar a tecla para acessá-lo e editar seu

valor com as teclas e . A qualquer momento, pressionar a tecla abandonar a edição sem salvar as alterações ou pressione para salvar as alterações e retornar ao submenu.

Os parâmetros relativos a itens opcionais só serão mostrados caso estes estejam disponíveis.

5.1 Submenu LNG – Idioma

Permite alterar o idioma de interface do display local, dentre as opções Português, Inglês e Espanhol.

LNG – Idioma de interface local Faixa de ajuste: POR / ENG / ESP (Português / Inglês / Espanhol). Valor Padrão: POR (Português).

5.2 Submenu RLOG – Relógio

Permite ajustar o relógio local do Periscópio. Embora não possua bateria interna, sendo portanto livre de manutenção, em caso de falta de alimentação o Periscópio mantém o relógio por 48 horas ou mais.

DIA – Ajuste do Dia Faixa de ajuste: 1 a 31. Valor Padrão: N/A.

MES – Ajuste do Mês Faixa de ajuste: 1 a 12 (Janeiro a Dezembro). Valor Padrão: N/A.

ANO – Ajuste do Ano Faixa de ajuste: 0 a 99 (ano 2000 a 2099). Valor Padrão: N/A.

HORA – Ajuste da Hora Faixa de ajuste: 0 a 23. Valor Padrão: N/A.

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MIN – Ajuste do Minuto Faixa de ajuste: 0 a 59. Valor Padrão: N/A.

5.3 Submenu ALRM – Alarmes

Permite o ajuste dos valores limite para emissão de alarmes referentes às diversas medições do Periscópio.

H2A – Alarme por concentração de hidrogênio (H2) Alta Faixa de ajuste: 0 a 2000 ppm, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 200 ppm.

H2MA – Alarme por concentração de hidrogênio (H2) Muito Alta Faixa de ajuste: 0 a 2000 ppm, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 300 ppm.

H2OA – Alarme por teor de água (H2O) Alto (Aplicável somente se a função opcional de medição de umidade estiver disponível) Faixa de ajuste: 0 a 500 ppm, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 15 ppm.

H2OM – Alarme por teor de água (H2O) Muito Alto (Aplicável somente se a função opcional de medição de umidade estiver disponível) Faixa de ajuste: 0 a 500 ppm, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 25 ppm.

A20A – Alarme por teor de água convertido a 20ºC (A20) Alto (Aplicável somente se a função opcional de medição de umidade estiver disponível) Faixa de ajuste: 0 a 500 ppm, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 10 ppm.

A20M – Alarme por teor de água convertido a 20ºC (A20) Muito Alto (Aplicável somente se a função opcional de medição de umidade estiver disponível) Faixa de ajuste: 0 a 500 ppm, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 15 ppm.

RSA – Alarme por saturação relativa de água (RS) Alta (Aplicável somente se a função opcional de medição de umidade estiver disponível) Faixa de ajuste: 0 a 100 %, em passos de 1 %. Valor Padrão: 40 %.

RSMA – Alarme por saturação relativa de água (RS) Muito Alta (Aplicável somente se a função opcional de medição de umidade estiver disponível) Faixa de ajuste: 0 a 100 %, em passos de 1 %. Valor Padrão: 50 %.

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TH2 – Alarme por tendência de evolução das medições de hidrogênio O alarme de tendência é acionado se a previsão de dias para atingir níveis de alarme em qualquer das medições for menor ou igual ao valor do parâmetro. Faixa de ajuste: 1 a 90 dias, em passos de 1 dia. Valor Padrão: 14 dias.

TH2O – Alarme por tendência de evolução das medições de água O alarme de tendência é acionado se a previsão de dias para atingir níveis de alarme em qualquer das medições for menor ou igual ao valor do parâmetro. Faixa de ajuste: 1 a 90 dias, em passos de 1 dia. Valor Padrão: 14 dias.

TA20 – Alarme por tendência de evolução das medições de água convertida a 20ºC O alarme de tendência é acionado se a previsão de dias para atingir níveis de alarme em qualquer das medições for menor ou igual ao valor do parâmetro. Faixa de ajuste: 1 a 90 dias, em passos de 1 dia. Valor Padrão: 14 dias.

5.4 Submenu RELE – Relés

Permitem programar de modo simplificado as funções e o modo de operação dos relés de saída do Periscópio (a programação detalhada pode ser efetuada no menu AVAN / RELE, vide item 5.7). Ao acessar o submenu é apresentado o parâmetro de seleção do relé que será programado na sequência:

RL1...RL4 – Seleção do relé de saída que será programado Faixa de ajuste: RL1 a RL4 (relé 1 a relé 4). Valor Padrão: N/A.

Após selecionar o relé que se deseja programar utilizando as teclas e , pressione para

avançar às opções pertinentes a este. Pressione para retornar à seleção do relé acima.

MODO – Altera a lógica de operação do relé entre NORM e INVE Faixa de ajuste: NORM ou INVE (bobina do relé é energizada ou desenergizada quando da ocorrência dos alarmes). Valor Padrão: NORM.

H2 – Habilita no relé a sinalização de todos os alarmes relacionados ao hidrogênio Faixa de ajuste: NAO / SIM / AVAN (Não, Sim ou Programação Avançada – conforme programação no menu AVANRELE). Valor Padrão: SIM para relé 2, NAO para relés 1, 3 e 4.

H2O – Habilita no relé a sinalização de alarmes relacionados à umidade Faixa de ajuste: NAO / SIM / AVAN (Não, Sim ou Programação Avançada – conforme programação no menu AVANRELE). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

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TEND – Habilita no relé a tendência de evolução dos gases Faixa de ajuste: NAO / SIM / AVAN (Não, Sim ou Programação Avançada – conforme programação no menu AVANRELE). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

DIAG – Habilita no relé o autodiagnóstico Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não ou Sim – conforme programação no menu AVANRELE). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

5.5 Submenu CONF – Configuração

Permite programar os parâmetros de configuração geral do Periscópio.

BDR – Seleciona a velocidade de transmissão (baud-rate) da porta serial RS-485 Faixa de ajuste: 4.8 / 9.6 / 19.2 / 38.4 / 57.6 / 115.2 kbps. Valor Padrão: 9.6 kbps.

PRT – Protocolo de comunicação utilizado pelo Periscópio na comunicação serial RS-485 O Periscópio possui o protocolo Modbus como padrão. Poderá também possuir o protocolo DNP3.0; nesse caso, o protocolo utilizado é selecionado no parâmetro PRT. Faixa de ajuste: MDB / DNP. Valor Padrão: MDB.

END – Endereço do Periscópio na rede de comunicação serial do RS-485 como o protocolo Modbus (disponível se o parâmetro de PRT for MDB –modbus) Faixa de ajuste: 1 to 255, em passos de 1. Valor padrão: 1.

END1 – Endereço da porta RS485 no protocolo de comunicação DNP3.0 (parte alta) (disponível se o parâmetro de PRT for DNP) Juntamente com o parâmetro END2, seleciona o endereço do GMP na porta RS485 no protocolo DNP3.0. O parâmetro END1 corresponde à parte alta e END2 à parte baixa do endereço. Por exemplo, se END1 = 65 e END2 = 532, o endereço do GMP no protocolo DNP3.0 será 65532. A concatenação dos dois parâmetros deve obedecer a faixa de 1 a 65532, caso contrário o GMP os ajustará para o valor mínimo ou máximo da faixa, o que for mais próximo. Faixa de ajuste: 0 a 65, em passos de 1. Valor Padrão: 1.

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END2 - Endereço da porta RS485 no protocolo de comunicação DNP3.0 (parte baixa) (disponível se o parâmetro de PRT for DNP) Vide explanação do END1

Faixa de ajuste: 1 a 999 se END=0 ou 0 a 999 se END1>0 e END<65 ou 0 a 532 se END1=65, em passos de 1 Valor Padrão: 1.

NPW – Altera a senha de acesso ao menu principal do Periscópio Faixa de ajuste: 0 a 9999. Valor Padrão: 0. (O Periscópio é fornecido com a senha padrão 0.)

5.6 Submenu SANL – Saída Analógica

Este submenu permite acesso aos parâmetros da saída analógica.

FSA – Faixa das saídas analógicas Seleciona o padrão do loop de corrente das saídas analógicas. Faixa de ajuste: 0-1 / 0-5 / 0-10 / 0-20 / 4-20 mA. Valor Padrão: 4-20 mA.

VA1– Seleciona a variável associada à saída analógica 1 Faixa de ajuste: 0 a 12, onde: 0 = Concentração de H2 1 = Tendência de evolução do H2 2 = Temperatura do óleo 3 = Temperatura da Câmara 4 = Não utilizado 5 = Não utilizado 6 = Não utilizado 7 = Não utilizado 8 = Teor de água H2O 9 = Tendência de evolução do H2O 10 = Teor de água H2O@20ºC 11 = Tendência de evolução do H2O@20ºC 12 = Saturação relativa de água RS% Valor Padrão: 0 (Concentração de H2).

IE1 – Valor da variável correspondente ao início de escala da saída analógica 1 Faixa de ajuste: -55 a 2000, em passos de 1 (unidade de medida conforme variável selecionada em VA1). Valor Padrão: 0.

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FE1 – Valor da variável correspondente ao fim de escala da saída analógica 1 Faixa de ajuste: -55 a 2000, em passos de 1 (unidade de medida conforme variável selecionada em VA1). Valor Padrão: 2000.

VA2– Seleciona a variável associada à saída analógica 2 Faixa de ajuste: 0 a 12 (significado conforme tabela do parâmetro VA1) Valor Padrão: 8 (Teor de água H2O).

IE2 – Valor da variável correspondente ao início de escala da saída analógica 2 Faixa de ajuste: -55 a 2000, em passos de 1 (unidade de medida conforme variável selecionada em VA2). Valor Padrão: 0.

FE2 – Valor da variável correspondente ao fim de escala da saída analógica 2 Faixa de ajuste: -55 a 2000, em passos de 1 (unidade de medida conforme variável selecionada em VA2). Valor Padrão: 100.

5.7 Submenu AVAN / RELE – Avançado / Relés

Permite programar de modo avançado as funções e o modo de operação dos relés de saída do Periscópio. Ao acessar o submenu é apresentado o parâmetro de seleção do relé que será programado na sequência:

RL1...RL4 – Seleção do relé de saída que será programado Faixa de ajuste: RL1 a RL4 (relé 1 a relé 4). Valor Padrão: N/A.

Após selecionar o relé que se deseja programar utilizando as teclas e , pressione para

avançar às opções pertinentes a este. Pressione para retornar à seleção do relé acima.

MODO – Altera a lógica de operação do relé entre NORM e INVE Faixa de ajuste: NORM ou INVE (bobina do relé é energizada ou desenergizada quando da ocorrência dos alarmes). Valor Padrão: NORM

H2A – Habilita no relé a sinalização do alarme de hidrogênio Alto Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 2, NAO para relés 1, 3 e 4.

H2MA – Habilita no relé a sinalização do alarme de hidrogênio Muito Alto Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 2, NAO para relés 1, 3 e 4.

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H2OA – Habilita no relé a sinalização do alarme de teor de água Alto Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

H2OM – Habilita no relé a sinalização do alarme de teor de água Muito Alto Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

A2OA – Habilita no relé a sinalização do alarme de teor de água a 20ºC Alto Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

A2OM – Habilita no relé a sinalização do alarme de teor de água a 20ºC Muito Alto Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

RSA – Habilita no relé a sinalização do alarme de saturação relativa Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

RSMA – Habilita no relé a sinalização do alarme de saturação relativa Muito Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

TH2A – Habilita no relé a sinalização do alarme por tendência de evolução das medições de hidrogênio Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

TH2M – Habilita no relé a sinalização do alarme por tendência de evolução das medições de hidrogênio Muito Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

TAA – Habilita no relé a sinalização do alarme por tendência de evolução das medições de água Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

TAM – Habilita no relé a sinalização do alarme por tendência de evolução das medições de água Muito Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

T20A – Habilita no relé a sinalização do alarme por tendência de evolução das medições do teor de água a 20ºC Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

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T20M – Habilita no relé a sinalização do alarme por tendência de evolução das medições do teor de água a 20ºC Muito Alta Faixa de ajuste: NAO / SIM (Não, Sim). Valor Padrão: SIM para relé 3, NAO para relés 1, 2 e 4.

5.8 Submenu AVAN / CONF – Avançado / Configuração

Permite programar os parâmetros avançados de configuração geral do Periscópio.

CLH2 – Calibração fina (off-set) da medição de H2 O valor ajustado será somado à concentração de H2 calculada pelo Periscópio, permitindo um ajuste fino da indicação na forma de um off-set. Faixa de ajuste: -20 a +20, em passos de 1 ppm. Valor Padrão: 0 ppm.

CLRS – Calibração fina (off-set) da medição de Saturação Relativa O valor ajustado será somado à saturação relativa % calculada pelo Periscópio, permitindo um ajuste fino da indicação na forma de um off-set. Faixa de ajuste: -20 a +20, em passos de 0,1 %. Valor Padrão: 0 %.

HALM – Histerese para desativação de alarmes Redução necessária na medição que causou um alarme para que este seja desativado. Faixa de ajuste: 0 a 20 %, em passos de 1 %. Valor Padrão: 10 %.

CTT – Constante de tempo para cálculo de tendências de evolução Constante de tempo empregada no filtro passa-baixa nos cálculos das diversas tendências de evolução. Faixa de ajuste: 1 a 720 horas, em passos de 1 h. Valor Padrão: 24 h.

DISP– Modo de exibição das medições no display local do Periscópio Faixa de ajuste: ALT / FIXO (Alternância automática das indicações / indicação Fixa). Valor Padrão: ALT.

TREF – Temperatura de referência empregada no cálculo de Saturação Relativa convertida à Temperatura de Referência (RSTR) Faixa de ajuste: -55 a 200 ºC, em passos de 1 ºC. Valor Padrão: 25 ºC.

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5.9 Submenu AVAN / OLEO – Avançado / Óleo

Permite programar a característica de saturação de água no óleo.

A1 – Primeira parte da constante A de solubilidade de água no óleo (unidade e décimo) Permite ao Periscópio determinar a solubilidade de água no óleo. Podem ser ajustados valores típicos, de acordo com o tipo de óleo, conforme tabela abaixo, ou valores obtidos em ensaios. A concatenação dos parâmetros A1 e A2 forma o parâmetro A. Exemplo: A1 = 7,0 e A2 = 895 Parâmetro A = 7,0895

Tipo de óleo Valor típico de A

Mineral 7,0895

Silicone 6,2906

Envirotemp FR3 5,3318

Faixa de ajuste: 1,0 a 9,9, em passos de 0,1. Valor Padrão: 7,0.

A2 – Segunda parte da constante A de solubilidade de água no óleo (centésimos) Complemento do parâmetro A1, para formar o parâmetro A. Faixa de ajuste: 0 a 999, em passos de 1. Valor Padrão: 895.

B – Constante B de solubilidade de água no óleo Permite ao Periscópio determinar a solubilidade de água no óleo. Podem ser ajustados valores típicos, de acordo com o tipo de óleo, conforme tabela abaixo, ou valores obtidos em ensaios.

Tipo de óleo Valor típico de B

Mineral 1567

Silicone 1187

Envirotemp FR3 687

Faixa de ajuste: 0 a 9999, em passos de 1. Valor Padrão: 1567.

5.10 Submenu AVAN / LOG – Avançado / Memória de Massa

Permite programar os parâmetros de configuração da memória de massa do Periscópio.

TEMP – Intervalo de tempo para gravação das medições na memória não-volátil Faixa de ajuste: 1 a 1440 minutos, em passos de 1 minuto. Valor Padrão: 60 min.

VARI – Variação nas medições que dispara uma gravação na memória não-volátil Faixa de ajuste: 1 a 20 %, em passos de 1 %. Valor Padrão: 10 %.

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RSET – Comando de reinicialização da memória de massa A ação deve ser confirmada selecionando a opção SIM. Todos os dados armazenados na memória de massa serão apagados (a operação e parametrização do equipamento não são afetadas). Faixa de ajuste: NAO / SIM. Valor Padrão: NAO.

5.11 Submenu AVAN / TRLS – Avançado / Teste dos Relés

Permite verificar de maneira rápida e eficiente se os relés do equipamento estão funcionando.

ARL1...4– Acionamento dos relés 1...4 Faixa de ajuste: ON/OFF. Selecione ON usando o botão ; aperte, então para confirmar. Pressionando , ARL2, ARL3 e ARL4 virão em sequência. Depois de ARL4, o menu retorna. Valor Padrão: OFF.

5.12 Submenu AVAN / TSAN – Avançado / Teste das saídas analógicas

Permite verificar de maneira rápida e eficiente se as saídas analógicas estão funcionando.

TSAN1...2 – Teste das saídas analógicas Por meio deste parâmetro o usuário pode testar as saídas analógicas (1 e 2) do equipamento. Faixa de ajuste: 0 a 100. Enquanto estiver no menu, a saída selecionada vai liberar corrente em uma faixa de 0 a 100% de sua escala programada. Valor Padrão: 0.

5.13 Submenu FABR – Parâmetros de Fábrica

Submenu de uso exclusivo da assistência técnica da Treetech, protegido por senha. Não está acessível ao usuário do equipamento.

Ao fazer uma tentativa de acesso ao menu de fábrica com a senha incorreta, o Periscópio indicará em seu display a mensagem VOID durante alguns segundos. O tempo de indicação dessa mensagem aumenta à medida que são feitas novas tentativas com senha incorreta. Após 5 tentativas com a senha incorreta, o Periscópio bloqueará por completo o acesso a esse menu e a indicação da mensagem VOID torna-se permanente. Embora o funcionamento do equipamento não seja afetado, tal fato configura perda de garantia.

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6 Procedimentos para Colocação em Serviço

Uma vez efetuada a instalação do Periscópio de acordo com este manual, a colocação em serviço deve seguir os passos básicos a seguir.

1. Verificar as instalações mecânica e elétrica de acordo com as recomendações do item 3 -Projeto e Instalação deste manual. Checar a correção das ligações elétricas (por exemplo, através de ensaios de continuidade).

2. Energizar o Periscópio com tensão na faixa de 38 a 275 Vcc ou 85 a 265 Vca, 50 ou 60 Hz. 3. Efetuar toda a parametrização do Periscópio, de acordo com as instruções do item 5 -

Programação de Parâmetros deste manual. A parametrização efetuada pode ser anotada no formulário fornecido na página 46, Apêndice A – Tabelas de Parametrização.

4. Com um miliamperímetro DC, verificar se as saídas em loop de corrente apresentam valores condizentes com os valores das medições selecionadas.

5. Com um indicador de continuidade, testar a atuação dos contatos de alarme. O fechamento e abertura dos contatos podem ser forçados alterando-se o modo de operação dos mesmos de NA para NF e vice-versa.

6. Com um computador, conversores de comunicação e software adequados, conforme aplicável, checar o funcionamento da porta RS-485 do Periscópio;

7. Verificar se as medições de concentração de gás e teor de água encontram-se condizentes com o existente no óleo através de ensaios de gás-cromatografia e teor de água realizada em amostras de óleo. Nessa comparação, levar em consideração os seguintes fatores:

a. Faixas de erro das medições realizadas em laboratório; b. Cuidados para evitar contaminação das amostras de óleo (recomenda-se retirar

mais de uma amostra e realizar ensaios de contraprova); c. Faixas de erro admissíveis do Periscópio (vide Apêndice B – Dados Técnicos).

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7 Resolução de Problemas

7.1 Indicação de autodiagnostico

O Periscópio possui um sistema de autodiagnostico que permite ao equipamento detectar e indicar, através de circuitos e algoritmos específicos, a presença de qualquer anomalia em sua operação, alertando ao usuário da necessidade de intervenção, facilitando o diagnóstico da ocorrência e aumentando assim a confiabilidade das informações fornecidas pelo equipamento.

Caso ocorra alguma anomalia, o contato de autodiagnostico é atuado para indicação remota e o display local indica alternadamente a sigla “DIAG” e o número do autodiagnostico correspondente, conforme a Figura 3. O significado deste código e a ação recomendada são mostrados na Tabela 3.

Figura 13: Indicação de autodiagnostico no Periscópio

Tabela 3: Códigos de autodiagnostico

Dígito 1

Código Indicado

Descrição Causas prováveis Ações recomendadas

0 Sem falha. - - - - - -

1 Falha Interna - memória EEPROM

Inconsistência de dados na memória EEPROM

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

2 Falha Interna – medição de RTD

Falha na leitura de temperaturas

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

3 Vide códigos 1 e 2 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1 e 2

Proceder como indicado para os códigos 1 e 2

4 Falha Interna – medição de umidade

Falha na leitura de umidade no óleo

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

5 Vide códigos 1 e 4 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1 e 4

Proceder como indicado para os códigos 1 e 4

6 Vide códigos 2 e 4 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 2 e 4

Proceder como indicado para os códigos 2 e 4

7 Vide códigos 1, 2 e 4 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1, 2 e 4.

Proceder como indicado para os códigos 1, 2 e 4

8 Falha Interna – amostragem de óleo

Falha na amostragem de óleo

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

9 Vide códigos 1 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1 e 8

Proceder como indicado para os códigos 1 e 8

A Vide códigos 2 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 2 e 8

Proceder como indicado para os códigos 2 e 8

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Dígito 1

Código Indicado

Descrição Causas prováveis Ações recomendadas

B Vide códigos 1, 2 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1, 2 e 8

Proceder como indicado para os códigos 1, 2 e 8

C Vide códigos 4 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 4 e 8

Proceder como indicado para os códigos 4 e 8

D Vide códigos 1, 4 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1, 4 e 8

Proceder como indicado para os códigos 1, 4 e 8

E Vide códigos 2, 4 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 2, 4 e 8

Proceder como indicado para os códigos 2, 4 e 8

F Vide códigos 1, 2, 4 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1, 2, 4 e 8

Proceder como indicado para os códigos 1, 2, 4 e 8

Dígito 2

Código Indicado

Descrição Causas prováveis Ações recomendadas

0 Sem falha. - - - - - -

1 Falha Interna – medição temp. óleo

Falha na leitura de temperatura do óleo

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

4 Falha Interna – medição temp. interna

Falha na leitura de temperatura interna

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

5 Vide códigos 1 e 4 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1 e 4

Proceder como indicado para os códigos 1 e 4

8 Falha Interna – overflow

Falha no processamento

- Substituir o equipamento defeituoso - Contatar a assistência técnica Treetech

9 Vide códigos 1 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1 e 8

Proceder como indicado para os códigos 1 e 8

C Vide códigos 4 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 4 e 8

Proceder como indicado para os códigos 4 e 8

D Vide códigos 1, 4 e 8 acima.

Ocorrência simultânea dos códigos 1, 4 e 8

Proceder como indicado para os códigos 1, 4 e 8

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7.2 Resolução de problemas não relacionados ao autodiagnóstico do Periscópio

Caso encontre dificuldades ou problemas na operação do Periscópio que não estejam relacionados a nenhuma situação de autodiagnóstico, sugerimos consultar as possíveis causas e soluções simples apresentadas a seguir.

Se estas informações não forem suficientes para sanar a dificuldade, favor entrar em contato com a assistência técnica da Treetech ou seu representante autorizado.

Tabela 4: Resolução de problemas não relacionados à autodiagnostico

O Periscópio não comunica sistema de aquisição de dados

Causas Prováveis Ações recomendadas

Programação incorreta dos parâmetros da comunicação serial no Periscópio.

Verificar a programação correta dos seguintes parâmetros no submenu CONF: Baud rate – parâmetro BDR Endereço – parâmetro END Protocolo – parâmetro PRT

Mau-contato, desconexão ou inversão em um dos cabos de comunicação serial.

Verificar a existência de maus-contatos, desconexões ou inversões em todo o percurso do cabo de comunicação, incluindo a conexão ao Periscópio, a bornes de passagem e ao sistema de aquisição de dados.

Uso de cabo sem blindagem, blindagem sem aterramento ou com aterramento incorreto na ligação do sistema de aquisição ao Periscópio.

Utilizar cabo blindado, conectado de acordo com as recomendações deste manual

Tipo de cabo utilizado incorreto O cabo de comunicação deve ser do tipo par-trançado blindado.

Distância entre extremos da rede de comunicação superior a 1200 metros

Caso o circuito exceda a distância de 1200 metros, é necessária a utilização de módulos repetidores ou aplicação de fibra ótica.

A indicação da saída em loop de corrente (mA) incorreta

Causas Prováveis Ações recomendadas

Excedida a carga máxima permitida para a saída de corrente.

Verificar a carga máxima permitida para cada padrão de saída selecionado.

Programação incorreta de parâmetros da saída de corrente.

Verificar a programação dos seguintes parâmetros: Escala da saída mA – FSA Variável Analógica – VA1 e VA2 Início de Escala – IE1 e IE2 Fim de Escala – FE1 e FE2

Conexão incorreta do cabo da saída mA.

Verificar a correta ligação dos cabos e bornes terminais (polaridade, eventuais curtos-circuitos, links abertos) entre o Periscópio e o sistema de medição das saídas mA.

Falta de aterramento da blindagem, blindagem interrompida ou cabo com blindagem aterrada nas duas extremidades do circuito.

A falha de aterramento ou o aterramento incorreto pode permitir que ruídos e transientes induzidos venham a impossibilitar a medição do loop de corrente. Proceder à verificação do cabo e conexões (bornes de passagem) e aterramentos.

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8 Apêndices

8.1 Apêndice A – Tabelas de Parametrização do Periscópio

A Tabela 5 foi elaborada para equipamentos a partir da versão de Firmware 1.15. O intuito desta tabela é auxiliar o procedimento de documentação dos parâmetros utilizados no

equipamento, auxiliando o trabalho do operador e, eventualmente, da assistência técnica. Alguns submenus e parâmetros serão mostrados somente se as respectivas funções opcionais

estiverem disponíveis.

Tabela 5: Tabela auxiliar para parametrização do Periscópio

Monitor de Gás e Umidade Periscópio (GMP) – Folha de Parametrização

Nº. Série: Data:

Identificação: Responsável:

Submenu

Parâmetro Descrição Valor Ajustado

LNG LNG Idioma de interface local POR ENG ESP

ALRM

H2A Alarme por H2 alto ppm

H2MA Alarme por H2 muito alto ppm

H2OA Alarme por teor de água alto ppm

H2OM Alarme por teor de água muito alto ppm

A20A Alarme por teor de água a 20ºC alto ppm

A20M Alarme por teor de água a 20ºC muito alto ppm

RSA Alarme por saturação relativa alta %

RSMA Alarme por saturação relativa muito alta %

TH2 Alarme por tend. de evolução de H2 alta dias

TH2O Alarme por tend. de evolução de água alta dias

TA20 Alarme por tend. de evolução de água a 20ºC alta

dias

RELE

Relé 1 Relé 2 Relé 3 Relé 4

MODO Lógica do relé NORM / INVE NORM INVE

NORM INVE

NORM INVE

NORM INVE

H2 Associa o relé aos alarmes por H2 NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

H2O Associa o relé aos alarmes por umidade

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

TEND Associa o relé por tendência de medição

dos gases

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

NÃO SIM AVAN

RELE DIAG Associa o relé para autodiagnóstico

NÃO SIM

NÃO SIM

NÃO SIM

NÃO SIM

CONF

BDR Baud-rate da comunicação serial kbps

PRT Protocolo de Comunicação MDB DNP

END Endereço na comunicação serial Modbus

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END1 Endereço na comunicação serial DNP (parte alta)

END2 Endereço na comunicação serial DNP (parte baixa)

NPW Nova senha para acesso aos menus

SANL

FSA Faixa das saídas analógicas (mA) 0-1 0-5 0-10 0-20 4-20

VA1 Variável da saída analógica 1

IE1 Início de escala da saída analógica 1

FE1 Fim de escala da saída analógica 1

VA2 Variável da saída analógica 2

IE2 Início de escala da saída analógica 2

FE2 Fim de escala da saída analógica 2

AVAN /

RELE

Relé 1 Relé 2 Relé 3 Relé 4

MODO Lógica do relé NORM / INVE NORM INVE

NORM INVE

NORM INVE

NORM INVE

H2A Alarme por H2 alto NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

H2MA Alarme por H2 muito alto NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

H2OA Alarme por H2O alto NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

H2OM Alarme por H2O muito alto NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

A2OA Alarme por H2O@20ºC alto NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

A2OM Alarme por H2O@20ºC muito alto NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

RSA Alarme por RS% alta NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

RSMA Alarme por RS% muito alta NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

TH2A Alarme por tend. medição de H2 alta NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

TH2M Alarme por tend. medição de H2 muito alta

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

TAA Alarme por tend. medição de H2O alta NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

TAM Alarme por tend. medição de H2O muito alta

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

T20A Alarme por tend. medição de H2O@20ºC alta

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

T20M Alarme por tend. medição de H2O@20ºC muito alta

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

NAO SIM

AVAN /

CONF

CLH2 Calibração de H2 ppm

CLRS Calibração de RS %

HALM Histerese de alarmes %

CTT Constante de tempo de tendências dias

DISP Modo do display ALT FIXO

TREF Temperatura de referência para RSTR ºC

AVAN /

OLEO

A1 Constante A de solubilidade de água

A2 Constante A de solubilidade de água

B Constante B de solubilidade de água

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AVAN / LOG

TEMP Intervalo de tempo para gravação minutos

VARI Variação nas medições para gravação %

RSET Comando de reinicialização da memória NÃO SIM

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8.2 Apêndice B – Dados Técnicos

Tensão de Alimentação: 38 a 275 Vcc ou 85 a 265 Vca, 50/60 Hz

Consumo máximo: < 8 W

Grau de Proteção: IP 66 / NEMA 4

Conexões elétricas – tomada crimpada 1,0 a 1,5mm2, 17 a 16 AWG

Conexão ao óleo isolante 1/2" BSP ou 1/2" NPT (recomendado o uso de válvula esfera ou gaveta)

Temperatura de Operação - ambiente: -40 a +85 ºC

Temperatura de Operação – óleo isolante: -10 a +90 ºC

Pressão suportável do óleo: +0,1 MPa / Vácuo pleno

Saídas a relés: Tipo e funções (padrão): Potência máxima de chaveamento: Tensão máxima de chaveamento: Corrente máxima de condução:

Contatos livres de potencial 3 relés NA 1 relé NF 70 W (DC) / 220 VA (AC) não-indutivo 250 VDC / 250 VAC 1 A, desde que a soma da corrente dos 4 relés não ultrapasse 2 A no ponto comum (terminal 5)

Porta de Comunicação Serial: 1 RS-485 disponível para o usuário

Protocolos de comunicação: Modbus RTU DNP 3.0 Nível 1

Saídas analógicas: Erro máximo: Opções (selecionáveis) e carga máxima:

Duas 0,5 % do fim de escala

0...1 mA, 10 k

0...5 mA, 2 k

0...10 mA, 1 k

0...20 mA, 500

4...20 mA, 500

Medição de hidrogênio Faixa de medição: Erro máximo:

0 a 2000 PPM ± 5% da medida ou ± 20 PPM, o que for maior

Medição de saturação de água Faixa de medição: Erro máximo:

0 a 100 % ± 2% de saturação de água

Medições de temperatura Faixa de medição: Erro máximo:

-55 a 200 º C ± 0,5% do fim de escala

Memória de massa: Intervalo de gravação: Capacidade:

Não volátil do tipo FIFO (First in first out) 1 a 1.440 minutos 60.000 registros – 6,8 anos com intervalo 60 minutos 60.000 registros – 41 anos com intervalo de 6 horas

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8.3 Apêndice C – Especificações para Pedido

O Periscópio é um equipamento universal, que tem suas características selecionadas em seus menus de programação. A entrada de alimentação é universal (38 a 275 Vcc ou 85 a 265 Vca, 50/60 Hz).

Para o pedido de compra do aparelho, somente é necessário especificar:

Quantidade desejada de equipamentos;

Padrão de rosca de conexão ao óleo: 1/2" BSP ou 1/2" NPT;

Funções opcionais desejadas: o Medição de Umidade no óleo;

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