Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros - CSR/Ibama

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA CENTRO DE SENSORIAMENTO REMOTO - CSR PROJETO DE MONITORAMENTO DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS BRASILEIROS POR SATÉLITE Dotar o governo federal de capacidade para o monitoramento da cobertura florestal dos biomas Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. Brasília, DF fevereiro – 2008 PROGRAMA DA SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS - MMA

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Proposta de projeto (aprovado e em andamento) encaminhado à SBF/MMA para execução com apoio do PNUD e ABC.

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOSRECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMACENTRO DE SENSORIAMENTO REMOTO - CSR

PROJETO DE MONITORAMENTO DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS BRASILEIROS POR SATÉLITE

Dotar o governo federal de capacidade para o monitoramento da cobertura florestal dos biomas Cerrado, Caatinga, Mata

Atlântica, Pantanal e Pampa.

Brasília, DFfevereiro – 2008

PROGRAMA DA SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS - MMA

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SEÇÃO 1: IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1. Título do ProjetoMonitoramento do desmatamento dos biomas brasileiros por satélite.

1.2. Duração Prevista12 meses.

1.3. Fonte Externa: Secretaria de Biodiversidade e Florestas - MMA

1.4. Custo EstimadoValor total do Projeto: Recursos externos:Recursos da Contrapartida:

1.5. Entidade Proponente

Instituição Proponente: Centro de Monitoramento Ambiental – CSRDiretoria de Proteção Ambiental – DIPROInstituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

Representante Legal:Nome: Humberto Navarro de Mesquita Jr.Cargo: Chefe do Centro de Sensoriamento Remoto – CSR (ou Centro de Monitoramento Ambiental - CSR)Endereço: SCEN, trecho 4, Edifício Sede do IBAMA, Bloco “E”Telefone: 55 (61) 3316-1849/1830, Fax: 55(61) 3345-3626Email: [email protected]

Elaboração da proposta:

Nome: Humberto Navarro de Mesquita Jr. (CSR/IBAMA)Cargo: ChefeTelefone: 55 (61) 3316-1849/1830Cel. 55(61) 9909-4395Email: [email protected]

Nome: Cláudio Azevedo Dupas (CSR/IBAMA)Cargo: Analista AmbientalTelefone: 55 (61) 3316-1802Email: [email protected]

Nome: Marlon Crislei Silva (CSR/IBAMA)Cargo: Analista AmbientalTelefone: 55 (61) 3316-1821Email: [email protected]

Nome: Paulo Marcos Coutinho dos Santos (CSR/IBAMA)Cargo: Analista AmbientalTelefone: 55 (61) 3316-1806Email: [email protected]

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1.6. Entidades Co-participantes

Alguns resultados esperados serão utilizados pelas equipes de fiscalização do IBAMA e os resultados desencadeados servirão de parâmetros para ajustar a metodologia. Todos resultados obtidos serão disponibilizados pela web e servirão aos OEMAS, órgãos de controle do governo federal como Policia Federal e Ministério Publico Federal.

Seria possível incluir a participação da Universidade Federal de Goiás, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Embrapa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional entre outras, caso estas instituições manifestem interesse em disponibilizar o material produzido no mapeamento dos remanescentes de vegetação que dispõe.

1.7. Local, Data e Assinatura do Titular

Brasília, 19 de fevereiro de 2008.

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HUMBERTO NAVARRO DE MESQUITA JUNIORChefe do Centro de Sensoriamento Remoto do IBAMA

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SEÇÃO 2: JUSTIFICATIVA

2.1. Diagnóstico de Situação

Atualmente o Centro de Monitoramento Ambiental do IBAMA trabalha em

parceria com o INPE no monitoramento dos desmatamentos na Amazônia através da utilização

dos dados do PRODES, DETER e o DETEX (em implantação). No IBAMA, os dados do

PRODES servem para a formulação de estatísticas espacializadas que servem para ações de

longo prazo. O dados do DETER e do DETEX, por sua vez, são utilizados para a realização de

ações de curto prazo. Além de análises estatísticas espacializadas (a exemplo do PRODES,

mas com periodicidade quinzenal), são produzido documentos indicativos de novos

desmatamentos que são repassados às equipes de fiscalização em campo na Amazônia.

Anteriormente à produção automática dos documentos indicativos, estes são avaliados quanto

à consistência, e posteriormente analisados em relação a imagens de maior resolução (CBERS

ou Landsat), antes e depois da data do polígono indicativo de desmatamento. Desta forma o

bioma contido na Amazônia está quase totalmente protegido1.

O CSR iniciou no ano de 2003 o monitoramento dos tanques de carcinicultura no

estado do Rio Grande do Norte, posteriormente em 2004 foi realizado este monitoramento no

estado do Ceará, em 2006 estados da Paraíba, Delta do Parnaíba, neste mesmo ano foi

iniciado o mapeamento dos manguezais brasileiros e demais vegetações pioneiras na costa

brasileira.

No ano de 2004 este centro iniciou um processo de discussão no âmbito do

Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco que não foi bem sucedido durante

os anos de 2004, mas no ano de 2005 iniciamos um projeto neste âmbito com execução

financeira iniciada no ano de 2006 e prolongada para 2007. Este projeto contempla o

monitoramento atual da bacia do rio São Francisco e análise pretérita do desmatamento e

assoreamento por meio de imagens de satélite. Assim parte dos biomas Cerrado e Caatinga

começaram a ser monitorados por este centro inclusive com a desencadeamento de operações

de fiscalização no oeste baiano, no sul do estado do Goiás. Este projeto permitirá equipar

escritórios do IBAMA nos estados da bacia por meio da aquisição de computadores,

capacitação de analistas ambientais e aquisição de imagens de satélite.

No ano de 2006 foi realizado, durante a COP-8 em Curitiba, o lançamento do

Plano de Controle do Desmatamento na Mata Atlântica. O CSR desenvolve o componente de

monitoramento relacionado a este projeto. Até o momento, já foram realizadas ações de

identificação de áreas desmatadas em regiões consideradas críticas, como o sul da Bahia e o

interior de Santa Catarina, com a identificação mais de 600 polígonos de desmatamento

1 As florestas equatoriais chuvosas sem nenhum tipo perturbação estão monitoradas pelo PRODES, DETER e DETEX, enquanto Florestas Regeneradas (secundárias) ou Formações não florestais (ex. Cerrado, Campinarana entre outros) não estão contempladas nestes sistemas de monitoramento.

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(correspondendo a uma área de cerca de 3.000 hectares). Também foram delimitados cerca de

998 polígonos (cerca de 90.500 hectares) de plantações de Eucaliptus irregulares no entorno

de Unidades de Conservação no sul da Bahia, norte do Espírito Santo, Paraná e Santa

Catarina. Além disso, já foram realizadas algumas capacitações em escritórios nos Estados,

mas sem execução de recursos para aquisição de equipamentos ou imagens de satélite como

foi previsto inicialmente.

No fim do ano de 2007 foi realizada uma reunião no Ministério do Meio Ambiente

com entidades representativas que desenvolvem atividades relacionadas à preservação do

bioma Pantanal e o CSR iniciou discussão com a ONG Conservation International para firmar

uma possível cooperação com o objetivo de iniciar atividades de monitoramento deste bioma.

Todavia, as regiões do Brasil que possuem florestas densas e chuvosas

apresentam problemas de cobertura de nuvens que impossibilitam o uso de imagens nas faixas

do óptico. Os biomas mais influenciados por este tipo de problema são as florestas ombrófilas

densas: equatorial amazônica e tropical atlântica, usualmente conhecidas como Floresta

Amazônica e Mata Atlântica. Assim, sensores ativos capazes de imagear sob condições de

nuvens têm sido reconhecidos como solução potencial para esta ausência de informações. Os

radares aerotransportados do Sistema de Proteção da Amazônia SIPAM foram concebidos

para esta finalidade, no entanto por serem aerotransportados têm demostrado alto custo e

baixa capacidade de repetitividade. Sistemas sensores a bordo de satélite tem o potencial de

tornarem-se operacionais com imageamentos sistemáticos e com repetitividade. Ou seja, os

atuais sistemas brasileiros de detecção de desflorestamento (PRODES e DETER) provêem

informações georreferenciadas porém a eficiência desses sistemas é dependente das

condições atmosféricas devido às características intrínsecas dos sistemas óticos de

imageamento.

As regiões com os biomas da Caatinga, Pantanal, Cerrado e Pampa geralmente

apresentam ao período de estiagem prolongada que permite a obtenção de pelo menos uma

imagem anualmente de sensores ópticos sem interferência da cobertura de nuvens.

Considerando a disponibilidade atual de imagens dos satélites da série CBERS, é possível

obter ao menos uma imagem sem custos para a finalidade de monitoramento.

O Japão destaca-se no desenvolvimento de sistemas orbitais de imageamento

com sistemas de RADAR de abertura sintética (Sinthetic Aperture Radar – SAR), inicialmente

com o JERS-1 (Japanese Earth Resources Satellite) e recentemente com o ALOS (Advanced

Land Observation System). O sistema PALSAR (Phased Array type L-band Synthetic Aperture

Radar), um dos três sensores que equipam o ALOS, com resolução de 10 ou 100 metros e

capacidade de imagear, respectivamente, faixa de 70km até 350km, é capaz de obter imagens

diurnas e noturnas da superfície terrestre sem a interferência de nebulosidade. Por isso, trata-

se de um sensor com características ideais para suprir as atuais limitações do sistema

empregado nos sistemas de alerta de desmatamento nas regiões com florestas densas e

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chuvosas. As imagens desse sensor precisam ser submetidas a um conjunto de técnicas de

processamento para que possam ser utilizadas para fins de monitoramento.

Os outros dois sensores à bordo do satélite ALOS, PRISM e AVNIR-2, são óticos.

O sensor PRISM, pancromático (visível), com resolução espacial de 2,5 m, imageamento

estereoscópico e faixas de imageamento de 35 a 70 km de largura é utilizado na confecção de

modelos tridimensionais de terreno que podem ser muito importantes para a perfeita

compreensão das conseqüências de danos ambientais envolvendo extração mineral e

poluição, até mesmo em pequenas áreas, bem como averiguar a legalidade de desmatamentos

em áreas de proteção permanente (APP). O sensor AVNIR-2, que possui três bandas

espectrais no visível e uma no infravermelho, com resolução espacial de 10 m e faixas

imageadas de 70 km também pode fornecer dados complementares sobre a superfície do

terreno e identificar pequenas manchas de desmatamento ou incêndio florestal.

O tempo de revisita do satélite é de 46 dias, mas pode, para os sensores AVNIR-2

e PALSAR, reduzir o tempo de revisita para 2 dias em situações emergenciais. A missão ALOS

possui 4 objetivos principais: cartografia (capacidade de gerar modelos numéricos para escala

1:25.000), observação regional (visível e infravermelho para observação de dados temáticos e

principalmente a vegetação), observação de desastres (como incêndios e manchas de óleo) e

levantamento dos recursos naturais (sensor SAR)Neste sentido, o projeto pretende utilizar os

dados obtidos pelos sensores PALSAR, PRISM e AVNIR-2 do satélite ALOS, para contribuir na

redução de dificuldades no monitoramento dos biomas na regiões com cobertura de nuvens,

principalmente para o bioma Mata Atlântica.

Além das atividades de monitoramento propriamente ditas o centro realiza

atividades de difusão, como o Curso de Capacitação em Geoprocessamento, o qual

possibilitou que aproximadamente 300 analistas ambientais fossem capacitados nos últimos

dois anos. Outras instituições já solicitaram a capacitação realizada por este centro: peritos

criminais da Policia Federal, pesquisadores da EMBRAPA e pessoal do Ministério Público

Federal participaram do curso (sempre que possível, por meio de termos de cooperação).

Outras atividades de difusão são realizadas com objetivos de disseminar a base

de dados geográficos comum ao próprio IBAMA e fortalecer o SISNAMA, intensificando a

relação com os OEMAS. O SISCOM (Sistema Compartilhado de Informações Ambientais)

promove o compartilhamento de dados geográficos por meio de banco de dados coorporativos,

integrando os sistemas do IBAMA com interface geográfica. O SISCOM possibilitou a

integração inclusive com outros bancos de dados de instituições do governo federal envolvidas

na proteção ambiental.

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2.2. Situação Esperada ao Término do Projeto

A capacidade governamental de monitorar todos os biomas brasileiros estará

implementada, fortalecendo as atividades de monitoramento nos biomas da Mata Atlântica,

Caatinga, Cerrado, Pantanal e Pampa. Além disso, estarão sendo praticadas técnicas de

trabalho em grupo por rede corporativa, assim como a distribuição de informações pela web,

que permitirão um aumento substancial na capacidade de monitoramento das mudanças na

cobertura vegetal nos biomas Brasileiros.

2.3. Descrição do Projeto

A presente proposta visa expandir a capacidade operacional do CSR/IBAMA por

meio da ampliação do quadro de técnicos em geoprocessamento, que serão coordenados

pelos analistas ambientais do CSR. Com a contratação de pessoal temporário será possível

ampliar a capacidade de geral de monitoramento, aumentando a quantidade de produtos

gerados por biomas e a área total monitorada no Brasil.

Serão utilizadas imagens CBERS recentes para a identificação de mudanças na

cobertura vegetal nativa. O mapa dos remanescentes da cobertura vegetal Brasileira do

PROBIO/MMA será considerado como “mapa de tempo zero”, para início do monitoramento. As

imagens de satélite utilizadas na sua geração serão empregados como informação pretérita

para a identificação das mudanças na cobertura vegetal.

Desse modo, as áreas identificadas no mapa do PROBIO como “antrópicas” serão

mascaradas e não serão consideradas na análise realizada pelos interpretes. Estes buscarão a

identificação de possíveis desmatamentos no interior das áreas com vegetação nativa os

interpretes. Esta analise será realizada na escala 1:50.000 ocasionando a ampliação da escala

e redefinição dos polígonos remanescentes.

No caso específico da Mata Atlântica será necessária a aquisição de imagens de

satélite ALOS, com maior resolução (10m x 10m), bem como a utilização de sistemas ativos (ou

mistos), como os de radar (SAR), para as regiões com cobertura de nuvens. Para este bioma,

além do PROBIO/MMA, também será considerado o mapa dos remanescentes de Mata

Atlântica gerado pela SOS Mata Atlântica, caso sejam disponibilizados pela instituição. Outro

diferencial do monitoramento da Mata Atlântica em relação ao dos outros biomas será que,

além da atualização e refinamento da sua área interna, os polígonos do mapa zero inicial serão

expandidos, levando em consideração as áreas de mata contíguas à estes. Para atingir os

objetivos propostos, o presente projeto contempla as seguintes ações:

Contratação de técnicos que farão a interpretação de imagens de satélite.

Capacitação em geoprocessamento para os técnicos que farão a interpretação de

imagens de satélite. O curso será ministrado por analistas ambientais do CSR e terá

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enfoque na identificação de remanescentes e áreas desmatadas através da interpretação

de imagens de satélite.

Contratação de técnicos para o georeferenciamento de imagens de satélite.

Capacitação de técnicos dedicados ao georeferenciamento das imagens de satélite e

organização das imagens no banco de dados. O curso será ministrado por analistas

ambientais do CSR e terá enfoque no georeferenciamento de imagens de satélite.

Contratação de técnicos para a ampliação da equipe de desenvolvimento de software para

sistemas em bancos de dados geográficos.

Contratação de gerentes para cada bioma, com a função de validar as versões dos

interpretes no banco de dados, qualificação dos desmatamentos e posterior devolução as

imagens aos interpretes para retificação dos poligonos com mistura2, geração dos novos

polígonos remanescentes para o ano analisado e realizar reuniões periódicas com os

interpretes, bem como, reuniões periódicas com os analistas ambientais do CSR.

Adaptação da atual metodologia de monitoramento do bioma Mata Atlântica adotada pelo

CSR para a utilização de imagens do satélite ALOS.

Aquisição de imagens do satélite ALOS junto ao IBGE.

2.4 Quadro Institucional

2 - Nos casos em que um polígono mapeado como desmatamento apresente-se parcialmente como desmatamento do ano (ex. 2007) e parcialmente do ano do PROBIO (ex. 2003), neste caso volta ao interprete para redefinição de dois polígonos ao invés de um.

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Presidência

ProcuradoriaGeral

Auditoria

Diretoria de Planejamento, Administração e Logística

Diretoria de Proteção AmbientalDiretoria de Licenciamento Ambiental

Diretoria de Qualidade Ambiental

Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas

Superintendências e Gerências Executivas Centro de Monitoramento Ambiental

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2.5 Apresentação do CSR

O Centro de Monitoramento Ambiental (CSR) foi inaugurado em 2004 e buscava na

ocasião expandir as missões já desempenhadas pelo Centro de Sensoriamento Remoto (CSR)

do IBAMA, criado em 1989 junto com o próprio IBAMA. O CSR foi criado a partir da integração

de técnicos experientes em sensoriamento remoto de duas instituições federais que foram

extintas, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) e a Secretaria de Meio

Ambiente (SEMA), ligada à Presidência da República. O Centro de Sensoriamento CSR, órgão

especializado integrante da estrutura do Ibama, apresenta-se como instrumento executivo

alinhado às principais diretrizes do Ministério do Meio Ambiente: desenvolvimento sustentável,

fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), transversalidade e controle

social. A principal missão é produzir, trabalhar, sistematizar, gerenciar e disseminar informações

ambientais, por meio de estudos, pesquisas e atividades, utilizando técnicas e métodos de

geoprocessamento, visando o conhecimento do meio ambiente, o acompanhamento de suas

transformações e o apoio às unidades do IBAMA, aos órgãos do SISNAMA, e a instituições

afins.

Atualmente o CSR possui 30 técnicos especializados e 8 técnicos administrativos,

sendo 2 doutores, 6 mestres nas áreas de sensoriamento remoto e sistemas de informações

geográficas, além de 7 estagiários. O CSR está ligado à Diretoria de Proteção Ambiental do

IBAMA. O Centro está aparelhado para desempenhar suas atribuições: possui 45 estações de

trabalho; 9 servidores, sendo 4 deles em cluster para as funções do Sistema Compartilhado de

Informações Ambientais (SISCOM), 2 para processamento avançados de grandes massas de

dados georeferenciados, 2 para serviços de intranet, e um para firewall e serviços de

contingência. Esta planejado para este ano a ampliação dos agrupamentos de servidores e do

storage de armazenamento de dados.

O CSR realizou nos últimos dois anos 27 cursos de capacitação, com

aproximadamente 300 servidores, disponibilizou o uso de licenças do software de

geoprocessamento ArcGIS a quase todos Estados do Brasil (licenças individuais e flutuantes),

e implementou do Sistema Compartilhado de Informações Ambientais - SISCOM (banco de

dados Oracle 10g com cartucho espacial corporativo associado ao AcrSDE e ArcIMS). Todas as

atividades realizadas objetivam descentralizar as atividades de rotina e, simultaneamente,

centralizar e organizar um banco de dados corporativo com bases comuns. O objetivo do BD

corporativo é possibilitar que os dados produzidos pelo IBAMA possam ser armazenados de

forma organizada e instantaneamente disponibilizado para todos os setores do órgão, além de

permitir o fluxo de informações entre os órgãos de governo (estaduais e federais).

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SEÇÃO 3: OBJETIVOS E RESULTADOS

3.1. Objetivo de Desenvolvimento

Fortalecer a proteção dos biomas brasileiros além da Amazônia, aprimorando a

ação do Estado no monitoramento o objetivo de quantificar a mudanças na cobertura vegetal e

permitir que os resultados sejam utilizados para ações de controle do desmatamento incluindo

ações de fiscalização.

3.2. Objetivo Imediato

Aumentar a capacidade produtiva do CSR de forma a atender a totalidade do

monitoramento dos demais biomas brasileiros além da Amazônia.

3.3. Resultados

Os principais resultados esperados para o projeto serão:

● Organização dos dados dos remanescentes em uma base de dados estruturada e

passível de analises (consultas) dentro do próprio banco, bem como, exportação

destes dados para outros bancos de dados.

● Mapeamento dos remanescentes dos biomas Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal,

Pampa e Caatinga, no interior da área definida como remanescente nos levantamentos

do PROBIO, considerando 2007 como ano base, e na escala de 1:50.000.

● Importação dos dados do PROBIO Remanescente para o banco de dados, assim como

as imagens utilizadas na geração dos polígonos remanescentes.

● Produção de estatísticas nacionais, por biomas, por estados e por municípios.

● Disponibilização de relatórios dinâmicos pela web com estatísticas geradas por

demanda do usuário

● Disponibilização dos mapas interativos via interface do SISCOM/Google (integra os

sistemas do IBAMA e dos estados da Amazônia)

● Disponibilização de webservices sob demanda para atender as necessidades do portal

SINIMA do MMA.

● Disponibilização das imagens georeferenciadas por meio de catálogo de imagens.

● Geração de Documentos Indicativos de Desmatamento por bioma, por lote. Os

documentos serão disponibilizados para a fiscalização de acordo com cronograma

previamente estabelecido.

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● Desenvolvimento de rotinas em Banco de Dados para atender demandas tais como

carga de dados em massa, disponibilização e atualização de informações via internet.

SEÇÃO 4: SUMÁRIO DA METODOLOGIA

4.1 Georreferenciamento

A prioridade em relação à quais imagens serão geo-referenciadas será definida

primeiramente pelo cronograma de trabalho e, em circunstâncias especiais, pelos

coordenadores dos biomas.

Os técnicos deverão efetuar o download das imagens CBERS diretamente do sítio

do INPE, observando a quantidade máxima de 10% de nuvens. O geo-referenciamento

seguirá parâmetros previamente definidos. O erro médio quadrático deverá ser de no máximo 1

pixel. O técnico deverá utilizar um mínimo de 20 e um máximo de 30 pontos de controle,

homogeneamente distribuídos por toda a imagem. Como imagem de referência serão utilizadas

cenas Landsat Geocover do GLCF (Global Landsat Cover Facility). Os pontos de controle

serão gerados a partir do geo-referenciamento serão armazenados no banco de dados. A

biblioteca de pontos de controle será disponibilizada pela rede internacional de computadores.

Os pontos de controle utilizados no geo-referenciamento serão armazenados em

biblioteca específica, assim como, a geração das imagens miniatura para posterior consulta

dos usuários do catálogo (fig. 1). Além deste procedimento os técnicos deverão compactar as

imagens RGB geo-referenciadas e armazena-las no servidor e gravar cópia em DVD-ROM que

será depositada na mapoteca do CSR. Por fim os técnicos deverão atualizar as páginas http

dinâmicas do catálogo e da lista, a medida que as novas imagens forem armazenadas no

servidor de dados.

Figura 1: Catalogo com links no mapa interativo (esq.) e página http do catálogo de imagens (dir.)

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4.2 Interpretação de Imagens

Cada intérprete receberá de seu gerente lotes de polígonos de remanescentes ao

longo de todo o ano, de acordo com a disponibilidade de imagens georreferenciadas.

Para cada polígono de remanescente, os técnicos em interpretação deverão

delimitar cada uma das áreas que forem identificadas como não sendo remanescente (fig. 2),

respeitando a escala de 1:50.000. Os técnicos trabalharão de maneira integrada através de um

banco de dados corporativo, utilizando recursos de versionamento em banco de dados

geográfico.

No caso da Mata Atlântica, além da delimitação das áreas antropogênicas no

interior dos polígonos de remanescentes, os técnicos deverão gerar polígonos para áreas de

vegetação nativa contíguas aos polígonos de remanescentes. Ou seja, áreas vegetação nativa

não mapeadas no PROBIO (ex. excluídas no processo de generalização para escala

1:250.000) e que representam uma continuidade da vegetação fora dos polígonos

remanescentes mapeados pelo PROBIO serão incluídas nos novos remanescentes (fig. 2).

Uma vez por semana serão realizadas reuniões de acompanhamento entre os

interpretes e o seu respectivo coordenador de grupo, para que dúvidas em relação à

interpretação (tais como confusão entre classes de cobertura vegetal) sejam esclarecidas.

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Polígonos remanescentes no Bioma Mata Atlântica e as respectivas imagens do satélite CBERS que recobrem toda área.

Área na escala 1:50.00 correspondente ao tamanho da área de trabalho do interprete em um monitor de 19 polegadas.

Visualização do interprete da área a ser monitorada no interior polígono remanescente com imagem CBERS 2007 no fundo. Em amarelo o resultado indicando as áreas sem vegetação nativa.

Imagem do ano de realização do PROBIO para verificar se o polígono identificado representa um desmatamento identificado realizado entre a data do PROBIO e o ano de 2007, ou anterior.

Resultado final produção dos novos indicativos (em laranja) em relação aos remanescentes identificados anteriormente (em vermelho). Notar as áreas expandidas para além do remanescente no caso do bioma Mata Atlântica.

Geração dos Documentos indicativos de desmatamento a partir dos polígonos identificados como desmatamento entre a data do PROBIO e a imagem de 2007.

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4.3 Geração das Novas Áreas Remanescentes e dos Documentos Indicativos de Desmatamento

As áreas antropogênicas delimitadas pelos técnicos em interpretação serão

revisadas uma a uma pelo respectivo gerente. Neste processo de revisão, ele seguirá as

seguintes etapas:

1- Irá aprovar ou reprovar o polígono delimitado em função de sua qualidade (por

exemplo quanto à coincidência do polígono delimitado em relação à imagem). Se reprovado, o

mesmo retornará ao intérprete para a devida reinterpretação.

2- Se o polígono for aprovado, o gerente irá verificar se o mesmo corresponde à

um desmatamento recente (que aparece na imagem de satélite do ano-base deste

mapeamento e não aparece na imagem do ano-base do PROBIO) ou antigo (que aparece nas

duas imagens). Em seguida, essa informação (recente ou antigo) será registrada na base de

dados.

3- Irá consolidar as novas áreas remanescentes por meio de operações

booleanas. Estas novas áreas herdarão o modelo de dados do PROBIO.

4- Para o caso específico da Mata Atlântica, além das etapas mencionadas acima,

o gerente irá utilizar também os polígonos de vegetação nativa para consolidar o novo dado de

remanescente.

Para os polígonos que forem considerados desmatamentos recentes (como

descrito na etapa 2 acima), serão gerados documentos indicativos de desmatamento. Essa

atividade será de responsabilidade dos coordenadores (Analistas Ambientais do CSR) e

contará com rotinas automatizadas no banco de dados. À medida que os lotes de documentos

indicativos de desmatamento forem sendo gerados, serão disponibilizados diretamente á

fiscalização.

Na geração dos documentos indicativos é realizada a verificação da possibilidade

de identificação da dominialidade do polígono de desmatamento. Assim os polígonos

identificados como novos desmatamentos são testados quanto a possibilidade de estarem

sobrepostos as unidades de conservação, terras indígenas e outras dominialidades

reconhecidas pelo SISCOM.

4. Geração dos Relatórios e Disseminação da Informação

Serão gerados relatórios gerenciais utilizando páginas dinâmicas com acesso

autenticado e/ou público por meio de diversos recursos de comunicação de dados através da

rede internacional de computadores. A disponibilização ao público será definida pela Secretaria

de Biodiversidade e Florestas – MMA, inclusive podendo ser através de ferramenta

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informatizada. Além dos relatórios dinâmicos o sistema disporá de ambiente de mapa interativo,

no qual o usuário funcional (IBAMA e MMA) poderá personalizar mapas e relatórios em

documentos unificados e dinâmicos.

Serão disponibilizados de DBlinks e WEBservices para acesso direto ao banco de

dados, bem como, se possível for, será estabelecido compartilhamento de dados

georeferenciados com os OEMAS (licenciamento ambiental de propriedades rural, limites das

propriedades, reserva legal, área de preservação permanente, autorizações para

desmatamento, autorizações para plano de manejo florestal e fiscalização nos estados),

pendentes da disponibilização dos dados pelos estados.

Será gerado catálogo de imagens CBERS georeferenciadas, com as imagens

combinadas RGB e compactadas, que será disponibilizado para acesso publico.

Serão produzidas estatísticas da quantidade absoluta e por tamanho de polígonos

de desmatamento por:

1. Biomas;

2. Unidades Estaduais da Federação

3. Municípios

4. Unidades de Conservação Estaduais e Federais;

5. Terras Indígenas;

6. Áreas Prioritárias para a conservação;

7. Assentamentos rurais do INCRA;

8. Limites das Propriedades Rurais, Reservas Legais, Áreas de Preservação

Permanente, bem como, autorizações de desmatamento, Plano de manejo

florestal sustentável e áreas fiscalizadas pelos OEMAS.

O Centro já dispõe infra-estrutura e metodologia para realizar compartilhamento

de dados geográficos através do SISCOM, no entanto este compartilhamento atualmente

ocorre em estados da Amazônia Legal.

Também serão gerados relatórios relacionamento das informações dos

documentos indicativos de desmatamentos com autos de infração, autorizações de

desmatamentos.

Para realização do seminário final será realizada a apresentação dos resultados

diagnosticados acima, por dominialidade, e também poderão ser incorporados outros

agrupamentos que se fizerem necessários pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas desde

que os dados base para o cruzamento de informações estejam disponíveis no SISCOM.

Para o desenvolvimentos dos softwares que materializarão os sistemas de difusão

de informações expostos acima será utilizada a metodologia RUP (Rational Unified Process). O

Centro já utiliza está metodologia no desenvolvimento de componentes que estão em

funcionamento no SISCOM.

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RUP é um processo de engenharia de software que aumenta a produtividade e as

chances de sucesso de um projeto oferecendo as melhores práticas por meio de diretrizes,

modelos e orientações sobre ferramentas para as atividades críticas de desenvolvimento de

software.

O Arquiteto desenvolverá as fases de concepção e elaboração, bem como o

acompanhamento das demais fases do RUP – Rational Unified Process, a fim de desenvolver

uma análise adequada aos casos de negócio a serem implementados pelos desenvolvedores

de programas e/ ou componentes necessários.

Os analistas de sistemas desenvolvedores programarão softwares e/ou

componentes, modelados no CSR, a fim de agilizar as rotinas em geoprocessamento, bem

como aumentar a produtividade de monitoramento das áreas de remanescentes florestais.

4.5 Acompanhamento dos Trabalhos e Verificação de Qualidade

As atividades do projeto serão acompanhadas através de reuniões periódicas, que

acontecerão conforme cronograma previamente definido.

Uma vez por semana cada grupo de trabalho, constituído pelo coordenador,

gerente e intérpretes, irá se reunir para que dúvidas relacionadas à metodologia sejam

discutidas. Nessa ocasião, será divulgado relatório informando a produtividade do grupo (geral

e por intérprete).

Mensalmente acontecerá uma reunião com a presença de todos os coordenadores

e gerentes, como também do chefe do CSR. O ponto focal da discussão será o relatório

mensal, a ser apresentado na mesma data, que além de conter uma compilação das

estatísticas contidas nos relatórios semanais. Também serão colocados problemas encontrados

ao longo do período e discutidas soluções para os mesmos. A partir dos resultados obtidos nas

reuniões mensais os relatórios produzidos por todos os técnicos envolvidos serão avaliados

pelos coordenadores e encaminhados a chefia. Um representante do CSR irá apresentar os

resultados obtidos ao MMA para fins de avaliação de desempenho e pagamento de

remuneração.

Em ocasiões específicas por motivos contextuais à época da condução do projeto

a interesse do IBAMA ou MMA mudanças no planejamento poderão ser adotadas com a

finalidade de redefinir prioridades, sem que as mesmas interfiram dos prazos definidos no

projeto e dos produtos.

Serão realizados dois fóruns abertos para apresentação dos resultados deste

trabalho. O primeiro deles ocorrerá por volta de seis meses após o início das atividades para

apresentação dos resultados preliminares a Secretaria de Biodiversidade e Florestas-MMA com

a presença de especialistas em Sensoriamento Remoto e Monitoramento por satélites para os

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biomas monitorados. A segunda reunião será a de apresentação dos resultados finais do

levantamento com a participação de especialistas, ONGs, órgão de estaduais e federais

envolvidos com meio ambiente e outras organizações interessadas, com o objetivo de ouvir

críticas dos potenciais usuários dos dados gerados. Cabe ressaltar a importância de

simultaneamente ao realizar o convite as instituições mencionadas serão disponibilizadas as

informações aos participantes para que este tenham condições de manipular os dados e

apresentar suas críticas.

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SEÇÃO 5: PLANO DE TRABALHO

5.1 Plano de Trabalho

As atividades serão conduzidas em consonância com o PDM (Project Design

Matrix) apresentado a seguir.

Sumário Narrativo Indicadores objetivamente

verificáveis

Meios de Verificação Premissas Importantes

Objetivo Principal Indicadores Quantitativos das Mudanças na Cobertura Vegetal Brasileira

Produção dos relatórios dinâmicos com os valores das alterações por segmentos espaciais do território Brasileiro

Produção mensal de relatórios e disponibilização crescente dos resultados

Objetivo do Projeto Desenvolver sistema de monitoramento que possibilite e controle do uso dos recursos naturais renováveis

Avaliação por cruzamento dos autos de infração com polígonos identificados, realização de operações de fiscalização

Manutenção das equipes de trabalho contratadas

Resultados Delimitação digital das alterações na cobertura vegetal brasileira (novos remanescentes).

Avaliações periódicas dos Analistas Ambientais do CSR sobre os resultados produzidos

Manutenção de sistema coorporativo para realização dos trabalhos em base de dados única multi-editável e autitável a qualquer momento por qualquer parte envolvida.

Atividades: Capacitações,Auditorias Internas, Reuniões, Seminários.

Inputs: Base Completade dos Remanescentes do Brasil PROBIO Remanescentes

Pré-Condições:Metodologia empregada já foi testada e utilizada com sucesso.

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5.2 Cronograma de Execução

AÇÕES / MÊS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Processo de seleção e contratação de técnicos

Capacitação dos técnicos

Aquisição de imagens ALOS

Desenvolvimento de metodologia

Desenvolvimento de banco para abrigar os dados

Importação dos dados do PROBIO para o BD

Georreferenciamento de imagens CBERS

Disponibilização das imagens georeferenciadas no catálogo

Atualização dos polígonos de remanescentes

Produção de Estatísticas por Bioma

*1 *2

Modelagem e Desenvolvimento de Rotinas em BD

Desenvolvimento de Relatórios Gerenciais (gráficos e textuais)

Disponibilização dos Indicativos A4

Disponibilização de mapas interativos via SISCOM (publico)

Disponibilização de webservices sob demanda (público)

Realização de reuniões com a SBF-MMA

Arquiteto de Sistemas (Tecnologia da Informação)

Desenvolvedores (Tecnologia da Informação)

*1- Prévia Cerrado*2 - Definitivo para todos os Biomas

Os dois técnicos responsáveis pelo georeferenciamento das imagens de do

satélite CBERS seguirão o seguinte ordenação geográfica dada pela prioridade de

monitoramento ilustrada no cronograma a seguir. Esta priorização está relacionada a tempo

necessário para a aquisição das imagens ALOS para a Mata Atlântica (segundo o IBGE o

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tempo aproximado desde a compra até o recebimento das imagens é de aproximadamente 90

dias nesta fase inicial).

Os gerentes trabalharão com quatro interpretes formando grupos de trabalho que

poderão atuar nos biomas de acordo com a definição de prioridades estabelecida no

cronograma a seguir. Em caso de interesse da SBF ou IBAMA estas prioridades poderão ser

modificadas sempre em concordância com a SBF MMA e sem que afetem os prazos

estabelecidos.

Gerentes Interpretes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

A

1 C

2 C

3 C

4 C

B

5 C

6 C

7 C

8 C

C

9 C

10 C

11 C

12 C

D

13 C

14 C

15 C

16 CC=Capacitação

Cerrado

Caatinga

Pantanal

Pampa

Mata Atlântica

Revisão

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SEÇÃO 6: PESSOAL E INFRA-ESTRUTURA

6.1. Pessoal

A presente proposta prevê a contratação de vinte e cinco técnicos em regime

integral pelo período de um ano. A contratação dos técnicos estará a cargo do MMA, enquanto

a seleção e treinamento serão de responsabilidade do CSR.

Os técnicos serão distribuídos em quatro grupos de quatro interpretes que

deverão no monitorar cada um 20.000km2 de remanescentes por mês e no caso específico da

Mata Atlântica a metade desta área 10.000km2 pois o trabalho será dobrado (dentro e fora do

polígono remanescente).

O perfil desejado para cada categoria de técnico, o salário previsto, e o

número de técnicos por categoria são descritos na tabela abaixo.

Cargo No Salário Perfil Profissional

Técnico - Geo-referenciamento 2 2.000,00

Graduação em Ciências Biológicas, Geografia, Geologia, Engenharia Florestal, ou Engenharia Ambiental ou áreas afins

Técnico - Interpretação de Imagens 16 2.000,00

Graduação em Ciências Biológicas, Geografia, Geologia, Engenharia Florestal, ou Engenharia Ambiental ou áreas afins

Gerente 4 3.000,00

Graduação em Ciências Biológicas, Geografia, Geologia, Engenharia Florestal, ou Engenharia Ambiental ou áreas afinsPós-graduação e/ou experiência profissional de pelo menos 3 anos em geoprocessamento e sensoriamento remoto

Arquiteto (TI) 1 6.500,00Graduação em Ciência da Computação ou áreas afinsCertificação RUP-UML (desejável)

Programador (TI) 2 4.500,00

Graduação em Ciência da Computação ou áreas afinsExperiência de no mínimo 3 anos em desenvolvimento PHP-PL/SQL

Total 25 63.500,00

Cada um dos cargos terão atribuições específicas, como indicado a seguir.

Os técnicos em geo-referenciamento serão responsáveis por fazer a seleção,

download e geo-referenciamento das imagens CBERS.

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Os técnicos em interpretação farão a interpretação das imagens

georreferenciadas, gerando polígonos de áreas de supressão da vegetação. No caso da Mata

Atlântica, além da delimitação das áreas antropogênicas no interior dos polígonos de

remanescentes, os técnicos deverão gerar polígonos para áreas de vegetação nativa contíguas

aos polígonos de remanescentes

Os gerentes serão responsáveis pela distribuição das áreas a serem monitoradas

para os interpretes; pela recepção dos polígonos de áreas de supressão da vegetação nas

áreas do seu grupo temático monitoradas pelos interpretes; a atribuição da data de

desmatamento (se relativo à imagem de 2003, do PROBIO, ou 2007, ano base para o

monitoramento) à cada um dos polígonos recebidos dos interpretes do seu grupo.

Aos coordenadores (Analistas Ambientais do CSR) caberá o controle da qualidade

das imagens georreferenciadas, bem como, dos polígonos produzidos pelos intérpretes, da

atribuição das prioridades das imagens a serem georeferenciadas; a comunicação aos

gerentes de mudanças na estratégia da distribuição das áreas a serem monitoradas, além da

responsabilidade pela geração dos documentos indicativos de desmatamento.

6.2. Infra-Estrutura

O CSR possui estrutura física compatível com o número de técnicos a serem

contratados No entanto, alguns equipamentos serão adquiridos para complementar a atual

estrutura instalada e atualização dos computadores desktops. Cabe ressaltar que o centro já

dispõe de computadores desktops mas que este item tem uso temporário e a longo do tempo

com muita utilização devem ser substituídos. O centro já dispõe de computadores

sobressalentes que garantes a manutenção de atividades ininterruptas, pois quebrando um

micro ele é imediatamente substituído. Como os trabalhos são realizados em banco de dados

corporativo (com backup) as atividades não são interrompidas. Além disto o centro possui um 2

no-breaks que mantem a rede funcionando mesmo em quedas de energia. Será necessária a

aquisição de 15 estações de trabalho. Segue em anexo a especificação dos 15

microcomputadores.

6.3 Custo Estimado do Projeto

Tipo de gasto Quantidade Valor aproximado TotalPessoal 12 R$ 63.500,00 R$ 762.000,00

Equipamento 15 R$ 5.500,00 R$ 82.500,00

Material de consumo - R$ 50.000,00 R$ 50.000,00

Imagens ALOS 848 R$ 250,00 R$ 200.000,00

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R$ 1094.500,00SEÇÃO 7: CONTRAPARTIDA OFERECIDA

7.1 Pessoal

Serão no mínimo três técnicos experientes e coordenadores de grupos de

trabalho no centro que estarão diretamente envolvidos com as atividades, além disto a critério

destes ou da chefia do centro outros técnicos poderão ser envolvidos em atividades

específicas.

7.2. Material Permanente

Parte dos computadores para a fase inicial, toda a estrutura de rede com 1Gb de

velocidade adequada para trafego de grande quantidade de informações, banco de dados

geográfico que possibilita a multi-edição por meio de versionamentos e o desenvolvimento de

trabalho corporativo.

7.3. Apoio Logístico

Poderão ser realizados sobrevôos com os helicópteros do IBAMA ou aviões de

pequeno porte utilizando a infraestrutura do NOA-Núcleo de Operações Aéreas da Diretoria de

Proteção Ambiental do IBAMA.

Reforço de critica e validação constante dos dados produzidos por analistas

ambientais fiscais do IBAMA que em campo utilizarão as informação decorrentes da realização

deste projeto.

7.4. Curriculum Vitae da Equipe Técnica do Projeto

Os currículos detalhados da equipe técnica do CSR envolvida na elaboração

deste projeto estão disponíveis na base de dados Lattes do CNPq.

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Nome

Humberto Navarro de Mesquita Junior

Nacionalidade Naturalidade Data de Nascimento

Brasileira São Paulo, SP 10/09/1968

Formação

Graduação: Ciências Biológicas - Universidade de São Paulo – SP (janeiro /1994)

Mestrado em Ecologia – Universidade de São Paulo – SP (março /1997)

Doutorado em Ecologia – Universidade de São Paulo – SP (agosto /2003)

Estágio na Universidade de Indiana, EUA: Processamento Digital de Imagens de Satélite para analise da vegetação (setembro a novembro de 1997)

Estágio na Universidade de Edimburgo, Escócia: Modelagem da resposta espectral da vegetação (setembro de 2000 a março de 2001).

Curso no Japão: Gegrafic Information Systems/Remote Sensing/Public Safety (fevereiro a março de 2007)

Atividades Profissionais

Analista Ambiental (área de monitoramento ambiental) – lotação: CSR/DIPRO/IBAMA em Brasília (novembro de 2005 até a presente data), a partir de abril de 2005 função de Chefe do Centro de Sensoriamento Remoto até a presente data;

Técnico em Geoprocessamento nível VI (área de monitoramento ambiental) – lotação: CSR/DIPRO/IBAMA em Brasília (janeiro de 2004 até novembro de 2005);

Co-investigador em projeto de cooperação entre Brasil e Japão no uso de imagens de RADAR do satélite JERS-1 (Fuyo), de 2002 a 2004.

Ver llates.cnpq.gov.br para maiores informações

Idiomas

Português, inglês (avançado), francês (básico)

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Nome

Cláudio Azevedo Dupas

Nacionalidade Naturalidade Data de Nascimento

Brasileira Rio de Janeiro, RJ 09/07/1970

Formação

Graduação: Ciências Biológicas - Universidade de São Paulo – SP (dezembro /1996)

Mestrado: Environmental Systems Analysis and Monitoring. International Institute for Geo-Information Science and Earth Observation, ITC, Enschede, Holanda (maio/2000)

Atividades Profissionais

Analista Ambiental – lotação: CSR/DIPRO/IBAMA em Brasília. Coordenador do monitoramento do desmatamento da Mata Atlântica. (novembro de 2005 até a presente data)

Consultor na área de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Desenvolvimento de produtos e metodologias para o mapeamento da cobertura vegetal. (julho/2003 a outubro/2005)

Analista Ambiental. Atech Tecnologias Críticas, em Manaus. Projeto SIVAM .Membro da equipe responsável pela implementação do Subsistema de Vigilância Ambiental do SIVAM, com 52 produtos (mapas e relatórios) ambientais derivados da customização de softwares de geoprocessamento e sensoriamento remoto. (outubro/2001 a abril/2003)

Analista Ambiental. AmazonTech, em Dallas, Texas. Projeto SIVAM. Membro da Equipe de Absorção de Tecnologia, acompanhando o desenvolvimento de software e de produtos do módulo de Vigilância Ambiental, junto à equipe técnica da Raytheon Systems Co, empresa responsável pelo desenvolvimento do Subsistema de Vigilância Ambiental do SIVAM. (abril a setembro/2001)

Idiomas

Português, inglês (avançado), francês (intermediário) e espanhol (intermediário)

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Nome

Paulo Marcos Coutinho dos Santos

Nacionalidade Naturalidade Data de Nascimento

Brasileira Rio de Janeiro, RJ 22/04/1972

Formação

Graduação: Geologia – Instituto de Geociências-IG, Universidade de Brasília – DF (julho/1996)

Especialização: Hidrossedimentologia aplicada ao assoreamento de reservatórios – CEEE – RS (julho/2000)

Pós-graduação: Geoprocessamento - Instituto de Geociências-IG, Universidade de Brasília – DF (dezembro/2002)

Atividades Profissionais

Analista Ambiental – lotação: CSR/DIPRO/IBAMA em Brasília. Coordenador do Projeto MSFRAN - Monitoramento da Cobertura Vegetal da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. (novembro de 2005 até a presente data)

Profissional de Atividades de Logística. Analista processual e assessor do convênio de fiscalização Confea/DNPM e da câmara técnica de Geologia e Minas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. (fev/2003 a out/2005)

Consultor na área de recursos hídricos e geoprocessamento aplicado. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. (abr/1999 a jan/2003)

Consultor em geoprocessamento. Mapeamento básico de Florestas Nacionais. CSR/DIREF/IBAMA. (jul/1997 a mar/1999)

Geólogo Júnior. Mapeamento e prospecção de minérios. Mineração Santa Elina – GO. (out/1996 - jan/1997)

Idiomas

Português, inglês (intermediário), espanhol (intermediário) e francês (básico)

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Nome

Márlon Crislei da Silva

Nacionalidade Naturalidade Data de Nascimento

Brasileira Curvelo, MG 13/02/1978

Formação

Graduação: Engenharia de Agrimensura - Universidade Federal de Viçosa – MG (março /2001)

Mestrado em Ciência Florestal – Universidade Federal de Viçosa – MG (maio /2003)

Área de Concentração: Sensoriamento Remoto / Geoprocessamento

Atividades Profissionais

− Analista Ambiental (área de Monitoramento Ambiental) – lotação: Centro de Sensoriamento Remoto / INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS em Brasília (novembro de 2005 até a presente data),

− Coordenador do Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Amazônia junto ao CSR-IBAMA a partir de maio de 2006 até a presente data;

− Consultor de Geoprocessamento no projeto de Cadastramento Imobiliário de Condomínios do Distrito Federal (empresa: Topocart Ltda, cliente: Sec. De Fazenda do DF).

− Chefe do Departamento de Topografia da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal De Araguaína – TO.

Idiomas

Português

Inglês (básico)

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