Monografia de Lucileda Frota[1]

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CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DO MARANHÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUCILÊDA FROTA SOARES FLUXO DE CAIXA: Uma ferramenta para a tomada de decisão empresarial.

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CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DO MARANHÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

LUCILÊDA FROTA SOARES

FLUXO DE CAIXA: Uma ferramenta para a tomada de decisão empresarial.

São Luís

2010

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LUCILÊDA FROTA SOARES

FLUXO DE CAIXA: Uma ferramenta para a tomada de decisão empresarial.

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário do Maranhão – UniCEUMA, como pré-requisito obrigatório para obtenção do grau de Bacharel em Administração.

Orientador: Msc. Manoel Azevêdo

São Luís

2010

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LUCILÊDA FROTA SOARES

FLUXO DE CAIXA: Uma ferramenta para a tomada de decisão empresarial.

Monografia apresentada ao curso de Administração do

UNICEUMA como pré-requisito obrigatório para

obtenção do grau de Bacharel em Administração

Aprovado em:___/___/___

_________________________________________________

Msc. Manoel Azevêdo

Orientador

__________________________________________________

1º EXAMINADOR

________________________________________________

2º EXAMINADOR

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A Deus criador de nossas vidas.

Aos nossos familiares, pela dedicação e

companheirismo nas horas mais difíceis.

Ao Super Frota pelo apoio nesse trabalho.

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AGRADECIMENTOS

À Empresa Super Frota Supermercados, pela oportunidade.

A Profª. Fabiana Lobato pelos ensinamentos.

Ao Msc. Manoel Azevêdo por aceitar esse desafio.

A minha família pela dedicação e compreensão.

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Não vos contenteis com nada menos que os mais altos ideais, não vos deixeis

desanimar por aqueles que, desiludidos da vida se tornaram surdos aos anseios mais

profundos e autênticos do seu coração. (Papa João Paulo II)

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SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO.................................................................................................08

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................13

2.1 Diferença entre Lucro e Caixa......................................................................14

2.2 Estrutura dos Fluxos de Caixa......................................................................16

3 METODOLOGIA..............................................................................................17

4 ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS....................................

5 CONDIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................

6 CONCLUSÃO................................................................................................

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RESUMO

O cenário contemporâneo tem inserido diversas mudanças na economia

mundial, forçando as nações e as empresas a reverem e a se adaptarem a uma nova

economia.

Segundo Porter (1989), esta nova realidade traz novos desafios aos

negócios. A necessidade de obter informações atualizadas, com projeções do futuro

com facilidade de compreensão, tem levado as empresas a buscarem novas formas de

comunicação e de controle gerencial.

De acordo com Zdanowicz (2000), novas técnicas de controle e análise

foram surgindo com o aprimoramento do conhecimento e da tecnologia.

Podemos notar uma padronização nos procedimentos contábeis em virtude

da globalização. Isso possibilitará menos esforços e custos para as empresas que de

certa forma mantém negócios em outros países, pois não seria necessário refazer seu

movimento contábil por causa das diferentes normas existentes em cada país. A

obrigatoriedade da publicação da DFC está seguindo uma tendência mundial.

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1 INTRODUÇÃO

O cenário contemporâneo tem inserido diversas mudanças na economia

mundial, forçando as nações e as empresas a reverem e a se adaptarem a uma nova

economia.

Segundo Porter (1989), esta nova realidade traz novos desafios aos

negócios. De acordo com Assaf Neto (1997), as decisões financeiras das empresas

inseridas em economias em desenvolvimento requerem reflexão mais crítica de seus

aspectos conflitantes, exigindo assim uma adaptação á realidade dos negócios.

A necessidade de obter informações atualizadas, com projeções do futuro

com facilidade de compreensão, tem levado as empresas a buscarem novas formas de

comunicação e de controle gerencial.

A projeção do fluxo de caixa precisa ser realizada com alto grau de acerto,

pois dessa forma, dará visão necessária para o capital de giro, tendo como decorrência

a diminuição de custos financeiros e ter a liquidez desejada.

Veremos que sua aplicação é possível em qualquer empresa, de diversos

ramos de atividades e porte.

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2 METODOLOGIA

O estudo se caracteriza pela pesquisa descritiva exploratória, com enfoque

em análise documental, onde se utilizou diversos recursos para sustentar o trabalho

realizado, obedecendo aos seguintes processos:

a) Pesquisa descritiva e bibliográfica

b) Definição conceitual do modelo e comparação entre os mesmos.

Para Furasté (2006) “a pesquisa bibliográfica baseia-se fundamentalmente

no manuseio de obras literárias, quer impressas, quer capturadas via Internet”.

Mattar (1997) afirma que por meio dos estudos exploratórios o pesquisador é

provido de maior conhecimento sobre o tema em estudo, conseguindo assim maior

experiência.

O mecanismo para os processos de elaboração foi pesquisa em livros,

artigos, textos de lei, jornais e outros informativos ainda que de forma direta ou

indiretamente.

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3 HISTÓRIA DA DFC

Segundo Marion (2001), se reportarmos em torno de 4000 AC teremos

provavelmente o início da contabilidade, é onde encontramos os primeiros inventários

voltados para a atividade econômica da época: o pastoreio. Analisando a variação

detectada entre a comparação de dois inventários em momentos diferentes, na forma

primitiva, somos induzidos a acreditar que a análise das demonstrações financeiras é

tão antiga quanto à contabilidade.

De acordo com Zdanowicz (2000), novas técnicas de controle e análise

foram surgindo com o aprimoramento do conhecimento e da tecnologia, o que facilitou

o seu entendimento pelos profissionais da área.

No final do século XIX, os banqueiros americanos começaram a solicitar

balanço patrimonial das empresas que desejassem contrair empréstimos. Daí surgiu a

expressão “Análise de Balanço”.

Um dos pioneiros na apresentação da DFC como instrumento de análise de

demonstração foi o Canadá em 1985. Nos EUA desde 1987 e no Reino Unido desde

1991.

Esse procedimento é bem visto, já que seu objetivo é proteger o investidor,

pois propicia maior transparência as demonstrações financeiras, possibilitando uma

análise minuciosa nas contas da empresa. Isso significa que a empresa pode

apresentar lucros na sua demonstração de resultado e ter problemas financeiros.

Entretanto, o contrário também é possível.

O fundamental é enfatizar que uma empresa pode operar por algum período

sem lucro, mas sem dinheiro em caixa dificilmente se manterá em atividade por muito

tempo, pois não conseguirá honrar compromissos com seus credores.

A obrigatoriedade da publicação da DFC está seguindo uma tendência

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mundial. Podemos notar uma padronização nos procedimentos contábeis em virtude da

globalização. Isso possibilitará menos esforços e custos para as empresas que de certa

forma mantém negócios em outros países, pois não seria necessário refazer seu

movimento contábil por causa das diferentes normas existentes em cada país.

Em 1988, nos Estados Unidos, através do pronunciamento feito pelo Board

do Financial Accounting Standards Board ( FASB, 1987, Boletim n° 95), foi substituída a

Statement of Changes in Financial Position (equivalente a Demonstração das Origens e

Aplicações – DOAR) pela Cash Flows Statement (equivalente a Demonstração do Fluxo

de Caixa).

No Brasil a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) foi regulamentada em

substituição a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos) pela lei nº

11.638 / 07, que altera dispositivos da lei nº 6.404 / 76 sobre matéria contábil.

Ao possibilitar essa convergência internacional, irá permitir, no futuro, o

benefício do acesso das empresas brasileiras a capitais externos a um custo e taxa de

riscos menores.

A tendência é de que a DFC substituirá a DOAR, dando um grande salto em direção a melhoria da qualidade e quantidade das informações sobre as empresas e possibilitando aos usuários da DFC uma melhor compreensão acerca do fluxo do dinheiro na empresa durante o período abrangido. (SILVA, 2004, p.475)

Porém o que se tem observado, principalmente nas pequenas empresas é

ausência da utilização do demonstrativo do fluxo, o que proporciona muitas vezes uma

análise errada das decisões, e por isso encerrado suas atividades ou enfrentam sérios

problemas de sobrevivência.

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4 OBJETIVOS DA DFC

Para uma boa gestão financeira, é necessária a utilização de ferramentas

gerenciais, como fluxo de caixa, entre outros, que ousam converter e planejar os

recursos disponíveis a partir da criação de cenários.

Zdanowicz (1998), afirma que o “fluxo de caixa é o instrumento que permite

demonstrar operações financeiras que são utilizadas pela empresa”, o que possibilita

melhores análises e decisões quanto á aplicação dos recursos financeiros que a

empresa dispõe.

Ludícibus e Marion (1999), por sua vez dizem que a DFC “demonstra a

origem e a aplicação de todo dinheiro que transita pelo caixa em um determinado

período e o resultado desse fluxo”, considerando que o caixa engloba as contas caixa e

banco, mostrando então as entradas e saídas de valores monetários.

Percebe-se então que a DFC demonstra tanto a origem quanto a aplicação

dos recursos das empresas.

No entendimento de Assaf Neto (1997), a DFC é de fácil de compreensão

para todos os interessados.

Em linhas gerais podemos resumir a DFC como sendo o demonstrativo

contábil que tenta evidenciar o fluxo de pagamentos e recebimentos, para um

determinado período, efetuados por uma entidade.

Silva (2008, p.184) afirma que:

O fluxo de caixa é o principal instrumento da gestão financeira que planeja, controla e analisa as receitas, as despesas e os investimentos, considerando determinado período projetado. O fluxo de caixa é representado graficamente por uma planilha e sua apresentação segue a cronologia das entradas e saídas de recursos monetários, o que permite ás empresas executar suas programações financeiras e operacionais.

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Sanvicente (1987, p. 48) descreve os seguintes objetivos:

Elaborar um plano geral de operações;

Acompanhar, antecipando o comportamento do ciclo operacional, as

variações que têm reflexo sobre o caixa operacional mínimo ou

necessidade mínima de recursos (Capital de Giro);

Prever, a curto e médio prazo, fontes e seus custos financeiros para

possíveis necessidades de moeda (suprimento);

Prever, a curto e médio prazo, desequilíbrio financeiro, permitindo

soluções em tempo hábil.

Esse controle é útil tanto na hora que se evidencia o crescimento e aumento

das atividades empresariais, quanto no momento em que se apresentam prejuízos, pois

se torna mais fácil a visualização das possíveis causas que dão origem a esses. “A

análise do fluxo de caixa auxiliará no entendimento da providência e do uso do dinheiro

na empresa e poderá levar a medidas administrativas de correção de rota no

gerenciamento dos negócios da empresa.” (SILVA, 2004, p.475).

A análise financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos

dados financeiros disponíveis sobre a empresa, bem como das condições endógenas e

exógenas que afetam financeiramente a empresa, por isso a necessidade da aplicação

do fluxo de caixa como ferramenta para essa coleta de dados. (Silva, 2004, p. 475).

O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança numa empresa. É necessário porque (1) faz com que sejam estabelecidas as metas da empresa para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho, (2) as decisões de investimento e financiamento da empresa não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e (3) num mundo incerto a empresa deve esperar mudanças de condições, bem como surpresas. (ROSS, 1995, p. 522)

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5 COMPONENTES DA DFC

O fluxo de caixa compreende a movimentação das contas que representam

as disponibilidades imediatas da empresa, ou seja, Caixa, Depósitos Bancários à Vista,

Numerários em Trânsito e Aplicações de Liquidez Imediata.

Os componentes da DFC, segundo Frezatti (1997) são:

Fluxos Operacionais correspondem ás entradas e saídas relacionadas à

empresa;

Fluxos Permanentes estão ligados aos investimentos do Ativo Permanente

da empresa; o fluxo do acionista, que indica as transações que afetam os mesmos e

que são derivadas de decisões de capitalização ou distribuição de lucro ou redução de

capital;

Fluxos Financeiros equivalem aos somatórios dos demais fluxos. Uma

Abordagem Significativa da Demonstração do Fluxo de Caixa

5.1 Formas de Apresentação da DFC

Segundo o entendimento de Frezatti (1997), é difícil que exista apenas um

único formato que possa atender a qualquer tipo de empresa.

São duas as formas de apresentação da DFC. Os métodos Direto e Indireto.

Ambos são previstos pelo FASB1 através da FAS 95. Por outro lado o IASC2 na sua

NIC 7 não faz nenhuma menção a forma de apresentação da DFC.

Vale destacar que quando se fala do método de apresentação, estamos nos

referindo a parte relativa as atividades operacionais, já que as atividades de

investimento e financiamento não há distinção em nenhum dos métodos.

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Método Direto

Campos Filho (1999) entende que é recomendado as empresas “relatar os

fluxos de Caixa das atividades operacionais diretamente, mostrando as principais

classes de recebimentos e pagamentos operacionais (método direto)”. Neste método as

entradas e saídas operacionais são apresentadas diretamente, ou seja, primeiro as

entradas, em seguida as saídas.

O Método Direto também é conhecido como a “abordagem das contas em T”.

Por esse método, a DFC é composta por quatro grandes grupos: Disponibilidades,

Atividades Operacionais, Atividades de Investimentos e Atividades de Financiamentos.

Método Indireto

A DFC, quando elaborada pelo Método Indireto, é indicada por Silva, Santos

e Ogawa (1993), como mais semelhante a DOAR, por tanto de difícil compreensão para

aqueles que não entendem a DOAR. Entretanto, quando a DFC é elaborada pelo

Método 1 (Financial Accounting Standards Board) Órgão americano de regulamentação

contábil. 2 (International Accounting Standards Committe) Órgão inglês de

regulamentação contábil.

Direto é de mais fácil compreensão para aqueles que não compreendem a

DOAR, visto que é feita diretamente, com entradas e saídas no caixa.

O Método Indireto, conforme Iudicíbus, Martins e Gelbcke (2003), “ faz uma

conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, e por isso também é

chamado de Método da Reconciliação”.

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DOAR

A DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos) tem por

objetivo apresentar informações referentes aos recursos (origens) que foram

empreendidos (aplicações ou investimentos) durante um determinado período.

Dentro de sua estrutura, notamos que traz em primeiro lugar a apresentação

de todos os recursos financeiros da empresa provenientes de lucro, sendo ajustados os

valores de depreciação e de amortização, juntamente com o capital social, reservas e

recursos de terceiros provenientes de empréstimos a longo prazo. Logo em seguida,

temos a aplicação de todos esses recursos, seguido da análise dos resultados obtidos.

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A DOAR apresenta como característica positiva melhorar e facilitar o

conhecimento da política de investimento e financiamento das empresas, apresentar

dados que não podem ser encontrados em outros relatórios e maior abrangência na

apresentação de informações com relação ao conhecimento das finanças da empresa;

e como características negativas uma linguagem técnica de difícil compreensão aos

leitores, relevar em suas avaliações ativos não monetários, não apresente informações

a respeito da situação financeira da empresa a logo prazo.

A DOAR possui algumas características em comum com a Demonstração de

Fluxos de Caixa.

A DFC propicia informações concretas, se houve ou haverá dinheiro, quanto

se deve tomar de empréstimos. Já a DOAR é mais analítica e mostra a posição

financeira e suas tendências futuras.

Enquanto a DFC reflete o movimento ocorrido nos recursos e aplicações

permanentes ou de longo prazo.

A seguir veremos algumas vantagens e desvantagens da DFC e da DOAR:

VANTAGENS DA DOAR

Fornece informações que não constam em outras demonstrações.

Possibilita melhor conhecimento da política de investimentos e de

financiamento da empresa.

É uma demonstração mais abrangente, por representar as mutações em

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toda a posição financeira.

DESVANTAGENS DA DOAR

Trabalha com capital circulante abstrato, ou de folga financeira de curto

prazo.

O resultado é afetado pelo método de avaliação de ativos não monetários.

Não é fundamentalmente financeiro, pois aceita ativos não monetários,

como os estoques e as despesas financeiras.

VANTAGENS DA DFC

Oferece maior possibilidade de entendimento por visualizar melhor o

fluxo dos recursos financeiros.

Utiliza um conceito mais concreto, critico em qualquer empresa, necessário

para o curto prazo.

É necessário para prever problemas de insolvência e, portanto, avaliar os

riscos, o caixa e os dividendos futuros.

DESVANTAGENS DA DFC

Não existe consenso sobre qual método utilizar.

Pode ser manipulável como qualquer outra demonstração.

Apresenta volume de informação menor do que a DOAR.

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6 A EMPRESA

Histórico

Inaugurado em setembro de 1986 no bairro São Cristóvão, em São Luis –

MA, o Super Frota Supermercado, inicialmente, tinha características de uma pequena

mercearia, com apenas um funcionário, sendo este o proprietário Sr. Francisco Cunha

Frota. Após oito anos de atividades foi possível ampliar o negócio, aumentou-se o

espaço físico da loja, a variedade de mercadorias e a quantidade de funcionários.

Após 18 anos de atividade comercial, foi aberta uma filial, a capacidade

maior que a primeira, em um local de, também, maior concentração de comércio e por

conseqüência pessoas. A nova loja está localizada no mesmo bairro da matriz, porém

na avenida principal, em um centro comercial, com melhor infra-estrutura e um maior

número de funcionários.

Figura 01 – Super Frota Supermercados

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Desta forma, os produtos vendidos na loja deverão atender as necessidades

do consumidor, seguindo normas de qualidade e as políticas da empresa visando

alcançar a excelência de todo o processo.

Em relação à tecnologia da informação, prevalece o uso da informática em

todas as áreas, nos níveis da organização, proporcionando rapidez no fluxo das

informações, independente da quantidade, bem como agilidade e exatidão.

As políticas organizacionais que se percebe no Super Frota, estão voltadas a

oferecer produtos e mercadorias de qualidade, e resultados satisfatórios, conquistando

credibilidade e confiança no mercado. Além de praticar preços baixos, mantendo,

divulgando e melhorando cada vez mais a imagem da empresa, sem perder o foco nas

mudanças do mercado.

O Super Frota atua no ramo supermercadista. Possui um sistema de gestão

típico à cultura organizacional da empresa, que contribui para que a mesma possa

continuar suas atividades, sem esquecer seu objetivo de atingir uma posição de

destaque no mercado. Para tanto, segue alguns princípios de valores, quais sejam:

integridade, lucratividade e responsabilidade social.

Visão

“Ser reconhecido como a melhor rede de supermercados de São Luís até

2020.”

Missão

“Oferecer através de um serviço agradável, a maior variedade de produtos a

preços justos, que atendam e superem as expectativas dos clientes, atingindo todas as

camadas sociais”.

Valores

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Honestidade

Responsabilidade Social

Dignidade

Prestação de serviços de qualidade

GERENTEGERAL

R H COMPRAS OPERACIONAL MATERIAIS

FINANÇAS PADARIA RECEBIMENTO

C.P.D.

NOVOS PRODUTOS

DESENVOLVIMENTOFORNECEDORES AÇOUGUE

FEIRINHA

CONTROLEESTOQUE

DISTRIBUIÇÃO

SEÇÕES

PROPAGANDA BRINDES

PROMOÇÕES

GERENTEGERAL

R H COMPRAS OPERACIONAL MATERIAIS

FINANÇAS PADARIA RECEBIMENTO

C.P.D.

NOVOS PRODUTOS

DESENVOLVIMENTOFORNECEDORES AÇOUGUE

FEIRINHA

CONTROLEESTOQUE

DISTRIBUIÇÃO

SEÇÕES

PROPAGANDA BRINDES

PROMOÇÕES

Figura 02 - Estrutura organizacional do Super Frota Supermercados

Page 23: Monografia de Lucileda Frota[1]

Na empresa F. cunha Frota, não existe um setor contábil, essa atividade é desenvolvida

por terceiros. Dessa forma as finanças da empresa não estão disponíveis para uma

análise emergencial e dentro dela não existe fluxo de caixa o que pode desnortear um

CONCLUSÃO

Foi verificado ao longo deste trabalho que a principal função da DFC é informar a

situação financeira da empresa (liquidez e solvência).

O fluxo de caixa é uma ferramenta de tomada de decisão resultante do planejamento e

do orçamento, baseado em cenários econômico-financeiros definido no ambiente no

qual a empresa está inserida.

É neste cenário que se destaca o poder informacional da DFC, pois permite maior

controle preditivo quanto a sua capacidade de cumprir com suas obrigações

financeiras, vez que propicia um planejamento adequado pela empresa em relação ao

seu caixa evitando assim excessos ou escassez de recursos.

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Logo se pode concluir que a Demonstração de Fluxo de Caixa, além de auxiliar os

usuários internos, é também de grande importância aos usuários externos, como

bancos, fornecedores, credores etc.

Vale ainda ressaltar que a utilização da DFC é uma tendência mundial e o Brasil ao

passar utilizar essa demonstração demonstra que está se adaptando conforma a

tendência das Normas Internacionais de Contabilidade, e que tal uniformidade facilitará

o entendimento e a elaboração das demonstrações.

REFERÊNCIAS:

Assaf Neto, Alexandre - Administração do capital de giro. 2ª ed. São Paulo:

Atlas, 1997.

Assaf Neto, Alexandre - A dinâmica dos recursos financeiros. Caderno de

estudos. Fipecafi - São Paulo: USP, pg. 9 - 25, jul / dez 1997.

Campos Filho, Ademar - Demonstração dos fluxos de caixa: uma

ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo - Atlas, 1999.

Dalbello, Liliane - A relevância do uso do fluxo de caixa como ferramenta de

gestão financeira para avaliação da liquidez e capacidade de financiamento de

empresas. www. http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/1526.pdf – acesso em 04/03/2008

Frezatti, Fábio – Gestão do fluxo de caixa diário. São Paulo – Atlas, 1997.

Page 25: Monografia de Lucileda Frota[1]

Furasté, Pedro Augusto - Normas técnicas para o trabalho científico:

elaboração e formatação. 14ª ed. 2006

Gazzoni, Elizabeth Inez - Fluxo de caixa: ferramenta de controle financeiro

para a pequena empresa. www.http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/9318.pdf

Iudicibus, Sergio de; Marion, José Carlos - Introdução a teoria da

contabilidade: para o nível de graduação. São Paulo - Atlas, 1999.

Marion, José Carlos - Análise das demonstrações contábeis empresarial. 1ª

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Mattar, Fauze N. - Pesquisa de marketing. Vol. 1. 4ª ed. São Paulo – Atlas,

1997.

Poter, Michael E. - Estratégias competitivas. 18ª ed. Rio de Janeiro –

Campus, 1986.

Quintana, Alexandre Costa; Munhoz, Cristiane Gonçalves; Azevedo,

Sandro Teixeira de. – A demonstração do fluxo de caixa: um comparativo histórico e

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Zdanowicz, José Eduardo - Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e

controle financeiro. 8ª ed. Porto Alegre - Sagra Luzzatto, 2000.

Zdanowicz, José Eduardo - Planejamento financeiro e orçamento. 2ª ed..

Porto Alegre - Sagra Luzzatto, 1998.