Monografia Julio Wagner Nascimento

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FACULDADE LOURENÇO FILHO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM O CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS FORTALEZA – 2010

Transcript of Monografia Julio Wagner Nascimento

FACULDADE LOURENÇO FILHO

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM

O CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

FORTALEZA – 2010

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JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM

O CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Monografia apresentada à coordenação do curso de Ciências da Contábeis da Faculdade Lourenço Filho, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientador Prof. M.S. Rafael Heliton Pereira

Vilela

FORTALEZA – 2010

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MONOGRAFIA APRESENTADA À COORDENAÇÃO DO CURSO DE

CIENCIAS CONTÁBEIS DA FACULDADE LOURENÇO FILHO INTITULADA, O

CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, COMO

REQUISITO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM CIÊNCIAS

CONTÁBEIS.

POR: JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM APROVADA EM: 03/03/2010. BANCA EXAMINADORA CONSTITUÍDA DOS SEGUINTES PROFESSORES:

___________________________________________ Prof. M.S. Rafael Heliton Pereira Vilela

Faculdade Lourenço Filho Orientador

___________________________________________ Profª. Esp. Christiane Sousa Ramos

Faculdade Lourenço Filho 1º Examinadora

___________________________________________ Profª. M.S. Suelene Silva Oliveira

Faculdade Lourenço Filho 2º Examinadora

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DEDICATÓRIA Dedico ao meu pai, pelo apoio, incentivo,

contribuição e compreensão voltados a

mim durante todo o curso. Aos meus

amigos do trabalho e da faculdade, pelo

incentivo aplicado a elaboração deste

trabalho.

4

AGRADECIMENTOS Agradeço ao professor e orientador M.S. Rafael Heliton Pereira Vilela, pela

dedicação, apoio e encorajamento contínuo para o desenvolvimento deste

trabalho. Aos demais Professores, pela cobrança e incentivo nas disciplinas por

eles ministradas, e a todos os funcionários que fazem esta Instituição de

ensino, pelo seu trabalho que em muito contribuiu e auxiliou em nossa

trajetória; à direção da Faculdade Lourenço Filho, pelo apoio institucional e

pelas facilidades oferecidas.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho é demonstrar a relevância do controle interno dentro das pequenas e médias empresas, ressaltando as vantagens e desvantagens no contexto das mesmas, detalhando sua função e os diversos tipos de controles existentes, tendo a auditoria interna como forte aliada na verificação e fiscalização destes controles internos. O trabalho procura descrever todo o arcabouço teórico com relação ao controle interno, como também, a descrição das etapas de implantação de um sistema de controle interno em uma pequena e média empresa. Proporcionar um melhor entendimento sobre o controle interno nestas empresas, trazendo uma visão a qual demonstra que as pequenas e médias empresas também podem implantar sistemas de controles internos os quais possam atender suas necessidades e que não ultrapassem seus limites financeiros, obedecendo sempre a relação custo/beneficio para estes sistemas. A metodologia utilizada neste trabalho compreendeu pesquisa bibliográfica que demonstra a aplicação do controle interno nas pequenas e médias empresas é realizada através de controles contábeis e administrativos, nos quais auxiliam a garantir a preservação do patrimônio. Relevar a importância de um ambiente favorável à implantação de um sistema de controle interno, pois sem a presença deste não será possível a implantação do mesmo de forma a atender às expectativas da empresa. Ao final, tomando-se por base o sistema de controle interno nas pequenas e médias empresas. Propõem-se neste trabalho que a nova visão estabelecida por estas proporcionará um futuro promissor a todas aquelas que utilizem desta ferramenta, trazendo maior crescimento e eficácia para as mesmas e, por conseqüência, o crescimento.

Palavras-chave: controle interno; auditoria interna; aplicabilidade do controle interno nas pequenas e médias empresas.

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ABSTRACT The objective of this study is to demonstrate the relevance of internal control within the SMEs, highlighting the advantages and disadvantages in the context of them, detailing their role and the various types of existing controls, and internal auditing as a strong ally in the verification and monitoring these internal controls. The paper seeks to describe the whole theoretical framework with respect to internal control, as well as a description of the stages of implementing a system of internal control in a small and medium enterprises. To provide a better understanding of internal control in these companies, providing a vision which shows that small and medium-sized companies can also implement internal control systems which can meet their needs and not going beyond their financial limits, always obeying the cost benefit to these systems. The methodology used in this study consisted of bibliographic research that demonstrates the application of internal controls in small and medium-sized enterprises is carried out through administrative and accounting controls, which help us to ensure the preservation of heritage. Stress the importance of an enabling environment for implementing a system of internal control, because without the presence of this you can not be implemented in order to meet the expectations of the company. In the end, taking on the system of internal controls in small and medium enterprises. Are proposed in this paper that the new vision set forth by these provide a promising future for all those using this tool, providing greater efficiency and growth for them and, consequently, growth. . Keywords: internal control, internal audit, the applicability of internal control in small and medium enterprises. .

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 08

2 CONTROLE INTERNO ................................................................................ 10

2.1 Conceituação e antecedentes históricos ........ ...................................... 13

2.2 Aspectos relevantes do Controle Interno ....... ...................................... 14

2.3 Tipos de Controle Interno existentes .......... .......................................... 15

2.4 Auditoria Interna.............................. ......................................................... 18

2.4.1 Diferenças básicas entre a Auditoria Interna e a Auditoria Externa ....... 21

2.4.2 Tipos de Auditoria Interna ...................................................................... 26

2.4.2.1 Auditoria na área Contábil ................................................................... 26

2.4.2.2 Auditoria na área Operacional ............................................................. 28

2.4.2.3 Auditoria de Gestão ............................................................................. 29

2.4.2.4 Auditoria de Sistemas Informatizados ................................................. 29

2.4.2.5 Auditoria Ambiental ............................................................................. 30

2.4.2.6 Auditoria da Qualidade......................................................................... 30

2.4.3 Técnicas utilizadas na Auditoria Interna ................................................. 32

2.4.4 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna ..................................... 33

3 PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS....................... .................................... 35

3.1 A importância das pequenas e médias empresas na economia......... 36

3.2 O crescimento das pequenas e médias empresas at ravés da

inovação........................................... ............................................................... 36

3.3 A aplicabilidade do Controle Interno nas pequen as e médias

empresas........................................... ............................................................. 39

CONSIDERAÇÕES FINAIS............................... ............................................. 42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................ ...................................... 44

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INTRODUÇÃO

Este trabalho pretende chamar a atenção para a crescente importância

do Controle Interno nas pequenas e médias empresas dos mais variados

segmentos, pois estas se encontram motivadas pela pressão do dia a dia de

quem tem de cumprir objetivos e metas nas mais diversas áreas. Nesta

perspectiva, o posicionamento do controle interno, numa visão atual do seu

funcionamento, centra a sua atenção nos diversos setores da empresa, a fim

de proteger seus ativos, proporcionando a produção de dados confiáveis e

assim, auxiliando a gestão a ter uma administração de forma ordenada nos

diversos setores da empresa.

O crescimento constante das pequenas e médias empresas, quer seja

em tamanho, quer seja em diversificação de suas atividades econômicas,

dificulta o controle de seus diversos setores. Portanto, faz-se necessário o uso

de mecanismos os quais possam auxiliar no controle e fiscalização dos

mesmos, proporcionando um controle maior no qual resultará em maior grau de

eficiência e eficácia das empresas.

Atualmente as pequenas e médias empresas estão percebendo a

relevância do controle interno como ferramenta de gestão, pois o mesmo se

mostra bastante eficiente ao evitar a ocorrência de erros e procedimentos

ilegais ou fraudulentos que poderiam ocorrer nas empresas.

Neste trabalho procura-se demonstrar se realmente o controle interno se

mostra relevante como ferramenta capaz de realizar um maior controle e

fiscalização nas pequenas e médias empresas.

Tendo como objetivo geral a analise das vantagens do Controle Interno

no contexto das pequenas e médias empresas.

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Para que o objetivo geral seja atingido são propostas as seguintes

ações:

1 Descrever o arcabouço teórico sobre controle interno;

2 Caracterizar as pequenas e médias empresas;

3 Demonstrar a aplicabilidade do controle interno nas pequenas e médias

empresas.

O presente trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica

por meio de artigos científicos, monografias, dissertações e livros.

Na estrutura deste trabalho podemos descrever que:

No primeiro capítulo temos a introdução que demonstra a relevância do

tema, a justificativa, o problema da pesquisa, os objetivos, a metodologia, bem

como, a organização do trabalho.

No segundo capítulo o trabalho descreve sobre o Controle Interno em

seu conceito e antecedentes históricos, aspectos relevantes, tipos existentes e

Auditoria Interna.

No terceiro capítulo é descrito sobre a importância das pequenas e

médias empresas na economia, o crescimento destas pequenas e médias

empresas através da inovação, como também, as rotinas internas nas

pequenas e médias empresas.

Nas considerações finais, relatasse que a evolução das pequenas e

médias empresas é que fez com que estas percebessem a necessidade que as

mesmas tinham de utilizar uma ferramenta de controle para seus setores.

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2 CONTROLE INTERNO

Todas as empresas independentemente de seu porte, possuem controle

interno dos mais variados tipos, se faz necessário nestas empresas verificar se

estes controles são adequados ou não há empresas nas quais estão inseridos,

pois estes visam aumentar a eficiência das operações e das informações.

O controle interno de uma empresa é formado por controles contábeis e

administrativos, os quais possuem a função de proteger os ativos e

salvaguardar o patrimônio das empresas, prevenindo erros e procedimentos

ilegais ou fraudulentos dentro destas empresas. A maioria dos procedimentos

ilegais ou fraudes são detectadas pelos próprios funcionários da empresa no

momento em que realiza suas funções habituais. Outras vezes, faz-se

necessário que haja uma auditoria, a fim de detectar as mesmas.

Sendo assim, um sistema de contabilidade, que não esteja apoiado por

adequado controle interno, poderá fornecer informações distorcidas aos seus

gestores, podendo levar ao gestor a tomar decisões erradas para as empresas.

O controle interno deve ser adequado à empresa, trazendo uma boa

relação custo/benefício, e, para isto, deve este ser estruturado pela

administração da empresa, de forma a propiciar uma razoável margem de

segurança, garantindo que os objetivos e metas sejam alcançados ao menor

custo possível, sendo então eficaz e eficiente.

Utilizando o controle interno de forma adequada os casos de erros e

procedimentos ilegais ou fraudulentos poderiam ser detectados e corrigidos

dentro de um curto prazo, pelos próprios funcionários da empresa, que

verificam as ações de outros setores como parte de suas funções habituais.

Controles internos eficientes permitem cumprir os objetivos da empresa

de maneira correta e em tempo certo, utilizando o mínimo de recursos, pois são

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capazes de realizar a interligação de diversos setores, prestando assim, grande

auxílio aos gestores no controle e fiscalização.

A utilização do controle interno nas pequenas e médias empresas vem

possibilitando que estas cheguem a um maior desenvolvimento, tendo estas

uma nova realidade, a difícil missão de permanecer ativa no mercado, que, a

cada dia, torna-se mais competitivo, devido à abertura dos mercados, realizada

pela revolução digital.

Os empresários de maior visão percebem que o Controle Interno é uma

ferramenta de extrema relevância para a alavancagem de seus negócios,

trazendo consigo auxílio direto à administração destas empresas.

Os benefícios dos controles internos são ainda mais amplos, pois diante

da eficiência e eficácia alcançada pelo uso dos controles, estas podem auxiliar

uma empresa a se lançar em novos mercados, de forma mais competitiva e

arrojada, pois ao obter um melhor controle, esta poderá fornecer um melhor

serviço a seus clientes.

Para que o controle interno venha a realizar o seu objetivo maior se faz

necessário que haja um ambiente de controle favorável, ou seja, deve ser

realizada a implantação de um sistema de controle interno, e para isto, devem

ser seguidos alguns princípios conhecidos como “princípios de controles

internos”, nos quais rezam conceitos e diretrizes básicas para a implantação

dos mesmos.

A implantação de um sistema de controle ou mesmo a revisão e o

aprimoramento de um sistema já existente é uma atividade complexa, que

requer a observância de algumas diretrizes básicas (OLIVEIRA, PEREZ JR. e

SILVA, 2009, p.78).

Primeira: Cada empresa deverá desenvolver seu próprio sistema de controles. Segunda: Por melhor que seja, nenhum sistema de controles poderá compensar ou neutralizar as incompetências dos executivos da empresa.

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Terceira: Complexidade dos sistemas de controles internos não representa garantia de eficácia e eficiência. Quarta: Devem se fixados prazos realistas e exeqüíveis no processo de implantação do sistema de controles. Quinta: É decisiva a participação das pessoas na implantação ou aprimoramento dos controles internos e na futura manutenção e operacionalização sistêmica. Sexta: Sistemas complexos e impraticáveis são inúteis. Sétima: No processo de implantação ou reformulação devem ser consideradas também as perspectivas futuras da empresa.

Diante do exposto, percebe-se que o controle interno, após ser

implementado na empresa, possui o objetivo de assegurar a continuidade da

mesma, através da melhoria constante das operações e das diversas formas

de informações, as quais, necessariamente terão que possuir qualidade para

que possam ser confiáveis.

Informações confiáveis ou corretas são as grandes bases para uma

acertada tomada de decisão por parte dos gestores, os quais visam ao

crescimento da empresa.

A avaliação do sistema de controle interno é relevante na realização dos

trabalhos de auditoria, na qual é realizada pelo auditor que visa determinar a

natureza, a época e extensão dos procedimentos de auditoria.

Segundo Crepaldi (2007, p.271) o auditor independente executa os

seguintes passos na avaliação do controle interno:

• Levanta o sistema de controle interno;

• Verifica se o sistema levantado é o que esta sendo seguido na prática;

• Avalia a possibilidade de o sistema revelar de imediato erros e

irregularidades;

• Determina o tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria.

Somente após a realização destes passos o auditor poderá avaliar se o

tipo de controle utilizado pode servir de base para a realização dos trabalhos

de auditoria externa. Podendo com isto, tornar a auditoria mais rápida e

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eficiente, pois pode-se beneficiar de um custo menor na realização da

auditoria.

2.1 Conceituação e antecedentes históricos

A utilização dos controles internos nas empresas teve início com a

necessidade de maior controle das operações realizadas, pois com a expansão

dos mercados, crescimento das empresas e o desenvolvimento das atividades,

o relativo controle dos seus diversos setores se tornou mais complexo.

Mediante a complexidade do controle destes setores é que o sistema de

controles internos foi criado, a fim de evitar erros e fraudes dentro das

empresas, seguindo métodos e procedimentos os quais irão auxiliar no controle

das atividades da empresa.

O controle interno representa em uma organização o conjunto de

procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos,

produzir dados contábeis e ajudar a administração na condução ordenada dos

negócios da empresa (ALMEIDA, 2009, p.63).

Por controles internos entendemos todos os instrumentos da

organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação administrativa,

que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se

verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio

(FRANCO e MARRA, 2009, p.267).

Uma terceira definição para controle interno é a do American Institute of

Certified Públic Accountants apud Oliveira, Perez Jr. e Silva (2009, p.71):

O controle interno é composto pelos planos de organização e pela coordenação dos métodos e medidas implantados pela empresa para proteger seu patrimônio, seus recursos líquidos e operacionais, por meio de atividades de fiscalização e verificação da fidedignidade dos administradores e da exatidão dos processos de manipulação de

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dados contábeis, provendo desta forma a eficiência operacional e a adesão às políticas e estratégias traçadas pela alta gestão.

Conforme citado acima, a adesão às políticas e estratégias traçadas

pela alta gestão também é parte do Controle Interno, pois estas devem sempre

ser avaliadas, com o intuito de ter a certeza que estão sendo cumpridas e

desta forma não causar prejuízos a empresa.

A partir de determinado porte, as empresas são gerenciadas de forma

segmentada, quase sempre existindo um executivo responsável em cada uma

das diversas divisões, departamentos ou setores. Tais responsáveis devem,

evidentemente, prestar contas periódicas do desempenho de sua área, dentro

da alçada de gerenciamento (OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA, 2009, p.72).

Portanto, concluímos que quanto maior se tornar a empresa, mais

complexa será a estrutura organizacional necessária para controlar as

operações de forma eficiente, se fazendo relevante a criação de relatórios,

indicadores e análises consistentes, os quais darão ao administrador uma visão

geral dos processos da empresa, facilitando, assim, a tomada de decisão por

parte dos mesmos.

2.2 Aspectos relevantes do controle interno

As normas de auditoria geralmente aceitas, referentes ao trabalho no

campo, estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controle interno

da empresa auditada, a fim de determinar a natureza, época e extensão dos

procedimentos de auditoria (ALMEIDA, 2009, p.62).

Percebe-se que os controles internos possuem grande relevância no

auxílio da realização dos trabalhos de auditoria, pois estes facilitam o acesso

dos auditores às informações dos diversos setores da empresa, nas quais irão

propiciar subsídios para que este possa avaliar a necessidade de maior ou

menor quantidade de exames e análises a serem realizados.

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Um sistema de contabilidade que não esteja apoiado em um controle

interno eficiente é, até certo ponto, inútil, uma vez que não é possível confiar

nas informações contidas em seus relatórios (OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA,

2009, p.73).

Com esta afirmação, concluímos que os controles internos servem de

base ou inicio para a realização de uma auditoria nas empresas, elevando

assim, a importância destes para com a gestão das empresas.

Para o bom funcionamento de um sistema de controles internos se faz

necessário que haja dentro das empresas um bom conjunto de métodos e

procedimentos, os quais serão adotados na proteção do patrimônio líquido e

operacional destas empresas, prevenindo, desta forma, a ocorrência de

fraudes e o correto registro contábil das transações, promovendo também a

eficiência operacional.

2.3 Tipos de Controle Interno existente

Segundo a Exposição de Normas de Auditoria nº. 29 (ENA, 29) que

estabelece que o controle interno de uma empresa se decompõe em dois

grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa.

Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os

métodos e procedimentos utilizados para salvaguardar o patrimônio e a

propriedade dos itens que os compõem (CREPALDI, 2007, p.275).

Compreendidos ainda segundo o autor por:

• Segregação de funções: Cria independência entre as funções de

execução operacional, custodia dos bens patrimoniais e sua

contabilização;

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• Sistema de autorização: Controla as operações através de métodos de

aprovações, de acordo com as responsabilidades e riscos envolvidos;

• Sistema de registro: Compreende a classificação dos dados dentro de

uma estrutura formal de contas, existência de um plano de contas que

facilita o registro e preparação das demonstrações contábeis e a

utilização de um manual descritivo para o uso das contas.

Podemos então concluir que os controles internos de natureza contábil

abrangem dentro da empresa todos os sistemas, métodos e procedimentos,

nos quais são utilizados dentro dos diversos setores, com o propósito de

salvaguardar o patrimônio da empresas como: bens, direitos e obrigações,

como também, a verificação de todos os registros contábeis da empresa, a fim

de avaliar se os mesmos se encontram devidamente corretos.

Podemos destacar como exemplos destes controles contábeis o sistema

de aprovações e autorizações de transações, como também, a segregação de

tarefas, nas quais reduzem drasticamente o risco do cometimento de fraudes

dentro da empresa por parte de funcionários.

A realização de controles sobre informações e bens físicos da empresa

também podem ser exemplo de controle contábil, pois realiza vistoria e

compara com os dados obtidos com os dados da contabilidade, para saber a

real situação dos dados da empresa. Sempre que se trabalhar com a contagem

de bens físicos deve-se ter o cuidado para que este controle sobre informações

e bens físicos seja realizado por pessoas nas quais não trabalhem diretamente

com os estoques, a fim de não facilitar a ocorrência de fraudes.

Os controles administrativos compreendem um plano de organização e

todos os métodos e procedimentos utilizados para proporcionar eficiência às

operações, dar ênfase à política de negócios da empresa, bem como seus

registros financeiros (CREPALDI, 2007, p.275).

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Compreendidos ainda segundo o autor por:

• Normas salutares, que observam práticas saudáveis aos interesses da

empresa no cumprimento dos deveres e funções;

• Pessoal qualificado, que esteja apto a desenvolver suas atividades,

sendo estes bem instruídos e supervisionados por seus responsáveis.

Ficando, assim, evidente que nos controles internos de natureza

administrativa a atenção é mais voltada aos sistemas, métodos e

procedimentos adotados pela administração da empresa, mas com o propósito

diferenciado dos controles contábeis, pois os controles administrativos visam à

eficiência e à eficácia das operações realizadas pela empresa.

Podemos também incluir como controle administrativo a constante

procura pela obediência das normas e diretrizes da empresa na qual visa à

ordem na execução das operações realizadas nos diversos setores da

empresa.

A realização de controles das atividades, avaliações de desempenho e

treinamento de pessoal constituem a prática do controle administrativo.

Existe, também, outra visão sobre a tempestividade do controle dentro

das empresas, onde segundo Franco e Marra (2009, p.267):

O principal meio de controle de que dispõe uma administração é a contabilidade. Esta, entretanto, através da escrituração, registra os fatos após sua ocorrência (controle conseqüente), enquanto em outros meios de controle são utilizados para constatar a ocorrência no momento em que ela se verifica (controle concomitante), existindo ainda aqueles que prevêem a ocorrência do fato por antecipação (controle antecedente).

Os autores com esta visão abrem uma maior classificação sobre os

controles dentro das empresas, pois demonstram que os controles se

classificam também por sua tempestividade.

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Os controles conseqüentes são os que apenas registram fatos já

ocorridos e que não mais poderão ser alterados pela gestão, não sendo mais

possível evitar algum tipo de intempérie dentro da empresa.

Os controles concomitantes fazem o acompanhamento direto no

momento em que os fatos estão ocorrendo, dando a oportunidade ao gestor de

que possa tomar medidas de emergência, a fim de evitar prováveis danos à

empresa.

Os controles antecedentes são os que podem ser mais analisados e

proporcionam aos gestores à oportunidade de antever fatos que trarão danos

ou prejuízos a empresa.

Todos os tipos de controle citados acima possuem sua relevância

dentro da administração da empresa, mas cabe ao gestor a avaliação e

escolha do tipo que trará um melhor acompanhamento das atividades da

empresa.

2.4 Auditoria interna

A expansão das empresas causou uma grande necessidade de criação

de normas e procedimentos internos nos quais deveriam ter o devido

acompanhamento, a fim de verificar se estes estão sendo seguidos

corretamente pelos funcionários da empresa. Esta verificação é realizada pela

Auditoria Interna.

A auditoria interna realiza a verificação de todos os processos da

empresa, como: contábeis, administrativos e de produção, permitindo que a

empresa realize um acompanhamento constante nestes processos,

descobrindo erros e falhas as quais se originam de falhas do controle interno.

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Temos, também, a visão de como teria ocorrido a criação do auditor

interno, onde segundo Almeida (2009, p.29):

O auditor externo passava um período de tempo muito curto na empresa e seu trabalho estava totalmente direcionado para o exame das demonstrações contábeis. Para atender a administração da empresa, seria necessária uma auditoria mais periódica, com maior grau de profundidade e visando também as outras áreas não relacionadas com a contabilidade (sistema de controle de qualidade, administração de pessoal etc.).

Ainda segundo Almeida (2009, p.29):

Surgiu o auditor interno como uma ramificação da profissão de auditor

externo e, conseqüentemente do contador.

A auditoria interna é definida segundo Crepaldi (2007, p.25):

Constitui o conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações fiscais, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.

Portanto, Crepaldi ressalta que a auditoria interna possui papel relevante

em diversas áreas da empresa, mais principalmente na avaliação da eficácia

dos controles internos, os quais controlam todos os processos da empresa.

Crepaldi ainda define auditoria interna como sendo:

Uma atividade de avaliação independente dentro da empresa que se

destina a revisar as operações, como um serviço prestado a administração

(CREPALDI, 2007, p.25).

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A auditoria interna realmente visa a realizar uma revisão para que seja

constatada a veracidade das informações fornecidas aos Stakeholdes¹, nos

quais se encontram relacionados, com suas respectivas definições segundo

(FERREIRA, 2001):

• Acionistas: Aqueles que têm ação de sociedade anonima, acionário;

• Donos: São os proprietários, aqueles que têm controle absolutamente sobre a empresa;

• Investidores: aqueles que aplicam ou empregam capitais, recursos ou meios na empresa;

• Empregados: Aqueles que exercem emprego ou função na empresa;

• Clientes: Aqueles que compram, fregueses;

• Fornecedores: Aqueles que fornecem ou se comprometem em fornecer mercadorias;

• Sindicatos: Associação de pessoas de uma mesma categoria profissional;

• Governo: Ato ou efeito de governar-se, domínio, controle, regime político de um estado.

Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle

interno sem que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão

cumprindo o que foi determinado no sistema ou se o sistema não deveria ser

adaptado às novas circunstâncias (ALMEIDA, 2009, p.70).

_______________________________________________________________ 1 São pessoas ou entidades interessadas ou afetadas pelo desempenho das atividades da empresa.

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O autor faz referência à importância da realização da auditoria interna

nas empresas, pois estas são capazes de determinar com exatidão se as

normas e o sistema de controle interno nos quais foram implantados, estão

sendo cumpridos de forma a satisfazer os anseios dos gestores, para que

estes estabeleçam o sucesso destes ou tomem a decisão de modificá-los,

adaptando-os de forma a executarem o propósito pelos quais foram criados.

2.4.1 Diferenças básicas entre a Auditoria Interna e a Auditoria Externa

As técnicas utilizadas tanto pela Auditoria Externa, como pela Auditoria

Interna, são as mesmas. A auditoria em geral procura voltar-se ao Controle

Interno das empresas, pois iniciando pelo Controle Interno esta poderá realizar

seus exames a fim de identificar possíveis falhas no processo dos diversos

setores da empresa e proporcionar a recomendação de melhorias nestes

setores para que estes não venham a conter mais falhas.

Segundo Crepaldi (2007, p.33):

Comparando-se os dois tipos de auditoria, podem-se traçar as seguintes

características marcantes:

• Auditor externo é independente, contratado para determinada

tarefa de auditoria, enquanto o auditor interno é empregado da

empresa sem independência;

• As tarefas do auditor externo são delimitadas no contrato,

enquanto as tarefas do auditor interno são tão abrangentes

quanto forem as operações da empresa;

• A auditoria externa é eventual, enquanto a auditoria interna é

periódica;

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• O processo utilizado em ambas é analítico e as técnicas

assemelham-se;

• As bases em que se assentam os exames são as mesmas: a

escrituração, os documentos e os controles;

• Os resultados assemelham-se.

Portanto, Crepaldi destaca como principais diferenças:

Auditoria Externa Auditoria Interna

Auditor é independente O auditor é empregado da empresa

sem independência

As tarefas são delimitadas no contrato As tarefas abrangem todas as

operações da empresa

É realizada eventualmente É realizada periodicamente

Concluímos, então, que na auditoria externa o trabalho é realizado por

contratação de profissional independente da empresa, o qual possui o objetivo

de atender a necessidade dos interessados na empresa, verificando as

informações contábeis da empresa, tanto das contas do balanço patrimonial,

como das contas de demonstração de resultados da empresa, constatando

assim, a real situação das mesmas.

A auditoria externa é realizada periodicamente nas empresas, sendo as

S/As – (Sociedades Anônimas), obrigadas por lei a realizarem esta auditoria

sempre que forem publicar seu balanço patrimonial e visam através do auditor

independente dar o devido respaldo a estas informações.

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Na auditoria interna o trabalho é realizado por funcionário da própria

empresa, onde este possui o objetivo de satisfazer as necessidades da

administração da empresa, realizando a revisão das operações, como,

também, do controle interno, com o intuito maior de aperfeiçoar estas

operações e induzir aos componentes da empresa a seguirem as normas

estabelecidas pela empresa.

Os trabalhos de auditoria interna podem ser divididos em relação aos

procedimentos operacionais e aos de responsabilidades administrativa,

possuindo como preocupação maior, a detecção e prevenção de fraudes e

erros dentro das empresas, os quais trazem prejuízos.

Na auditoria interna os trabalhos ocorrem de forma continuada,

revisando continuamente todas as operações da empresa e devendo ser

realizada por pessoa independente com relação às pessoas da qual este

examinará os trabalhos, porém, subordinado apenas à administração da

empresa.

É importante compatibilizar os métodos de trabalho da auditoria interna e

dos auditores independentes, em especial nas questões relativas à avaliação

dos controles internos, critérios na fixação de testes de observância e

substantivos, sinais e referencias adotadas nos papeis de trabalho e

cronograma de trabalho (CREPALDI, 2007, p.37).

A compatibilização dos métodos de trabalho da auditoria comentada

pelo autor objetiva facilitar o trabalho do auditor externo que aceita o trabalho

do auditor interno como sendo seu, e com isto, reduz bastante o tempo de

permanecia do auditor externo no campo, reduzindo desta forma o custo da

empresa em honorários para o auditor externo.

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A auditoria em geral também pode ser classificada de acordo com sua

natureza, podendo esta ter caráter permanente, eventual ou até mesmo de

balanço para fins específicos. No caso da auditoria permanente, a mesma pode

também ser subdividida em dois tipos: auditoria continuada e auditoria

periódica.

A auditoria externa pode também ser executada em caráter permanente,

o que ocorre quando o auditor externo faz um programa de visitas constantes,

além de realizar seu trabalho durante vários anos, sem solução de

continuidade (FRANCO e MARRA, 2009, p.210).

Concluindo a afirmação dos autores, a auditoria externa em caráter

permanente é denominada de auditoria periódica e como o nome já diz, é

realizada periodicamente, quando visitas periódicas estão previstas no

programa do auditor.

A auditoria interna por convicção possui caráter permanente, é

denominada de auditoria continuada, pois esta é realizada dentro da empresa

de forma continuada, realizando a verificação de todos os controles contábeis e

administrativos, detectando falhas e deficiências destes controles, trazendo

vantagens relevantes a empresa e ao auditor, vantagens as quais (FRANCO e

MARRA, 2009, p.211), citam abaixo:

Vantagens para a empresa auditada:

a) O auditor faz uma só vez o levantamento do sistema de

organização e controles internos da empresa, para sua avaliação

e conseqüente programação da auditoria. Se a empresa contrata

esporadicamente auditores, cada um deles deve proceder,

antecipadamente, esses levantamentos, onerando o custo do

serviço. A atualização dos programas de auditoria, já executados

25

anteriormente, é mais simples do que a elaboração de novos

programas;

b) Conhecidas as falhas e as deficiências da organização e dos

controles da empresa, o auditor não somente aponta essas

anomalias, mas também tem interesse em sua regularização,

para facilitar seu trabalho futuro;

c) A familiarização do auditor com a organização e as operações da

empresa torna mais eficiente seu trabalho, o que reduz o tempo

necessário para execução e, conseqüentemente, seu custo;

d) O fato de a empresa possuir auditor externo em caráter

permanente, que se torna conhecedor de suas operações e seus

problemas, permite ao auditor dar à empresa, também em caráter

permanente, eficiente assessoramento em assuntos contábeis e

fiscais.

Para o auditor, a auditoria permanente oferece as seguintes vantagens:

a) Realiza os elementos prévios, para programação da auditoria,

apenas uma vez, limitando-se a fazer modificações futuras no

programa, somente em caso de alteração nas condições da

organização e controles da empresa;

b) A familiarização com as operações, os controles e a organização

da empresa simplificam seu trabalho, permitindo-lhe maior grau

de segurança nos elementos de convicção que recolhe para

julgamento;

26

c) A existência de cliente em caráter permanente facilita a

programação dos trabalhos e permite a manutenção de equipe

estável de assistentes e auxiliares;

d) O cliente permanente assegura ao auditor um rendimento certo,

com o qual ele pode contar para atender as suas despesas fixas.

2.4.2. Tipos de Auditoria Interna

A auditoria interna pode concentrar seu foco em áreas diferenciadas, as

quais, depois de definidas, o contador deverá voltar seus trabalhos apenas em

decorrência das mesmas, podendo, ainda, se fazer necessária a colaboração

de profissionais especializados de outras áreas.

São tipos de auditoria interna:

• Auditoria da área Contábil;

• Auditoria da área Operacional;

• Auditoria de Gestão;

• Auditoria de Sistemas Informatizados;

• Auditoria Ambiental e

• Auditoria da Qualidade.

2.4.2.1 Auditoria da área Contábil

Trata-se de auditoria voltada exclusivamente à área contábil e possui

como meta, a verificação dos registros contábeis, a fim de constatar se estes

se encontram de acordo com a realidade da empresa.

27

Na auditoria da área contábil verificam-se, também, todos os

procedimentos realizados na empresa de forma a avaliar a qualidade dos

controles internos existentes e constatar se as normas e regulamentos da

empresa e das Normas Brasileiras de Contabilidade estão sendo obedecidas.

Segundo Jorge Luiz Rosa da Silva e outros (1995, p.7), dentro desta

área, cabem as seguintes avaliações e exames:

♦ Exatidão, fidedignidade, justeza, completabilidade, tempestividade da

apresentação e da publicação das Demonstrações Contábeis, de

qualquer relatório formal ou institucional, de natureza orçamentária,

financeira, contábil ou tributária;

♦ Fidedignidade, integridade, adequação, confiabilidade e utilidade dos

registros orçamentários, financeiros, econômicos e contábeis;

♦ Correção, eficácia e adequação dos controles da guarda, da divulgação,

do arquivo, dos meios de consulta e da informatização da

documentação pertinente à área contábil, bem como das formas de

identificação, classificação, comunicação e divulgação das respectivas

informações;

♦ Adequação e eficácia dos controles, registros e meios de proteção dos

ativos e da comprovação de sua existência real, utilidade, ociosidade e

economicidade, bem como a comprovação da autenticidade e

completabilidade dos passivos;

♦ Eficiência, eficácia e economicidade na utilização de recursos e na

administração contábil-financeira e tributária de fundos e programas;

♦ Cumprimento das políticas, procedimentos, normas legais e

regulamentos, metas e objetivos compreendidos na área auditada;

♦ Exame e avaliação das aplicações de recursos, observando o

cumprimento de normas legais, institucionais e aspectos contratuais

pertinentes;

28

♦ Avaliação do alcance dos objetivos das operações financeiras,

investimentos, imobilizações, obrigações, despesas, receitas, fundos e

programas, etc.;

♦ Exame e avaliação das fontes de recursos, observando os aspectos

econômicos acerca da tempestividade de sua aplicação;

♦ Exame e avaliação da rentabilidade das aplicações e sua contribuição

na formação do resultado da empresa;

♦ Transparência, adequação e tempestividade das informações,

particularmente em relação aos Princípios Fundamentais de

Contabilidade;

♦ Emissão de opinião sobre as Demonstrações Contábeis, fundos e

programas e planos de natureza financeira, instituídos ou administrados

pela empresa;

♦ Assessoramento ao Conselho Fiscal, em matéria compreendida no

âmbito de sua competência específica; e

♦ Acompanhamento dos trabalhos de auditoria independente.

Portanto, a auditoria da área contábil com sua abrangência, consegue

visualizar a empresa como um todo, passando informações de grande

relevância aos gestores, para que estes, possam tomar ciência da real situação

financeira da empresa.

2.4.2.2 Auditoria da área Operacional

A auditoria da área operacional possui como meta dar assessoria aos

gestores na realização da parte operacional da empresa, orientando as funções

e responsabilidades dos mesmos e realizando avaliação da empresa nos seus

diversos setores, constatando se estas atingem os objetivos traçados pela

administração.

29

A avaliação da organização nos seus diversos setores possui o intuito

também de detectar falhas e irregularidades, nas quais o auditor deverá sugerir

meios de correção para estas.

2.4.2.3 Auditoria de Gestão

A auditoria da área de gestão possui como meta realizar trabalho junto

aos gestores na avaliação dos planejamentos estratégicos e táticos, como

também, na tomada de decisões voltadas à política e procedimentos da

empresa.

Esta auditoria atua integralmente junto as atividades dos gestores,

participando de reuniões da diretoria e de projetos para que possa melhor

diagnosticar as deficiências da empresa e corrigi-las.

2.4.2.4 Auditoria de Sistemas Informatizados

A auditoria de sistemas informatizados possui como meta examinar e

avaliar todos os sistemas informatizados da empresa, participando

intensamente do processo de planejamento e desenvolvimento destes

sistemas, realizando testes e verificando a aplicabilidade dos mesmos nos

diversos setores, sempre se preocupando com a segurança e devida proteção

de todos os dados da empresa.

A auditoria de uma forma geral deve orientar os gestores sobre a forma

adequada de trabalho dos sistemas informatizados, para que estes possam

desenvolver se trabalho sempre de forma eficiente e eficaz trazendo benefícios

a empresa.

30

2.4.2.5 Auditoria Ambiental

A auditoria ambiental é nova na prática da auditoria interna é realizada

de forma mais efetiva nos países mais desenvolvidos e tem como meta avaliar

os impactos que as empresas possam causar no meio em que estão inseridas.

As empresas ao demonstrarem preocupação com estes impactos

conseguem melhorar de forma significativa a sua imagem no mercado,

trazendo com isto, uma maior facilidade em obter recursos para a empresa

como: financiamentos ou até mesmo a abertura de ações no mercado

financeiro.

Hoje se torna imprescindível que as empresas não visualizem apenas os

custos inerentes aos empreendimentos, mas, também, os impactos ambientais

que possam vir a ocorrer diante de tais, podendo, então, a partir desta

visualização, implantar ações para compensar ou até mesmo reparar, os danos

causados ao meio ambiente.

É necessário que a empresa tenha o devido conhecimento em relação à

degradação causada ao meio ambiente e onde esta degradação afeta a

população, constatando, também, o valor das propriedades que se encontram

próximas à empresa.

A auditoria ambiental é realizada através de exames nos quais

possibilitam a criação de relatórios que exibem quais impactos ambientais as

empresas estão causando ao meio ambiente e quais as políticas de

compensação ou reparação deverão ser utilizadas pela gestão da empresa.

2.4.2.6 Auditoria da Qualidade

A auditoria da qualidade possui como meta examinar e avaliar todos os

processos da empresa verificando a eficiência e a eficácia dos mesmos, a fim

31

de constatar se estes estão alcançando as metas e padrões previamente

estabelecidos. É função da auditoria da qualidade o assessoramento,

acompanhamento e o devido retorno aos gestores sobre a auditoria realizada,

para que estes possam tomar decisões e medidas necessárias ao bom

andamento dos processos.

A exigência do mercado tem aumentado bastante com relação a

produtos e serviços, pois a globalização através da rede de computadores fez

com que o mercado se tornasse mais competitivo e, assim, as empresas que

fornecerem os melhores produtos e os melhores serviços, terão seu espaço

garantido neste novo mercado.

Todos os seguimentos do mercado possuem um referencial de

qualidade, que são as normas ISO 9000, onde constam as exigências as quais

as empresas devem procurar estabelecer para que obtenham a qualidade em

suas empresas.

Como toda auditoria, a auditoria da qualidade deve ser realizada por

pessoas as quais não trabalhem ou tenham ligação sobre as áreas a serem

auditadas.

Segundo Jorge Luiz Rosa da Silva e outros (1995, p.8) as Auditorias de

Qualidade podem ser classificadas em internas e externas. Por exemplo:

a) Auditoria Interna da Qualidade – quando ocorre avaliação do plano

de desenvolvimento do produto, para verificar o atendimento dos

requisitos do cliente.

b) Auditoria Externa da Qualidade – avaliação de fornecedores de

matérias-primas.

Quanto ao objeto, a Auditoria de Qualidade classifica-se em: Auditoria

de Sistemas, Auditoria de Processos e Auditoria de Produtos.

32

2.4.3 Técnicas utilizadas na Auditoria Interna

As técnicas ou métodos utilizados na auditoria em geral tendem a buscar

a realidade dos fatos, tendo, assim, a relevante função de atestar se os dados

que constam escriturados na contabilidade e as informações prestadas pelos

controles internos, são realmente verídicas, realizando propostas de ajustes ou

até mesmo correções as quais se fizerem necessárias.

Para Franco e Marra (2009, p.298):

Os métodos usados na auditoria incluem os seguintes procedimentos:

• Confirmação externa (circularização);

• Inspeção física;

• Contagem dos itens físicos;

• Exame, ou obtenção, de comprovantes autênticos;

• Revisão profunda dos critérios de avaliação e exame de sua

conformidade com os princípios contábeis;

• Exame de registros auxiliares e fiscais e sua repercussão nos

registros contábeis principais;

• Obtenção de informações de várias fontes fidedignas e

cruzamento destas informações;

• Conferência de somas e cálculos;

• Estudo dos métodos operacionais;

• Avaliação dos controles internos.

A auditoria interna fazendo uso dos citados procedimentos, inspeciona a

parte física da empresa, realizando contagem completa do estoque, verificando

se o mesmo confere com os registros de entrada e saída. Realiza

comparações entre saldos de contas, a fim, de constatar a exatidão de seus

saldos.

33

2.4.4 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna

As normas de auditoria geralmente aceitas exigem que o trabalho de

auditoria seja adequadamente planejado. Planejar significa estabelecer metas

para que o serviço de auditoria seja de excelente qualidade e ao menor custo

possível (ALMEIDA, 2009, p. 154).

Portanto, no início de toda auditoria se faz necessária a realização de

um planejamento visando alcançar um objetivo, onde todos os procedimentos

da auditoria referentes a exames e verificações, iram de encontro ao objetivo

traçado, que são as metas estabelecidas. O trabalho de auditoria deve fluir de

forma a permitir que a auditoria venha a fornecer aos gestores informações de

qualidade, sempre visando o custo/benefício do trabalho, a fim de evitar que as

informações obtidas percam o seu valor.

Após a criação do planejamento da auditoria deve-se ter inicio a

realização de um plano de trabalho no qual se denomina de programa de

auditoria.

Segundo Franco e Marra (2009, p.297):

O programa de auditoria consiste no plano de trabalho para exame de área especifica. Ele prevê os procedimentos que deverão ser aplicados para que se possa alcançar o resultado desejado. Deve, entretanto, ser bastante amplo e flexível, para permitir alterações durante o andamento das verificações, segundo aconselham as circunstâncias, isto é, a maior ou menor eficiência dos controles internos do cliente.

No plano de trabalho da auditoria terão que constar todos os

procedimentos os quais serão utilizados na realização da auditoria, tendo o

auditor a presteza de registrar todos os resultados e observações resultantes

dos procedimentos aplicados, constituindo, assim, os papéis de trabalho que

poderão ser avaliados por outros auditores.

34

A quantidade de exames e procedimentos que constarão no plano de

trabalho dependerá da qualidade dos controles internos, pois estes, sendo

eficientes, fazem desnecessária a aplicação de grande número de

procedimentos de verificação, tornando, assim, o trabalho da auditoria mais

rápido e eficiente.

O programa de auditoria deve ser realizado de forma cuidadosa por

parte do auditor, onde este deve analisar toda a empresa, a fim de realizar um

programa de auditoria para cada área da empresa, tornando viável a execução

da auditoria por vários auditores ao mesmo tempo.

35

3 PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

As pequenas e médias empresas hoje são de extrema relevância ao

sistema econômico do nosso país, pois estas, ano a ano, vêm demonstrando

grande crescimento econômico, motivadas pelo cenário estável da economia

de nosso país.

A atual estabilidade da moeda e o controle inflacionário de nosso país

permitiram o crescimento destas empresas auxiliando bastante a alavancagem

dos negócios.

Pelas pequenas e médias empresas se encontrarem em grande número

em nosso país e que se fazem relevantes à nossa economia.

Muitas das pequenas e médias empresas que iniciam suas atividades

não conseguem se manter no mercado por muito tempo, pois este, se tornou

cada vez mais competitivo com a incidência do comercio eletrônico, portanto,

cabe muito ao gestor a responsabilidade de conseguir manter sua empresa

funcionando, o gestor de uma empresa deve possuir habilidades as quais

tragam o sucesso para as mesmas, mostrando competência e integração com

o mercado em que atua.

As pequenas e médias empresas demonstram criatividade nas suas

operações, pois estão sempre inovando, e assim, conseguem ter um diferencial

e se destacar no mercado, como também, sua perseverança em nunca

retroceder, procurando novos mercados e assumindo riscos, os quais manterão

a continuidade de suas atividades, demonstrando a natureza empreendedora

que estas empresas possuem.

As grandes empresas, como também, as pequenas e médias, devem

sempre buscar em suas operações a eficiência, pois desta forma poderão

reduzir custos e melhorar seus resultados, trazendo com isso, a sustentação e

o crescimento das mesmas.

36

3.1 A importância das pequenas e médias empresas na economia

As pequenas e médias empresas possuem importância na economia

nos mais variados seguimentos, possuindo extrema relevância na geração de

emprego e renda, mesmo em momentos de crise, e por estarem em grande

número em nossa economia, são vistas com respeito pelos analistas

financeiros.

As pequenas e médias empresas com o intuito de competirem em

igualdade com as grandes empresas desenvolveram um padrão de

relacionamento entre as organizações e o ambiente, para que estas pudessem

reagir de forma a tender às necessidades do mercado, aumentando assim, a

aproximação e interação entre as empresas, pois perceberam que não é mais

possível crescer trabalhando de forma isolada e que a chave do crescimento

está na união.

Portanto, as pequenas e médias empresas, através desta nova visão,

vêm buscando novas formas para enfrentar a concorrência quase desleal das

grandes empresas, e buscam a união através de redes de associados, ou seja,

associação de empresas com o intuito de juntas aumentarem o poder de

barganha perante seus fornecedores, conquistando assim, preços mais

competitivos, possibilitando uma igualdade na concorrência com as grandes

empresas.

Esta atual busca pela associação de empresas vem dando resultados

positivos, pois possibilita que as pequenas e médias empresas ganhem

mercado a cada dia.

3.2 O crescimento das pequenas e médias empresas at ravés da inovação

As pequenas e médias empresas na maioria das vezes possuem

atividades diversificadas e estruturas flexíveis, as quais facilitam ações rápidas

37

de adaptação a novas mudanças, a valorização da flexibilidade e da agilidade,

permite que estas tenham uma maior oportunidade nas inovações, auxiliando-

as a permanecer no mercado o qual muda constantemente.

As iniciativas inovadoras das pequenas e médias empresas visam à

continuidade e alcance de crescimento, sempre investindo na melhoria de seus

produtos e serviços, dando maior atenção a formação de profissionais que

possam contribuir para este crescimento com idéias inovadoras, como também,

em tecnologia, a qual leva a empresa há uma maior visão de futuro.

A inovação nas pequenas e médias empresas se dá através da

percepção de necessidades do mercado, no qual, faz com que estas empresas

procurem produzir produtos e serviços que possam suprir estas necessidades,

atraindo maior número de clientes satisfeitos, e com isto, maior rendimento

para estas empresas.

Todos os esforços de uma empresa estão voltados à satisfação de seus

clientes e associados, portanto, e de extrema importância a melhoria constante

de produtos e serviços a fim de satisfazer o mercado, garantindo desta forma

sua permanência em um mercado cada vez mais acirrado.

Uma das formas também utilizadas pelas pequenas e médias empresas

para que possam alcançar o crescimento, é a competição entre os

funcionários, na qual é sempre estimulada, pois com o aumento da competição,

traz para a empresa um aumento da produtividade, causando assim, benefício

direto à empresa.

Para realizar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas,

estas quase sempre necessitam de financiamentos, os quais são obtidos

mediante comprovação da estabilidade da empresa nas diversas instituições

financeiras.

38

Podemos citar como procedimentos que podem auxiliar o

desenvolvimento da empresa as seguintes ações:

• Divulgar dentro da empresa uma cultura empreendedora,

ressaltando e premiando os funcionários que se destacarem na

realização e melhoramento das operações da empresa;

• Incentivar programas de informação, capacitando os funcionários

a melhor desenvolverem suas atividades;

• Realizar financiamentos nos quais trarão desenvolvimento para a

empresa;

• Realizar planejamento fiscal, a fim de se beneficiar de incentivos

fiscais os quais reduzirão os custos tributários da empresa.

As pequenas e médias empresas também atuam em grande parte do

comercio varejista e na sua busca incessante pelo crescimento, depara-se com

um novo mercado, o do comercio eletrônico, também conhecido como e-

commerce², no qual se encontra em grande ascensão, motivado pelo grande

crescimento de usuários da rede de computadores.

As pequenas e médias empresas, principalmente as do setor de varejo,

vêem no comércio eletrônico a chance de poder diminuir a grande diferença de

capital entre elas e às grandes empresas, pois através do meio eletrônico esta

diferença não é notada, o que traz bastante vantagem às pequenas e médias

empresas, podendo, portanto, prestar serviços mais personalizados aos seus

clientes.

_______________________________________________________________

2 É a realização de compras e transferências de fundos eletronicamente, especialmente através da internet.

39

As pequenas e médias empresas que buscam este novo mercado

devem investir em controles internos, os quais diminuirão os riscos sobre as

fraudes eletrônicas, no qual o novo mercado está propício, pois os negócios

são realizados sem que haja uma exigência maior na realização das vendas,

propiciando esta prática.

Novas empresas são criadas a cada dia para suprir o comércio

eletrônico, desempenhando suas atividades exclusivamente para atender a

este mercado, pois trabalhando apenas por meio eletrônico, estas empresas

reduzem em muito seus custos de operação e de necessidade de capital, pois

neste mercado não se faz necessário o uso de grandes instalações para

atender aos clientes ou de grande número de funcionários para manter suas

atividades, onde as negociações e transferências de fundos são eletrônicas.

3.3 A aplicabilidade do Controle Interno nas pequen as e médias empresas

As grandes empresas possuem e conhecem bem os sistemas de

controles internos, nos quais nestas, são bem aprimorados, pois sem eles seria

impossível realizar as operações da empresa, desde a mais simples a mais

complexa, mas as pequenas e médias empresas começaram a sentir através

de seu crescimento a necessidade de aprimoramento de tais controles

internos, os quais contribuirão para o bom funcionamento e maior controle de

todas as operações realizadas pela empresa.

O Controle Interno realizado nas empresas é voltado para os processos

de controle e fiscalização dos diversos setores, mostrando-se bastante

eficiente, tornando estas empresas competitivas para o mercado, e

desempenhando papel de suma importância em auxiliar a gestão destas

empresas, formalizando a integração dos diversos setores, obtendo assim,

uma maior ordem e segurança na realização de suas atividades.

40

As empresas, mesmo as pequenas e médias, devem definir suas rotinas

internas através do manual de organização das rotinas internas, nas quais

compreendem formulários internos e externos, pois estes darão maior agilidade

aos controles internos da empresa, facilitando o controle das operações

realizadas nos seus diversos setores.

Desta forma, Almeida (2009, p.65) sugere exemplos de formulários de

Controles Internos que podem ser utilizados interna e externamente, os quais

também podem ser aplicados nas pequenas e médias empresas, tais como:

• Requisição de aquisição de material ou serviços;

• Formulário de cotação de preços (para solicitar preços aos

fornecedores);

• Mapa de licitação (para selecionar o fornecedor que ofereceu as

melhores condições comerciais);

• Ordem de compra (para formalizar a compra junto ao fornecedor);

• Aviso de recebimento de material (evidencia do recebimento de

bens comprados);

• Mapa de controle de programação financeira;

• Fichas de lançamento contábil;

• Boletins de fundo fixo (para fins de prestação de contas dos

valores pagos através do caixa);

• Carta de comunicação com os bancos;

• Formulário de devolução de material;

• Pedido de vendas;

• Adiantamento para viagem;

• Relatório de prestação de contas de adiantamento para viagem.

Conforme a sugestão do autor, os formulários descritos acima podem

ser implantados também nas pequenas e médias empresas, os quais trarão a

esta uma maior organização e controle para suas operações. O controle

41

interno, através de medidas simples como a adoção de formulários, pode tornar

uma empresa bem mais eficiente.

Percebe-se, portanto, que todas as empresas, sejam elas grandes ou

pequenas, devem sempre manter um bom sistema de controle interno, no qual

seja confiável e adequado para cada setor, pois sem este, estas empresas

estarão fadadas a um maior risco de ocorrência de fraudes e erros

involuntários, nos quais proporcionarão prejuízos a estas empresas.

O controle interno dentro das pequenas e médias empresas deve ser

implantado com alguma cautela, pois estes controles trabalham interligando as

informações dos diversos setores da empresa, fazendo com que um setor

tenham conhecimento das informações ou operações do outro, dificultando

assim, a fraude ou erro, trazendo desta forma benefícios a empresa, mas deve-

se sempre lembra que a implantação deste controle tem um custo, onde este

não deve ultrapassar os benefícios trazidos por ele.

42

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos então concluir que o controle interno nas pequenas e médias

empresas se mostra como uma ferramenta de grande importância para o

controle e fiscalização dos diversos setores dessas empresas.

A evolução das pequenas e médias empresas causou o aumento da

necessidade de controlar melhor seus setores, tendo estas, percebido que

existem controles internos para todos os tipos de setores, seja a empresa

grande ou pequena, podendo, então, serem implantados em qualquer tipo de

empresa, desde que seja respeitada em sua aplicação a relação

custo/beneficio, pois o controle interno se faz útil até o momento em que facilita

as operações das empresas, podendo, então, proporcionar maior rentabilidade

e por conseqüência, maior desenvolvimento a estas empresas.

As pequenas e médias empresas sempre tiveram resistência à auditoria

interna, pois os gestores destas empresas tinham esta prática como sendo de

custo elevado e que traria pouco ganho as suas operações, já que estes e os

demais funcionários se sentiam pressionados, pois iriam ser avaliados por suas

metas e atitudes, trazendo desta forma, a insatisfação dos mesmos.

A implantação de uma auditoria interna, sendo repassada aos gestores e

funcionários, como sendo, uma ferramenta na qual irá trazer benefícios para a

empresa, pois identificará falhas e irá realizar sugestões a fim de saná-las é a

melhor forma de se obter sucesso nesta implantação.

Foram atingidos os objetivos gerais deste trabalho no momento em que

foram demonstradas e analisadas as vantagens de implantação do controle

interno nas pequenas e médias empresas.

Neste trabalho os objetivos específicos também foram alcançados, pois

foi amplamente demonstrado todo o arcabouço teórico com relação ao controle

43

interno e sua função nos diversos setores das empresas, bem como sua

relevante aplicabilidade nestas empresas.

Assim sendo, acredita-se que mediante todo o exposto, seja possível

que este trabalho possa contribuir para ressaltar a relevância que o controle

interno possui como ferramenta capaz de evitar fraudes e erros, portanto,

reduzindo custos e proporcionando para as pequenas e médias empresas uma

permanência definitiva no mercado. Sendo então estes controles capazes de

fiscalizar e controlar estas empresas nos seus mais diversos setores.

44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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