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Instrues para Montagemde Carroarias e Equipamentosem CaminhesMercedes-Benz do Brasil S.A.1Instrues para Montagemde Carroarias e Equipamentosem CaminhesMercedes-Benz do Brasil S.A.2Ateno!Os caminhes mdios e semipesados Mercedes-Benz so produzidos nas execues com cabinasemi-avanadaecomcabinaavanada.Aidentificaodessesveculosnestemanualfeitacomo segue: Veculos com cabina semi-avanadaA designao numrica que identifica o modelo precedida das siglas L, LB, LK, LA, LAK, deacordo com o tipo do veculo.Exemplo: LK 1218L 1620 Veculos com cabina avanadaA designao numrica que identifica o modelo aparece sozinha ou seguida da sigla K, confor-me o tipo do veculo.Exemplo: 14181718 KOs caminhes de peso bruto total (pbt) at 11t e os extra-pesados so produzidos somente com cabine semi-avanada.Editado pela Mercedes-Benz do Brasil S.A.XESG - Departamento Engenharia de Servio e Garantia do ProdutoReproduo total ou parcial proibida sem autorizao prvia por escrito.Cdigo: B09 925 003 Edio: 07/963IntroduoAs presentes instrues servem como diretrizes para a montagem de carroarias fabricadas porterceiros. As referidas indicaes devem ser rigorosamente observadas, para assegurar a dura-bilidade do chassi e a segurana de marcha, bem como permitir eventuais reclamaes de ga-rantia. A MERCEDES-BENZ DO BRASIL S.A. reserva-se o direito de modificar as especificaes ou in-troduzir melhoramentos nos veculos, motores ou chassis a qualquer momento, sem incorrer naobrigao de efetuar as mesmas modificaes nos produtos anteriormente fabricados.Mercedes-Benz4(B09925003 - 07/96) 5ndice1. GeneralidadesA1 - 11.1 Aprovao das carroariasA1 - 11.2 Estrela e emblemas Mercedes-BenzA2 - 11.3 Indicaes de dimenses e pesosA2 - 11.4 RodasA3 - 11.5 Acessibilidade para manutenoA3 - 11.6 Tomada-de-foraA4 - 11.6.1 Tomada-de-fora na caixa de mudanasA4 - 11.6.2 Tomada de fora dianteiraA4 - 31.7 Sistema eltricoA5 - 11.7.1 Indicaes geraisA5 - 11.7.2 Preveno de danos no alternadorA5 - 21.7.3 Instalao de luzes adicionais de sinalizaoA5 - 21.8 Colocao de roda sobressalenteA5 - 21.9 Acesso ao motorA6 - 11.9.1 Basculamento do cap do motor A6 - 11.9.2 Basculamento da cabina avanadaA6 - 11.10 Perfil das longarinas do quadro do chassiA7 - 12. Modificaes no chassiB1 - 12.1Indicaes geraisB1 - 12.1.1 Tomada de ar para servios auxiliaresB1 - 22.2Furaes no quadro do chassiB2 - 12.3 Alteraes no balano traseiroB3 - 12.3.1 Prolongamento do balano traseiroB3 - 12.3.2 Encurtamento do balano traseiroB3 - 32.4 Prolongamento de cabinasB4 - 12.4.1 Prolongamento de cabinas semi-avanadasB4 - 12.4.2 Prolongamento de cabinas avanadasB4 - 12.5 Instrues para adaptao de terceiro eixo veicular auxiliarB5 - 12.5.1 ObjetivoB5 - 12.5.2 Campo de aplicaoB5 - 12.5.3 Credencial do adaptadorB5 - 12.5.4 Caractersticas bsicas do veculo adaptadoB5 - 12.5.4.1 Pesos mximos indicadosB5 - 12.5.4.2 Dimenses e pesos de refernciaB5 - 22.5.4.3 Quadro do chassiB5 - 82.5.4.4 Suspenso nos eixos, Propulsor e 3 eixoB5 - 92.5.4.5 Terceiro eixo veicular auxiliarB5 - 92.5.4.6 Cubos das rodasB5 - 152.5.4.7 Sistemas de freiosB5 - 152.5.5 Recomendaes para montagemB5 - 192.5.5.1 Momento de fora de apertoB5 - 192.5.5.2 Ajuste dos rolamentos dos cubos do sistema de rodagemB5 - 192.5.5.3 Lubrificao dos rolamentos dos cubosB5 - 192.5.6 GarantiaB5 - 192.6 Alterao da distncia entre-eixosB6 - 12.6.1 IntroduoB6 - 12.6.2 Campo de aplicaoB6 - 12.6.3 Aprovao da modificao da distncia entre-eixosB6 - 16 (B09925003 - 07/96)2.6.4 Secionamento das longarinasB6 - 12.6.5 Recomendaes para soldagem eltricaB6 - 22.6.6 Reforos do chassiB6 - 32.6.7 Reposicionamento das travessas do quadro de chassiB6 - 62.6.8 rvore de transmissoB6 - 82.6.8.1 ngulo de acoplamento dos flangesB6 - 82.6.9 Sistema de freiosB6 - 82.6.9.1 Ferramentas especiais para montagem das conexes nos tubos plsticosB6 - 92.6.9.2 Testes para verificao de vazamentosB6 - 102.6.10 Reposicionamento de componentes de chassiB6 - 113. Prescries para montagem de carroariasC1 - 13.1 Montagem de carroariasC1 - 13.1.1 Quadros auxiliaresC1 - 33.2 Fixao das carroariasC2 - 13.2.1 Fixao por meio de grampos UC2 - 13.2.2 Fixao por meio de consoles C2 - 23.2.3 Fixao atravs de placas parafusadasC2 - 33.2.4 Normas tcnicas para fixao de cargaC2 - 43.3 Carroarias basculantesC3 - 13.4 Guindastes montado atrs da cabinaC4 - 13.5 Carroaria tanqueC5 - 13.6 Carroarias e equipamentos para cargas perigosasC6 - 13.7 Carroarias especiaisC6 - 13.8 Instalao de acoplamento para reboqueC7 - 13.9 Pra-choque e lanternas traseirasC8 - 13.10 Chassis para caminhes-tratoresC9 - 13.10.1 Instrues para adaptao da 5rodaC9 - 13.10.2 Conexes eltricas e pneumticaspara freio dereboque e semi-reboqueC9 - 2Esquemas de freio C9 - 4(B09925003 - 09/98) A1 - 11. Generalidades1.1 Aprovao das carroariasAs carroarias devero ser fabricadas de acordo com as diretrizes estabelecidas neste Manual deInstrues, bem como devero ser observados os regulamentos e as disposies legais pertinen-tes.Para fins de aprovao e homologao dever ser apresentada MERCEDES-BENZ S.A. a corres-pondente documentao, em 3 vias, contendo memorial descritivo, desenhos com vistas indican-do as principais dimenses, indicaes de pesos nos eixos, localizao do centro de gravidade(veculo vazio e carregado), detalhes dos pontos de fixao da carroaria no chassi, dimensesdo quadro auxiliar, eventuais alteraes no posicionamento de componentes (reservatrios dear, tanque de combustvel, etc.) e quaisquer outros dados divergentes destas normas. A aprova-o da montagem da carroaria pela MERCEDES-BENZ DO BRASIL S.A., ser dada unicamentecom respeito esttica e configurao da carroaria e no desobriga o fabricante da mesma daprestao de garantia para os trabalhos por ele realizados.O fabricante de carroarias/equipamentos dever tambm assegurar que o projeto e a constru-o dos mesmos permitam a liberdade de movimentao e segurana de funcionamento de to-dososcomponentesmveisdoveculo,porexemplo,eixos,molas,rvoresdetransmisso,direo, tirantes e tubulaes do sistema de freio, alavanca da caixa de mudanas, etc., em rela-o aos elementos da carroaria.A segurana de funcionamento, de servio e da conduo do veculo, no dever ser afetada pelainstalao da carroaria.Quaisquer reivindicaes de garantia e/ou reclamaes por danos ou defeitos nos produtos fa-bricados pela Mercedes-Benz, no sero aceitas se no forem observadas as diretrizes para fa-bricao/montagem das carroarias/equipamentos.A documentao acima mencionada relativa aprovao de projeto, bem como consultas a res-peito, devero ser encaminhadas :MERCEDES-BENZ DO BRASIL S.A.Depto.TCLCaixa Postal 202So Bernardo do Campo - SP09701-970Tel.: (011) 758-6726/6729/6731Fax: (011) 758-7015A1 - 2 (B09924003 - 09/98)(B09925003 - 09/98) A2 - 11.2 Estrela e emblemas Mercedes-BenzA estrela e os emblemas fornecidos com os respectivos chassis devero ser mantidos, inclusiveno caso de montagem de carroarias de micro-nibus e furges integrais por terceiros.1.3 Indicaes de dimenses e pesosAs dimenses e os pesos dos chassis podero ser obtidos atravs de folhetos e demais materiaisinformativos.Tolerncias de peso de + 5% na fabricao so admissveis pela norma DIN 70020 e devem serconsideradas nos respectivos clculos.Os dados estabelecidos para: peso total admissvel carga admissvel no eixo dianteiro e carga admissvel no eixo traseiro,no podem ser ultrapassados, em caso algum.Ao projetar as carroarias e equipamentos, evitar uma distribuio unilateral do peso. A cargada roda (metade da carga do eixo), admite uma tolerncia de + 4%.A carga esttica no eixo dianteiro, sob quaisquer condies de carregamento, dever ser, no m-nimo, 25% do respectivo peso bruto total, para proporcionar boa dirigibilidade ao veculo. Paraveculos de 3 eixos, admite-se um valor mnimo de 20%.As indicaes de pesos contidas em nossos materiais informativos, referem-se aos veculos naexecuo de srie.Em caso de montagem de equipamentos especiais ou opcionais, o peso do chassi se alterar con-seqentemente.Determinar o peso efetivo do veculo atravs da pesagem do mesmo.Nas tabelas seguintes esto indicados os pesos dos chassis em ordem de marcha, pesos dispon-veis para carga + carroaria, pesos brutos admissveis por eixo e total, posio do centro de gra-vidadeparaaplicaodacarga+carroaria,bemcomoasdimensesrecomendadasparaascarroarias. importante observar que uma carroaria com o comprimento alm do recomendado, pode ge-rar sobrecarga no eixo traseiro e falta de aderncia nas rodas dianteiras.Por outro lado, uma carroaria curta, com o comprimento abaixo do recomendado, pode ocasio-nar sobrecarga no eixo dianteiro, tornando a direo pesada, dificultando as manobras, especi-almente em operaes urbanas.As distncias entre eixos disponveis para cada modelo de veculo, podem ser vistas nas respec-tivas tabelas de dimenses e pesos. Os modelos mais longos so mais apropriados ao transportede cargas volumosas, devendo ser observado, de qualquer forma, os pesos brutos especificados.A2 - 2(B09925003 - 09/98) Tabela A2/1: Dimenses e pesos de refernciaA B CD E FG H I JM(min)ED ET T ED ET T ED ET T712 C/31,5 4X2 3150 2020 920 2940 880 3880 4760 2900 4800 7700 9100 580 25 4,2+0,402,25/2,40 440712 C/37 4x2 3700 2080 930 3010 820 3870 4690 2900 4800 7700 9100 645 25 5,0+0,452,25/2,40 440914 C/37 4x2 3700 2210 1020 3230 990 4880 5870 3200 5900 9100 10000 625 25 5,0+0,452,40 440(B09925003 - 09/98)A2 - 3LegendaA - VeculoB - TraoC - Distncia entre eixos (mm)D - Peso do chassi em ordem de marcha, sem motorista (kg)E - Peso mximo para carroaria e carga (kg)F - Peso mximo admissvel para veculo carregado, peso bruto (kg)G - Peso bruto total combinado, kg (PBTC)H - Centro de gravidade para carga e carroaria (mm)I - Comprimento externo recomendado para carroaria (m)J - Largura externa recomendada para carroaria (m)M - Distncia mnima entre o eixo dianteiro e a carroariaED - Eixo dianteiroET - Eixo traseiroT - Peso totalNotas:1. As tolerncias indicadas para as carroarias no so vlidas para o transporte de lquidos, cargas uniformemente distribudas e indivisveis, ou ma-terial a granel. Para utilizao destas tolerncias, o balano traseiro deve ser prolongado devidamente (vide captulo 2.3.1) e observadas as prescri-es para instalao do parachoque traseiro (vide captulo 3.9). No caso de transporte de lquidos, carga a granel, embalagens padronizadasdemesmo peso e volume e, equipamentos especiais, o dimensionamento deve observar o correto posicionamento do centro de gravidade (H), de formaa obter-se correta distribuio de carga nos eixos.2. Os pesos indicados referem-se execuo de srie.3. A COMPLEMENTAO DOS CHASSIS DEVE ATENDER S PRESCRIES TCNICAS DA MERCEDES-BENZ.A2 - 4(B09925003 - 09/98) *) Para exportaoTabela A2/2: Dimenses e pesos de refernciaA B CD E FG H IM(min)ED ET T ED ET T ED ET TLK 1218R/42* 4x2 4200 2860 1880 4740 1240 6420 7560 4100 8300 12300 22500 660 50 4 a 5 m3160L 1218R/51 4x2 5170 2830 1780 4610 1270 6520 7690 4100 8300 12300 22500 820 50 5,80 (+0,90) 160L 1418R/51 4X2 5170 2920 1910 4830 1580 8090 9670 4500 10000 14500 27000 840 50 5,80 (+0,90) 160LAK 1418/42 4x4 4200 3220 2030 5250 1280 7170 8250 4500 9200 13500 27000 600 505 m3100LA 1418/51 4x4 5170 3250 2010 5260 1250 7190 8240 4500 9200 13500 27000 720 506,00+0,30100LK 1620/42 4x2 4200 2850 2060 4910 2150 8440 10590 5000 10500 15500 32000 850 50 6 m3160L 1620/51 4x2 5170 2970 1930 4900 2030 8570 10600 5000 10500 15500 32000 990 50 5,80 (+0,90) 160L 2318/51 6x2 5170 2990 3640 6630 2010 13860 15870 5000 17500 22500 30000 740 257,40+0,40100L 2318/51 6x4 5170 2990 3920 6910 2010 13580 15590 5000 17500 22500 30000 755 257,40+0,40100LB 2318/42 6x4 4200 3060 3940 7000 1940 13560 15500 5000 17500 22500 30000 610 25 3) 100LK 2318/42 6x4 4200 3040 3920 6960 1960 13580 15540 5000 17500 22500 30000 615 259 m3100LK 2325/42 6x4 4200 3530 4100 7630 1470 13400 14870 5000 17500 22500 42000 480 259m3100LB 2325/42 6x4 4200 3520 4100 7620 1480 13400 14880 5000 17500 22500 42000 485 25 3) 100L 2325/51 6x4 5170 3580 4240 7820 1420 13260 14680 5000 17500 22500 42000 565 257,70+0,40100L 2638/54 6x4 5350 4730 5500 102301270 11500 12770 6000 17000 23000 45000615 257,80+0,301002370 20500 22870 7100 26000 33100 123000 7,80/8,40 (5) 100LK 2638/40 6x4 3950 4410 4680 90901590 12320 13910 6000 17000 23000 45000530 2510 a 14 m31002690 21320 24010 7100 26000 33100 123000(B09925003 - 11/97)A2 - 5LegendaA - VeculoB - TraoC - Distncia entre eixos (mm)D - Peso do chassi em ordem de marcha, sem motorista (kg)E - Peso mximo para carroaria e carga (kg)F - Peso mximo admissvel para veculo carregado, peso bruto (kg)G - Peso bruto total combinado, kg (PBTC)H - Centro de gravidade para carga e carroaria (mm)I - Comprimento externo recomendado para carroaria (m) / Capacidade volumtrica para carroarias basculantes (m3)J - Largura externa recomendada para carroaria (m)M - Distncia mnima entre a cabina e a carroariaED - Eixo dianteiroET - Eixo traseiroT - Peso totalNotas:1. As tolerncias indicadas entre parnteses referentes ao comprimento externo recomendado para as carroarias, representam a diferena para atin-gir o limite mximo regulamentar do balano traseiro, que corresponde a 60% da distncia entre-eixos, devendo o balano traseiro ser prolongadodevidamente(videcaptulo2.3.1.)eobservadasasprescriesparainstalaodopra-choquetraseiro(videcaptulo3.9.).Tolernciasnosoaplicveis para o transporte de lquidos, cargas uniformemente distribudas e indivisveis, ou material a granel. A montagem de carrocerias espe-ciais e outros equipamentos, deve ser em funo do centro de gravidade indicado na coluna H. Em quaisquer condies de carregamento, os pesosbrutos mximos especificados para os eixos dianteiro e traseiro, no devem ser ultrapassados, sendo que para garantir adequada dirigibilidade, opeso no eixo dianteiro no deve ser inferior a 25% do peso bruto total para veculos de 2 eixos e, 20% do peso bruto total para veculos de 3 eixos.As indicaes de peso e centro de gravidade para L/LK 2635, destacadas em negrito, correspondem ao peso bruto total tcnico e capacidade mxi-ma de trao (CMT).2. A capacidade volumtrica recomendada para a montagem de bsculas depende do peso do equipamento basculante e do peso especfico do materiala transportar, devendo tambm ser observadas as prescries contidas no cap. 3.3.3. Veculos especiais para montagem de betoneiras.4. Os pesos indicados referem-se execuo de srie.5. Comprimento de carroaria para veculos com balano traseiro prolongado.6. A COMPLEMENTAO DOS CHASSIS DEVE ATENDER S PRESCRIES TCNICAS DA MERCEDES-BENZ.A2 - 6(B09925003 - 11/97)*) Para exportao.Tabela A2/3: Dimenses e pesos de refernciaA B CD E FG H I M minED ET T ED ET T ED ET T1214 K/36 4x2 3600 2650 1630 4280 1450 6670 8020 4100 8300 12300 20000 625504 a 5 m34401214 C/48 4x2 4830 2590 1560 4150 1510 6740 8150 4100 8300 12300 20000 83550 7,10 (+0,15) 4401418 R/48 4x2 4830 2960 1820 4780 1540 8180 9720 4500 10000 14500 30000 76550 7,00 (+0,10) 5901718 K/36*)4x2 3600 2820 1860 4680 3180 8640 11820 6000 10500 16500 30000 970506 a 7 m35901720 K/36 4x2 3600 3060 1650 4710 2940 8850 11790 6000 10500 16500 33000 900 506 a 7 m35901720/48 4x2 4830 3000 1910 4910 3000 8590 11590 6000 10500 16500 33000 125050 6,00 (+1,10)5901720/51*)4x2 5170 3070 1620 4690 2930 8880 11810 6000 10500 16500 33000 128050 6,60 (+1,05) 5901723/51 4x2 5170 3210 1960 5170 2790 8540 11330 6000 10500 16500 35000 127050 6,60 (+1,05) 5902418/48 6x2 4830 2960 3340 6300 3040 14160 17200 6000 17500 23500 31000 975 + 25 8,20 (+1,00) 4402418/48 6x4 4830 3000 3700 6700 3000 13800 16800 6000 17500 23500 31000 985 + 25 8,20 (+1,00) 440(B09925003 - 09/98)A2 - 7LegendaA - VeculoB - TraoC - Distncia entre eixos (mm)D - Peso do chassi em ordem de marcha, sem motorista (kg)E - Peso mximo para carroaria e carga (kg)F - Peso mximo admissvel para veculo carregado, peso bruto (kg)G - Peso bruto total combinado, kgH - Centro de gravidade para carga e carroaria (mm)I - Comprimento externo recomendado para carroaria (m) / Capacidade volumtrica para carroarias basculantes (m3)ED - Eixo dianteiroET - Eixo traseiroT - Peso totalM - Afastamento mnimo do eixo dianteiro a carroariaNotas:1. O comprimento padro recomendado para a carroaria, refere-se ao veculo na execuo de srie, considerando-se o afastamento da carroaria emrelao linha de centro do eixo dianteiro (medida M).As tolerncias indicadas entre parnteses na coluna I, representam a diferena para atingir o limite mximo regulamentar do balano traseiro, oqual corresponde a 60% da distncia entre eixos.Para utilizao destas tolerncias nos veculos 2418/48, torna-se necessrio o prolongamento dobalano traseiro (vide captulo 2.3.1) e a observncia das prescries para instalao do pra-choque traseiro (vide captulo 3.9). Em quaisquer con-dies de carregamento, os pesos brutos mximos especificados nos eixos dianteiro e traseiro no devem ser ultrapassados, sendo que para atingiradequada dirigibilidade, o peso no eixo dianteiro no deve ser inferior a 25% do peso bruto total para veculos de 2 eixos e, 20% do peso bruto totalpara veculos de 3 eixos.Para o transporte de lquidos, cargas uniformemente distribudas e indivisveis, ou, materiais granel, bem como a montagem de carroarias espe-ciais e outros equipamentos, deve ser observada a dimenso H para o correto posicionamento do centro de gravidade.2. A capacidade volumtrica recomendada para montagem de bsculas, depende do peso do equipamento basculante e do peso especfico do materiala ser transportado, devendo ser observadas tambm as prescries contidas no cap. 3.3.3. Os pesos indicados para os chassis referem-se a veculos na execuo de srie.4. AS COMPLEMENTAES DOS CHASSIS DEVEM ATENDER S PRESCRIES TCNICAS DA MERCEDES-BENZ.A2 - 8(B09925003 - 09/98)LegendaA - Veculo G - Peso bruto total combinado, kgB - Trao H - Posio da 5roda frente do eixo traseiroC - Distncia entre eixos (mm) ED - Eixo dianteiroD - Peso do chassi em ordem de marcha, sem motorista (kg) ET - Eixo traseiroE - Peso mximo para semi-reboque + carga, no ponto de apoio da 5a roda (kg) T - Peso totalF - Peso mximo admissvel para veculo carregado, peso bruto (kg)Notas: 1. Indicaes de peso referentes capacidade autorizada pela legislao brasileira.2. Indicaes de peso referentes capacidade tcnica do veculo estabelecida pela fbrica.Tabela A2/4: Dimenses e pesos de referncia (para cavalos mecnicos)A B CD E FG HED ET T ED ET T ED ET T1723 S/32 4x2 3200 3120 2030 5150 28807970 (1)8470 (2)10850 (1)11350 (2)600010000 (1)10500 (2)16000 (1)16500 (2)33000 75050LS 1632/45 4x2 4500 4000 3100 7100 10006900 (1)7400 (2)7900 (1)8400 (2)500010000 (1)10500 (2)15000 (1)15500 (2)45000 (1)66000 (2)58050LS 1938/46 4x2 4600 4530 3050 7560 14706950 (1)8950 (2)8420 (1)10420 (2)600010000 (1)12000 (2)16000 (1)18000 (2)45000 (1)80000 (2)420 a 87050LS 2638/40 6x4 3950 4640 5310 99501360 (1)2460 (2)11690 (1)20690 (2)13050 (1)23150 (2)6000 (1)7100 (2)17000 (1)26000 (2)23000 (1)33100 (2)45000 (1)123000 (2)27550(B09925003 - 07/96) A3 - 11.4 RodasA carroaria dever ser montada de modo a garantir espao suficiente para a livre movimentaodas rodas, sem interferncias.Se forem empregadas calotas, estas devero ter furos ou serem dimencionadas de forma a per-mitir a ventilao dos cubos das rodas.1.5 Acessibilidade para manutenoA carroaria dever prever livre acesso para execuo dos servios de manuteno (lubrificao,reparos, regulagens, etc.), bem como possibilitar a remoo e instalao de quaisquer compo-nentes do veculo, tais como: motor, caixa de mudanas, feixes de molas, etc.Sempre que for necessrio, dispor tampas removveis e/ou portinholas que possibilitem a fcilexecuo dos diversos servios de manuteno e reparao do veculo. (Exemplo: remoo dabia do tanque de combustvel).A3 - 2 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 09/98) A4 - 11.6 Tomada-de-fora1.6.1 Tomada-de-fora na caixa de mudanasSomente os chassis para caminhes basculantes (LK, K) so equipados, de srie, com tomada-de-fora na caixa de mudanas para possibilitar o acionamento de equipamentos auxiliares, taiscomo: carroarias basculantes, guindastes, guinchos-socorros, etc. Na tabela a seguir esto indi-cadas as caractersticas tcnicas das tomadas-de-fora correspondentes a cada aplicao.LegendaI. VeculoII. MotorIII. Potncia do motor, em kW/rpmIV. Caixa de mudanasV. Tomada-de-foraVI. Relao de transmisso da tomada-de-fora (iTDF)(Velocidade do eixo da tomada-de-fora = iTDF x rpm do motor)VII. Potncia contnua da tomada-de-fora em kW, a partir da rotao do motorVIII. Momento de fora em Nm, disponvel na tomada-de-fora rotao de potncia contnuaindicada.IX. Disposio de montagem da tomada-de-foraNota: Consultas sobre aplicao de tomadas-de-fora na caixa de mudanas para outros ti-pos de veculos, proceder conforme indicado no captulo 1.1.Tabela A4/1: Caractersticas tcnicas das tomadas-de-foraI II III IV V VI VII VIII IXLA/LAK 1418L/LK 2318OM 366 A 135/2600 G3/60-5/7,5 NA 3/60 1b 0,47 54/2400 456 A11214 K1214 COM 364 LA 105/2600 G3/55-6/8,5 NA 3/60 1b 0,42 54/2400 514 A1LK 1218 RLK 1418 R1718 KOM 366 LA 125/2600 ZF S5-680/7,43 ZF N 353/1b 0,48 70/2400 600 A3L/LK 16201720/1720 KOM 366 LA 150/2600 ZF S5-680/7,43 ZF N 353/1b 0,48 70/2400 600 A3L/LK 2325 OM 449 A 185/2100 ZF 8S-135 ZF N 70/1b 0,97 115/1900 600 A2L/LK 2635 OM 447 LA 260/2100 ZF 16S-160 ZF N 70/1b 0,97/0,82 115/1900 600 A2A4 - 2 (B09925003 - 09/98)Fig. A1 - Tomada de fora NA 3/60 1b acoplada s caixas de mudanas MB G3/50, G3/55 e G3/60Fig. A2 - Tomada de fora ZF N 70/1b acoplada caixa de mudanas ZF 8S 135 e ZF 16 S 160(B09925003 - 07/96) A4 - 3Fig. A3 - Tomada de fora ZF N 353/1b acoplada caixa de mudana ZF S 5-6801.6.2 Tomada de fora dianteiraPara instalao de equipamentos frigorficos, ar condicionado e outros, o veculo dever disporde uma tomada-de-fora dianteira para acionamento do compressor ou bomba hidrulica.Tendo em vista que os veculos so equipados com um alternador previsto para atender aos equi-pamentos bsicos, dever ser verificada a necessidade de equip-los com um alternador de mai-orcapacidade,emrazodomaiorconsumodecorrenteexigidapelainstalaodessesequipamentos adicionais. Consultas a respeito, vide captulo 1.1.A4 - 4 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 09/98) A5 - 11.7 Sistema eltrico1.7.1 Indicaes geraisO compartimento de bateria deve ser convenientemente ventilado e acessvel para manutenoda bateria e cabos.Evitar chamas expostas e fascas prximo bateria, pois dela emanam gases inflamveis que po-dem causar exploses.A central de distribuio eltrica est localizada em um compartimento no painel do veculo, (vi-de Fig. B1). Os fusveis e rels dos circuitos eltricos podem ser identificados atravs do adesivoaderido na face interna da tampa da central eltrica (execuo I) ou na face interna do pra-sol(execuo II).Para instalaes adicionais podero ser utilizados os fusveis disponveis (reserva) e, se neces-srio, prever a instalao de mais uma base de fusveis no espao disponvel na central eltrica.Se for necessrio instalar rels adicionais, prever a montagem dos mesmos nos espaos vaziosprevistos para esta finalidade.Os chicotes da instalao eltrica formam um sistema totalmente protegido contra umidade, su-jeira e outros materiais estranhos. Em hiptese alguma admissvel cortar o isolamento da ins-talao eltrica do veculo.ATENO!QUANDO FOR EFETUAR TRABALHOS DE SOLDAGEM NA ESTRUTURA DO VECULO, DES-LIGAR PREVIAMENTE TODOS OS CHICOTES ELTRICOS DO PAINEL DE INSTRUMENTOSE DOS MDULOS ELETRNICOS PARA EVITAR DANOS NESTES COMPONENTES.Fig. B1 - Localizao da central eltricaExecuo I - Veculos com painel modularExecuo II - Veculos com painel inteirio(Execuo I) (Execuo II)A5 - 2 (B09925003 - 09/98)1.7.2 Preveno de danos aos mdulos eletrnicos dos veculos com motor eletrnicoOs chassis de caminhes leves 712 C e 914 C, e os chassis de caminhes extra-pesados LS 1938e L/LK/LS 2638 so equipados com motor gerenciado eletronicamente.Para evitar danos aos mdulos eletrnicos PLD e FMR/ADM destes veculos devero ser rigoro-samente observadas as seguintes medidas:A) No encarroamento, manuseio e manuteno: Jamais tentar acionar o motor, por quaisquer meios, sem que as baterias estejam conectadas; Jamais desconectar as baterias com o motor funcionando; A conexo errada (inverso dos plos das baterias) pode danificar o mdulo PLD; Para partir o motor, no caso de baterias descarregadas (auxlio de partida) no utilizar um car-regador ligado em paralelo. O auxlio de partida pode ser feito somente com baterias auxilia-res carregadas e ligadas em paralelo s baterias do veculo (chupeta); As baterias devem ser desconectadas para que seja feito o seu carregamento e deve ser ob-servado o manual de instrues do carregador; Jamais conectar o PLD e/ou FMR/ADM com o KL. 15 acionado (chave de contato ligada); O chicote do motor (conector de 55 vias) no protegido contra curto circuito ao positivo. Seisto ocorrer, o mdulo pode ser danificado. Curto circuitos contra o massa (negativo) no ofe-recem danos ao mdulo; No se deve fazer medies nas conexes com material inadequado (ponta de prova, pedaosde arame, etc). Isto pode gerar futuros problemas de mau contato; Ao realizar soldas com aparelho de solda eltrico, o massa do aparelho de solda deve estardiretamente ligado pea que vai ser soldada. Previamente deve-se desconectar as bateriase todos os mdulos de sistemas eletrnicos; Jamais realizar uma solda eltrica prximo a sensores, atuadores, mdulos e chicotes eltri-cos; Retirar os mdulos do veculo, quando o mesmo for submetido a estufa em temperaturas aci-ma de 80C. Evitar acionar atravs de tranco; No aplicar jato de gua pressurizado para lavagem do motor, especialmente sobre o PLD, ossensores e suas conexes; No adicionar chave geral no circuito eltrico principal do veculo, especialmente nos vecu-los encarroados (manter apenas a chave geral original do veculo, caso exista); Jamais realizar ligao direta no motor de partida para acionar o motor Diesel; Na remoo do PLD no necessrio interromper o circuito de combustvel de resfriamento.A placa de resfriamento pode ser removida do PLD atravs da soltura de seus quatro parafu-sos de fixao. O torque de reaperto destes parafusos 8 1,2 Nm. A contaminao dos co-nectores pelo leo Diesel deve ser evitada; No utilize ferramentas para remoo dos conectores. Esta operao deve ser realizada ape-nas com as mos; Jamais realizar emendas nos chicotes conectados aos mdulos.B) No armazenamento: Manter os conectores protegidos de agentes contaminantes e de impactos mecnicos; No expor a temperaturas acima de 60C.1.7.2.1 Compatibilidade eletromagntica (EMC)A fim de se evitar problemas de compatibilidade eletromagnetica, os novos veculos com injeoeletrnica de combustvel tero o sistema de massa (retorno dos pontos negativos) ligados dire-tamente ao polo negativo da bateria.Desta forma, qualquer equipamento eltrico/eletrnico a ser instalado nesses veculos, deveroter o seu polo negativo, conectado ao polo negativo da bateria atravs do ponto de massa exis-tente na longarina do veculo (dispositivo isola polo negativo da massa).Haver um ponto negativo na central eltrica.Importante: Vide no item 3.10.3 as indicaes para o circuito eltrico dos semi-reboques a se-rem acoplados aos novos caminhes extra-pesados LS1938 e L/LK/LS 2638.Assim, necessrio que sejam observados estes procedimentos para os novos veculos equipa-(B09925003 - 09/98) A5 - 3dos com o motor gerenciado eletronicamente, a fim de se evitar problemas de compatibilidadeeletromagntica (EMC) posteriores.Ser aplicada aos esquemas eltricos e a etiqueta de fusveis a nota abaixo:Nota: O circuito negativo deste veculo retorna ao polo negativo da bateria, estando portanto acabina, chassi e motor isolados. Qualquer sistema eltrico adicional dever ter o circuito negati-vo ligado diretamente ao polo negativo da bateria, atravs do ponto de conexo existente na lon-garina.1.7.2.2 Acionamentos auxiliares em veculos equipados com motor gerenciado eletrni-camenteNos novos veculos equipados com motor gerenciado eletrnicamente existem recursos que po-dero ser utilizados atravs do mdulo de comando eletrnico do veculo - ADM, quando da ins-talao de acionamentos auxiliares.O mdulo ADM j dispe a funo/parmetros para controlador de rotao fixa e para controla-dor de rotao varivel (acelerador manual) habilitados/programados com valores de fbrica, oque deve atender a maior parte das aplicaes de implementos com acionamentos auxiliares.Para ligao do acelerador manual ao mdulo ADM, vide esquema na Fig. B2.Fig. B2 - Esquema de ligao do acelerador manual ao mdulo ADM U27 - Mdulo de comando eletrnico ADMS1 - Interruptor a ser adaptado (tecla no painel de instrumentos)S2 - Interruptor a ser adaptado (tecla no implemento) - NegativoPara aplicaes especiais como instalao de ar condicionado, de indicadores adicionais (pres-so de leo do motor, temperatura do lquido de arrefecimento, tacmetro, etc.) e outros, algunsrecursos podero ter seus parmetros ajustados/alterados atravs do equipamento HHT, dispo-nvel nos escritrios regionais Mercedes-Benz, em alguns Concessionrios e na nossa rea dePs-Venda em Campinas (fone 725-3750).A5 - 4 (B09925003 - 09/98)1.7.3 Preveno de danos no alternador1. No movimentar o veculo para funcionar o motor com a bateria desligada.2. No desligar os cabos da bateria ou outros cabos do sistema de carga com o motor funcionan-do.3. No carregar a bateria com os cabos conectados.4. Em veculos com acionamento mecnico de parada do motor, parar o motor antes de girar achave de contato para a posio desligada. No desligar a chave de contato com o motor fun-cionando.5. No soldar nenhuma parte do veculo com solda eltrica sem primeiro desconectar os cabosda bateria e do alternador.6. No tentar polarizar o alternador. Para eventuais testes, utilizar voltmetro ou lmpada de pro-vas.7. No testar a bateria fechando seus terminais em curto-circuito.1.7.4 Instalao de luzes adicionais de sinalizaoEmbora os nossos veculos sejam equipados, de srie, com lanternas de sinalizao que atendems normas vigentes no pas, tm-se constatado casos de veculos que recebe, a aplicao de umnmero excessivo de lanternas adicionais, sobrecarregando diversos componentes do sistemaeltrico e implicando, consequentemente, em possvel falha prematura dos mesmos.Visando evitar a sobrecarga de tais componentes, principalmente do interruptor das luzes, reco-mendamos que na eventual aplicao de lanternas/lmpadas adicionais, na cabina, carroariaou semi-reboque, seja introduzido um circuito de proteo (composto por rel auxiliar).1.8 Colocao de roda sobressalenteSe necessrio, uma roda sobressalente adicional poder ser instalada ou a original poder serreposicionada, lateralmente no quadro, devendo-se instalar uma chapa de reforo na parte inter-na da alma da longarina conforme figura abaixo.Fig. C1 - Reforo para montagem de roda sobressalente1. Quadro do chassi 2. Suporte da roda sobressalente3. Chapa de reforo4. Furaes no quadro do chassi (vide captulo 2.2)(B09925003 - 07/96) A6 - 11.9 Acesso ao motor1.9.1 Basculamento do cap do motorOs veculos com cabina semi-avanada possuem ocapdomotorbasculvelparafrente.Antesdebascularocapdestesveculos,certificar-sedeque o espao a frente do veculo seja suficiente equeestejalivredeobjetosquepossaminterferirna abertura do cap e causar eventuais danos.Fig. D1 - 1.9.2 Basculamento da cabina avanadaAcabinaavanadatemcomocaractersticaoavanoemrelaoaoeixodianteiroeosistemade basculamento. Portanto, para prevenir eventu-ais acidentes ou danos ao bascular a cabina paraa frente, importante observar as seguintes ori-entaes: estacionar o veculo em local plano e acionar ofreio de estacionamento; parar o motor; certificar-se que no haja objetos soltos no inte-rior da cabina; observar que o espao em frente ao veculo es-teja livre de pessoas e objetos e, que seja sufici-ente para permitir a inclinao total da cabinapara frente; fechar ou abrir completamente a tampa diantei-ra da cabina.Fig. D2 - A6 - 2 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 09/98) A7 - 11.10 Perfil das longarinas do quadro do chassiFig. E1 - Fig. E2 - *) Somente para refernciaWx - Mdulo resistente por longarinaTabela A7/1: Perfil das longarinas do quadro do chassiModeloA(mm)B(mm)C(mm)D(mm)E(mm)F(mm)Wx (cm3) Execuo Material712 C914C147,6 182,6 132,6 65 852,6 6,3 92,2 Fig. E1*) LN 38L/LK 1218 R 169,5 255 255 73,5 7 191,5 Fig. E2 LN 28L 1418 R 169,5 255 255 73,5 7 191,5 Fig. E2 LN 50LA/LAK 1418 174 254 190 65 8 194,7 Fig. E1 LN 28L/LK 1620 169,5 255 255 73,5 7 191,5 Fig. E2 LN 501418 R1718 K1720/1720 K1723169,5 255 255 73,5 7 191,5 E2 LN 50L/LK/LB 2318L/LK/LB 2325176 256 256 65 9 218,5 Fig. E2 LN 2824142418176 256 256 65 9 218,5 Fig. E2 LN 289030 2 5 +9030 2 5 +9030 2 5 +9030 2 5 +9030 2 5 +9060 2 5 +9060 2 5 +A7 - 2 (B09925003 - 09/98)(B09925003 - 09/98) B1 - 12. Modificaes no chassiAteno:Astubulaesplsticasdosistemade freio e de combustvel, bem como o chicoteeltrico, devero ser convenientemente prote-gidas ou at desmontadas nas regies crticas,a fim de no danific-las quando da execuodesoldas,furaes,esmerilhamentoecortesemgeral,realizadosduranteamontagemdecarroarias sobre o chassi.Nos trabalhos de solda eltrica, desconectar oscabos da bateria e do alternador e ligar o termi-nal massa da mquina de soldar diretamentena pea a ser soldada.Fig. F1 - 2.1 Indicaes geraisEventual aprovao de modificaes em quadro de chassis, somente poder ser concebida pelaMercedes-Benz quando for possvel determinar previamente, sem realizar testes experimentaisou reclculos de resistncia, que tais modificaes no acarretaro problemas funcionais, nemde resistncia, nem de durabilidade.Salientamos, ainda, que quaisquer alteraes eventualmente processadas no quadro do chassi,mesmo que previamente aprovadas pela Mercedes-Benz, sero de responsabilidade do fabrican-te de carroarias, tanto quanto ao funcionamento como durabilidade.Por questes de segurana veicular, no sero admitidas alteraes no sistema de direo, siste-mas de freios e fixao dos pedais.No permitido fazer nenhum tipo de fixao atravs de qualquer processo de soldagem nas lon-garinasdochassisemnossaprviaautorizao(comexcessodasemendasprovenientesdoprolongamento do balano traseiro descrito no captulo 2.3, ou das alteraes da distncia entreeixos indicada no captulo 2.6).Tambm no sero admitidas soldas nos componentes do veculo, tais como motor, caixa de mu-danas, eixos, etc.As caractersticas da suspenso no podero ser alteradas sem nossa autorizao.No Brasil, de acordo com a resoluo do CONTRAN n 727/89, o veculo que tiver modificadassuas caractersticas bsicas ou estruturas originais, como a distncia entre-eixos (alongamentoou encurtamento), somente ser registrado, licenciado ou ter renovada a licena anual quandoa alterao for previamente autorizada pela Autoridade de Trnsito e comprovada a seguranaveicular por intermdio do INSTITUTO TCNICO OFICIAL.B1 - 2 (B09925003 - 09/98)Em outros pases observar eventuais regulamentaes.Em casos especiais, sero permitidas furaes no quadro do chassi, conforme descrito em Fu-raes no quadro do chassi. (vide captulo 2.2).Se for prolongado o tubo de escapamento atrs do silencioso, no utilizar tubo de menor secointerior devendo ser prevista a fixao deste prolongamento no chassi atravs de elementos els-ticos, idnticos aos originais do veculo.Se houver necessidade de curvar o tubo de escapamento, no prever raios inferiores ao indicadona Fig. F2.As tubulaes ou condutos de plstico, cabos eltricos e rodas com pneus de reserva devero dis-tar, no mnimo, 200 mm do sistema de escapamento. No sendo possvel, dever ser previstaproteo destes componentes ao calor.Fig. F2 - Raio mnimo admissvel de curvatura do tubo de escapamento.2.1.1 Tomada de ar para servios auxiliares (acessrios)Para carroarias/equipamentos montados sobre caminhes mdios e semipesados (equipadoscom motores OM 366) que necessitam de ar comprimido para acionamentos auxiliares (acess-rios) , por exemplo, pressurizao de tanques de gua e de combustvel, cilindros de comando,suspensor pneumtico, etc., no permitido seccionar tubos dos circuitos dos freios ou executarfuros em reservatrios, ou ainda fazer a tomada de ar em qualquer outro ponto que altere a efi-cincia dos freios do veculo.Para esta tomada de ar devero ser consideradas as seguintes diretrizes:1 - Nos veculos equipados com reservatrio mido, a tomada de ar dever ser feita exclusiva-mente na conexo mltipla conectada na sada 24 da vlvula protetora de quatro circuitos,prevista para esta finalidade (vide Fig. F3 e F4). A conexo mltipla possui rosca M12 x 1,5.Para os veculos equipados com secador de ar comprimido, a tomada de ar dever ser feitasempre na sada 26 da central de vlvulas da unidade modular localizada junto aos reserva-trios de ar, atravs de conexo de engate rpido Voss (vide Fig. F5).2 - Para os casos em que a demanda de ar for superior a capacidade de alimentao do compres-sor, de 260 litros/min, a presso cair e consequentemente haver o fechamento do circuitona vlvula de proteo.Desta forma, devero ser previstos reservatrios de ar adicionais instalados nas carroarias/equipamentos com capacidade de ar adequada ao consumo dos acessrios. Quando instalarreservatrios adicionais, considerar a montagem de vlvulas de reteno para evitar even-tuais quedas de presso nos circuitos de freio do veculo. inaceitvel a alterao na regulagem das presses estabelecidas para os circuitos da vlvulaprotetora de 4 circuitos.Nota: Para a adaptao de 3 eixo auxiliar no necessria a instalao de reservatrio adi-cional (vide captulo 2.5)(B09925003 - 07/96) B1 - 3Fig. F3 - Conexo mltipla para tomada de arcomprimido para servios auxiliaresExecuo para caminhes mdios e semipesa-doscomcabinasemi-avanadaecircuitopneumtico com reservatrio midoFig. F4 -Conexo mltipla para tomada de arcomprimido para servios auxiliaresExecuoparacaminhesmdiosesemi-pe-sadoscomcabinaavanadaecircuitopneu-mtico com reservatrio midoFig. F5 -Conexo para tomada de ar comprimidopara servios auxiliaresExecuo para caminhes mdios e semipesadoscomcabinasemi-avanadacomsecadordearcomprimidoB1 - 4 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 07/96) B2 - 12.2 Furaes no quadro do chassiAs furaes, quando estritamente necessrias, podero ser efetuadas na alma das longarinas doquadro do chassi, desde que sejam observadas as prescries a seguir:1) Os furos devero ter no mximo 15 mm de dimetro e estar afastados pelo menos 50 mm umdo outro. A distncia entre o furo e a borda da longarina (Fig. G1, medida a) no dever serinferior a 20% da altura da longarina at o mnimo de 25 mm. Todos os furos devero ser re-barbados e escariados.2) No so permitidas furaes: nas abas superior e inferior das longarinas. nas regies de variao do perfil das longarinas (exemplo: curvaturas, estreitamentos ou re-trao das longarinas). nos pontos de incidncia de carga (exemplo: prximo aos suportes das molas).Fig. G1 - Furaes na longarina do quadro do chassiB2 - 2 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 07/96) B3 - 12.3 Alteraes no balano traseiroAs alteraes no balano traseiro sero permitidas desde que sejam observadas as prescriesdo peso bruto total, carga admissvel por eixo e dos limites legais vigentes e/ou construtivos parao balano traseiro e tambm, dever ser observado que o ngulo de sada seja mantido dentrodos limites satisfatrios.No Brasil o balano traseiro no dever ultrapassar a 60% da distncia entre eixos extremos, nopodendo exceder a 3500 mm.2.3.1 Prolongamento do balano traseiroRecomendamos que a extremidade final da estrutura da carroaria ou equipamento no ultra-passe a 450 mm da extremidade traseira das longarinas do chassi.Para veculos em que a travessa do feixe de molas e a ltima travessa (de fechamento do quadro),esta poder ser recuada em at 350 mm, devendo neste caso, receber novas talas de ligao (videFig. H1). Para prolongamentos superiores a esta medida, dever ser instalada uma travessa adi-cional para o fechamento do quadro do chassi. (Fig. H2 e H3).Fig. H1 - 1. Longarina do quadro de chassi2. Tala de ligao3.Prolongamentodoquadrodechassi4. Travessa final5. Suporte da mola traseira6. Apoio de mola auxiliarFig. H2 - 1. Longarina do quadro do chassi2. Travessa3. Prolongamento do quadro4. Travessa final5. Tala de fixao6. TiranteB3 - 2 (B09925003 - 07/96)Fig. H3 -1. Longarina do quadro do chassi2. Travessa3. Prolongamento do quadro4. Travessa final5. Reforo em cantoneira6. TirantePara veculos que possuem outra travessa alm da travessa do feixe de molas, para fechamentodo quadro, esta tambm poder ser reposicionada.Em ambos os casos o prolongamento do quadro do chassi dever ser efetuado de acordo com asprescries tcnicas seguir:1) A distncia entre a travessa traseira do feixe de molas e a travessa final de fechamento doquadro no dever ser superior 1500 mm. Para alongamentos em que esta medida precisarser ultrapassada, dever ser instalada uma travessa adicional equidistante travessa do feixede molas e de fechamento do quadro do chassi ( vide Fig. H4).Fig. H4 -Montagem de travessa adicional2) O material utilizado para prolongamento do quadro e para confeco de novas travessas, talasde fixao e reforos, deve ser de espessura e qualidade equivalentes s do material do quadrodo chassi.3) A soldagem dever ser efetuada exclusivamente com eletrodos bem secos, com revestimentoa base de calcrio, de 2,5 mm de dimetro. A corrente eltrica para soldar dever ser no m-ximo 40 A/mm de dimetro do eletrodo (exemplo: 100 A para eletrodos de dimetro 2,5 mm).Os eletrodos recomendados devero ser soldados somente com corrente contnua, atravs dopolo positivo. Por princpio, a soldagem dever ser executada sempre de baixo para cima. Oterminal massa do aparelho de soldar dever ser ligado diretamente pea do quadro a sersoldada. No ligar o terminal massa do aparelho de soldar s molas, rodas e quaisquer outroscomponentes do veculo.(B09925003 - 07/96) B3 - 3Para os veculos cujo material das longarinas LN50 (vide tabela A7/1), a soldagem deverser efetuada de acordo com as prescries seguir: Soldagem com eletrodos revestidosEletrodos: E 6013 3m CC. ou CA. ou, E 7018 em CC.Parmetros: conforme especificado pelo fabricante dos eletrodos. stick-out de 10 a 15 mm. Soldagem a arco eltrico com gs de proteo ativo - MAGEletrodos: ER 70S-6, dimetro 1,2 mm, vide norma AWS A5.18.Gs: CO2 100% ou mistura gasosa Argnio 82% + CO2 18%Parmetros: devem atender a um caldeamento que garanta a resistncia da solda sem cau-sar danos s peas, por exemplo, perfurao. stick-out de 10 a 15 mm.Ateno!O bico da tocha deve estar no centro do bocal.Tanto o bico de contato como o bocal devem estar isentos de respingos sendo, portanto, neces-srio constante limpeza.A soldagem vertical, quando necessria, deve ser executada de forma ascendente.Certificar-sedequeomaterialdedeposiotenhaasmesmaspropriedadesmecnicasdaslongarinas.4) Aps a soldagem das longarinas do quadro do chassi, aplicar reforos simetricamente em am-bos os lados do quadro. Para evitar trincas nas costuras de solda e conservar a elasticidadedas longarinas, rebitar ou parafusar reforos, abrangendo a alma e as abas das longarinas, emforma de cantoneiras chanfradas nas extremidades. Na alma da longarina dever ser mantidauma distncia suficiente entre as cantoneiras de reforo superior e inferior (vide Fig. H5).Fig. H5 - Soluo para emendasde longarinasACostura de soldaBProlongamento da longarina5) Aps a concluso dos trabalhos de prolongamento do quadro do chassi, verificar a necessida-de de reposicionar as lanternas traseiras do veculo, a fim de garantir a adequada visualizaodestes indicadores luminosos quando o veculo estiver em operao.2.3.2 Encurtamento do balano traseiroPara os casos em que for necessrio encurtar o balano traseiro, a ltima travessa (de fechamen-to do quadro) no dever ser dispensada e sim avanada para a nova posio, montando-se astalas e os pontos de fixao conforme execuo original.Para veculos em que a ltima travessa (de fechamento do quadro) for a travessa do feixe de mo-las esta no dever ser avanada (vide Fig. H6).Para os veculos que possuem outra travessa de fechamento alm da travessa do feixe de molas(vide Fig. H7), a ltima travessa dever ser avanada e fixada na extremidade do quadro, man-tendo assim, sua funo de fechamento.B3 - 4 (B09925003 - 07/96)Quando o encurtamento for tal que a montagem da travessa interfira com a travessa do feixe demolas ou esteja a menos de 350 mm desta, a travessa do feixe de molas poder ser eliminadamantendo-se a travessa final (vide Fig. H8).Novas talas de fixao devero ser instaladas desde o suporte traseiro da mola at a extremidadetraseira, conforme Fig. H8. Recomendamos que a extremidade final da estrutura da carroariaou equipamento no ultrapasse a 450 mm da extremidade traseira das longarinas do chassi.AfixaodatravessareposicionadadeverserfeitaporparafusosconformeDIN960,classe10.9. A soldagem das travessas s longarinas no admissvel. Os detalhes de furao nas lon-garinas para fixao das travessas podem ser vistas na Fig. H9.Fig. H6 - 1. Travessa de fechamento do quadro de chassi(travessa do feixe de molas)2. Talas de fixao3. Longarina do quadro de chassi4. Parafusos de fixaoFig. H7 - 1.Travessadofeixede molas2. Talas de fixao3. Longarina do qua-dro de chassi4. Talas de fixao5. Travessa final(B09925003 - 11/97) B3 - 5Fig. H8 - 1. Longarina do quadro do chassi2. Talas de fixao3. Travessa de fechamento4. Suporte do feixe de molas5. Apoio do feixe de molas auxiliarFig. H9 - 1 - Longarina do quadro de chassi2 - Furao na longarina para furao das travessas Dimetro dos furos = 15 mm Espaamento entre furos = 87,5 mmVeculos A BLA/LAK 1418 174 100 0,2L/LK 2318L/LK 23252418234 142 0,2L/LK 1218 RL 1418 R1418 RL/LK 16201718 K1720/1720 K1723241 142 0,2B3 - 6 (B09925003 - 11/97)(B09925003 - 09/98) B4 - 12.4 Prolongamento de cabinas2.4.1 Prolongamento de cabinas semi-avanadasSendo necessrio prolongar a cabina, por exemplo: veculos de combate a incndios, equipamen-tos de eletrificao, etc., dever ser prevista suspenso traseira reforada, com coxins de borra-cha, similar a original, correpondente ao peso adicional da cabina e ocupantes.Tanto quanto possvel, o desenho original da cabina dever ser mantido.Cuidados especiais devero ser tomados com o tanque de combustvel: fcil acesso ao local deabastecimento e manuteno do mesmo, devendo ser prevista portinhola com dimenses sufici-entes, bem como tampa de inspeo no piso da cabina para remoo da bia, quando for neces-srio.Naspartesprolongadas(laterais,pisoetraseira)deverserprevistoumtratamentoacsticocom aplicao de material isolante.As principais dimenses aproximadas esto indicadas na Fig. J1.Fig. J1 - Dimenses aproximadas para prolongamento da cabina (exemplo)2.4.2 Prolongamento de cabinas avanadasA cabina avanada basculvel no est dimensionada para eventuais prolongamentos e seu sis-tema de articulao e sustentao adequado somente para as condies originais.Portanto, nos casos em que o prolongamento das cabinas avanadas for necessrio, por exemplo:veculos de combate a incndio, equipamentos de eletrificao, cabina-leito, etc., o fabricante deequipamentos responsvel por tal modificao dever desenvolver um projeto especfico e enca-minhar a Mercedes-Benz do Brasil S.A. para aprovao, conforme disposto no captulo 1.1B4 - 2 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 09/98) B5 - 12.5 Instrues para adaptao de terceiro eixo veicular auxiliar2.5.1 ObjetivoEstas instrues fixam as condies exigidas e recomendadas a adaptao de 3 eixo veicular emcaminhes, visando atender aos princpios da boa tcnica e a manuteno da necessra seguran-a de trfego, da adequada durabilidade e do bom desempenho do chassi e de seus componentes.2.5.2 Campo de aplicaoEstas instrues aplicam-se aos veculos Mercedes-Benz com cabina semi-avanada, modelosL/LK 1218, L 1418, L/LK 1620, e aos veculos com cabina avanada, modelos 1218, 1414, 1414 K, 1418, 1418 K, 1714 K, 1718, 1718 K e 1721.NOTA: NO RECOMENDADA A ADAPTAO DE 3 EIXO AUXILIAR EM VECULOS DASRIE 1214.2.5.3 Credencial do adaptadorNo Brasil a adaptao do 3 eixo auxiliar veicular deve ser executada somente por firma especi-alizada, credenciada junto ao INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qua-lidadeIndustrial,nostermosdaResoluon597/82doCONTRAN-ConselhoNacionaldeTrnsito, e do acordo com as normas ABNT elaboradas para a finalidade.2.5.4 Caractersticas bsicas do veculo adaptado2.5.4.1 Pesos Mximos indicadosO peso bruto total indicado e o peso mximo indicado por eixo veicular, devem obedecer aos va-lores da tabela a seguir:Os valores acima esto indicados em uma plaqueta fixada na coluna traseira da porta esquerdado veculo, conforme determinam as resolues n 562/80 e 572/81 do CONTRAN.Tabela B5/1: Pesos mximos indicados para veculos adaptadosVeculoPeso bruto total (t)eixo dianteiro eixo traseiro totalL/LK 1218 R 4,0 15,2 19,0L 1418 R1418 R4,5 17,0 21,5L/LK 1620 5,0 17,0 22,01718 K1720/1720 K17236,0 17,0 23,0B5 - 2 (B09925003 - 09/98)2.5.4.2 Dimenses e pesos de refernciaNormalmente, o comprimento do compartimento de carga deve ser calculado de forma que o seucentro simtrico coincida com o centro de gravidade, previsto para a carga e carroaria, indica-o G, de forma a obter-se distribuio correta da carga sobre os eixos (vide Fig. K1 e K2).O balano traseiro deve ter no mximo 60% da distncia entre rodas dos eixos extremos no po-dendo exceder a 3,50 m.No Brasil este comprimento regulamentado pelo Decreto n 88.686, de 06.09.83; esta limitaovisa a no restrio do ngulo de sada ( ).Indicaes de pesos e dimenses recomendadas para carroaria, vide tabelas a seguir.Os valores das dimenses de referncia para montagem de carroarias especiais ou outros equi-pamentos, devem ser determinados em funo do centro de gravidade previsto para a carga tilmxima (carroaria + carga) indicado na coluna H das tabelas de dimenses e pesos de refe-rncia a seguir.(B09925003 - 09/98) B5 - 3Fig. K1 - Dimenses de referncia para caminhes com cabina semi-avanada.Fig. K2 - Dimenses de referncia para caminhes com cabina avanadaLegenda referente s figuras K1 e K2A. Centro de gravidade para aplicao de carga e carroariaB. Comprimento externo recomendado para carroariaD. Distncia entre eixos extrenosL. Distncia entre eixosM. Afastamento da carroaria (medida M): vide cap. 3.1. ngulo de sada(*) Distncia aproximada entre 2 e 3 eixos, podendo ser adotados outros valores a critrio doadaptador do 3 eixo, desde que observados os limites legaisB5 - 4(B09925003 - 09/98)Tabela B5/2: Dimenses e pesos de refernciaA B CD E FG H IMMinED ET T ED ET T ED ET TLK 1218 R/42 6x2 4200 2810 3180 5990 1290 12020 13010 4100 15200 19000 22500 425 50 7 m3160L 1218 R/51 6x2 5170 2780 3080 5860 1320 12120 13140 4100 15200 19000 22500 515 55 7,70 (+0,70) 160L 1418 R/51 6x2 5170 2870 3360 6230 1630 13640 15270 4500 17000 21500 27000 620 25 7,40 (+1,00) 160LK 1620/42 6x2 4200 2790 3620 6410 2210 13380 15590 5000 17000 22000 32000 685 25 8 a 9 m3 160L 1620/51 6x2 5170 2910 3490 6400 2090 13510 15600 5000 17000 22000 32000 775 25 7,10 (+1,30) 160(B09925003 - 09/98)B5 - 5LegendaA - VeculoB - TraoC - Distncia entre eixos (mm)D - Peso do chassi em ordem de marcha, sem motorista (kg)E - Peso mximo para carroaria e carga (kg)F - Peso mximo admissvel para veculo carregado, peso bruto (kg)G - Peso bruto total combinado, kg (PBTC)H - Centro de gravidade para carga e carroaria (mm)I - Comprimento externo recomendado para carroaria (m)j - Largura externa recomendada para carroaria (m)ED - Eixo dianteiroET - Eixo traseiroT - Peso totalNotas:1. Os veculos LK com 3 eixo veicular auxiliar adaptado (6x2) no so recomendados para operaes fora de estrada e em terrenos de pouca resis-tncia e baixa aderncia.2. As dimenses correspondentes posio do centro de gravidade e ao comprimento das carroarias (colunas H e I), assim com os pesos indicadosnas colunas (D) e (E) so aproximados, variando conforme os adaptadores de 3 eixo veicular auxiliar.3. As tolerncias indicadas entre parnteses (*) representam a diferena para atingir o limite mximo regulamentar do balano traseiro, que corres-ponde a 60% da distncia entre-eixos extremos, devendo o balano traseiro ser prolongado devidamente (vide captulo 2.3.1) e observadas as pres-cries para instalao do pra-choque traseiro (vide captulo 3.9).Estas tolerncias no so aplicveis para o transporte de lquidos ou material a granel.A montagem de carroarias especiais e outros equipamentos deve ser em funo do centro de gravidade indicado na coluna H.Em quaisquer condies de carregamento, os pesos brutos mximos especificados para os eixos dianteiro e traseiro no devem ser ultrapassados,sendo que para garantir adequada dirigibilidade, o peso no eixo dianteiro no deve ser inferior a 20% do peso bruto total.4. A capacidade volumtrica normal recomendada para as carroarias dos chassis LK com 3 eixo veicular adaptado dependendo do peso do equipa-mento basculante e do peso especfico do material a transportar, deve ser conforme indicado na coluna I da tabela, devendo ser observadas tam-bm as prescries contidas no cap. 3.3.5. AS COMPLEMENTAES DOS CHASSIS DEVEM ATENDER S PRESCRIES TCNICAS DA MERCEDES-BENZ, INCLUSIVE A ADAPTAO DO3 EIXO VEICULAR AUXILIAR, A QUAL DEVER ESTAR TAMBM DE ACORDO COM AS NORMAS ABNT E CREDECIAMENTO JUNTO AO INME-TRO.B5 - 6(B09925003 - 09/98)*) Para exportao.Tabela B5/3: Dimenses e pesos de refernciaA B CD E FG H IMMinED ET T ED ET T ED ET T1418 R/48 6x2 4830 2910 3270 6180 1590 13730 15320 4500 17000 21500 30000 56525 8,60 (+0,35) 5901718 K/36*)6x2 3600 2760 3420 6180 3240 13580 16820 6000 17000 23000 30000 81525 9 a 10 m35901720 K/36 6X2 3600 3000 3210 6210 3000 13790 16790 6000 17000 23000 33000 75525 9 a 10 m35901720/48 6X2 4830 2940 3470 6410 3060 13530 16590 6000 17000 23000 33000 100525 7,70 (+1,25) 5901720/51*)6X2 5170 3010 3180 6190 2990 13820 16810 6000 17000 23000 33000 103025 8,40 (+0,90) 5901723/51 6X2 5170 3150 3520 6670 2850 13480 16330 6000 17000 23000 35000 101025 8,40 (+0,90) 590(B09925003 - 09/98)B5 - 7LegendaA - VeculoB - TraoC - Distncia entre eixos (mm)D - Peso do chassi em ordem de marcha, sem motorista (kg)E - Peso mximo para carroaria e carga (kg)F - Peso mximo admissvel para veculo carregado, peso bruto (kg)G - Peso bruto total combinado (kg)H - Centro de gravidade para carga e carroaria (mm)I - Comprimento externo recomendado para carroaria (m)ED - Eixo dianteiroET - Eixos traseirosT - Peso totalM - Afastamento da carroariaNotas:1. Comprimento padro indicado para carroaria:I1 - Comprimento indicado para carroaria referente aos veculos com tomada de ar dianteira considerando o afastamento da carroaria M = 440mm.I2 - Comprimento indicado para carroaria referente aos veculos com tomada de ar superior considerando o afastamento da carroaria M = 590mm.As tolerncias indicadas entre parnteses na coluna I representam a diferena para atingir o limite mximo regulamentar do balano traseiro, oqual corresponde a 60% da distncia entre eixos extremos, devendo o balano traseiro ser prolongado devidamente (vide captulo2.3.1) e obser-vadas as precries para instalao do pra-choque traseiro (vide captulo 3.9). Em quaisquer condies de carregamento, os pesos brutos mxi-mos especificados nos eixos dianteiro e traseiro no devem ser ultrapassados, sendo que para garantir adequada dirigibilidade,o peso no eixodianteiro no deve ser inferior a 20% do peso bruto total.Para o transporte de lquidos e outros materiais granel, bem como para a montagem de carroarias especiais e outros equipamentos, deve serobservada a dimenso H para o correto posicionamento do centro de gravidade.2. A capacidade volumtrica recomendada para montagem de bsculas em chassis K, dependendo do peso do equipamento basculante e do pesoespecfico do material a ser transportado, deve ser conforme indicado na coluna I da tabela, devendo ser observadas tambm as prescries con-tidas no cap. 3.3.3. As dimenses correspondentes posio do centro de gravidade e aos comprimentos indicados para as carroarias, assim como os pesos indicadospara o chassi em ordem de marcha e para a carga so aproximados, variando conforme o adaptador do 3 eixo auxiliar.4. A COMPLEMENTAO DOS CHASSIS DEVEM ATENDER S PRESCRIES TCNICAS DA MERCEDES-BENZ, INCLUSIVE A ADAPTAO DO 3EIXO VEICULAR AUXILIAR, O QUAL DEVER ESTAR TAMBM DE ACORDO COM AS NORMAS ABNT E CREDENCIAMENTO JUNTO AO INME-TRO.B5 - 8 (B09925003 - 09/98)2.5.4.3 Quadro do chassiPara adaptao do 3 eixo, o quadro do chassi original deve ser reforado observando-se as es-pecificaes prescritas a seguir: O prolongamento do quadro do chassi deve ser feito de tal maneira que a distribuio da cargasobre os trs eixos, fique dentro dos valores que constam nas Tabelas B5/2 e B5/3. Ao modificar o quadro do chassi original, cuidar para que a sua elasticidade, resistncia e ca-pacidade de toro sejam mantidas, principalmente na zona compreendida entre o eixo dian-teiro e os suportes dos feixes de molas do eixo propulsor. Para atender s solicitaes de esforos que so provocadas pelo aumento do peso bruto totaladmissvel indicado na adaptao do 3 eixo, as longarinas necessitam de reforos (aumentodo mdulo de resistncia ou seccional), que devem ser projetados de acordo com o diagramade momentos fletores resultantes para veculo de trs eixos, conforme NBR 6749. Os reforosno devem sofrer variaes bruscas de perfis, terminando gradualmente, de tal maneira queevitem a formao de picos de tenso, pois do contrrio as longarinas podem romper-se.Estes reforos podero ter perfis em diferentes configuraes, conforme indica Fig. K3. Toda-via devem ser fixados nas almas das longarinas do chassis por meio de rebites, parafusos au-totravantes,parafusoscomporcastravadascompunoousistemasimilar.Parafixaodestes reforos nas longarinas no admissvel a utilizao de soldas. No so admissveis soldas nas longarinas, salvo as da emenda do prolongamento, que deveroser executados conforme indicado no captulo 2.3.1, tem 3. A Fig. K4 representa soluo que atende s condies de emenda das longarinas. Quando os reforos das emendas no forem soldados, recomenda-se fix-los por meio de rebi-tes ou parafusos autotravantes ou parafusos com porcas travadas com puno ou sistema si-milar. O material do prolongamento das longarinas, das novas travessas e suas talas de fixao, e dosreforos, deve ser da mesma qualidade do material das longarinas do quadro do chassi (videtabela no captulo 1.10).As furaes, quando estritamente necessrias, devem ser feitas exclusivamente na alma das lon-garinas, conforme indicado no captulo 2.2.Fig. K3 - Tipos de reforos para as longarinas(B09925003 - 09/98) B5 - 9.Fig. K4 - Soluo para emendas de longarinasA Costura de soldaB Prolongamento da longarina2.5.4.4 Suspenso nos Eixos, Propulsor e 3 Eixo A suspenso projetada pela firma adaptadora, de modo a atender as distribuies de carga con-forme especificado no captulo 2.5.4.1.O ngulo formado pelo eixo geomtrico do pinho do eixo veicular propulsor e a aba superior dolongarina, deve ser igual ao ngulo original, a fim de manter o paralelismo entre os flanges darvore de transmisso.A curva descrita pela movimentao do eixo propulsor face a atuao de carga, no deve com-prometer o perfeito deslocamento longitudinal da rvore de transmisso, mesmo nos pontos ex-tremosdomovimentodoeixo.Casocontrrio,arvoredetransmissopodeserafetada,comprometendo seriamente a segurana do veculo.2.5.4.5 Terceiro eixo veicular auxiliarNo Brasil, o adaptador credenciado pelo INMETRO obrigado a usar na adaptao do eixo veicu-lar auxiliar com Marca Nacional de Conformidade, que atende s exigncias estabelecidas pelosmtodos de ensaios:NBR 6744: VERIFICAO DE FADIGA POR FLEXO VERTICALNBR 6745: VERIFICAO DE FADIGA DOS ELEMENTOS DE FIXAO DO FREIONBR 10.311: PONTA DO EIXO VEICULAR AUXILIAR - DETERMINAO DA RESISTNCIA AFADIGAEm outros pases, por medida de segurana tambm devero ser observadas estas normas. Usinagem da ponta do eixo:Recomendamos, por questes de padronizao de componentes, que a ponta do 3 eixo veicu-lar seja usinada de acordo com a ponta do eixo propulsor do veculo, conforme tabela a seguire Fig. K5, K6, K7 e K8..B5 - 10 (B09925003 - 09/98)(*) execuo especialTabela B5/4: Aplicao de eixos traseirosEixo traseiro Veculo ExecuoHL 4/60D - 10L/LK 1218 RL 1418 R1418 RFig. K6HL 5/60 DZ - 101418 R*)L 1418 R*)L/LK 1620*)1718K*)1720/1720 K*)1723*)Fig. K6RS 23-240LK 1620/42L 1620/511718 K1720/1720 K1723Fig. K8(B09925003 - 09/98) B5 - 11Fig. K5 - Usinagem da ponta de eixo (HL 4/25D - 7,6; HL 4/60D - 7,6)I Oscilao lateral mxima 0,015 mm quando fixados nos pontos A e B.II Oscilao lateral mxima 0,03 mm quando fixado nos pontos A e B.III Aps a soldagem do flange deve resistir a um momento de toro nos dois sentidos de 2700Nm (2755 mkgf) estando fixo no assento da mola.IV Linha vertical perpendicular s abas das longarinas.xxxx Tmpera por induoDureza: min. 35 HRCProf.: 0,5 at 1,5 mm (conf. DIN 59190)VRz 100(V Rz 25: V Rz6,3: VRz 2,5)Raios no indicados = 2,5 mmTolerncias65g529 10 80g629 10 156h853 086s87193126s892155B5 - 12 (B09925003 - 09/98)Fig. K6 - Usinagem da ponta de eixo (HL 4/26D - 9,2; HL 4/27D - 10; HL 4/60D - 10; HL 5/2DZ - 10;HL 5/60DZ - 10)I Oscilao lateral mxima 0,015 mm quando fixados nos pontos A e B.II Oscilao lateral mxima 0,03 mm quando fixado nos pontos A e B.III Aps a soldagem do flange deve resistir a um momento de toro nos dois sentidos de 2700Nm (2755 mkgf) estando fixo no assento da mola.IV Linha vertical perpendicular s abas das longarinas.xxxx Tmpera por induoDureza: min. 35 HRCProf.: 0,5 at 1,5 mm (conf. DIN 59190)VRz 100(V Rz 25: V Rz6,3: VRz 2,5)Raios no indicados = 2,5TolernciasEixo traseiro C D E HL 4/26D - 9,2 2040-2 398 329 0HL 4/27D - 10 2040-2 398 326 0HL 5/2D - 10 2040-2 367 324 10425175g10220 100 75g620 10 100h67193126s843106156s863 0(B09925003 - 09/98) B5 - 13.Fig. K7 - Usinagem da ponta do eixo (HL 4/01D - 10)I Oscilao lateral mxima 0,015 mm quando fixados nos pontos A e B.II Oscilao lateral mxima 0,03 mm quando fixado nos pontos A e B.III Aps a soldagem do flange deve resistir a um momento de toro nos dois sentidos de 2700Nm (2755 mkgf) estando fixo no assento da mola.IV Linha vertical perpendicular s abas das longarinas.xxxx Tmpera por induoDureza: min. 35 HRCProf.: 0,5 at 1,5 mm (conf. DIN 59190)VRz 100(V Rz 25: V Rz6,3: VRz 2,5)Raios no indicados = 2,5TolernciasEixo traseiro A B C HL 4/01D - 10 2044 370 334 max 485d10260 120 85g634 12 105s879101126 h8 d43106156s8630B5 - 14 (B09925003 - 09/98).Fig. K8 - Usinagem da ponta do eixo (RS 23-240)Tolerncias: 0,40 para duas casas decimais 0,8 para uma casa decimal 1 para ngulosRaios cncavos usinados = 0,80Rugosidade superficial = XXXXX RamQuebrar cantos vivos e remover rebarbas= Usinado(B09925003 - 09/98) B5 - 152.5.4.6 Cubos das rodasA fim de possibilitar a utilizao de rodas e pneus iguais, os cubos a serem montados no 3 eixoveicular auxiliar devero ser idnticos aos do veculo original, de modo a permitir a centragemdos aros atravs dos mesmos.Para isto devem ser utilizados: Cubos de rodas com guias de centralizao Rodas sem escariado nos furos Porca chata com arruela integrada Parafusos de qualidade 10.9 Torque de aperto das porcas de roda deve ser de 600 Nm2.5.4.7 Sistemas de freiosAs caractersticas bsicas do sistema de freio de servio de srie, devem permanecer inalteradasno que se refere a elementos de segurana e desempenho, mesmo aps a adaptao do 3 eixoauxiliar.Em qualquer caso ou circunstncia a eficincia de frenagem do 3 eixo veicular auxiliar, servioe estacionamento dever ser comprovadamente a mesma do eixo propulsor.O freio de estacionamento deve atuar tambm no 3 eixo auxiliar e que este tenha caractersticasde funcionamento e de eficincia, iguais as do freio de estacionamento do eixo propulsor.Os veculos com 3 eixo veicular adaptado devem atender aos requisitos estabelecidos nos m-todos de ensaios dos sistemas de freios de servios, de emergncia e de estacionamento confor-me NBR NB 1254/1255 e MB 3160/3161.A capacidade de ar dos reservatrios deve garantir aps 8 acionamentos completos do pedal dofreio, presso suficiente no sistema para efetuar uma parada de emergncia.No so permitidas modificaes no sistema de freio original do veculo, seja no freio do eixo di-anteiro ou no do eixo propulsor.O reservatrio mido no dever ser reposicionado de sua posio no balano traseiro. No casodesta modificao ser inevitvel, a tubulao de ar do mesmo no dever ter comprimento infe-rior a 6m.Nos novos caminhes mdios e semipesados (nmero de construo 695...), o reservatrio mi-do foi substituido pelo secador de ar.Encontra-se disponvel, opcionalmente, a regulagem automtica dos freios; em veculos com esteopcional dever ser instalado pelo encarroador, o mesmo sistema para o 3 eixo.As curvaturas dos tubos devem ser suaves, isentas de dobras, rugas ou quaisquer defeitos quevenham provocar futuras quebras, vazamentos ou restries a passagem do ar no sistema.Para o sistema de freio do 3 eixo auxiliar adaptado, devem ser utilizados as mesmas dimensesdo freio do eixo propulsor, principalmente quanto ao cilindro combinado de freio (TRISTOP) (fa-bricantes Wabco ou Knorr) e a alavanca de acionamento (vide dimenses na tabela B5/5).A adaptao do 3 eixo veicular com freio pneumtico deve obedecer aos esquemas constantesda Fig. K9 e K10.A presso de trabalho do sistema pneumtico original dos veculos Mercedes-Benz, deve perma-necer inalterada aps adaptao do 3 eixo.O dimetro da tubulao para o freio pneumtico do 3 eixo determinado em funo do fluxonecessrio para que no haja defasagem de tempo na frenagem, entre acionamento do pedal eacionamento efetivo do freio em cada uma das rodas.O tubo plstico de suprimento deve ter dimetro de 12 mm, espessura de 1,5 mm, conforme DIN74324. Quando forem utilizados tubos plsticos de 1/2, as conexes originais (mtricas) de li-gao destes tubos com as vlvulas de freio, devero ser substitudas por conexes com dimen-ses em polegadas. O tubo plstico de sinal (piloto) deve ter dimetro de 8 mm e espessura de 1mm, conforme DIN 74324.As tubulaes para ligao do sistema de freio do eixo adaptado, devero ser fixadas nas longa-rinas e travessas, atravs de suportes similares aos do veculo original.As mangueiras para ligao dos cilindros de freio combinados devero ter um dimetro inteirode 11 mm, resistncia a ruptura mnima de 70 bar, dureza SHORE A de 60 a 80, resistir a aocorrosiva de agentes qumicos e da intemprie e ter comprimento suficiente de modo a garantirque as mesmas no sejam tensionadas em razo das oscilaes da suspenso. inadmissvel oB5 - 16 (B09925003 - 09/98)atrito dessas mangueiras com outras partes metlicas do chassi.O acionamento do freio de estacionamento deve ser em um s ponto, para os dois eixos traseiros,de modo que a atuao ocorra simultaneamente em ambos.Ateno: As tubulaes plsticas do sistema de freio e de combustvel, bem como o chicote el-trico, devero ser convenientemente protegidos ou at desmontados, a fim de no serem danifi-cados quando da execuo de soldas, furaes, esmerilhamentos e cortes em geral, realizadosdurante a adaptao do 3 eixo veicular auxiliar.*) Com eixo HL 5/60 DZ - 10 opcional.Tabela B5/5: Dimenses dos elementos bsicos do freio de srieVeculos L 1218 RLK 1218 RL 1418 R1418 RL 1620LK 16201718 K17201723Presso de trabalho 1000 kpa10 bar1000 kpa10 bar1000 kpa10 barCilindro do freio dianteiro Tipo 14 16 20Curso do mbolo (mm) 57 57 57Cilindro do freio traseiro Tipo 12/16 16/24 16/24Curso do mbolo (mm) 57 57 57Comprimento da alavanca de acionamento (mm) 145 145 145Raio do came (mm) 48,515,548,515,548,515,5Dimetro do tambor de freio (mm) 410 410 410Espessura da guarnio de freio mm 18 18 18Largura da guarnio (mm) Dianteiro 140 140 160Traseiro 140 140 160rea de frenagem (cm2) Dianteiro 1846 1846 2129Traseiro 1846 1846 2129*)2129Reservatrio pneumtico (Quantidade x Capacidade litros) 2x30 2x40 2x40Reservatrio mido (Capacidade em litros) Reservatrio regenerativo (litros) 5 5 5(B09925003 - 07/96) B5 - 17Fig. K9 - Circuito de freio pneumtico para caminhes com 3 eixo adaptado (veculos com equi-pados com reservatrio pneumtico mido)COMPONENTESA - Compressor B - Regulador de pressoC - Vlvula protetora de 4 circuitosD - ReservatriosE - Vlvula pedal de freioF - Vlvula manual do freio de estacionamentoG - Vlvula relH - Vlvula eletro-pneumticaI - Cilindro pneumtico do freio motor J - Cilindro combinado tristopK - Cilindro de membranaL - Manmetro duploM - Reservatrio midoN - Vlvula para encher pneusCONEXES1 - Entrada11 - Entrada um12 - Entrada dois2 - Sada21 - Sada um22 - Sada dois23 - Sada trs24 - Sada quatro3 - Descarga 4 - SinalB5 - 18 (B09925003 - 07/96)Fig. K10 - Circuito de freio pneumtico para caminhes com 3 eixo adaptado (veculos com equi-pados com secador de ar)COMPONENTESA - Compressor D - ReservatriosE - Vlvula pedal de freioF - Vlvula manual do freio de estacionamentoG - Vlvula relH - Vlvula eletro-pneumticaI - Cilindro pneumtico do freio motor J - Cilindro combinado tristopK - Cilindro de membranaL - Manmetro duploAPU - Unidade central de vlvulas(*) - A montagem da vlvula rel no circuito do freio de servio do 3 eixo fundamental para oatendimento das normas ABNT j mencionadas, quanto ao tempo de resposta do freio, bem comoao atendimento das exigncias legais. O dimetro da linha de suprimento deve ser de 12 mm eo dimetro de sinal (piloto) deve ser de 8 mm.CONEXES1 - Entrada11 - Entrada um12 - Entrada dois2 - Sada21 - Sada um22 - Sada dois23 - Sada trs24 - Sada quatro25 - Sada cinco26 - Sada seis3 - Descarga 4 - Sinal(B09925003 - 07/96) B5 - 192.5.5 Recomendaes para montagem2.5.5.1 Momento de fora de aperto.a) Parafuso de fixao do suporte do freio: rosca M 16 x 1,5...............294 Nm (30,0 mkgf);b) Porca da roda..................600 Nm (60 mkgf);c) Parafuso de fixao dos reforos do quadro do chassi: rosca M 10.........................46 Nm (4,7 mkgf); rosca M 12..........................77 Nm (7,8 mkgf):2.5.5.2 Ajuste dos rolamentos dos cubos do sistema de rodagemApertar a porca de ajuste com momento de fora de 98 Nm (10 mkgf), girando o cubo simulta-neamente para a frente e para trs. A seguir afrouxar a porca 1/8 de volta, colocar o anel e aper-tar a contraporca com momento de fora de 344 a 392 Nm (35 a 40 mkgf). Controlar, mais umavez, a folga axial que deve ser de 0,02 mm a 0,4 mm.2.5.5.3 Lubrificao dos rolamentos dos cubosEncher os cubos das rodas com 400 g de graxa para rolamentos, tipo mobilgrease n 5.2.5.6 GarantiaDe acordo com o estabelecimento na Resoluo 597/82 do CONTRAN, a firma adaptadora garan-te a execuo da adaptao e os materiais nela empregados, emitindo o correspondente Certifi-cado de Garantia.Para territrio brasileiro a garantia da Mercedes-Benz do Brasil S.A. regida pelo seu TERMODE GARANTIA.Para veculos destinados a exportao, valem as condies estabelecidas em contrato.B5 - 20 (B09925003 - 07/96)(B09925003 - 09/98) B6 - 12.6 Alterao da distncia entre-eixos2.6.1 IntroduoImportante: Para qualquer caso de alterao da distncia entre-eixos, os pesos brutos resultan-tes nos eixos e total, no devero ultrapassar os valores mximos estabelecidos em nossa litera-tura tcnica.Ressaltamos que, no Brasil, de acordo com a Resoluo do CONTRAN n 775/93, o veculo quetiver modificadas suas caractersticas bsicas ou estrutura original, como a distncia entre-eixos(alongamento ou encurtamento), somente ser registrado, licenciado ou renovada a licena atualquando a alterao for previamente autorizada pela Autoridade de Trnsito e comprovada a se-gurana veicular por intermdio de Instituto Tcnico credenciado pelo INMETRO.2.6.2 Campo de aplicaoAs presentes diretrizes so vlidas para alterao da distncia entre-eixos original do veculopara outra distncia padro de veculos MERCEDES-BENZ, com a utilizao de cardans e supor-tes intermedirios originais.Consultas a respeito, devero ser encaminhadas MERCEDES-BENZ DO BRASIL S.A. conformeindicado no captulo 1.1.2.6.3 Aprovao da modificao da distncia entre-eixos Alteraes nas distncias entre-eixos somente sero passveis de eventual aprovao mediantea apresentao dos correspondentes projetos, os quais devero conter, de forma detalhada os se-guintes quesitos:a) Esquema de distribuio de pesos do veculo complementado, vazio e carregado, com indica-o dos correspondentes centros de gravidade.b) Diagrama dos momentos fletores em toda extenso das longarinas do chassi, bem como os mo-mentos resistentes correspondentes.c) Desenhos com as alteraes previstas no chassi que indiquem a localizao das emendas, comespecificaesdassoldas,tipodeeletrodo,especificaesdosmateriaisaseremutilizadosnos reforos, etc.d) Desenhos apresentando disposio de todas as rvores de transmisso, e suporte(s) interme-dirio(s), com os respectivos ngulos de trabalho.e) No veculo que, alm da alterao do entre-eixos, ter adaptado o 3 eixo veicular auxiliar, necessrio prever, nas travessas localizadas na regio dos eixos traseiros, talas de unio deforma trapezoidal, suficientemente alongadas para reforar o chassi no sentido longitudinal.Todavia, tais reforos, no podero prejudicar a elasticidade do quadro do chassi. Vide demaisprescries, para adaptao de 3 eixo veicular auxiliar, no captulo 2.5.Aps atendimento dos itens acima, a aprovao final da alterao da distncia entre-eixos, ficacondicionada tambm a apresentao de uma unidade modificada para exames.A aprovao dessas alteraes da mesma forma que no caso de montagem de carroarias, somen-te poder ser eventualmente concedidas unicamente com respeito a esttica e a configurao doveculo e quando for possvel determinar previamente, sem realizar testes experimentais ou re-clculos de resistncia, que tais modificaes no acarretaro problemas funcionais, nem de re-sistncia, nem de durabilidade.2.6.4 Secionamento das longarinasO veculo deve ser estacionado numa superfcie plana, com o chassi apoiado nas duas longari-nas, na regio onde ser efetuada a modificao (vide Fig. L1).Sugerimos marcar as longarinas do chassi, antes do secionamento das mesmas, para auxiliar noalinhamento do quadro quando a modificao for completada (Fig. L2).Alteraes da distncia entre eixos requerem modificaes no quadro do chassi, adicionando ouremovendo uma seco da longarina.Os veculos equipados com longarinas de perfil constante podem ter a sua distncia entre eixosalteradas atravs do deslocamento do eixo traseiro e reposicionamento das travessas.As tubulaes plsticas do sistema de freio e de combustvel, bem como o chicote eltrico, os re-servatrios de ar e de combustvel, rvores de transmisso e outros componentes, devero serconvenientemente protegidos ou at desmontados na regio da modificao, a fim de no seremB6 - 2 (B09925003 - 09/98)danificados quando da execuo dos trabalhos correspondentes (cortes, soldas, furaes, esme-rilhamentos, etc).O corte das longarinas deve ser efetuado a uma distncia mnima de 700 mm a frente do centroda travessa dos suportes dianteiros dos feixes de mola da suspenso traseira (Fig. L3). O proces-so de corte utilizado no deve ser realizado a quente, a fim de minimizar as alteraes nas ca-ractersticas do material das longarinas.Para aumento das distncias entre eixos, os perfis adicionados devem ser de dimenses e mate-rial idnticos ao da longarina original.Antes da unio total das sees, o alinhamento do chassi deve ser confirmado por medies cominstrumentos de controle, a fim de assegurar que o mesmo esteja correto.Fig. L1 - A Seo da longarina a ser adi-cionada ou extradaFig. L2 - A Seo da longarina adicionada ou aser extrada B Distncia entre o ponto de marcao e a linha de corte da longarinaC Marcas para auxiliar o alinhamentoFig. L3 - LC- Linha de corte das longarinas2.6.5 Recomendaes para soldagem eltricaAps o corte, as longarinas do quadro do chassi, bem como as sees a serem acrescentadas emcasos de alongamento da distncia entre-eixos, devero ser chanfradas conforme Fig. L4.Para os trabalhos de solda eltrica, deve-se desconectar os cabos da bateria e os terminais do al-ternador, a fim de evitar danos ao sistema eltrico.A soldagem dever ser executada por um soldador especializado, utilizando a preparao apro-priada para soldas de juntas e o processo geral, observando-se as indicaes contida no captulo2.3.1, tem 3.No caso de soldas nas proximidades do tanque de combustvel, o mesmo dever ser removido eprotegido.No permitido a soldagem em componentes do veculo, tais como motor, caixas de mudanas,rvores de transmisso, eixo dianteiro, carcaa do eixo traseiro, molas, travessas do quadro dochassi, e outros bem como, soldar os suportes da carroaria no quadro do chassi.(B09925003 - 09/98) B6 - 3Fig. L4 - E = Espessura da longarina2.6.6 Reforos do chassiAps verificao do alinhamento do chassi, a regio dos cortes/emendas dever ser reforada deforma a garantir a resistncia da mesma sem prejudicar a elasticidade do quadro do chassi (videFig. L5 e L6).Os reforos devero ser fixados nas almas das longarinas, preferivelmente por meio de rebitesou parafusos com porcas auto-travantes ou, ainda por parafusos com porcas travadas por meiode puno ou sistema similar, utilizando a furao j existente nas longarinas do chassi. No soadmissveispontosdefixaonasabasdestaslongarinas.Novosfurosnaalmadalongarina,quando estritamente necessrios, devero estar em conformidade com o captulo 2.2.Os reforos devero ser de material idntico aos das longarinas do quadro do chassi, em perfilL de chapa de ao dobrada (no devero ser empregados perfis laminados de uso comercial).Fig. L5 - Reforos para chassi encurtadoFig. L6 - Reforos para chassi alongadoA fim de que os reforos possam ser fixadas adequadamente, o excesso de solda nas superfciesinternas das emendas das longarinas devem ser esmerilhado. Para orientao na confeco des-tes reforos, vide as dimenses indicadas nas Fig. L7 a L11. (A utilizao de reforos com dimen-ses e formatos diferentes dos indicados fica sujeita aprovao prvia da Mercedes-Benz doBrasil S.A.)B6 - 4 (B09925003 - 09/98)Fig. L7 -Reforos para emendas de longarinasVeculos 1218Fig. L8 -Reforos para emendas de longarinas Veculos 1414, 1418, 1714, 1718, 1721 (A = 238) Veculos L/LK 1218, L 1418, L/LK 1620 (A= 241)Fig. L9 - Reforos para alongamento dadistncia entre eixos H Altura da longarinaE Regio das emendas da longarina L Seco de longarinas acrescentadaDetalhe B - vide Fig. L11(*) Os pontos de fixao no devero incidirsobre a regio das emendas da longarina (**) Ateno: No so admissveis furos nasabas das longarinas (B09925003 - 11/97) B6 - 5Fig. L10 - Reforos para encurtamento da distncia entre eixos H Altura das longarinas E Regio da emenda da longarina Detalhe B - Fig. L11(*) Os pontos de fixao dos reforos no devero incidir sobre a regio da emendada longarina(**) Ateno: No so admissveis furos nasabas das longarinasFig. L11 - Detalhes dos reforos das longarinas (I) Vista superior (II) Vista lateralA Longarina do quadro de chassiDetalhe B - Extremidades dos reforos B6 - 6 (B09925003 - 11/97)Para instalao de reforos fixados por meio de solda, observar as dimenses indicadas nas figurasL12 e L13.Fig. L12 - Fixao dos reforos porsoldagemFig. L13 - Fixao dos reforos porsoldagem(B09925003 - 11/97) B6 - 72.6.7 Reposicionamento das travessas do quadro de chassi Aps a instalao dos reforos das travessas do quadro de chassi, algumas das travessas deveroser reposicionadas, adicionadas ou subtradas. Para orientao da posio original das travessaspara veculos mdios e semi-pesados de 2 eixos, vide Fig. L14.Fig. L14 - Posio original das travessas (veculos mdios e semi-pesados de 2 eixos)ED- Linha de centro do eixo dianteiroET - Linha de centro do eixo traseiroL - Distncia entre eixosQuando uma travessa for reposicionada e esta nova posio coincidir com a regio da modifica-o das longarinas (regio dos reforos), ela dever ser substituda por uma travessa com com-primento apropriado utilizando-se para este fim uma pea original Mercedes-Benz (vide Fig. L15e L16).A fixao destas travessas dever ser feita por meio de rebites, parafusos com porcas autotra-vantes ou ainda com porcas travadas por meio de puno ou sistema similar. No admissvela fixao de travessas por meio de solda.Quando a travessa substituda for a de fixao do suporte do mancal do rolamento da rvore detransmisso, devero ser previstos os furos necessrios para a fixao deste suporte a fim de ga-rantir a posio original da rvore de transmisso. Vide dimenses para esta furao na Fig. L17.Fig. L15 - 1. Longarina do quadro de chassi2. Travessa (MBB n 345 312 75 17)3. Escora (MBB n 345 312 73 60)4. ReforosL A C DVeculos com cabina semi-avanada4200 787,5 2012,5 11805170 787,5 2318,5 2100Veculos com cabina avanada3600 787,5 118048305170787,5 2318,524402100B6 - 8 (B09925003 - 11/97)Fig. L16 - 1. Longarina do quadro de chassi2. Travessa (MBB n 384 312 75 17)3. Escora (MBB n 384 312 73 61)4. ReforosFig. L17 - Furaes para montagem de suporte para rvore de transmisso(B09925003 - 11/97) B6 - 92.6.8 rvore de transmissoPara alteraes nas dimenses da distncia entre-eixos, torna-se necessria a adequao das r-vores de transmisso s novas condies, devendo ser observado o procedimento indicado no ca-ptulo 2.6.3. Consultas a respeito conforme captulo 1.1.2.6.8.1 ngulo de acoplamento dos flangesPara a montagem de qualquer uma das rvores de transmisso dos veculos, devero ser obser-vados os seguintes cuidados: Fixao dos flanges das rvores de transmisso de maneira que as cruzetas das mesmas for-mem entre si ngulos de fase, conforme mostrado na Fig. L18.Fig. L18 - CM Caixa de mudanasM Mancal intermedirioET Eixo traseiro2.6.9 Sistema de freiosNas alteraes das distncias entre-eixos, as tubulaes de freio devem merecer ateno e cui-dados especiais, devendo ser manuseadas por profissionais qualificados.Para os casos de encurtamento, os tubos plsticos devero ser seccionados em uma das extremi-dade, e em seguida conectados novamente a sua posio original.A tubulao de entrada de ar do reservatrio mido, no dever ter seu comprimento inferior a6 m.Nos casos de alongamento da distncia entre-eixos, s tubulaes adicionais devem ser conecta-das as extremidades das tubulaes de ar e aos correspondentes componentes (reservatrios dear, cilindro de freio, acionamento de reduo e bloqueio do eixo traseiro). Sua emenda deve serexecutada de acordo com a Fig. L19.O material e o dimetro da nova tubulao devem ser os mesmos que o original, no podendohaver restrio do fluxo de ar, para no afetar o tempo de atuao ou liberao do freio.Fig.L19-.Conexesparaemendasdatubulaopneumtica1. Conexo rosqueada2. Inserto3. Anilha (junta)4. Flange (porca)B6 - 10 (B09925003 - 11/97)2.6.9.1 Ferramentas especiais para montagem das conexes nos tubos plsticos Alicate de presso para montagem dos conectores nos tubos plsti-cos, de medidas 06, 08, 10, 11 e 12 mm. - Ferramentas bsica.Dispositivo de bater para montagem de conectores tipo L (n 350470 70 62) nos tubos plsticos. Usado em conjunto com o alicate depresso 387 589 02 37 00.Dispositivo de bater, para montagem dos conectores tipo L(n 308 476 71 24) nos tubos plsticos. Usado em conjunto com oalicate de presso 387 589 02 37 00.Mandril guia para montagem dos conectores tipo terminal(n 350470 70 79 e 403 990 01 67) nos tubos plsticos. Usado em conjuntocom o alicate de presso 387 589 02 37 00.(B09925003 - 11/97) B6 - 112.6.9.2 Testes para verificao de vazamentosAps completada a emenda das tubulaes de ar, deve ser executado um dos testes descritosabaixo, para verificao de vazamentos:A - Para assegurar a mxima confiabilidade aos resultados a serem obtidos, torna-se imprescin-dvel a utilizao de uma maleta de teste, tipo MBB, desenvolvida para testes do sistema defreio pneumtico. Informaes referentes aos fabricantes homologados desta maleta, podemser obtidas em concessionrio ou na MBB. Para verificar a estanqueidade do circuito de freiodeserviotraseirodeve-seconectarummanmetrodamaletatomadadetesteA(Fig.L20). Assim que o sistema pneumtico estiver pressurizado, deve-se acionar o pedal de freioat obter no manmetro da maleta, presso de frenagem de 300 KPa (3 bar). Sem alterar aposio do pedal, no dever haver queda de presso, medida no manmetro durante 1 mi-nuto,paraquesejacomprovadaacorretaemendaeconexesdatubulaodocircuitodefreio.Teste semelhante deve ser efetuado no circuito de freio de estacionamento, conectando outromanmetro da maleta tomada de teste B (Fig. L20). A partir do freio de mo acionado (sis-tema de freio despressurizado) e veculo freado, efetuar a seguinte sequncia para avaliar aestanqueidade: Pressurizar o sistema de freio at descarga da vlvula reguladora (presso de trabalho) Desligar o motor Calar as rodas traseiras do veculo Desaplicar o freio de estacionamento Verificar no manmetro B se a presso do circuito est entre 7,5 e 8,1 bar para presso detrabalho de 8,1 bar ou, entre 9,6 e 10 bar para presso de trabalho de 10 bar. Observar o manmetro B durante 1 minuto, e se no houver queda de presso estar tambmcomprovada a estanqueidade de sistema do freio de estacionamento.Fig. L20 - 1. Compressor de ar2. Vlvula reguladora de presso3. Vlvula protetora de 4 circuitos4. Vlvula do pedal de freio5. Vlvula manual do freio de estacionamento6. Reservatrio pneumtico7. Vlvula rel do freio de estacionamento8. Cilindro de freio combinado (Tristop)Pontos de medio:A - Freio de servio traseiro (conexo 11)B - Freio de estacionamento (conexo 12)B - Pode-se utilizar o manmetro original do painel do veculo para certificar-se que a presso detrabalho de 810 KPa (8,1 bar) do sistema pneumtico permanece inalterada.C - Pode-se tambm utilizar nas emendas da tubulao e conexo de freios, os mtodos tradicio-naisdeverificaodevazamentosemsistemaspneumticos,pormsempreemconjuntocom o sistema descrito no item BB6 - 12 (B09925003 - 11/97)2.6.10 Reposicionamento de componentes de chassiCom a modificao da distncia entre eixos, poder haver a necessidade de reposicionar compo-nentes, tais como tanque de combustvel, caixa de bateria e reservatrio de ar. Este reposiciona-mentodeverserminimizadoe,quandorealizado,deveroserobservadasasorientaescontidas nestas diretrizes. Para reposicionamento do tanque de combustvel dever ser observado espao livre suficientepara manuteno, troca e abastecimento. Todas as linhas de combustveis devero ser protegi-das e isentas de vazamentos.Quando ocorrer o deslocamento da caixa de bateria deve ser previsto um espao livre adequadopara manuteno/substituio, devendo as mesmas serem posicionadas o mais prximo poss-vel do motor de partida.Igualmente deve-se prever espao livre para manuteno e drenagem dos reservatrios de ar. O reclculo da distribuio de cargas nos eixos do veculo pode ser necessrio devido ao reposi-cionamento destes componentes. Os suportes originais dos componentes reposicionados devero ser mantidos.Novos furos na alma da longarina, se estritamente necessrios, devero ser realizados conformeindicado no captulo 2.2.(B09925003 - 09/98) C1 - 13. Prescries para montagem de carroarias3.1 Montagem de carroariasAs carroarias e os equipamentos devem ser construidos de tal forma que, na montagem, assentemisentos de quaisquer tores e tenses sobre as longarinas do quadro do chassi. Ao montar a carro-aria ou equipamentos, o chassi dever estar sobre uma superfcie plana e horizontal.A fixao correta importante para o comportamento de conduo do veculo, bem como para a du-rabilidade do quadro do chassi e da carroaria.A fixao da carroaria e dos equipamentos do quadro do chassi dever ser feita atravs de quadrosauxiliares com longarinas contnuas para assegurar uma distribuio uniforme de carga sobre oquadro do chassi.Ao proceder a montagem da carroaria, dever ser mantida uma distncia mnima entre a cabina ea parte mais proeminente da carroaria, de acordo com o tipo de veculo, conforme indicado a se-guir: Caminhes com cabina semi-avanada e capacidade de peso bruto total at 11 t.Distncia mnima admissvel entre a cabina e a carroaria = 50 mm. Caminhes com cabina semi-avanada e capacidade de peso bruto total partir de 11,5 t.Distncia mnima admissvel entre a cabine e a carroaria = 160 mm para veculos com tomadade ar atrs da cabina) e 100 mm para veculos com tomada de ar sob a cabina. Caminhes com cabine avanadaNos veculos com cabine avanada dever ser dispensada ateno especial quanto ao correto po-sicionamento da carroaria e respectivos equipamentos (por exemplo: protetores em carroariasbasculantes, equipamentos de refrigerao em furges frigorficos, etc.), respeitando-se as medi-das indicadas na Fig. M1, para assegurar o livre basculamento da cabina.C1 - 2 (B09925003 - 09/98)Fig. M1 - Dimenses para posicionamento da carroaria em caminhes com cabina avanadaA. Distncia entre a linha de centro do eixo dianteiro e a carroaria Veculos com tomada de ar dianteira ou traseira embutida na cabina, A = 440 mm Veculos com tomada de ar traseira externa a cabina, A = 590 mmB. Altura total do veculo complementado*) (A legislao de cada pas dever ser observada)C. Projeo do equipamento sobre a cabina*)D. Vo livre mnimo necessrio, em relao as abas superiores das longarinas, na regio imediata-mente atrs da cabina, para permitir o livre basculamento da cabina, incluindo uma folga de 200mm entre o raio de basculamento da cabina e o equipamento.P. Ponto de articulao da cabina.*) Relao entre as medidas C e DA= 440 mm A= 590 mmC D C D0 1800 0100 1880 100 2135200 1955 200 2200300 2020 300 2255400 2075 400 2305500 2125 500 2350600 2165 600 2385700 2200 700 2420800 2235 800 2445900 2260 900 24701000 2280 1000 24901100 2295 1100 25001200 2300 1200 25101300 2310 1300 25151355 2310 1355 2515(B09925003 - 09/98) C1 - 33.1.1 Quadros auxiliaresAs longarinas do quadro auxiliar devero ser contnuas e assentar integralmente sobre as abas su-periores do quadro do chassi (Fig. M2, M3 e M4). Ripas de madeiras entre as longarinas do chassie do quadro auxiliar no so admissveis.As longarinas devero ter as suas extremidades dianteiras conformadas de tal maneira, que sejaassegurada uma transio gradual do seu perfil , conforme execues mostradas na figura a seguir.Fig. M5 - Perfis recomendados para a extremidade dianteiradas longarinas do quadro auxiliar (exemplos)1. Quadro auxiliar2. Quadro do chassiO quadro auxiliar dever ser fixado no sentido longitudinal. Para tal, aproveitar a furao existentenas extremidades das longarinas do chassi, utilizando parafusos de classe 8.8. Nas abas inferioresdas longarinas auxiliares, devero ser previstos furos para alojamentos dos rebites da travessa final(Fig. M6 e M7).Fig. M2 - 1. Quadro auxiliarFig. M3 - 1. Quadro auxiliarFig. M4 - 1. Quadro auxiliarC1 - 4 (B09925003 - 09/98)Fig. M6 - Fixao do quadro auxiliar1. Quadro do chassi2. Quadro auxiliar3. Travessa4. Furo para alojamento do rebite5. Parafuso de f