Monumentos1
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Anta da Portela (Santa Marta) Túmulo pré-histórico,
popularmente designado por Forno dos Mouros, que consiste numa anta ou dólmen com câmara coberta e corredor, ao qual corresponderia uma mamoa de grandes dimensões. A câmara, poligonal, é constituída por sete esteios, sendo apenas três os que suportam a laje de cobertura. O corredor, voltado a nascente, é constituído por dez esteios e atinge cerca de seis metros de comprimento.
Santuário do Sameiro
Santuário do Sameiro foi construído nos finais do século XIX início do século XX.
A sua construção estratégica tira partido das melhores vistas, revelando a mestria dos nossos antepassados
na arte de projectar jardins.
Implantado num espaço baldio, com uma presença quase cenográfica,
a paisagem arborizada, o santuário muito comum na época tira grande
partido de vista.
Igreja Matriz Igreja renascentista de três naves e quatro ramos, separadas por duas arcadas de arcos de volta perfeita apoiados em colunas jónicas, e cobertas por abóbada de berço.
A igreja foi construída sobre a medie- va Capela do Espírito Santo, remodelada no século XVI ao gosto manuelino por João Correia, rico mercador da cidade de Pena- fiel. Esta capela, que exteriormente preserva ainda o remate ameado com merlões chan- frados e uma janela decorada com pérolas, abre-se para a nave lateral do lado do Evan- gelho através de um arco quebrado com três arquivoltas de toro e Escócia, sendo remata- da por uma abóbada tardo-gótica de nervuras ou arestas.
Igreja S. Pedrode Abragão
Igreja de planta longitudinal, composta por
uma só nave, com tecto em madeira, duas cape-
las laterais e capela-mor rectangular abobadada,
com sacristia lateralmente adossada, e torre si-
neira oitocentista na fachada.
Fundada no século XII, a igreja foi remode-
lada na centúria seguinte, tendo sofrido grandes
alterações nos séculos XVII e XVIII, altura em
que foi reconstruída já em estilo barroco.
Do primitivo templo românico conserva-se a
cabeceira e o friso em fita de moldura tríplice en-
laçada, quebrados pelo contraforte escalonado. No interior restam os capitéis do arco triunfal,
com decoração escultórica de motivos geomé-
tricos, fito e antropomórficos, e o friso que cerca a abside, de motivo uniforme.
Igreja de S. Gens de Boelhe Igreja românica de planta rectangular, composta por uma
só nave e capela-mor quadrangular, que se destaca sobretudo
pela originalidade escultórica dos capitéis do portal axial, em for-
ma de cesto, e pela decoração das impostas, com palmetas bise-
ladas, típicas da área do românico rural do Vale do Sousa. Anterior a 1258, a sua fundação é
tradicionalmente atribuída a D. Mafalda,
filha do rei D. Sancho I, embora Carlos
Alberto Ferreira de Almeida aponte a
construção do actual templo para meados
do século XIII, com base em critérios
estilísticos. Foi sujeita a obras de restauro
levadas a cabo pela D.G.E.M.N. na década de 40.
Mosteiro de Paço de Sousa Classificado como Monumento Nacional, o Mosteiro de
Paço de Sousa integra o percurso turístico-cultural da rota do ro-
mânico do Vale de Sousa.
Fundado em 962 pelo cavaleiro
ro Gadotrotesindo Galindes, as-
cendente de Egas Moniz, e re-
construído em meados do século
XIII, com uma mudança de estilo
românico para gótico.
A igreja actual, que foi concluída
e sagrada no ano de 1088. Aio do
D.Afonso Henriques (1º rei de Portugal) e símbolo da lealdade
portuguesa, foi sepultado, em 1146, na Igreja do Corporal cujas pedras adornadas de relevos referentes à ida à corte de Leão.