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Ilíada R ainha de Souza -U FSC Secretaria de Estado da Saúde Secretaria de Estado do D esenvolvim ento Econôm ico Sustentável Mortalidade materna em adolescentes: epidemiologia e prevenção Equipe Participantes :Luiz Alberto Peregrino Ferreira - Heloisa Galloti Peixoto - Haimée Emerich Lentz - Maria de Lourdes de Souza - João Benjamim da Cruz Júnior - Vicente Volnei de Bonna Sartor - Marcos Leite dos Santos - Diego Burgadt, Isia Carla Hansen.

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Mortalidade materna em adolescentes: epidemiologia e prevenção

Equipe

Participantes :Luiz Alberto Peregrino Ferreira - Heloisa Galloti Peixoto - Haimée Emerich Lentz - Maria de Lourdes de Souza - João Benjamim da Cruz Júnior - Vicente Volnei de Bonna Sartor - Marcos Leite dos Santos - Diego Burgadt, Isia Carla Hansen.

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Metodologia Aplicada

Estudo transversal de caráter exploratório, com variáveis de natureza qualitativa e quantitativa

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Resultados e Comentários

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Resultados e ComentáriosPopulação feminina nas diferentes faixas etárias, por mesorregião catarinense, no ano de 2005.

População feminina

n % n % n

Grande Florianópolis 87.892 18,85% 224.949 48,24% 466.358

Norte 111.924 19,61% 266.204 46,65% 570.671

Oeste 113.862 19,76% 256.744 44,55% 576.302

Serrana 41.589 19,86% 91.763 43,81% 209.449

Sul 89.223 19,96% 203.592 45,54% 447.045

do Vale de I tajai 127.135 18,84% 317.993 47,12% 674.903

TOTAL 571.625 19,41% 1.361.245 46,23% 2.944.728

Adolescentes Mulheres 20 a 49MESORREGI ÕES

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Resultados e Comentários

n % n %

Grande Florianópolis 1.993 16,33% 10.215 83,67% 12.208

Norte 3.242 18,13% 14.642 81,87% 17.884

Oeste 3.486 20,83% 13.246 79,17% 16.732

Serrana 1.610 24,90% 4.856 75,10% 6.466

Sul 2.264 18,84% 9.755 81,16% 12.019

Vale de Itajaí 3.020 15,71% 16.207 84,29% 19.227

Santa Catarina 15.616 18,47% 68.922 81,53% 84.538

TotalMulheres 20 a 49Adolescentes

Mesorregião

Nascidos vivos, filhos de mulheres adolescentes e mulheres com idades de 20-49anos, por mesorregião catarinense, no ano de 2005.

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Resultados e ComentáriosNo período de 1994 a 2005 ocorreram 424 mortes maternas com 10 a 49 anos, destas 72 eram adolescentes;No estado de Santa Catarina, 16,98% das mortes maternas que ocorreram foram em adolescentes. Na distribuição por mesorregião, três apresentaram percentual superior ao do estado, o Planalto Serrano com 26,4%, seguida do Norte Catarinense com 23,6% e o Oeste com 18,0%. A menor porcentagem identificada foi na Grande Florianópolis, com 3,4%.

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Resultados e Comentários

61,42

55,51

39,88

49,37

25,24

49,65

39,39

30,51 29,07

40,24

3,64

23,48

35,14

40,42

0

10

20

30

40

50

60

70

MM

/100

.000

NV

Serrana Oeste Sul Norte Vale de Itajai Gde Fpólis S. Catarina

RMM AdolescentesRMM 20 a 49 anos

RMM em adolescentes e dos 20-49anos por mesorregiões, no período de 1994-2005.

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Resultados e Comentários

• A oficina realizada contou com a participação de cerca de 300 pessoas, entre gestores de saúde e de educação, professores, adolescentes, médicos e enfermeiros dos municípios, documentada em fotografias.

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Modelo síntese Número da DO: Idade da mulher:História: descrever o número de gestações/paridade, situações sócio-econômicas e clínicas que demonstrem risco para a gestação

Relato do caso: Refere-se a história sócio-econômica e clínica, resgatada a partir da investigação do óbito, adotando-se os critérios do Ministério da Saúde e SES/CEMMA

Parecer: apresentar a classificação do tipo do óbito e se ele era prevenível. Observação:

Recomendações acerca da rotina de atendimento e que pode ter contribuído para o desencadeamento do óbito; o que poderia ter sido registrado e não o foi; informações sobre achados clínicos e laboratorial que pudesse esclarecer o caso e sua evitabilidade; acessibilidade ao serviço e o tipo de serviço de saúde prestado; coerência ou não entre os achados registrados em prontuário e instrumento de coleta de dados para investigação da morte da mulher em idade fértil. Análise dos dados que justificam o parecer quando este é contrário ou conflitante a DO e,também, acerca da responsabilidade social pelo óbito.

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Comentários

Situação antes do projeto As estatísticas sobre mortalidade materna, em adolescentes, com sub enumeração e análise ;• A mortalidade em adolescentes sem investigação

qualitativa;• Inviabilidade de ação efetiva para resolver ou reduzir o

problema.

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ComentáriosObjetivos

1. Conhecer a magnitude e causas da morte materna em adolescentes 2. Desenvolver um sistema de informação sobre morte materna da mulher adolescente 3. Oferecer subsídios às Instituições de Saúde para definição de políticas de assistência à mulher adolescente; 3. Mobilizar gestores para a definição de ações que contribuam para a redução dos danos associados à gravidez precoce e os problemas sociais relacionados.

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Impactos do Projeto• Implantação do Sistema de informação sobre mortalidade materna

(incluindo adolescentes), CEMMA-SES;

• Validação e utilização do quadro síntese para análise da mortalidade materna, desenvolvido no presente projeto, pelo Comitê de Mortalidade Materna do Estado de Santa Catarina;

• Reflexão com profissionais do serviço, acerca da mortalidade materna de adolescentes encontrada em Santa Catarina com produção de artigo para publicação;

• Os resultados do estudo demonstram a necessidade do desenvolvimento de protocolos assistenciais específicos para a gestação em adolescentes.

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O modelo desenvolvido para sistematização dos achados qualitativos, sobre a morte materna em mulheres adolescentes, é:• um resultado de pesquisa já incorporado pelo CEMMA-SC;• uma técnica que pode ser aplicada para análise da MM de modo geral e por

outros Comitês;• uma contribuição para análise acerca da determinação social do fenômeno;• um caminho para que os gestores do SUS reconheçam a responsabilidade que

têm com o cumprimento do que define o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição do Estado em termos de responsabilidade do Estado Brasileiro para com os adolescentes;

• um subsídio para definir políticas que respondam a uma ação mais plena das Instituições de Saúde da Região e de aprendizagem para trabalhar de modo coletivo, em sistema de redes e com os supostos que regem o próprio SUS. As pesquisas quando realizadas no contexto do SUS devem oferecer suporte para uma nova prática, inclusive de pesquisa.

Aplicabilidade para o SUS