Mosteiros
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LEONARDO SILVA
Para este trabalho de grupo escolhemos o tema dos Mosteiros devido, não
só à sua grande história passada, mas também à sua beleza enorme que faz dos
mosteiros não só um destino religioso como uma obra de arte divina.
Local de contemplação e devoção à vida religiosa, os mosteiros desde
sempre ofereceram aos fiéis tudo aquilo que precisam para se purificarem
religiosamente, tornando, assim, estes locais necessários à vida de múltiplas
religiões que os vêem como uma mais-valia à religião mundial.
Mosteiro (m. s.) - Habitação de monges ou monjas; Convento
Um mosteiro é uma instituição e edifício de habitação, oração e trabalho
de uma comunidade de monges ou monjas. Os mosteiros budistas são chamados
Vihara, mas no budismo tibetano pode ser usado o termo "gompa". Os mosteiros
cristãos ocidentais também são chamados de abadia, priorado, convento cartuxo,
convento de frades, e preceptoria, enquanto a habitação de freiras pode ser chamada
de convento. A vida comum de um mosteiro cristão é chamada cenobítica.
A palavra mosteiro (ou monastério) vem do grego "monasterion", da raiz
"monos" que significa sozinho (originalmente todos os monges cristãos foram
eremitas), e o sufixo "-terion“ que quer dizer “lugar para fazer algo”.
Posteriormente veio a designar o conjunto de edifícios e terras ocupados por
comunidades religiosas e até essas mesmas comunidades.
O monaquismo cristão começou no Egipto (continuando na Abissínia
Etiópia). Segundo a tradição, no século III, Antão do Deserto foi o primeiro cristão a
adoptar este estilo de vida. Passado algum tempo, outros o seguiram, imitando o seu
quotidiano. Originalmente, todos os monges cristãos foram eremitas que raramente
encontravam outras pessoas, mas, devido à dificuldade extrema da vida solitária,
muitos monges falharam. Ou voltaram às suas vidas anteriores na cidade ou ficaram
espiritualmente desiludidos
Monasticismo, palavra do grego «monachos», significa pessoa solitária, é
a prática da abdicação dos objectivos comuns dos homens em prol da prática
religiosa. Várias religiões têm elementos monásticos, embora usando expressões
diferentes: budismo, cristianismo, hinduísmo e islamismo. Assim, os indivíduos que
praticam o monasticismo são classificados como monges (homens) e monjas
(mulheres). Ambos podem ser referidos como monásticos
Monge (m. s.) – Religioso de um mosteiro; Ant. cenobita; Pop.
misantropo.
Monge (no feminino, monja) é uma pessoa que dedica o seu tempo inteiro
à vida monástica e clausural.
A tradição monástica está presente em várias religiões do mundo:
budismo, jainismo, taoísmo, lamaísmo, cristianismo e anglicanismo são alguns
exemplos das que têm fiéis que adoptam a vida monástica
Os monges católicos, que podem ser clérigos ou leigos, seguem uma regra
de uma determinada ordem religiosa monástica e residem em mosteiros, enquanto
que os frades e freiras residem em conventos. Os monges seguem uma vida liberta
de bens materiais e de contemplação e serviço a Deus, para mais facilmente
atingirem o estado puro digno de Deus.
Na Idade Média, os membros do clero regular, do qual grande parte dos
monges faziam parte (visto que existem também monges que são leigos), eram os
mais instruídos da época. Os monges mais famosos da época eram os Beneditinos,
que é uma ordem religiosa monástica criada por São Bento. O seu carisma
caracterizava-se por aliar o trabalho à oração. Foram os grandes guardiões do
conhecimento clássico, mediante as suas bem fornecidas bibliotecas e do seu
trabalho de copistas. Também fomentaram o trabalho manual, nomeadamente na
agricultura, tendo sido a sua presença e acção em muitas regiões da Europa
fundamental para a introdução e desenvolvimento de novas culturas e processos
técnicos, com grandes implicações ao nível do povoamento.
A Vida Consagrada é o nome que a Igreja Católica dá ao modo de viver das
pessoas que deixaram as suas vidas profissionais e familiares e seu próprio futuro no
mundo, numa tentativa de abnegação de si mesmo na vivência de votos ou conselhos
evangélicos em restrito seguimento de Jesus Cristo numa busca de «cristiformização»
em vista do serviço à Igreja na evangelização, intercessão e promoção da dignidade
humana.
A vida consagrada deve ser vista como "uma resposta livre a um
chamamento particular de Cristo, mediante a qual os consagrados se entregam
totalmente a Deus e tendem para a perfeição da caridade sob a moção do Espírito
Santo" .
As pessoas consagradas, que podem ser leigos ou clérigos, homens ou
mulheres, normalmente agrupam-se em institutos de vida religiosa (congregações e
ordens religiosas) ou em institutos seculares, existindo porém aqueles que vivem
isoladamente ou até em comunidade aberta, junto dos outros leigos não-consagrados.
Dentro da Igreja Católica, existem vários institutos de vida religiosa, como
por exemplo os franciscanos, capuchinhos, carmelitas, beneditinos, agostinianos,
estigmatinos e tantas outras comunidades de frades, freiras e monges católicos.
Tal vivência se remete também aos membros das Comunidades Novas, que
embora não tenham a chamada Vida Consagrada, aqui citada são homens e mulheres
que nas últimas décadas vem consagrando suas vidas a Cristo em associações privadas
de fiéis das Comunidades Novas.
Como conclusão a este trabalho, podemos dizer que os mosteiros são uma
parte muito importante de inúmeras religiões e são uma obra de arte religiosa.
Desde há séculos que acolhe e aspira a monges e fiéis em todo o mundo, são
uma fonte de inspiração, um recanto no mundo que oferece serenidade, calma, e tudo
o que é necessário a uma vida pura e sem materializações. Local de encontro
espiritual, de contacto, culto e admiração a Deus, muitos os procuram em busca da sua
purificação.