Motivação - Prof. Saulo Almeida | Professor de Psicologia · uma comparação entre o ponto de...

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Motivação

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Motivação

Motivação

MOTIVAÇÃO

Uma motivação é uma condição que guia e incentiva

um comportamento

Eles têm duas origens: fatores de motivação internos e

fatores de incentivo externos.

Incentivos

Reforço primário – podem agir como recompensas independentemente de uma aprendizagem anterior

Reforço secundário – alcança seu status de recompensa,

pelo menos parcialmente, por meio da aprendizagem de sua relação com outros eventos.

IMPULSOS E HOMEOSTASE

Nós temos controle ativo sobre os processos para

manter a homeostase, um estado interno constante

Homeostase envolve:

um ponto de equilíbrio ou valor alvo para o estado

interno ideal

um sinal sensorial que mede o estado interno atual

uma comparação entre o ponto de equilíbrio e o sinal

sensorial

uma resposta que aproxima o estado interno atual do

ponto de equilíbrio.

IMPULSOS E HOMEOSTASE

Temperatura do corpo e homeostase

Controle de processos para manter a temperatura

inclui respostas fisiológicas (por exemplo, sudorese e

tremores), e respostas psicológicas (por exemplo, na

sombra, remova as roupas, bebida fresca)

Neurônios em várias partes do cérebro (em especial

no hipotálamo) detectam mudanças de temperatura

e provocam respostas fisiológicas e sensações que

levam a soluções comportamentais

IMPULSOS E HOMEOSTASE

Sede como um processo homeostático

Dois tipos de reservatórios de líquidos no corpo -

reservatório intracelular e reservatório extracelular

A perda de fluido extracelular é detectada pelos

sensores de pressão sanguínea, receptores nos

principais vasos sanguíneos e órgãos que respondem a

uma queda de pressão.

A perda de fluido intracelular é detectada pelos

sensores osmóticos, neurônios no hipotálamo que

respondem à desidratação

MOTIVAÇÃO À BASE DE INCENTIVO E RECOMPENSA

Motivação à base de incentivo

A motivação à base de incentivos (querer algo) é tipicamente associada com um efeito agradável (gostar daquele mesmo algo).

Embora alguns incentivos – como doces quando estamos com fome – sejam poderosos motivadores por si só, a maioria dos incentivos são estabelecidos por meio da aprendizagem.

Querer, em particular, parece ter evoluído como um meio de o cérebro guiar ações no futuro acompanhando as consequências boas ou ruins de ações passadas.

O sistema dopaminérgico do cérebro é ativado por muitos tipos de recompensas naturais ou instrumentos de reforço primário

MOTIVAÇÃO À BASE DE INCENTIVO E RECOMPENSA

Vício e recompensa

O vício é uma motivação poderosa para algumas

pessoas.

O vício acontece apenas quando um padrão de

comportamento compulsivo e destrutivo de consumo de

drogas emerge.

Algumas drogas são especialmente potentes em sua

habilidade de produzir o vício – a habilidade da maioria das drogas em ativar excessivamente os sistemas de

incentivo no cérebro, desagradáveis crises de abstinência

e alterações permanentes nos sistemas de incentivo do cérebro

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

Fome

Comer é muito mais complexo do que beber – nósprecisamos balancear o que comemos para nosmantermos saudáveis

Temos tanto preferências alimentares básicas com as quais nascemos como as preferências e aversões adquiridas através de mecanismos de aprendizagem

Interações entre homeostase e incentivos

A homeostase é o princípio dominante operando no controle da fome mas fatores de incentivo são igualmente importantes.

A estimulação oral e a aprendizagem são também é uma parte importante da interação entre os sinais de fome psicológica e os estímulos de incentivo de alimentação.

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

Sinais de fome psicológica

Relacionada aos níveis de glicose e outros nutrientes no organismo

Neurônios no cérebro (especialmente do tronco cerebral e

hipotálamo) são sensíveis aos níveis de glicoseSinais periféricos – nutrientes no fígado, estômago e

intestinos enviam sinais de saciedade para o cérebro

Integração de sinais de fome

Os sinais enviados pelos receptores no próprio cérebro

e os sinais de saciedade transmitidos pelo estômago e

fígado são reconhecidos pelo tronco cerebral para

detectar o nível geral de necessidade

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

... Integração de sinais de fome

Hipotálamo - duas áreas-chaves relacionadas à fome

Hipotálamo lateral – sua destruição produz uma total falta

de fome

Hipotálamo ventromedial – sua destruição produz apetite

excessivo

Os conceitos de “centro da fome” no hipotálamo são

muito simplistas por diversas razões

Pesquisas sobre lesões no hipotálamo lateral e ventromedial sugerem que estas questões são mais complexas

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

Obesidade

Definição – 30% a mais que o peso adequado.

As pessoas se tornam obesas, principalmente devido à predisposição genética ou por comerem em excesso (razões psicológicas)

Fatores genéticos – a obesidade é mais frequente em famílias onde pelo menos um dos pais é obeso

Estudos com gêmeos – a pesquisa sugere que os gêmeos idênticos ganham peso da mesma maneira

A pesquisa sugere que os genes afetam o número e tamanho das células de gordura. taxa metabólica e pontos de equilíbrio

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

...Obesidade

Comer em excesso – Fatores psicológicos que contribuem para o exagero na alimentação incluem a falha no controle consciente (ex. fim da dieta) e na estimulação emocional (ex. ansiedade)

Dieta e controle de peso

Limitações para uma dieta – dietas extremas quase não obtem êxito, pois a privação leva à posterior compulsão alimentar e diminui a taxa metabólica

Programas de controle de peso – Para emagrecer os indivíduos acima do peso precisam estabelecer novos hábitos alimentares e adotar um programa de exercícios físicos

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

Anorexia e bulimia

Ambos os transtornos envolvem um medo patológico de engordar e atingem de forma desproporcional as mulheres

Anorexia nervosa – caracterizada pela extrema e autoimposta perda de peso

Bulimia – caracterizada por episódios recorrentes de exagero na ingestão de alimentos seguidos por provocação de vômito e ingestão de laxantes

Existe uma variedade de causas para esses transtornos. Social, fatores biológicos ou familiares, mas é necessária a combinação destes fatores

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

... Anorexia e bulimia

Causas socioculturais

Ênfase da sociedade ocidental na magreza das mulheres.

Teoria da objetificação – auto-objetificação significa que

uma pessoa pensa e valoriza mais seu próprio corpo de

uma perspectiva de terceira pessoa; provoca uma série de reações psicológicas e emocionais – aumento da auto-

consciência, da ansiedade e vergonha, e diminuiu as

emoções positivas e prazer sexual

FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES

... Anorexia e bulimia

Causas biológicas

Vulnerabilidade biológica pode aumentar a tendência a

desenvolver transtornos alimentares, por exemplo, mau funcionamento do hipotálamo (anorexia) ou deficiência da

serotonina nos neurotransmissores (bulimia) ou

funcionamento executivo

Causas familiares

Muitas mulheres jovens com transtornos alimentares vêm de

famílias que exigem “perfeição” e um autocontrole extremo, mas não permitem expressões de carinho ou

conflito

GÊNERO E SEXUALIDADE

Sexo

Os motivos sociais não se prestam a uma análise homeostática

Duas distinções essenciais

Apesar de começarmos a amadurecer sexualmente na puberdade, a base de nossa identidade sexual é estabelecida no útero

Entre os determinantes biológicos e ambientais dos comportamentos e sentimentos sexuais.

Desenvolvimento sexual precoce

Hormônios pré-natal são a chave do desenvolvimento sexual

Se as glândulas sexuais embrionárias produzirem hormônios androgênios suficientes, o embrião terá um padrão masculino de desenvolvimento genital e cerebral. Se os níveis de androgênios forem baixos ou nulos, o embrião terá um padrão feminino de desenvolvimento genital e cerebral.

GÊNERO E SEXUALIDADE

Hormônios versus ambiente

A classificação atribuída e o papel sexual no qual o indivíduo é criado têm uma influência muito maior na identidade sexual do que os genes e os hormônios do indivíduo.

Essa é uma área controversa e a opinião dos especialistas pode mudar à medida que dados adicionais forem acrescentados.

Sexualidade adulta

Mudanças nos sistemas hormonais do corpo ocorrem na puberdade, que geralmente começa entre 11 e 14 anos

GÊNERO E SEXUALIDADE

... Sexualidade adulta

Efeitos dos hormônios no desejo e na excitação

Nos humanos os hormônios desempenham um papel

inferior na excitação sexual

O desejo sexual nas mulheres é ainda menos dependente

dos hormônios – o desejo sexual e excitação são mais afetados por fatores sociais e emocionais

GÊNERO E SEXUALIDADE

... Sexualidade adulta

Controle neural

O cérebro é onde o desejo sexual se origina e onde o comportamento sexual é controlado.

Os hormônios sexuais podem influenciar o funcionamento neural em indivíduos adultos.

O hipotálamo contêm os sistemas neurais que são importantes para aspectos mais complexos do comportamento sexual.

Experiências precoces

O ambiente também influencia a sexualidade adulta.

Experiência inicial de confiança e afeto com a família e colegas estabelece as bases necessárias para a intimidade e relações sexuais entre adultos

GÊNERO E SEXUALIDADE

... Sexualidade adulta

Influências culturais

O comportamento sexual humano é fortemente

influenciado pela cultura

GÊNERO E SEXUALIDADE

... Sexualidade adulta

Diferenças sexuais

As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de

ver o sexo como parte de um relacionamento amoroso

Estudos sobre estímulos - as mulheres foram mais propensas

a responder ao nível de atividade sexual, enquanto os homens mais propensos a responder ao sexo do ator

(feminina se heterossexual, masculino se homossexual)

Orientação sexual

É o grau em que o indivíduo se sente sexualmente

atraído por pessoas do sexo oposto e/ou por pessoas

do mesmo sexo.