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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO - FAESA FACULDADES INTEGRADAS ESPIRITO SANTENSES. CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MRP FELIPE VIOLA FLÁVIA SODRÉ R. PESSIN GLAUCO VELOSO KATYANE LUBE

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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO - FAESA FACULDADES INTEGRADAS ESPIRITO SANTENSES.

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MRP

FELIPE VIOLA FLÁVIA SODRÉ R. PESSIN GLAUCO VELOSO KATYANE LUBE

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Conceito: Gestão de operações como um sistema corporativo que apóia o planejamento de todas as necessidades de recursos do negócio.

Definição MRP: material requeriment planning,

planejamento das necessidades de materiais, são sistemas de planejamento baseados na explosão da estrutura dos produtos, visando controlar as necessidades de materiais com o uso do computador (Simcsik, 1992).

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O MRP ou aqui chamado MRP I: é um sistema lógico de calculo que permite que as empresas calculem os materiais dos diversos tipos que são necessários que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes

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Apoiar a decisão sobre a quantidade e o momento do fluxo de materiais em condições de demanda e serviços.

Redução

níveis de

Estoque

Aumento

capacidade

produção

Aumento dos

Lucros

Maior

capacidade de

Investimento.

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Melhorar o serviço ao cliente;

Melhorar a eficiência operacional da fábrica;

Reduzir os investimento em estoque.

Ajuda a controlar melhor a quantidade e os tempos de entrega das matérias primas.

Aumento da capacidade da área de produção e etc...

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O MRP é um sistema que ajuda as empresas a fazer cálculos de VOLUME e TEMPO

Utiliza informações sobre clientes, fornecedores e produção para administrar fluxos de materiais

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O MRP é um sistema computadorizado que utiliza o Programa Mestre de Produção MPS (Master Production Schedule).

Carteira de Pedidos

Ordens de Trabalho

Planos de Materiais

Listas de Materiais

Registros de Estoque

Programa-mestre de produção MPS

Previsão de Vendas

Ordens de Compra

Planejamento das Necessidades de Materiais MRP

Figura: entradas e saídas do MRP I

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Em geral, as empresas adotam o MRP na área de produção com os objetivos abaixo:

Melhorar o serviço ao cliente

Reduzir investimentos em estoque

Melhorar a eficiência operacional da fábrica.

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Melhoria do nível de serviços ao Cliente;

Melhoria do planejamento e programação;

Melhoria da coordenação das atividades operacionais;

Wight (1993) estima alguns benefícios significativos que as empresas

industriais podem obter quando da implantação e uso adequado do sistema MRP, conforme apresentado no Quadro 1.

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Os sistemas de planejamento das necessidades de recursos estão em um estado de evolução contínua.

Os primeiros sistemas eram muitos simples e pouco sofisticados, e o valor da informação que era gerada para as operações era limitada.

A lógica dos sistemas MRP I foi estendida para o planejamento de recursos de manufatura (MRP II), que incorpora informações de engenharia, finanças e marketing, num sistema integrado para empresas de manufatura.

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A lista de materiais de um produto final é uma lista estruturada de todos os componentes desse produto.

Ela mostra a relação hierárquica entre o produto e os componentes.

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P

A (2

D (1)

F (4)

E (1)

B (1)

H (1) F (3)

C (3)

G (2)

Nível Zero

Nível 1

Nível 2

Nível 3 O MRP é um processo sistemático de tomar as informações necessárias ao planejamento e de calcular a quantidade e o momento das necessidades que irão satisfazer à demanda.

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O MRP toma o programa mestre de produção (para cada produto final) e "explode" este programa através da lista de materiais de nível único, verificando quantas submontagens e componentes são necessários

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Sabe-se que, ao final da Semana 8, serão necessárias 400 unidades do brinquedo. Uma vez disponíveis os componentes, a montagem final

toma uma semana. Após a última montagem (que aconteceu na Semana 3) permaneceram os seguintes estoques:

Brinquedo: 50 unidades Componente A: 60 unidades; Componente B: 100 unidades;

Componente C: 40 unidades; Componente D: 150 unidades. a) Elaborar o diagrama de montagem/aquisição no tempo mostrando a

programação necessária para que o brinquedo esteja disponível na Semana 8;

b) Determinar quantas unidades do brinquedo e dos componentes devem ser programadas, sabendo que o fabricante adota a estratégia do pedido lote por lote.

1. Um brinquedo consiste na montagem de quatro componentes como mostrado na seguinte árvore do produto:

Exemplos de MRP

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Exemplos de MRP

Solução a) Diagrama de montagem/aquisição Imaginando que o brinquedo deva estar pronto ao início da Semana 8, sua montagem deverá

começar ao início da Semana 7, o que faz com que os componentes devam estar disponíveis ao final da Semana 6.

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Exemplos de MRP

b) Programação: brinquedo e componentes

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Exemplos de MRP

2. Dados os valores da demanda de um item para as próximas 16 semas, determinar os custos associados aos estoques (preparar máquinas e manter estoques ) sob três diferentes políticas:

a) Pedido (fabricação) lote por lote; b) Fabricação em lotes econômicos; c) Fabricação para um número fixo de períodos, com base no lote econômico. Supor que a fabricação se dá na mesma semana em que o item é necessário.

Custo de preparação: Cr$ 500.000,00 Custo de manutenção: Cr$ 1.000,00 por unidade e por semana Estoque inicial (Semana 1) = 0

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Exemplos de MRP

Solução a) Política do pedido lote por lote Nesta política a fabricação limita-se à quantidade exatamente necessária e portanto não são

deixados estoques. Nota-se que o Estoque final em uma semana é igual ao Estoque inicial na semana seguinte e que: Estoque Final = Estoque Inicial + Fabricação - Demanda

Como não são deixados estoques de uma semana para outra, os custos totais de manutenção são nulos. Como são feitas 16 preparações, temos:

Custos totais de preparação = 16 x 500.000 = Cr$ 8.000.000,00

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Exemplos de MRP

b) Política de fabricação em lotes econômicos Determinemos inicialmente qual é a taxa média de consumo semanal; como existem 7 semanas onde a demanda é 200 e 9 semanas onde ela é 300 unidades, temos: Taxa média de consumo = 1/16 (7 x 200 + 9 x 300) = 256 unidades O lote econômico de fabricação (LEF) será: LEF =

Haverá fabricação em uma dada semana apenas se o Estoque Inicial não for suficiente para atender a demanda.

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Exemplos de MRP

Ao todo existem 9 preparações. Logo: Custos totais de preparação = 9 x 500.000 = 4.500.000 Os custos total de manutenção são obtidos multiplicando o custo unitário de manutenção pela soma dos estoques finais: Custos totais de manutenção = 1.000 (306 + 106 + ... + 454) = 3.550.000 Segue-se que: Custos totais em estoque = 4.500.000 + 3.550.000 = Cr$ 8.050.000,00 A política de pedido lote por lote é um pouco mais vantajosa do que a de lote econômico.

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Exemplos de MRP

c) Política de fabricação para um número fixo de períodos O número de períodos para o qual se fabrica é dado pelo quociente entr LEF e a taxa média de consumo semanal: n° de períodos = 506/256 = 2 As quantidades fabricadas são variáveis e o Estoque Final em cada semana ímpar é exatamente igual à demanda da semana par seguinte. Consequentemente, as semanas pares têm Estoque Final igual a zero.

Existem, agora, 8 preparações. Logo: Custos totais de preparação = 8 x 500.000 = 4.000.000

Custos totais de manutenção = 1.000 ( 200 + 0 + ... + 0 ) = 2.000.000 Logo, Custos totais em estoque = 4.000.000 + 2.000.000 = Cr$ 6.000.000,00

A política de fabricação para um número fixo de períodos é superior as outras duas.

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MRP permite que as empresas com base na decisão de produção dos produtos finais, seja determinados quanto e quando produzir e comprar os diversos componentes e matérias-primas.

Contribui para a gestão de materiais.

O MRP II que nasceu a partir do MRP, além de atender a diversas necessidades de informação passou a atender às necessidades de informação para tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura.

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Administração da Produção – Nigel Slack et alii – versão compacta. São Paulo: Atlas, 1999

Administração da Produção e Operações – Norman Gaither e Greg Frazier. São Paulo: Pioneira, 2001.

Planejamento, Programação e Controle da Produção: MRP II/ERP. Henrique L.Corrêa, Irineu G.N.Gianesi e Mauro Caon. S.Paulo: Atlas, 2000.

EquipeAguia|http://administradoresaguia.blogspot.com/2007/11/mrp-i-e-ii.html Acessado 15/11/2010, às 19:00 hs

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