mucoliticos antitussigenos

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Mucolíticos expectorantes Antitussígenos

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MucolíticosexpectorantesAntitussígenos

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Expectorantes e mucolíticos: iodetos, guaiacolato de glicerila, bromexina e ambroxol, N-acetilcisteina, ipeca...

Antitussígenos: Codeina, dextrometafano, levodropropizina, levopropoxifeno...

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Mucolíticos / Expectorantes

Fatores que favorecem a depuração mucociliar:

- Broncodilatação- Drenagem postural- Hidratação adequada: evita ressecamento das secreções- Nebulizações com soro fisiológico-Mucolíticos/expectorantes sem ef. terapêutico importante.

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Expectorantes

Iodeto de potássio

Irritante das terminações parassimpáticas gástricas, estimulando o reflexo da tosse e aumentando o volume de secreções brônquicas, salivares, lacrimais e nasal.

Indicações: tratamento sintomático das infecções respiratórias: bronquites, traqueobronquites, asma brônquica, enfisema pulmonar e bronquiectasia.

Efeitos colaterais: - náuseas, vômitos, anorexia;- rinite, lacrimejamento, conjuntivite;- aumento de volume das glds salivares (caxumba iódica);- reações alérgicas- suprime função tireoideia e diminui a vascularização da tireóide (utilizada no pré- operatório de cirurgias de tireóide e no tratamento de crise tireotóxica).

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Mucolíticos

Bromexina e AmbroxolO ambroxol é derivado da bromexina.Mecanismo de ação: liberação de enzimas lisossômicas que degradam os muco-polissacarídeos.

N-acetilcisteinaMecanismo de ação: grupos sulfidrílas rompem pontes dissulfetos das mucoproteinasVias de administração: oral, inalatória e injetávelEfeito antioxidanteOutras indicações: intoxicação pelo paracetamol, prevenção da nefrotoxidade de contrastes radiológicos

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antitussígenos

O uso de antitussígenos SÓ está indicado em casos excepcionais, em que a tosse é muito incômoda e não há prejuízo em sedá-la.

Tosse segundo mecanismo envolvido no sistema de proteção das vias aéreas inferiores.

Voluntária ou involuntária.

Benefícios: eliminação das secreções das vias aéreas; proteção contra aspiração de alimentos, secreções e corpos estranhos; quando existe lesão ou disfunção ciliar (na mucoviscidose, asma e discinesia ciliar); proteção contra arritmias potencialmente fatais (aumento de pressão intratorácica)

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antitussígenos

Codeína (3 metil-éter da morfina) Eleva o limiar do centro da tosse. Analgésico e sedativo (fraco)Dose: 5- 20 mg VO ou SC até 3/3 h; Dose analgésica: 30 mg ou maisEfeitos colaterais: Sedação, sonolência, náuseas e vômitos, tonturas, constipação, xerostomia, dependência (incomum)

DextrometorfanoAntitussígeno não narcótico, sem efeito analgésico ou sedativo.Não causa dependência, entretanto em grandes doses causa alucinaçõesMecanismo de ação: antagonista dos receptores de NMDAEfeitos colaterais: náuseas, vômitos, diarréia. Em doses elevadas: euforia, torpor, incoordenação da marcha.Dose usual: 15-30 mg 3-4 vezes/dia

Outros: Cloridrato de clobutinol, Cloridrato de pipazetato, Citrato de butamirato, Dropropizina...

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Cinco grupos de componentes: receptores de tosse, nervos aferentes, centro da tosse, nervos eferentes e músculos efetores.

Arco reflexo iniciado pelo estímulo irritativo em receptores distribuídos pelas vias aéreas e em localização extratorácica.

Início do reflexo: estímulo irritativo que sensibiliza os receptores difusamente localizados na árvore respiratória, e posteriormente ele é enviado à medula. Envolvimento de fibras mielinizadas e não-mielinizadas.