Mudança para melhor, - ANFAC · ços no País também ficaram flutuan-tes. Quase todos: ... tar e...

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Mudança para melhor,o caminho para crescerH

Anfacaperfeiçoaserviços de

informação aosassociados:

novapublicação,newsletter e

sinopsecomentada

eráclito diz que a vidaé um eterno mudar.Camões, que mudam-

se os tempos, “mudam-se asvontades”. E, como o poetauniversal, acreditamos quepara melhor. Por isso, e sem-pre com o propósito de apri-morar o atendimento aos seusassociados e tantos quantosbuscam informações sobre ofomento mercantil e sua in-serção na economia do País,mudamos.

A partir de hoje, você estárecebendo a Fomento Mercan-til, publicação agora mensal.Os associados recebem tam-bém a Sinopse Anfac, diária,e a Newsletter, quinzenal, quemuniciam as empresas do fo-mento das informações funda-mentais para o dia-a-dia.

Todo o segmento de fo-mento mercantil está movimentando per-to de R$ 60 bilhões anuais, oferecendoserviços a uma clientela de 100 mil pe-quenas e médias empresas com o objetivode otimizar sua capacidade gerencial, bemcomo de prover os recursos de que neces-sita. O fomento mercantil exerce relevan-te função socioeconômica. O conjunto daspequenas e médias empresas assistidaspelo setor responde por 2 milhões de em-pregos diretos e indiretos.

E estes mecanismos chegam agora àsua mesa, à tela do seu computador, comoelementos capazes de auxiliar na tomadade decisão, de manter a par os empresári-os do fomento sobre os fatos relevantesque envolvem o setor e de inserir a ativi-dade no contexto econômico nacional,como referência do que mais carece a eco-nomia produtiva do Brasil: o fomento.

A partir de agora, mensalmente, vocêreceberá a Fomento Mercantil com temasque vão contextualizar o segmento na

micro e na macroeconomia.Terá ainda importantes serviçose orientações para o melhor de-sempenho de suas atividades esaberá, por meio de depoimen-tos e no espaço Sindicatos, dasiniciativas e novos produtos eserviços que valorizam o setor.

Uma via de mão dupla e in-terseções. A publicação é paravocê e o meio empresarial, que,em contrapartida, manifestamsuas demandas e anseios. Nósqueremos chegar ao mercado ereceber dele as informações epleitos. Em uma palavra: comu-nicação, que amplia e espraia oconhecimento.

Sua empresa já está rece-bendo diariamente a Sinopse,as notícias que interessam aosetor comentadas por especi-alistas, para melhor compre-ensão de seus impactos sobre

a economia e, em particular, sobre o fo-mento mercantil. Já chega ao seu com-putador, também, quinzenalmente, aNewsletter Anfac. Agora, esta publicação.O conjunto de serviços que queremos verampliado com a sua participação.

Estas mudanças antecedem e pontuama realização do mais importante evento dosetor no País, o VII Congresso Brasileirode Fomento Mercantil, que será realizadopela Anfac, de 20 a 22 de maio, no Rio deJaneiro. Além da participação de cada umde nós como fonte agregadora e dissemi-nadora dos melhores propósitos do fomen-to, os novos veículos de comunicação da-rão ampla cobertura às proposições e de-cisões do nosso encontro.

Então, mãos à obra no caminho docrescimento e da perenização do fomen-to mercantil. E boa leitura.

Luiz Lemos LeitePresidente da Anfac

Fomento Mercantil é uma publicaçãoda Associação Nacional

das Sociedades de FomentoMercantil-Factoring (ANFAC)

Endereço: Av. Paulista, 1.499 – 9.º andar – SãoPaulo – SPCEP: 01311-928Telefone: (11) 3549-4855Fax: (11) 3549-4866End. eletrônico:[email protected] ou www.anfac.com.br DIRETORIAPresidenteLuiz Lemos Leite1.º Vice-presidenteManoel F. Pires da Costa2.º Vice-presidenteDaniel Gonçalves Vice-presidentesAlexandre Bucker de SouzaAlexandre DumontCésar Moura RodriguesCirio Faller JúniorGastão FráguasJosé GóesLuiz Napoleão da Silva BritoMarconi José A. PereiraTarcísio ZontaWilson Borges Pereira NetoDiretor Adm. e FinanceiroMarcelo A. de MenezesCONSELHO FISCALPresidentePio DanieleConselheirosJosé Augusto GonçalvesOdilon Pereira GuerraCONSELHO DE ÉTICAPresidente: Alcedo Ferreira MendesVice-presidente: Matias Nazari Puga NetoConselheiros: Cláudio Good, Luiz FernandoD. Lycarião da Trindade e Marcos Jair Garutti ASSESSORES DA PRESIDÊNCIASão Paulo: Dorival Maso, Livio Aruta Neto,Siguenobu Yoshimura e Viviane CuruncziRio de Janeiro: Jorge Lisboa SalgueiroDistrito Federal: Nadir Baruzzi EDIÇÃO: TPT Comunicações Ltda.Telefone: (11) 3077-2790Endereço: Rua Tabapuã, 422, 5.º andarJornalistas responsáveis: Roberto doNascimento e Antonio Gaspar Filho Projeto Gráfico e Diagramação:Marcos MagnoProdução: Luiz Eduardo M.S. PradoRedação: Roberto do Nascimento, AntonioGaspar Filho, Luciana Araripe e Jayme AlvesFotografia: Juan Guerra Tiragem: 9 mil exemplaresImpressão: EGM Gráfica e Editora Obs.: A reprodução do conteúdo da revista depende deautorização da ANFAC.

4 FOMENTO MERCANTIL

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bom e velho Fernando Pessoapensou nessa expressão para oato simples e complexo de

“navegar”? Ora estamos em 2004 e aexpressão agora se aplica (também) ao“exportar”, isto é, ao ato mercantil devender além das fronteiras. O que querque se venda. Qualquer coisa, qualquerprazo, qualquer preço... Por que essamudança? Provavelmente porque umcaboclo chamado Armínio Fraga tevea ousadia de introduzir no Brasil - como apoio de Pedro Malan e FHC - o câm-bio flutuante. Outros já haviam tenta-do (Ibrahim Eris, Gustavo Franco),mase daí? Bom, em primeiro lugar, os pre-ços no País também ficaram flutuan-tes. Quase todos: da soja, do óleo desoja, dos combustíveis, do bife de boi,da farinha de trigo, do alimento de ele-fante (bom, se eu não tenho um ele-fante porque me preocupar? Esqueçaisso!!!). Preços flutuando, significamCUSTOS FLUTUANDO... Ah! Se ospreços flutuam, há que se preocupar...e muito! Há que se reaprender o pró-prio ato de exportar e de financiar essaexportação. Nada mais é preciso? Nemviver, nem navegar? Como tornar o atode exportar algo preciso? Essa ques-tão hoje tem incomodado muitas em-presas. Quando vemos quantas empre-sas quebram no Brasil nos damos con-ta que falta precisão na ação empresa-rial, seja no âmbito interno seja nafaceta internacional da atividade esco-lhida.

Os muitos anos de inflação e decâmbio fixo ensinaram-nos a pensarpouco no assunto f lutuação evolatilidade, por contraditório que pa-reça. A inflação não era uma “flutua-

ção” mas um incremento quase perma-nente - e indexado - com o qual apren-dêramos a conviver, salvos os sustosdos diversos planos (Cruzado, Verão,Collor), que vez ou outra nos assola-va. Acabamos caindo no conto da es-tabilidade - ou da instabilidade admi-nistrada - até que esse tal câmbio flu-tuante nos obrigasse a repensar na pre-cisão da ação mercantil que envolve,além dos riscos normais (inerentes) aocomércio, uma tal variação cambial.Pode-se fazer tudo certo, na produção,no plantio, na criação, mas errar nocâmbio - como já ensinou Delfim Neto- mata e mata sem dó! A palavra má-gica é hedge, a cerca protetora que nosdefende de flutuações contra nós mes-mos. E não adianta lembrar que a flu-tuação pode ser a favor... Claro que

Exportar é preciso...Emilio Garofalo Filho

pode ser a favor e, se você gosta de ris-cos, enjoy yourself. Mas nesse caso, oato de exportar deixa de ser preciso.Ou, se quiser, deixa de ter precisão.Passa a ser um jogo como outro qual-quer que, se o encanta, pare de expor-tar e fique com o jogo. É um direitoseu... Se seu negócio é especular comdólares, porque envolver bananas, aço,soja, carne de porco ou de boi, nessahistória? Especule com gosto e não re-clame do governo, do BC ou da políti-ca cambial. Isso é um privilégio dequem pensa em exportar como um atopreciso, à moda de Fernando Pessoapara a navegação.

O

Emilio Garofalo Filho Ø ex-diretor do Banco Central e do

Banco do Brasil e diretor doBanco Latino-Americano de

Exportaçªo

artigo

“ Anos deinflação ecâmbiofixo nos

ensinaram apensar poucoem flutuação”

FOMENTO MERCANTIL 5

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O maior encontrode fomento mercantilMais de 600 participantes de diversos setores se reúnem no Rio paratransmitir as informações relevantes para o dia-a-dia do segmento no País

A Associação Nacional das Socieda-des de Fomento Mercantil - Facto-ring (Anfac) vai realizar de 20 a 22

de maio, no Rio de Janeiro, o VII Congres-so Brasileiro de Fomento Mercantil, o maisimportante evento do setor. O encontro reu-nirá os presidentes das principais confede-rações empresariais, expoentes do PoderJudiciário, representantes do setor finan-ceiro e de entidades de análise de risco eapoio a negócios. Novos produtos e deman-das do setor nas diferentes regiões do Paístambém estão na pauta.

O congresso vai abordar as novas exi-gências dos clientes da indústria e do co-mércio, o relacionamento com os bancos,especialmente na ampliação do capital degiro para o atendimento aos clientes, as ques-tões judiciais e como o Judiciário vê o setor,além do relacionamento com a imprensa.

“O objetivo é a interação de todos osagentes que fazem parte do dia-a-dia dasempresas de fomento mercantil”, afirma opresidente do Sinfac-RJ, Flavio AugustoLacerda. A palavra-chave do congresso, ainteração, vai “permitir uma ampla visão decomo clientes, bancos, Judiciário, imprensae os próprios empresários do fomento mer-cantil vêem e o que esperam da atividade”.

Entre os campos de atuação do fomen-to, haverá apresentação sobre factoring deexportação. Segmento praticamente inex-plorado no País, o factoring internacionaldeve-se transformar num importante instru-mento de comércio exterior para pequenase médias empresas. Até mesmo grandesempresas exportadoras aguardam a amplia-ção da atuação das empresas de fomento

para melhorar suas vendas externas. E seráuma excelente oportunidade para a prospec-ção por parte de agentes do setor e daque-les que têm interesse em iniciar na ativida-de, afirma o presidente da comissãoorganizadora do VII Congresso e 2º vice-presidente da Anfac, Daniel Gonçalves. Paraele, o evento terá abrangência capaz de in-teressar aos mais diversos participantes:

1 - Quem já é do setor e associado àAnfac quer acompanhar de perto tudo queocorre e se atualizar sobre produtos, le-gislação, etc. Haverá intensa troca de in-formações entre empresas de todas aspartes do País.

2 - Quem é do setor, mas não associado,tem uma excelente oportunidade parase integrar, ampliar conhecimentos e passara usufruir o prestígio de associado. A rela-ção custo-benefício é amplamente favorávela quem se filia à associação nacional.

3 - É uma excelente oportunidade para

quem quer iniciar ou diversificar a ativi-dade, será um ótimo ambiente para pros-pectar negócios.

4 - Os estudantes que buscam infor-mações sobre o setor, que, como os de-mais congressistas, receberão certifica-do de participação. Muitos jovens par-ticipam do congresso como complemen-to de matéria curricular.

O fomento mercantil, afirma Gonçal-ves, é um importante estímulo à ativida-de produtiva e não coloca em risco a pou-pança popular. E hoje, no campo do co-mércio exterior, oferece serviços e cus-tos competitivos, muito mais em contapara as empresas exportadoras.

Lacerda afirma que além da extensaagenda do VII Congresso (veja na páginaao lado), haverá programação de eventos eturismo, inclusive para acompanhantes. “Ooutono do Rio de Janeiro tem ares de pri-mavera. É imperdível”, diz Lacerda.

Flavio LacerdaDaniel Gonçalves

Foto: Juan

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O mais importante evento de fomento mercantil do BrasilO VII Congresso Brasileiro de Fomento Mercantil será realizado pela Anfac � AssociaçãoNacional das Sociedades de Fomento Mercantil - Factoring e ocorrerá nos dias 20, 21 e22 de maio de 2004, no Rio de Janeiro, no Othon Palace Hotel.

Público AlvoO evento reunirá cerca de 600 congressistas, representantes de empresas do segmentode fomento mercantil, empresários da indústria e do comércio, advogados, contadores,administradores, economistas e autoridades da mais alta esfera política esocioeconômica do País.O conteúdo do congresso, que traz a vanguarda do fomento mercantil e aponta astendências e últimas tecnologias do setor, foi desenvolvido pela Anfac e tem o apoio daFebranfac, dos Sinfacs e de empresas de renome, parceiras da Anfac.

AnfacA Anfac, que é a precursora do factoring no Brasil e há 22 anos vem empreendendo ofomento mercantil, congrega 800 empresas associadas que interagem com mais de 80mil micros, pequenas e médias empresas-clientes, desenvolvendo importante papelsocioeconômico e contribuindo para a sustentabilidade de 2 milhões de empregos

Confirme já sua presençaAs inscrições para o VII Congresso Brasileiro de Fomento Mercantil só podem serrealizadas pela Internet. Após preencher a ficha, veja e imprima o boleto que seráautomaticamente disponibilizado na tela. Empresas que se filiaram à Anfacaté 30/04/2004 usufruirão dos benefícios de associada.

Preços e condições

HospedagemPensando no melhor conforto e economia para os participantes do VII CongressoBrasileiro de Fomento Mercantil, foi selecionada uma agência para dar apoio aosparticipantes do evento: a Round Trip Turismo.

Facilidades proporcionadas pela agência oficial

� A agência Round Trip realizará todas as reservas de hotel, passagens e programaspara os acompanhantes.� Os congressistas que adquirirem suas passagens aéreas pela agência oficial terão seutraslado aeroporto-hotel-aeroporto realizado por vans ou ônibus privativo, sem nenhumcusto adicional.� A agência disponibilizará um plantão de informações turísticas, reservas de shows,confirmação de bilhetes e informações detalhadas sobre a programação paralela paraacompanhantes.

Round Trip TurismoFone: (21) 2294 1353Fax: (21) 2294 2977End.: Rua Gal. Venâncio Flores, 198 � cj 103CEP 22441-090 � Rio de Janeiro - RJE-mail: [email protected]

NÃOASSOCIADAS

INSCRIÇÃO ASSOCIADASDA ANFAC

ASSOCIADOS DOSSINFACs e ESTUDANTES

Vencimento Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)até 15/04/2004 15/04/2004 100 200 300de 16 a 30/04/2004 30/04/2004 140 280 380de 1 a 10/05/2004 12/05/2004 160 320 420após 10/05 14/05/2004 180 360 460Mais informações: www.anfac.com.br

DE 20 A 22DE MAIO NO

RIO DE JANEIRO

BRASILEIRO DE FOMENTO MERCANTILVII CONGRESSOVII CONGRESSO

BRASILEIRO DE FOMENTO MERCANTIL

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A eficiênciado fomentomercantilSegmento é apontado por representantes da indústria e docomércio como o mais ágil na capitalização das empresasque buscam recursos para crescer ou enfrentar dificuldades

os próximos 60 segundos, umaempresa fechará as portas noPaís. Ao final do dia, serão 1.260.

No ano, 453 mil. No centro desta alta taxade mortalidade, a asfixia pela falta de ca-pital, apontada em 73% dos casos comoa maior dificuldade na condução das ati-vidades. Como segundo ponto deinsucesso aparecem os tributos e ogerenciamento do negócio. E o Brasil ain-da está muito longe de mudar esse cená-rio. Enquanto em países da Europa e nosEstados Unidos, o capital disponível paraas diversas formas de crédito supera100% do Produto Interno Bruto, o esto-que brasileiro, incluindo para pessoas fí-sicas, engatinha nos 27,46% ou R$ 412bilhões. “O dinheiro inexistente é o di-nheiro mais caro e é isso que nós estamosvivendo no nosso país”, afirma o presi-

dente do Sindicato da Micro e PequenaIndústria do Estado de São Paulo, JosephCouri. Considerando-se apenas indústria,comércio e serviços, o volume de recur-sos disponíveis é de apenas R$ 229 bi-lhões, que, somados ao fomento mercan-til, alcançam R$ 289 bilhões, ou 19,26%do PIB.

Somente o fomento mercantil - quehoje trabalha com recursos da ordem deR$ 60 bilhões pulverizados entre 100 milempresas - demanda mais R$ 248 bilhõesanuais para atender à parcela das empre-sas que perecem por falta de capital degiro. E o fomento atende aos dois pontosmais reclamados pelos empresários: ocapital e o gerenciamento.

O presidente da Federação das Asso-ciações e da Associação Comercial de SãoPaulo, Guilherme Afif Domingos, vê no

fomento mercantil uma importante alter-nativa para solucionar o gargalo em queas empresas esbarram no caminho docrescimento. “Há espaço para o cresci-mento do fomento mercantil, que, no meuentender, precisa de mais divulgação.”

“O factoring já funciona há muitosanos nos países industrializados e semostra como alternativa bastante impor-tante no Brasil”, diz Afif. “Por causa doslimites de exposição ao risco imposto aosbancos pelo Acordo da Basiléia, as pe-quenas e microempresas foram excluí-das do crédito bancário. Por falta de de-monstrativos contábeis, acabaram en-trando nos níveis mais altos de risco.”No fomento mercantil, segundo o presi-dente da ACSP, “a empresa não dependede nada disso, mas, sim, da qualidadedos papéis que ela gera”.

Na ponta que mais sofre com a faltade administração adequada e de capitalestão as pequenas e as microempresas, ou99% dos 4,6 milhões do empreendimen-tos em funcionamento no País. De acor-do com pesquisa da Global Entrepreneur-ship Monitor, que mede o empreenden-dorismo em 31 países, outros 9,4 milhõesde empreendedores estão excluídos dasmais diversas formas de capitalização. O

N

Asfixia: economia estagnada,falta de recursos e degerenciamento afetamsetores como o comércio

8 FOMENTO MERCANTIL

A dura vida das empresas(Ano de 2000)

Nascimentos

Mortes

F nte: IBGEo

Média GrandePequenaMicro

4 3.9765

7 4.6280

3 235.

4 894.

6 27

6 43

1 70

1 20

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Ministério da Fazenda estuda incorporarà formalidade esse universo de empresasnão oficialmente constituídas, dentro deum projeto que o ministro Antonio Paloccichama de empresa-cidadã.

O presidente da Anfac, Luiz Lemos Lei-te, informa que um dos objetivos da entida-de é permitir que a grande massa de empre-sas hoje excluída dos serviços degerenciamento e de capitalização proporci-onados pelas factorings tenham acesso aofomento mercantil. O art. 2º do projeto delei do Senado que tramita no Congresso etrata das operações de fomento mercantilcontempla essa inclusão: “Entende-se porfomento mercantil a prestação contínua, porsociedade de fomento mercantil, de um oumais dos seguintes serviços a sociedades oufirmas que tenham por objeto o exercíciode atividades mercantis ou de prestação deserviços, bem como as pessoas que exer-çam atividade econômica em nome próprioe de forma organizada.”

Mas não são só as pequenas que cla-mam por capital. “Você pode ter empre-sas rentáveis e que não tem capital de giropara acompanhar a velocidade do cresci-mento delas, e hoje, no Brasil, falar emcapital de giro é mais ou menos comoquerer falar em mágica”, afirma Couri.“Existem muito poucas linhas e eu achoque a factoring é quem mais trabalha nes-ta área. Talvez aí esteja o segredo do seusucesso e do seu crescimento.”

As factorings vêm apresentando cres-cimento, ano a ano, diz o presidente doSimpi. “Isso não só vem provar a impor-tância dessas empresas como mostra a suavelocidade de atendimento exponencial eo seu papel na manutenção da atividadeempresarial, na manutenção do emprego.”

O presidente do Simpi afirma que “osistema fi nanceiro abandona a empresaquando ele sonhou que tem algum proble-ma. E a factoring é a parceira da empresaexatamente quando ela sonhou que vai terum problema”. Para Couri, ”a factoringocupa um espaço no mercado brasileiroextremamente importante” e serve deexemplo para outras atividades. O empre-sário Dario Tomaselli Junior, da DGS Fac-toring Fomento Comercial, de SantaCatarina, afirma que, na verdade, um dosaspectos que diferenciam o fomento mer-cantil é sua capacidade na recuperação deempresas, sua vocação para parcerias.

Afif: é preciso divulgar mais

Couri: parceria nos momentos difíceis

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Prejuízo do País com fechamento de microempresas

Obs.: Números apurados se referem à situação no Estado de São Paulo

Fonte: Sebrae-SP

Por segmento Perdas

De 335 mil a 530 mil

R$ 14 bilhões

1,2% do PIB(R$ 15,6 bilhões)

Emprego

Poupança pessoal(capital investido)

Faturamento anual

De 4,4 milhões a 6,9 milhões

R$ 182,5 bilhões

1,4% do PIB(R$ 203,6 bilhões)

Proporção do PIB

R$ 1,6 bilhão R$ 21,1 bilhões

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dinamismo do fomento mercan-til obriga os empresários do se-tor à busca constante de atuali-

zação, quer de novos produtos, quer noacompanhamento legal, ou nos procedi-mentos administrativos. Para atender a es-sas necessidades, a Associação Nacionaldas Sociedades de Fomento Mercantil -Factoring (Anfac) e os sindicatos promo-vem freqüentes reuniões para esclareci-mento e orientação.

O fórum realizado em São Paulo, nodia 24, com a participação de mais de 200pessoas, mostrou que a dinâmica empre-endida pelo próprio mercado faz suscitar,lado a lado, dúvidas sobre questões já con-sagradas, como a não utilização de notaspromissórias, até questões sobre o uso dasoperações mais modernas, como acertificação digital. “Por isso, é fundamen-tal a participação de todos nos encontros,cursos e congressos”, afirma o presidentedo Sindicato de São Paulo, ManoelRoberto da Silva, um dos promotores doevento. Silva destacou os principais pon-tos debatidos no fórum, como o contratode fomento à produção, que permite àfactoring participar de toda a cadeia pro-dutiva do cliente, desde a compra da ma-téria-prima. A questão foi levantada pelovice-presidente do Sinfac-RS, OlmiroLautert Walendorff, que informou fazeroperações dessa natureza.

O consultor-jurídico da Anfac,Alcedo Ferreira Mendes, esclareceu queo que caracteriza a operação defactoring, neste caso, é a forma de liqui-dação do contrato, que tem de ser feita,necessariamente, pelo endosso das dupli-catas geradas com a venda do produto fi-

nal resultante daquela matéria-prima.A nota promissória foi outro tema de-

batido. A Anfac reafirmou sua posição con-trária a esse tipo de garantia. E RobsonLeite, da Athena Factoring, questionou avalidade da certificação digital pelas em-presas de fomento mercantil. Os advoga-dos José Luis Dias da Silva, José EduardoVuolo e Alcedo Ferreira, do Contenfac,empresa que conta com advogados espe-cializados em fomento, informaram que acertificação pode ser utilizada.

O empresário João Amado Réquia, doGrupo Constec, de Porto Alegre, foienfático ao defender “uma operação bemfeita” como o melhor caminho no sentidode evitar que as empresas tenham de re-correr ao Judiciário.

Anfac e Sinfac-SP debatemlegislação e novos produtosMais de 200 empresários reuniram-se no Hotel Gran Meliá Mofarrej, em São Paulo,para esclarecer dúvidas e se informar sobre novos mercados

Empresários discutem mercados imobiliário, de veículos e educacional

Silva: participação é fundamental

O

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O ex-senador do Rio Grande do SulJosé Fogaça, autor do projeto-de-lei n.º230, de agosto de 1995, que trata daregulamentação do fomento mercantilbrasileiro afirmou que o projeto de leiavança, mas de forma lenta. Fogaça en-tende que hoje existe umaconscientização maior sobre a ativida-de de fomento mercantil no País, �masainda há um trabalho muito grande aser feito�. De acordo com o ex-sena-dor, �seguramente a aprovação de umalei, a criação de normas legais fixas,claras e induvidosas é que vai gerar adisseminação do conhecimento sobreo factoring. Porque quando houver alei ela terá de ser respeitada�.

As declarações foram feitas duran-te jantar em sua homenagem realiza-do, em São Paulo, pela Associação Na-cional das Sociedades de FomentoMercantil (Anfac). De acordo com opresidente da Anfac, Luiz Lemos Lei-te, o projeto de Fogaça consolida numsó texto o �difuso balizamento legalque ampara as atividades do fomento

mercantil�. Segundo Lemos Leite, a nor-ma �tem ainda o objetivo de preservar oinstituto do fomento exercido legalmen-te nestes 22 anos e de proteger os em-presários dentro de uma linha ética eoperacional definida e transparente�.

O senador lembrou que o projeto ini-cial apresentado por ele sofreu mudançasmuito positivas. �Nós tínhamos fixado noprojeto inicial que o contrato entre a em-presa de fomento mercantil e o seu clien-te tinha de ser de, no mínimo, um ano.Um substitutivo alterou isso, por meio deum debate, mostrando que realmente oque é importante é a prestação continuado serviço, sem limite fixo�, disse. 

Cerca de 70 empresários da áreade fomento mercantil de vários Esta-dos, como, Rio de Janeiro, EspíritoSanto e o Distrito Federal, entre ou-tros estavam presentes ao evento quecontou também com a homenagem dogrupo Trovadores Urbanos, de SãoPaulo, que apresentou a música �AlmaGaúcha� de autoria do senador e desua mulher, Isabella Fogaça. �Um sim-ples professor e compositor lá do RioGrande do Sul, chegar aqui em SãoPaulo e ser homenageado pelos Tro-vadores Urbanos, isso emociona qual-quer um. Foi o que aconteceu conosco(ele e a mulher) esta noite�, disse.

Produtos - Quanto a novos mercados,foram apresentadas várias sugestões. Oadvogado Alexandre Neves, consultor doSinfac-RS, alertou para o fato de que asoperações de fomento mercantil devemser feitas sempre com pessoas jurídicas,de forma que as operações em momen-to nenhum envolvam pessoas físicas, su-jeitando o negócio, por exemplo, ao Có-digo de Defesa do Consumidor. Réquia,da Constec, observou ser favorável àbusca de novos produtos, “mas é impor-tante ver quais”.

O presidente da Anfac. Luiz LemosLeite, ponderou “a necessidade de se ateraos limites legais, sem descaracterizar oinstituto do fomento mercantil”. Alexan-dre Dumont Prado, vice-presidente da en-tidade, disse apoiar a busca de novos mer-cados e produtos, mas observou que o fo-mento ainda tem um campo ”fabulosamen-te grande a ser conquistado” no âmbito de

sua atuação atual. Lemos Leite falou daimportância de se empregar a nomencla-tura apropriada aos negócios do setor emostrou de forma didática as definições eformação dos custos dos serviços e do fa-tor aplicado nas operações de factoring.Adiantou que a Anfac está em permanentecontato com o Congresso com o objetivode excluir as empresas de fomento mer-cantil da cobrança da nova Cofins, já queo setor é monofásico, não gera crédito e,

Aprovação da leivai impulsionar ofomento, diz Fogaça

Manoel Pires da Costa (de pé, ao centro) e José Fogaça: respeito ao setor

Walendorff:contrato permiteàs empresas defomento participardo ciclo deprodução,começando pelacompra dematérias-primas

portanto, não é passível de compensação,além de acabar com a cobrança de IOF nasoperações, segundo ele, inconstitucional.Leite informou ainda que, nos dias 25 e 26de junho, a Anfac vai-se reunir com 40juízes do Rio de Janeiro em Itaipava, apedido do Judiciário. Os juízes queremaprofundar seu conhecimento sobre o fo-mento mercantil, especialmente em ques-tões como as garantias de solvência do de-vedor e fraudes, entre outros temas.

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Índice de liquidezantecipa problemas

H á cinco anos, quando precisou deinformações sobre liquidez seto-rial, o empresário Saulo Kricha-

nã Rodrigues descobriu que as pesquisasexistentes não atendiam na forma, no con-teúdo e na velocidade as necessidades desua empresa, a Virtual Vendor FomentoMercantil Ltda. Não teve dúvida: saiu acampo para criar o próprio indicador.

Hoje, 265 semanas e muita compila-ção de dados depois, Rodrigues tem nú-meros que lhe permitem não só uma aná-lise rápida de dados recentes como umaprojeção do que pode ocorrer em curtoprazo com os diversos setores em con-seqüência de fatos econômicos. Sua em-presa criou o Indicador Setorial deLiquidez (ISL), a partir dos pedidos defalência. “Optamos pelos pedidos de fa-lência publicados diariamente pela im-prensa, que dão uma idéia do pulso daatividade econômica em resposta a umaalteração conjuntural importante, umproblema, que, normalmente, ocorreu há

Empresário constrói o próprio indicador, que permiteidentificar rapidamente problemas setoriais Rodrigues: dados coletados em

265 semanas

não mais que 90 dias e não foi resolvidona cadeia de relações entre as empresas,seus consumidores, fornecedores e atéempregados”, informa Rodrigues.

O pedido de falência permite identi-ficar setores, segmentos e atividades queestão em conflito de relações, amplian-do a taxa de risco no curto prazo (de 30a 90 dias), período médio dos recebíveisrealizados pelas empresas de fomentomercantil. Rodrigues dá exemplos de

fatos para os quais as empresas devemestar atentas: “Quando a prefeitura deSão Paulo interveio nas empresas detransportes urbanos, em menos de 45dias apareceram, e ainda aparecem, pe-didos de falência de fornecedores depeças e serviços automotivos contra asempresas de ônibus e até contra empre-sas de planos de saúde e de seus funcio-nários”, informa.

O ISL identifica até crises setoriaisde liquidez que se arrastam há anos,como a da construção civil. “São iden-tificáveis a partir dos pedidos de falên-cia contra construtoras, empresas de en-genharia e comerciantes de material deconstrução. Esses pedidos se sucedemsempre em número elevado, semanasapós semanas”, diz.

Um aspecto estrutural importante daeconomia também pode ser captado peloíndice de liquidez, informa Rodrigues.A concentração de capital que vem ocor-rendo no País nos últimos anos se refle-te, por exemplo, nos pedidos de falênciacontra farmácias e drogarias indepen-dentes, por causa da forte concorrênciadas grandes redes, que, além do consu-mo individual, prestam serviçoscorporativos e empresas ou planos desaúde. “Essas redes promovem aindacampanhas para atrair consumidores,como os aposentados, e conseguemmanter atendimento 24 horas. E comocompram em grandes quantidades, têmmaior poder de barganha com os distri-buidores de medicamentos e outros”, in-forma. O ISL capta, assim, vários refle-xos da conjuntura nacional e local, as-sim como registra alterações estruturaisna economia.

Concentraçãode capital é

um dosfenômenosdetectados

12 FOMENTO MERCANTIL

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Associação Nacional das Soci-edades de Fomento Mercantil -Factoring e os sindicatos de todo

o País trabalham em duas frentes parareduzir os impactos da nova Cofins navida das empresas de fomento mercan-til e de seus clientes: 1 - desenvolve umtrabalho para apresentar ao Ministérioda Fazenda com o propósito de corrigirdistorções na tributação; e 2 - enquantonão se alteram pontos da Lei 10.833/03(reforma tributária), as entidades dofomento prestam toda a assessoria àsempresas do setor na interpretação ecorreta aplicação da lei.

O governo federal já encaminhoumudanças importantes para corrigirdistorções na cobrança da Cofins, mas

A dupla batalha contraas distorções da Cofins

não atendem na essência a atividade defactoring, onerando os setores produti-vos que recorrem aos serviços de fomen-to mercantil. Até que as mudanças ne-cessárias ocorram, a Anfac e os sindica-tos promovem cursos e atividades de es-clarecimento às empresas. Agora emabril, os Sinfacs do Rio Grande do Sul,do Espírito Santo, do Paraná e da Bahiarealizaram encontros com especialistas.

O presidente do Sindicato das Factoringsda Bahia (Sinfac/BA), Paulo Villas Boas,entende que “o governo dá um tiro no pró-prio pé com a alta carga tributária”. O ca-minho escolhido - aumento dos impostos,concentrada sobre poucos contribuintes -não é o ideal. Para Villas Boas, é isso queestá ocorrendo. Ele convidou o assessor da

presidência da Anfac, Dorival de Maso, paraesclarecer, em palestra às empresas de fo-mento e demais interessados da Bahia osprincipais pontos da reforma tributária.

Em seminário sob o tema “AspectosContábeis e Tributários nas Operações deFomento Mercantil - Factoring”, realiza-do em São Paulo com o apoio da Serasa ea presença de 200 empresários, o presidenteda Anfac, Luiz Lemos Leite, informou quea entidade criou uma comissão contábilpara debater e estudar os pontos relevantescom o objetivo de eliminar ou reduzir oimpacto da nova alíquota da Cofins.

Para Lemos Leite, uma das principaisalterações adotadas com a Lei 10.833/03está no artigo 29, que institui alíquota de1,5% do Imposto de Renda sobre importân-cias pagas ou creditadas por pessoas juríricasque explorem atividades de prestação de ser-viços de assessoria creditícia,mercadológica, gestão de crédito, seleção erisco, administração de contas a pagar e areceber. “O artigo foi uma inovação que serefere às sociedades de fomento mercantil”,afirma. O presidente da Anfac destaca tam-bém os efeitos do artigo 30 da lei, que falada retenção de 4,65% de Cofins, CSLL ePIS. Estes são os principais aspectos quevêm sendo abordados nos encontros pro-movidos pelos sindicatos de fomento mer-cantil em todo o País.

Empresas de fomento mercantil pedem mudançasna forma de tributação por serem um setor monofásico

A

Villas Boas e oencontro na Bahia:�governo dá um tirono pé�

FOMENTO MERCANTIL 13

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Tendência no trimestre

O Fator Anfac mantém a tendência de ligeiraqueda, acompanhando a trajetória das taxas dejuros do governo, a Selic, e de remuneraçãopaga pelos bancos para a obtenção de dinheirovia emissão de CDBs. O patamar registrado apartir de fevereiro repetiu-se em março e abril,apesar da pressão exercida pelas alteraçõesfiscais, determinadas pela lei que instituiu aCofins não-cumulativa.Já a inflação medida pelo IPCA que, tambémregistrou recuo em março, deve sofrer pressões,como resultado da alta dos preços no atacado.Projeções do mercado sinalizam para uma taxaem torno de 5,5% neste ano. Por isso, tem sidode fundamental importância a políticamonetária cautelosa do BC para manter ainflação sob controle. Faltam, entretanto,políticas que no curto e médio prazospropiciem o aquecimento do mercado interno.

A Associação Nacional das Sociedadesde Fomento Mercantil (Anfac) ofereceaos seus associados o Sistema GestorAnfac (www.sgaonline.com.br), umserviço de banco de dados via internet.Com ele, a tarefa de elaborar termosaditivos, cartas de notificação, fichascadastrais, entre outros, fica mais fácil.Acessado por meio de login e senha,fornecidos pela Anfac, o sistema contémo manual do associado que orienta efornece modelos de documentos úteis naexecução dos trabalhos do dia-a-dia deuma empresa de fomento mercantil.O usuário do sg@online recebe orienta-ção na realização de contratos defomento mercantil. O sistema tambémtambém orienta a contabilização daoperação, fornece modelo de plano decontas e o quadro sinótico dos tributos.

Ajuda no dia-a-diaAlém do sistema gestor, a associaçãoenvia para todos os seus filiados oFator Anfac (uma referência para aobtenção do preço de compra derecebíveis) e inúmeras circulares com

questões legais, técnicas, jurídicas etributárias, que orientam e evitamque o associado venha a ter dor-de-cabeça no futuro. No sitewww.anfac.com.br é possível encon-trar a série histórica do Fator Anfac eoutras orientações sobre a atividadede fomento mercantil.

AssessoriaA associação também criou um serviçopersonalizado de orientação e análiseem tempo real (confira acessandowww.anfac.com.br ouwww.sgaonline.com.br), para ajudar osfiliados que tenham dificuldades emquestões operacionais, tributárias ejurídicas. O usuário do sistema on-linetambém se beneficia dos acordos decooperação técnica firmados entre aAnfac e seus parceiros, para prestaçãode serviços, a preços subsidiados. Esseserviço também pode ser acessado portelefone (11- 3549.4850).Mais informações:São Paulo:(0 xx 11) 3549.4855Yoshimura ou Lívio ArutaBrasília: (0 xx 61) 327.8515 - NadirBaruzziRio de Janeiro: (0 xx 21) 2253.8712 -Jorge Salgueiro

Já está nas livrarias a 9.ª edição,revista e ampliada, do livro Facto-ring no Brasil, de Luiz Lemos Leite.O autor da obra ensina de formadidática e abrangente o que éfomento mercantil, universalmentedenominado de factoring. LemosLeite, que também é presidente daAssociação Nacional das Sociedadesde Fomento Mercantil, mostra quefomento mercantil não é operaçãofinanceira, nem um simples negóciode compra e venda mercantil.Editado pela Atlas, pode ser adquiri-do nas livrarias ou pelo telefone3159-0012. O preço é R$ 55,00.

Período

* Obs: O fator de compra é um dos itens que compõe o custo de uma operação de factoring.** Dado preliminar obtido até o dia 22 de abrilFonte: Anfac

1993

28,07

25,64

24,73

27,00

26,64

27,09

27,42

28,22

28,83

28,55

29,47

31,26

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

1994

30,67

32,96

34,56

36,80

35,30

35,40

9,85

10,40

8,58

8,46

8,71

8,36

1995

8,36

8,32

8,90

9,29

9,07

9,00

9,02

8,49

8,11

7,85

7,72

7,28

1996

6,64

6,73

6,61

6,51

6,23

5,89

5,60

5,44

5,25

5,02

4,78

4,70

1997

4,55

4,43

4,28

4,25

4,24

4,20

4,20

4,15

4,13

4,10

4,96

4,80

1998

4,79

4,75

4,64

4,55

4,50

4,42

4,33

4,20

4,50

4,55

4,50

4,49

1999

4,52

4,85

5,10

4,92

4,82

4,79

4,75

4,70

4,56

4,40

4,39

4,35

2000

4,20

4,16

4,12

4,01

3,99

3,97

3,92

3,88

3,88

3,86

3,88

3,83

2001

3,80

3,77

3,83

3,89

3,89

3,93

4,10

4,04

4,03

3,97

3,95

3,90

2002

3,89

3,88

3,82

3,83

3,81

4,10

4,04

4,04

4,01

4,25

4,37

4,38

2003

4,42

4,40

4,40

4,40

4,43

4,39

4,36

4,34

4,33

4,28

4,25

4,24

2004

4,24

4,40

4,40

4,39

Livro

Sistema on-line orientae fornece modelos

14 FOMENTO MERCANTIL

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menos diversificada com o seu cliente.”Marchewsky informa que metade da

produção da Buettner é destinada ao mer-cado interno e, desta parcela, 40% do va-lor é movimentado pelas factorings. NaTeka, os números não são muito diferen-tes. A indústria fatura cerca de R$ 30 mi-lhões por mês. “Mais ou menos metadedisso fica no mercado interno. E um terçodesses R$ 15 milhões temos operado comfactoring”, diz Lore.

Parceria - Há dez anos, a Buettnerteve parte de suas linhas de crédito corta-das nos bancos. A indústria passava poruma dificuldade financeira e recorreu aosserviços de empresas de fomento mercan-til. “Foi fundamental a parceria com as

Buettner e Teka, na linha da exportaçãofactorings nesse período”, dizMarchewsky.

Mesmo depois da recuperação, a indús-tria mantém o relacionamento com as em-presas de fomento mercantil. Os limitesnos bancos foram se recuperando ao lon-go dos anos, mas, de acordo comMarchewsky, em volume ainda insuficien-te. “Quem nos ajudou no passado merecea nossa atenção”, afirma. “A empresa defactoring se adaptou à nossa necessidadee o nosso risco, por outro lado, é bem me-nor, o que os deixa mais seguros”, disse.

Lore, da Teka, aponta um fator que fa-vorece o relacionamento com as empresasde fomento mercantil. Sua empresa podecomprar a mercadoria “sem ter de se valerdo crédito do fornecedor”.

A Teka começou a operar com empre-sas de fomento há cerca de três anos.“Atualmente, passamos por um processode reestruturação, mas sempre buscamosna factoring o capital de giro adicional.”

Todos os dias, 100 médias e grandesempresas abrem as portas na cidadeBlumenau e em outras localidades deSanta Catarina e do País. Este gesto apa-rentemente simples e corriqueiro encer-ra, na verdade, uma imensa responsabi-lidade econômica e social: no mesmoinstante, milhares de trabalhadores es-tão deixando suas casas. Estas empresasempregam de 200 a 4 mil pessoas cadauma. Por trás delas, como maior oumenor grau de participação, está aDGS Factoring Fomento Comercial.

Dario Tomaselli Junior, proprietá-rio da DGS, explica um dos motivosdessa parceria: a necessidade de capi-tal de giro é hoje a principal ação dasua factoring no mercado. �Hoje, os em-presários estão mais informados sobretodas as formas de atuação de uma em-presa de fomento mercantil.� E o em-presário sério na emissão de papéis e a

boa seleção no sacado são os fatoresprincipais para a segurança de umaempresa de fomento mercantil.

Tomaselli afirma que a empresade fomento mercantil já teve um con-ceito vinculado apenas a empresasque enfrentavam dificuldades, masisso mudou. �O cliente quebrado nãoé mais o principal usuário de umafactoring, esse era o conceito do pas-sado.� Na raiz dessa mudança estãoos serviços prestados pela empresade fomento, incluindo a agilidade nacompra de recebíveis, que facilita avida das empresas na obtenção decapital.

O modelo implantado pela DGS,afinado com a filosofia do fomentomercantil, mostra-se viável e útil apartir da verdadeira parceria entre asociedade de fomento mercantil esua clientela.

�Já estão copiando nosso modelo�

ais do que fios ligam Buettnere Teka. Referências no merca-do brasileiro de têxteis, elas

querem investir forte nas exportações eaguardam a permissão da legislação bra-sileira para fazer operações externas coma assessoria das empresas de fomentomercantil. “Temos necessidade de crédi-to para fomentar a exportação”, informao diretor-presidente da Buettner, JoãoHenrique Marchewsky. “Para nós seriamuito bom que houvesse no mercado maisum instrumento de crédito para as empre-sas industriais”, reforça o diretor-presiden-te da Teka, Arnim Lore.

As factorings são empresas voltadas aofinanciamento da produção como um ob-jetivo final, diz Lore. “É isso que as dife-rencia dos bancos do ponto de vista de re-gulamentos e obrigações com o governo.Elas só querem financiar a produção e

isso permite quehaja uma relação

MIndústrias aguardam novos mecanismos de fomento para ampliar atuação no comércio exterior

FOMENTO MERCANTIL 15

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A importância da notificaçãoste espaço tem por objetivo abor-dar pro blemas e prospectar ques-tões que, do ponto de vista jurídi-

co, afetam as relações das empresas defomento mercantil com seus clientes, fun-cionários e Estado. Pretende ainda demo-cratizar a informação, garantindo o par-tilhamento das experiências e do conhe-cimento de grandes e pequenas empresascom todos os filiados à Anfac. A dinâmi-ca será tanto maior quanto mais suges-tões nos forem enviadas. Começamospela ação monitória:

O contrato de fomento mercantil atendea requisitos prescritos pelo inciso II do arti-go 585 do Código de Processo Civil que con-sidera “Título executivo extrajudicial, o do-cumento particular assinado pelo devedor epor duas testemunhas”, uma vez que se tra-ta de “instrumento particular subscrito pelodevedor e por duas testemunhas”.

Todavia, como o artigo 586 da mesmalei dispõe que “a execução para cobrança decrédito fundar-se-á sempre em título líqui-do, certo e exigível”, recomenda-se a utili-zação da Ação Monitória para a cobrançade créditos, quando o instrumento escolhi-do for o contrato de fomento mercantil e nãoos títulos de crédito endossados em preto,avalizados ou não. Ou seja, o mesmo proce-dimento utilizado pelos bancos para a co-brança de créditos decorrentes de contratosde abertura de crédito.

A Ação Monitória é perfeitamente ca-bível para a cobrança do crédito ainda queo credor tenha em mãos um título execu-tivo (STJ).Cobrança de juros de mora

Com fundamento nos artigos 394, 395e 406 do Código Civil, os juros de mora,

dentre outras alternativas, po-dem ser cobrados mediante aaplicação da taxa de 1% aomês, mais atualização mo-netária dos valores e a aplica-ção da taxa utilizada pela Fa-zenda Nacional para a cobran-ça de impostos devidos e ho-norários de advogado de 10%.Reduzindo riscos

Ao comprar um título decrédito, a empresa de fomen-to mercantil jamais deve dei-xar de comunicar à devedoraa negociação realizada com aemitente e de guardar a provade que essa comunicação foifeita. Com isso, se a devedorapagar diretamente à emitente,o pagamento não será válidoe ela terá de pagar novamenteà empresa de fomento mercan-til (1º TACiv).Prorrogação do prazo

Considerando que, atualmente, temsido expressiva a prorrogação no prazode vencimento de duplicatas adquiridaspor empresas de fomento mercantil, re-comendamos que a prorrogação, para terperfeita validade, deve ser formalizadamediante solicitação por escrito do saca-do com anuência da endossante e dos ga-rantidores.Emissão eletrônica

A lei regente, em vigor sobre matériade duplicatas, de número 5.474, de 18 dejulho de 1968, não prevê a sua emissãopor meio eletrônico.Afinal, o que é fomento?

Fomento mercantil não é atividade fi-nanceira, uma vez que, nele, não está pre-sente a intermediação financeira, elemen-

to indispensável para caracte-rizar aquela. Fomento mercan-til, fomento comercial ou“factoring” é uma atividade deprestação de serviços (gestãode crédito, análise e seleção deriscos, administração de con-tas a pagar e a receber) queculmina com a compra de efei-tos comerciais ou de serviçosque representam créditos. Éuma operação comercialatípica que não configura ati-vidade privativa de instituiçãofinanceira.

Ação revisionalConsiderando que se multi-

plicam, pelo País, ações judici-ais movidas contra empresas defomento mercantil visando asustação do protesto e a decla-ração anulatória de duplicatas,assim como ações de indeniza-ção por dano moral sofrido com

o protesto alegadamente indevido, recomen-damos o envio de notificação à devedora,em caso de cessão de crédito sem emissãode títulos; e de comunicação à sacada, emcaso de compra de títulos.

Em ambas as modalidades, seja notifi-cação ou comunicação, será necessária aprova de que a destinatária recebeu a cor-respondência.Recomendação a advogados

De acordo com o disposto pelo § 2º,do artigo 331 do Código de Processo Ci-vil, na audiência preliminar, se não hou-ver conciliação das partes, o juiz fixará ospontos controvertidos. Diante dessa impe-rativa regra processual, nos casos de açãojudicial de revisão de cláusula contratualem que não haja negativa de recebimentodo valor do preço ajustado para a comprae venda do crédito, recomendamos aosadvogados das empresas de fomento mer-cantil que requeiram ao juiz da causa odepósito daquele valor como condiçãopara o prosseguimento da ação.

Alcedo Ferreira Mendes é advogado,consultor-jurídico, presidente do Conselho deÉtica da Anfac e docente do Instituto Brasi-leiro de Fomento Mercantil

Alcedo Ferreira Mendes

E

�A lei quetrata das

duplicatas,de nº 5.474,não prevê asua emissão

por meioeletrônico�

16 FOMENTO MERCANTIL

EVITANDO TROPEÇOS

Compra de título de crédito

Prorrogação de duplicatas

Duplicatas

Cessão de crédito sem emissão de título

O QUE FAZER

Para evitar riscos legais, enviar notificação à devedora

Avisar imediatamente a devedora e guardar prova a comunicação. Pagamento direto à emitente não será válido.d

Deve ser formalizada por escrito pelo sacado com anuência da endossante e dos garantidores

Não existe, na lei, emissão por meio eletrônico

AÇÃO

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 O Sindicato de Factorings do Pará(Sinfac-PA) realiza uma campanhade valorização da atividade defomento mercantil no Estado. Deacordo com a entidade, acampanha prevê a participaçãode membros em congressos, arealização de palestras e devários seminários ao longodo ano. Nas próximasedições, a FomentoMercantil trará ocalendário dos eventosdo sindicato.

Pará realizaação devalorização dofactoring

Entre os dias 21 e 25 de junho ocorre emGoiânia o 96º Curso de Agente deFomento Mercantil. Ele se destina aassociados da Anfac, advogados, econo-mistas, contadores, administradores,engenheiros, empresários e estudantes.Entre as palestras do curso estão “Obalizamento legal do factoring no Brasilde acordo com o novo Código Civil” e

O Sinfac-MS realiza campanha paraincentivar a adesão à Central derisco. De acordo com o presidente daentidade, Rubens Filinto, oitoempresas filiadas ao Sinfac jáaderiram ao Equifax Factor - ferra-menta que auxilia na avaliação econtrole dos riscos inerentes àsoperações de factoring.

Goiânia vai preparar agentes“Matemática financeira aplicada àsoperações de factoring”, com o professorPaulo Freire.A inscrição para participar do curso podeser feita pela internet, no site do InstitutoBrasileiro de Fomento Mercantil (IBFM):http://www.ibfm.com.br. Mais informaçõespelos telefones: (0XX11) 3159-0012

Central de risco tem incentivo no MSO sindicato do Mato Grosso do Sultambém está orientando seus associ-ados para que sejam realizadasqueixas-crime e representaçõescriminais contra empresas quevinham aplicando golpes nasfactorings filiadas à instituição.Segundo Filinto, estão em andamen-to cerca de 20 inquéritos no Estado.

FOMENTO MERCANTIL 17

Senador participade curso no ESO Sinfac do Espírito Santo realizou emabril o 95º Curso de Agente deFomento Mercantil - Operador deFactoring, com a participação do senadorGerson Camata (PMDB-ES) na aberturado evento. O curso apresentou obalizamento legal do factoring no Brasilde acordo com o novo Código Civil. Osparticipantes também receberam informa-ções sobre taxa de juros composta eequivalente, além da determinação dofator de compra, com metodologia decálculo e itens de custeio. O curso, que éministrado pelo Instituto Brasileiro deFomento Mercantil (IBFM), teve aparticipação de associados da Anfac,advogados, economistas, contadores,administradores, engenheiros, estudantese diretores e executivos de empresas defactoring.

EJS lança sistemade gerenciamentoA EJS Informática, de Curitiba, quedesenvolve sistemas gerenciais paraempresas de fomento mercantil, lançou oSistema Factor. De acordo com osrepresentantes da EJS, o know-how e atecnologia empregados no novo sistemavão possibilitar maior rentabilidade àsempresas. Para marcar o lançamento doproduto e seus 15 anos de fundação, aEJS promoveu um seminário que abordouaspectos políticos, com apresentação dopresidente do Sinfac-PR; contábeis, pelodiretor da Contasul Contabilidade eAssessoria e Assessoria João EmanuelFaria; jurídicos, com Victor Hugo PaesLoureiro, diretor da Advocacia Loureiro;de crédito, por José Marcos Ammirabile,diretor comercial da SCI/Equifax;econômico-financeiros, por intermédio dodiretor da Exame Projetos EmpresariaisAvonir Funes. Foram apresentadostambém os aspectos tributários, pelodiretor da Prospecta Auditores SideniMoratelli, e tecnológicos, pela equipe daEJS. O presidente da Anfac, Luiz LemosLeite, abriu a programação

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“Tenho gostado da maneira com queas matérias têm sido colocadas nasinopse diária, de forma sintetizada eobjetiva. O material que nos tem sidoenviado atualmente está bem melhor doque o anterior, com uma análise perti-nente ao nosso ramo e assuntos dointeresse da classe. Todo empresáriogosta de receber esse tipo de informa-ção, ágil, concisa, na qual não se perdemuito tempo na leitura. E com umaseleção de assuntos interessantes.”

Daniel GonçalvesDiretor - ACDC Factoring Fomento

Mercantil Ltda.São Paulo - SP

“A sinopse diária que nos é enviadapela Anfac tem sido muito interessante,principalmente após a incorporação daanálise. O material ficou bem melhor enos mantém mais informados sobre aeconomia brasileira e o fomento deforma geral. A equipe está de parabéns.”

Marcos Antônio Arruda LucasSócio gerente - Tapajós Factoring

Fomento Comercial Ltda.Campina Grande – PB

“As sinopses que passamos areceber pela Anfac são textos informa-tivos que tratam de diversas questõesreferentes à economia, sociedade,política entre outros. Temos tidoacesso a um breve resumo diário doBrasil e do mundo. São textos de valiarelevante, uma vez que, estão voltadospara questões pertinentes à área deatuação da empresa.”

A DiretoriaPiran Sociedade deFomento Mercantil

Distrito Federal

“A diversidade de assuntos que estãosendo apresentados na sinopse diáriaserve como sinalizador de mercado epode ajudar no trabalho de uma factoringde forma geral. O material está muitobem filtrado e canalizado para o fomentomercantil.”

Jefferson Olinto FilhoGerente-geral financeiro

e administrativoBMF Belgo Mineira

Fomento Mercantil Ltda.Belo Horizonte - MG

Cartas à redação - Rua Tabapuã, 4225º A - CEP 04533-001

São Paulo - SP

“A sinopse que recebemos diariamen-te, com a análise, é um instrumentobastante significativo e nos guia no dia-a-dia. É uma ferramenta muito importan-te que compõe a economia nacional einternacional com repercussão nosegmento de factoring”.

Elviro do CarmoRebouças Neto

Economista e diretor-superintendenteda Cifrão Factoring

Mossoró – RN

“Com informação de qualidade ebastante direcionada para o fomento, asinopse diária tem sido um instrumento amais de informação, o que é muito bompara nós. Além disso, a agilidade e oacesso fácil são outros pontos positivosdo serviço.”

Humberto Carneiro RastoldoGerente

Bresciani Fomento Mercantil Ltda.Palmas - TO

s principais regiões do mundo de-tentoras de capital apresentamum cenário favorável de juros bai-

xos. No Japão a taxa anual é praticamen-te nula, nos Estados Unidos, a dos FedFund’s é de 1%, a menor em 45 anos, ena região do Euro, de 2%. A queda dosjuros leva os investidores a buscar formasmais atrativas de rendimento, mesmo sobmaior risco. Assim, cresce o fluxo de re-cursos para os países emergentes, maispromissores e com potencial de lucromaior, como o Brasil.

Esse quadro é confirmado pelo Insti-tuto de Finanças Internacionais (IIF), quereúne as principais organizações financei-ras do mundo. O instituto estima que o

fluxo líquido de capital (descontadas as sa-ídas) deverá alcançar US$ 225,6 bilhõesneste ano, crescimento de 16,2% em rela-ção ao ano de 2003 ou US$ 31,5 bilhões amais. Do total, US$ 113,8 bilhões devemser destinados a investimentos diretos e US$33,4 bilhões à compra de ações (investimen-to portfólio). Outros US$ 78,3 bilhões sãorelativos a operações de crédito privadas.

Dos US$ 225,6 bilhões, US$ 108 bi-lhões ficarão na Ásia, região que mais devecrescer no mundo. Os países asiáticos po-derão ter expansão de 7,2% este ano, e deter cerca de 48% dos investimentos dire-tos previstos para 2004. Já a América La-tina, com previsão de crescimento de 3,8%,o maior em sete anos, deverá receber 19%do bolo. O montante de US$ 43 bilhões é7% acima de 2003, quando a região rece-beu US$ 24 bilhões, mas ainda está dis-

tante do recorde de 40%, de 2001.No Brasil, os investimentos diretos de-

vem passar de US$ 9,3 bilhões para US$ 10,5bilhões, crescimento de 13%. O aumentoreflete a estabilização da economia. A partirdo segundo semestre de 2003, a taxa básicabrasileira, a Selic, iniciou o recuo de 26,5%para atingir o patamar atual de 16% ao ano.Assim, a economia deverá crescer 3,5%, se-gundo previsão do Banco Central e estaráapta a receber mais investimentos produti-vos. Espera-se assim que o país aproveite ofluxo abundante de capital para fazer as re-formas necessárias e criar ambiente atraentee oportunidades para investimentos privados.Na América Latina, somente o México estáentre as dez nações que mais recursos rece-berão, refletindo as estreitas ligações comer-ciais com os Estados Unidos, além da eco-nomia mais estável da região.

Brasil receberá mais recursos em 2004Jayme Alves

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