Não existe bolha no mercado imobiliário de Santos
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MARCELOSANTOS DAREDAÇÃO O noticiário intenso sobre a cris e nospaísesricose o esf ria- mento da economia brasileira a partir do semestre passado geraram uma dúvida entre os que se impressionam com as torres que continuam mudan- doapaisagemdeSantos.Esta- ria o setor imobiliário santista sobriscodeumabolha? Ess a preo cupa çãoexigeuma análise profunda das tendên- ciasdemercado–áreaessaque é um dos temas principais da seg und a edição do Fic on – Fórum da Indústria da Cons- truçãodeSantose Re giã o,que começa hoje às 9h15 no Men- desConventionCenter.Osemi- nárioéumarealizaçãodoSiste- ma A Tribuna de Comunica- çãoeUnaEventos. Paraempresáriosdaconstru- ção, esse risco i nexiste porque, mesmocomtantasobrasacon- tecendo ou agendadas para os próximos anos, a demanda é muitogrande. As pesquisas indicam que a melhora do poder aquisitiv o acontece em todas as classes sociais, da mais pobre à mais robusta,eaindahámuitagente querendo realizar o sonho da casa própria ou trocar a atual por uma mais moderna. Além disso, a queda dos juros deve atrair de volta os investidores quesaíramdosetorimobiliário paraaplicaremfundos. OdiretordaOdebrecht,Mar- cello Ardu in, desc arta ess e ris- co lembrando que a demanda por imóveis na região crescerá muito devido aos R$ 45 bi- lhões que serão investidos em todaaregiãoaté2020. OempresárioArmênioMen- des , da Mir ama r, exp lic a quea bolha da Europa se deu por excesso de oferta, o que está longe de acontecer na região. Para ele, o setor precisa ficar atentoaoaumentodoscustos. ParaodiretordaFranzCons- trutora, Salvador Franzese, o mome nto é de ac omod açãode preços. Ele também está preo- cupadocomoaumentodoscus- tos. “Mas em hipótese nenhu - mavivemosumabolha”. OdiretordaFamíliaCapital, MárioEsteves,tambémressal- ta que o aquecimento inicial passou e que agora o mercado viveo ajustede preços.“Perma- nece rá no mercado quem é bom, sabe trabalhar e atrair inve stimentos. Acredito que ainda teremos muitos anos de cenáriopositivo”,dizEsteves. A diretora da Vértice, Iná QuintasCastaldi,descartaoris- co de bolha porque o cresci- mento do País tem bases sóli- das em todas as regiões e seg- ment osda eco nomia. “Sup era- mo s a euf ori a inicial e estamos entrandoemumafasedeequi- líbrio, de um comércio saudá- vel do ponto de vista de quem compraedequementrega”. Já o presidente do Serviço Social da Construção Civil do Estado(Seconci),AntônioCar- los Salgue iro de Araú jo, diz queaBaixadaSantistaespecifi- came ntenão corr e risc o de bo- lha, pois recebe investimentos depetróleoeinfraestrutura. “Estes investimentos, além de demandarem diretamente o mercado da construção civil, tamb ém repr esen tam uma de- man da ind ire ta atr avés da construçãohabitacional”. ❚❚❚ O president e da Associa- çãodosEmpresáriosdaCons- trução Civil da Baixada San- tist a (Ass eco b), LuizAntônio Paiva dos Reis, lembra que o cenário atual é o melhor das últimas duas ou três décadas e qu e hámui toesp aç o pa raa construção de salas comer- ciaisecentrosempresariais. JáodiretordaBesmon,Re- natoMonteiro,dizqueinicial- mente a construç ão atendeu a demanda de apartamentos dealtopadrã o de150 met ro s qua dra dose queago raa pro - curaéporunidadesmenores. “Nós precisamos aproveitar esseencontro(oFicon)parade- bat erquaisas pos sív eismelho - rias do mercado, aprofundar- mosnoproblemaseproporso- luções”, afirma Monteiro. Se- gundoele,seumbairrodesvalo- rizado receb er inves timent os em infrae strutura, atrair á as con str uto ras , já que a açã o pú- bli cainte rfe renes semer cad o. De acordo com o diretor regional do Sindicato da In- dústria da Construção Civil (Sinduscon),RicardoBeschi- zza,odesafiodoFiconédiscu- tir soluções para a região co- moumtodo.“Nóstemospro- blemas infinitos de infraes- trutura, como, por exemplo, a necessidade da construçã o dasalçasdarodoviaAnchieta paradesafogarotrânsito”. ❚❚❚ OFiconcomeçaráàs9h15 no Mende s Conv entio n Cen- ter com a solenidade e, em seguida, o articulista da Re- vista Veja, Stephen Kanitz, apresentará o tema As Ten- dênc iasQue Afet arãoos seus Negócios . Às11h30,oconsult orimobi- liário Robert Michel Zarif e o cientista político e coordena- dordoInstitutodePesquisa A Tribuna (IPAT),AlcindoGon- çalv es, apres entar ão a pesqu i- saSecovisobreomercado. Afalta demão deobra seráo tem a da mes a-r edo nda às 14h 30– Os Ava nço s e asDifi- culd ades da Capa citaç ão de Mãode Obrad o Setor .Partici- pam José Carlos de Oliveira Lima,diretor-titulardoDepar- tamentodaIndústriadaCons- truçãodaFiesp;PauloAlexan- dre Barbosa, secretário esta- dualdeDesenvolvimentoEco- nômico; e Antônio Sérgio Itri Co nte , pre sid ent e da Lea n ConstructionInstitute. Às 16h1 5, o secretá rio esta - dualdeDesenvolvimentoMe- O 2 o Ficontemopatrocínioda Besmon , Terrac on,Franz, GrupoMacuc o,Miramar,Vértice, GrupoAltstut,ORRealizações Imobiliárias (GrupoOdebre cht), FamíliaCapita l Invest imento s ImobiliárioseEcovias. ApoiamoeventoaAssociação dosEmpresáriosdaConstrução Civil(Asseco b),Sinduscon , Secovi,Seconcie asprefeituras deCubatão,Guarujá , Monga guáe Santo s. Ficonvaidebateras possíveismelhoriasdo mercadodaconstruçãocivil Segunda edição do Ficon, que acontece hoje no Mendes Convention Center, debate setor da construção civil Empresários da cons tr uç ão descartam r is c o de bolha Ficon vai debater hoje os rumos do setor Cenário atual é o melhor dos últimos anos Evento ter á presença de Stephen Kanitz VANESSARODRIGUES Patrocínio Melhorias C-4 Economia A TRIBUNA Quinta-feira 3 www.atribuna.com.br maio de 2012
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Matéria do jornal A Tribuna sobre o mercado imobiliário de Santos.
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5/17/2018 N o existe bolha no mercado imobili rio de Santos - slidepdf.com
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MARCELOSANTOS
DAREDAÇÃO
O noticiário intenso sobre a crise nospaísesricose o esfria-
mento da economia brasileira a partir do semestre passadogeraram uma dúvida entre osque se impressionam com astorres que continuam mudan-doapaisagemdeSantos.Esta-ria o setor imobiliário santista sobriscodeumabolha?
Essa preocupaçãoexigeuma análise profunda das tendên-ciasdemercado–áreaessaqueé um dos temas principais da segunda edição do Ficon –Fórum da Indústria da Cons-truçãode Santose Região,quecomeça hoje às 9h15 no Men-desConventionCenter.Osemi-nárioéumarealizaçãodoSiste-ma A Tribuna de Comunica-
çãoeUnaEventos.Paraempresáriosdaconstru-ção, esse risco inexiste porque,mesmocomtantasobrasacon-tecendo ou agendadas para ospróximos anos, a demanda émuitogrande.
As pesquisas indicam que a melhora do poder aquisitivo
acontece em todas as classessociais, da mais pobre à maisrobusta,eaindahámuitagentequerendo realizar o sonho da casa própria ou trocar a atualpor uma mais moderna. Alémdisso, a queda dos juros deveatrair de volta os investidoresquesaíramdosetorimobiliárioparaaplicaremfundos.
OdiretordaOdebrecht,Mar-cello Arduin, descarta esse ris-co lembrando que a demanda por imóveis na região crescerá muito devido aos R$ 45 bi-lhões que serão investidos emtodaaregiãoaté2020.
OempresárioArmênioMen-des, da Miramar, explica quea
bolha da Europa se deu porexcesso de oferta, o que está longe de acontecer na região.Para ele, o setor precisa ficaratentoaoaumentodoscustos.
ParaodiretordaFranzCons-trutora, Salvador Franzese, omomento é de acomodaçãode
preços. Ele também está preo-cupadocomoaumentodoscus-tos. “Mas em hipótese nenhu-mavivemosumabolha”.
OdiretordaFamíliaCapital,MárioEsteves,tambémressal-ta que o aquecimento inicialpassou e que agora o mercado viveo ajustede preços.“Perma-necerá no mercado quem é bom, sabe trabalhar e atrairinvestimentos. Acredito que
ainda teremos muitos anos decenáriopositivo”,dizEsteves.
A diretora da Vértice, Iná QuintasCastaldi,descartaoris-co de bolha porque o cresci-mento do País tem bases sóli-das em todas as regiões e seg-mentosda economia. “Supera-mos a euforia inicial e estamosentrandoemumafasedeequi-líbrio, de um comércio saudá- vel do ponto de vista de quemcompraedequementrega”.
Já o presidente do Serviço
Social da Construção Civil doEstado(Seconci),AntônioCar-los Salgueiro de Araújo, dizqueaBaixadaSantistaespecifi-camentenão corre risco de bo-lha, pois recebe investimentosdepetróleoeinfraestrutura.
“Estes investimentos, alémde demandarem diretamenteo mercado da construção civil,também representam uma de-manda indireta através da construçãohabitacional”.
❚❚❚ O presidente da Associa-çãodosEmpresáriosdaCons-trução Civil da Baixada San-tista (Assecob), LuizAntônioPaiva dos Reis, lembra que ocenário atual é o melhor dasúltimas duas ou três décadase que hámuitoespaço paraa construção de salas comer-ciaisecentrosempresariais.
JáodiretordaBesmon,Re-natoMonteiro,dizqueinicial-mente a construção atendeua demanda de apartamentosdealtopadrão de150 metrosquadradose queagoraa pro-curaéporunidadesmenores.
“Nós precisamos aproveitaresseencontro(oFicon)parade- baterquaisas possíveismelho-rias do mercado, aprofundar-mosnoproblemaseproporso-luções”, afirma Monteiro. Se-gundoele,seumbairrodesvalo-rizado receber investimentosem infraestrutura, atrairá asconstrutoras, já quea ação pú-
blicainterferenessemercado.De acordo com o diretorregional do Sindicato da In-dústria da Construção Civil(Sinduscon),RicardoBeschi-zza,odesafiodoFiconédiscu-tir soluções para a região co-moumtodo.“Nóstemospro- blemas infinitos de infraes-trutura, como, por exemplo,a necessidade da construçãodasalçasdarodoviaAnchieta paradesafogarotrânsito”.
❚❚❚OFiconcomeçaráàs9h15no Mendes Convention Cen-ter com a solenidade e, emseguida, o articulista da Re- vista Veja, Stephen Kanitz,apresentará o tema As Ten-dênciasQue Afetarãoos seusNegócios.
Às11h30,oconsultorimobi-liário Robert Michel Zarif e ocientista político e coordena-dordoInstitutodePesquisa A Tribuna (IPAT),AlcindoGon-çalves,apresentarão a pesqui-saSecovisobreomercado.
Afalta demão deobra seráo
tema da mesa-redonda às14h30– Os Avanços e asDifi-culdades da Capacitação deMãode Obrado Setor .Partici-pam José Carlos de Oliveira Lima,diretor-titulardoDepar-tamentodaIndústriadaCons-truçãodaFiesp;PauloAlexan-dre Barbosa, secretário esta-dualdeDesenvolvimentoEco-nômico; e Antônio Sérgio ItriConte, presidente da LeanConstructionInstitute.
Às 16h15, o secretário esta-dualdeDesenvolvimentoMe-tropolitano,EdsonAparecido,e o coordenador técnico da FundaçãoDomCabral,RafaelTello,debatem A Importância da Infraestrutura Urbana pa-ra o Crescimentodo MercadoImobiliário Regional. Tam- bém participam João da Ro-chaLima,professorcoordena-dor do Núcleo de Real EstatedoDepartamentodeEngenha-riade Construção Civil da Es-cola Politécnica da USP, e oprefeitoJoãoPauloPapa.
Noencerramento,às17h30,a economista da FGV/Ibre, AnaMaria Castelo,e o econo-mista-chefe do Secovi, CelsoPetrucci,discutirão O CenárioEconômico e as Expectativas para o Mercado ImobiliárionosPróximosAnos.MAISINFORMAÇÕESSOBREOEVENTOEMWWW.UNAVENTOS.COM.BR/FICON.
O 2o FicontemopatrocíniodaBesmon,Terracon,Franz,GrupoMacuco,Miramar,Vértice,GrupoAltstut,ORRealizaçõesImobiliárias (GrupoOdebrecht),FamíliaCapital InvestimentosImobiliárioseEcovias.
ApoiamoeventoaAssociaçãodosEmpresáriosdaConstruçãoCivil(Assecob),Sinduscon,Secovi,SeconcieasprefeiturasdeCubatão,Guarujá,Mongaguáe Santos.
Ficonvaidebateraspossíveismelhoriasdomercadodaconstruçãocivil
Segunda edição do Ficon, que acontece hoje no Mendes Convention Center, debate setor da construção civil
Empresários
daconstruçãodescartamriscodebolhaFicon vai debater hoje os rumos do setor
Cenário atual éo melhor dosúltimos anos
Evento terápresença deStephen Kanitz
VANESSARODRIGUES
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C-4 Economia A TRIBUNA Quinta-feira 3www.atribuna.com.br maio de 2012
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