Não Há Diferença de Gênero No Brasil

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Não há diferença de gênero no Brasil. Essa é a frase que ecoa em uma sociedade que crê cegamente na harmonia entre as etnias de um país multirracial. Mas, embora não haja placas que determinem onde homens e mulheres podem se sentar, como houvera antigamente, existe aqui uma linha invisível que segrega a sexualidade e se torna mais visível quando o mercado entra em ação. A diferença salarial, o estigma de sexo frágil, a expectativa social a qual são submetidas são problemas enfrentados por milhares de mulheres ao redor do mundo. Primeiro é valido ressaltar o forte dado cultural existente, onde desde antigamente a mulher vem sendo submetida pela cultura patriarcal. No qual o homem era o pilar de sustentação da família. Um exemplo mais atual seria o ''American way of life”, que vendia a imagem da mulher como a dona de casa e esposa dedicada. Desse modo, não é de se estranhar que as mulheres continuem sendo alvos da desigualdade , cujo reflexo, no caso brasileiro pode ser percebido na diferença salarial,que segundo National Women's Law Center, a menor diferença entre homens e mulheres é de US$248.120 Convém avaliar, contudo, que não é somente no salário que aparece a desigualdade. O ramo da política é outro fato que apresenta quantidades de homens bem maiores do que as mulheres. Apesar de representarem cerca de 52% do eleitorado no país, o percentual de mulheres no Congresso Nacional não chega a 10%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Assim, comprava-se ainda mais a diferença entre os gêneros. Como grande formadora de opiniões,portanto, é papel da mídia difundir o movimento.Assim como, cabe a escola combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito entre as crianças. Por fim, é papel do Estado, por meio de incentivos à indústria e parceria com os meios de

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Não há diferença de gênero no Brasil. Essa é a frase que ecoa em uma sociedade que crê cegamente na harmonia entre as etnias de um país multirracial. Mas, embora não haja placas que determinem onde homens e mulheres podem se sentar, como houvera antigamente, existe aqui uma linha invisível que segrega a sexualidade e se torna mais visível quando o mercado entra em ação. A diferença salarial, o estigma de sexo frágil, a expectativa social a qual são submetidas são problemas enfrentados por milhares de mulheres ao redor do mundo.

Primeiro é valido ressaltar o forte dado cultural existente, onde desde antigamente a mulher vem sendo submetida pela cultura patriarcal. No qual o homem era o pilar de sustentação da família. Um exemplo mais atual seria o ''American way of life”, que vendia a imagem da mulher como a dona de casa e  esposa dedicada. Desse modo, não é de se estranhar que as mulheres continuem sendo alvos da desigualdade,cujo reflexo, no caso brasileiro pode ser percebido na diferença salarial,que segundo National Women's Law Center, a menor diferença entre homens e mulheres é de US$248.120

Convém avaliar, contudo, que não é somente no salário que aparece a desigualdade. O ramo da política é outro fato que apresenta quantidades de homens bem maiores do que as mulheres. Apesar de representarem cerca de 52% do eleitorado no país, o percentual de mulheres no Congresso Nacional não chega a 10%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Assim, comprava-se ainda mais a diferença entre os gêneros.

Como grande formadora de opiniões,portanto, é papel da mídia difundir o movimento.Assim como, cabe a escola combater o sexismo ainda em seu começo, estimulando o respeito entre as crianças. Por fim, é papel do Estado, por meio de incentivos à indústria e parceria com os meios de comunicação, reforçar que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.