NBR_12024
-
Upload
wllises-queiroz -
Category
Documents
-
view
53 -
download
3
Transcript of NBR_12024
-
Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA
ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas
ABR 1992
Solo-cimento - Moldagem e cura decorpos-de-prova cilndricos
NBR 12024
5 pginas
SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definio4 Aparelhagem5 Execuo do ensaio6 Resultados
1 Objetivo1.1 Esta Norma prescreve os mtodos de moldagem ecura de corpos-de-prova cilndricos de solo-cimento.
1.2 Esta Norma contm dois mtodos, aplicveis confor-me a granulometria do solo:
a) mtodo A,
- usando material que passa na peneira n 4(4,8 mm), para solos com 100% de partculas detamanho menor do que 4,8 mm;
b) mtodo B,
- usando material que passa na peneira de 19 mm,para solos com at 45% de partculas retidas napeneira n 4 (4,8 mm).
2 Documentos complementares
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaios com tela de teci-do metlico - Especificao
NBR 6457 - Amostras de solo - Preparao para en-saios de compactao e ensaios de caracterizao -Mtodo de ensaio
NBR 6458 - Gros de pedregulho retidos na peneirade 4,8 mm - Determinao da massa especfica, damassa especfica aparente e da absoro de gua -Mtodo de ensaio
NBR 12023 - Solo-cimento - Ensaio de compacta-o - Mtodo de ensaio
NBR 12253 - Solo-cimento - Dosagem para empre-go como camada de pavimento - Procedimento
3 Definio
Para os efeitos desta Norma adotada a definio cons-tante em 3.1.
3.1 Solo-cimento
Produto endurecido, resultante da cura de uma misturantima compactada de solo, cimento e gua, em propor-es estabelecidas atravs de dosagem executadaconforme a NBR 12253.
4 Aparelhagem
A aparelhagem necessria para a execuo do ensaio aseguinte:
Origem: Projeto 02:004.12-004/1990CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:004.12 - Comisso de Estudo de Pavimentao em Solo-cimentoNBR 12024 - Soil-cement - Molding and curing of soil-cement specimens -Method of testDescriptors: Soil-cement. Molding. CuringReimpresso da MB-3360, DEZ 1990
Palavra-chave: Solo-cimento
Mtodo de ensaio
-
2 NBR 12024/1992
a) cilindro pequeno (cilindro de Proctor), compreen-dendo o molde cilndrico, a base e o cilindro com-plementar de mesmo dimetro (colarinho); as di-menses a serem respeitadas esto indicadas naFigura 1;
b) soquete pequeno, consistindo em um soquete me-tlico com massa de (2500 10) g e em disposi-tivo de controle de altura de queda (guia) de(305 2) mm; as dimenses a serem respeitadasesto indicadas na Figura 2;
c) balanas que permitam pesar nominalmente 10 kge 200 g, com resolues de 1 g e 0,01 g, respecti-vamente, e sensibilidades compatveis;
d) peneiras de 19 mm e 4,8 mm, de acordo com aNBR 5734;
e) estufa capaz de manter a temperatura entre 105Ce 110C;
f) cpsulas metlicas com tampa, para determinaode umidade;
g) bandejas metlicas de 75 cm de comprimento por50 cm de largura por 5 cm de altura;
h) rgua de ao biselada, com comprimento de 30 cm;
i) esptulas de lmina flexvel, com aproximada-mente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm e 10 cm decomprimento, respectivamente;
j) provetas de vidro com capacidade de 1000 cm3,200 cm3 e 100 cm3 e com graduaes de 10 cm3,2 cm3 e 1 cm3, respectivamente;
l) desempenadeira de madeira com 13 cm x 25 cm;
m) extrator de corpo-de-prova;
n) base rgida, preferencialmente de concreto, commassa superior a 100 kg;
o) repartidor de amostras;
p) almofariz de porcelana e pequeno pilo com morevestida de borracha;
q) conchas metlicas com capacidade de 500 cm3;
r) papel-filtro com dimetro igual ao do molde em-pregado.
5 Execuo do ensaio
5.1 Mtodo A
5.1.1 Preparao da amostra
5.1.1.1 Aps secagem ao ar, a amostra total de solo deve
ser destorroada no almofariz, com a precauo de evitarque a aplicao do pilo venha a quebar as partculasindividuais, reduzindo-lhes o tamanho. Admite-se que asecagem da amostra seja feita pela submisso a fontes
Figura 1 - Cilindro pequeno (cilindro de Proctor)
Unid.: mm
-
NBR 12024/1992 3
artificiais de calor, como lmpadas especiais ou estufas,desde que a temperatura mxima da amostra no ul-trapasse os 60C.
5.1.1.2 Separar, com o auxlio do repartidor de amostras,
cerca de 2500 g de solo, preparado de acordo com aNBR 6457, j descontada a massa de gua nele contida.
5.1.2 Ensaio
5.1.2.1 Adio de cimento Portland
Adicionar amostra preparada de solo a quantidade es-pecificada de cimento Portland. Misturar o solo e o cimen-to completamente, at que a colorao seja uniforme emtoda a massa, constituindo a mistura seca.
5.1.2.2 Adio de gua
Imediatamente aps a confeco da mistura seca, adicio-nar gua na quantidade suficiente para que se atinja aumidade tima determinada conforme as prescries da
NBR 12023, mais 0,5 a 1,0 ponto percentual de umidade,de maneira a compensar a perda de gua por evapora-o, Misturar intimamente os materiais, at homogenei-zao, compondo a mistura mida.
5.1.2.3 Moldagem do corpo-de-prova
Fixar o molde cilndrico base, acoplar o cilindro com-plementar e apoiar o conjunto em uma base rgida. Colocaruma folha de papel-filtro com dimetro igual ao do moldeutilizado, de modo a evitar a aderncia do solo compacta-do superfcie metlica da base. A mistura mida deveser, a seguir, compactada no interior do molde cilndrico,na energia especificada. Ter o cuidado suplementar deescarificar levemente os topos acabados da primeira e dasegunda camadas, de modo a aumentar a integrao e aaderncia entre camadas superpostas. Quando dacolocao da segunda camada, retirar uma amostra comcerca de 80 g a 120 g e determinar-lhe o teor de umidade,conforme as prescries da NBR 6457. Aps terminada amoldagem, retirar o colarinho ou cilindro complementar. Oexcesso de material no pode ultrapassar 10 mm. Rasar o
Figura 2 - Soquete pequenoUnid.: mm
-
4 NBR 12024/1992
topo do corpo-de-prova, de maneira a obter uma superf-cie horizontal lisa e nivelada com a borda superior domolde. Libertar da base o conjunto molde mais corpo-de-prova, pesando-o com a preciso de 1 g. Remover ocorpo-de-prova do molde e identific-lo convenien-temente.
5.2 Mtodo B
5.2.1 Preparao da amostra
5.2.1.1 Aps secagem ao ar, a amostra total de solo deve
ser destorroada no almofariz, com a precauo de evitarque a aplicao do pilo venha a quebrar as partculasindividuais, reduzindo-lhes o tamanho. Admite-se que asecagem da amostra seja feita pela submisso a fontesartificiais de calor, como lmpadas especiais ou estufas,desde que a temperatura mxima da amostra noultrapasse os 60C.
5.2.1.2 Peneirar a amostra preparada, de acordo com a
NBR 6457, passando-a nas peneiras de 76 mm, 19 mm en 4 (4,8 mm), descartando-se a parcela de tamanhosuperior a 76 mm.
5.2.1.3 Saturar com gua o material retido entre as penei-ras n 4 (4,8 mm) e de 19 mm, por um perodo de 12 h,no mnimo.
5.2.1.4 Pesar e manter separadas amostras representati-
vas do material passando na peneira n 4 (4,8 mm) e doretido entre a peneira n 4 (4,8 mm) e a de 19 mm; esteltimo material em estado saturado mas superficialmenteseco. A massa total deve ser superior a 2500 g, desconta-das a umidade do material menor do que 4,8 mm e aabsoro do material retido na peneira de 4,8 mm, de a-cordo com a NBR 6458. Para materiais com mais de 10%de partculas maiores do que 4,8 mm, aumentarconvenientemente essa quantidade de amostra. A por-centagem em massa seca do material retido entre 19 mme 4,8 mm deve ser igual porcentagem do material retidoentre 76 mm e 4,8 mm na amostra original.
5.2.2 Ensaio
5.2.2.1 Adio de cimento Portland
Adicionar amostra de solo, passando na peneira n 4(4,8 mm), a quantidade especificada de cimento Portland.Misturar o solo e o cimento completamente, at que acolorao esteja uniforme em toda a massa, compondo amistura seca.
5.2.2.2 Adio de gua
Imediatamente aps a confeco da mistura seca, adicio-nar gua em quantidade que, somada existente namistura e absorvida pelo material retido na peneira de4,8 mm, seja suficiente para conferir mistura final aumidade tima, determinada conforme as prescries daNBR 12023, mais 0,5 a 1,0 ponto percentual de umidadepara compensar a perda de gua por evaporao. mistura mida obtida, juntar e misturar at homogeneiza-o o material retido entre as peneiras de 19 mm e a n 4(4,8 mm), em estado saturado superficialmente seco.
5.2.2.3 Moldagem do corpo-de-prova
Fixar o molde cilndrico base, acoplar o cilindrocomplementar e apoiar o conjunto em uma base rgida.Colocar uma folha de papel-filtro com dimetro igual ao domolde utilizado, de modo a evitar a aderncia do solo com-pactado superfcie metlica da base. A mistura midadeve ser, a seguir, compactada no interior do molde ciln-drico, na energia especificada. Ter o cuidado suplementarde escarificar levemente os topos acabados da primeira eda segunda camadas, de modo a aumentar a integrao ea aderncia entre camadas superpostas. Quando dacolocao da segunda camada, retirar uma amostra demassa no inferior a 300 g e determinar-lhe o teor deumidade, conforme as prescries da NBR 6457. Apsterminada a moldagem, retirar o colarinho ou cilindro com-plementar. O excesso de material no pode ultrapassar10 mm. Rasar o topo do corpo-de-prova, de maneira a ob-ter uma superfcie horizontal lisa e nivelada com a bordasuperior do molde; se necessrio, preencha com materialfino eventuais irregularidades da superfcie, comprimin-do-o firmemente. Libertar da base o conjunto molde maiscorpo-de-prova, pesando-o com a preciso de 1 g.Remover o corpo-de-prova do molde e identific-loconvenientemente.
5.3 Cura dos corpos-de-prova
Assim que moldado, colocar o corpo-de-prova na cma-ra mida, temperatura de (23 2)C e umidade relativado ar no inferior a 95%. Para fins exclusivos de dosagemde solo-cimento, o perodo de cura deve ser, obri-gatoriamente, de sete dias; outras idades de cura po-dem ser consideradas para controle de obra, pesquisas,ensaios especiais e outros.
6 Resultados
6.1 Clculos
6.1.1 Umidade do corpo-de-prova, em h:
Onde:
mbu = massa do recipiente ou cpsula de umidade, mais a amostra mida, em g
mbs = massa do recipiente ou cpsula de umidade, mais a amostra seca, em g
m = massa do recipiente ou cpsula de umidade, em g
h = teor de umidade da amostra, em %
6.1.2 Massa especfica aparente seca do corpo-de-pro-
va, s:
s = x 100, kg/m3 ou g/m3
h = x 100%mbu - mbsmbs - m
h + 100
-
NBR 12024/1992 5
Onde:
= massa especfica aparente do corpo-de-prova
= , kg/cm3 ou g/cm3
Mh = massa do corpo-de-prova igual massa do conjunto molde mais corpo-de-prova mido, menos a massa do molde, em kg ou g
V = volume do molde, em m3 ou cm3
6.2 Tolerncias
Devem ser aceitos como corpos-de-prova aptos paraensaio aqueles que obedecerem s prescries seguin-tes:
MhV
a) grau de compactao entre 98% e 102%;
b) umidade de moldagem no intervalo de 0,5 pontoporcentual em torno da umidade tima.
Onde:
grau de compactao = relao porcentual entre amassa especfica aparenteseca, efetivamente alcana-da na moldagem do corpo-de-prova, e a massa espe-cfica aparente seca mxima,obtida no ensaio de compac-tao
licenca: Cpia no autorizada