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90
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração do Fluxo de Caixa 14 DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 16 DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 15 Balanço Patrimonial Passivo 11 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 89 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado Abrangente 13 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 86 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 88 Comentário do Desempenho 18 Demonstração do Valor Adicionado 17 Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 83 Notas Explicativas 50 Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Dados da Empresa DFs Individuais Composição do Capital 1 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Valor Adicionado 9 DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 8 Balanço Patrimonial Ativo 10 DFs Consolidadas Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 7 Índice ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - Desenvix Energias Renováveis S.A. Versão : 1

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Fluxo de Caixa 14

DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 16

DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 15

Balanço Patrimonial Passivo 11

Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 89

Demonstração do Resultado 12

Demonstração do Resultado Abrangente 13

Pareceres e Declarações

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 86

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 88

Comentário do Desempenho 18

Demonstração do Valor Adicionado 17

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 83

Notas Explicativas 50

Balanço Patrimonial Ativo 2

Balanço Patrimonial Passivo 3

Demonstração do Resultado 4

Dados da Empresa

DFs Individuais

Composição do Capital 1

Demonstração do Resultado Abrangente 5

Demonstração do Valor Adicionado 9

DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 8

Balanço Patrimonial Ativo 10

DFs Consolidadas

Demonstração do Fluxo de Caixa 6

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 7

Índice

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Em Tesouraria

Total 107.439.555

Preferenciais 0

Ordinárias 0

Total 0

Preferenciais 0

Do Capital Integralizado

Ordinárias 107.439.555

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações(Unidades)

Trimestre Atual30/06/2013

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1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 169.700 214.275

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 93.256 86.151

1.02.01.01.03 Aplicação financeira restrita 12.047 4.938

1.02 Ativo Não Circulante 813.777 836.308

1.02.04 Intangível 17.252 17.183

1.01.08.03.01 Dividendos a receber 4.403 14.913

1.01.08.03.02 Outros ativos 83 693

1.02.02.01 Participações Societárias 601.008 582.934

1.02.02.02 Propriedades para Investimento 25.308 21.419

1.02.03 Imobilizado 509 497

1.02.02 Investimentos 626.316 604.353

1.02.01.01.04 Instrumentos financeiros 81.209 81.213

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 76.444 128.124

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 76.444 128.124

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 603 7.126

1.01.01.01 Caixa 580 590

1.01.01.02 Aplicação financeira 23 6.536

1.01.08.03 Outros 4.486 15.606

1 Ativo Total 821.528 879.193

1.01 Ativo Circulante 7.751 42.885

1.01.03 Contas a Receber 1.131 1.334

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 4.486 32.582

1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0 16.976

1.01.08.01.01 Investimentos mantidos para venda 0 16.976

1.01.03.01 Clientes 1.131 1.334

1.01.06 Tributos a Recuperar 1.531 1.843

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 1.531 1.843

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2013

Exercício Anterior 31/12/2012

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2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 99.260 98.910

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 99.260 98.910

2.02.02 Outras Obrigações 3.435 0

2.02 Passivo Não Circulante 106.104 105.586

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 44.432 44.432

2.01.05.02.05 Contas a pagar por aquisição de terras 0 2.037

2.01.05.02.06 Outros 2.008 3

2.03.01 Capital Social Realizado 665.312 665.312

2.03.04 Reservas de Lucros -23.601 -23.601

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -7.979 0

2.03 Patrimônio Líquido 678.164 686.143

2.02.02.02 Outros 3.435 0

2.02.03 Tributos Diferidos 3.409 6.676

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3.409 6.676

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 1.331 1.978

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 1.331 1.978

2.01.03 Obrigações Fiscais 9.227 11.033

2.01.05.02.04 Fornecedores 1.870 3.077

2 Passivo Total 821.528 879.193

2.01 Passivo Circulante 37.260 87.464

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 9.227 11.033

2.01.05 Outras Obrigações 12.335 55.758

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 8.457 50.641

2.01.05.02 Outros 3.878 5.117

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 9.227 11.033

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 14.367 18.695

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 14.367 18.695

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2013

Exercício Anterior 31/12/2012

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3.06 Resultado Financeiro -2.809 -5.309 -1.934 -6.392

3.06.01 Receitas Financeiras 789 2.035 229 1.173

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -12.028 -5.935 2.649 7.491

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.04.06.03 Perda com investimento em controlada 0 -3.436 0 0

3.06.02 Despesas Financeiras -3.598 -7.344 -2.163 -7.565

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -14.699 -7.979 1.187 1.912

3.11 Lucro/Prejuízo do Período -14.699 -7.979 1.187 1.912

3.08.02 Diferido 138 3.265 472 813

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -14.837 -11.244 715 1.099

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 138 3.265 472 813

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.233 -2.480 -1.350 -2.630

3.03 Resultado Bruto 771 956 -44 344

3.01.01 Serviços prestados 2.004 3.436 1.306 2.974

3.04.06.02 Dividendos recebidos 1.688 2.738 946 946

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 2.004 3.436 1.306 2.974

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -8.494 -719 6.836 14.521

3.04.06.01 Equivalência patrimonial -10.182 -21 5.890 13.575

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 2.336 -287 -2

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -12.799 -6.891 2.693 7.147

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -4.305 -8.508 -3.856 -7.372

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/04/2012 à 30/06/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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4.03 Resultado Abrangente do Período -14.699 -7.979 1.248 4.693

4.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 61 2.781

4.01 Lucro Líquido do Período -14.699 -7.979 1.187 1.912

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/04/2012 à 30/06/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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6.02.02 Aquisição de investimentos e aportes de capital -26.010 -11.749

6.02.01 (Aplicação) resgate de aplicação financeira restrita -6.895 25.207

6.02.04 Aquisição de bens do imobilizado -48 0

6.02.03 Dividendos recebidos 17.503 2.877

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 10.169 -9.906

6.01.02.08 Outros passivos -711 -64

6.01.02.07 Impostos e contribuições -1.806 1.582

6.01.03.01 Juros pagos sobre financiamentos -5.805 -5.976

6.01.03 Outros -5.805 -5.976

6.03.02 Pagamentos de financiamentos-principal -4.312 -64.329

6.03.01 Obtenção de financiamentos 27 104.873

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 7.126 406

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -6.523 14.759

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -4.285 40.544

6.02.06 Concessão e pagamentos de recursos -42.184 -36.237

6.02.05 Alienação de participação, liquido do caixa recebido 16.976 0

6.02.08 Gastos apropriados ao ativo intangivel -853 -1.816

6.02.07 Obtenção e recebimento de recursos 51.680 11.812

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 603 15.165

6.01.01.03 Equivalência patrimonial 3.457 -13.575

6.01.01.02 Receita financeira do realizavel a longo prazo -214 -408

6.01.01.05 Valor residual do ativo imobilizado baixado 0 4

6.01.01.04 Gastos com estudos e desenvolvimento 853 1.816

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -12.407 -15.879

6.01.02.05 Salarios e encargos sociais -647 -114

6.01.01.01 Lucro (prejuizo) antes do Imposto de renda e contribuição social

-11.244 1.099

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 534 -6.168

6.01.01.06 Depreciação e amortização 611 664

6.01.02.02 Impostos a recuperar 312 168

6.01.02.01 Contas a receber 203 -1.754

6.01.02.04 Fornecedores -5.096 -4.116

6.01.02.03 Outros ativos e despesas antecipadas 609 563

6.01.01.09 Encargos financeiros de financiamentos 6.112 4.232

6.01.01.08 Encargos financeiros capitalizados nas controladas 347 0

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -7.136 -3.735

6.01.01.10 Encargos financeiros de garantias 612 0

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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5.07 Saldos Finais 665.312 0 8.448 -40.028 44.432 678.164

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -7.979 0 -7.979

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -7.979 0 -7.979

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 665.312 0 8.448 -32.049 44.432 686.143

5.01 Saldos Iniciais 665.312 0 8.448 -32.049 44.432 686.143

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 1.912 2.781 4.693

5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -1.475 0 0 0 0 -1.475

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 1.912 0 1.912

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 2.781 2.781

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 2.781 2.781

5.07 Saldos Finais 665.312 0 7.919 1.912 44.648 719.791

5.01 Saldos Iniciais 546.787 0 7.919 0 41.867 596.573

5.04.01 Aumentos de Capital 120.000 0 0 0 0 120.000

5.04 Transações de Capital com os Sócios 118.525 0 0 0 0 118.525

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 546.787 0 7.919 0 41.867 596.573

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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7.06.02 Receitas Financeiras 2.035 1.173

7.06.03 Outros 2.738 946

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -3.457 13.575

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido -699 -2.853

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 1.316 15.694

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 617 12.841

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 7.344 7.565

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -7.979 1.912

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições -3.265 -813

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 617 12.841

7.08.01 Pessoal 4.517 4.177

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -7.979 1.912

7.01.02 Outras Receitas 2.336 -3

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 0 1.816

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 3.786 3.134

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -611 -664

7.01 Receitas 6.122 4.947

7.03 Valor Adicionado Bruto -88 -2.189

7.04 Retenções -611 -664

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -5.860 -6.976

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -6.210 -7.136

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -350 -160

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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1.02.01.01.03 Aplicação financeira restrita 46.838 40.023

1.02.01.01.04 Instrumentos financeiros 81.209 81.213

1.02.01.06 Tributos Diferidos 17.847 5.604

1.02.04 Intangível 118.768 115.388

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 193.331 170.292

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 128.047 121.236

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 17.847 5.604

1.02.02.01 Participações Societárias 138.899 108.605

1.02.02.02 Propriedades para Investimento 25.308 21.419

1.02.03 Imobilizado 1.271.881 1.299.899

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 47.128 43.425

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 309 27

1.02.02 Investimentos 164.207 130.024

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 31.032 124.677

1.01.03 Contas a Receber 23.833 27.410

1.01.04 Estoques 1.023 983

1.02 Ativo Não Circulante 1.748.187 1.715.603

1 Ativo Total 1.811.720 1.895.956

1.01 Ativo Circulante 63.533 180.353

1.01.08.03 Outros 2.739 5.657

1.01.08.03.01 Dividendos a receber 0 1.154

1.01.08.03.02 Outros ativos 2.739 4.503

1.01.06 Tributos a Recuperar 4.906 4.650

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 2.739 22.633

1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0 16.976

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2013

Exercício Anterior 31/12/2012

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2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 715.369 732.940

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 814.629 831.850

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 616.500 637.694

2.02.01.02 Debêntures 99.260 98.910

2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 98.869 95.246

2.02 Passivo Não Circulante 891.286 905.602

2.01.06 Provisões 17.359 39.313

2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 736 1.322

2.01.06.02 Outras Provisões 17.359 39.313

2.01.06.02.06 Provisão para contrato e energia 11.020 33.058

2.01.06.02.05 Concessões a pagar 6.339 6.255

2.03.01 Capital Social Realizado 665.312 665.312

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 678.900 687.465

2.03.04 Reservas de Lucros -23.601 -23.601

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 44.432 44.432

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -7.979 0

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 4.804 6.676

2.02.02.02 Outros 71.853 67.076

2.02.02 Outras Obrigações 71.853 67.076

2.02.02.02.04 Concessões a pagar 54.722 55.015

2.02.03 Tributos Diferidos 4.804 6.676

2.02.02.02.05 Outros passivos 17.131 12.061

2.01.02.01.01 Partes relacionadas 808 1.476

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 106.748 108.899

2.01.02.01.02 Terceiros 105.940 107.423

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 16.638 20.642

2.01.03 Obrigações Fiscais 16.638 20.642

2 Passivo Total 1.811.720 1.895.956

2.01.05.02.08 Outros passivos circulantes 21.736 29.304

2.01 Passivo Circulante 241.534 302.889

2.01.02 Fornecedores 106.748 108.899

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 4.041 4.240

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 4.728 5.875

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 5.375 30.078

2.01.05 Outras Obrigações 27.158 59.429

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 5.375 30.078

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 47 47

2.01.05.02 Outros 21.783 29.351

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 69.590 70.366

2.01.03.01.02 Impostos e contribuições 11.910 14.767

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 69.590 70.366

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 7.635 6.803

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 61.955 63.563

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2013

Exercício Anterior 31/12/2012

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3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -23.724 -16.746 2.216 4.383

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 8.471 8.181 -1.031 -2.438

3.08.01 Corrente -3.109 -5.931 -2.569 -5.136

3.06.02 Despesas Financeiras -32.656 -54.095 -14.562 -31.222

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 6.736 29.835 16.065 33.302

3.06 Resultado Financeiro -30.460 -46.581 -13.849 -28.919

3.06.01 Receitas Financeiras 2.196 7.514 713 2.303

3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -554 -586 -2 -19

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -14.699 -7.979 1.187 1.964

3.08.02 Diferido 11.580 14.112 1.538 2.698

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -15.253 -8.565 1.185 1.945

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período -15.253 -8.565 1.185 1.945

3.99.01.01 ON -0,13680 -0,07970 0,01100 0,01830

3.01.02 Fornecimento de energia eletrica 36.642 82.540 39.838 77.735

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -30.015 -53.808 -22.981 -44.896

3.02.01 Custo do fornecimento de energia elétrica -25.154 -45.777 -18.975 -37.575

3.04.06.02 Dividendos recebidos 1.688 2.738 946 946

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 42.944 95.012 46.175 89.658

3.01.01 Serviços prestados 6.302 12.472 6.337 11.923

3.02.02 Custo dos serviços prestados -4.861 -8.031 -4.006 -7.321

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 2.336 -2 6

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 2.847 6.243 2.039 5.669

3.04.06.01 Equivalência patrimonial 1.159 3.505 1.093 4.723

3.03 Resultado Bruto 12.929 41.204 23.194 44.762

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -6.193 -11.369 -7.129 -11.460

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -9.040 -19.948 -9.166 -17.135

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/04/2012 à 30/06/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - Desenvix Energias Renováveis S.A. Versão : 1

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4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -554 -586 -2 -19

4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período -15.253 -8.565 1.246 4.726

4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora -14.699 -7.979 1.248 4.745

4.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 61 2.781

4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período -15.253 -8.565 1.185 1.945

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/04/2012 à 30/06/2012

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - Desenvix Energias Renováveis S.A. Versão : 1

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6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -53.039 -6.950

6.01.03.02 Imposto de renda e contribuição social pagos -7.078 -5.280

6.02.01 (Aplicação) resgate de aplicação financeira restrita -5.537 26.009

6.02.03 Dividendos recebidos 377 0

6.02.02 Aquisição de investimentos e aportes de capital -26.010 -9.236

6.01.02.07 Outros passivos -23.466 -3.109

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 31.032 43.385

6.01.02.08 Contas a pagar Invstimentos em terras 0 10

6.01.03.01 Juros pagos sobre financiamentos -33.261 -28.130

6.01.03 Outros -40.339 -33.410

6.03.01 Obtenção de financiamentos 27 160.378

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -27.019 80.452

6.03.02 Pagamentos de financiamentos-principal -27.046 -79.926

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 124.677 38.981

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -93.645 4.404

6.02.05 Concessão e pagamentos de recursos -24.703 -3.712

6.02.04 Aquisição de bens do imobilizado -9.586 -17.082

6.02.06 Obtenção e recebimento de recursos -3.703 -1.113

6.02.08 Alienação de participação, liquido do caixa recebido 16.976 0

6.02.07 Gastos apropriados ao ativo intangivel -853 -1.816

6.01.01.04 Gastos com estudos e desenvolvimento 853 1.816

6.01.01.03 Equivalência patrimonial -3.505 -4.723

6.01.01.06 Depreciação e amortização 32.564 18.334

6.01.01.05 Valor residual do ativo imobilizado baixado 0 86

6.01.01.02 Receita financeira do realizavel a longo prazo -1.278 -1.295

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -13.587 -69.098

6.01.02.06 Impostos e contribuições -2.857 856

6.01.01.01 Lucro (prejuizo) antes do Imposto de renda e contribuição social

-16.746 4.383

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 54.229 46.760

6.01.01.07 Perdas (ganhos) cambiais de atividades financeiras 8.949 0

6.01.02.03 Outros ativos e despesas antecipadas 1.764 -144

6.01.02.02 Impostos a recuperar -256 296

6.01.02.05 Salarios e encargos sociais -199 449

6.01.02.04 Fornecedores -6.040 -95.314

6.01.02.01 Contas a receber 3.577 14.508

6.01.01.09 Encargos financeiros de financiamentos 33.334 23.301

6.01.01.08 Encargos financeiros capitalizados nas controladas 351 0

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -27.477 -82.448

6.01.01.10 Encargos financeiros de garantias -293 4.858

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - Desenvix Energias Renováveis S.A. Versão : 1

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5.07 Saldos Finais 665.312 0 8.448 -40.028 44.432 678.164 736 678.900

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -7.979 0 -7.979 -586 -8.565

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -7.979 0 -7.979 -586 -8.565

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 665.312 0 8.448 -32.049 44.432 686.143 1.322 687.465

5.01 Saldos Iniciais 665.312 0 8.448 -32.049 44.432 686.143 1.322 687.465

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 30/06/2013 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - Desenvix Energias Renováveis S.A. Versão : 1

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5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 1.964 2.781 4.745 -19 4.726

5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -1.475 0 0 0 0 -1.475 0 -1.475

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 1.964 0 1.964 -19 1.945

5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 2.781 2.781 0 2.781

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 2.781 2.781 0 2.781

5.07 Saldos Finais 665.312 0 7.919 1.912 44.648 719.791 1.596 721.387

5.01 Saldos Iniciais 546.787 0 7.919 -52 41.867 596.521 1.615 598.136

5.04.01 Aumentos de Capital 120.000 0 0 0 0 120.000 0 120.000

5.04 Transações de Capital com os Sócios 118.525 0 0 0 0 118.525 0 118.525

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 546.787 0 7.919 -52 41.867 596.521 1.615 598.136

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 30/06/2012 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - Desenvix Energias Renováveis S.A. Versão : 1

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7.06.02 Receitas Financeiras 7.514 2.303

7.06.03 Outros 2.738 946

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 53.076 48.988

7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos -586 -19

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 13.757 7.972

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 3.505 4.723

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 54.095 31.222

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -8.565 1.945

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -7.979 1.964

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 53.076 48.988

7.08.01 Pessoal 15.727 13.383

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições -8.181 2.438

7.01.02 Outras Receitas 2.336 7

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 0 1.816

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 104.003 96.282

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 39.319 41.016

7.01 Receitas 106.339 98.105

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -34.456 -38.526

7.04 Retenções -32.564 -18.563

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -32.564 -18.563

7.03 Valor Adicionado Bruto 71.883 59.579

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -8.991 -6.624

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -25.465 -31.902

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2013 à 30/06/2013

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2012 à 30/06/2012

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Comentário do Desempenho

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Barueri, 14 agosto de 2013 – A Desenvix Energias Renováveis S.A. (Desenvix), empresa de capital aberto, listada na BM&FBovespa (DVIX3M), no segmento Bovespa Mais, geradora de energia elétrica através de fontes renováveis, anuncia hoje seu resultado 2T13 e do 6M13. As informações financeiras e operacionais a seguir se referem aos resultados consolidados da Desenvix Energias Renováveis S.A.. Tais informações estão apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e também estão apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (IFRS). As informações estão apresentadas em Reais (R$) e as comparações, exceto onde indicado, referem-se aos resultados do 2T13 e 6M13.

Os eventos societários e principais fatos administrativos ocorridos durante o 2T13 e período subsequente foram:

• A ANEEL, através do ofício nº 609 de 24 de junho 2013 anuiu pela transferência societária da Caldas Novas Transmissão S.A., passando a Desenvix a não mais deter participação de 25,05% na Companhia;

• No dia 02 de agosto de 2013, a subsidiária Santa Laura S.A. obteve o de acordo do BNDES para a distribuição de dividendos adicionais, referente ao exercício 2012, no valor de R$ 2,5 milhões;

• A geração de energia atingiu 318,2GWh no 2T13, 148,2% superior a do 2T12;

• O índice de disponibilidade das usinas controladas pela Desenvix atingiu 94,9% no 2T13, 9,3p.p. superior ao do 2T12;

• O preço médio líquido da energia vendida, liquido de impostos do preço bruto, atingiu R$166,90/MWh no 2T13, 2,4% superior ao do 2T12;

• Resultado do 2T13 afetado pela constituição de provisão para ressarcimento à CCEE e pela constituição de provisão para pagamento retroativo de encargos de uso do sistema de transmissão junto ao ONS;

• Despesa financeira afetada pela variação cambial passiva, relativa ao financiamento da subsidiária Energen.

Principais Indicadores 2T12 2T13 Var. 6M12 6M13 Var.

Receita líquida (R$ mil) 46.175 42.944 -7,0% 89.658 95.013 6,0%

Lucro líquido (R$ mil) 1.185 (15.253) -1387% 1.945 (8.565) -540,4%

EBITDA (R$ mil) 24.534 22.699 -7,5% 51.061 61.824 21,1%

Margem EBITDA (%) 53,1 52,9 -0,3p.p. 57,0 65,1 8,1p.p.

Preço líquido (R$/MWh) 163,06 166,90 2,4% 163,03 166,60 2,2%

Energia gerada (GWh) 128,2 318,2 148,2% 296,6 650,2 119,2%

Disponibilidade (%) 85,6 94,9 9,3p.p. 90,3 93,9 3,6p.p.

1) EVENTOS SOCIETÁRIOS E PRINCIPAIS FATOS ADMINISTR ATIVOS

Desenvix Energias Renováveis S.A. Relações com Investidores email: [email protected] telefone: +55 (48) 3031-2514 site: www.desenvix.com.br Rua Tenente Silveira, 94 – 9º andar 88010-300 – Centro – Florianópolis – SC

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

A Desenvix, constituída em 19 de maio de 1995, tem por objeto a participação em outras sociedades atuantes nas áreas de geração de energia elétrica originada de fontes renováveis, e na área de transmissão de energia elétrica, bem como a prestação de serviços de assessoria, consultoria, administração, gerenciamento e supervisão, nas suas áreas de atuação. A Desenvix foi constituída originalmente sob a forma de sociedade limitada, com a denominação social de Desenvix Empreendimentos Ltda. e, em 20 de novembro daquele mesmo ano a Companhia foi transformada em uma sociedade por ações, passando a operar sob a denominação social “Desenvix S.A.”. Inicialmente, a proposta da Desenvix era investir e desenvolver novos negócios em infraestrutura em geral, porém, aproveitando a experiência de seus principais executivos, a empresa passou a atuar focada nos setores de geração e transmissão de energia elétrica. A Companhia atua de maneira integrada, dominando todo o ciclo de negócio, desde a execução de inventários, passando pelo licenciamento, modelagem econômico-financeira, financiamento, construção, até a operação de empreendimentos de transmissão e geração de energia, em todas as fontes de energia renovável. A Desenvix possui mais de 15 anos de atuação no setor elétrico, tendo desenvolvido ou contribuído para implementação de mais de 5.300 MW em empreendimentos de geração em operação no Brasil. Os principais executivos das áreas operacionais da Companhia acumulam, em média, mais de 30 anos de experiência comprovada no setor elétrico, com atuação nas várias fases do ciclo de projetos do setor e mais de 35.000 MW em projetos de geração e transmissão desenvolvidos no Brasil e exterior. Essa experiência se soma a uma nova geração de profissionais capazes e motivados, formada nos últimos 10 anos dentro da própria Desenvix ou do Grupo Econômico ao qual pertence. Em 22 de setembro de 2010, após uma reestruturação societária executada para a entrada indireta da Fundação dos Economiários Federais (“FUNCEF”) em seu capital social, a Companhia passou a operar sob a denominação social “Desenvix Energias Renováveis S.A.”. Em setembro de 2011, a Desenvix conquistou a concessão de registro de Companhia aberta dada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seguido pelo evento de listagem das ações da Companhia no Bovespa Mais. A Companhia passou de 9 MW instalados em 2005 para 349 MW em setembro de 2012, compreendendo 15 empreendimentos em operação de geração de energia elétrica 100% renováveis. Adicionalmente a companhia participa com 25,5% em duas linhas de transmissão em implantação com 511 km de extensão. Além da operação e implantação de seus empreendimentos, as atividades da Desenvix buscam o constante desenvolvimento de novos projetos, que garantirão o crescimento futuro da empresa. A companhia possui atualmente um extenso portfólio de projetos que soma 2.960,8 MW de potência instalada, dos quais 1.353,8 MW constituirão a sua participação no negócio. Em setembro de 2011 a Desenvix adquiriu o controle integral da Enex, por meio da qual atua como prestadora de serviços de operação e manutenção de usinas de geração e de sistemas elétricos. Ao final de março de 2013 a ENEX contava com uma extensa e diversificada carteira de clientes totalizando 1.135 MW, e com 328 funcionários, tendo experimentado um crescimento expressivo nos últimos anos.

2) SOBRE A DESENVIX

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

No dia 12 de agosto de 2011, nossos Acionistas Controladores diretos e indiretos celebraram com a Statkraft Norfund Power Invest AS um Contrato de Compra e Venda para alienação de participação acionária na Desenvix à SN Power e aporte de capital novo pela última, após o cumprimento de algumas condições precedentes.

No dia 08 de março de 2012, após o cumprimento de todas as condições precedentes, a SN Power passou a integrar definitivamente o corpo de acionistas da Desenvix. Com a finalização da operação de Compra e Venda, a Companhia passou a ser controlada pela: Jackson Empreendimentos Ltda, empresa holding do Grupo Engevix, de forma indireta pelo FIP Cevix, com 40,65% do capital social total e votante, SN Power com 40,65% do capital social total e votante, e FUNCEF – Fundação dos Economiários Federais com 18,70% do capital social total e votante. Em fevereiro de 2013, a reestruturação societária ocorrida no nosso Controlador SN Power Energia do Brasil Ltda, culminou na transferência das suas ações, detidos do Capital da Desenvix, para a SN Power Brasil Investimentos Ltda., não influenciando na condução dos negócios da Companhia.

Bloco de Controle da Desenvix após operação de Comp ra e Venda

Grupo Engevix As atividades do Grupo Engevix, que tem a Jackson Empreendimentos Ltda como empresa holding, iniciaram-se por meio da Engevix, uma das mais tradicionais empresas de engenharia do Brasil, com mais de 45 anos de experiência no setor de infraestrutura, engenharia consultiva e construção. Em 2012 o Grupo Engevix faturou R$ 2,2 bilhões e encerrou fevereiro de 2013 com 11.609 colaboradores, dos quais cerca de 1.500 engenheiros compunham seu corpo técnico, possuindo extensa experiência e histórico bem sucedido de projetos no setor elétrico, na área industrial, e em óleo e gás. Através da Ecovix - Engevix Construções Oceânicas, o Grupo Engevix detêm contratos da ordem de US$ 5,9 bilhões para construção de 8 plataformas FPSO e 3 navio-sonda, que se destinarão à produção e estocagem de petróleo que será advindo da exploração da camada do pré-sal. A Ecovix atualmente dispõem do maior dique seco da América Latina, localizado no complexo portuário do Rio Grande, empreendimento que também possui a Funcef como sócia.

3) SOBRE NOSSO BLOCO DE CONTROLE

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

O Grupo Engevix reuniu seus investimentos na área de infraestrutura na empresa Infravix a qual detêm as concessões do Aeroporto São Gonçalo do Amarante no estado do Rio Grande do Norte, do Aeroporto Juscelino Kubitschek no Distrito Federal e da Rodovia ViaBahia, com 700 km de extensão, além de possuir investimentos imobiliários e projeto Airship. A Engevix possui larga experiência em todas as etapas do ciclo de implantação de empreendimentos do setor elétrico, incluindo projetos básicos, construção de plantas de geração e linhas de transmissão. Ao longo de sua história, a Engevix participou em mais de 75.000 MW em projetos de geração de energia operando no Brasil, acumulando extenso conhecimento e experiência no setor elétrico, tendo atuado, dentre outros, nos seguintes projetos: Itaipú Binacional, Tucuruí, Itá, Salto Caxias e Campos Novos. Atualmente a Engevix está envolvida como empresa líder na elaboração do projeto de engenharia de Belo Monte. Adicionalmente detêm a concessão para construção e exploração comercial da UHE São Roque com capacidade instalada de 135MW, atualmente em construção. SN Power Companhia de origem norueguesa, a SN Power é um investidor de longo prazo que atua fora da Europa na geração de energia elétrica, através de fontes renováveis, principalmente de origem hídrica. A SN Power é resultado de um joint venture de empresas norueguesas: a Statkraft e o Norfund. A primeira, controladora da SN Power com 60% do capital, é a maior geradora de energia elétrica da Noruega e a maior da Europa em fontes renováveis. Sua capacidade instalada é de 17.067 MW. Possui 287 hidrelétricas, 11 eólicas, 44 “district heating and biomass” e 8 termoelétricas a gás natural. O Norfund é um fundo de capital controlado pelo Governo norueguês para investir em países em desenvolvimento. A SN Power está presente hoje, além da Noruega, na América do Sul (Brasil, Chile e Peru), América Central (Costa Rica e Panamá), Ásia (Nepal, Índia, Vietnã, Sri Lanka, Singapura e Filipinas) e África (Zambia). FUNCEF

A FUNCEF - Fundação dos Economiários Federais - é o terceiro maior fundo de pensão do Brasil e um dos maiores da América Latina. Entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos e com autonomia administrativa e financeira, foi criada com base na Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, com o objetivo de administrar o plano de previdência complementar dos empregados da Caixa Econômica Federal. Hoje tem patrimônio ativo total superior a R$ 51 bilhões e aproximadamente 130 mil participantes.

A Fundação é regida pela legislação específica do setor, por seu Estatuto, pelos regulamentos dos Planos de Benefícios e por atos de gestão, a exemplo do Código de Conduta Corporativa e do Manual de Governança Corporativa. Seus recursos são investidos em áreas diversas que se dividem em: renda fixa, renda variável, imóveis e operações com participantes. Esses investimentos garantem o pagamento dos benefícios de seus participantes e, como aplica seus recursos no país, a FUNCEF, como investidor corporativo, tem papel ativo no desenvolvimento nacional.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

A Desenvix é uma holding de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que são responsáveis por empreendimentos em diferentes estágios de implantação, possuindo empreendimentos em operação, empreendimentos em construção, empreendimentos em início de construção e uma extensa carteira de projetos em desenvolvimento. Além disso, a Desenvix detém 100% de participação societária na ENEX – O&M de Sistemas Elétricos.

O organograma a seguir mostra esta estrutura:

4) ESTRUTURA SOCIETÁRIA

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

A Companhia adota elevados padrões de governança corporativa em consonância com os principais padrões exigidos das Companhias abertas, entre eles, adoção de Conselho de Administração e Conselho Fiscal, contratação de auditoria externa e manutenção de Área de Relações com Investidores.

A governança corporativa da Desenvix está refletida nas práticas de gestão do dia a dia e em seu Estatuto Social, tendo como principais destaques a vedação ao registro de voto de representantes de partes relacionadas em reuniões de Conselho ou em Assembleias, sempre que a deliberação envolver potencial conflito de interesses, a adoção de Conselho Fiscal permanente, o capital Social composto exclusivamente por Ações Ordinárias e a contratação de empresa independente exclusivamente para auditoria das demonstrações financeiras. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula Compromissória constante no Estatuto Social.

Adicionalmente, através da celebração de Acordo de Acionistas, foram constituídos 5 comitês de assessoramento à Administração.

O objetivo dos comitês é auxiliar o Diretor Presidente e o Conselho de Administração de forma a conferir rapidez, transparência e exatidão às decisões do Conselho de Administração. Os comitês também fornecerão uma análise prévia dos assuntos relevantes para o Conselho de Administração. Os comitês deverão se reunir periodicamente para discutir assuntos estratégicos e operacionais levantados pelo Conselho de Administração, pela Administração Executiva ou por seus membros. Tais discussões deverão resultar em recomendações formais com relação a decisões, políticas e estratégias.

O organograma a seguir mostra esta estrutura:

5) GOVERNANÇA CORPORATIVA

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Composição do Conselho de Administração

Composição do Conselho Fiscal

Composição da Diretoria Estatutária

Membro Cargo Suplente Data Eleição Término Mandato Acionista

Torger Nils Lien Presidente Tor Inge Stokke 08/03/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

Joakim Johnsen Efetivo Viggo Mossing 30/10/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

Austin Laine Powell Efetivo Kjetil Landmark 08/02/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

José Antunes Sobrinho Efetivo Luiz Cruz Schneider / Laércio Dias 08/03/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Cristiano Kok Efetivo Luiz Cruz Schneider / Laércio Dias 08/03/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Gerson de Mello Almada Efetivo Luiz Cruz Schneider / Laércio Dias 08/03/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Ruy Nagano Efetivo Angelo Nonato se Sousa Lima 08/03/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 FUNCEF

Geraldo Aparecido da Silva Efetivo Emerson Tetsuo Miyazaki 26/04/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 FUNCEF

Tor Inge Stokke Suplente - 08/02/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

Kjetil Landmark Suplente - 19/10/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

Viggo Mossing Suplente - 19/10/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

Luiz Cruz Schneider Suplente - 08/03/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Laércio Dias Suplente - 26/04/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Angelo Nonato se Sousa Lima Suplente - 26/04/2012 AGO de 2014 - contas de 2013 FUNCEF

Emerson Tetsuo Miyazaki Suplente - 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 FUNCEF

Membro Cargo Suplente Data Eleição Término Mandato Acionista

Andrea Kogitzki Efetivo Patricia Cândido Pinto da Silva 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

João Clarindo Pereira Filho Efetivo João Clarindo Pereira Junior 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Alfredo Martins Reis Efetivo Antonio Carlos Bomfim 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 FUNCEF

Patricia Cândido Pinto da Silva Suplente - 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 SN Power

João Clarindo Pereira Junior Suplente - 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 Jackson

Antonio Carlos Bomfim Suplente - 25/04/2013 AGO de 2014 - contas de 2013 FUNCEF

Membro Cargo Data Eleição Término Mandato

João Robert Coas Diretor Presidente 27/02/2013 Até 1ª RCA 2014*

Jan Erik Felle Diretor Financeiro e Relações com Investidores 08/03/2012 Até 1ª RCA 2014*

Álvaro Eduardo Sardinha Diretor 08/03/2012 Até 1ª RCA 2014*

Paulo Roberto Fraga Zuch Diretor 08/03/2012 Até 1ª RCA 2014*

Darico Pedro Livi Diretor 22/01/2013 Até 1ª RCA 2014*

Paulo Marcelo Gonçalves Margarido Diretor 08/03/2012 Até 1ª RCA 2014*

Liu Ming Diretor 08/03/2012 Até 1ª RCA 2014*

*Mandato até 1ª Reunião do Conselho de Administração que ocorrer após a Assembleia Geral Ordinária de 2014

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Conforme quadro abaixo, a Companhia possui atualmente 15 empreendimentos em operação, com uma capacidade instalada própria de 349 MW.

Incremento Anual na Capacidade Instalada de Geração de Energia (MW)

6) EMPREENDIMENTOS EM OPERAÇÃO

+Dona Francisca +Monte Claro +Esmeralda +Santa Laura +Santa Rosa +Castro Alves +14 de Julho

+Monjolinho +Moinho +Enercasa

+Passos Maia +Macaúbas +Seabra +Novo +Horizonte +Barra Coqueiros

+140

+47

+74

+42 +15 +22 +6

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Disponibilidade Média Geral no Sistema Integrado Na cional

As usinas controladas e operadas integralmente pela Desenvix alcançaram o patamar de 94,9% de disponibilidade média geral no 2T13, sendo 98,7% nas pequenas centrais hidrelétricas, 90,1% na usina termelétrica movia a biomassa, 89,9% nas usinas eólicas e 90,8% na usina hidrelétrica. No mesmo período de 2012, a disponibilidade média geral alcançada foi de 85,6%, representando um aumento de 9,3 p.p.. Já para o período acumulado, compreendendo os seis primeiros meses de 2013, a disponibilidade media geral foi de 93,9%, representando aumento de 3,6 p.p. na comparação com o mesmo período de 2012, quando o valor alcançou 90,3%.

Disponibilidade (%) 2T12 2T13 Var p.p . 2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var p.p.

6M12 x 6M13 PCHs 80,2 98,7 18,5 86,5 97,5 11,0

- Esmeralda 97,3 99,5 2,2 98,6 99,4 0,8

- Santa Laura 99,0 99,7 0,7 99,5 99,8 0,3

- Santa Rosa 74,0 97,9 23,9 77,8 98,5 20,7

- Moinho 39,3 98,2 58,9 65,4 98,3 32,9

- Passos Maia 91,2 98,1 6,9 91,3 91,5 0,2

UTEs

- Deacsa 99,7 90,1 -9,6 99,9 83,0 -16,9

EOLs - 89,9 89,9 - 90,3 90,3

- Complexo Eólico Bahia - 85,8 85,8 - 84,7 84,7

- Barra dos Coqueiros - 94,0 94,0 - 95,8 95,8

UHEs

- Monel 98,7 90,8 -7,9 99,1 94,3 -4,8

Disponibilidade média geral 85,6 94,9 9,3 90,3 93,9 3,6 O aumento observado é resultado principalmente da melhora na disponibilidade da PCH Santa Rosa, uma vez que durante os meses de maio e junho de 2012 houve paralisação para manutenção do rotor da UG2. Adicionalmente, é observada melhora na disponibilidade da PCH Moinho, uma vez que seu desempenho durante o 2T12 foi afetado pela paralisação, ocorrida entre os dias 01 e 24 de junho, para drenagem do túnel de adução e manutenção.

Apesar do crescimento da disponibilidade média geral, alguns empreendimentos apresentaram nível de disponibilidade abaixo da média, para realização de manutenção programada. A UTE Decasa realizou sua manutenção anual programa e a UHE Monel realizou a limpeza da grade da comporta do UG1 e a manutenção do sistema de vedação do eixo da UG2.

Os fatores cima relacionados estão em linha com as variações observadas no período acumulado, compreendendo os seis primeiros meses de 2013.

Em função da recente entrada em operação comercial, as Usinas do Complexo Eólico da Bahia, estão passando por melhorias no seu sistema de medição de disponibilidade, sendo os indicadores acima relacionados preliminares.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Produção de Energia Elétrica

No 2T13, a produção de energia elétrica das usinas controladas e operadas integralmente pela Desenvix foi de 318,2 GWh, representando aumento de 148,2% na comparação com o 2T12, quando a produção foi de 128,2 GWh. Já para o período acumulado, compreendendo os seis primeiros meses de 2013, a produção de energia elétrica foi de 650,2 GWh, representando aumento de 119,2% na comparação com o mesmo período de 2012, quando a produção foi de 296,6 GWh.

Geração (MWh) 2T12 2T13 Var % 2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var %

6M12 x 6M13 PCHs 82.222 129.627 57,7 163.577 257.573 57,5

- Esmeralda 8.373 22.462 168,3 17.295 41.086 137,6

- Santa Laura 9.983 21.351 113,9 18.193 40.683 123,6

- Santa Rosa 43.054 44.023 2,3 94.475 97.341 3,0

- Moinho 669 10.833 1519,3 4.089 19.462 376,0

- Passos Maia 20.144 30.958 53,7 29.525 59.001 99,8

UTEs

- Decasa 6.612 - -100,0 6.612 - -100,0

EOLs - 93.518 100,0 - 186.897 100,0

- Complexo Eólico Bahia - 81.956 100,0 - 156.058 100,0

- Barra dos Coqueiros - 11.562 100,0 - 30.839 100,0

UHEs

- Monel 39.370 95.092 141,5 126.374 205.737 62,8

Geração Total 128.203 318.237 148,2 296.563 650.207 119,2

O aumento da produção de energia elétrica se deve principalmente pela melhora da afluência das bacias localizadas na região sul do país, as quais foram fortemente afetadas no mesmo período de 2012 devido à estiagem ocorrida. Como consequência, as usinas localizadas na região sul apresentaram melhora na produção de energia elétrica, entre elas: PCHs Esmeralda, Santa Laura, Moinho, Passos Maia, além da UHE Monel.

Também contribuiu para o aumento da produção de energia elétrica a entrada em operação comercial da usina Eólica Barra dos Coqueiros em setembro de 2012 e do Complexo Eólico da Bahia em julho de 2012, que juntas adicionaram 93,5 GWh e 186,9 GWh, respectivamente no 2T13 e 1S13.

Por outro lado, contribuiu para a redução da produção de energia elétrica, a paralisação da produção da subsidiária Enercasa, conforme comentado no item 10-A, abaixo.

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Incremento na Produção de Energia Elétrica x Capaci dade Instalada (MWh)

A Desenvix detém participação de 25,5% na Goiás Transmissora e de 25,5% na MGE Transmissora, ambas em fase de implantação.

No total, as duas linhas têm 511 km de extensão, sendo 253 km da Goiás Transmissora e 258 km da MGE Transmissora. O início da operação comercial está previsto para o segundo semestre de 2013. As LTs representam ativos complementares ao negócio da Desenvix, permitindo o benefício (i) da diversificação de riscos de negócio e (ii) dos fluxos de caixa altamente estáveis em função de ser este um setor altamente regulado.

7) EMPREENDIMENTOS EM IMPLANTAÇÃO

148,2%

119,2%

75,3%

56,2%

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Além da operação e implantação de seus empreendimentos, as atividades da Desenvix envolvem o constante desenvolvimento de novos projetos. A Companhia possui atualmente um extenso portfólio de projetos em desenvolvimento, que soma 2.960,8 MW de potência instalada, sendo 1.353,8 MW próprios, nos quais tem investido constantemente nos últimos 5 anos. Dentre os projetos em desenvolvimento da Companhia, um grupo de projetos é classificado como Projetos Prioritários em Desenvolvimento. Os projetos prioritários são aqueles que se encontram em estado mais avançado de desenvolvimento, com possibilidade de iniciarem a implantação em um horizonte de 6 meses a 3 anos. Os Projetos Prioritários em Desenvolvimento da Companhia somam 513,2 MW de potência instalada própria. Outra característica interessante da carteira de projetos da Desenvix é a sua diversidade geográfica, agregando conhecimentos importantes sobre o potencial energético brasileiro e permitindo o aproveitamento de oportunidades de negócios em todo o território nacional.

8) PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO

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Com relação ao IFRS 10 e IFRS 11, informamos que nossa subsidiária Passos Maia Energética S.A. consolidada pelo método proporcional em 2012, passou a ser consolidada, a partir de 1º de janeiro de 2013, por equivalência patrimonial. Como consequência, durante as Informações Trimestrais de 2013, bem como na Demonstração Financeira Padronizada anual apresentaremos as informações consolidadas relativas ao exercício de 2012 reclassificadas, resultando em menores receitas e despesas, porém sem afetar o resultado consolidado final da Companhia. O IFRS 10 - "Demonstrações Financeiras Consolidadas" incluída como alteração ao texto do CPC 36(R3) - "Demonstrações Consolidadas". Apoia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da Controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. IFRS 11 - "Acordos em Conjunto", emitida em maio de 2011, e incluída como alteração ao texto do CPC 19(R2) - "Negócios em Conjunto". A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo em vez de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Os saldos totais das contas patrimoniais e de resultado da sociedade controlada em conjunto não consolidada nas demonstrações financeiras consolidadas, proporcionalmente à participação societária mantida pela Desenvix (50%), estão resumidos a seguir:

30 de junho de 2013 31 de dezembro de

2012 Ativo Circulante 3.721 4.117 Não circulante Realizável a longo prazo 1.980 1.915 Imobilizado 66.560 67.618 Intangível 786 992

73.048 74.642

Passivo e patrimônio líquido Passivo circulante 6.776 7.630 Passivo não circulante 41.944 43.729 Patrimônio líquido 24.328 23.283 73.048 74.642

9) MUDANÇAS NAS NORMAS CONTÁBEIS

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6M13 2012

Resultado do período

Receita líquida 5.787 11.205 Custo dos serviços prestados (2.216) (5.246) Despesas operacionais (270) (680) Resultado financeiro (2.040) (3.237) Imposto de renda e contribuição social (217) (458) Lucro líquido do exercício 1.045 1.586 A- RESULTADO ENERCASA A Enercasa é uma planta de co-geração de energia elétrica com 33 MW de potência instalada e que utiliza bagaço de cana de açúcar como biomassa. Encontra-se totalmente operacional desde outubro de 2011 e integralmente adimplente perante a ANEEL e os demais órgãos do Setor Elétrico Brasileiro, como a CCEE e o ONS.

Para produção de energia, a Enercasa depende do fornecimento de vapor da planta industrial da Usina Pau D’Alho, localizada em Ibirarema, no Estado de São Paulo com a qual estabeleceu um acordo comercial.

Por conta da grave crise financeira vivenciada pelo setor sucroalcooleiro brasileiro, a Usina Pau D’Alho passou a ter dificuldades financeiras, agravadas pela perda de produtividade agrícola e por eventos climatológicos. A Usina paralisou a operação em dezembro/2012 e esta em processo de Recuperação Judicial. Em consequência, a produção de energia da Enercasa em 2012, que, a despeito das medidas mitigadoras adotadas, ficou bem abaixo do montante contratado, tendo gerado 21.106 MWh, equivalente a 15%, de um total de 140.160 MWh (Energia comercializada no LER 01/2008).

Ao final do ano de 2012, a Enercasa reconheceu em seu resultado o valor de R$ 11 milhões, como multa pela não entrega da energia contratada. Adicionalmente, reclassificou a receita faturada e recebida pela energia não entregue durante 2012, reconhecendo o valor de R$ 22 milhões no seu passivo. Como tal insuficiência de geração decorre exclusivamente de fato inevitável e de responsabilidade única de terceiro, restou caracterizado evento de força maior. A ANEEL, conforme os termos do despacho 1.516, de 14 de maio de 2013, atendendo a pedido administrativo da Enercasa, afastou, em juízo preliminar, a aplicação de multa referente ao não fornecimento da energia contratada para o ano de 2012.

A ANEEL, na mesma decisão, também acolheu pedido da Enercasa e determinou à CCEE – Câmara de Comércio de Energia Elétrica a retenção da receita fixa da Enercasa, a partir de fevereiro de 2013 (competência janeiro de 2013), afastando, assim, qualquer situação de inadimplência. Nesse sentido a Enercasa deixou de faturar, durante o período dos seis primeiros meses de 2013, o valor de R$ 13,7 milhões. Adicionalmente, a ANEEL, determinou que a Enercasa efetuasse o pagamento do valor por ela devido, referente à receita faturada e recebida pela energia não entregue durante 2012. Vale dizer: o Contrato de Compra e Venda de Energia está temporariamente suspenso.

10) PRINCIPAIS EVENTOS QUE AFETARAM O DESEMPENHO DO 6M13

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Caso o resultado da nossa solicitação, ainda pendente de pronunciamento, seja favorável ao resultado da Companhia, a Enercasa realizará, ao longo do exercício de 2013 a baixa da provisão da multa reconhecida em 2012. B- CONSTITUIÇÃO DE PROVISÃO PARA RESSARCIMENTO À CC EE Durante o mês de junho de 2013 as subsidiárias Macaúbas e Energen constituíram provisão para ressarcimento à CCEE, no montante de R$ 3,5 milhões e R$ 5,2 milhões, respectivamente, motivadas pela geração de energia abaixo do previsto no seu Contrato de Energia de Reserva (“CER”). Pelas regras do CER, caso a geração de energia anual extrapolar o limite inferior de 10% abaixo da energia comercializada devemos ressarcir o saldo extrapolado valorados pelo preço do contrato (atualizado) mais 15%, devendo ser pagos em 12 parcelas mensais no ano seguinte. Motivada pelo rompimento das emendas da rede de média, a geração de energia da Macaúbas ficou interrompida durante o mês de outubro e afetando parcialmente novembro de 2012. Por esse motivo, durante os meses de julho de 2012 até junho de 2013 a geração de energia apurada pela Macaúbas foi de 84.641,17 MWh, ficando abaixo da sua energia comercializada, que é de 113.880,0 MWh, e do seu limite inferior de 10%, que é de 102.492,0 MWh. Motivada pelo atraso na entrada em operação comercial, prevista para julho de 2012 e ocorrida no mês de setembro de 2012, a geração de energia de Barra dos Coqueiros, durante os meses de julho de 2012 até junho de 2013 foi de 54.679,2 MWh, ficando abaixo da sua energia comercializada, que é de 87.600,0 MWh, e do seu limite inferior de 10%, que é de 78.840,0 MWh. Cabe, no entanto, destacar que com base no bom desempenho de geração que vem se verificando, com as mesmas disponíveis, pode-se concluir que as eólicas tem grande probabilidade de recuperar este default ao longo do primeiro quadriênio. C- CONSTITUIÇÃO DE PROVISÃO PARA PAGAMENTO RETROATI VO DE ENCARGOS DE USO DO

SISTEMA DE TRANSMISSÃO JUNTO AO ONS Durante o mês de junho de 2013 as subsidiárias Seabra, Novo Horizonte e Macaúbas constituíram provisão para ressarcimento à ONS, no montante de R$ 1,4 milhão, R$ 1,5 milhão e R$ 1,5 milhão, respectivamente, a preços de julho de 2012. Com base na celebração dos contratos de CUST, entre as subsidiárias e o ONS, ocorrida em 31 de maio de 2011, os montantes de uso foram contratados a partir dos meses de junho a agosto de 2011, datas, na época, estimadas para entrada em operação dos respectivos empreendimentos, o que não se verificou em função do atraso por parte do fornecedor na implantação das obras de transmissão. A Administração entrou com recurso para revisão da data de início de vigência dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão junto à ANEEL, já tendo o órgão regulador, independente do julgamento do mérito, concordado com o equívoco identificado pela Desenvix, no que tange aos valores apurados pela Agência, ao não aplicar 50% de desconto nestes montantes provisionados. Cabe ainda salientar, com base nas duas reuniões realizadas entre as Diretorias, da Desenvix e a ANEEL, o julgamento do recurso será em caráter de urgência e com grande probabilidade de sucesso.

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D- LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO - GSF (“ Generation Scaling Factor ”), MRE e

ENCARGOS

A Desenvix prioriza a celebração de contratos de Venda de Energia de longo prazo, trazendo recorrência e previsibilidade ao seu fluxo de caixa. Para 2013, 99,1% de sua energia assegurada está contratada, equivalentes à 148,06 MW médio de um total de 149,41 MW médio. Entre os ativos de geração de energia da Desenvix, a UHE Alzir dos Santos Antunes – Monjolinho era a única que possuía energia excedente ao seu Contrato de Compra e Venda de Energia não contradada em 2013 e com possibilidade de sazonalização. Assim como a grande maioria dos agentes do Setor, a Companhia alocou a maior parte desse excedente no mês de janeiro de 2013, equivalentes a 1,09 MW médio de um total de 1,35 MW médio. Esta estratégia adotada pela maioria das empresas, motivada pelo conhecimento prévio do elevado PLD de janeiro (R$ 413,95/MWh), resultou em uma maior redução de garantia física (GSF) para todos no Sistema, que foi em grande parte compensada pela alocação da sua energia excedente. No 2T13, o cenário hidrológico do SIN foi mais positivo, especialmente a região Sul, apresentando em alguns meses incidência de “energia secundária”, em função da geração do sistema se verificar acima da garantia física sazonalizada pelos agentes e com isto, proporcionando uma melhora nos resultados em relação ao 1T13. De um modo geral, a maioria das usinas do portfólio da Desenvix, que possuem energia assegurada 100% contratada durante 2013, tiveram resultados afetados negativamente no 1T13 pela redução da GSF. Com a melhora do cenário hidrológico no 2T13, o fechamento das PCH’s Victor B. Adami, Moinho e das PCH’s Esmeralda, Santa Laura e Santa Rosa II do PROINFA, apresentaram melhoras significativas em relação ao 1T13. Essas melhoras foram motivadas pelo bom desempenho no MRE, onde a geração se mostrou em grande parte do tempo acima da garantia física sazonalizada das usinas e pelo ganho de garantia física por meio da ocorrência de “energia secundária”, gerando uma exposição positiva ao mercado de Curto Prazo – MCP e valorados por meio do PLD. E- VARIAÇÃO CAMBIAL DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO Nossa subsidiária Energen Energias Renováveis S.A. celebrou em 10 de setembro de 2012 contrato de financiamento de longo prazo com o China Development Bank, destinado à implantação do Parque Eólico de Barra dos Coqueiros. O financiamento foi celebrado em dólar. No dia 28 de dezembro de 2012 ocorreu a liberação do financiamento no valor de US$ 50.000 mil, cujo câmbio de fechamento da operação foi de 2,0435. Os débitos do financiamento serão pagos em 29 parcelas semestrais e consecutivas, com juros equivalentes à LIBOR (USS - 6 meses) acrescidos de 5,10% ao ano, tendo o primeiro evento de liquidação ocorrido no mês de junho de 2013. O efeito da variação cambial passiva realizado no caixa foi de R$ 702 mil. A Companhia não contratou operação de hedge cambial. Ao final do período dos seis primeiros meses de 2013, a Energen contabilizava variação cambial ativa de R$ 4,0 milhões e variação cambial passiva de R$ 13,0 milhões.

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PREÇO LÍQUIDO MÉDIO DA ENERGIA COMERCIALIZADA No 2T13, o preço líquido (após deduções de impostos do preço bruto) médio da energia comercializada foi de R$ 166,90/MWh, aumento de 2,4% na comparação com o 2T12, quando o preço líquido médio foi de R$ 163,06/MWh. O aumento no preço líquido médio da energia comercializada reflete os reajustes contratuais vinculados aos índices de inflação, conforme Contratos de Compra e Venda de Energia dos empreendimentos Esmeralda, Santa Laura, Santa Rosa, Monel, Moinho e Passos Maia. No caso da PCH Moinho o Contrato de Compra e Venda de Energia previa a redução do preço de venda a partir de janeiro de 2013, sendo parcialmente compensado pela antecipação da data de reajuste do contrato. Uma vez que a UTE Enercasa teve seu Contrato de Compra e Venda de Energia temporariamente suspenso, não computamos o preço líquido da sua energia no preço líquido médio, o qual atualmente é de R$184,47. As variações observadas no período acumulado dos seis primeiros meses de 2013 seguem os mesmos fatores observados no 2T13.

Preço Líquido Médio Energia Comercializada (R$/MWh) 2T12 2T13 Var %

2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var % 6M12 x 6M13

PCHs* 173,82 183,00 5,3 173,73 182,12 5,0

- Esmeralda 173,84 182,42 4,9 172,63 180,57 4,6

- Santa Laura 171,08 179,87 5,1 171,08 179,87 5,1

- Santa Rosa 173,84 182,42 4,9 172,63 180,57 4,6

- Moinho 173,75 173,85 0,1 173,75 173,85 0,1

- Passos Maia 175,39 189,81 8,2 175,84 189,81 7,9

EOLs* - 155,21 100,0 - 155,21 100,0

- Complexo Eólico Bahia - 152,12 100,0 - 152,12 100,0

- Barra dos Coqueiros - 165,71 100,0 - 165,71 100,0

UHEs

- Monjolinho 149,48 157,79 5,6 148,43 156,38 5,4

Preço Médio* 163,06 166,90 2,4 163,03 166,60 2,2 *ponderado pela energia comercializada do período.

11) DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

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RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA No 2T13, a receita operacional líquida total somou R$ 42,9 milhões, representando redução de 7,0% na comparação com o mesmo período de 2012, quando o valor foi de R$ 46,2 milhões. A redução foi fator principalmente da queda de 8,0% da receita líquida de fornecimento de energia elétrica do período. Já no período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, a receita operacional líquida total somou R$ 95,0 milhões, representando aumento de 6% na comparação com o mesmo período de 2012, quando o valor foi de R$ 89,7 milhões. O aumento foi ocasionado principalmente pelo crescimento de 6,5% da receita líquida de fornecimento de energia elétrica do período e pelo aumento de 6,4% da receita líquida de serviços de O&M. Os componentes da receita operacional líquida e suas variações são tratados a seguir:

Receita Operacional Líquida (R$ mil) 2T12 2T13 Var %

2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var % 6M12 x 6M13

Receita Líquida Total 46.175 42.944 -7,0 89.658 95.012 6,0

- Fornecimento de energia 39.838 36.642 -8,0 77.735 82.540 6,2 - Fornecimento de energia 39.838 45.382 13,9 77.735 91.280 17,4

- Ressarcimento CCEE - (8.740) -100,0 - (8.740) -100,0

- Serviços O&M 6.028 5.981 -0,8 11.447 12.175 6,4

- Outros serviços 310 322 3,9 477 298 -37,5 Receita líquida de fornecimento de energia elétrica No 2T13, o fornecimento de energia elétrica gerou receita líquida de R$ 36,6 milhões, apresentando redução de 8,0% em comparação com o mesmo período de 2012, quando a receita líquida de fornecimento de energia elétrica foi de R$ 39,8 milhões. A redução na receita líquida de fornecimento de energia elétrica no 2T13 decorreu principalmente (i) da redução de R$ 8,7 milhões na receita líquida da UTE Enercasa por força da suspensão temporário da liquidação financeira perante a CCEE, conforme comentado no item 10-A acima e (ii) pela provisão de ressarcimento à CCEE, no montante de R$ 8,7 milhões, conforme comentado no item 10-B acima. Por outro lado, contribuiu para a mitigação da redução da receita liquida de fornecimento de energia elétrica (i) o aumento do preço médio da energia comercializada das subsidiárias, o qual apresentou crescimento motivado pelos reajustes contratuais, (ii) a receita de venda de energia do Complexo Eólico da Bahia a qual entrou em operação durante o mês de julho de 2012 contribuindo com uma receita líquida de R$ 10,9 milhões (não considerando a provisão para ressarcimento à CCEE) e (iii) da receita de venda de energia do Parque Eólico de Barra dos Coqueiros o qual entrou em operação durante o mês de setembro de 2012 contribuindo com uma receita líquida de R$ 3,5 milhões (não considerando da provisão para ressarcimento à CCEE). Para o período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, a receita líquida com o fornecimento de energia elétrica foi de R$ 82,5 milhões, apresentando um aumento de 6,2% em comparação com o mesmo período de 2012, quando a receita líquida de fornecimento de energia elétrica foi de R$ 77,7 milhões. O aumento na receita líquida de fornecimento de energia elétrica decorreu dos mesmos fatores apresentados no parágrafo anterior, entretanto com maior participação do aumento da receita de venda de energia do Complexo Eólico da Bahia e do Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, os quais contribuíram com receita líquida de R$ 21,8 milhões e R$ 7,0 milhões, respectivamente (não considerando a provisão para ressarcimento à CCEE). Por outro lado, a redução da receita líquida da UTE Enercasa foi de R$ 15,2 milhões. Adicionalmente, contribuiu para a mitigação do aumento da receita liquida, no período dos 6 primeiros meses de 2013, o resultado negativo do GSF da PCH Moinho no valor de R$ 1.047 mil e da UHE Monjolinho no valor de R$ 676 mil, ambas ocorridas no 1T13, conforme item 10-D acima.

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Receita líquida de serviços de O&M No 2T13, a receita líquida de serviços de O&M somou R$ 6,0 milhões, permanecendo estável em relação ao mesmo período de 2012, quando atingiu R$ 6,0 milhões, fruto da combinação (i) do aumento do valor cobrado por força dos reajustes contratuais e (ii) término de contrato de fornecimento de serviço de O&M durante o mês de março 2013. Para o período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, a receita líquida de serviços de O&M foi de R$ 12,2 milhões, apresentando um aumento de 6,4% em comparação com o mesmo período de 2012, quando a receita líquida de serviços de O&M foi de R$ 11,5 milhões. O aumento foi motivado pelo faturamento de serviços extras realizados, durante o 1T13, não previstos em contratos, além dos fatores mencionados no parágrafo anterior. Em 30 de junho de 2013, a ENEX possuía 34 contratos de prestação de serviços de O&M, os quais somavam uma capacidade instalada de 1.135 MW. Sua carteira de contratos está dividida em empreendimentos em operação e empreendimentos em construção, sendo os primeiros os responsáveis pelo incremento em seu faturamento, uma vez que o faturamento por serviços de O&M tem início no instante da entrada em operação dos empreendimentos.

Contratos em carteira 30 de junho de 2012

30 de junho de 2013 Var %

Quantidade Total 34 34 -

- Em operação 29 33 13,8

- Em construção 5 1 -80,0

Potência Total (MW) 1.145 1.135 -0,9

- Em operação 1.015 1.125 10,8

- Em construção 130 10 -92,3 A ENEX celebrou contrato de prestação de serviços com a Subestação Trindade, pertencente à Goiás Transmissora S.A., com o Aeroporto Juscelino Kubitschek no Distrito Federal e com a PCH Rondinha. O contrato prevê a prestação de serviços de Operação e Manutenção das unidades e servirão para incrementar a receita da Enex ainda no ano de 2013. Receita líquida de outros serviços No 2T13, a receita líquida de outros serviços prestados somou R$ 322 mil, enquanto que no mesmo período de 2012 o valor foi de R$ 310 mil. Esta receita é composta, principalmente, pelo faturamento da Desenvix Controladora com serviços de gerenciamento dos empreendimentos em operação e implantação, além de serviços de consultoria prestados às outras empresas.

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CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS O custo dos serviços prestados totalizou R$ 30,0 milhões no 2T13, apresentando um aumento de 30,6% na comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiu R$ 23,0 milhões, equivalente à 69,9% e 49,8% da receita operacional líquida do período, respectivamente. O crescimento do período foi influenciado, principalmente, pelo aumento de 32,6% do custo do fornecimento de energia elétrica. Já no período compreendido entre os seis primeiros meses de 2013, o custo dos serviços prestados somou R$ 53,8 milhões, representando aumento de 19,9% na comparação com o mesmo período de 2012, quando o valor foi de R$ 44,9 milhões, influenciado pelo crescimento de 21,8% do custo do fornecimento de energia elétrica. Os componentes do custo dos serviços prestados e suas variações são apresentados na tabela abaixo:

Custo dos Serviços Prestados (R$ mil) 2T12 2T13 Var %

2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var % 6M12 x 6M13

Custo Total 22.981 30.015 30,6 44.896 53.808 19,9 - Custo do fornecimento de energia elétrica 18.975 25.154 32,6 37.575 45.777 21,8

- Depreciação e amortização 8.469 15.964 88,5 17.759 31.989 80,1 - Outros custos de fornecimento de energia elétrica 4.784 4.638 -3,1 7.309 9.236 26,4

- Pagamento retroativo ONS - 4.346 100,0 - 4.346 100,0 - Custo com compra de energia elétrica 5.722 206 -96,4 12.507 206 -98,4

- Custo dos serviços prestados 4.006 4.861 21,3 7.321 8.031 9,7

- Serviços de O&M 3.932 4.669 18,7 7.288 7.839 7,6

- Outros serviços 74 192 159,5 33 192 481,8

Depreciação e amortização No 2T13 o custo com depreciação e amortização apresentou aumento de 88,5%, em comparação com o mesmo período de 2012, passando de R$ 8,5 milhões para R$ 16,0 milhões. O crescimento tem como principal fator o aumento do ativo imobilizado decorrente do aumento na quantidade de usinas em operação no 2T13, tendo o Parque Eólico de Barra dos Coqueiros contribuído com aumento de R$ 1,5 milhão e o Complexo Eólico da Bahia com R$ 5,6 milhões, ambos entraram em operação comercial no segundo semestre de 2012. No caso dos parques eólicos, a depreciação leva em consideração a vida útil de seus ativos entre 20 e 30 anos, conforme resolução ANEEL nº 367/2009, diferente das usinas de outras fontes de geração de energia que levam em consideração o tempo de concessão de 30 a 35 anos. O aumento de 80,1% observado no período acumulado dos primeiros seis meses de 2013, está em linha com o efeito apresentado no parágrafo anterior, entretanto, com maior participação do aumento da depreciação e amortização do Complexo Eólico da Bahia e do Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, os quais contribuíram com R$ 11,2 milhões e R$ 3,0 milhões, respectivamente.

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Outros custos de fornecimento de energia elétrica No 2T13 outros custos de fornecimento de energia elétrica somaram R$ 4,6 milhões, permaneceram estáveis na comparação com o mesmo período de 2012, quando somaram R$ 4,8 milhões. Já para período acumulado dos primeiros seis meses de 2013, o aumento de 26,4% tem como principal fator o aumento das despesas com encargos setoriais de conexão e distribuição de energia e do seguro de operação, fruto do aumento na quantidade de usinas em operação, tendo o Parque Eólico de Barra dos Coqueiros contribuído com aumento de R$ 1,1 milhão e o Complexo Eólico da Bahia com R$ 1,8 milhão, ambos entraram em operação comercial no segundo semestre de 2012. Pagamento retroativo ONS No 2T13 foi constituída provisão para pagamento retroativo de encargos de uso do sistema de transmissão junto ao ONS no valor de R$ 4,3 milhões, conforme comentado no item 10-C acima. Custo com compra de energia elétrica O custo com compra de energia elétrica no 2T13 foi de R$ 206 mil, enquanto que no 2T12, o montante da provisão foi de R$ 5,7 milhões, cujo objetivo foi constitui provisão para os compromissos comerciais assumidos no Contrato de Compra e Venda de Energia da subsidiária UTE Enercasa. O valor realizado em 2013 foi destinado à aquisição de energia da PCH Moinho. Serviços de O&M O custo dos serviços de O&M prestados no 2T13 foi de R$ 4,7 milhões, apresentando um aumento de 18,7%, em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiu R$ 3,9 milhões. Esta variação decorreu principalmente da apuração de despesas com férias retroativas ao 1T13. Para o período acumulado dos primeiros seis meses de 2013, o crescimento foi de 7,6%, atingindo R$ 7,8 milhões, contra R$ 7,3 milhões observados no mesmo período de 2012. A variação está em linha com os fatores descritos no 2T13. Outros serviços O custo dos outros serviços no 2T13 foi de R$ 192 mil, apresentando aumento de 159,5%, em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiu R$ 74 mil. O custo com outros serviços é composto principalmente por gastos com a operação da Desenvix Controladora, decorrente das atividades de gestão dos empreendimentos em operação e construção, além do desenvolvimento de projetos. Essa conta é factível de reversão de custos, quando do reconhecimento dos direitos de ressarcimento relacionados ao desenvolvimento de projetos, anteriormente reconhecidos no ativo intangível.

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DESPESAS (RECEITAS) OPERACIONAIS No 2T13, as despesas operacionais atingiram R$ 8,7 milhões, apresentando redução de 1,4% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 8,9 milhões. As despesas operacionais representaram 20,4% e 19,2% da receita operacional liquida do 2T13 e 2T12, respectivamente. Para o período acumulado dos primeiros seis meses de 2013, as despesas operacionais atingiram R$ 17,0 milhões, apresentando aumento de 2,9% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 16,6 milhões. As despesas operacionais representaram 17,9% e 18,5% da receita operacional liquida do período acumulado dos primeiros seis meses de 2013 e 2012, respectivamente. Os componentes das despesas (receitas) operacionais e suas variações são tratados a seguir:

Despesas Gerais (R$ mil) 2T12 2T13 Var %

2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var % 6M12 x 6M13

Despesas (Receitas) Totais 8.880 8.753 -1,4 16.553 17.037 2,9

- Gerais e Administrativas totais 8.879 8.753 -1,4 16.560 19.373 17,0

- Gerais e administrativas 6.584 7.465 13,4 12.609 16.185 28,4

- Honorários da administração 1.193 1.123 -5,9 2.135 2.335 9,4

- Com estudos em desenvolvimento 1.102 165 -85,0 1.816 853 -53,0

- Outras (receitas) despesas operacionais, líquidas 2 - -100,0 (6) (2.336) 33271,4

Despesas gerais e administrativas No 2T13, as despesas gerais e administrativas atingiram R$ 7,5 milhões, apresentando um aumento de 13,4% em comparação com o mesmo período de 2013, quando atingiram R$ 6,6 milhões. O crescimento é fator principalmente (i) das despesas com serviços de terceiros em função do aumento na quantidade de usinas em operação, tendo o Parque Eólico de Barra dos Coqueiros contribuído com aumento de R$ 464 mil e o Complexo Eólico da Bahia com R$ 889 mil, ambos entraram em operação comercial no segundo semestre de 2012, (ii) além das despesas de serviços prestados pelo Controlador Grupo Engevix, no valor de R$ 418 mil, referente aos serviços de Jurídicos, TI e RH. Por outro lado, contribuiu para a mitigação do aumento das despesas gerais e administrativas a redução de R$ 292 mil com aluguel, R$ 221 mil com seguros e R$ 98 mil com viagens. Para o período acumulado dos primeiros seis meses de 2013, as despesas gerais e administrativas apresentaram crescimento de 28,4%, passando de R$ 12,6 milhões para R$ 16,2 milhões. O crescimento é fator das despesas com serviços de terceiros adicionais do Parque Eólico de Barra dos Coqueiros contribuído com aumento de R$ 1,7 milhão e o Complexo Eólico da Bahia com R$ 1,4 milhão. Também contribuiu para o aumento das despesas gerais e administrativas a contratação de serviços de consultoria e recrutamento de profissionais, pela Desenvix Controladora, no valor de R$ 440 mil, além das despesas de serviços prestados pelo Controlador Grupo Engevix, no valor de R$ 767 mil, referente aos serviços de Jurídicos, TI e RH. Por outro lado, contribuiu para a mitigação do aumento das despesas gerais e administrativas a redução de R$ 457 mil com seguros, R$ 184 mil com aluguel, R$ 151 mil com publicação legal e R$ 130 mil com viagens.

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Honorários da administração No 2T13, as despesas com honorários da administração atingiram R$ 1,1 milhão, apresentando redução de 5,9% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 1,2 milhão. A variação é resultado (i) da vacância do cardo de Diretor, conforme deliberação do Conselho de Administração do dia 23 de abril de 2013, (ii) além do fato dos membros do Conselho de Administração serem remunerados durante o mês de abril de 2012, passando a serem remunerados apenas os membros representantes do acionista minoritário, conforme deliberado pela AGO/E de 26 de abril de 2012. Para o período acumulado dos primeiros seis meses de 2013, as despesas gerais e administrativas apresentaram crescimento de 9,4%, passando de R$ 2,1 milhões para R$ 2,3 milhões. O crescimento é fator (i) da correção salarial ocorrido durante 2013 conforme deliberado pela AGO/E de 25 de abril de 2013, (ii) no mês de fevereiro de 2013 ocorreram duas remunerações ao cargo de Diretor Presidente, período de transição da Presidência da Companhia e (iii) remuneração do Diretor Financeiro e de Relações com Investidores cuja função foi exercida pelo Diretor Presidente da Companhia durante o primeiro semestre de 2012, de forma cumulativa e não remunerada, enquanto o indicado ao cargo providenciava os documentos necessários para sua residência permanente no Brasil, uma vez que sua origem é norueguesa, conforme AGE de 08 de março de 2012. Com estudos em desenvolvimento No 2T13, as despesas com estudos e desenvolvimento atingiram R$ 165 mil, enquanto que no mesmo período de 2012 atingiram R$ 1.102 mil. As despesas com custos refletem os valores investidos na manutenção e desenvolvimento da nossa carteira de projetos. A redução das despesas com estudos em desenvolvimento também são observadas no período acumulados dos seis meses de 2013 e refletem o atual período de estudo de repriorização dos projetos em desenvolvimento. A Companhia atua em todo o ciclo de geração de energia, desde o desenvolvimento de projetos, passando pela implantação de empreendimentos e finalizando com a operação e manutenção das usinas. Na área de estudos e desenvolvimento de projetos, investe em estudos de viabilidade ambiental, de inventário e projetos básicos e outros. Quando o projeto possui cláusula resolutiva que garanta o ressarcimento dos gastos incorridos no seu desenvolvimento, ou alguma habilitação que garanta a sua implantação, os valores investidos são contabilizados na conta do balanço patrimonial ativo intangível, do contrário são contabilizados na conta de resultado gastos com estudos em desenvolvimento. Nesse sentido, nos primeiros seis meses de 2013, a Companhia investiu R$ 853 mil com estudo e desenvolvimento de projetos, do quais R$ 853 mil foram apropriados ao resultado.

Gastos com estudo e desenvolvimento de projetos (R$ mil)

31 de dezembro de 2012

30 de junho de 2013

Incorridos no período 3.973 853

Apropriados ao Resultado 3.973 853

Saldo Ativo Intangível 17.183 17.252

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Outras receitas operacionais, líquidas No período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, as outras (receitas) despesas operacionais líquidas atingiram uma receita de R$ 2,3 milhões, em comparação com uma receita de R$ 7 mil em 2012. A receita apurada no em 2013 é referente à baixa de provisão para contingencia civil. RESULTADO FINANCEIRO No 2T13, o resultado financeiro correspondeu a uma despesa líquida de R$ 30,5 milhões, aumento de 119,9% na comparação com o mesmo período de 2012, quando o resultado financeiro correspondeu a uma despesa líquida de R$ 13,8 milhões. Para o período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, o resultado financeiro correspondeu a uma despesa líquida de R$ 46,6 milhões, aumento de 61,1% na comparação com o mesmo período de 2012, quando o resultado financeiro correspondeu a uma despesa líquida de R$ 28,9 milhões. Os componentes do resultado financeiro e suas variações são tratados a seguir:

Resultado Financeiro (R$ mil)

2T12 2T13 Var % 2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var %

6M12 x 6M13

Despesas financeiras 14.562 32.656 124,3 31.222 54.095 73,3 - Com financiamentos 9.860 16.889 71,3 22.179 33.334 50,3 - Cartas de fiança bancária 514 927 80,4 1.591 2.075 30,4 - IOF e multa e juros sobre tributos 882 15 -98,3 1.600 425 -73,4 - Variações monetárias e cambiais passivas

- 11.138 100,0 96 13.099 13544,8

- Concessões a pagar e outras despesas 2.736 2.717 -0,7 4.789 3.209 -33,0 - Outras despesas financeiras 570 970 70,2 967 1.953 102,0 Receitas financeiras 713 2.196 208,0 2.303 7.514 226,3 - Com aplicações financeiras 520 1.494 187,3 1.920 3.180 65,6 - Variações monetárias e cambiais ativas 197 674 242,1 364 4.150 1040,1 - Juros e outras (4) 28 -800,0 19 184 868,4 Resultado Financeiro 13.849 30.460 119,9 28.919 46.581 61,1

Despesas financeiras No 2T13, as despesas financeiras atingiram R$ 32,7 milhões, apresentando um aumento 124,3% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 14,6 milhões. Tal variação é decorrente principalmente (i) do aumento de 98,8% das despesas financeiras com financiamentos, que passaram de R$ 9,9 milhões no 2T12 para R$ 16,9 milhões no 2T13, principalmente em função (a) da entrada em operação das usinas do Complexo Eólico da Bahia, em julho de 2012, que passaram a contabilizar suas despesas com o financiamento tomado junto ao BNB na conta de resultado, contribuindo com R$ 4,7 milhões, (b) dos juros incorridos sobre o empréstimo do CDB tomados pela subsidiária Energen, cuja liberação ocorreu em dezembro de 2012, contribuindo com R$ 1,6 milhão e (c) do aumento das despesas com empréstimos da Desenvix Holding no valor de R$ 2,4 milhões, sendo que durante o 2T12, R$ 1,1 milhão com encargos dos empréstimos pontes foram capitalizados. O aumento das despesas financeiras com financiamentos foi parcialmente compensado (d) pela redução de R$ 1,1 milhão no valor dos juros amortizados dos atuais empréstimos do BNDES, das controladas em operação, PCH Esmeralda, PCH Santa Laura, PCH Santa Rosa, PCH Moinho e UHE Monjolinho, em função da redução da TJLP, além dos juros pagos serem decrescentes; (ii) do aumento das variações monetárias e cambiais passivas, em função da variação cambial de R$ 11,1 milhões da

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subsidiária Energen, referente ao empréstimo tomado em dólar junto ao CDB, conforme descrito no item 10-E acima; (iii) do aumento de outras despesas financeiras em função da apuração de Imposto de Renda sobre remessa ao exterior, incidente sobre o juros amortizados ao CDB pela subsidiária Energen, no valor de R$ 634 mil. Por outro lado, contribuiu para a redução das despesas financeiras, a queda das despesas com IOF, tendo em vista que a companhia não realizou captações de recursos ao longo do 2T13. No período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, as despesas financeiras atingiram R$ 54,1 milhões, apresentando um aumento de 73,3% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 31,2 milhões, estando em linha com os fatores realizados no 2T13. Receitas financeiras No 2T13, as receitas financeiras atingiram R$ 2,2 milhões, apresentando de aumento de 208,0% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 713 mil. Tal variação é decorrente principalmente (i) do aumento das variações monetárias e cambiais ativas, em função da variação cambial de R$ 613 mil da subsidiária Energen, referente ao empréstimo em dólar tomado junto ao CDB, conforme descrito no item 10-E acima e (ii) do aumento da receitas com aplicações financeiras, em função do maior saldo de aplicações financeiras. No período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, as receitas financeiras atingiram R$ 7,5 milhões, apresentando de aumento de 226,3% em comparação com o mesmo período de 2012, quando atingiram R$ 2,3 milhões. Tal variação é decorrente principalmente (i) do aumento das variações monetárias e cambiais ativas, em função da variação cambial de R$ 4,0 milhões da subsidiária Energen, referente ao empréstimo em dólar tomado junto ao CDB e (ii) aumento da receitas com aplicações financeiras, em função do maior saldo de aplicações financeiras. RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS No 2T13, o resultado de participações societárias foi positivo em R$ 2,6 milhões, em comparação com um resultado também positivo de R$ 1,7 milhão apurado no 2T12. Já no período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, o resultado de participações societárias foi positivo em R$ 5,7 milhões, em comparação com um resultado também positivo de R$ 5,1 milhões apurado em 2012. Os componentes do resultado de participações societárias e suas variações são tratados a seguir:

Resultado de participações societárias (R$ mil) 2T12 2T13 Var %

2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var % 6M12 x 6M13

- Participação nos lucros de coligadas e controladas em conjunto

1.093 1.159 6,0 4.723 3.505 -25,8

- Dividendos recebidos 946 1.688 78,4 946 2.738 189,4 - Amortização de ágio sobre investimento

(287) (287) - (575) (575) -

Resultado de participações 1.752 2.560 46,1 5.094 5.668 11,3 Participação nos lucros de coligadas e controladas em conjunto O resultado da participação nos lucros de coligadas e controladas em conjunto do 2T13 é composto (i) pelo resultado positivo da subsidiária Goiás Transmissão S.A. (25,5%), no valor de R$ 416 mil, (ii) pelo resultado positivo da subsidiária MGE Transmissão S.A. (25,5%), no valor de R$ 431 mil e (iii) pelo resultado positivo da subsidiária Passos Maia Energética S.A. (50%), no valor de R$ 314 mil.

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Já para o período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, o resultado da participação nos lucros de coligadas e controladas em conjunto é composto (i) pelo resultado positivo da subsidiária Goiás Transmissão S.A. (25,5%), no valor de R$ 1,7 milhão, (ii) pelo resultado positivo da subsidiária MGE Transmissão S.A. (25,5%), no valor de R$ 723 mil e (iii) pelo resultado positivo da subsidiária Passos Maia Energética S.A. (50%), no valor de R$ 1,1 milhão. Dividendos recebidos No 2T13 a Companhia recebeu dividendos referentes à sua participação societária minoritária mantida no Complexo Energético Rio das Antas (5%) no valor de R$ 839 mil, bem como dividendos referentes à sua participação societária minoritária mantida na Dona Francisca (2,12%) no valor de R$ 848 mil. Adicionalmente ao longo do 1T13 a Companhia recebeu dividendos referentes à sua participação societária minoritária mantida no Complexo Energético Rio das Antas (5%) no valor de R$ 1,1 milhão. Amortização de ágio sobre investimento Amortização do ágio sobre a valorização da ENEX, em função da operação de aquisição de participação ocorrida em setembro de 2011, onde a Desenvix adquiriu os 50% restantes dessa Companhia. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A Desenvix, assim como as suas controladas Enex, Monjolinho, Enercasa, Usinas do Complexo Eólico da Bahia e Energen optou pela apuração do resultado tributável observando a sistemática do lucro real. As demais empresas controladas optaram pelo regime de lucro presumido para apuração do IRPJ e da CSLL incidente sobre o resultado tributável. No 2T13, as despesas com IRPJ e CSLL somaram receita de R$ 8,5 milhões, contra despesa de R$ (1,0) milhão do mesmo período de 2012. A variação é fruto principalmente da constituição de provisão de IR Diferido sobre prejuízos acumulados parcial no valor de R$ 2,8 milhões da Desenvix Controladora, R$ 4,6 milhões da subsidiária Energen, R$ 4,3 milhões das subsidiárias que constituem o Complexo Eólico da Bahia, além de R$ 1,9 milhão da subsidiária Monel. PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADORES No 2T13, a participação de não controladores foi de R$ 554 mil, enquanto que no período acumulado dos seis primeiros meses de 2013 de R$ 586 mil, representando a participação de não controladores na subsidiária Energen Energias Renováveis S.A. LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO No 2T13, foi registrado prejuízo líquido de R$ 15,2 milhões, enquanto no mesmo período de 2012 apuramos lucro líquido de R$ 1,2 milhão, em linha com os efeitos mencionados anteriormente. No período acumulado dos seis primeiros meses de 2013 foi registrado prejuízo líquido de R$ 8,6 milhões, enquanto no mesmo período de 2012 apuramos lucro líquido de R$ 1,9 milhão, em linha com os efeitos mencionados anteriormente.

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EBITDA E MARGEM EBITDA O EBITDA alcançou R$ 22,7 milhões no 2T13, apresentando redução de 7,5% em relação ao mesmo período de 2012, quando alcançou R$ 24,5 milhões, em linha com os efeitos apresentados anteriormente. A margem EBITDA, como consequência do EBITDA, apresentou redução de 0,3 p.p. na comparação entre os períodos, passando de 53,1% para 52,9% da receita operacional líquida do 2T12 para o 2T13. Para o período acumulado dos seis primeiros meses de 2013, o EBITDA alcançou R$ 61,8 milhões, apresentando aumento de 21,1% em relação ao mesmo período de 2012, quando alcançou R$ 51,1 milhões, em linha com os efeitos apresentados anteriormente. A margem EBITDA, como consequência do EBITDA, apresentou aumento de 8,1 p.p. na comparação entre os períodos, passando de 57,0% para 65,1% da receita operacional líquida dos seis primeiros meses de 2012 para 2013.

EBITDA (R$ mil) 2T12 2T13 Var %

2T12 x 2T13 6M12 6M13 Var % 6M12 x 6M13

Lucro (prejuízo) liquido do período 1.185 (15.253) -1387,2 1.945 (8.565) -540,4

(+) Tributos sobre o lucro (IR/CSLL) 1.031 (8.471) -921,7 2.438 (8.181) -435,6

(+) Despesas financeiras líquidas 13.849 30.460 119,9 28.919 46.581 61,1

(+) Depreciação e Amortização 8.469 15.964 88,5 17.759 31.989 80,1

EBITDA – Instrução CVM nº 527 24.534 22.699 -7,5 51.061 61.824 21,1

Receita Líquida 46.175 42.944 -7,0 89.658 95.012 6,0

Margem EBITDA 53,1 52,9 -0,3 57,0 65,1 8,1 Por estar em fase de crescimento acelerado, com elevados montantes de investimento anuais financiados por empréstimos de longo prazo estruturados na modalidade project-finance, a Companhia possui atualmente alto grau de alavancagem e elevada despesa financeira anual. Também, por ser uma empresa jovem, com elevados investimentos em ativo imobilizado, a depreciação é parcela importante das despesas da Companhia. A Administração da Companhia entende que o EBITDA e a margem EBITDA sejam os métodos mais adequados para acompanhamento do desempenho da Companhia, pois, ao excluírem despesa financeira e depreciação de seus resultados, permitem a comparação da Companhia com outras empresas do mesmo setor de atuação, mas, em diferentes estágios de maturidade, bem como a comparação com empresas de outros setores, mas, com diferentes estruturas de alavancagem e diferentes taxas de amortização e de depreciação. O EBITDA e a margem EBITDA não são uma medida contábil de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, não representam o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não devem ser considerados como substitutos para o lucro líquido, como indicadores de nosso desempenho operacional ou como substitutos do nosso fluxo de caixa, como indicador de nossa liquidez.

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Comentário do Desempenho

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Em 30 de junho de 2013, a dívida líquida somava R$ 806,3 milhões, representando aumento de 9,3% na comparação com 31 de dezembro 2012, quando a dívida liquida somava R$ 737,5 milhões. O aumento ocorreu em função do comportamento dos componentes a seguir: Endividamento bancário : entre os períodos em análise o endividamento bancário apresentou redução de 2% ou R$ 18 milhões. O endividamento bancário sofreu redução em função (i) da amortização de R$ 26,7 milhões de principal, sendo R$ 18,1 milhões com BNDES, R$ 4,3 milhões com FINEP, R$ 3,9 milhões com CDB e R$ 0,3 milhões com financiamentos ENEX e (ii) pagamento de R$ 32,9 milhões de juros, sendo R$ 14,8 milhões com BNDES, R$ 9,3 milhões com BNB, R$ 3,2 milhões com CDB, R$ 4,7 milhões com debêntures, R$ 443 mil com BB e R$ 332 com FINEP. Por outro lado, contribuiu para o aumento do saldo do endividamento bancário a apropriação de encargos financeiros das parcelas a vencer no curto prazo dos empréstimos, no valor de R$ 35,5 milhões, sendo R$ 14,8 milhões com BNDES, R$ 9,2 milhões com BNB, R$ 2,6 milhões com CDB, R$ 4,9 milhões com Debêntures e R$ 756 mil com os demais financiamentos da Desenvix Controladora e (ii) variação cambial liquida de R$ 9,0 milhões do empréstimo com o CDB. Caixa e aplicações financeiras : entre os períodos em análise houve redução no saldo de caixa e aplicações financeiras de R$ 86,8 milhões, principalmente em função (i) do aporte de capital de R$ 19,6 milhões realizado na subsidiária Goiás, (ii) do aporte de capital de R$ 22,7 milhões realizado na subsidiária MGE, (iii) pagamento à fornecedores, no valor de R$ 19,6 milhões, principalmente pela subsidiária Energen referente à implantação de empreendimentos de geração de energia e (iv) pagamento de R$ 22 milhões referente à devolução do montante de energia faturada e não entrega pela subsidiária Enercasa. O saldo de caixa e aplicações financeiras em 30 de junho de 2013 era composto principalmente (i) pelo saldo de caixa e aplicações financeiras de curto prazo das subsidiárias, no valor de R$ 30,4 milhões e (ii) pelo saldo de R$ 46,8 milhões com aplicações financeiras restritas, constituídas for força dos contratos de financiamento de longo prazo, das subsidiárias, além das debêntures, na Desenvix Controladora.

Dívida Líquida (R$ mil)

31 de dezembro de 2012

30 de junho de 2013

Variação % Jun/13 x Dez/12

Endividamento bancário 902.216 884.219 -2,0

- Financiamento de obras - BNDES 409.458 391.352 -4,4

- Financiamento de obras - BNB 272.480 272.411 0,0

- Financiamento de obras - CDB 102.049 106.504 4,4

- Debêntures 98.910 99.260 0,4

- FINEP 8.656 4.330 -50,0

- Financiamento de capital de giro 10.000 10.000 0,0

- Outros 663 363 -45,2

Caixa e aplicações financeiras (164.700) (77.870) -52,7

Dívida líquida 737.516 806.349 9,3

12) ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO E DÍVIDA LÍQUIDA

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Comentário do Desempenho

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

O cronograma de amortização do endividamento, conforme saldo de R$ 884,2 milhões de 30 de junho de 2013, é apresentado a seguir (em R$ milhões):

Em função das captações de dívida, ocorridas em dezembro de 2012, com empréstimos atrelados à variação do CDI (Controladora / Debêntures) e LIBOR USD 6 meses (Energen / CDB) ao final junho de 2013, a parcela da dívida indexada à TJLP representava 46% do endividamento bancário. O contrato de financiamento de longo prazo do Complexo Eólico Desenvix Bahia tomado junto ao BNB, cuja taxa é pré fixada, prevê bônus de adimplência sobre encargos de 25%. A incidência do referido bônus está condicionada ao pagamento, das prestações de juros ou de principal e juros, até as datas dos respectivos vencimentos estipulados no contrato de financiamento. Uma vez respeitadas as condicionantes de pagamento, os encargos financeiros pré fixados passarão de 9,5% a.a. para 7,125% a.a.. O custo médio ponderado da dívida bancária apresenta redução ao longo dos últimos períodos, fruto principalmente das recentes captações de longo prazo, tomadas com taxas menores do que as anteriores, como é o caso do financiamento do Complexo Eólico da Bahia (7,125% a.a), além da PCH Moinho (TJLP + 2,0% a.a.). Outro ponto favorável à redução do custo médio ponderado da Companhia é a redução da TJLP, a partir de julho de 2012, que passou de 6% a.a. para 5,5% a.a.. Adicionalmente, em dezembro de 2012 o Governo Federal anunciou a redução da TJLP de 5,5% a.a. para 5% a.a., a partir de janeiro de 2013. A redução do CDI durante o ano de 2012 também favoreceu para a redução da taxa média ponderada da dívida bancária, apesar de ter apresentado aumento em junho de 2013. No gráfico a seguir também demonstramos o custo médio ponderado da dívida bancária ajustado, que representa de fato o custo da Companhia, considerando bônus de adimplência do contrato com o BNB, uma vez que no período demonstrado a Companhia respeitou as condicionantes de pagamento do contrato.

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Comentário do Desempenho

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

Em função da aplicação do CPC 10 e 11, a partir de janeiro 2013, conforme tratado anteriormente, as informações apresentadas nos gráficos acima não consideram o endividamento da subsidiária Passos Maia, preservando assim a comparabilidade entre os períodos. Entre os anos de 2010 até 2012, a Desenvix executou seu plano de expansão, duplicando a sua capacidade instalada de geração de energia elétrica. No total foram investidos recursos da ordem de R$ 1 bilhão, sendo parte financiada com recursos de capital de terceiros. Nos período dos seis primeiros meses de 2013, a Companhia investiu R$ 42,4 milhões através de aportes de capital nos seus empreendimentos em implantação. O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Desenvix Energias Renováveis S/A segue a regulamentação da ANEEL e a Lei 9.991 de 24 de julho de 2000. O tema central do Programa de P&D é a Geração de Energia Elétrica por Fontes Renováveis. O saldo disponível na conta P&D em 30 de junho de 2013 era de R$ 986 mil. Em 30 de junho de 2013 a Desenvix Controladora contava com 52 colaboradores diretos, sendo 8 Diretores, 40 celetistas e 4 estagiários. Adicionalmente a subsidiária Enex contava com 328 colaboradores.

Evolução da Composição da Dívida Bancária por Index ador Custo Médio Ponderado da Dívida Bancária

9,26%8,87%

8,46% 8,26% 8,33%

8,44%8,05%

7,74% 7,54% 7,60%

jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13

Real considerando bônus de adimplemento

55% 54% 46% 46% 45%

11% 11%12% 12% 12%

34% 35%30% 30% 31%

11% 11% 12%

jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13

TJLP CDI Pré Fixada LIBOR

13) INVESTIMENTOS

14) GESTÃO DE PESSOAS

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Comentário do Desempenho

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

31 de dezembro 30 de junho 31 de dezembro 30 de junho

2012 2013 2012 2013

Ativo (reapresentado) Passivo e Patrimônio Líquido (reapresentado)

Circulante 180.353 63.533 Circulante 302.889 241.534

Caixa e equivalentes de caixa 124.677 31.032 Fornecedores 108.899 106.748

Aplicação financeira restrita - - Financiamentos 70.366 69.590

Contas a receber 27.410 23.833 Partes relacionadas 30.078 5.375

Dividendos a receber 1.154 - Concessões a pagar 6.255 6.339

Impostos a recuperar 4.650 4.906 Salarios e encargos sociais 4.240 4.041

Estoque 983 1.023 Impostos e contribuições 14.767 11.910

Outros ativos 4.503 2.739 Imposto de renda e contribuição social 5.875 4.728

Provisão para contrato de energia 33.058 11.020

Ativos não circulantes mantidos para venda 16.976 - Dividendos propostos 47 47

Terras Servidão 2.037 -

Outros passivos 27.267 21.736

Não Circulante Não Circulante 905.602 891.286

Financiamentos 831.850 814.629

Aplicação financeira restrita 40.023 46.838 Imposto de renda diferido 6.676 4.804

Partes relacionadas 43.425 47.128 Concessões a pagar (UBP) 55.015 54.722

Imposto de renda diferido 5.604 17.847 Outros Passivos 12.061 17.131

Investimentos em entidades não controladas

ao valor justo 81.213 81.209 Total do Passivo 1.208.491 1.132.820 Outros ativos 27 309

170.292 193.331 Patrimônio Líquido - atribuídos aos acionistas da Controladora

687.465 678.900

Investimentos 108.605 138.899 Imobilizado 1.299.899 1.271.881 Capital Social 665.312 665.312

Intangível 115.388 118.768 Ajuste de avaliação patrimonial 44.432 44.432

Propriedades para Investimentos 21.419 25.309 Reserva de Lucros 8.448 (23.601)

1.545.311 1.554.856 Lucros Acumulados (32.049) (7.979)

Participação dos não controladores 1.322 736

Ativo 1.895.956 1.811.720 Passivo e Patrimônio Líquido 1.895.956 1.811.720

Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil)

15) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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Comentário do Desempenho

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E COMENTÁRIO DO DESEMPENHO - JUNHO 2013

2T12 2T13 Var.% 6M12 6M13 Var.%

Receita líquida operacional 46.175 42.944 -7,0% 89.658 95.012 6,0%

Fornecimento de energia elétrica 39.838 36.642 -8,0% 77.735 82.540 6,2%

Serviços prestados 6.337 6.302 -0,6% 11.923 12.472 4,6%

Custo serviços prestados (22.981) (30.015) 30,6% (44.896) (53.808) 19,9%

Custo do fornecimento de energia elétrica (18.975) (25.154) 32,6% (37.575) (45.777) 21,8%

Custo dos serviços prestados (4.006) (4.861) 21,3% (7.321) (8.031) 9,7%

Lucro bruto 23.194 12.929 -44,3% 44.762 41.204 -7,9%

(Despesas) receitas operacionais (8.881) (8.753) -1,4% (16.554) (17.037) 2,9%

Gerais e administrativas (8.879) (8.753) -1,4% (16.560) (19.373) 17,0%

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (2) - -100,0% 6 2.336 38833,3%

Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado fin anceiro 14.313 4.176 -70,8% 28.208 24.167 -14,3%

Resultado financeiro (13.849) (30.460) 119,9% (28.919) (46.581) 61,1%

Despesas financeiras (14.562) (32.656) 124,3% (31.222) (54.095) 73,3%

Receitas financeiras 713 2.196 208,0% 2.303 7.514 226,3%

Resultado de participações societárias 1.752 2.560 46,1% 5.094 5.668 11,3%

Participaçãio nos lucros (prejuízos) de

coligadas e controladas em conjunto 1.093 1.159 6,0% 4.723 3.505 -25,8%

Dividendos recebidos 946 1.688 1 946 2.738 189,4%

Amortização ágio (287) (287) 0,0% (575) (575) 0,0%

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da con tribuição social 2.216 (23.724) -1170,6% 4.383 (16.746) -482,1%

Imposto de renda e contribuição social (1.031) 8.471 -921,6% (2.438) 8.181 -435,6%

Lucro líquido (prejuízo) antes da participação de m inoritários 1.185 (15.253) -1387,2% 1.945 (8.565) -540,4%

Atribuível a

Acionista da companhia 1.187 (14.699) -1338,33% 1.964 (7.979) -506,3%

Participação de não controladores (2) (554) 27600,00% (19) (586) 2984,2%

Demonstração do Resultado do Exercício (R$ mil)

Este material inclui informações que se baseiam nas hipóteses e perspectivas atuais da administração da Companhia, que poderiam ocasionar variações materiais entre os resultados, performance e eventos futuros. Inúmeros fatores podem afetar as estimativas e suposições nas quais estas opiniões se baseiam, tais como condições gerais e econômicas no Brasil e outros países, condições do mercado financeiro, condições do mercado regulador e outros fatores.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

1 Contexto operacional

(a) Operações A Desenvix Energias Renováveis S.A. (a "Companhia") e suas controladas (conjuntamente "o Grupo"), com sede social em Barueri - São Paulo, tem por atividade principal a participação no capital social de outras empresas nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica. O Grupo atua de maneira integrada dominando todo o ciclo de negócio, desde a execução de inventários, passando pelo licenciamento, modelagem econômico-financeira, financiamento, construção, até a operação de empreendimentos de transmissão e geração de energia. O Grupo investe em empreendimentos de geração de energia elétrica por meio de (i) Usinas Hidrelétricas (“UHE”); (ii) Pequenas Centrais Hidrelétricas (“PCH”); (iii) Usinas Eólicas (“UEE”); (iv) Usinas Térmicas de Biomassa (“UTE”); e (v) Linhas de Transmissão (“LT”). A Companhia passou de 9 MW instalados em 2005 para 349 MW em setembro de 2012, compreendendo 15 empreendimentos em operação de geração de energia elétrica 100% renováveis. Adicionalmente a Companhia participa com 25,5% em duas linhas de transmissão em implantação com 511 km de extensão. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração, em 14 de agosto de 2013.

(i) Empreendimentos em operação O Grupo, por intermédio de empresas controladas, detém diversas autorizações e concessões para operação de empreendimentos em operação que incluem:

Empresas

Fonte de Energia

Data de início das operações

Capacidade instalada em MW

Vencimento do contrato (autorizações/concessões)

Esmeralda S.A. PCH 23 de dezembro de 2006 22,2 21 de dezembro de 2031 Santa Laura S.A. PCH 1o de outubro de 2007 15 27 de setembro de 2030 Santa Rosa S.A. PCH 1o de julho de 2008 30 31 de maio de 2031 Moinho S.A. PCH 19 de setembro de 2011 13,7 14 de agosto de 2038 Enercasa Energética S.A. UTE 26 de outubro de 2011 33 25 de fevereiro de 2044 Passos Maia Energética S.A PCH 17 de fevereiro de 2012 25 2 de março de 2034 Monel Monjolinho Energética S.A. UHE 31 de agosto de 2009 74 22 de abril de 2037 Dona Francisca Energética S.A. UHE Fevereiro de 2001 125 28 de agosto de 2033 CERAN - Cia. Energética Rio das Antas (i) UHE Janeiro de 2005 360 31 de dezembro de 2029 Macaúbas Energética S.A. UEE 5 de julho de 2012 35,07 16 de junho de 2045 Novo Horizonte Energética S.A. UEE 5 de julho de 2012 30,06 28 de julho de 2045 Seabra Energética S.A. UEE 5 de julho de 2012 30,06 28 de julho de 2045 Energen Energias Renováveis S.A. UEE 28 de setembro de 2012 34,5 05 de julho de 2045

(i) A CERAN - Cia. Energética Rio das Antas é a empresa responsável pela construção e operação do Complexo Energético Rio das Antas. A

Companhia detém 5% deste empreendimento. O complexo é formado pelas UHEs Monte Claro, Castro Alves e 14 de julho. O projeto é operado pela CPFL Geração de Energia S.A.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

(ii) Projetos em construção - Linhas de transmissão

A Desenvix detém participação de 25,5% na Goiás Transmissão S.A. e de 25,5% na MGE Transmissão S.A., ambas em fase de implantação. No total, as duas linhas têm 511 km de extensão, sendo 253 km da Goiás Transmissora e 258 km da MGE Transmissora. Os investimentos totais serão da ordem de R$ 730 milhões (não auditado) e o início da operação comercial está previsto para o segundo semestre de 2013.

2 Resumo das principais políticas contábeis e apresentação das Informações Trimestrais (ITR) As informações contábeis intermediárias da controladora contidas nas presentes informações financeiras estão apresentadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais (ITR). As informações contábeis intermediárias consolidadas contidas nas presentes informações financeiras estão apresentadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pela International Accounting Standards Board (IASB), e de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais (ITR). Base de preparação e as políticas contábeis são as mesmas que as utilizadas nas demonstrações financeiras anuais do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Assim, e como descrito no Ofício Circular CVM/SNC/SEP no 03/2011, a Companhia optou por apresentar as notas explicativas nessas ITR de forma resumida nos casos em que não haja mudanças em relação ao apresentado nas demonstrações anuais. Nesses casos, foi indicada a localização da nota explicativa completa na demonstração financeira anual, para evitar prejuízo ao entendimento da posição financeira e do desempenho da Companhia durante o período intermediário. Portanto, as correspondentes informações devem ser lidas na nota resumo das principais politicas contábeis àquelas demonstrações financeiras. Em conjunto com essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia, as quais foram preparadas respectivamente de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com os International Financial Reporting Standards (IFRS).

3 Mudanças nas políticas contábeis e divulgações Em 1º de janeiro de 2013 entraram em vigor e foram adotadas pela Companhia novas normas e revisões emitidas pelo IASB, com correspondentes pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM. Dentre os novos requerimentos normativos está contemplada a revisão do CPC 19 (R2) e IFRS 11 – Negócios em conjunto. O pronunciamento estabelece que nas relações entre entidades caracterizadas como “empreendimento controlado em conjunto” (joint venture) o empreendedor em conjunto deve contabilizar o investimento utilizando o método da equivalência patrimonial, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

Houve também alteração no IFRS 10 e CPC 36- Demonstrações Financeiras Consolidadas. Tal pronunciamento apoia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da Controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. As características e essência econômica da participação da Companhia nos negócios da investida Passos Maia Energética S.A. caracterizam um empreendimento controlado em conjunto. Em decorrência desta alteração a Companhia não reconheceu em suas demonstrações contábeis consolidadas de 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 a sua participação na consolidação proporcional na investida reconhecendo o mesmo por equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro e 1 de janeiro de 2012, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas conforme apresentado abaixo:

31 de dezembro de 2012

1 de janeiro de 2012

Ativo

Original

Ajustes

Reapresentado

Original

Ajustes

Reapresentado

Circulante

184.033

(3.680)

180.353

123.676

(2.855)

120.821 Não circulante

1.762.845

(47.242)

1.715.603

1.607.341

(40.317)

1.567.024

Total do ativo

1.946.878

(50.922)

1.895.956

1.731.017

(43.172)

1.687.845

Passivo e patrimônio líquido

Circulante

310.083

(7.194)

302.889

381.493

(2.848)

378.645 Não circulante

949.330

(43.728)

905.602

751.388

(40.324)

711.064

Total do patrimônio líquido

687.465

687.465

598.136

598.136

Total do passivo e patrimônio líquido

1.946.878

(50.922)

1.895.956

1.731.017

(43.172)

1.687.845

Resultado Original Ajustes Reapresentado

Receita líquida operacional 94.917 (5.259) 89.658 Custo do serviço de energia elétrica

(46.919)

2.023

(44.896)

Despesas gerais e administrativas

(17.455)

326

(17.129) Resultado financeiro (29.926) 1.007 (28.919) Participação no resultado de coligadas

4.002

1.667

5.669

Imposto de renda e contribuição social

(2.674)

236

(2.438) Lucro líquido (prejuízo) do período

1.945

1.945

Atribuível a Acionistas da Companhia

1.964

1.964 Participação dos não controladores

(19)

(19)

Lucro básico por ação

0,01828

0,01828 Lucro diluído por ação

0,01810

0,01810

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

4 Gestão de capital Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, o Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2012 e 30 de junho de 2013 podem ser assim sumariados:

Consolidado

30 de

31 de junho

dezembro

de 2013

de 2012

Total dos financiamentos (nota 13) 884.219

902.216

Menos: caixa e equivalentes de caixa (nota 5) 31.032

124.677 Menos: aplicação financeira restrita (nota 7) 46.838

40.023

Dívida líquida 806.349

737.516

Total do patrimônio líquido 678.900

687.465

Total do capital 1.485.249

1.424.981

Índice de alavancagem financeira - % 54,29

51,76

5 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora

Consolidado

30 de

31 de dezembro de

2012

30 de

31 de

junho junho dezembro

de 2013 de 2013 de 2012

Caixa e bancos 580

590

27.032

116.373 Aplicações financeiras (i) 23

6.536

4.000

8.304

603

7.126

31.032

124.677

(i) As aplicações financeiras estão representadas por Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e

Fundos de Renda Fixa, com rendimentos médios equivalentes a 100% da variação do CDI, emitidos por instituições financeiras no Brasil. Estas aplicações financeiras podem ser resgatadas a qualquer momento sem penalizações.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

6 Contas a receber

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de

junho

dezembro

junho

dezembro de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Fornecimento de energia elétrica Eletrobrás – PROINFA (i)

8.825

8.220 CCEE _ Câmera de Comercialização

de Energia Elétrica

5.295

7.607 CEMIG- Geração e transmissão S.A.

697

1.790

Terceiros

6.239

7.315 Clientes – terceiros (ii)

2.711

2.445

Clientes - partes relacionadas (nota 11) 1.351

1.554

286

253 Provisão para devedores duvidosos (iii) (220) (220) (220) (220) 1.131

1.334

23.833

27.410

(i) Fornecimento de energia elétrica está representado pelo fornecimento de energia elétrica em

contratos firmados no âmbito do PROINFA, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e terceiros, com prazo médio de vencimento de 35 dias.

(ii) Clientes – terceiros – o saldo de 30 de junho de 2013 (consolidado) corresponde a recebíveis da

subsidiária Enex O&M de Sistema Elétricos Ltda. (iii) Em 30 de junho de 2013, o saldo provisionado refere-se a 100% dos títulos em aberto da Usina

Hidrelétrica de Cubatão S.A.

7 Aplicações financeiras restritas

Por força dos contratos de financiamento firmados com o BNDES para custeio das obras das PCHs Esmeralda, Santa Laura, Santa Rosa, Moinho, Victor Baptista Adami e da UHE Alzir dos Santos Antunes, e com o Banco do Nordeste do Brasil S.A. ("BNB") para o custeio das obras das Usinas Eólicas Novo Horizonte, Seabra, Macaúbas as empresas devem manter saldos em conta-corrente remunerada, ou de aplicação financeira, denominada "conta reserva", com recursos suficientes para o pagamento, a qualquer momento, do equivalente à soma das últimas três parcelas mensais, no mínimo, de principal, juros e demais acessórios, valor esse que permanecerá bloqueado durante todo o prazo de amortização do referido contrato de financiamento (nota 13). As referidas aplicações foram realizadas no Banco Itaú S.A., Bradesco S.A., Banco do Nordeste do Brasil S.A. e Banco do Brasil S.A., com remuneração equivalente a 100% da variação do índice do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”).

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

As movimentações das aplicações financeiras restritas do ativo circulante e ativo não circulante podem ser assim demonstradas:

Controladora

30 de

31 de junho dezembro

de 2013 de 2012

No início do exercício 4.938

24.799

Resgates

(25.207) Rendimentos 214

408

Aplicações 6.895

4.938 No final do exercício 12.047

4.938

Consolidado

30 de

31 de junho Dezembro

de 2013 de 2012

No início do exercício 40.023

32.081

Aplicações 6.895

6.791 Rendimentos 1.278

2.358

Resgates (1.358)

(1.207)

No final do exercício 46.838

40.023

O valor justo das aplicações financeiras em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012 aproxima-se de seus valores contábeis.

8 Investimentos

Controladora

Consolidado

2013

2012

2013

2012

Em empresas controladas 458.568

470.594

Em empresas coligadas e outras 142.440

112.340

138.899

108.605

601.008

582.934

138.899

108.605

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A.

Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

A composição dos saldos dos investimentos em empresas controladas, coligadas e outras, podem ser assim demonstradas:

Controladora

30 de junho de

2013

31 de dezembro de

2012

Enercasa - Energia Caiuá S.A. 2.793 4.559

Energen Energias Renováveis S.A. 15.791

26.980 Enex O&M de Sistemas Elétricos Ltda. 3.926

2.742

Esmeralda S.A. 32.771

27.609 Macaúbas Energética S.A. 40.200 44.803 Moinho S.A. 44.251

44.141

Monel Monjolinho Energética S.A. 119.489

115.419 Novo Horizonte Energética S.A. 36.165

38.517

Santa Laura S.A. 30.451 28.174 Santa Rosa S.A. 59.885

62.799

Seabra Energética S.A. 37.478

39.044

423.200

434.787

Ágio 41.345

41.920 Lucros não realizados na controladora (5.977)

(6.113)

458.568

470.594

Goiás Transmissão S.A. 69.367 52.072 MGE Transmissão S.A. 44.551

32.595

Passos Maia Energética S.A. 24.326

23.475 Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. 655

657

138.899

108.799 Ágio - direito de concessão 3.541

3.541

142.440

112.340

601.008

582.934

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Notas ExplicativasD

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

A movimentação dos investimentos pode ser assim demonstrada:

Controladora

30 de junho de

2013

No inicio do exercício 582.934 Aporte de capital ou adiantamentos para futuro aumento de capital 26.010 Resultado de participação em controladas e coligadas (21) Amortização de ágio (575) Amortização de juros capitalizados (347) Reversão de dividendos MGE e GOIAS 777 Dividendos (7.770)

601.008

(c) Informações sobre as empresas coligadas • A Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. – Planejado para ser instalada no rio Cubatão, em Santa

Catarina. A Companhia possui 20% de participação no projeto, estando o início de construção condicionado à renovação da licença ambiental de instalação, cujo processo se encontra em andamento junto ao órgão ambiental estadual.

• Subestação Caldas Novas – o Consórcio Caldas Novas foi vencedor do Lote C no leilão de

transmissão 008/2010, realizado em dezembro de 2010. Uma Sociedade de Propósito Específico, Caldas Novas Transmissão S.A., foi constituída para implantar, operar e explorar comercialmente a subestação Corumbá, de 150MVA, localizada no estado de Goiás, onde a Companhia tem participação de 25,05% na referida sociedade. Em 12 de agosto de 2011, a Companhia transferiu seu direto de exploração, referente à sua participação de 25,05% no Consórcio Caldas Novas à Santa Rita Comércio e Instalações Ltda e à CEL Engenharia Ltda. A transferência ocorreu no dia 24 de junho de 2013 conforme oficio nº 609/2013-SFF/ANEEL.

• Por força da reestruturação societária ocorrida na Companhia em 08 de março de 2012, (nota 1),

foi assinado termo de transferência acionária da nossa participação na BBE Bioenergia S.A. para nosso acionista controlador Jackson. A realização da transferência acionária está impossibilitada, por ora, em função de (i) processo de execução de título extrajudicial movido em face da Desenvix, mantida na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, bem como de (ii) dos processos arbitrais, sendo que em cada um deles as partes (BBE e Desenvix) ocupam posições diversas, ou seja, Requerente em um e Requerida em outro, em trâmite perante o Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil-Canadá. Todavia, caso tenhamos perdas/condenações em função das demandas em questão, nosso acionista controlador (Jackson) se responsabilizará pelos valores envolvidos.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

9 Imobilizado

Consolidado

Em 30 de junho de 2013

Em 31 de dezembro de

2012

Custo

Depreciação acumulada

Líquido

Líquido

Usinas e outros

Terrenos 20.111

(2.697)

17.414

17.680

Terrenos - depósitos judiciais (i) 966

966

966

Reservatório, barragens e adutoras 431.209

(66.835)

364.374

379.595

Edificações, obras civis e benfeitorias 38.193

(5.745)

32.448

32.996

Máquinas e equipamentos 827.242

(57.814)

769.428

781.623

Material em depósito e outros 2.881

2.881

2.849

Móveis e utensílios 678

(209)

469

463

Equipamentos de informática e outros 894

(422)

472

501

Outros 406

(86)

320

309

Sistemas de conexão

Terrenos 287

(5)

282

422

Edificações, obras civis e benfeitorias 950

(32)

918

1.192

Máquinas e equipamentos 77.544

(6.834)

70.710

72.395

Imobilizado em curso, servidões e outros 55

55

55

Adiantamentos a fornecedores 2.657

2.657

765 Obras em andamento (ii) 8.487

8.487

8.088

1.412.560

(140.679)

1.271.881

1.299.899

(i) Terrenos - processos judiciais - está representado pelo montante depositado em juízo decorrente de ações em curso motivadas por problemas de ordem documental e discordância dos valores provenientes da desapropriação das áreas necessárias à implantação das usinas (Santa Laura, Santa Rosa, Monel e Moinho), como aprovadas pela ANEEL (declaração de utilidade pública para fins de desapropriação). Os consultores jurídicos responsáveis pelo acompanhamento das referidas ações indicam como prováveis as chances de êxito nessas questões.

(ii) Composição do saldo de "Obras em andamento": Consolidado

2013 2012

Engenharia e gerenciamento da obra 8.487 8.088 8.487 8.088

O saldo do ativo Imobilizado da Controladora totaliza R$ 509 em 30 de junho de 2013 (R$ 497 em 31 de dezembro de 2012). A depreciação reconhecida no resultado do exercício de 2013 foi R$ 36.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

A movimentação do ativo imobilizado pode ser assim demonstrada:

Consolidado

Usinas e outros

Sistema de

conexão Adiantamentos a fornecedores

Obras em andamento Total

Em 31 de dezembro de 2011 954.498 47.558 90.115 165.433 1.257.604 Em 01 de janeiro de 2012

935.990

44.770

88.706

125.772

1.195.238

Adições 43.501

8.695

36.117

81.202

169.515

Depreciação (42.837)

(2.768)

(45.605)

Encargos financeiros capitalizados 10.555

10.555

Transferência de materiais em andamento para estoque (104)

(117)

(221)

Transferência entre contas 281.376

23.367

(95.213)

(209.530)

Aplicação de adiantamentos (848)

(28.845)

(29.693)

Outros (96)

206

110

Em 31 de dezembro de 2012 1.216.982

74.064

765

8.088

1.299.899

Adições 596

1.892

399

2.887

Amortização de encargos financeiros capitalizados

(347)

(347) Depreciação

(28.415)

(1.917)

(30.332) Baixas

(44)

(182)

(226)

Em 30 de junho de 2013 1.188.772

71.965

2.657

8.487

1.271.881

As taxas anuais de depreciação de bens do imobilizado são:

%

Taxa média

Usinas e outros

Reservatório, barragens e adutoras 4,08 Edificações, obras civis e benfeitorias 4,24 Máquinas e equipamentos 4,29 Móveis e utensílios 10 Equipamentos de informática e outros 20 Sistemas de conexão

Edificações, obras civis e benfeitorias 4,24 Máquinas e equipamentos 4,03

10 Intangível A composição do intangível pode ser assim demonstrada:

Controladora

2013 2012

Contratos

Outros

com

contratos

condição

e demais

resolutiva

custos

Total

Total

Estudos de viabilidade e ambiental

UHE Riacho Seco (i) 3.350

6.907

10.257

10.257

UHE Torixoréu 2.500

2.500

2.500

UHE Itapiranga 1.100

1.100

1.100 Estudos de inventário

Rio Itacaiunas 1.820

1.820

1.820 Projetos básicos e outros

PCH Bonança (ii) 1.493

9

1.502

1.502

Outros

73

73

4

10.263

6.989

17.252

17.183

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

(i) Gastos revisados e aprovados pela ANEEL em 2010, conforme Ofícios nos 243 e 453 de 2010.

(ii) Projeto básico em fase final de aprovação, suportado por licença ambiental prévia e terras adquiridas na região do reservatório.

Consolidado

2013

2012

Custo Amortização

acumulada Líquido Líquido

Uso do Bem Público (UBP) 50.990 (7.811) 43.179 44.317 Ágio na aquisição de investimento 30.445 30.445 30.445 Estudos de viabilidade e ambiental, de

17.183 17.183 17.183 inventário e projetos Direito de autorização 10.511 10.511 10.511 Licenças de operação 21.168 (8.605) 12.563 7.284 Contratos firmes 5.751 (1.725) 4.026 4.505 Outros 1.274 (413) 861 1.143

137.322 (18.554) 118.768 115.388

As taxas anuais de amortização ativo intangível são:

%

Taxa média

Uso do Bem Público (UBP) 3 a 4 Estudos de viabilidade e ambiental, de indefinido inventário e projetos indefinido

20 a 25 Direito de autorização (nota 28) Licenças de operação 4 Contratos firmes 20 A movimentação do ativo intangível pode ser assim demonstrada:

Controladora Consolidado

Em 1 de janeiro de 2012 32.516 144.953 Transferência para partes relacionadas ativo (nota 11) (15.333)

(15.407)

Gastos com licenças ambientais 7.043 Outros (16.190) Amortização ágio sobre contratos firmes (1.150) Amortização da UBP e licenças (3.861)

Em 31 de dezembro de 2012 17.183 115.388 Gastos com licenças ambientais

6.630

Outras adições 69 69 Amortização ágio sobre contratos firmes (575) Amortização da UBP e licenças (2.744)

Em 30 de junho de 2013 17.252 118.768

A amortização dos ativos intangíveis está apresentada na rubrica Custo do serviço de energia elétrica, no resultado do exercício (nota 20).

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

11 Partes relacionadas

(a) Saldos do fim do exercício, decorrentes das

vendas e/ou compras de produtos ou serviços

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de junho dezembro junho dezembro

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Ativo circulante Contas a receber (i) Enercasa Energia Caiuá S.A. 102 34 Energen Energias Renováveis S.A 140 473 Esmeralda S.A. 61 257 Macaúbas Energética S.A. 74 55 Moinho S.A. 263 241 Monel Monjolinho Energética S.A. 155 73 Novo Horizonte Energética S.A. 72 52 Passos Maia Energética S.A. 66 34 66 33 Santa Laura S.A. 55 31 Santa Rosa S.A. 77 32 Seabra Energética S.A. 66 52

1.131

1.334

66

33

Dividendos a receber Energen S.A 890 890 Esmeralda S.A. 1.677 5.963 Goiás Transmissão S.A 509 509 MGE Transmissão S.A 268 268 Moinho S.A. 176 174 Monel Monjolinho Energética S.A. 1.006 Passos Maia Energética S.A 377 377 Santa Laura S.A. 1.660 4.318 Santa Rosa S.A. 1.408

4.403

14.913

1.154

Ativo não circulante - realizável a longo prazo Água Quente Ltda. 884 884 884 884 Bom Retiro S.A. 603 457 603 457 Caldas nova Transmissão 25 25 Enercasa - Energia Caiuá S.A. 12.006 27 Energen Energias Renováveis S.A (ii) 12.704 81.219 Engevix Engenharia S.A. (iii) 3.087 3.087 3.087 3.087 Esmeralda S.A. 3 FUNCEF (iv) 5.367 5.367 5.367 5.367 Jackson Empreendimentos Ltda. (iv) 21.197 18.099 21.197 18.099 JP Participações Ltda. 775 775 775 775 Macaúbas Energética S.A. (v) 2.802 2.802 Moinho S.A. 1.804 648 Passos Maia Energética S.A. 434 434 UHE Cubatão S.A. 104 104 104 104 Usina Pau D'Alho S.A. (vi) 14.652 14.652 14.652 14.652

76.444

128.124

47.128

43.425

Total do ativo 81.978

144.371

47.194

44.612

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de junho dezembro junho dezembro

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Passivo circulante Fornecedores Engevix Engenharia S.A. (viii)

808

1.476

Partes relacionadas CEL Engenharia de Manutenção 1.024 1.024 Enercasa – Energia Cauá S.A (ix) 12.100 Engevix Engenharia S.A. (viii) 3.405 6.106 3.405 9.733 Goiás Transmissão S.A (ix) 8.690 8.690 Jackson Empreendimentos Ltda. (viii) 1.970 2.627 1.970 2.627 MGE Transmissão S.A (ix) 7.680 7.680 Monel Monjolinho Energética S.A. (ix) 398 5.818 Novo Horizonte Energética S.A (ix) 2.584 3.034 Santa Laura S.A. (ix) 48 Santa Rita Comércio e Instalações Ltda. (ix) 324 324 Santa Rosa S.A. (ix)

3.089

Seabra Energética S.A. (ix) 100

101

8.457

50.641

5.375

30.078

Total do passivo 8.457 50.641 6.183 31.554

(i) Referem-se às faturas em aberto pelo serviço de gerenciamento prestado pela Controladora às

subsidiarias. (ii) Contrato de mútuo entre a Controladora e a subsidiária, sem incidência de encargos financeiros,

cujo objetivo foi à implantação do Parque Eólico Barra dos Coqueiros, foi parcialmente quitado no dia 10 janeiro de 2013.

(iii) Valor referente ao ressarcimento pelo desenvolvimento do projeto de Baixo Iguaçu, sem

incidência de encargos financeiros. A liquidação do saldo está previsto para o segundo semestre de 2013.

(iv) Valor devido pelos Controladores referente ao contrato de mútuo, sem vencimento e sem incidência de encargos financeiros, além dos valores pelo reembolso dos custos com a venda de participação acionária ocorrida no dia 8 de março de 2012.

(v) Contrato de mútuo entre a Controladora e a subsidiária, sem incidência de encargos financeiros,

cujo objetivo foi à implantação do Parque Eólico de Macaúbas. O vencimento do contrato está previsto para o primeiro semestre de 2013.

(vi) Contrato de compromisso de Mútuo entre a Controladora e a Usina Pau D'Alho S.A, corrigido

com base na variação positiva da taxa DI anualizada, acrescida de 3% ao ano, capitalizada anualmente, a partir de cada depósito ou pagamento.

(vii) Saldo em aberto dos serviços de empreitada integral para construção dos nossos

empreendimentos de geração de energia elétrica. O vencimento será durante o ano de 2013. (viii) Composto principalmente pelo saldo em aberto da cobrança de garantias e avais corporativos,

referente ao ano de 2012, dos contratos de financiamentos da Controladora e suas subsidiárias. (ix) Composto principalmente por saldo de mútuo mantido com partes relacionadas.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

(b) Vendas de produtos e serviços Controladora Consolidado

30 de

30 de

30 de

30 de junho junho junho junho

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Resultado do exercício Receitas de prestação de serviços Enercasa Energia Caiuá S.A. 450

172

Energen Energias Renováveis S.A 487

450 Esmeralda S.A. 256

110

Macaúbas Energética S.A. 309

360 Moinho S.A. 208

175

Monel Monjolinho Energética S.A. 645

320 Novo Horizonte Energética S.A. 285

360

Passos Maia Energética S.A. 298

559

298

559 Santa Laura S.A. 232

111

Santa Rosa S.A. 338 157 Seabra Energética S.A. 278 360

3.786 3.134 298 559

A receita faturada (montante integral) pela empresa controlada Enex O&M de Sistemas Elétricos Ltda., considerada como custo dos serviços de energia elétrica, para as PCHs e UHEs, totalizou R$ 4.601 em 2013 (R$ 4.140 em 2012). A Companhia mantém contratos de prestação de serviços de gerenciamento das atividades operacionais com a Santa Laura, Santa Rosa, Esmeralda, Monel, Moinho, Passos Maia, Macaúbas, Seabra, Novo Horizonte e Enercasa, sendo os preços determinados considerando os custos internos. A Esmeralda, Santa Laura, Santa Rosa, Monel, Moinho, Passos Maia e Enercasa possuem contratos firmados com a Enex O&M de Sistemas Elétricos Ltda. referente aos serviços de operação e manutenção para operação das usinas.

(c) Remuneração do pessoal-chave

da administração

A remuneração do pessoal-chave da administração, que inclui os conselheiros e diretores estatutários totalizou R$ 2.335 no período findo em 30 de junho de 2013 e (R$ 2.135 no período findo em 30 de junho de 2012).

12 Fornecedores

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de junho dezembro junho dezembro

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Terceiros 1.870

3.077

105.940

107.423

Partes relacionadas 808 1.476

Passivo circulante 1.870

3.077

106.748

108.899

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

13 Financiamentos

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de junho dezembro junho dezembro

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Financiamento de obras - BNDES (i)

391.352

409.458

Financiamento de obras - BNB (ii)

272.411

272.480 Financiamento de obras – CDB (iii)

106.504

102.049

Debêntures (iv) 99.260 98.910 99.260 98.910 Financiamento de capital de giro (v) 10.000

10.000

10.000

10.000

Financiadora de Estudos e Projetos 4.330 8.656 4.330 8.656 (FINEP) (vi)

Outros 37 39 362 663

113.627

117.605

884.219

902.216

Passivo circulante (14.367)

(18.695)

(69.590)

(70.366)

Passivo não circulante 99.260 98.910 814.629 831.850 A movimentação dos financiamentos pode ser assim demonstrada:

Controladora

Consolidado

Em 1 de janeiro de 2013 117.605

902.216 Captações 27 27 Pagamentos (10.117)

(60.307)

Encargos financeiros apropriados ao resultado 6.112 33.334 Variações monetárias

8.949

Em 30 de junho de 2013 113.627

884.219

Os empréstimos e financiamentos da Companhia e de suas empresas controladas têm basicamente as seguintes características:

(i) Financiamentos para construção das usinas - BNDES

Consolidado

Empresas

Vencimento

Encargos financeiros - % a.a.

2013

2012

Monel Monjolinho Energética S.A. Outubro de 2026 TJLP + 2,1 163.335 169.402 Santa Rosa S.A.

Fevereiro de 2023

TJLP + 3,8 70.667

74.385

Enercasa – Energia Caiuá S.A.

Junho de 2025

TJLP + 2,5 51.682

53.856 Moinho S.A. Agosto de 2028 TJLP + 2,0 49.424 51.072 Esmeralda S.A. Abril de 2029 TJLP + 3,5 29.433 32.006 Santa Laura S.A.

Julho de 2020

TJLP + 3,5 26.811

28.737

391.352

409.458

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

Todas as condições restritivas aos contratos de financiamentos (covenants) vêm sendo atendidas.

(ii) Financiamentos para construção das usinas - BNB

Consolidado

Empresas

Vencimento

Encargos financeiros - % a.a.

2013 2012

Macaúbas Energética S.A.

Julho de 2028

9,5 100.366

100.391 Novo Horizonte Energética S.A.

Julho de 2028

9,5 86.028

86.050

Seabra Energética S.A. Julho de 2028 9,5 86.017 86.039

272.411 272.480

Todas as condições restritivas aos contratos de financiamentos (covenants) vêm sendo atendidas.

(iii) Financiamento de obras – China Development Bank (CDB)

A Energen celebrou contrato de financiamento no valor de US$ 50.000 mil (R$102.049) junto ao CDB, destinado à implantação da Central Geradora Eólica denominada EOL Barra dos Coqueiros. Os débitos do financiamento serão pagos em 29 parcelas semestrais e consecutivas, com juros equivalentes à LIBOR (USS - 6 meses) acrescidos de 5,10% ao ano. Juntamente com este contrato de financiamento foram também celebrados contratos de garantias envolvendo: (i) alienação fiduciária de ações da Energen detidas pela Desenvix e pela Água Quente; (ii) cessão fiduciária de direitos creditórios; (iii) alienação fiduciária de ativos e equipamentos; e (iv) cessão condicional de contratos em garantia.

(iv) Debêntures A Companhia emitiu 100 mil debêntures com valor nominal de R$ 1 mil cada em 12 de dezembro de 2012. As debêntures são remuneradas pela variação acumulada de 100% das taxas diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI) acrescidas de um spread de 2,80% de juros ao ano. Os encargos financeiros serão pagos semestralmente em 8 parcelas, vencendo a primeira em 12 de junho de 2013 e a última no dia do vencimento das debêntures. O principal será amortizado semestralmente em 5 parcelas semestrais consecutivas, vencendo a primeira em 12 de dezembro de 2014 e a última no dia do vencimento das debêntures. O vencimento das debêntures será em 12 de dezembro de 2016.

(v) Financiamentos de capital de giro

Financiamento sujeito a encargos financeiros mensais correspondentes a 100% da variação do CDI, acrescida de 2,80% de juros ao ano. Os encargos financeiros serão pagos em 12 parcelas mensais, vencendo a primeira em 17 de setembro de 2011 e a última em 8 de agosto de 2013 e o principal em parcela única com vencimento em conjunto com a última parcela dos encargos financeiros. Em garantia foi oferecido aval da Engevix Engenharia S.A. no montante total da dívida.

(vi) Financiamento de Estudos e Projetos (FINEP)

Obtido para custear, parcialmente, despesas incorridas na elaboração do projeto denominado "Projetos Básicos, Estudos de Inventário e de Viabilidade Ambiental para Pequenas Centrais Hidrelétricas", sujeito a encargos financeiros correspondentes a juros compostos de 5% ao ano, acima da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), para pagamento em 49 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em dezembro de 2009 e a última em 2013. Os encargos financeiros serão pagos mensalmente no período de carência (data entre a contratação do financiamento e a data de início de amortização da dívida); posteriormente, serão pagos em conjunto com as parcelas de amortização do financiamento. Em garantia foram oferecidas cartas de fiança bancária.

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Notas Explicativas

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14 Concessões a pagar O saldo está representado pela obrigação a pagar decorrente do contrato de concessão firmado com a ANEEL para exploração do potencial hidrelétrico da UHE Alzir dos Santos Antunes (Monel Monjolinho Energética S.A.), ajustado a valor presente, considerando a taxa de juros de 9,50%. A correspondente obrigação será paga em parcelas mensais, atualizadas anualmente com base na variação do IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (ou outro índice que vier a substituí-lo), nos meses de outubro. A primeira parcela teve seu vencimento em setembro de 2009, data de início da operação comercial da usina, e a última terá seu vencimento em abril de 2037. A UHE Alzir dos Santos Antunes (Monel Monjolinho Energética S.A.) foi arrematada no leilão promovido pela ANEEL em novembro de 2001, sendo o correspondente contrato de concessão firmado em abril de 2002 e tendo a empresa entrado em operação em setembro de 2009. O contrato de concessão firmado estabelece, dentre outros, o seguinte: (a) pelo uso do bem público a Companhia pagará à União, da data de início da operação comercial da primeira unidade hidrogeradora até o final da concessão, parcelas mensais equivalentes a 1/12 (um doze avos) do pagamento anual proposto de R$ 2.400 (R$ 72.000 pelo prazo da concessão após o início das operações), atualizado monetariamente pela variação do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas, tendo como base o índice relativo ao mês anterior à data do leilão. Ao final do prazo de concessão, não havendo prorrogação, os bens e instalações vinculados ao aproveitamento hidrelétrico passarão a integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados, desde que previamente autorizados e ainda não amortizados, apurada por auditoria da ANEEL.

15 Impostos e contribuições

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de junho dezembro junho dezembro

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

IOF a recolher 8.386 8.067

8.386 8.067 Tributos retidos na fonte (ISSQN, IRRF, INSS,CSLL e outros) 64 2.430

281 3.643

COFINS a pagar 638 441

1.800 1.601 Taxas e contribuições ANEEL

1.004 899

PIS a pagar 139 95

390 346 ISSQN a pagar

49 73

ICMS a pagar

138

9.227

11.033

11.910

14.767

16 Outros passivos (consolidado)

Estão representados por provisões constituídas para atender projetos sociais, meio ambiente, compensação ambiental e acabamento das usinas, assim como custos incorridos na contratação de cartas de fiança bancária e também arrendamento de terras a pagar de longo prazo onde a Companhia é o arrendador, totalizando em 30 de junho de 2013 o montante de R$ 17.131 (R$ 12.061 em 31 de dezembro de 2012).

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Notas Explicativas

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17 Provisão para contrato de energia Consolidado 2013 2012

Conta a pagar por energia não entregue (i) 22.038 Penalidade por inadimplência perante CCVE (ii) 11.020 11.020 Passivo circulante 11.020 33.058

(i) Conta a pagar por energia não entregue

Em atendimento aos itens 1 e 2 da Clausula 7ª, referente ao pagamento da receita fixa, do Contrato de Energia de Reserva CER nº 23/08, firmado entre Enercasa Energia Caiuá S/A e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em 29 de junho de 2009, foram efetuados os pagamentos pela energia independente da entrega da mesma, durante 2012. Conservadoramente a Administração diferiu o reconhecimento da receita com fornecimento de energia elétrica, fato ocorrido em dezembro de 2012. Conforme os termos do despacho 1.516, de 14 de maio de 2013 a ANEEL determinou que a Enercasa efetuasse o pagamento do valor por ela devido, referente à receita faturada e recebida pela energia não entregue durante 2012, tendo a Enercasa desembolsado durante o mês de maio de 2013 o montante de R$ 22.038.

(ii) Penalidade por inadimplência perante CCVE Em atendimento às condições previstas no item 14.1, referente à penalidade pela não entrega de energia, do Contrato de Energia de Reserva CER nº 23/08, firmado entre Enercasa Energia Caiuá S/A e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em 29 de junho de 2009, foi realizada, em dezembro de 2012, provisão para penalidade por inadimplência à obrigação de entrega de energia. A ANEEL, conforme os termos do despacho 1.516, de 14 de maio de 2013, atendendo a pedido administrativo da Enercasa, afastou, em juízo preliminar, a aplicação de multa referente ao não fornecimento da energia contratada para o ano de 2012. A suspensão da cobrança da parcela da Clausula 14 do CER nº 23/08, referente a aplicação do contador "j", em razão de geração a menor no ano de 2012, está condicionada ao aporte, no prazo de trinta dias, contados da publicação desse despacho, de garantias aceitas pelo agente custodiante, desde que possua validade mínima de um ano, conforme instruções operacionais a serem emanadas CCEE. A Enercasa contratou fiança nas condições estabelecidas.

18 Patrimônio líquido (a) Capital social

O capital social subscrito e integralizado, em 30 de junho de 2013, está representado por 107.439.555 de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

(b) Dividendos O lucro líquido de cada exercício social, após as compensações e deduções previstas em lei e consoante previsão estatutária, terá a seguinte destinação: . 5% para a reserva legal, até atingir 20% do capital social integralizado.

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

. 25% do saldo, após a apropriação da reserva legal, serão destinados para pagamento de dividendo mínimo obrigatório a todos os acionistas.

19 Receita operacional líquida

Controladora

Período findo em 30 de

junho de 2013

Trimestre findo em 30 de

junho de 2013

Período findo em 30 de

junho de 2012

Trimestre findo em 30 de junho de 2012

Serviços prestados

3.786

2.208

3.134

1.374

Impostos sobre prestação de serviços

(350)

(204)

(160)

(68)

Receita operacional líquida 3.436 2.004 2.974 1.306

Consolidado

Período findo em 30 de

junho de 2013

Trimestre findo em 30 de

junho de 2013

Período findo em 30 de

junho de 2012

Trimestre findo em 30 de

junho de 2012

Fornecimento de energia elétrica 89.884

40.282

82.717

42.393

Serviços prestados 14.119 6.993 13.565 7.215 Impostos sobre prestação de serviços (1.647)

(691)

(1.642)

(878)

Impostos sobre fornecimento de energia elétrica (7.344)

(3.640)

(4.982)

(2.555)

Receita operacional líquida 95.012

42.944

89.658

46.175

20 Custos e despesas por natureza

Controladora

Período findo em 30 de junho de

2013

Trimestre findo em 30 de junho de

2013

Período findo em 30 de

junho de 2012

Trimestre findo em 30 de junho de

2012

Despesas com pessoal (2.322)

(1.191)

(2.042)

(838)

Remuneração dos administradores (2.335)

(1.123)

(2.135)

(1.193) Participação nos Resultados 140

Serviços de terceiros (3.008)

(1.491)

(1.381)

(635) Viagens e estadias (666)

(362)

(554)

(285)

Aluguel (353)

(112)

(405)

(328) Impostos e taxas (34)

(7)

15

15

Depreciação e amortização (36)

(19)

(89)

(77) Propaganda e publicidade (628)

(576)

(798)

(616)

Estudos em desenvolvimento (853)

(165)

(1.816)

(1.102) Outros (318)

(205)

(222)

(147)

(10.413)

(5.251)

(9.427)

(5.206)

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

Consolidado

Período findo

em 30 de junho de 2013

Trimestre

findo em 30 de junho de 2013

Período findo

em 30 de junho de 2012

Trimestre

findo em 30 de junho de 2012

Despesas com pessoal (13.532)

(7.378)

(12.022)

(6.276)

Remuneração dos administradores (2.335)

(1.123)

(2.135)

(1.193) Participação nos Resultados 140

Serviços de terceiros (8.398)

(3.566)

(5.545)

(3.484) Viagens e estadias (1.096)

(593)

(1.226)

(691)

Aluguel (1.429)

(662)

(1.613)

(954) Impostos e taxas (117)

(53)

(203)

43

Encargos setoriais (10.593)

(7.379)

(3.298)

(1.671) Depreciação e amortização (31.989)

(15.964)

(17.759)

(8.469)

Propaganda e publicidade (647)

(578)

(798)

(600) Seguros fianças e comissões (816)

(409)

(1.273)

(630)

Compra de energia (206)

(206)

(12.507)

(5.722) Estudos em desenvolvimento (853)

(165)

(1.816)

(1.102)

Outros (1.310)

(692)

(1.261)

(1.111) (73.181)

(38.768)

(61.456)

(31.860)

21 Resultado financeiro

Controladora

Período findo em 30 de

junho de 2013

Trimestre findo em 30 de junho de 2013

Período findo em 30 de

junho de 2012

Trimestre findo em 30 de junho de 2012

Despesas financeiras

Com financiamentos (6.112)

(3.176)

(4.232)

(770)

Cartas de fiança bancária (612)

(202)

(1.591)

(514)

IOF, multas e juros sobre tributos (374)

(4)

(1.569)

(868)

Variações monetárias passivas

(96)

Outras despesas financeiras (246)

(216)

(77)

(11)

(7.344)

(3.598)

(7.565)

(2.163)

Receitas financeiras

Com aplicações financeiras 1.994

785

809

32

Variações monetárias ativas 41

4

364

197

2.035

789

1.173

229

(5.309)

(2.809)

(6.392)

(1.934)

Consolidado

Período findo em 30 de

junho de 2013

Trimestre findo em 30 de junho de 2013

Período findo em 30 de

junho de 2012

Trimestre findo em 30 de junho de 2012

Despesas financeiras

Com financiamentos (33.334)

(16.889)

(23.301)

(9.860)

Cartas de fiança bancária (2.075)

(927)

(1.591)

(514)

IOF, multas e juros sobre tributos (425)

(15)

(892)

(882)

Variações monetárias passivas (13.099)

(11.138)

(96)

Concessões a pagar e Outras Despesas (3.209)

(2.717)

(4.769)

(2.736)

Outras despesas financeiras (1.953)

(970)

(573)

(570)

(54.095)

(32.656)

(31.222)

(14.562)

Receitas financeiras

Com aplicações financeiras 3.180

1.494

1.920

520

Variações monetárias ativas 4.150

674

364

197

Juros e outras receitas financeiras 184

28

19

(4)

7.514

2.196

2.303

713

(46.581)

(30.460)

(28.919)

(13.849)

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Notas Explicativas

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23 Imposto de renda e contribuição social

(a) Do exercício A Companhia, assim como as suas controladas Enex O&M de Sistemas Elétricos Ltda. Monel Monjolinho Energética S.A., Enercasa Energia Caiua S.A., Energen Energias Renováveis S.A., Macaubas Energética S.A., Novo Horizonte Energética S.A. e Seabra energética S.A., optaram pela apuração do resultado tributável observando a sistemática do lucro real. As demais empresas controladas optaram pelo regime de lucro presumido para apuração do IRPJ e da CSLL incidentes sobre o resultado tributável. O encargo de IRPJ e CSLL nos períodos findos em 30 de junho podem ser assim demonstrados:

Consolidado

2013 2012

Imposto de renda e contribuição social Corrente (5.931)

(5.136)

Diferido 14.112

2.698

8.181

(2.438)

Os encargos de IRPJ e da CSLL, por regime de apuração, nos períodos findos em 30 de junho, podem ser assim demonstrados:

Consolidado

2013

2012

Regime de apuração Lucro real Imposto de renda (3.379)

(2.522)

Contribuição social (1.225)

(917)

(4.604)

(3.439)

Lucro presumido Imposto de renda (857)

(1.096)

Contribuição social (470)

(601)

(1.327)

(1.697)

Total do encargo no exercício (5.931)

(5.136)

(b) Reconciliação da despesa de imposto de

renda e da contribuição social corrente

Consolidado

2013

2012 Lucro (prejuizo) antes dos tributos (16.746)

4.383

Prejuizo antes do imposto de renda e da contribuição social e das

44.686

4.104 participações societárias na controladora e controladas, as quais

apresentaram prejuizo fiscal no periodo.

Lucro não realizado em operações realizadas entre a controladora e 134 134 as controladas, sem contribuição dos tributos diferidos

Resultado de participações societárias 6.243

(5.669) Encargo no resultado do período 34.317

2.952

Alíquota nominal combinada do IR e CS % 34%

34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação 11.668

1.004 Diferença de encargo do imposto de renda e da contribuição

(3.407)

(3.095) social de empresas controladas calculados observando a sistemática de lucro presumido à alíquotas e bases diferenciadas Juros sobre o capital próprio pagos por controlada

(377)

Outros (80)

30 Encargo no resultado do período 8.181

(2.438)

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Notas Explicativas

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(c) Diferido

A movimentação do imposto de renda diferido é a seguinte:

Controladora Consolidado

Passivo Ativo

Passivo

Em 31 de dezembro de 2012 (6.676)

5.604

(6.676)

Constituição do imposto de renda diferido 3.071 12.243 3.071 Proveniente de combinação de negócios (ágio) 196 196 Sobre variação cambial

(1.395)

Em 30 de junho de 2013 (3.409) 17.847 (4.804)

Os prejuízos fiscais e as bases de cálculo negativas da contribuição social não possuem prazo de prescrição, estando, todavia, sua compensação limitada a 30% dos lucros tributáveis futuros apurados anualmente.

24 Seguros e garantias

(a) Cartas de fiança bancária e garantias A Companhia contratou cartas de fiança bancária em garantia de financiamentos, ação judicial em curso e outras, no montante total de R$ 21.409. Adicionalmente, a Companhia mantém seguros garantia com prazos de cobertura diversos, os quais são normalmente requeridos para participação em leilões ou para garantia na construção de usinas de leilões vencidos pelo Grupo, no montante total de R$ 5.558. A Passos Maia Energética S.A, como requerido pelo BNDES, renovou carta de fiança bancária em 03 de maio de 2013, com vencimento em 04 de maio de 2015, no montante de R$ 86.564. A Macaúbas Energética S.A., Novo Horizonte Energética S.A. e Seabra Energética S.A., em garantia dos financiamentos contratados com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), para implantação do Complexo Eólico Desenvix Bahia, contrataram cartas de fiança bancária, no valor de R$ 50.183, R$ 42.309 e R$ 42.315, respectivamente, com vigência entre os meses de julho e agosto de 2014. Podendo ser liquidadas antecipadamente conforme previsão contratual. A Enercasa Energia Caiuá S.A. contratou fiança bancária no valor de R$ 11.020 com vigência entre 19 de junho de 2013 a 13 de junho de 2014, conforme descrito na nota 17.

(b) Seguros - risco operacional e outros A Companhia, considerando a natureza de suas operações, não contrata outras modalidades de seguros. A Companhia possui seguro de responsabilidade civil para Conselheiros, Diretores e/ou Administradores, sendo cotomadora da apólice que possui a Controladora Jackson Empreendimentos Ltda. como tomadora, com vigência até 28 de janeiro de 2014, não sendo contratada outras modalidades de seguros em decorrência da natureza de suas operações. A Esmeralda S.A., Santa Laura S.A., Santa Rosa S.A., Monel Monjolinho Energética S.A., contrataram seguro de risco operacional, com cobertura determinada por orientação de especialistas, com vigência até 12 de setembro de 2013. Moinho S.A., vigência até 21 de outubro de 2013; Passos Maia Energética S.A., vigência até 17 de fevereiro de 2014; Energen Energias Renováveis S.A., vigência até 19 de setembro de 2013; e Enercasa Energia Caiuá S.A., vigência até 03 de novembro de 2013, tendo como limite máximo de indenização por danos materiais, os montantes de R$ 35.000 (Moinho e Passos Maia), R$ 135.000 (Monel), R$ 70.107 (Enercasa) e R$ 100.000

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(demais empresas). A cobertura de seguro contratada estabelece sublimites para quebra de máquinas, obras civis, barragem, linhas de transmissão, desmoronamento, alagamento e inundação, lucros cessantes, entre outros riscos, em níveis considerados adequados. A Companhia contratou apólice de seguro de riscos de engenharia coletivo para as empresas Macaúbas Energética S.A., Novo Horizonte Energética S.A. e Seabra Energética S.A., para as obras civis em construção e instalação e montagem relativas à implantação das usinas, com vigência até 24 de junho de 2014 para todas estas empresas.. O seguro possui o valor dos seguintes riscos declarados: R$ 344.354 para cobertura básica de obras civis; R$ 15.000 para construção e instalação e montagem armazenagem fora do canteiro de obras ou local do risco; R$ 66.104 para danos físicos em consequência de erro de projeto para obras civis; R$ 278.250 para danos físicos em consequência riscos do fabricante para máquinas e equipamentos novos; R$ 17.218 para despesas de desentulho; R$ 10.000 para despesas de salvamento e contenção de sinistros; R$ 17.218 para despesas extraordinárias; R$ 2.500 para honorários de peritos; R$ 344.354 para manutenção ampla; R$ 10.000 para obras civis, instalações e montagens concluídas; R$ 30.000 para obras/instalações contratadas - aceitas ou colocadas em operação e R$ 25.000 para tumultos. Adicionalmente, mantém apólice de seguro coletiva de responsabilidade civil geral, com vigência até 24 de junho de 2014, com importância segurada de R$ 10.000 e danos morais de R$ 5.000. A Energen Energética S.A. contratou apólice de seguro de riscos de engenharia para as obras civis em construção e instalação e montagem relativas à implantação da usina, com vigência até 19 de setembro de 2013, com o valor dos seguintes riscos declarados: R$ 93.682 para obras civis em construção e instalação e montagem; R$ 2.000 para despesas extraordinárias; R$ 5.000 para tumultos; R$ 5.000 para despesas de desentulho; R$ 22.000 para erro de projeto para obras civis; R$ 71.682 para riscos do fabricante para máquinas e equipamentos novos; R$ 1.000 honorário de perito, entre outras. O limite máximo de cobertura da apólice totaliza R$ 102.182. Adicionalmente, mantém apólice de seguro de responsabilidade civil geral, com vigência até 14 de setembro de 2013, com importância segurada de R$ 10.000. A companhias mantém apólice de seguro de responsabilidade civil geral, com vigência até 12 de setembro de 2013 (Esmeralda, Santa Laura, Santa Rosa e Monel), 21 de outubro de 2013 (Moinho), 18 de fevereiro de 2013 (Passos Maia) e 3 de novembro de 2013 (Enercasa), com importância segurada de R$ 2.000, além de danos morais até o limite de R$ 400, para cada uma das empresas.

(c) Fiança Corporativa de Controladores Conforme deliberação do Conselho de Administração, reunido no dia 27 de junho de 2012, ficou autorizado o pagamento por parte da Desenvix ao controlador Jackson/Engevix de taxa pelas fianças e garantias prestadas. Pela proposta será pago 1,0% ao ano para fiança bancária e 0,5% para seguro garantia prestado, a ser pago pela Desenvix Controladora no final de cada ano fiscal. Como resultado foram apurados R$ 12,9 milhões com fiança para garantia corporativa prestada pelo controlador Jackson/Engevix, referente ao período de janeiro 2011 até dezembro de 2012, não apresentando necessidade de acréscimo de provisão até junho de 2013.

25 Instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas não possuem operações com instrumentos financeiros não refletidas nas demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013, assim como não realizaram operações com instrumentos financeiros derivativos (swap, troca de moedas ou indexadores, hedge, entre outras). A Companhia e suas controladas operam com diversos instrumentos financeiros, com destaque para caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, aplicações financeiras, contas a pagar a fornecedores e financiamentos.

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25.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A gestão de risco é realizada pela tesouraria central da Companhia, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. A tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Companhia. O Conselho de Administração estabelece princípios para a gestão de risco global bem como para áreas específicas como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa.

(a) Risco de mercado

(i) Risco cambial

Em 30 de junho de 2013, o Grupo Desenvix possuía passivo denominado em moeda estrangeira, referente ao endividamento tomado pela subsidiária Energen Energias Renováveis S.A., (nota 13(iii)), existindo, assim, exposição a esse risco.

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Considerando que a Companhia não tem ativos significativos em que incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco associado é oriundo da possibilidade de o Grupo incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Desenvix tem pactuado contratos de financiamentos com taxas de juros indexadas pela TJLP e CDI, monitorando continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de operações de hedge para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas.

(b) Risco de liquidez O risco de liquidez e o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas periodicamente pela área de Tesouraria. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados.

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Controladora

Consolidado

Menos de

um ano

Entre um e

três anos

Entre três e cinco anos

Menos de

um ano

Entre um e

três anos

Entre três e cinco anos

Mais de

cinco anos

Em 30 de junho de 2013 Fornecedores 1.870

106.748

Financiamentos 20.476

83.405

45.672

79.652

248.006

211.988

1.015.117 Partes relacionadas 8.457 5.375 Contas a pagar por aquisição de terras 1.998 3.184 Concessões a pagar 6.339 12.678 12.678 215.526 Em 31 de dezembro de 2012 Fornecedores 3.077 111.733 Financiamentos 30.035 80.606 107.380 256.320 220.521 1.066.818 Partes relacionadas 50.641 30.078 Contas a pagar por aquisição de terras 2.037 3.146 Concessões a pagar 6.288 13.534 14.925 244.450 A Companhia entende não haver riscos significativos de liquidez.

(c) Risco de vencimento antecipado do financiamento Risco proveniente do descumprimento de cláusulas contratuais restritivas, presentes nos contratos de financiamento firmados com o BNDES (nota 13), as quais, em geral, requerem a manutenção de índices econômico-financeiros em determinados níveis. A administração monitora regularmente estes índices financeiros, com o objetivo de tomar as ações necessárias para garantir que os contratos de financiamentos não tenham seu vencimento antecipado.

(d) Análise de sensibilidade

Nos termos determinados pela CVM, por meio da Instrução no 475/08, demonstramos, a seguir, quadro ilustrativo da análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, que descreve os efeitos sobre as variações monetárias, bem como sobre as despesas financeiras apuradas sobre o cenário projetado para 31 de dezembro de 2012, caso tais variações nos componentes dos riscos identificados ocorressem. Simplificações financeiras foram efetuadas no isolamento da variabilidade do fator de risco em análise. Como consequência, as estimativas apresentadas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser apurados nas próximas demonstrações financeiras. O uso de diferentes hipóteses e/ou metodologias pode gerar um efeito material sobre as estimativas apresentadas a seguir. (i) Metodologia utilizada A partir dos saldos dos valores expostos, conforme demonstrado nas tabelas abaixo e assumindo que os mesmos se mantenham constantes, apuramos o diferencial de juros para cada um dos cenários projetados. Na avaliação dos valores expostos ao risco de taxa de juros, consideramos apenas os riscos para as demonstrações financeiras, ou seja, foram isolados e excluídos os fatores de juros prefixados por não apresentarem riscos às demonstrações financeiras por conta de variações nos cenários econômicos. O cenário provável está baseado nas expectativas da Companhia, que por sua vez estão em linha com as projeções demonstradas no relatório Focus do Banco Central do Brasil (BACEN), na data de 30 de junho de 2013, para cada uma das variáveis indicadas. Adicionalmente, as variações positivas e negativas de 25% e 50% foram aplicadas sobre as taxas projetadas para 31 de dezembro de 2013.

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A Desenvix e suas controladas não possuem posições compradas ou vendidas no mercado de derivativos.

(ii) Fator de risco juros (consolidado)

Variações adicionais no saldo contábil (*)

Fator de risco

Valores expostos em 30 de junho de

2013

Valores expostos em 31 de

dezembro de 2012

(50%)

(25%)

Cenário

provável 25%

50%

Empréstimos e financiamentos

CDI

(109.260)

(109.135)

(1.061)

(1.592)

(2.123)

(2.653)

(3.184)

Aplicações financeiras

CDI

50.838

51.011

494

741

988

1.235

1.481

Impacto líquido

CDI

(58.422)

(58.124)

(567)

(851)

(1.135)

(1.418)

(1.703)

Empréstimos e financiamentos

TJLP

(396.045)

(465.170)

(2.430)

(3.645)

(4.860)

(6.075)

(7.291)

Aplicações financeiras

TJLP

Impacto líquido

TJLP

(396.045)

(465.170)

(2.430)

(3.645)

(4.860)

(6.075)

(7.291)

Taxas consideradas - % ao ano

CDI

8,22%

7,25%

0,97%

1,46%

1,94%

2,43%

2,91% Taxas consideradas - % ao ano

TJLP

5,00%

5,50%

0,61%

0,92%

1,23%

1,53%

1,84%

Taxas consideradas - % ao ano

CDI

8,22%

7,25%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

Taxas consideradas - % ao ano

TJLP

5,00%

5,50%

2,50%

3,75%

5,00%

6,25%

7,50% (*) As variações positivas e negativas de 25% e 50% foram aplicadas sobre as taxas projetadas para 31 de dezembro de 2012.

(e) Estimativa do valor justo

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores, contas a pagar - projetos, contas a pagar por aquisição de terras, concessões a pagar e partes relacionadas pelo valor contábil, menos a perda (impairment), quando aplicável, esteja próxima de seus valores justos. O valor justo das aplicações financeiras restritas (nota 7) e dos financiamentos (nota 13) aproxima-se do seu valor contábil. O Grupo aplica CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:

(i) Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).

(ii) Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

(iii) Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).

A tabela abaixo apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 30 de junho de 2013.

Consolidado

Nível 2

Nível 3

Saldo total

Ativo Caixa e equivalentes de caixa

31.032

31.032 Investimentos

81.209

81.209

Total do ativo 31.032 81.209 112.241

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A tabela abaixo apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2012. Consolidado

Nível 2 Nível 3 Saldo total Ativo Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Caixa e equivalentes de caixa 8.304 8.304 Investimentos 81.213 81.213 Total do ativo 8.304 81.213 89.517

A tabela abaixo apresenta as mudanças nos instrumentos de Nível 3 para o exercício findo em 30 de junho de 2013: Consolidado

Ativos financeiros

disponíveis para venda Saldo inicial 81.213 Ganhos e perdas reconhecidos no resultado (4) Saldo final 81.209 Total de ganhos e perdas no período incluídos no resultado para ativos mantidos ao final do exercício 81.209

(f) Instrumentos financeiros por categoria

Consolidado

Ativos ao valor justo

por meio do resultado

Empréstimos e recebíveis

Disponível para venda

Total

30 de junho de 2013 Ativos, conforme o balanço patrimonial Caixa e equivalentes de caixa

31.032

31.032 Contas a receber de clientes

23.833

23.833

Partes relacionadas

47.128

47.128 Outros ativos

309

309

Aplicação financeira restrita 46.838

46.838 Investimentos

81.209

81.209

46.838

102.302

81.209

230.349

Consolidado

Ativos ao valor justo por meio do

resultado

Empréstimos e recebíveis

Disponível para

venda

Total

31 de dezembro de 2012 Ativos, conforme o balanço patrimonial Caixa e equivalentes de caixa

124.677

124.677 Contas a receber de clientes

27.410

27.410

Partes relacionadas

43.425

43.425 Outros ativos

4.530

4.530

Aplicação financeira restrita 40.023

40.023 Investimentos

81.213

81.213

40.023 200.042 81.213 321.278

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Consolidado

Outros passivos financeiros

30 de junho de 2013

Passivo, conforme o balanço patrimonial Fornecedores 106.748 Financiamentos 884.219 Partes relacionadas 5.375 Contas a pagar por aquisição de terras 3.184 Concessão a pagar 61.061

1.060.587

31 de dezembro de 2012 Passivo, conforme o balanço patrimonial Fornecedores 108.899 Financiamentos 902.216 Partes relacionadas 30.078 Contas a pagar por aquisição de terras 3.146 Concessão a pagar 61.270 1.105.609

26 Outros riscos operacionais

(a) Risco hidrológico

Risco decorrente de possível período de escassez de chuvas. De acordo com a regulamentação brasileira, a receita proveniente da venda de energia elétrica pelas geradoras não depende diretamente da energia efetivamente gerada, e sim da quantidade de energia elétrica e potência efetivamente comercializada por elas, limitada à energia assegurada, cuja quantidade é fixa e determinada pelo poder concedente, constando da respectiva autorização e suas alterações subsequentes emitidas pelo poder concedente. As diferenças entre a energia gerada e a energia assegurada são cobertas pelo MRE, cujo principal propósito é mitigar os riscos hidrológicos assegurando que todas as usinas participantes recebam pela quantidade comercializada da energia assegurada, independentemente da quantidade de energia elétrica por elas efetivamente gerada.

(b) Risco de não prorrogação da autorização ou concessão As empresas controladas possuem, no caso da PCHs, autorização para exploração dos serviços de geração de energia elétrica, sem nenhum pagamento pelo uso do bem público, assim como possui contrato de concessão para a UHE Monel, com pagamento pelo uso do bem público (nota 1). Caso a prorrogação da autorização, ou do contrato de concessão, não seja deferida pelos órgãos reguladores ou a mesma ocorra mediante a imposição de custos adicionais para as empresas, os atuais níveis de rentabilidade e atividade podem ser reduzidos. Não há garantia de que a autorização ou concessão hoje outorgada as empresas controladas será, por ocasião de seu vencimento, prorrogada pelo poder concedente.

27 Contingências As contribuições previdenciárias e demais encargos sociais e os tributos incidentes sobre as receitas e outros, bem como as declarações de rendimentos da Companhia e de suas empresas controladas, estão sujeitas à revisão e aceitação final pelas autoridades competentes por períodos variáveis de tempo e a eventuais lançamentos adicionais.

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Notas Explicativas

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A Companhia e suas empresas controladas estão sujeitas a leis e regulamentações federais, estaduais e municipais, relativas ao meio ambiente, adotando como política o adequado cumprimento das mesmas. Dessa forma, a administração não prevê custos de reparação ou de multas de qualquer natureza. As licenças de operação indicam determinadas condições e restrições quanto a questões relacionadas ao meio ambiente que estão sendo observadas e atendidas pela Companhia e suas empresas controladas. A Companhia e suas empresas controladas não têm contingências consideradas como de perda provável. Uma síntese dos principais processos com perda estimada como possível está mencionada a seguir:

(a) Desenvix S.A.

(i) A Companhia é parte integrante da ação civil pública cumulada com ação por ato de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, relacionada com a obtenção das licenças ambientais de instalação de usinas eólicas do Parque de Água Doce, no montante de R$ 1,3 bilhão. Os consultores jurídicos indicam como possível a chance de êxito nessa questão, uma vez que: (i) existe a possibilidade de o processo ser extinto sem julgamento do mérito; (ii) em caso de insucesso, o prejuízo consistirá na anulação das licenças ambientais, bem como o ressarcimento, em caráter solidário, de todos os danos causados ao Poder Público, em especial das quantias pagas pela Eletrobras pela compra antecipada da energia a ser gerada pelas usinas e de financiamento contratado com o BNDES; ocorre, todavia, que as empresas não receberam nenhuma quantia da Eletrobras, assim como não obtiveram o financiamento do BNDES; (iii) a Companhia não participou da emissão de nenhuma das licenças ambientais sob suspeita de fraude; (iv) quando do ingresso da Companhia no negócio, as licenças já haviam sido expedidas, sendo o processo de licenciamento conduzido por outras empresas citadas no processo, como admite o próprio autor da ação; (v) a participação da Companhia limitou-se à análise técnica dos projetos, não tendo ela como saber das supostas irregularidades, porque as licenças têm fé pública e a Eletrobras e a Fundação do Meio Ambiente ("FATMA"), depois de investigarem a existência de eventuais irregularidades na expedição das mesmas, nada encontraram; e (vi) finalmente destacam que para condenação da Companhia como beneficiária da suposta fraude, teria o Ministério Público que provar má-fé e dolo, além do prejuízo causado ao erário e o enriquecimento ilícito, coisa que não o fez.

(ii) Ação de execução de título extrajudicial para cobrança de parcelas relativas a integralização de capital em empresa coligada está comentada na nota 8(c).

(b) Moinho S.A. Duas ações reinvidicatórias de propriedade de terras estão sendo movidas pela, ou contra a empresa. Os assessores jurídicos responsáveis pelo acompanhamento das referidas ações indicam como provável as expectativas de ganho nessas questões. Os montantes correspondentes as ações movidas pela Moinho S.A. estão depositados em juízo, os quais estão contabilizados como custo de aquisição das terras, estando em discussão a adequação dos montantes indenizados. Adicionalmente, nenhuma provisão foi consignada nas demonstrações financeiras, uma vez que pagamentos realizados decorrentes de acordos ou de eventual condenação serão considerados como custo de aquisição do imobilizado (terras).

(c) Monel Monjolinho Energética S.A.

(i) Ação civil pública Em 8 de maio de 2009, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, tendo a

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Notas Explicativas

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Fundação Nacional do Índio ("Funai") posteriormente aderido ao pólo ativo da ação, requerendo em sede de liminar a declaração de nulidade da licença de operação expedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental ("FEPAM") e a paralisação do enchimento do reservatório, por haver risco de conflito entre índios e não índios; entretanto, antes mesmo da publicação da decisão liminar, a Monel Monjolinho Energética S.A. firmou o Termo de Acordo com a Funai, no qual esta se comprometeu a desistir do agravo de instrumento, não colocando empecilho à entrada em operação do empreendimento e, dessa forma, o enchimento do reservatório, que já era irreversível, foi concluído com a ciência e anuência da Funai. Em 12 de dezembro de 2009, foi firmado "Termo de Compromisso" entre a Monel Monjolinho Energética S.A. e a Funai, no qual a Monel Monjolinho Energética S.A. comprometeu-se a adquirir equipamentos para a Comunidade Indígena Votouro (dois tratores agrícolas, uma carreta agrícola, uma plantadeira com quatro linhas de milho e seis linhas de soja e uma grade aradora com comando hidráulico) e Comunidade Indígena Guarani Votouro (um trator agrícola e uma plantadeira com quatro linhas de milho e seis linhas de soja), com custo estimado em 31 de dezembro de 2009 de R$ 450. Adicionalmente, para a Comunidade Indígena Votouro e para a Comunidade Indígena Guarani Votouro, são devidos os montantes de R$ 1.700 e R$ 450, a serem pagos mediante antecipação de R$ 215 e R$ 15, e o saldo remanescente em 27 e 29 parcelas anuais a partir de junho de 2010, respectivamente, corrigidas pela variação do IGP-M. Em 30 de junho de 2013 a provisão constituída totaliza R$ 2.120 (2012 - R$ 2.357), apresentada nos passivos circulante e não circulante na rubrica "Indenizações a pagar".

(ii) Ações de instituição de servidões administrativas, desapropriação, usucapião e outras Ações de usucapião, reivindicatória de propriedade de terras, reassentamento com indenização, inventário e outras estão sendo movidas pela ou contra a empresa. Os assessores jurídicos responsáveis pelo acompanhamento das referidas ações indicam as seguintes expectativas de êxito nessas questões em 30 de junho de 2013: (i) ações movidas pela empresa, no montante de R$ 45; e (ii) ações movidas contra a empresa - R$ 1.291 como perda possível e R$ 160 como perda provável. Os montantes correspondentes as ações movidas pela empresa estão depositados em juízo, os quais estão contabilizados como custo de aquisição das terras, estando em discussão a adequação dos montantes indenizados. Adicionalmente, nenhuma provisão foi consignada nas demonstrações financeiras, uma vez que pagamentos realizados decorrentes de acordos ou de eventual condenação serão considerados como custo de aquisição do imobilizado (terras).

(d) Santa Rosa S.A. A empresa é parte envolvida em ação cível de indenização por danos morais e materiais e pensão vitalícia por morte em acidente do trabalho. A administração, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, assim como nos contratos firmados de empreitada, entende que a responsabilidade pelo pagamento decorrente de eventual condenação é de responsabilidade das empresas contratadas e, por consequência, nenhuma provisão foi consignada nas demonstrações financeiras para fazer face a eventual pagamento futuro decorrente de desfecho desfavorável nessa questão. Outra ação em curso, decorrente de desapropriação de terras, está mencionada na nota 9.

28 Resultado por ação - lucro básico e diluído por ação O resultado básico por ação é calculado pela divisão do lucro líquido, ou prejuízo, disponível aos

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

acionistas pela quantidade média ponderada de ações em circulação durante o exercício. A Companhia não tem categorias de ações ordinárias com potenciais com efeitos diluidores e por isso o resultado do lucro por ação básico e diluído são os mesmos.

Controladora

Consolidado

2013

2012

2013

2012

Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas ordinários da Companhia

(7.979)

1.912

(7.979)

1.964

Quantidade média ponderada de ações 107.440

107.440

107.440

107.440 ordinárias em circulação

Lucro por ação

(0,0743)

0,0178

(0,0743)

0,0183

Ações em circulação, conforme norma aplicável se referem ao total de ações emitidas pela Companhia excluídas aquelas mantidas em tesouraria, quando aplicável.

29 Compromissos

(a) Compromissos com arrendamento mercantil operacional - Companhia como arrendatário A Companhia arrenda 4 terrenos para a construção de usinas eólicas segundo contratos de arrendamento operacional não canceláveis. Os termos do arrendamento são de 27 anos e todos os contratos de arrendamento são renováveis no término do período de arrendamento à taxa de mercado. Os pagamentos totais mínimos de arrendamento, segundo os arrendamentos operacionais não canceláveis, são: Consolidado 2013 2012

Menos de um ano 212 208 Mais de um ano e menos de cinco anos 853 832 Mais de cinco anos 3.777 3.922 4.842 4.962

30 Ativos classificados como mantidos para venda

Em 26 de janeiro de 2012 a Companhia e as empresas Cel Engenharia Ltda. e Santa Rita Comércio e Instalações Ltda. firmaram contrato de compra e venda da participação de 25,05% detida pela Companhia na subestação Caldas Novas (Caldas Novas Transmissão S.A.) no valor de R$ 25. No dia 24 de junho de 2013, conforme oficio 609/2013-SFF/ANEEL ocorreu a anuência da transferência do controle societário.

31 Aquisição de terras

A Companhia, com o objetivo de viabilizar a obtenção junto a ANEEL das autorizações ou outorgas para implantação futura de PCHs, para as quais vem desenvolvendo estudos de inventário e projetos básicos, está adquirindo antecipadamente terras nas proximidades de onde serão construídas as

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Notas Explicativas

Desenvix Energias Renováveis S.A. Notas explicativas da administração às informações trimestrais em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais

futuras PCHs (área a ser atingida pelo reservatório), sendo esta uma das condições para seleção e hierarquização dos interessados.

Controladora

Consolidado

30 de

31 de

30 de

31 de junho dezembro junho dezembro

de 2013 de 2012 de 2013 de 2012

Propriedades para investimentos 25.308

21.419 25.308

21.419

25.308

21.419

25.308

21.419

32 Eventos subsequentes

(a) Aprovação dos dividendos da Santa Laura. Considerando as disposições da cláusula décima primeira dos contratos de financiamento firmados junto ao BNDES, no dia 15 de julho de 2013 nossa subsidiária, a Santa Laura S.A., solicitou anuência ao BNDES, agente repassador dos financiamentos acima, para o pagamento através de distribuição de dividendos dos lucros acumulados excedentes, além dos dividendos mínimo autorizado apurado ate o exercício de 2012, até o limite de R$ 2.489 mil.

* * *

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE

DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

Companhia: Desenvix Energias Renováveis S.A. Posição em 30.06.2013

(Em Unidades Ações)

Acionista Ações Ordinárias Total

Quantidade % Quantidade %

Caixa Fundo de Invest. em Participações Cevix. 43.678.794 40,65% 43.678.794 40,65%

SN Power Brasil Investimentos Ltda. 43.678.794 40,65% 43.678.794 40,65%

Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF 20.081.967 18,70% 20.081.967 18,70%

Total 107.439.555 100,00% 107.439.555 100,00%

POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE

DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA.

Companhia: Caxia Fundo de Invest. em Participações Cevix. Posição em 30.06.2013

(Em Unidades Quotas)

Acionista Quotas Total

Quantidade % Quantidade %

Jackson Empreendimentos Ltda. 172.829.162 100,00% 172.829.162 100,00%

Total 172.829.162 100,00% 172.829.162 100,00%

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O

NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

Denominação: Jackson Empreendimentos Ltda. Posição em 30.06.2013

(Em Unidades Ações)

Quotista Quotas Total

Quantidade % Quantidade %

Cristiano Kok 155.200.000 33,33 155.200.000 33,33

Gerson de Mello Almada 155.200.000 33,33 155.200.000 33,33

Jose Antunes Sobrinho 155.200.000 33,34 155.200.000 33,34

Total 465.600.000 100,00 465.600.000 100,00

POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE

DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA.

Companhia: SN Power Brasil Investimentos Ltda Posição em 30.06.2013

(Em Unidades Ações)

Acionista Ações Ordinárias Total

Quantidade % Quantidade %

SN Power Brazil AS 882.140.358 99,99% 882.140.358 99,99

Statkraft Norfund Power Invest AS 1 0,01% 1 0,01

Total 882.140.359 100,00% 882.140.359 100,00%

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE

DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

Companhia: SN Power Brazil AS Posição em 30.06.2013

(Em Unidades Ações)

Acionista Quotas Total

Quantidade % Quantidade %

SN Power Invest AS 18.381.180 100,00% 18.381.180 100,00%

Total 18.381.180 100,00% 18.381.180 100,00%

POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE

DA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA

Companhia: SN Power Invest AS Posição em 30.06.2013

(Em Unidades Ações)

Acionista Quotas Total

Quantidade % Quantidade %

Statkraft AS 19.107.866 60,00% 19.107.866 60,00%

Norwegian Investment Fund for Developing – Norfund 12.738.577 40,00% 12.738.577 40,00%

Total 31.846.443 100,00% 31.846.443 100,00%

POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM

CIRCULAÇÃO

Posição em 30.06.2012

Acionista

Quantidade de Ações

Ordinárias

(Unidades) %

Quantidade Total de

Ações

(Unidades) %

Controlador 43.678.794 40,65% 43.678.794 40,65%

Controlador 43.678.794 40,65% 43.678.794 40,65%

Controlador 20.081.967 18,70% 20.081.967 18,70%

Total 107.439.555 100,00% 107.439.555 100,00%

Ações em Circulação 0 0,00% 0 0,00%

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM

CIRCULAÇÃO

Posição em 30.06.2013

Acionista

Quantidade de Ações

Ordinárias

(Unidades) %

Quantidade Total de

Ações

(Unidades) %

Controlador 43.678.794 40,65% 43.678.794 40,65%

Controlador 43.678.794 40,65% 43.678.794 40,65%

Controlador 20.081.967 18,70% 20.081.967 18,70%

Total 107.439.555 100,00% 107.439.555 100,00%

Ações em Circulação 0 0,00% 0 0,00%

Cláusula Compromissória

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme artigo 43 capitulo VII constante no Estatuto Social.

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Relatório sobre a revisão de informações trimestrais Aos Administradores e Acionistas Desenvix Energias Renováveis S.A. Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Desenvix Energias Renováveis S.A., contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 30 de junho de 2013, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e de seis meses findos nessa data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 –Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações intermediárias individuais Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 aplicável à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 e o IAS 34, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas de maneira consistente, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Florianópolis , 14 de agosto de 2013.

Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva

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PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" SC Mario Miguel Tomaz Tannhauser Junior Contador CRC 1SP217245/O-8 "S" SC

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DECLARAÇÃO PARA FINS DO ARTIGO 25 DA INSTRUÇÃO CVM n° 480/09 Jan Erik Felle, com endereço na Cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, na Rua dos Tambaquis, 258, Jurere Internacional, CEP 88.053-374, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) sob o nº 061.852.577-77, na qualidade de Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Desenvix Energias Renováveis S.A., instituição com sede na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo, na Alameda Araguaia, 3571 Conjunto 2001, Centro Empresarial Tamboré, CEP 06455-000, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o n.º 00.622.416/0001-41 (“Companhia”), declara, nos termos dos incisos V e VI do parágrafo 1° do artigo 25 da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n° 480, de 7 de dezembro de 2009, que: (i) reviu, discutiu e concorda com as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012; e (ii) reviu, discutiu e concorda com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes da Companhia referentes às demonstrações financeiras descritas no item (i) acima. Barueri, 14 de agosto de 2013. Jan Erik Felle Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

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DECLARAÇÃO PARA FINS DO ARTIGO 25 DA INSTRUÇÃO CVM n° 480/09 Jan Erik Felle, com endereço na Cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, na Rua dos Tambaquis, 258, Jurere Internacional, CEP 88.053-374, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) sob o nº 061.852.577-77, na qualidade de Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Desenvix Energias Renováveis S.A., instituição com sede na Cidade de Barueri, Estado de São Paulo, na Alameda Araguaia, 3571 Conjunto 2001, Centro Empresarial Tamboré, CEP 06455-000, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o n.º 00.622.416/0001-41 (“Companhia”), declara, nos termos dos incisos V e VI do parágrafo 1° do artigo 25 da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n° 480, de 7 de dezembro de 2009, que: (i) reviu, discutiu e concorda com as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012; e (ii) reviu, discutiu e concorda com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes da Companhia referentes às demonstrações financeiras descritas no item (i) acima. Barueri, 14 de agosto de 2013. Jan Erik Felle Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes

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