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que predominou na arte europeia de meados do século XVIII
ao início do século XIX, motivado pela rejeição do Rococó e
interesse no passado clássico por influência do Iluminismo.
Intensificada a partir da Revolução Francesa (1789/99), a
arte neoclássica dava ênfase à Razão, valorizando aspectos
racionais: ordem, virtude, sabedoria e seriedade moral.
Os pensadores iluministas
socias poderiam ser avaliados,
que os artistas neoclássicos
(1767)
Jean-Antoine Houdon (1741-1828)
si própria um papel importante no
estabelecimento da moral e do
comportamento da sociedade, usando
A partir das descobertas e escavações
de ruínas gregas e romanas da década
de 1740 em diante, despertou-se um
interesse científico sobre o PASSADO,
seus valores morais e estéticos.
Pauline Borghese come
Venere Victrix (1804/08)
Antonio Canova (1757-1822)
le Grand-Saint-Bernard (1800/03)
expressava os interesses, os hábitos e a mentalidade da burguesia
que assumira a direção da sociedade europeia com a Revolução, e,
principalmente, o IMPÉRIO NAPOLEÔNICO, entre 1804 e 1814.
La bataille d'Eylau (1807) – 5,21x7,84m
Antoine-Jean Gros (1771-1832)
Território governado por cunhado, sobrinho, sogro ou
enteado do sogro de Napoleão
Estado satélite do Império de Napoleão
Napoléon dans
reagindo contra os excessos e
caprichos da aristocracia, antes
burguesia exigiu uma arte calcada
em valores racionais da HARMONIA
(simetria, equilíbrio, clareza e
cânones ou regras acadêmicas.
Élisabeth Vigée-Le Brun (1755-1842)
Mármore – 1,61m
perfeição e exatidão técnica.
as desenvolvidas pelo alemão
Johann J. Winckelmann (1717-68),
BELO ABSOLUTO, a partir da
inspiração nos modelos clássicos.
Carl Langhans (1732-1808)
Winckelmann (1761/62)
NEOCLASSICISMO, destaca-se:
como uma batalha, uma ação
heroica/mitológica ou uma figura digna;
A ESTRUTURA deveria ser
olhos se deslocassem serenamente; e
A TÉCNICA deveria ser precisa e
perfeccionista tanto no manejo dos
materiais quanto no uso das ideias.
Eros et Psyché (1898) – 1,32 x 1,88m
François Gérard (1770-1837)
ESCULTURA neoclássicas os
forma, da temática heroica e da
serenidade da expressão,
alienava os artistas da vida social
e política de sua época.
The Statue of Liberty (1876/86, N. York)
- funcionou como farol de 1886 a 1902
Frédéric Auguste Bartholdi
h= 46,5m (+46,5m do pedestal)
Embora iniciado na Itália, foi na França que o NEOCLASSICISMO encontrou a
sua máxima expressão, cuja arquitetura foi caracterizada pela exatidão,
monumentalidade e uso de elementos grecorromanos (frontões, colunatas,
arcos, cúpulas, entablamentos, balaustradas, etc.)
Église de Ste. Geneviève
Germain Soufflot (1713-80) L’Arc de Triomphe (1806/11, Paris) – 50m
Jean Chalgrin (1739-1811)
(1807/42, Paris)
PINTURA NEOCLÁSSICA
(centralidade) e a clareza (luminosidade) em obras em que
predominavam a exatidão do desenho, o estudo anatômico e o
caráter austero e nobre das figuras representadas.
Inspirando-se na história, na literatura e na mitologia clássica,
os pintores exploravam principalmente retratos tradicionais,
paisagens e cenas heroicas com grande riqueza em detalhes.
Usando suas obras como veículos de
suas convicções morais, os artistas
neoclássicos idealizavam a realidade
do PENSAMENTO RACIONAL.
Jacques-Louis David (1748-1825),
1,46x2,25m
1,30x1,96m
entre les Romains et les Sabins
(1796/99) – 3,85x5,22m
(1755-1842)
Marie Antoniette à la rose (1783) Autoportrait avec sa fille, Julie (1786)
87x130cm 84x105cm
Portrait de Madame de Staël
dans le rôle de Corinne
au cap Misenum (1809)
Comtesse
minucioso, como Francesco Guardi
Em Roma, pintores estrangeiros
o boêmio Anton R. Mengs (1728-79) e
a suíça Angelica Kauffman (1741-1807).
Papa Pio VI benedice il popolo di
Campo Santi Giovanni e Paolo (1782)
64x79cm
con un autoritratto (c.1765)
Gavin Hamilton (1723-98)
(1774/79) - 1,54x2,23m
Angelica Kauffman
1,31x1,53m
NEOCLÁSSICO expressou-se
Destacaram-se também os primeiros
técnica – embora criada na era Tudor –
encontrou seu auge no começo do século
XIX com John R. Cozens (1752-97),
Thomas Girtin (1775-1802)e John S.
Cotman (1782-1842), entre outros.
(c.1805) - 101x127cm
Thomas Girtin (1775-1802)
NEOCLASSICAL WATERCOLOR
ESCULTURA NEOCLÁSSICA
em Roma a fim de encontrarem inspiração nos modelos
grecorromanos, tanto em técnica quanto em material.
Predominaram temas mitológicos, além de bustos e figuras de
grandes expoentes, os quais foram retratados com altivez e
nobreza, com serenidade na expressão e elegância nos gestos.
O maior escultor neoclássico foi
Antonio Canova (1757-1822), que
prestígio alcançou toda a Europa
graças ao seu grande domínio em
técnica e atenção aos detalhes.
Bastante versátil e original, Canova
encantou várias Cortes europeias,
personagens ilustres a túmulos
pontifícios, exibindo sempre suas
(1786/93) - 1,55m
anos de idade, somente
retornando a Copenhague quando
de Canova, embora tivesse um
estilo menos sensual e mais
austero, deixando a superfície de
suas estátuas mais fosca.
Outros expoentes da escultura neoclássica foram o sueco Johan Tobias
Sergel (1740-1814) e os franceses Jean-Antoine Houdon (1741-1828) e
James Pradier (1790-1852), além do inglês John Flaxman (1755-1826) e
do alemão Johan Gottfried Schadow (1764-1850), entre outros.
Diana (c.1776)
Jean-Antoine Houdon
93cm
NEOCLASSICISMO NOS EUA
No século XVIII, à medida que a população das 13 colônias
britânicas na América crescia e alguns colonos enriqueciam, a
demanda por arte e artigos de luxo aumentou, o que fez germinar a
arte colonial norte-americana e seus primeiros expoentes.
Embora nascidos na América, os artistas coloniais estudavam na
Europa e repetiam seus estilos acadêmicos, o que se intensificou
com a difusão do NEOCLASSICISMO a partir da guerra contra a
Grã-Bretanha e a Independência em 04 de julho de 1776.
Considerado o “pai da pintura americana”, Benjamin West (1738-
1820) nasceu na Pensilvânia, estudou na Itália e foi para Londres aos 25 anos, tornando-se o primeiro pintor norte-americano reconhecido
internacionalmente.
West teve grande influência no desenvolvimento da arte
neoclássica nos EUA, que atingiu o apogeu em 1789, após a ratificação da Constituição norte-americana e eleição do seu primeiro presidente George Washington (1732-99).
James Hoban (1758-1831) Casa Branca (1792/1800,
Washington DC)
(1764-1820) & C. Bulfich (1763-1844)
(1732-99) (1795) - 64x77cm
representava, o NEOCLASSICISMO
EUA, transformando-se no estilo oficial da
nova Nação, que passou a ser aplicado
tanto na escala urbana e arquitetônica
quanto na arte em geral.
Os maiores artistas neoclássicos nos EUA
foram: John Singleton Copley (1738-
1815), Charles Willson Peale (1741-1827),
Ralph Earl (1751-1801), Gilbert Stuart
(1755-1828) e John Trumbull (1756-1843).
John S. Copley (1738-1815)
John Trumbull (1756-1843)
(1789) - 35x48cm
A chegada da Coroa portuguesa ao Brasil em 1808 e,
principalmente, a vinda da Missão Francesa em 1816, a convite
de D. João VI (1767-1826), marcaram profundamente o
desenvolvimento artístico e cultural da Colônia, antes isolada.
Além de criar o ENSINO ACADÊMICO no país, esse grupo de 15
artistas e artífices franceses introduziram a arte neoclássica, que
inicialmente encontrou grande resistência do barroco religioso.
Liderada pelo professor Joachin
Lebreton (1760-1819), a MISSÃO
FRANCESA apresentou aos portugueses
NEOCLASSICISMO, especialmente
Simon Pradier (1786-1848); e do
arquiteto Auguste Henri Victor Granjean
de Montigny (1776-1850). Retrato de D. João VI (1817)
Jean-Baptiste Debret (1768-1848)
Charles-Simon Pradier (1786-1848) Largo da Carioca (c.1816)
Nicolas-Antoine Taunay
do Rio a partir do terraço do
Convento de Santo Antonio
Camões
Mineva
Casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtenberg (1812-73)
(1829) - 43x69,4cm
Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834/39)
A partir da Independência em 07 de setembro de 1822, D. Pedro I (1798-1834)
adotou o NEOCLASSICISMO como o estilo oficial do Império brasileiro, o que
promoveu sua disseminação tanto na arquitetura quanto na pintura e escultura
da Academia Imperial de Belas Artes (1826).
Alegorias dos Continentes: África | América | Ásia | Europa
(c.1826/27) – Palacete do Caminho Novo
Solar da Marquesa de Santos, Rio de Janeiro RJ
Francisco Pedro do Amaral (1790-1830)
Domitila de Castro
Como discípulos de Debret, destacaram-se os pintores
neoclássicos Simplício Rodrigues de Sá (1785-1839) e Francisco Pedro do Amaral (1790-1830).
Após a década de 1840, principalmente com o reinado de D. Pedro II (1825-91), o neoclássico brasileiro recebeu influências do ROMANTISMO, que produziram
uma versão híbrida da arte acadêmica nacional, incentivada
pelo monarca.
CONCLUSÃO
Inaugurando o gosto historicista que dominaria todo o século XIX,
a ARTE NEOCLÁSSICA retomou os princípios classicistas que já
estavam presentes na Renascença, atualizando seus materiais e
técnicas, mas repetindo a preferência pela linha e equilíbrio.
A idealização da figura, o tom saudosista e a ênfase da Razão
foram frutos de uma época guiada pela ascensão da burguesia
industrial, que passava a assumir o poder político e econômico.
Já a partir da década de 1820, os
artistas começaram a rejeitar a
autoridade das ACADEMIAS,
emotividade diante do gosto
colocado à prova e deu abertura a
novas frentes de expressão com
tendências românticas e, mais tarde,
realistas e simbolistas.
Antonio Canova (1757-1822)
J. A. Dominique Ingres (1780-1867) Napoléon Ier sur le trône impérial (1806)
Musée del’Armée, Paris
1,63x2,63m
BIBLIOGRAFIA
BROCVIELLE, V. Petit Larousse da História da Arte. São Paulo: Lafonte, 2012.
DICKINS, R.; GRIFFITH, M. Introdução à arte. São Paulo: Ciranda Cultural, 2012.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. 12. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Editora, 2012.
LITTLE, S. Ismos: entender a arte. Lisboa: Lisma, 2006.
ao início do século XIX, motivado pela rejeição do Rococó e
interesse no passado clássico por influência do Iluminismo.
Intensificada a partir da Revolução Francesa (1789/99), a
arte neoclássica dava ênfase à Razão, valorizando aspectos
racionais: ordem, virtude, sabedoria e seriedade moral.
Os pensadores iluministas
socias poderiam ser avaliados,
que os artistas neoclássicos
(1767)
Jean-Antoine Houdon (1741-1828)
si própria um papel importante no
estabelecimento da moral e do
comportamento da sociedade, usando
A partir das descobertas e escavações
de ruínas gregas e romanas da década
de 1740 em diante, despertou-se um
interesse científico sobre o PASSADO,
seus valores morais e estéticos.
Pauline Borghese come
Venere Victrix (1804/08)
Antonio Canova (1757-1822)
le Grand-Saint-Bernard (1800/03)
expressava os interesses, os hábitos e a mentalidade da burguesia
que assumira a direção da sociedade europeia com a Revolução, e,
principalmente, o IMPÉRIO NAPOLEÔNICO, entre 1804 e 1814.
La bataille d'Eylau (1807) – 5,21x7,84m
Antoine-Jean Gros (1771-1832)
Território governado por cunhado, sobrinho, sogro ou
enteado do sogro de Napoleão
Estado satélite do Império de Napoleão
Napoléon dans
reagindo contra os excessos e
caprichos da aristocracia, antes
burguesia exigiu uma arte calcada
em valores racionais da HARMONIA
(simetria, equilíbrio, clareza e
cânones ou regras acadêmicas.
Élisabeth Vigée-Le Brun (1755-1842)
Mármore – 1,61m
perfeição e exatidão técnica.
as desenvolvidas pelo alemão
Johann J. Winckelmann (1717-68),
BELO ABSOLUTO, a partir da
inspiração nos modelos clássicos.
Carl Langhans (1732-1808)
Winckelmann (1761/62)
NEOCLASSICISMO, destaca-se:
como uma batalha, uma ação
heroica/mitológica ou uma figura digna;
A ESTRUTURA deveria ser
olhos se deslocassem serenamente; e
A TÉCNICA deveria ser precisa e
perfeccionista tanto no manejo dos
materiais quanto no uso das ideias.
Eros et Psyché (1898) – 1,32 x 1,88m
François Gérard (1770-1837)
ESCULTURA neoclássicas os
forma, da temática heroica e da
serenidade da expressão,
alienava os artistas da vida social
e política de sua época.
The Statue of Liberty (1876/86, N. York)
- funcionou como farol de 1886 a 1902
Frédéric Auguste Bartholdi
h= 46,5m (+46,5m do pedestal)
Embora iniciado na Itália, foi na França que o NEOCLASSICISMO encontrou a
sua máxima expressão, cuja arquitetura foi caracterizada pela exatidão,
monumentalidade e uso de elementos grecorromanos (frontões, colunatas,
arcos, cúpulas, entablamentos, balaustradas, etc.)
Église de Ste. Geneviève
Germain Soufflot (1713-80) L’Arc de Triomphe (1806/11, Paris) – 50m
Jean Chalgrin (1739-1811)
(1807/42, Paris)
PINTURA NEOCLÁSSICA
(centralidade) e a clareza (luminosidade) em obras em que
predominavam a exatidão do desenho, o estudo anatômico e o
caráter austero e nobre das figuras representadas.
Inspirando-se na história, na literatura e na mitologia clássica,
os pintores exploravam principalmente retratos tradicionais,
paisagens e cenas heroicas com grande riqueza em detalhes.
Usando suas obras como veículos de
suas convicções morais, os artistas
neoclássicos idealizavam a realidade
do PENSAMENTO RACIONAL.
Jacques-Louis David (1748-1825),
1,46x2,25m
1,30x1,96m
entre les Romains et les Sabins
(1796/99) – 3,85x5,22m
(1755-1842)
Marie Antoniette à la rose (1783) Autoportrait avec sa fille, Julie (1786)
87x130cm 84x105cm
Portrait de Madame de Staël
dans le rôle de Corinne
au cap Misenum (1809)
Comtesse
minucioso, como Francesco Guardi
Em Roma, pintores estrangeiros
o boêmio Anton R. Mengs (1728-79) e
a suíça Angelica Kauffman (1741-1807).
Papa Pio VI benedice il popolo di
Campo Santi Giovanni e Paolo (1782)
64x79cm
con un autoritratto (c.1765)
Gavin Hamilton (1723-98)
(1774/79) - 1,54x2,23m
Angelica Kauffman
1,31x1,53m
NEOCLÁSSICO expressou-se
Destacaram-se também os primeiros
técnica – embora criada na era Tudor –
encontrou seu auge no começo do século
XIX com John R. Cozens (1752-97),
Thomas Girtin (1775-1802)e John S.
Cotman (1782-1842), entre outros.
(c.1805) - 101x127cm
Thomas Girtin (1775-1802)
NEOCLASSICAL WATERCOLOR
ESCULTURA NEOCLÁSSICA
em Roma a fim de encontrarem inspiração nos modelos
grecorromanos, tanto em técnica quanto em material.
Predominaram temas mitológicos, além de bustos e figuras de
grandes expoentes, os quais foram retratados com altivez e
nobreza, com serenidade na expressão e elegância nos gestos.
O maior escultor neoclássico foi
Antonio Canova (1757-1822), que
prestígio alcançou toda a Europa
graças ao seu grande domínio em
técnica e atenção aos detalhes.
Bastante versátil e original, Canova
encantou várias Cortes europeias,
personagens ilustres a túmulos
pontifícios, exibindo sempre suas
(1786/93) - 1,55m
anos de idade, somente
retornando a Copenhague quando
de Canova, embora tivesse um
estilo menos sensual e mais
austero, deixando a superfície de
suas estátuas mais fosca.
Outros expoentes da escultura neoclássica foram o sueco Johan Tobias
Sergel (1740-1814) e os franceses Jean-Antoine Houdon (1741-1828) e
James Pradier (1790-1852), além do inglês John Flaxman (1755-1826) e
do alemão Johan Gottfried Schadow (1764-1850), entre outros.
Diana (c.1776)
Jean-Antoine Houdon
93cm
NEOCLASSICISMO NOS EUA
No século XVIII, à medida que a população das 13 colônias
britânicas na América crescia e alguns colonos enriqueciam, a
demanda por arte e artigos de luxo aumentou, o que fez germinar a
arte colonial norte-americana e seus primeiros expoentes.
Embora nascidos na América, os artistas coloniais estudavam na
Europa e repetiam seus estilos acadêmicos, o que se intensificou
com a difusão do NEOCLASSICISMO a partir da guerra contra a
Grã-Bretanha e a Independência em 04 de julho de 1776.
Considerado o “pai da pintura americana”, Benjamin West (1738-
1820) nasceu na Pensilvânia, estudou na Itália e foi para Londres aos 25 anos, tornando-se o primeiro pintor norte-americano reconhecido
internacionalmente.
West teve grande influência no desenvolvimento da arte
neoclássica nos EUA, que atingiu o apogeu em 1789, após a ratificação da Constituição norte-americana e eleição do seu primeiro presidente George Washington (1732-99).
James Hoban (1758-1831) Casa Branca (1792/1800,
Washington DC)
(1764-1820) & C. Bulfich (1763-1844)
(1732-99) (1795) - 64x77cm
representava, o NEOCLASSICISMO
EUA, transformando-se no estilo oficial da
nova Nação, que passou a ser aplicado
tanto na escala urbana e arquitetônica
quanto na arte em geral.
Os maiores artistas neoclássicos nos EUA
foram: John Singleton Copley (1738-
1815), Charles Willson Peale (1741-1827),
Ralph Earl (1751-1801), Gilbert Stuart
(1755-1828) e John Trumbull (1756-1843).
John S. Copley (1738-1815)
John Trumbull (1756-1843)
(1789) - 35x48cm
A chegada da Coroa portuguesa ao Brasil em 1808 e,
principalmente, a vinda da Missão Francesa em 1816, a convite
de D. João VI (1767-1826), marcaram profundamente o
desenvolvimento artístico e cultural da Colônia, antes isolada.
Além de criar o ENSINO ACADÊMICO no país, esse grupo de 15
artistas e artífices franceses introduziram a arte neoclássica, que
inicialmente encontrou grande resistência do barroco religioso.
Liderada pelo professor Joachin
Lebreton (1760-1819), a MISSÃO
FRANCESA apresentou aos portugueses
NEOCLASSICISMO, especialmente
Simon Pradier (1786-1848); e do
arquiteto Auguste Henri Victor Granjean
de Montigny (1776-1850). Retrato de D. João VI (1817)
Jean-Baptiste Debret (1768-1848)
Charles-Simon Pradier (1786-1848) Largo da Carioca (c.1816)
Nicolas-Antoine Taunay
do Rio a partir do terraço do
Convento de Santo Antonio
Camões
Mineva
Casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtenberg (1812-73)
(1829) - 43x69,4cm
Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834/39)
A partir da Independência em 07 de setembro de 1822, D. Pedro I (1798-1834)
adotou o NEOCLASSICISMO como o estilo oficial do Império brasileiro, o que
promoveu sua disseminação tanto na arquitetura quanto na pintura e escultura
da Academia Imperial de Belas Artes (1826).
Alegorias dos Continentes: África | América | Ásia | Europa
(c.1826/27) – Palacete do Caminho Novo
Solar da Marquesa de Santos, Rio de Janeiro RJ
Francisco Pedro do Amaral (1790-1830)
Domitila de Castro
Como discípulos de Debret, destacaram-se os pintores
neoclássicos Simplício Rodrigues de Sá (1785-1839) e Francisco Pedro do Amaral (1790-1830).
Após a década de 1840, principalmente com o reinado de D. Pedro II (1825-91), o neoclássico brasileiro recebeu influências do ROMANTISMO, que produziram
uma versão híbrida da arte acadêmica nacional, incentivada
pelo monarca.
CONCLUSÃO
Inaugurando o gosto historicista que dominaria todo o século XIX,
a ARTE NEOCLÁSSICA retomou os princípios classicistas que já
estavam presentes na Renascença, atualizando seus materiais e
técnicas, mas repetindo a preferência pela linha e equilíbrio.
A idealização da figura, o tom saudosista e a ênfase da Razão
foram frutos de uma época guiada pela ascensão da burguesia
industrial, que passava a assumir o poder político e econômico.
Já a partir da década de 1820, os
artistas começaram a rejeitar a
autoridade das ACADEMIAS,
emotividade diante do gosto
colocado à prova e deu abertura a
novas frentes de expressão com
tendências românticas e, mais tarde,
realistas e simbolistas.
Antonio Canova (1757-1822)
J. A. Dominique Ingres (1780-1867) Napoléon Ier sur le trône impérial (1806)
Musée del’Armée, Paris
1,63x2,63m
BIBLIOGRAFIA
BROCVIELLE, V. Petit Larousse da História da Arte. São Paulo: Lafonte, 2012.
DICKINS, R.; GRIFFITH, M. Introdução à arte. São Paulo: Ciranda Cultural, 2012.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. 12. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Editora, 2012.
LITTLE, S. Ismos: entender a arte. Lisboa: Lisma, 2006.