Neoclássico Século XVIII

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Arte Neoclássica; estudo do pensamento, arte e revolução francesa. Aula de Cafofo do Artista, mais em

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  • 1. Neoclssico Sculo XVIII Novo pensamento; Iluminismo A razo a natureza primordial das coisas Revolta contra o absolutismo monrquico Revolta Americana Revolta Francesa Crise do Brasil Colnia

2. Arquitetura Linhas retas e sbrias Retomada da razo e negao do alegrico barroco e rococ dos perodos anteriores Necessidade da retomada do clssico greco- romano e suas colunas Sobriedade interior com a valorizao de paredes internas lisas 3. Panteo, Paris, 1755-92 Jacques German Soufflot 4. Panteo Romano, 27 a.C., Roma 5. Karl Langhans, Porta de Brandemburgo, 1788-91 Berlim 6. Casa de Thomas Jefferson, 1770-84 Monticello, Virgnia, EUA 7. David Hume, Edimburgo, 1711 a 1776 Razo a partir das percepes dos objetos "Por uma necessidade absoluta e incontrolvel, a natureza determinou-nos a julgar tanto quanto a respirar e a sentir." 8. Jean Jacques Rousseau, Genebra, 1712 a 1778 Viso de total liberdade no estado de natureza do homem, Vontade geral, Educao centrada na criana, Amor- prprio, Soberania do Povo, Liberdade Positiva, Corrupo da sociedade civilizada, Perfectibilidade Educao negativa; no proporciona virtudes, mas impede o vcio. Defesa da educao emprica, baseada nas experincias "A fingida caridade do rico no passa, da sua parte de mais um luxo; ele alimenta os pobres como ces e cavalos." 9. Franois-Marie Arouet Voltaire, 1964 a 1978 Negao do dogma religioso. Defende liberdade civil Ataque ao fanatismo Tolerncia sobre todas as coisas Posso no concordar com nenhuma das palavras que voc disser, mas defenderei at a morte o direito de voc diz-las. 10. Vive la France; igualdade, liberdade e fraternidade 1789 Irrompe a revoluo na Frana, por consequncia a queda da Bastilha (priso em Paris) para o saque de plvora e priso de Lus XVI. 1791 Rei e rainha tentam fuga do reinado, so capturados e os laos com sditos entra em crise. 11. Surge Iluminismo; fim do medievalismo, fim da pena de morte e crueldade, consolida-se os ideias de igualdade, liberdade e fraternidade Guilhotina (Navalha Nacional), embora a revoluo defenda o fim da pena de morte, os contrarrevolucionrios so levados guilhotina, um novo instrumento de decapitao francs. Intolerncia religiosa; clero perde poder e institui-se uma nova racionalidade de pensamento defendido pela revoluo; fim da dominao da igreja em toda parte. 12. 1792 Guerra ustria e Prssia; Nasce a Repblica Francesa. 1793 Morte ao rei (Lus XVI levado guilhotina) Morte do jornalista Marat, um dos responsveis pelo derramamento de sangue durante a revoluo; "Nada suprfluo pode legitimamente pertencer a ns, enquanto outros passam necessidades." "Para garantir a tranquilidade pblica, mais duzentos e setenta mil cabeas devem rolar." ambas citaes pertencem a Jean-Paul Marat 13. Jacques-Louis Davi, A Morte de Marat. 1793 leo sobre tela, 1,65x1,28 m. Museu Real de Belas Artes, Bruxelas 14. Jacques Louis David; pintor francs, participa da revoluo e produz uma das obras mais importantes da revoluo. A Morte de Marat, jornalista morto por Charlotte Corday. Charlotte cansada da revoluo e do derramamento de sangue defendido por Marat mata-o enquanto escreve seus artigos em sua banheira. "Eu matei um homem para salvar 100.000." - Charlotte Corday O anticlericalismo proposto pela revoluo torna a figura de Marat um novo Cristo revoluo. David baseia a composio da obra na Piet e pesquisa as composies de Caravaggio 15. Jean Louis David, A Morte de Scrates. 1787 1,30x1,96 m. Museu Metropolitano de Arte, Nova York. 16. A Morte de Scrates retomada dos antigos filsofos como preceito da razo negao da exuberncia do rococ pintura mais carregada de princpios polticos, dialogando com temas ao seu tempo. 17. Jean Baptiste Greuze, A Noiva da Aldeia. Museu do Louvre, Paris 18. Jean Baptiste Greuze; pintor francs. Exaltao da vida cotidiana sem as anteriores pompas da corte. Segue o evangelho social do Iluminismo, onde a virtude vem do pobre e nega a degenerao da nobreza. A obra apela para o senso moral do espectador e no mais tenta agrad-lo. Qual a importncia da arte; agradar aos olhos ou ser fiel a realidade em que ela vive? 19. Reflexes Msica: Escreva duas letras de msica que conhea; a primeira deve ser uma msica que fale de problemas sociais (tais como; fome, pobreza, violncia familiar ou drogas), a segunda deve ser uma msica que exalte o dinheiro, a riqueza e a realidade da classe mdia. Desenho: Faa um paralelo sobre realidades sociais em folhas separadas, ou seja, em duas folhas faa primeiro um desenhos sobre a realidade de uma comunidade (pode usar exemplos de novelas, livros e notcias), em outra folha desenhe uma realidade onde os valores so o consumo; shoppings centers, marcas famosas, carros e outras realidades so aceitas. 20. A Amrica aos Americanos Esperana de riqueza leva colonos para Amrica do Norte Iluminismo chega na Amrica Motivos da revoluo: Negligncia inglesa sobre colnias. Cobranas indevidas de impostos John Locke; Princpio eterno da liberdade Direitos naturais da raa humana 1776 Declarao de Independncia dos Estados Unidos Consideramos estas verdades como autoevidentes, que todos os homens so criados iguais, que so dotados pelo Criador de certos direitos inalienveis, que entre estes so vida, liberdade e busca da felicidade. 21. Benjamin West; pintor estadunidense. Em sua obra mais importante, A morte do General Wolf, 1770, o pintor segue para Roma, aclamado na Europa sendo um nativo do novo mundo e o traduzindo fielmente. Herosmo na cena evocando a imagem do martrio de Jesus (lamentao do corpo de cristo), preocupao em evocar razo em detrimento da religio. A Plance de Abrao; em confronto ao cerco de Quebec, Wolf (general ingls) e Marqus de Montcalm (general francs), morrem devido a batalha onde se origina a formao do Canad. Americanos aliados aos ingleses e indgenas aliando-se aos franceses deram inicio as guerras franco-indgenas. 22. Benjamin West, A Morte do General Wolf, 1970 leo sobre tela 1,51x2,13 m. Galeria Nacional do Canad, Ottawa 23. John Singleton Copley; pintor estadunidense, de Boston. Copley busca o tema nativo americano, explora a paisagem extica americana e os povos que nela vivem. Watson e o Tubaro ilustra a salvamento do jovem que nadava nas praias do porto de Havana. Tema heroico aludindo ao arcanjo Miguel e sua lana. Tanto em West como Copley podemos notar os nativos participando da cena; ndios e negros. 24. John Singleton Copley, Watson e o Tubaro, 1782 leo sobre tela 0,91x0,77 m. Instituto de Arte de Detroit 25. Resumo do Sculo XVIII Razo como um novo pensamento Separao da poltica de da religio Direito universal do homem; liberdade, igualdade e fraternidade Status: famlia herdada x status: mrito pessoal e talento Retomada do clssico e pensamento do homem como centro de todas as coisas Composies heroicas aludindo virtude da bravura humana se afastando dos temas religiosos Naturalidade da vida sem as exuberncias da nobreza, sendo a pobreza sinnimo de virtude e exaltao de mritos