NESTA DSI - algebrica.pt · 6 ATUALIDADE A Critical TechWorks terá a sua sede no Porto e centros...

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NESTA EDIÇÃO ATUALIDADE Comissão Europeia publica conclusão sobre caso VW PROGRAMAS DE FORMAÇÃO ÀS OFICINAS AUTO Gestão da qualidade COMÉRCIO NO AFTERMARKET Valor acrescentado OFICINA EM DESTAQUE Inovação e empreendedorismo OPINIÃO Mobilidade partilhada INOVAÇÃO COMBUSTÍVEIS DE ÚLTIMA GERAÇÃO Julho | Agosto 2018 7,5€ 94

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NESTA EDIÇÃO

ATUALIDADE Comissão Europeia publica conclusão sobre caso VW

PROGRAMAS DE FORMAÇÃO ÀS OFICINAS AUTO Gestão da qualidade

COMÉRCIO NO AFTERMARKETValor acrescentado

OFICINA EM DESTAQUEInovação e empreendedorismo

OPINIÃOMobilidade partilhada

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QUEM DECIDE CONHECE

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EDITORIAL 3

Edito

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Director: Henrique Neves › Editor: Osvaldo Pires › Colaboram nesta edição: Fernando Izquierdo › Designer: Margarida Soares › Publicidade: [email protected]ção de exemplares: [email protected] › www.autoprofissional.pt › Tel.: 220 812 782 Fax: 220 812 782 Assinaturas: [email protected] › Impressão: 1500 exemplares › Finepaper, Lda - Rua do Crucifixo nº 86, 3º D, 1100 - 824 Lisboa › Registo: NROCS nº 123335 › Depósito legal: n.º 139685/99Periodicidade: Trimestral › Propriedade: Nova Algébrica, Lda › Rua Ribeirinhos, 295 | 4500-535 Espinho

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Nova era de mobilidade rodoviária

O s combustíveis líquidos encontram-se numa fase de evolução e espera-se que a sua composição se altere através de biocombustíveis e de outros componentes

sintéticos. Neste momento, já existem empresas petrolíferas a incorporar biocombus-tíveis nas suas gasolinas e gasóleos de forma continuada na sua produção. Tal conver-gência perante as exigências atuais de redução de emissões de gases poluentes para a atmosfera está a impulsionar o lançamento de novas fórmulas aditivadas de combustí-veis baseados em gasolina e gasóleo, obrigando ao mesmo tempo a uma reengenharia nos processos de produção das empresas petrolíferas. Nos últimos anos, a grande alteração do mercado incidiu sobre a introdução do biodie-sel e bioetanol, que são já uma realidade consistente no mercado europeu. Espera-se que a introdução de biocombustíveis de 2ª geração aumente gradualmente, atingindo as metas definidas pela União Europeia com quotas de energia de origem renovável nos combustíveis rodoviários na ordem dos 10% em 2020.O GPL (Gás de Petróleo Liquefeito), GNC (Gás Natural Comprimido) e a mobilidade elétrica, embora ainda com valores residuais em termos globais, constituem soluções observadas cada vez mais como alternativas com elevado contributo para uma nova era de mobilidade rodoviária. Segundo as mais recentes análises do setor de combustíveis, atualmente, o mercado global é dominado pelo gasóleo, que representa no mercado europeu mais de 2/3 do consumo por parte dos veículos rodoviários, representando a gasolina cerca de 1/4 desse mercado, sendo todas as outras fontes representativas de valores ainda pouco expressivos, como é o caso referido do GPL, da eletricidade, e até do GNV (Gás Na-tural Veicular).Justamente devido às preocupações ambientais, a União Europeia estabeleceu um ob-jetivo de 20% de energia renovável no ano 2020, e em particular um objetivo de 10% de energia renovável no setor dos transportes. Apesar dos referidos valores residuais de fontes energética, é um facto que já se observa por parte dos operadores do mercado de combustíveis, em Portugal, uma aposta cada vez mais crescente na diver-sificação de soluções energéticas, sobretudo, as baseadas em GPL e GNV, sendo este último imprescindível para a redução de emissões das grandes frotas transportadoras rodoviárias de mercadoria.Para além disto, observamos ainda uma preocupação gradual por parte dos principais fornecedores de combustíveis auto em perfilhar tendências globais como a mobili-dade elétrica e o carsharing nas suas soluções - um facto que muito tem contribuído para uma maior diversificação da oferta e competitividade entre os fornecedores de combustíveis, assim como o rápido crescimento de estações de carregamento elétrico distribuídas por estações de serviço ao longo do país.

Osvaldo Pires

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Sumário

08 AtualidadeComissão Europeia publica conclusão sobre caso VWA Comissão Europeia publicou as suas

conclusões sobre o recall de milhões

de veículos pela Volkswagen, após o

“dieselgate”.

16 DossierInovação em combustíveis de última geraçãoOs principais players de mercado em

Portugal destacam a qualidade da sua

oferta, assente na procura por uma maior

performance dos motores. A integração

com biocombustíveis integra a estratégia.

24 Programas de formação às oficinas auto

Gestão da qualidadeDe forma a antecipar tendências, a formação

certificada dada às oficinas pelas redes de

marca inclui práticas avançadas e as mais

modernas tecnologias de suporte.

34 Oficina em Destaque

Inovação e empreendedorismoServiços de mecânica em oficina fixa,

complementados com o de oficina móvel,

pretendem inovar no apoio prestado aos

clientes.

38 OpiniãoMobilidade partilhada A pensar nas novas tendências, a

emov trouxe de Espanha para a capital

portuguesa a sua experiência na área de

carsharing.

30 Comércio no aftermarket

Valor acrescentadoNegócios como o de automóveis seminovos

e usados e o foco na importação de peças

para o pós-venda assentam em fatores de

qualidade e sustentabilidade.

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ATUALIDADE 5

Produção automóvel em Portugal com crescimento de 104,7% em junho

Em junho foram produzidos em Portugal 27.467 veículos automóveis ligeiros e pesados, tendo-se verificado um novo crescimento acima dos três dígitos (104,7%). Foi observado um comportamento muito positivo na produção de veículos ligeiros, mas os veículos pesados voltaram a cair. Quanto ao total produzido no primeiro semestre de 2018, registou-se um crescimento de 89,3 por cento, correspondendo a 154.045 unidades fabricadas.A informação estatística relativa aos seis primeiros meses de 2018 confirma a importância que as exportações representam para o setor automóvel já que 96,9 por cento dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo, o que contribui de forma sig-nificativa para a balança comercial portuguesa. Igualmente, verificou--se um aumento percentual relativamente ao mês anterior.A Europa continua a ser o mercado líder nas exportações dos veícu-los fabricados em território nacional – com 91,4 por cento – com a Alemanha (20,9%), França (14,7%), Espanha (11,6%) e Itália (10,6%) no topo do ranking.Em termos de grandes regiões, o mercado asiático, liderado pela Chi-na (2,9%), mantém o segundo lugar nas exportações de automóveis fabricados em Portugal.

Gefco Portugal conclui processo de certificação ambiental

A GEFCO Portugal, filial do Grupo GEFCO, fornecedor global de serviços para cadeias de abastecimento industriais e fornecedor europeu em logística automóvel, concluiu o processo de Certifi-cação de Sistemas de Gestão Ambiental ISO 14001, atribuída pela Bureau Veritas, em todas as suas instalações.Iniciado em 2011, o processo de certificação ambiental, ficou con-cluído no final de 2017 com as auditorias de Qualidade e Ambien-te Corporate nas Agências Overland do Porto e Armazenagem e Embalagens Reutilizáveis e Overland em Alverca. As auditorias destacaram um sistema muito maduro e forte, uma comunicação e gestão documental sustentada, bem como as competências dos colaboradores em todas as Agências.

A sustentabilidade é um dos quatro pilares de desenvolvimento da estratégia da GEFCO. A empresa tem uma rigorosa gestão ambiental que permite controlar o impacto ambiental da sua ati-vidade e limitar a sua pegada ecológica. Procura respeitar, no seu dia-a-dia, os recursos naturais, através do controlo do seu con-sumo, da luta contra as alterações climáticas e da poluição, e da redução do impacto no ambiente.

CEiiA foi distinguido como marca nacionalO CEiiA foi distinguido na categoria Marca Nacional dos Prémios “Os Melhores do Portugal Tecnológico”, graças ao seu contributo para um novo modelo económico e industrial para Portugal, através da indução e liderança de grandes projetos estruturantes envolvendo a indústria e as universidades, com foco na sustentabilidade. O Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto vê assim reconhecido

o seu posicionamento na precursão de objetivos de sustentabilida-de, transformando Portugal num case-study, sendo disso exemplo o projeto AYR CREDITS, reconhecido pelo Global Compact das Na-ções Unidas (ONU), que se baseia num modelo de valorização das emissões poupadas na mobilidade sustentável, ao contrário dos atuais modelos de compensações sobre emissões geradas.Os prémios “O Melhor do Portugal Tecnológico” são atribuídos pela Exame Informática e existem há uma década, e distinguem pessoas e empresas que se destacam no campo da ciência e da tecnologia.

Critical Software e BMW Group criam nova empresa

A Critical Software, multinacional tecnológica, anunciou recentemen-te a criação de uma joint venture, designada Critical TechWorks, que resulta da expansão da parceria estratégica com o BMW Group, reco-nhecida referência no setor automóvel e da mobilidade. As duas empresas vão juntar conhecimento e experiência no domínio da engenharia de software aplicada ao setor automóvel e da mobili-dade, em especial no que diz respeito ao software embebido a bordo do veículo e à digitalização de processos corporativos. Isto, com base num acordo já estabelecido e que nesta fase está sujeito à análise e aprovação das autoridades da concorrência competentes.

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6 ATUALIDADE

A Critical TechWorks terá a sua sede no Porto e centros de enge-nharia no Porto e em Lisboa, estabelecendo assim, em Portugal, um novo centro de excelência tecnológica. Focar-se-á em áreas de espe-cialização como Artificial Intelligence, Big Data, Smart Factories, Customer Ecosystems, Vehicle Connectivity e Car Sharing Services.

Renault formaliza investimento na fábrica de Cacia

Na sequência do anúncio feito em novembro de 2016, a Renault for-malizou recentemente, com o Estado português, um investimento de montante superior a 100 milhões de euros na Renault Cacia, para a produção de uma nova geração de caixas de velocidades. Um proces-so que já está em curso e que visa a modernização da unidade indus-

trial, a criação de uma linha de montagem específica, a contratação de pelo menos 150 novos colaboradores com contratos de trabalho sem termo, bem como milhares de horas em formação.Segundo fonte do fabricante, esta é uma aposta que “garante o futu-ro da fábrica para os próximos anos, mas que também faz jus a um passado de investimentos da Renault, já com mais de meio século de história”. Hoje, o Grupo Renault, em Portugal, representa dois mil empregos di-retos e o mesmo número de indiretos, através da rede de distribuição. O volume de negócios global é de cerca de mil e duzentos milhões de euros. Ou seja, um grupo no sentido estrito do termo, com uma

filial comercial (Renault Portugal), uma filial de distribuição automóvel (Renault Retail Group), uma filial de serviços financeiros (RCI Bank), para além da fábrica Renault Cacia.

Mercedes-Benz.io no Hub Criativo do Beato em 2019 A Mercedes-Benz.io, o hub de inovação digital da multinacional alemã, vai instalar-se no Hub Criativo do Beato, num espaço com mais de 2.000 m2, já em 2019. As novas instalações serão no edifício da Factory, uma organização que gere um dos maiores campus para startups e empresas tecnológicas na Alemanha, e uma das primeiras entidades parceiras anunciadas para o novo polo criativo de Lisboa. Com o início das obras no Hub Criativo do Beato, a Factory Lisbon já está a remodelar os cerca de 10.000 m2 de dois dos 18 edifícios que compõem o complexo industrial da antiga Manutenção Militar. O Hub Criativo do Beato, para além da Mercedes-Benz.io, contará com inúmeras startups e um jardim público, com vista para o Tejo.

Reta reforça frota com novos camiões frigoríficos

A Reta, empresa destacada no aluguer de veículos pesados de transporte de mercadorias, acaba de reforçar a sua frota de alu-guer com novos camiões frigoríficos. Ao aluguer de semirreboques, tratores e camiões (de caixa fechada), a Reta acaba de acrescentar à sua frota, um conjunto de camiões frigoríficos IVECO Eurocargo E6. As viaturas agora disponíveis para aluguer de curta e média duração, estão disponíveis em 3 tonelagens diferentes (7.5, 14 e 19 toneladas) e vêm equipadas com porta lateral, plataforma retrátil e motores de frio Carrier Supra 550, 850 e 1150, respetivamente.Ao compromisso de largos anos, onde a Reta teve o transporte de longa distância como foco na sua frota de aluguer, este refor-ço com camiões frigoríficos, surge com o objetivo de renovar e ampliar a sua frota, numa clara aposta na distribuição capilar e logística de proximidade, apresentando uma oferta de produtos e serviços mais abrangente.

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ATUALIDADE 7

Grupo PSA cresce em Portugal

O Grupo PSA declara que reforçou a sua posição de líder do setor automóvel em Portugal, graças aos resultados apresentados no pri-meiro semestre de 2018 das quatro marcas - Peugeot, Citroën, Opel e DS Automobiles – que comercializa no país. Todas elas tiveram um crescimento no primeiro semestre do ano superior à média do mercado nacional, segundo fonte da empresa.O Grupo PSA aumentou a sua quota de mercado para 23,9% (+1.3 pp), correspondendo a 36.713 unidades vendidas, uma liderança su-blinhada por um crescimento de 49%, face ao mesmo período de 2017. Sem a integração da Opel, esta progressão é de 13,2%, num mercado que cresceu 5,5%. Este desempenho baseia-se, entre ou-tros fatores, no êxito de uma ofensiva de produto sem precedentes, em todos os segmentos, desenvolvida de acordo com o plano es-tratégico “Push to Pass”, na qual se destacam os resultados obtidos no mercado dos SUV e dos Comerciais Ligeiros, conclui a mesma fonte do Grupo.

Goodyear estuda reações de materiais de pneus em estação espacial

A Goodyear Tire & Rubber Company planeia testar componentes de pneus no espaço como parte de um projeto no Laboratório Nacio-nal dos EUA da Estação Espacial Internacional (ISS), através de uma experiência que se espera que seja realizada mais para o final do ano.No ambiente de microgravidade da estação espacial, a Goodyear es-tudará a formação de partículas de sílica, material comum utilizado em pneus de consumo. Ao recolher conhecimento resultante desta avaliação, os engenheiros e cientistas da Goodyear podem determinar se deve ser considerada, nos pneus, uma investigação adicional das formas únicas de sílica precipitada.Experiências académicas recentes, em condições de microgravidade, demostraram a capacidade de gerar morfologias únicas que poderão mostrar potencial na disponibilização de produtos de maior perfor-mance. Caso um progresso determinante seja alcançado com esta investigação da Goodyear a bordo do Laboratório Nacional dos EUA na ISS, tal poderá levar a melhorias na eficiência de combustível e outros fatores de performance.

Startup portuguesa entre os finalistas do “VWFS Startup Battlefield” do Reino Unido

Entre os dez finalistas do VWFS Startup Battlefield UK esteve também a startup portuguesa Invisible Collector, que desenvolveu um software para gestão de dívidas e recebimentos de clientes que vem facilitar a gestão de processos mais eficiente.

O VWFS Startup Battlefield, concurso desenvolvido pelo Volkswagen Financial Services Portugal cuja primeira edição ocorreu em 2017, teve este ano uma edição no Reino Unido, em parceria com a filial do grupo daquele país, onde o grande vencedor foi a startup polaca Go To U, que desenvolveu uma app que permite aos utilizadores reser-varem um posto de carregamento para veículos elétricos e utilizá-lo de modo grátis. A empresa junta-se assim à lista de vencedores da iniciativa que, na sua primeira edição, em Lisboa, distinguiu a austríaca ParkBob, que desenvolveu uma app para encontrar lugares vagos de estacionamento.

O vencedor da edição do Reino Unido do VWFS Startup Battlefield ganhou, além de um prémio financeiro, um lugar no programa “Volks-wagen Future Mobility Incubator”. O concurso também distinguiu as britânicas ForestCar e Your Parking Space, segunda e terceira classi-ficadas respetivamente, que assim conquistaram a presença na Web Summit, em Lisboa.

Projetos finalistas com startup nacionalA ForestCar oferece um serviço de parqueamento grátis em aero-portos enquanto o proprietário está a viajar, podendo o veículo ser alugado e gerar um rendimento para o proprietário e para organiza-ções que trabalham na recuperação de florestas tropicais. Já a Your Parking Space permite que proprietários particulares e operadores comerciais aluguem os seus lugares de estacionamento e garagens quando estes estão livres.Entre as dez finalistas do VWFS Startup Battlefield UK esteve também a startup portuguesa Invisible Collector, que desenvolveu um software para gestão de dívidas e recebimentos de clientes que vem facilitar a gestão mais eficiente de todo o processo através da digitalização e da inteligência artificial.

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8 ATUALIDADE

Feel. Every. Active. Moment.O sol quando nasce é para todos... chegou o Novo Crossover Ford Fiesta Active que se adapta à chuva, neve, vento ou sol.Um veículo pensado e criado para tornar cada trajeto numa aventura, graças ao seu modo de condução selecionável. Desfrute de cada instante independentemente das condições climatéricas.Descubra mais em ford.pt

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A edição portuguesa da competição de startups decorrerá no dia 4 outubro e enquadra-se na estratégia de transformação digital do Volkswagen Financial Services, pretendendo ajudar e estimular star-tups e empreendedores a desenvolverem ideias para responder aos desafios da indústria.

Comissão Europeia publica a avaliação final sobre caso VW

A Comissão Europeia e as autoridades nacionais de defesa do con-sumidor da UE publicaram recentemente as suas conclusões sobre os 8,5 milhões de veículos recolhidos, na União, pelo grupo Volks-wagen, após o chamado “dieselgate”. A Comissão congratula-se com

os esforços envidados pelo grupo Volkswagen com vista a gerar um clima de confiança relativamente à recolha de veículos e a melhorar significativamente as informações prestadas aos consumidores. A taxa de reparações está prestes a atingir os 80 % e o grupo Volkswagen comprometeu-se a prosseguir a atualização gratuita dos veículos afe-tados e a manter a correspondente garantia de facto, a fim de resolver quaisquer problemas que possam surgir após essa atualização até ao final de 2020. No entanto, a Comissão e as autoridades de defesa do consumidor lamentam que a empresa não tenha podido dar uma garantia mais completa e mais clara em caso de problemas ocorridos após a reparação dos veículos.

Garantias em questãoNas suas conclusões, a Comissão Europeia e as autoridades de defesa do consumidor concordam em que, até agora, as medidas adotadas pela Volkswagen tiveram resultados positivos no que respeita às infor-mações disponibilizadas. Por outro lado, a Volkswagen não forneceu uma garantia clara e completa de que a atualização não afeta o desem-penho dos veículos e recusou-se a simplificar as condições de acesso à “Trust Building Measure”. Todavia, o grupo VW comprometeu-se a dar resposta a todas as reclamações que os consumidores possam apresentar após a reparação dos seus veículos. Os consumidores afetados são encorajados a contactar os seus concessionários locais caso tenham quaisquer problemas relacionados com a atualização dos seus veículos.

Sistemas de injeção Bosch: precisão, confiabilidade e funcionalidade ideal

A injeção direta de combustível da Bosch permite que os carros de turismo sejam ainda mais eficientes e económicos. Com esse objetivo, cada vez mais fabricantes estão a incorporar estes sistemas nos seus automóveis, e a sua utilização massiva fez com que a Bosch já tenha ul-trapassado atualmente os 250 milhões de unidades de injetores GDI. A Bosch possui uma vasta gama deste tipo de peças de reposição: desde injetores e bombas de alta pressão até ao sensor de rail, entre outros.Os injetores desempenham um papel fundamental nos motores modernos. Independentemente da sua vida útil, é necessário cumprir as boas práticas de manutenção do motor e o uso de um combustível de qualidade. Só assim é possível garantir o melhor desempenho, maior eficiência e redução de emissões. Pelo contrário, um mau funcionamento do injetor pode levar a sérios danos no motor, razão pela qual os injetores defeituosos devem ser detetados e substituídos o mais rápido possível.

Continental e a DFKI em colaboração de Inteligência Artificial

A empresa tecnológica Continental e o German Research Center for Artificial Intelligence (DFKI) acordaram uma parceria. O DFKI, que está presente em diversos locais, é a maior organização mundial sem fins lucrativos de pesquisa de Inteligência Artificial. A colaboração centrar-se-á na melhoria de processos internos e na mobilidade do futuro. “A colaboração com a DFKI é parte da nossa estratégia para fortalecer a Continental enquanto empresa tecnológica, usando a in-teligência artificial em todos os níveis. A Continental tornar-se-á uma

‘empresa movida a Inteligência Artificial’”, diz Kurt Lehmann, CTO na Continental, para assinalar a assinatura do contrato. “A IA deve apoiar os nossos funcionários e dar-lhes novas ferramentas”. Além disso, a IA é o pilar central da mobilidade do futuro. “Estamos a trabalhar no pressuposto de que a condução autónoma não será possível sem tecnologias de inteligência artificial”, sublinha Lehmann.

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LeasePlan junta-se ao Global ZEV Challenge para a mobilidade elétrica

A LeasePlan, fornecedora global em Car-as-a-Service, anunciou recen-temente que se tornou parceiro fundador do Desafio “Zero Emission Vehicle” (ZEV), uma nova coligação global organizada pelo The Cli-mate Group e o C40. O objetivo do Desafio ZEV é reunir estados, regiões, cidades, empresas e ONGs para enviar um sinal claro à indús-tria automóvel da crescente procura por Veículos Elétricos (VEs). Os parceiros também irão desenvolver e defender políticas e soluções para estimular a adoção em massa de veículos elétricos.

O Desafio foi lançado em Nova Iorque para coincidir com a corrida final da temporada de Fórmula E, realizada em Brooklyn. A LeasePlan, a Unilever, a EDF Energy, o Estado da Califórnia e a cidade de Nova Iorque são alguns dos parceiros fundadores. Com 1,8 milhões de veí-culos na estrada, a LeasePlan pretende assumir um papel de liderança na transição do motor de combustão interna para propulsões alter-nativas, visando as zero emissões até 2030.

FF 91: SUV elétrico chega aos 250 km/h em testes

Os problemas financeiros com que a Faraday Future se debateu não ditaram o fim do desenvolvimento dos veículos elétricos da empresa. O site de notícias “Engadget” faz eco de um rumor de que um investidor de Hong Kong injetou cerca de 1,3 mil milhões eu-

ros na startup há poucos meses, o que permitiu continuar a realizar testes. Rumo a um previsível sucesso, os engenheiros da Faraday Future divulgaram agora informações e um vídeo sobre os testes realizados com o FF 91. O SUV elétrico foi colocado numa pista de testes no Ohio (EUA), onde circulou a 250 km/h durante 3 mi-nutos e depois andou a 120 km/h durante dois minutos, repetindo este ciclo durante um total de 15 minutos.De seguida, o FF 91 fez um test drive de 55 minutos a uma veloci-dade constante de 190 km/h para monitorizar a temperatura das baterias e garantir que a refrigeração é adequada do início ao final.

Dachser duplica ligações diárias internacionais

A Dachser acaba de duplicar as saídas entre a Península Ibérica e França, com a abertura de novas ligações diárias. Inauguradas em maio, as nove novas rotas – que se juntam às nove ligações já existentes – contribuem para a melhoria e normalização da oferta de transporte e distribui-ção da Dachser entre Portugal, Espanha e grande parte do território francês, com um tempo de entrega porta-a-porta entre 24 e 72 horas, dependendo do destino. Esta abertura faz parte da visão estratégica de futuro da multinacional, que tem vindo a apostar na expansão e otimi-zação da sua rede europeia.

As novas ligações abrangem o nordeste da Península Ibérica, com parti-das desde San Sebastián e Barcelona (Espanha). No caso de San Sebas-tián, a Dachser conta, agora, com ligações diretas a Nantes e a Toulouse, entre outras, enquanto as novas rotas desde Barcelona incluem partidas diárias para cidades como Avinhão e Marselha. Já Valência mantém a ligação com destino ao Eurohub, localizado em Clermont-Ferrand. No total, a multinacional prevê o transporte diário de cerca de 155 tone-ladas entre os países.

Exide Comemora 130 anos de “Powering Forward” A Exide Technologies (www.exide.com), fornecedor global de soluções de armazenamento de energia para os mercados Automóvel e Industrial, comemorou o 130º aniversário da sua fundação. Este marco foi recente-

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ATUALIDADE 11

mente celebrado por todos os funcionários da Exide em todo o mundo.“Não é todos os dias que uma empresa pode celebrar um legado que remonta a 1888,” disse Vic Koelsch, Presidente e CEO da Exide Techno-logies. “A empresa cresceu de uma única ideia sobre a melhor maneira de armazenar energia na forma de uma bateria de chumbo-ácido para uma empresa global com mais de 9,000 funcionários, produzindo e reciclando milhões de baterias utilizadas em todo o mundo no segmento Industrial e Automóvel. Apesar da nossa história ser impressionante, seguimos em frente embebidos no espírito de ser uma startup com 130 anos, focados em trazer soluções inovadoras e de valor acrescentado para os nossos clientes, ao mesmo tempo que procuramos segurança e qualidade em todas as áreas envolvidas da empresa”.

Posicionamento reforçadoMais recentemente, a Exide solidificou a sua posição no setor de energia de tração com o lançamento de novas soluções, incluindo LiFTFORCE LPX, a nova bateria de Iões de Lítio disponível na América do Norte para empilhadores e veículos auto guiados (AGVs), e outras aplicações exigen-tes, e TENSOR xGEL, disponível na Europa, uma bateria VRLA (bateria de chumbo ácido regulada por válvula) sem manutenção, bateria que pode substituir as atuais baterias standard de tração elétrica. Recentemente, a Exide adquiriu a Aker Wade Power Technologies, empresa que desenha e fabrica sistemas avançados de carregamento rápido e de soluções para empilhadores industriais, o que completa a oferta de força motriz com a tecnologia de carregador líder do setor e ferramentas de modelagem e monitorização muito sofisticadas, que permitem a configuração da me-lhor solução de bateria/carregador em empilhadores.

3M apresenta catálogo online de reparação automóvel 2018

Numa ótica continua de aproximação entre a marca e os seus clientes, a 3M acaba de lançar o seu catálogo online de reparação automóvel, através de uma nova plataforma, que inclui todas as novidades para 2018 classificadas em diferentes áreas: abrasivos, chapa, mascaramento,

PPS, acabamento, DMS, adesivos para revestimentos, proteção pessoal e acessórios.Agora, os clientes da marca encontram todas as gamas de produtos, vídeos, demos e fichas técnicas, de forma fácil e intuitiva no site www.catalogoreparaçaoautomovel2018.com.Cada uma das áreas do catálogo dispõe de informação atualizada e muito completa sobre os produtos, incluindo características técnicas, detalhes da embalagem, vídeos de utilização e a respetiva referência para compra.

Toyota Europa assinala crescimento de vendas em 2018 com tecnologia híbrida

A Toyota Motor Europe (TME) registou nos primeiros 6 meses de 2018, 560 mil viaturas vendidas das marcas Toyota e Lexus, verificando-se um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2016, aumentando a quota de mercado para 5,0%.

A venda de viaturas eletrificadas com a tecnologia híbrida teve um au-mento de 23%, registando 257.000 unidades vendidas na Europa só na primeira metade do ano. Com um peso substancial, as viaturas híbridas representam 46% das vendas totais da TME e 58% das vendas totais na Europa Ocidental.A Lexus registou um crescimento de 7% e contribuiu para o sucesso da tecnologia híbrida com 62% das vendas totais, sendo que a Europa Oci-dental tem um peso substancial na venda de viaturas híbridas, registando 99% das vendas com motorizações híbridas.O lançamento, bem-sucedido, do Toyota C-HR liderou o caminho para o início de 2018, com cerca de 85% dos clientes deste crossover da Toyota a optarem pela versão híbrida.Este forte desempenho do primeiro semestre relativamente à venda de viaturas foi também suportado pelo Toyota Yaris Híbrido, pelo Auris Hí-brido e RAV4 Híbrido, que registaram todos o maior aumento de sempre.

A Nissan aumenta a sua nova gama de filtros de ar premium

A Nissan aumentou a sua gama de filtros de ar premium para o habitáculo para incluir a pickup Navara e a geração mais recente do Micra. Os filtros possuem uma camada de carvão ativado e reves-

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12 ATUALIDADE

timento de polifenol que impede que gases, odores e partículas de pequena dimensão – como por exemplo, poeiras e alergénios – en-trem no habitáculo. Esta solução foi apresentada pela primeira vez em dezembro de 2017 para dar aos utilizadores de automóveis da Nissan acesso à mais recente tecnologia de filtros de ar para os habitáculos. A partir de agora a tecnologia abrange 11 modelos da Nissan, incluindo o X-Trail (2007 em diante); Micra (2010 em diante); Navara (2016 em diante); e todas as versões do Qashqai, Juke, LEAF e Pulsar.Todos os filtros de ar premium da Nissan foram certificados pelas organizações de teste independentes AIR TEST e RNSA. Possuindo a capacidade comprovada de neutralizar 96% dos alergénios do pólen antes de estes entrarem no veículo, os novos filtros custam apenas €5 a €10 mais do que um filtro padrão.

Linha SUV da Opel converge para nova norma de emissões

A Opel afirma estar na linha da frente da implementação da nova norma de emissões Euro 6d-TEMP, que inclui medições efetuadas em estradas públicas (RDE, Real Driving Emissions). A marca tem, presentemente, 85 motorizações novas que já cumprem a futura regulamentação, destacando-se a linha SUV: Crossland X, Gran-dland X e Mokka X.Com a transição para a Euro 6d-TEMP, o Crossland X e o Gran-dland X recebem uma nova geração 1.5 Turbo D a gasóleo. Neste

motor de quatro cilindros, a cabeça e o cárter são construídos em liga leve de alumínio. As quatro válvulas por cilindro são acionadas por dois veios de excêntricos à cabeça.O Opel Crossland X dispõe de uma versão 1.5 Turbo D especial-mente económica que debita 102 cv de potência. Com caixa manual de seis velocidades, os valores de consumo são de 4,7 l/100 km em ciclo urbano, 3,5 l/100 km extraurbano e 4,0 l/100 km e 105 g/km CO2 misto. O binário máximo atinge 250 Nm logo às 1750 rpm.O SUV compacto Opel Grandland X disponibiliza a variante de 130 cv do mesmo turbodiesel 1.5, mas aqui dotado de turbo de geometria variável. Com caixa manual de seis velocidades acopla-da, apresenta consumos de 4,7-4,7 l/100 km urbano, 3,9-3,8 l/100 km extraurbano e 4,2-4,1 l/100 km e 110-108 g/km CO2 misto. O binário máximo de 300 Nm é atingido às 1750 rpm.

Integração normativaO Grandland X 1.5 Turbo D está também disponível com uma avan-çada caixa automática de oito velocidades que, além de garantir passagens impercetíveis, contribui para obter baixos consumos de gasóleo e baixas emissões (4,5-4,4 l/100 km urbano; 4,0-3,9 l/100 km extraurbano; 4,2-4,1 l/100 km e 109-108 g/km CO2 misto). No sentido de otimizar o tratamento dos gases de escape, o siste-ma de redução de emissões do novo 1.5 Turbo D - que consiste de um catalisador passivo de oxidação/absorvente de óxidos de azoto (NOx), injetor de AdBlue, catalisador de redução seletiva (SCR) e filtro de partículas Diesel (DPF) - está agrupado num único mó-dulo compacto, o mais próximo possível do motor. O absorvente de NOx atua como catalisador de arranque a frio, reduzindo as emissões de óxidos de azoto a temperaturas abaixo do arranque ideal do SCR.

A FUCHS reforça presença na América do Sul

O Grupo FUCHS, que opera a nível mundial na indústria de lubri-ficantes, comprou em julho de 2018, o negócio de lubrificantes da Comercial Pacific Ltda., no Chile, para o integrar numa empresa re-cém-fundada. A aquisição foca em primeiro lugar os clientes e os co-laboradores. O Grupo FUCHS vai deter 65 por cento desta empresa e a Comercial Pacific Ltda. os restantes 35 por cento.Como parceiro comercial de longa data da FUCHS, a Comercial Pa-cific Ltda. estabeleceu-se no Chile nas indústrias mineira e alimentar, assim como na de pasta e papel. A empresa tem 13 colaboradores nas vendas e na tecnologia de aplicação.

Iveco apoia produção de biometano em França

A Pot au Pin Energie, a Air Liquide e a Carrefour inauguraram uma nova unidade de produção de biometano e um posto de abaste-cimento de biometano em Cestas, na região francesa de Nova--Aquitânia. As três empresas trabalham em conjunto neste projeto com uma abordagem circular à transição energética, reunindo, pela

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CitNOW: Nova funcionalidade permite ver a 360º do exterior do automóvelA aplicação “CitNOW Web” oferece, agora, uma nova funcionalidade: a visualização a 360º do exterior do veículo. A atualização da app, criada pela CitNOW – empresa pioneira no desenvolvimento de tec-nologia de vídeo para o setor automóvel –, possibilita o upload de fo-tografias e de vídeos de acordo com os standards das marcas e, ainda,

imagens 360º do interior e exterior das viaturas, imagens essas que poderão ser, posteriormente, carregadas nos sites dos concessioná-rios ou em plataformas de venda de automóveis. A aplicação permite, assim, a atualização online de stock disponível de uma forma rápida, eficaz e normalizada, mantendo a coerência e qualidade no conteú-do produzido. Através da aplicação “CitNOW Web” é possível, ainda, criar anúncios digitais dos veículos, realidade que promove, simulta-neamente, a digitalização do setor. A plataforma, que vem juntar-se às soluções personalizadas disponibilizadas pela empresa, assume-se como uma mais-valia para o mercado automóvel. De acordo com Hugo Morgado, country manager da CitNOW em Portugal, “a aposta neste tipo de conteúdos é crucial já que um anúncio atrativo aumenta o apelo emocional em relação a um determinado carro, levando a que o consumidor possa tomar uma decisão de compra muito mais rápida, o que, neste setor, é, sem dúvida, o caminho do sucesso”. Refira-se que a aplicação “CitNOW Web” já foi implementada em mais de 150 concessionários no Reino Unido e chega, agora, ao mercado ibérico.

Califórnia vai ter cidade-piloto para a condução autónoma

A Bosch e a Daimler estão a ultimar processos de desenvolvimento da condução totalmente autónoma para veículos em cidade, sem in-tervenção de um condutor (nível SAE 4/5). Os dois parceiros escolhe-ram a Califórnia como o local-piloto para a primeira frota de testes. No segundo semestre de 2019, a Bosch e a Daimler vão oferecer um serviço “shuttle” de transporte com veículos autónomos, em rotas selecionadas, numa metrópole californiana. Está previsto que a Dai-mler Mobility Services seja a operadora desta frota de testes e do serviço de mobilidade baseado numa aplicação de smartphone. Este projeto-piloto irá demonstrar como os serviços de mobilidade, por exemplo, a partilha de veículos (car2go), viagens “a pedido” (mytaxi) e as plataformas multimodais (moovel) podem ser interligadas de forma inteligente. Por outro lado, ambos os parceiros optaram pela empresa de tecnologia norte-americana Nvidia para fornecer a plataforma de

inteligência artificial como parte da sua rede de unidades de controlo.Para o desenvolvimento conjunto de um sistema de condução de veículos totalmente automatizado e sem condutor, a Bosch e a Daim-ler baseiam-se na sua experiência no ramo automóvel acumulada ao longo de muitas décadas para introduzir inovações “amadurecidas” e seguras no mercado.

Volvo Cars com record de vendasA Volvo Cars anunciou recentemente os resultados financeiros ob-tidos no primeiro semestre de 2018. O anúncio foi feito em confe-rência de imprensa realizada no Volvo Studio em Estocolmo, e que foi possível acompanhar também online. Nos primeiros 6 meses do ano, a Volvo Cars registou um lucro operacional de 7.8 bn de coroas suecas (aproximadamente 754 milhões de euros), um aumento de 15,7% em relação ao período homólogo e que equivale mesmo ao lucro opera-cional semestral mais elevado de sempre para a empresa.A receita líquida, alavancada pela venda de 317.639 unidades em todo o mundo, cresceu 23,6% de janeiro a junho, tendo atingido os 122,9 bn de coroas suecas (aproximadamente 11,88 mil milhões de euros) e a margem de lucro operacional foi de 6,4%.“Estes resultados confirmam que a Volvo Cars está agora bem po-sicionada com vista a um novo período de crescimento sustentável. Esperamos atingir, em 2018, um novo recorde de vendas à medida que nos estamos a posicionar enquanto um fornecedor de mobilidade global e diversificada sob o lema Freedom to Move”.

Startup portuguesa selecionada para programa da Fundação Repsol

Nesta sétima edição do Fundo de Empreendedores da Fundação Rep-sol foram recebidas 364 propostas de todas as partes do mundo. Após um longo processo de avaliação e seleção, foram selecionadas 15 pro-postas finalistas, das quais, um júri especialista selecionou as sete mais inovadoras cinco na categoria de projetos e duas em ideias. A startup portuguesa, a Fuelsave, selecionada insere-se na categoria de projeto, tendo desenvolvido uma aplicação móvel que permite uma con-dução segura e ecológica dirigida aos condutores profissionais de frotas de camiões, e que ajuda a reduzir até 20% no consumo de combustível.Os projetos que vão iniciar o programa de aceleração vão receber até 144.000 euros durante um ano, ampliável por mais um ano, e as ideias serão apoiadas com 24.000 euros.

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primeira vez naquele país, toda a cadeia de valor de biogás num único local. Pioneira nos veículos a gás natural e na promoção desta tecnologia como a alternativa sustentável e mais amadurecida ao diesel, a Iveco apoiou o evento com a exibição da sua vasta gama de veículos Iveco Natural Power e Iveco Bus Natural Power, concebidos de raiz para operar a biometano. Em simultâneo, proporcionou os serviços de transporte do evento, disponibilizando os seus autocarros Iveco Bus a gás natural. No mesmo evento, Clement Chandon, Diretor de Desenvolvimento da Unidade Negócio de Gás da EMEA IVECO, apresentou a visão da Iveco acerca do transporte sustentável e do papel fundamental do gás natural e do biometano para a transição energética do sector dos transportes.

A Osram lança LEDs XLS

A Osram está a lançar a XLS (eXchangable LED Signal), uma fonte de luz LED normalizada para aplicações de luzes para sinalização na indústria automóvel. Combinando fontes de luz standards e a tecnologia LED, elas mudarão fundamentalmente o setor de lâmpa-das automóvel para sinalização. “Pela primeira vez, uma plataforma uniforme com quatro diferentes fontes de luz pode cobrir todas as aplicações de sinalização importantes nos veículos. Isso permite substituições simples, reduz a complexidade e os custos gerais para os fabricantes e leva a processos de desenvolvimento mais rápidos graças aos padrões adotados “, disse Hans-Joachim Schwabe, CEO da Specialty Lighting na Osram. As lâmpadas de sinalização baseadas em LED estão programadas para surgir nas estradas a partir do outono de 2018.

Nos últimos anos, a tecnologia LED trouxe muitos benefícios em termos de design e levou a uma maior eficiência energética, trazen-do, no entanto, uma série desconcertante de soluções específicas para veículos.

Fontes de luz permutáveis com novos padrõesA família de produtos XLS oferece uma ampla gama de benefícios para consumidores, fabricantes de faróis e fabricantes de automó-veis. Uma plataforma normalizada para lâmpadas de sinalização LED reduz o número de soluções individuais para modelos de veículos. Integrar o dissipador de calor e a eletrónica na fonte de luz elimi-na os custos dos projetos e aumenta a eficiência em cada solução individual. Tudo isso reduz consideravelmente os custos gerais para os fabricantes de automóveis em várias áreas, como os da cadeia de fornecimento e do controle de qualidade. A reutilização de módulos de design e as mesmas plataformas também reduzem o tempo, o es-forço e os custos de desenvolvimento. Para oficinas de automóveis e proprietários de automóveis, uma solução deste cariz significa que as fontes de luz podem ser substituídas diretamente no caso de uma falha, o que significa menos custos de reparação e maior segurança nas estradas.

Bridgestone nomeada “fornecedor do ano de proatividade e colaboração”

A Bridgestone, fabricante mundial de pneus e borracha, foi nomeada “Fornecedora do Ano em Proatividade e Colaboração” pelo Con-selho Assessor de Fornecedores da Case New Holland Industrial. O prestigiado premio adquirido pela Bridgestone EMEA é um re-conhecimento fruto da sua forte aposta na colaboração e trabalho em equipa. A Bridgestone fornece pneus para os tratores, ceifeiras-debulha-doras, escavadoras, camiões, autocarros, camiões de bombeiros, veículos de proteção civil, carregadeiras de rodas e soluções de trem-motriz à CNH Industrial, tornando-se num verdadeiro líder no desenvolvimento de pneus, conforme fonte da empresa.Christophe de Valroger, Vice-Presidente EMEA de Equipamento Ori-ginal da Bridgestone, agradeceu o prestigiado premio e destacou que “é o resultado de um grande trabalho em equipa, particular-mente da forte colaboração entre a Bridgestone e os seus clientes,

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entre eles o CNH. É também um reflexo claro de que o trabalho em equipa é a melhor forma de sermos bem-sucedidos e reconhe-cidos pelos nossos clientes. Ainda que o prémio seja da Bridgestone EMEA, é fruto do nosso trabalho global, que culminou numa imagem bastante positiva da marca por parte da CNH”.

Porsche com estreia mundial em Xangai

A Porsche desvendou o novo Macan em Xangai. O SUV compacto tem sido um enorme sucesso desde o seu lançamento, em 2014, sendo agora aperfeiçoado de forma significativa no design, confor-to, conetividade e comportamento dinâmico, permitindo ao Macan continuar a ser o porta-estandarte do caráter desportivo no seu segmento. O novo Macan mantém-se fiel ao ADN Porsche no de-sign, com uma faixa de luz tridimensional na traseira. A tecnologia

LED é também incluída, de série, nos faróis dianteiros. As inovações mais marcantes no interior do veículo incluem o ecrã de 11” do novo Porsche Communication Management (PCM), as saídas de ar redesenhadas e reposicionadas e o familiar volante desportivo GT do 911. O PCM permite o acesso a novas funções digitais, como o controlo inteligente por voz e a navegação online, ambos oferecidos de série. A gama de equipamentos de conforto do veículo foi tam-bém alargada para incluir o assistente de engarrafamento, o ioniza-dor e o para-brisas aquecido.

Telefónica e Seat apresentam assistência à condução pré-5G

A Telefónica e a SEAT apresentaram recentemente o primeiro caso de uso do projeto Cidades Tecnológicas 5G na Segóvia, Espanha, ao equiparem um veículo e a infraestrutura rodoviária com tecnologia que lhes permite trocar informação, convertendo-se no primeiro passo para o uso da rede móvel nas comunicações veiculares V2X em cenário urbano real. Para o efeito, a SEAT disponibilizou um veículo do modelo Ateca equipado com a última tecnologia em conectividade e modificado para poder fazer advertências ao condutor através do painel de ins-trumentos. A iniciativa também se realizou em colaboração com a FICOSA, que fabricou o dispositivo de comunicações C-V2X inte-grado no veículo; SICE, fabricante e concessionária da infraestrutura rodoviária e que contribuiu ao dotar de conectividade as estrutu-ras de semáforos, e a NOKIA, responsável pelo desenvolvimento e

montagem de um servidor MEC (Multi-access Edge Computing) que resulta na plataforma de comunicação entre o veículo e a infraes-trutura rodoviária.Para aproximar a experiência de menores tempos de ação e mais estáveis foi fundamental o recurso ao servidor MEC, carregado com a aplicação que faz a mediação entre a infraestrutura e os veículos, o que permitiu esta utilização em pré 5G.

Novo Ford Focus com segurança máxima

O novo Ford Focus conquistou a classificação de segurança máxima de 5 estrelas atribuída pela Euro NCAP, autoridade independente de testes de colisão, tornando-se num dos primeiros veículos a ser pre-miado com a pontuação máxima, segundo os novos e mais exigentes protocolos de testes desta entidade.O novo Focus apresenta características sofisticadas, concebidas para ajudar a evitar ou mitigar o impacto de um acidente, incluindo o Assistente de Pré-Colisão com Deteção de Peões e Ciclistas da Ford – uma característica assinalada pelo Euro NCAP – o qual consegue detetar pessoas na estrada, ou perto dela, ou que se possam cruzar no caminho do veículo. O sistema aplica automaticamente os travões caso seja detetada uma potencial colisão, no caso de o condutor não responder aos alertas e pode, a partir de agora, também detetar ciclistas, operando na escuridão, recorrendo à iluminação dos faróis.O Euro NCAP atribuiu a mais elevada pontuação ao Focus no cam-po da proteção aos ocupantes, tanto adultos, como crianças, fruto de um aumento de 40 por cento na capacidade de absorção de carga numa colisão frontal, graças à nova arquitetura C2 da Ford e a uma estrutura de carroçaria que inclui 33 por cento de aços de boro de ultraelevada resistência e prensados.O Focus alcançou também pontuações máximas em testes concebi-dos para replicar impactos laterais entre viaturas. As primeiras uni-dades do novo Focus estão agora a caminho dos clientes na Europa.

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DOSSIER: Inovação em combustíveis de última geração

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Auto Profissional: Quais são os principais desenvolvi-mentos da Galp em matéria de combustíveis auto de última geração?Álvaro Laranjo: Os nossos principais esforços no desenvolvimento de novos combustíveis visam responder às preocupações crescentes com o ambiente em geral, com a qualidade do ar em particular e com as alterações climáticas que são gerais em todos os consumidores, sejam cidadãos privados, ou empresas – entre as quais, naturalmente nos incluímos. Aliás, sentimos aí a dupla responsabilidade de sermos, em simultâneo, fornecedores e prestadores de serviços energéticos (com a missão de fazermos chegar as soluções energéticas mais efi-cientes aos nossos clientes) e de sermos um grande consumidor de energia preocupado em fazer cada vez mais com menores consumos e emissões. A inclusão da Galp nos mais reputados índices ambientais do mundo – como o Dow Jones Sustainability Indices ou o Carbon Disclo-sure Project – mostra-nos que estamos no caminho certo.Em termos práticos na nossa oferta de combustíveis de última ge-ração, isto refletiu-se no desenvolvimento e produção de uma nova gama de combustíveis com aditivação de performance – a gama Evolo-gic. Desenvolvemos ainda, e implementámos, uma série de boas prá-ticas no controlo e garantia da qualidade ao longo de toda a cadeia logística, que vai desde a produção, armazenamento, transporte e en-trega de combustíveis aos nossos clientes. Desenvolvemos e certificá-mos igualmente uma rede de Sistemas de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 e a acreditação dos nossos Laboratórios pela ISO 17025. AP: De que forma descreve as iniciativas de Investiga-ção & Desenvolvimento da Galp Energia para a melho-ria da qualidade dos seus combustíveis auto?AL: A nossa aposta estratégica nesse campo traduz-se nas sensí-veis melhorias em relação às gerações de combustíveis anteriores em termos económicos e ambientais patentes na gama de produtos Evologic, que de imediato se assumiu como a grande referência no combustível aditivado em Portugal, e é líder de vendas. O seu desen-volvimento mobilizou internamente a área de Desenvolvimento de Produtos, que trabalha com o recurso a parcerias com universidades e centros de investigação nacionais e internacionais. Salientamos neste

“Desenvolvemos boas práticas para a qualidade”

ÁLVARO LARANJO – Galp Energia

Para além da sua aposta em combustíveis de última geração, a Galp Energia destaca o seu investimento em biocombustíveis de 2ª geração. Segundo Álvaro Laranjo, Di-retor Técnico Ibérico, a rede de abastecimento de GNV está também a ser alargada.

capítulo a criação do Centro de Desenvolvimento de Combustíveis, com a Universidade de Coimbra, que assegura um conjunto de en-saios em motor de bancada, em banco de rolos e em viatura equipada com sensores e sistemas de medição do consumo de combustíveis e das diversas variáveis envolvidas, o que permite avaliar com rigor a performance dos nossos combustíveis e aditivos de performance. Re-corremos ainda a entidades externas internacionais para a realização de ensaios para reforçar a garantia e a confiança na performance dos nossos combustíveis aditivados.Destacaria ainda o investimento que efetuámos numa unidade de coprocessamento na refinaria de Sines, a partir da qual produzimos biocombustíveis de 2ª geração que, contrariamente ao biocombustí-vel usualmente conhecido por FAME, é indistinguível do gasóleo de origem fóssil (apresentando mesmo algumas vantagens em relação a este), podendo ser misturado em qualquer quantidade no gasóleo mineral, ou mesmo utilizado no estado puro, contrariamente ao que acontece com o biodiesel de 1ª geração cuja mistura no gasóleo mi-neral está limitado a um máximo de 7% pela legislação nacional e europeia.

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AP: Segundo alguns analistas do setor de combustíveis, hoje em dia, o mercado global é dominado pelo gasó-leo, que representa no mercado europeu mais de 2/3 do consumo por parte dos veículos rodoviários, repre-sentando a gasolina cerca de 1/4 desse mercado, sendo todas as outras fontes representativas de valores ainda residuais, como o GPL, GNV e a eletricidade. De que forma a Galp perspetiva esta análise, em termos de evolução de mercado, e está a adaptar a sua oferta de combustíveis auto?AL: Em Portugal o nível de dieselização é superior a esse valor, repre-sentando cerca de 4/5 do mercado, embora se estime que essa pre-ponderância venha a diminuir face ao aumento recente do consumo de gasolina e, naturalmente, à crescente procura de todo o tipo de outros modelos mais amigos do ambiente, como os que refere. A Galp está presente, foi pioneira e tem procurado dinamizar de forma muito ativa todas as formas de mobilidade que têm vindo a surgir – desde logo o carsharing, através da plataforma Galpshare, em 2009. Em 2010, fomos igualmente a primeira empresa da Europa a instalar um ponto de carregamento elétrico rápido numa estação de serviço, no caso a de Oeiras, na A5. Desde então, a nossa rede de carregamento elétrico rápido foi acompanhando o crescimento do mercado, cobrindo já o país de norte a sul e devendo duplicar até ao final deste ano para 36 pontos de carregamento rápido. Antes, num processo semelhante, alargámos a todo o país a oferta de GPL auto, um combustível mais eficiente, económico e amigo do ambiente. E estamos igualmente a alargar a nossa rede ibérica de pontos de abastecimento de gás na-tural veicular (GNV), imprescindível para a redução de emissões das grandes frotas transportadoras rodoviárias de mercadoria, para as quais a eletricidade não é uma opção.

AP: Nos últimos anos a grande alteração do mercado incidiu sobre a introdução do biodiesel e bioetanol, que são já uma realidade consistente no mercado eu-ropeu. Espera-se que a introdução de biocombustíveis aumente gradualmente, atingindo as metas definidas pela União Europeia com quotas de energia de origem renovável nos combustíveis rodoviários na ordem dos 10% em 2020. Que soluções a Galp está a promover no sentido de acompanhar estas tendências com vista à redução das emissões de CO2 para a atmosfera?

AL: Conforme já referi, a Galp produz biocombustível de 2ª geração em Sines, não apenas nas instalações da refinaria, mas também numa

unidade autónoma, a Enerfuel, que nos permite continuar a diversificar as matérias-primas de origem residual para produção de biodiesel de 2ª geração, contribuindo para uma redução de emissões de CO2 igual ou superior a 83%, face às emissões de combustíveis convencionais.

AP: A Galp considera a sua solução Evologic como “a espécie mais avançada de combustível existente no mercado”. Como caracteriza a inovação trazida por esta nova fórmula? Quais as vantagens no seu uso em termos de performance para os motores?AL: A gama Evologic é – como o seu próprio nome bem indica – a evolução lógica de uma marca de referência no mercado de combustí-veis aditivados em Portugal, a marca G-Force, da qual herda e melhora o ADN, permitindo obter vantagens de performance, eliminando e preve-nindo o aparecimento de resíduos, otimizando a combustão e maximi-zando a potência do motor. Limpa igualmente os resíduos acumulados, garantindo maior proteção e longevidade do motor. Tudo isto contribui para uma melhor performance e durabilidade dos motores a gasolina e gasóleo, que conduz a uma maior poupança. Igualmente, tudo isto per-mite reduzir o nível de emissões e o ambiente, naturalmente, agradece.

AP: Apesar de, há relativamente pouco tempo se ter vaticinado, em termos globais, o fim do gasóleo devido às preocupações ambientais, a verdade é que existe um esforço internacional da indústria em “relançar” o die-sel com novas fórmulas menos agressivas para o meio ambiente. Neste sentido, de que forma comenta a im-portância do gasóleo Evologic enquanto solução aditi-vada da Galp para os motores auto?AL: Esses esforços não são apenas resultado do esforço isolado de desenvolvimento dos combustíveis, mas de uma verdadeira parceria entre a indústria dos combustíveis e a indústria automóvel, sendo os próprios sistemas de injeção e os sistemas eletrónicos de con-trolo dos motores a exigirem novas características aos combustíveis, obrigando-os a desenvolverem-se.

AP: E em relação aos combustíveis Evologic Gasolina 95 e 98, quais são as principais vantagens destas soluções para os veículos automóveis, designadamente, no que concerne à eficiência energética dos veículos e à perfor-mance dos motores?AL: A formulação desta gama contém propriedades que melhoram a sua qualidade, nomeadamente a detergência, que é determinante na manutenção de limpeza das válvulas de admissão e coletores de admissão dos motores com tecnologia de carburadores e injeção in-direta, que estão sujeitos a gradientes de temperaturas extremos, o que faz com que a limpeza destes componentes seja particularmente crítica para o bom funcionamento do motor. Este ambiente agressivo faz com que os componentes referidos fiquem particularmente ex-postos à acumulação de resíduos carbonosos que poderão prejudi-car o funcionamento das válvulas e a própria combustão. Igualmente importantes são os redutores de atrito, que formam uma camada fina que se interpõe entre as superfícies metálicas em movimento, reduzindo o atrito e as perdas mecânicas, aumentando a eficiência energética e reduzindo o desgaste dos órgãos móveis do motor. Final-mente, os inibidores de corrosão protegem o circuito de alimentação de combustível, do depósito até ao injetor.

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Auto Profissional: Em termos gerais, quais são os prin-cipais desenvolvimentos da Cepsa em matéria de co bustíveis auto de última geração? Direção de Comunicação: Com o objetivo de adaptar os nos-sos combustíveis às especificações cada vez mais exigentes dos fabri-cantes de automóveis, a Cepsa comercializa a sua gama Óptima, nas variantes de gasolina 95/98 e Diesel, a qual contribui para a melhoria de rendimento dos motores em termos de eficiência, redução dos períodos de manutenção e aumento da sua vida útil, o que se traduz numa melhor experiência de condução e na redução de emissões contaminantes.

AP: De que forma descreve as iniciativas de Investiga-ção & Desenvolvimento da Cepsa para a melhoria da qualidade dos seus combustíveis auto? DC: A nível de I&D, a Cepsa desenvolve estudos para utilizar com-bustíveis de origem de biomassa compatíveis com os combustíveis fosseis, diminuindo assim as emissões de CO2, e também está a reali-

“Oferecemos diferentes soluções energéticas”

Direção de Comunicação da Cepsa Portugal

Tendo em conta o seu estudo “Energy Outlook 2030”, a Cepsa está a adaptar a sua estratégia para cumprir com as exigências energéticas do futuro, de forma que já assumiu o compromisso de integrar biocombustíveis nas suas gasolinas e gasóleos.

zar estudos para reduzir as emissões de CO2 mediante a melhoria na qualidade dos combustíveis, maior eficiência na combustão e através da incorporação de aditivos específicos.

AP: Segundo alguns analistas do setor de combustíveis, hoje em dia, o mercado global é dominado pelo gasó-leo, que representa no mercado europeu mais de 2/3 do consumo por parte dos veículos rodoviários, repre-sentando a gasolina cerca de 1/4 desse mercado, sendo todas as outras fontes representativas de valores ainda residuais, como o GPL, GNV e a eletricidade. De que forma a Cepsa perspetiva esta análise, em termos de evolução de mercado e está a adaptar a sua oferta de combustíveis auto? DC: Como resultado de um completo exercício de análise de mer-cado, a Cepsa publicou o estudo Cepsa Energy Outlook 2030. Tendo em conta o crescimento económico (europeu e mundial) e outros fatores que influem no mix energético (por exemplo: a melhoria na eficiência dos motores, a penetração do veículo elétrico, as novas téc-nicas de captura de carbono, etc…), a Cepsa estabeleceu a sua visão da procura de combustíveis. Considerando as conclusões deste estu-do, a Cepsa está a adaptar a sua produção, marketing e estratégia, para cumprir com as exigências de futuro, tanto no seu mercado nacional, como nas suas exportações.

AP: Nos últimos anos a grande alteração do mercado incidiu sobre a introdução do biodiesel e bioetanol, que são já uma realidade consistente no mercado eu-ropeu. Espera-se que a introdução de biocombustíveis aumente gradualmente, atingindo as metas definidas pela União Europeia com quotas de energia de origem renovável nos combustíveis rodoviários na ordem dos 10% em 2020. Que soluções a Cepsa está a promover no sentido de acompanhar estas tendências com vista à redução das emissões de CO2 para a atmosfera? DC: A União Europeia estabeleceu um objetivo de 20% de energia renovável no ano 2020, e em particular um objetivo de 10% de energia

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renovável no setor dos transportes. Na Cepsa realizámos alterações nas nossas unidades de refinação para possibilitar a incorporação de biocombustíveis nas nossas gasolinas e gasóleos de forma continuada e plenamente integrada no esquema de produção. Para além disso, a Cepsa adquiriu em 2017 uma fábrica de biodiesel em San Roque, Es-panha, perto de uma das nossas refinarias, que pode produzir 200.000 toneladas de FAME anual.

AP: A Cepsa considera a sua nova fórmula da gama Óp-tima (Óptima 95 e Óptima 98) como uma “solução de inovação e vanguarda”. Em termos gerais, como carac-teriza a inovação trazida por estas soluções de combus-tível baseadas em gasolina? Quais as vantagens no seu uso em termos de performance para os motores? DC: As nossas fórmulas exclusivas de aditivos Óptima para gasolinas melhoram a aceleração e reduzem o ruído, o que se traduz numa condução mais suave e agradável. Estes aditivos também mantêm o motor limpo, evitando problemas de corrosão e aumentando a es-tabilidade do combustível. A utilização de gasolinas Óptima permite recuperar até 100% da potência do motor, conseguindo o máximo rendimento e conservando os seus níveis iniciais de potência, con-sumo e emissões.

AP: Apesar de, há relativamente pouco tempo se ter vaticinado, em termos globais, o fim do gasóleo devido às preocupações ambientais, a verdade é que existe um esforço internacional da indústria em “relançar” o die-sel com novas fórmulas menos agressivas para o meio ambiente. Neste sentido, de que forma comenta a im-portância do gasóleo Óptima Diesel, enquanto solução da Cepsa para veículos ligeiros e pesados? DC: O nosso gasóleo Óptima incorpora um aditivo exclusivo que otimiza o uso do combustível e da energia libertada, reduzindo o con-sumo. O gasóleo Óptima também proporciona uma combustão mais eficiente, o que contribui para reduzir consideravelmente as emissões contaminantes. O nosso aditivo limpo protege o motor, melhora a condução e facilita o arranque a frio do veículo. Para além disso, e da mesma forma que as gasolinas Óptima, a sua utilização mantêm o motor limpo, evita problemas de corrosão e permite recuperar até 100% da potência do veículo.

AP: A Cepsa detém a solução de lubrificantes de última geração Xstar. De que forma comenta o fator de inova-ção trazido por esta solução de lubrificantes de última geração? DC: Os nossos lubrificantes de última geração Xstar maximizam a poupança de combustível e garantem uma extraordinária proteção e limpeza do motor. Dispomos de uma vasta gama de produtos que se desenvolvem e otimizam para diferentes tipos de motores e fabrican-tes, inclusive para aqueles que requerem que o produto esteja homo-logado. Temos lubrificantes otimizados para diferentes tipos de veículos de gasolina, gasóleo e híbridos, e foram desenhados para proteger os sistemas de pós-tratamento dos gases de escape.

AP: O GPL, GNC e a mobilidade elétrica, embora ainda com valores residuais em termos globais, constituem soluções observadas cada vez mais como alternativas com elevado contributo para uma nova era de mobili-dade rodoviária. A Cepsa possui soluções de relevo nes-tes domínios, nomeadamente na área dos veículos elé-tricos, conforme a concorrência já oferece no mercado?DC: Segundo o nosso estudo, Cepsa Energy Outlook 2030, os car-ros elétricos terão um crescimento moderado embora contínuo, a sua quota de vendas será aproximadamente de uns 15% do total, face aos níveis insignificantes da atualidade. Porém, os híbridos serão mais com-petitivos e económicos e converter-se-ão na opção preferencial para cumprir com os objetivos de emissões europeias, atingindo cerca de 35% do total. Portanto, espera-se que em 2030, metade dos veículos tenham algum tipo de eletrificação. Na Cepsa apostamos em oferecer diferentes soluções energéticas no âmbito da mobilidade e, recente-mente, assinámos um acordo de colaboração com a IONITY - rede Europeia de carregamentos elétricos “ultrarrápidos” - para instalar em dois anos até 100 pontos de carregamento de veículos nas nossas estações de serviço, o que permitirá aos veículos elétricos fazerem percursos de longa distância. Por outro lado, dentro da nossa gama de Combustíveis, a Cepsa comer-cializa auto gás. Trata-se de um gás liquefeito do petróleo (GLP) que é a alternativa aos combustíveis tradicionais mais utilizada no mundo. O auto gás não é só interessante pelo seu preço, mas também pelas vantagens para o meio ambiente, já que minimiza as emissões de gases contaminantes e de efeito de estufa.

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DOSSIER 21

Auto Profissional: Em termos gerais, quais são os prin-cipais desenvolvimentos da Repsol em matéria de com-bustíveis auto de última geração?António Víctor: No CTR (Centro de Tecnologia Repsol) estamos constantemente a estudar novas fórmulas e combustíveis para a mo-bilidade. O que temos atualmente em comercialização são gasolinas Efitec Premium 95 Formula e Efitec 98. Relativamente ao gasóleo ro-doviário Diesel e+10, o Autogás (GPL) e os Postos de Carregamento Rápido (eletricidade) são soluções que integram também parte da nossa oferta.

AP: De que forma descreve as iniciativas de Investiga-ção & Desenvolvimento da Repsol para a melhoria da qualidade dos seus combustíveis auto?AV: Genericamente, o nosso desafio é o de responder à procura de energia de forma responsável e sustentável.

AP: Segundo alguns analistas do setor de combustíveis, hoje em dia, o mercado global é dominado pelo gasó-leo, que representa no mercado europeu mais de 2/3 do consumo por parte dos veículos rodoviários, repre-sentando a gasolina cerca de 1/4 desse mercado, sendo todas as outras fontes representativas de valores ainda residuais, como o GPL, GNV e a eletricidade. De que

“Os combustíveis encontram-se numa fase de evolução”

ANTÓNIO VÍCTOR – Repsol

Para a Repsol, o seu desafio consiste em responder à procura de energia de forma responsável e sustentável. António Víctor, Diretor de Comunicação e Relações Externas, aponta o objetivo da empresa em se adaptar às áreas da mobilidade.

forma a Repsol perspetiva esta análise, em termos de evolução de mercado e está a adaptar a sua oferta de combustíveis auto?AV: O nosso foco consiste em dar aos nossos clientes as energias que eles procuram. É dessa forma que adaptaremos a nossa oferta às necessidades futuras na área da mobilidade.

AP: Nos últimos anos a grande alteração do mercado incidiu sobre a introdução do biodiesel e bioetanol,

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que são já uma realidade consistente no mercado eu-ropeu. Espera-se que a introdução de biocombustíveis aumente gradualmente, atingindo as metas definidas pela União Europeia com quotas de energia de origem renovável nos combustíveis rodoviários na ordem dos 10% em 2020. Que soluções a Repsol está a promover no sentido de acompanhar estas tendências com vista à redução das emissões de CO2 para a atmosfera?AV: Os combustíveis líquidos encontram-se numa fase de evolução

FuelsEurope: Visão 2050

A FuelsEurope anunciou no Conselho Informal da Energia (que reúne os ministros da Comissão Europeia) a Visão 2050 da Indústria de Refinação, que consiste numa proposta de trajetória de longo prazo para os combustíveis líquidos com baixo teor de carbono para a Europa.Existindo um enquadramento político adequado, a transi-ção gradual para novas matérias-primas, como as renová-veis, resíduos e CO2 capturado, podem tornar a Visão 2050 numa opção de custo eficiente na redução das emissões de CO2 nos transportes, utilizando a extensa infraestrutura existente, contribuindo para a redução das emissões de to-dos os veículos atualmente em circulação e incluindo todos os setores de transporte, tais como os veículos pesados, a marinha e a aviação. Esta visão é baseada na utilização de múltiplas e diferentes tecnologias para a produção de combustíveis líquidos de baixo teor de carbono, tais como biocombustíveis sustentáveis, CCS/CCU1 (captura, armaze-namento e utilização de carbono), hidrogénio renovável e produção de combustíveis líquidos a partir de energia elé-trica gerada por fontes renováveis (power-to-liquids), todas com capacidade para reduzirem a intensidade de emissão de GEE ao longo do seu ciclo de vida completo e em todos os segmentos do setor dos transportes.

e é natural que a sua composição vá continuar a alterar-se através de componentes bio e outros componentes sintéticos.

AP: A Repsol considera a sua nova fórmula NeoTech (Efitec 95 Premim e Efitec 98) como uma “solução de elevada qualidade”. Em termos gerais, como caracteri-za a inovação trazida por estas duas soluções de com-bustível baseadas em gasolina? Quais as vantagens no seu uso em termos de performance para os motores?AV: A solução Neotech deriva das necessidades dos modernos motores que equipam os nossos carros. Se consultarmos os livros de instruções dos veículos, no capítulo dedicado aos combustíveis verificaremos que a recomendação vai no sentido dos combustíveis formulados com aditivos incorporados na gasolina e gasóleo.

AP: Apesar de, há relativamente pouco tempo se ter vaticinado, em termos globais, o fim do gasóleo devido às preocupações ambientais, a verdade é que existe um esforço internacional da indústria em “relançar” o die-sel com novas fórmulas menos agressivas para o meio ambiente. Neste sentido, de que forma comenta a im-portância do gasóleo Diesel e+ 10 NeoTech, enquanto solução aditivada da Repsol para veículos e frotas de transporte?AV: Ambientalmente, as soluções contribuem para a redução do im-pacto ambiental. Quando a combustão ocorre num moderno motor a diesel (por exemplo Euro 6) as emissões de CO2 são muito baixas e

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DOSSIER 23

• Em termos médios, assistiu-se a uma subida das cotações do Brent, da gasolina 95, do gasóleo rodoviário, agravada pela desvalorização do euro, e dos seus PMAI e PMVP, quan-do comparados com o trimestre anterior e o trimestre homólogo. No caso do GPL Auto, a cotação subiu, mas os PMAI e PMVP em relação ao trimestre anterior baixaram e em relação ao trimestre homólogo subiram.

• Como elemento com maior peso no preço final de venda ao público da gasolina 95 e do gasóleo rodoviário permane-ce a carga fiscal: no 2º trimestre de 2018 esta representou, em média, cerca de 61% na gasolina 95 e 54% no gasóleo rodoviário. No caso do GPL Auto este atingiu 41%.

• O ISP manteve-se igual e o IVA aumentou cerca de 1 c/l na gasolina e no gasóleo rodoviário, e desceu 0,6 c/l no GPL Auto, derivado da variação do PMVP nos respetivos produtos.

• Em relação ao 1º Trimestre de 2018, os custos de ADC diminuíram nos três produtos: menos 1,0 c/l na gasolina 95 e no gasóleo rodoviário e menos 4,3 c/l no GPL Auto.

• Em valores médios do trimestre e em relação à média de Espanha, o PMAI da gasolina 95 apresentou-se 0,7 c/l abaixo, o do gasóleo rodoviário 0,9 c/l abaixo e o do GPL Auto 14,5 c/l abaixo. Comparativamente com a média da Zona Euro, o PMAI da gasolina 95 foi superior em 3,7 c/l, o do gasóleo rodoviário em 1,9 c/l e o do GPL Auto inferior em 1,8 c/l.

• Os PMVP praticados em Portugal, comparativamente com os de Espanha, são em média superiores em 25,7 c/l para a gasolina 95, em 13,6 c/l para o gasóleo rodoviário (resultado claro de uma carga fiscal muito díspar entre estes dois países da região ibérica), e inferiores em 3,4 c/l para o GPL Auto.

• Comparando com a média da Zona Euro, os PMVP são su-

Evolução Mercado dos Combustíveis Rodoviários - 2º Trimestre de 2018

De acordo com informação da APETRO (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas) apresentada, conclui-se que:

periores em 8,2 c/l para a gasolina 95, em 1,0 c/l para o gasóleo rodoviário e em 3,6 c/l no caso do GPL Auto.

• A APETRO recorda que, tal como refere a Comissão Euro-peia, deve existir alguma reserva nesta comparação porque o reporte dos preços não é uniforme e o nível de incorporação de biocombustíveis, tal como o seu tratamento fiscal, também não é igual para todos os países.

a emissão de partículas também é muito baixa devido à existência do filtro de partículas que, por sua vez, exige um combustível de superior qualidade como é o caso do Diesel e+10.

AP: O GPL, GNC e a mobilidade elétrica, embora ainda com va-lores residuais em termos globais, constituem soluções observadas cada vez mais como alternativas com elevado contributo para uma nova era de mobilidade rodoviária. Em termos gerais, que soluções a Repsol possui nestes domínios, nomeadamente na área dos veículos elétricos?

AV: Temos disponível a oferta de Autogás (da área do GPL) e de Postos de Carregamento Rápido de Eletricidade. Esta oferta irá natu-ralmente crescer em função da procura.

AP: Atualmente, quais são as principais apostas da Repsol em termos de energia e inovação, baseadas em combustíveis de última geração?AV: Considero que todas as tecnologias que contribuam para o combate às alterações climáticas serão necessárias e, para bem das economias e eficiência das mesmas, não deverá haver discriminação entre elas.

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24 ENTREVISTA

Programas de formação às oficinas auto

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Auto Profissional: Desde 2013, que a AutoCrew, marca de oficinas da Bosch, entrou em Portugal, inovando ao nível da oferta oficinal. Atualmente, quais são as princi-pais evoluções sentidas pela rede ao nível dos serviços prestados no país?Mónica Alves: Nos últimos anos tem-se assistido a uma progres-siva evolução de tecnologia de ponta nas oficinas, um processo na-tural que acompanha a evolução tecnológica do próprio automóvel. A complexidade dos veículos tem vindo a aumentar com a inclusão de sistemas elétricos, autónomos e híbridos no próprio portfólio da manutenção. Nesse sentido, é essencial que as oficinas, que entram no mercado, estejam preparadas para dar resposta a estas necessidades. A rede AutoCrew têm vindo a dotar-se de meios para preparar as oficinas para esta nova realidade, tornando-as capazes de fazer face a um mercado altamente competitivo, em constante evolução e diversi-ficando, ao mesmo tempo, o seu portefólio de serviços. Por isso, per-tencer à rede AutoCrew, é garantia de qualidade Bosch, fundamental para credibilizar o trabalho dos nossos parceiros. Na rede AutoCrew, o nosso objetivo é dotar os nossos parceiros de ferramentas e co-nhecimentos necessários para responder à mais avançada tecnologia.

AP: A AutoCrew fornece ações de formação às suas ofi-cinas da rede com vista ao aumento da qualidade nos serviços prestados. Qual é a importância destas forma-ções para a rede de oficinas?MA: Todas as oficinas AutoCrew têm acesso a um vasto plano de formação técnica que incide sobre todas as áreas do automóvel, mi-nistrados por técnicos qualificados. Como complemento ao plano de formação técnica, os profissionais AutoCrew têm ainda acesso a uma linha de assistência técnica telefónica. Aqui é possível esclarecer dúvidas e questões, e é prestado todo o apoio técnico à oficina, na re-solução de problemas das mais variadas marcas e sistemas automóvel. Desta forma, a Bosch não só apoia, como dá suporte às oficinas Auto-Crew, através da sua marca de confiança e da sua ampla experiência a nível técnico e profissional. Isto permite-nos disponibilizar às oficinas um serviço completo para os seus clientes. O objetivo é obter um elevado nível de qualidade no trabalho e, consequentemente, a satis-fação do cliente que tem preferência pela rede de oficinas AutoCrew.

Qualidade, segurança e inovação

MÓNICA ALVES – Rede Bosch AutoCrew

A rede AutoCrew integra o seu Programa de Qualidade e uma oferta formativa em constante atualização de conhecimentos e procedimentos. Mónica Alves, Channel Marketing para Portugal e Espanha, destaca as práticas mais avançadas na rede.

AP: Implementado na AutoCrew, o Programa de Ges-tão da Qualidade, composto por formação empresa-rial (presencial e online) inclui formação e informação sobre as diversas fases no âmbito do processo oficinal. Atualmente, de que forma avalia o sucesso deste pro-grama e como se encontra estruturado?MA: A rede AutoCrew conta com o seu próprio Programa de Qua-lidade, e uma oferta formativa focada na constante atualização de co-nhecimentos e procedimentos. Só assim conseguimos garantir que os nossos parceiros estão devidamente atualizados e capazes de garantir um trabalho de qualidade. O Programa de Gestão da Qualidade, da Bosch, é composto por formação que inclui formação e informação sobre as diversas fases no âmbito do processo oficinal. Este progra-ma inclui, ainda, auditorias de qualidade, manuais e procedimentos, com o objetivo de melhorar a eficiência de processos e prestar um serviço que cumpra não só as apertadas normas de segurança e qua-lidade, mas também o elevado grau de exigência dos nossos clientes. A Bosch realiza, através de uma empresa externa independente, as auditorias de qualidade, que seguem um protocolo definido a nível

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internacional e um manual de critérios que não têm intenção de ser unicamente um método de controlo. A finalidade da auditoria é, tam-bém, converter-se numa ferramenta real de melhoria contínua e que seja considerada, pelos membros da rede AutoCrew, uma forma de medição e evolução do seu nível de qualidade. Trata-se de oferecer indicadores à oficina, para que identifique pontos a melhorar e ren-tabilize recursos, sempre com o objetivo de melhorar a imagem do serviço prestado ao automobilista.

AP: As unidades de formação são disponibilizadas atra-vés de que meios?MA: As unidades de formação são disponibilizadas através de uma plataforma de e-Learning, para além de outras formações presenciais na área da receção oficinal e gestão de negócio. A formação presen-cial vem complementar a formação online, através de exemplos práti-cos, explicação dos processos, procedimentos e legislação do setor a ter em conta. O intercâmbio de experiências na formação é um valor acrescentado para a oficina.Um dos principais benefícios de pertencer a uma rede como a nossa é ter acesso a estas ferramentas, que permitem aumentar a capaci-dade das oficinas na prestação de assistência a qualquer marca ou modelo de veículo e, consequentemente, aumentar o seu volume de negócios e o índice de satisfação dos clientes.

AP: Atualmente, qual são as principais ações de forma-ção desenhadas à medida das necessidades específicas da rede?MA: Como um dos centros líderes de formação ao serviço da área automóvel, transformamos os complexos sistemas tecnológicos do veículo em conhecimento prático. Para uma melhor transmissão de conhecimento, a parte prática das nossas formações realiza-se em grupos reduzidos. O conteúdo dos cursos tem uma estrutura clara, planeada de acordo com os últimos métodos didáticos.O objetivo é obter um alto nível de qualidade no trabalho e, conse-quentemente, a satisfação do cliente em todas as oficinas da rede Au-toCrew. O nosso propósito é que as nossas oficinas possam atingir um alto nível de qualidade na formação. Afinal de contas, falamos de uma marca de oficinas da Bosch e o bom desempenho das oficinas AutoCrew é um dos nossos principais objetivos.

O nosso programa de formação foca-se em todas as áreas do auto-móvel e que vão desde eletricidade do automóvel e eletromecânica, sistemas de climatização, Injeção Diesel, Injeção Gasolina, Híbridos, Eletrónica, Sistemas de Diagnósticos, até Sistemas de Travagem ABS, entre outros.

AP: No âmbito das formações prestadas às oficinas aderentes da rede AutoCrew, existem parcerias de re-levo criadas para o efeito?MA: A Bosch consolidou-se como líder em sistemas de automóvel através dos seus mais de 130 anos de experiência neste negócio. Tra-balhamos em estreita colaboração com a indústria automóvel, dentro das suas atividades de Investigação & Desenvolvimento. Este facto permitiu e permite que a Bosch estabeleça elevados padrões de qua-lidade como fornecedor de equipamento original para o automóvel, e que os seus produtos sejam sinónimo de qualidade e tecnologia avançada.O Centro de Formação da Bosch (Bosch Service Training Center) estende o seu suporte à rede oficinal AutoCrew e ao seu processo de desenvolvimento, oferecendo-lhe uma extensa gama de formação técnica. Sendo a qualidade um fator importante para a Bosch, levámos a cabo a certificação da Formação Técnica.Por outro lado, também procuramos descentralizar a nossa formação e estender a nossa oferta a parceiros que consideramos estratégicos. Nesse sentido, colaboramos com a ATEC e a DUAL, no Porto, onde são formados mecânicos, que podem vir a integrar a rede AutoCrew e, nesse sentido, estão melhor preparados e mais aptos para perceber os padrões de qualidade e gestão do nosso conceito oficinal.

AP: Na sua opinião, qual é a importância estratégica dos programas de formação dirigidos à rede de oficinas AutoCrew, em relação à oferta oficinal e aos serviços prestados? MA: A formação segue os procedimentos e práticas mais avançadas, sendo que, ao estar certificada, comprova que o formando está na posse de conhecimentos e habilitações que lhe garantem uma maior eficácia na sua atividade laboral.Este apoio faz-se através da disponibilização de equipamento tecno-logicamente avançado, incorporando sistemas de software de infor-mação técnica, formação especializada e regular dos profissionais das oficinas AutoCrew.O nosso centro dispõe de uma equipa de formadores altamente qualifi-cada e de veículos, equipamentos e maquetas para os exercícios práticos. Disponibilizamos o acesso à documentação mais atual e completa sobre todas as marcas e um leque avançado de equipamentos de diagnóstico.

AP: Quais são as principais vantagens do conceito Au-toCrew para as oficinas aderentes?MA: O conceito AutoCrew é, assumidamente, um conceito multi-marca e multisserviços. A AutoCrew tem por base um modelo de negócio assente no empreendedorismo e na competência técnica. Para além disso, está orientado para o cliente, com peças e serviços de elevada qualidade e uma organização oficinal eficiente. “Uma das vantagens competitivas do conceito AutoCrew é o seu âmbito internacional, em constante expansão, devido à imagem de confiança e sinergias que oferece no mercado”.

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Auto Profissional: Em termos gerais, de que forma ca-racteriza os serviços prestados pela rede ContiService, da marca Continental, especializada em pneumáticos? Sandra Melo: A rede ContiService é um projeto inovador e único em Portugal que pretende ir de encontro ao que são as solicitações do mercado – clientes e consumidor final. Pretendemos implementar uma rede de parceiros de âmbito nacional com chancela Continental, com vista à prestação de serviços profissionais de pneus e de ma-nutenção automóvel. Atualmente contamos com uma rede nacional com 90 pontos de venda especialistas de pneus e manutenção au-tomóvel, com know-how comprovado pela experiência adquirida ao longo dos anos, garantindo um atendimento profissional, eficiente e eficaz a todos os seus clientes. A rede ContiService disponibiliza aos seus clientes uma oferta completa. Desde a entrada do veículo na oficina até à sua saída, a atenção aos detalhes é constante de modo a proporcionar aos clientes uma experiência de excelência.

AP: A rede ContiService prioriza, desde a sua fundação, a aposta na formação dos seus agentes como um dos vetores diferenciadores da sua atuação e forma de es-tar no mercado. Atualmente, qual é o principal progra-ma de formação desenhado e adaptado às necessidades específicas da rede? SM: Temos vindo a fazer um grande investimento na formação. A questão da formação é vital para nós e consideramos que é funda-mental para o sucesso do negócio dos nossos parceiros e para a criação de valor no ponto de venda. A oferta de formação varia de acordo com as necessidades que são identificadas em cada um dos nossos clientes e pode ser de ordem técnica ou comportamental. Disponibilizamos formação à medida das necessidades da nossa rede. Trabalhamos com parceiros conceituados, com eles criamos módulos específicos de formação para a rede Contiservice. Para além desta si-tuação temos também parcerias com entidades que promovem ações de formação mais genérica a nível jurídico legal.

AP: No âmbito das formações prestadas às oficinas aderentes da rede ContiService, quais são as principais parcerias existentes para o efeito? SM: A formação ContiService tem desenvolvido programas que abrangem as áreas de atendimento e vendas, técnica (formação em

Estratégia de valorizaçãoSANDRA MELO – Rede ContiService

A formação é um dos pilares base em que se sustenta a política da ContiService, relativamente ao ponto de venda. Sandra Melo, Responsável da rede, sublinha a aposta na antecipação de tendências em todas as áreas da gestão automóvel.

produtos do grupo Continental e mecânica) e em gestão de ponto de venda.Para o nosso programa de formação, recorremos aos nossos for-madores internos e a diferentes organizações do mercado, com experiência nas áreas mencionadas. De momento estamos a im-plementar um programa de qualidade – que engloba atendimento e vendas, gestão oficinal e gestão do ponto de venda. Este projeto, que será implementado num período de três anos, foi desenvolvido exclusivamente para o ContiService que, em conjunto com uma entidade externa, visa implementar auditorias de diagnóstico, planos de ação e um programa de formação à medida das necessidades dos nossos parceiros.

AP: Na sua opinião, qual é a importância estratégica do programa de formação dirigido à rede ContiServi-ce, em termos dos serviços prestados? De que forma observa o sucesso das ações de formação nas oficinas da rede? SM: A formação é um dos pilares base em que se sustenta a nossa política de rede relativamente ao ponto de venda. Dispomos de um plano anual de formação completo e robusto que é elaborado depois de um relatório exaustivo sobre as principais necessidades identifi-cadas nos nossos agentes e que depois é complementado com áreas que consideramos serem transversais e estratégicas para o negócio. Organizamos em parceria com especialistas da área da formação, di-

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28 ENTREVISTA

versas ações com o objetivo de proporcionar aos nossos parceiros um maior conhecimento em áreas críticas de sucesso para as suas empresas, como por exemplo, Finanças, Atendimento ao cliente e Gestão de negócio. A oferta de formação varia também de acordo com as necessidades que são identificadas em cada um dos nossos parceiros e pode ser de ordem técnica ou comportamental, confor-me já referi. Paralelamente, todos os anos promovemos para os nossos clientes formações mais técnicas do ponto de vista do desenvolvimento do produto. Potenciando o fato de estarmos inseridos num Grupo que integra o Top 3 de fornecedores da indústria automóvel, considera-mos que temos know-how interno que é uma mais-valia para os nos-sos parceiros.

AP: A metodologia aplicada nos programas de forma-ção da rede ContiService é composta por um conjunto de etapas diferenciadas. De que forma descreve as vá-rias etapas envolvidas?SM: Com o apoio dos nossos parceiros, os programas de formação são desenvolvidos de acordo com os objetivos que nos propomos alcançar. Utilizamos diferentes metodologias como diagnóstico de conhecimento, formação em sala, posterior avaliação presencial no ponto de venda dos conhecimentos adquiridos, entre outras.

AP: A ContiService pretende apoiar os seus parceiros, dotando-os de novas ferramentas de comunicação e de instrumentos que os apoiem no desenvolvimento do seu negócio. Que novos desenvolvimentos têm sido realizados neste âmbito? SM: A nossa equipa dedicada à rede ContiService está a anteci-par tendências e a prever necessidades em todas as áreas da ges-tão para podermos ser uma mais-valia para os nossos parceiros, apoiando-os na definição da melhor estratégia de valorização do seu negócio. Os desenvolvimentos nesta área, como em todas as outras, são diários.

AP: Como descreve a cobertura geográfica a nível na-

cional da rede ContiService, em termos de pontos de venda? SM: Um dos objetivos principais da rede ContiService é ter cobertu-ra nacional. Queremos alcançar uma cobertura geográfica que permi-ta que os nossos consumidores e utilizadores finais possam ter acesso aos serviços ContiService em equidade de circunstâncias. Esta cober-tura geográfica é para nós fundamental. Contamos atualmente com 90 pontos de venda localizados de norte a sul do país. Estamos também na Região Autónoma da Madeira onde, em 2017, inauguramos o pri-meiro agente. Desde a primeira hora que a localização geográfica dos nossos agentes é uma preocupação central e tem sido uma prioridade. O plano de expansão estratégico não se focaliza no número de pontos de venda, mas em garantir que temos uma rede consolidada e prepara-da para prestar o melhor serviço de pneus e manutenção automóvel.

AP: A Continental anunciou recentemente o seu obje-tivo de formar peritos em software, tendo concluído com sucesso a formação do primeiro grupo de desen-volvimento para software automóvel, com vista a criar serviços de mobilidade do futuro. Em que consiste esta iniciativa de formação?SM: A Continental criou esta oportunidade de formação em 2015 para responder o mais rapidamente possível à crescente procura de especialistas em software. As áreas de estudo abordadas pelos forman-dos incluem a análise e desenvolvimento de estruturas sofisticadas de programas para veículos e serviços de mobilidade do futuro. Além do desenvolvimento de software, o curriculum inclui garantia de qualidade para software e programação de equipamento de teste. A formação de responsáveis de desenvolvimento de software para automóveis destina-se especificamente a pessoas que desistiram da universidade. Pessoas jovens e talentosas que são entusiastas das TI têm, desta forma, a oportunidade de trabalhar no campo do software com uma qualifica-ção profissional, mesmo sem um diploma. Estamos a combater a escas-sez de especialistas, formando os nossos próprios peritos em software exatamente com as competências de que precisamos. A maioria dos alunos que concluíram esta aprendizagem de três anos será absorvida após o programa e continuará a trabalhar com a Continental no futuro.

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ENTREVISTA 29

Uma equipa de alunos da Escola de Aprendizes da SEAT de-senhou, construiu e desenvolveu um kart elétrico que ga-rantiu o prémio na categoria “Indústria” a alunos de Grau Médio, entregue pelo FP Emprèn, organismo que premeia escolas de formação profissional de Barcelona e respetiva área metropolitana. Além disso, participaram recentemen-te no Kart Academy, terminando na segunda categoria do pódio.O prémio na categoria ‘Indústria’ reconhece a realização, orientada, por parte dos aprendizes de Nível Médio, de um kart elétrico. Os alunos são os do segundo curso da área de formação de Mecânica e de Manutenção Eletromecânica. Segundo a organização, o galardão valoriza o melhor pro-jeto, que represente qualidade e melhorias no setor indus-trial baseado na coerência, viabilidade, consistência e valor acrescentado.O projeto foi liderado por três alunos, mas trata-se de um trabalho colaborativo de equipa, uma vez que os outros estudantes fabricaram, na área de produção da Seat, peças para o kart previamente desenhadas pelos seus colegas. Du-rante todo este processo foram orientados por professores da Escola, que lhes deram suporte supervisionando as solu-ções tecnológicas que os alunos implantavam.

O futuro da competição é elétricoNa Escola de Aprendizes, os alunos estudam, desde o pri-

Equipa de alunos da Escola de Aprendizes da SEAT cria kart elétrico vencedor A equipa participou no Kart Academy, no circuito de Barcelona-Catalunha, em Montmeló,

obtendo uma meritória 2ª posição. Os alunos criaram o projeto vencedor nos Prémios FP

Emprèn, na categoria “Indústria”, defenderam o modelo de negócio e geraram o suporte

financeiro para a sua criação.

meiro momento, a tecnologia que será o futuro do automóvel, motivo que incentivou estes aprendizes a desenvolver um veí-culo impulsionado por energias alternativas.Antes de levarem o kart elétrico para a pista de Montmeló, para participarem no Kart Academy, os alunos puderam efe-tuar diversos tipos de teste, para que o kart ficasse nas me-lhores condições possíveis de funcionamento, num espaço que a empresa disponibilizou para esse fim nas instalações da Seat Barcelona. A Kart Academy é uma competição entre equipas de estu-dantes de institutos e de escolas de formação automóvel da Catalunha. O objetivo é o de desenhar, construir e competir com um kart desenvolvido pelos próprios estudantes, que, obriga o regulamento de participação, têm que trabalhar em conjunto e ser capazes de gerar o suporte financeiro para a sua construção.O projeto destes alunos é uma prova de que, na Escola, os pro-fessores não só dotam os alunos das ferramentas necessárias para que aprendam as técnicas, mas também os incentivam a desenvolver o necessário para que sejam capazes de desenvol-ver o projeto desde o modelo de negócio ao lançamento do veículo no mercado e na preparação para a competição.Com este kart, a equipa terminou em segundo lugar na com-petição do Kart Academy. Tem 1,74m de comprimento, 1,36m de largura e é propulsionado por um motor de 5,5kw alimen-tado por uma bateria de 48V.

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Comércio Aftermarket

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ENTREVISTA 31

Auto Profissional: Qual é o historial da PrimaGama enquanto empresa orientada para o comércio de auto-móveis?Angélica Rogeiro: A Primagama abriu portas em Aveiro em maio de 2004, num es-paço no centro da cidade, com o comércio de automóveis seminovos e usados, incidin-do numa gama alta, dando preferência a mar-cas alemãs (Audi, BMW, Mercedes, Porsche).O “bichinho dos automóveis” esteve sem-pre presente na vida do meu irmão, Pedro Rogeiro, que é o proprietário da Primagama. Formou-se em Engenharia Mecânica, traba-lhou na área alguns anos e em 2004 apostou num negócio próprio, dando destaque a mar-cas e modelos únicos, o que não existia na nossa região (Aveiro), e em Portugal poucos espaços ainda se dedicavam a este nicho de mercado.Estou na empresa desde a sua fundação, mantendo funções de Marketer, responsável de Marketing, Publicidade e Comunicação, e tenho acompanhado toda a evolução da mesma, refiro que, em 2006 mudámos de instalações, para um espaço maior onde já contemplávamos o serviço de oficina, com mecânica, chaparia e pintura de automóveis. Em 2008, houve uma nova mudança e atual-mente estamos sedeados em Verdemilho, bem junto à EN 109, direção Aveiro-Ílhavo, com um parque de cerca de 60 viaturas. AP: Em termos gerais, como des-creve a oferta da PrimaGama? AR: Somos uma empresa multimarcas, mas damos preferência a marcas alemãs, Audi,

Padrões de exigência e qualidade

ANGÉLICA ROGEIRO – Primagama

A Primagama assume-se como uma empresa cuja oferta se diferencia pela oferta de automóveis seminovos e usados do segmento premium. Angélica Rogeiro, Diretora de Marketing & Publicidade, releva o papel do serviço pós-venda da empresa.

BMW, Mercedes, Porsche por serem marcas premium com uma boa qualidade e rigor de construção, além do bom desempenho e va-lorização do produto estarem também em destaque.Temos um produto de qualidade, seleciona-mos com critérios rigorosos todos os au-tomóveis que aqui entram, pois temos uma gama média/alta e queremos dar ao cliente o melhor que ele pode ter. Muitas vezes o carro que vendemos é o sonho de uma vida! Costumamos dizer que concretizamos sonhos e um sonho tem de ser “cuidado”, temos de o dar em perfeitas condições ao

cliente! Nada fica ao acaso, desde a escolha, a compra, a preparação e a limpeza dos au-tomóveis; somos exigentes e a qualidade e o detalhe é o que nos distingue.

AP: A PrimaGama, para além do foco no comércio de viaturas semi-novas e usadas, possui em paralelo, um serviço de pós-venda multimar-ca. Quais são os principais serviços prestados na área oficinal?AR: Prestamos serviços de mecânica, chapa-ria e pintura. Fazemos reparação de grandes e pequenos sinistros, fazemos revisões, ma-

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nutenções, diagnósticos, tratamento de sus-pensão, direção, travões, pneus, etc. - sempre com o rigor e qualidade, que nos distingue. Trabalhamos com os melhores profissionais da área, apostando na formação contínua, re-correndo a diagnósticos computadorizados e tendo modernos equipamentos de dete-ção de avarias. Assim cumprimos os padrões de exigência e de qualidade prestada e da-mos resposta a todo o tipo de problemas.

AP: De que forma descreve os ser-viços desenvolvidos pela PrimaGa-ma na área de pintura auto?AR: Dispomos de serviços de pintura auto-móvel, com um equipamento de excelência que nos permite efetuar um serviço de quali-dade aos nossos clientes. Não só aqueles que nos compram carro, mas a todos aqueles que desejem usufruir do nosso serviço de pintura.Fazemos pintura completa, recondiciona-mento ou serviços chamados rápidos, tais como disfarce ou pintura de pequenos ris-cos, de jantes, polimento. Além das estufas de pintura, possuímos ainda

um gabinete de preparação de cores, que nos permite encontrar as cores e o brilho exato para um recondicionamento de qualidade, mesmo que o automóvel não seja pintado na totalidade. Tratamos de riscos superficiais, manchas, defeitos da pintura e perda de bri-lho. Cada serviço é tratado em várias etapas, com polidores de alta tecnologia e com a aplicação especializada, criando uma película protetora de alto brilho e longa duração.Trabalhamos de modo a não prejudicar o meio ambiente e em conformidade com tec-nologias seguras e ecológicas, e é feito um ótimo aproveitamento de energias e recur-sos a fim de evitar catástrofes ecológicas.

AP: De que forma avalia a diferen-ciação da oferta da PrimaGama face à concorrência?AR: Diferenciamo-nos pela gama média/alta que temos, pelos modelos únicos, viaturas bem equipadas e pela qualidade e rigor que nos caracterizam. Atualmente há uma gran-de oferta no mercado, com os mais variados preços, sendo que, por vezes, vemos uma

grande discrepância de valores, mas temos de ser realistas, pois nem todos os produ-tos são iguais. Viaturas com poucos kms, bem estimadas, revisões feitas regularmente, com-prováveis e em locais credíveis, são a base do bom produto, além de toda a prepara-ção aliada à entrega, garantias e pós-venda. Depois é feito todo o acompanhamento ao cliente, desde um primeiro contacto até à entrega da viatura, e daí em diante, pois com a conclusão da compra o cliente não pode ser “esquecido”, há um contacto permanen-te. Personalizamos todas as nossas vendas, pois para nós a satisfação do cliente é uma prioridade.

AP: Quais são as estratégias atuais da empresa em relação ao seu posi-cionamento no mercado?AR: Já nos diferenciamos no mercado pe-los nossos produtos. Queremos continuar a crescer, valorizando e investindo cada vez mais na qualidade, quer dos produtos, quer dos serviços prestados. Como já referi, a sa-tisfação dos clientes é uma das nossas prio-ridades, estamos continuamente a trabalhar nesse sentido.Atuamos não só a nível local, mas também nacional, estando continuamente a investir no online, nas redes sociais e plataformas digitais. No ano passado atualizámos a nos-sa entidade visual, o logótipo e o website da empresa, mudámos de instalações e fizemos um refresh que é sempre necessário. Nes-te ano fizemos 14 anos e mantemos uma imagem jovem, cuidada, transluzindo a nossa forma de trabalhar, sempre com qualidade e dedicação. Queremos continuar a evoluir, mantendo uma posição de destaque no mer-cado automóvel nacional.

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Auto Profissional: Qual é o historial da Gaiafor enquanto empresa de-dicada ao comércio de peças para automóveis? Fernando Costa: Criada em 1988, a em-presa celebrou este ano 30 anos de existên-cia. A Gaiafor foi criada para a venda de peças para veículos da marca Ford exclusivamente; inicialmente só originais e posteriormente peças para o aftermarket, tendo como clien-tes-alvo as concessões de marca e oficinas. Desde o início, a empresa teve como princi-pal arma a importação e a atenção às novi-dades do mercado. Posteriormente, vimos a oportunidade de alargar a nossa oferta ten-do iniciado a importação de algumas marcas de aftermarket para todas as marcas e não só para a Ford, procurando aliar produtos de qualidade a preços competitivos.Na sequência desse crescimento sustentado, incluímos na nossa oferta, na mesma filoso-fia da Ford, o grupo Audi-VW, Skoda e Seat, tornando-se também uma das nossas espe-cialidades. Ao longo dos anos, procuramos sempre a especialização, rápida resposta ao cliente, produtos com boa relação qualidade--preço, tentando assim alcançar um serviço de excelência fidelizando os nossos clientes.

AP: De que forma descreve a oferta da Gaiafor?FC: Estamos cada vez mais empenhados na diversificação da oferta. Assim, além das pe-ças originais, principalmente nas marcas que somos especialistas (Ford, Audi, VW, Skoda e Seat), dispomos de uma aposta ampla de material de aftermarket para todas as mar-cas. Essa aposta encontra-se especialmente em material de manutenção e desgaste rá-pido, mecânica geral, material de motor e eletrónica auto. Recentemente introduzimos

Crescimento sustentadoFERNANDO COSTA – Gaiafor

A Gaiafor aposta na importação de peças para o aftermarket auto, embora opere também na área de peças originais. Fernando Costa, Sócio-Gerente, realça o empenho na diversificação da oferta em stock e a importância das parcerias.

algumas marcas de ferramentas e de ajuda à reparação.

AP: Como caracteriza a evolução atual da oferta da Gaiafor?FC: Estando sempre à procura de respon-der às necessidades do mercado, achamos que temos que oferecer neste momento mais do que peças para automóveis. Assim, para responder às exigências dos nossos clientes, abrimos este ano uma nova loja no Porto para oferecer melhor serviço aos nos-sos clientes dessa área. Tentamos também disponibilizar aos nossos clientes, juntamente com os nossos parcei-ros de ações de formação, informações téc-nicas e apoio presencial, assim como ferra-mentas especiais e componentes para ajuda à reparação. Igualmente, alargamos o nosso stock na gama de material de gestão de mo-tor (sensores, válvulas EGR, medidores de massa de ar, etc.), pois era uma lacuna na nossa oferta de aftermarket e é cada vez mais necessário.

AP: Ao nível do comércio de peças originais, qual é a expressão do ne-gócio na empresa? É mais expressi-va a venda de peças para o afterma-rket auto?

FC: Continuaremos a manter a aposta nas peças originais das cinco marcas que neste momento somos especialistas. No entanto, e tendo em conta o nosso mercado, no ano de 2017 as peças originais destas cinco marcas valeram 15% da nossa faturação, pelo que se conclui que para os nossos clientes, tendo como opção peças do aftermarket com boa relação qualidade/preço, estes preferem-nas em relação às originais.

AP: Em termos gerais, como avalia a importância do stock da Gaiafor para os seus clientes?FC: O stock hoje em dia é um fator crucial na tomada de decisão do fornecedor por parte dos nossos clientes. Achamos que os critérios de decisão neste momento são: 1º disponibi-lidade, 2º notoriedade de marca/qualidade, 3º preço. Assim, temos feito um esforço e inves-tido no número de referências em stock, quer na sede, quer na nova loja do Porto, tendo mais de 20.000 referências em stock na sede e mais de 7.000 referências no Porto.

AP: Quais são as principais parce-rias estabelecidas pela empresa?FC: Temos parcerias muito fortes, quer com marcas, quer com centros de compras e com algumas entidades do setor. Destas parcerias, podemos dar mais ênfase à Schaefler (Luk, Ina, Fag e Ruville), Ferdinand Bilstein (Febi, Blueprint) e Vierol (Vaico, Vemo), assim como algumas parcerias estabelecidas com impor-tadores, onde conseguimos algumas distri-buições importantes. Também mantemos uma forte aposta na importação, procuran-do sempre as melhores oportunidades para conseguirmos ser competitivos junto dos nossos clientes.

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Oficina em destaque

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ENTREVISTA 35

Inovação e empreendedorismo

CÉSAR FREDERICO - GOfix

A GOfix presta serviços na sua oficina fixa e oferece serviços móveis, deslocando-se de encontro ao cliente sempre que necessário. César Frederico, Fundador, observa o crescimento da procura pelos serviços oferecidos.

Auto Profissional: Qual é o historial da GOfix enquan-to oficina auto?César Frederico: A GOfix nasceu no âmbito de um programa de formação para o empreendedorismo, no qual participei durante o ano de 2011. Tinha terminado há dois anos o Curso de Especiali-zação Tecnológica em Tecnologia e Gestão Automóvel pelo ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra), tendo vindo para Lisboa à procura da concretização do sonho de trabalhar na minha área de formação. A ideia de negócio foi sendo desenvolvida nas suas diferentes dimensões, com vista, desde logo, à criação do meu próprio emprego, mas também à apresentação de uma proposta num concurso nacional de empreendedorismo. A GOfix obteve o 2.º lugar no concurso e o prémio atribuído foi aplicado na imple-mentação da ideia de negócio.A GOfix iniciou a sua atividade como oficina móvel em 2013: ad-

quiri, adaptei e equipei um veículo comercial para realização de serviços rápidos na rua ou em casa dos clientes. Entretanto, com o decorrer do tempo, e para ir de encontro a uma procura crescente por parte dos clientes, surgiu a necessidade de ter uma base operacional que per-mitisse a realização de intervenções mais complexas. Atualmente a GO-fix presta serviços na sua oficina fixa e, em complementaridade, oferece serviços móveis, deslocando-se ao cliente sempre que necessário.

AP: Com um conceito moderno, a GOfix apresenta-se como uma oficina que também vai de encontro aos seus clientes, em vez de somente integrar o modelo tradi-cional em que é o cliente que se desloca à oficina. O que motivou esta estratégia inovadora?CF: Atualmente o conceito é híbrido. A dimensão móvel continua a ser muito importante, sobretudo numa grande cidade, como Lisboa, em que

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as pessoas têm horários e atividades que exigem respostas imediatas, onde quer que estejam. Muitas destas intervenções são simples e a GOfix oferece soluções rápidas ao cliente que precisa de continuar o seu percurso, sem ter de se deslocar à oficina e prescindir por umas horas ou dias do seu automóvel. A constatação desta necessidade e da pouca oferta no mercado constituiu a força motivadora para o desenvolvimento deste conceito.

AP: De que forma avalia o crescimento atual da em-presa no setor oficinal?CF: A GOfix tem crescido de forma sustentada e adequada à sua dimensão. Procuramos, desde logo, criar de raiz uma estrutura mod-erna, capaz de acompanhar a evolução tecnológica do setor, e, simul-taneamente, construir e ampliar uma base de clientes que confiam no nosso trabalho e que reconhecem o método e a transparência da nossa forma de trabalhar. Tem sido um caminho de paulatino cresci-mento e adaptação ao mercado.

AP: Em termos gerais, como descreve os serviços ofici-nais da GoFix?CF: A GOfix presta serviços de mecânica multimarca de interven-ção rápida, prestados quer em ambiente de oficina quer em contexto móvel; realiza serviços de mecatrónica, desde diagnósticos de avarias e planeamento e execução de reparações de sistemas mecânicos, elé-tricos e eletrónicos; serviços de personalização e upgrade; e serviços de preparação de veículos para competição.

AP: Como caracteriza o serviço de upgrade ou de per-sonalização que a GoFix apresenta aos seus clientes? Neste sentido, quais são as principais vantagens para os clientes?CF: Os serviços de personalização automóvel abrangem quer inter-venções de melhoramento de componentes, que podem ser motivadas por razões estéticas e/ou de segurança, como o polimento de faróis, por exemplo, quer intervenções que procuram transferir para o automóvel a identidade do seu proprietário e os sonhos que muitas vezes acalen-tam desde a infância, como a instalação de determinado tipo de jantes ou faróis, por exemplo. Por outro lado, os serviços de upgrade – ao nível dos sistemas de suspensão, travagem, embraiagem, motor, turbos, etc. – são procurados para introdução de melhoramentos mecânicos

e eletrónicos no automóvel, valorizando-o com um reduzido grau de transformação e investimento. Estes serviços são muito procurados, sobretudo por um segmento que tem grande apreço pelos automóveis. O know-how que a GOfix vai desenvolvendo nesta área tem sido muito útil em outra dimensão, também cada vez mais procurada: os clássi-cos. Muitos clientes, proprietários de automóveis clássicos, procuram a GOfix para realizar intervenções de atualização tecnológica, de reno-vação e personalização de componentes. O facto de funcionarmos num conceito híbrido, fixo e móvel, traz vantagens para estes clientes.

AP: A GoFix é uma oficina especializada na preparação, montagem e instalação de carros de competição. Como observa o crescimento destes serviços de intervenção da oficina no mercado?CF: Em Portugal o mercado da competição é relativamente reduz-ido. Notamos algum crescimento, mas sabemos que se trata de um nicho. Temos vindo a realizar trabalhos de preparação de carros de competição, desenvolvendo um know-how fundamental nesta área. São trabalhos complexos, longos e meticulosos, mas extremamente desafiantes. É inexplicável a sensação de ver correr um carro que construímos de raiz.

AP: Quais são as principais parcerias estabelecidas pela empresa?CF: Sendo uma oficina multimarcas, que presta serviços generalistas, a GOfix tem algumas parcerias estratégicas em diversas áreas: repro-gramação, escapes, torno mecânico, design, reboques, stands oficinais. Somos membros associados da ARAN. E contamos com o apoio de muitos bons amigos e da família.

AP: De que forma avalia a diferenciação da oferta da GOfix face à concorrência?CF: Acreditamos que a GOfix se diferencia pela diversidade de serviços prestados, pelo conceito híbrido de oficina “tradicional” e móvel, que vai de encontro ao cliente, mas que está também no “sí-tio do costume”, e pela qualidade técnica e abordagem transparente, quase pedagógica, das suas intervenções. Gostamos de mostrar aos clientes como fazemos o nosso trabalho e de educar o utilizador do automóvel para a prevenção de anomalias. A paixão pelos automóveis está, de facto, na base da GOfix e isso espelha-se no nosso trabalho.

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NEWSLETTER AUTOPROFISSIONAL

Entrevistas a gestores e responsáveis do pós-venda automóvel.

Pretende ser um instrumento de partilha de experiências entre os

quadros do negócio.

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38 OPINIÃO

A emov chegou a Lisboa no dia 18 de abril. Este foi o primeiro passo para reforçar a oferta na capital portuguesa para uma mobilidade cada vez mais eficiente, sustentável e inteligente, baseada em carsharing 100% elétrico.

Mobilidade inteligente e sustentável nas cidades

FERNANDO IZQUIERDODiretor-Geral da emov

Uma nova era de eletrificação, autonomia e de conectividade está a revolucionar o mercado um pouco por todo o mundo e, por isso, todos os operadores devem estar preparados para dar resposta a este novo paradigma. Com a nova era de mobilidade que emerge, esta é uma mudança inevitável, tendo em conta que, até 2050, o número de automóveis nas estradas vai duplicar, ultrapassando os 2,4 mil milhões. Por esta razão, este é já o tempo de dar aos consumidores a flexibilidade de controlarem a forma como se deslocam.A pensar nas novas tendências e necessidades dos clientes existentes e potenciais, a emov trouxe de Espanha para a capital portuguesa a sua experiência na área de carsharing, disponibilizando a todos os lisboetas uma frota totalmente elétrica composta por 150 veículos Citroën C-Zero de quatro lugares. Esta é a solução ideal para as deslocações diárias pela capital, de forma conectada e partilhada.De forma a melhorar a oferta na área da mobilidade, a emov introduziu recentemente importantes novidades e ampliou a sua área de serviço. Esta abrange agora um total de 42 km2, incorporando os bairros de Campo de Ourique, Campolide e Sete Rios, zonas em que o cliente poderá terminar a sua viagem.

Novos serviços ao clienteEntre outras novidades, a emov oferece agora a possibilidade de que as empresas tenham a sua própria conta empresarial. Os principais benefícios são a poupança de 50% em relação aos serviços de viatura com condutor, oferta de 150 veículos 100% elétricos e, durante um período de tempo limitado, disponibilizar o registo gratuito para a empresa e todos os seus funcionários. Por outro lado, a emov dá também aos seus clientes a possibilidade de se moverem por 0,18€ por minuto, tendo lançado pacotes de 100, 200 e 400 minutos que permitem obter uma poupança significativa de até 14%. Outra das novidades em destaque é a aliança entre a emov e a eCooltra, companhia líder no mercado de scootersharing. As duas marcas estão apostadas no crescimento da mobilidade sustentável em Madrid e Lisboa. Fruto desta colaboração, ao longo das próximas semanas serão lançadas iniciativas conjuntas em ambas as cidades, para que os clientes das duas empresas tenham acesso a vantagens exclusivas no serviço complementar.Deste modo, estamos certos de que enveredamos pelo caminho certo. Num inquérito recentemente realizado, 43% dos utilizadores de carsharing afirmam que a emov substitui o seu carro particular nos seus trajetos dentro da cidade. Não podíamos, pois, estar mais satisfeitos com o lançamento da emov em Lisboa. Todos os dias mais pessoas optam por se registrar no serviço e deslocar-se de forma mais sustentável e eficiente.

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REVISTA AUTOPROFISSIONAL

Dirigida aos quadros decisores das empresas de manutenção e reparação auto - independentes e autorizados - e de distribuição de peças, acessórios e ferramentas, e aos gestores das empresas importadoras e representantes de peças e equipamentos, é também uma fonte de informação para os centros

de competência e de formação profissional, bem como, para os diretores dos cursos de engenharia e mecânica automóvel.

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INOVAÇÃO COMBUSTÍVEIS

DE ÚLTIMA GERAÇÃO

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