NetativismoSeu uso na poltica, em especial com socialbot

Andr De Oliveira GARCIA

Emerson Rodrigo BAIO

Sergio Ferreira do AMARAL

Faculdade de Educao - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP

RESUMO

Este artigo trata da discusso do uso dos robs ssociais (socialbots) como forma de perverso do netativismo. Parte da discusso inicial sobre a origem do netativismo, sua inspirao na tica hacker e o uso dos canais tradicionais do netativismo para interesses particulares: partidos, polticos individuais, campanhas comerciais, governos, etc. Apesar do uso dos mesmos canais que os netativistas utilizam para propagar seus movimentos, o uso de mecanismos automticos para simular o papel de grupos pode alterar a percepo do pblico em relao s tendncias de movimento de massa: por exemplo, apoio a indivduos ou partidos dentro das mdias sociais, como facebook ou twitter. Como essas mdias so formadoras de opinio, o uso dessas ferramentas podem auxiliar, de forma artificial e enganosa, na ascendncia da importncia e visibilidade de certos assuntos, afirmaes ou notcias. Procuramos levantar a discusso atual sobre essa questo tambm levando em considerao sua questo legal. PALAVRAS-CHAVE: netativismo; robs sociais; mdias sociais, poltica, hackerismo.ABSTRACT

Onon ono ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on onononoKEYWORDS: mobile learning; ubiquitous learning; mobile device

1. Definio do termo

Partindo do conceito original de ativismo que, de acordo com Jordan (2002), significa a transgresso das normas sociais, culturais, econmicas e polticas vigentes com objetivo de transformar a condio social, o advento dos movimentos de reivindicao e difuso da informao por grupos combativos na internet, por volta de incio de 1990 (DI Felice, 2013), fez com que o termo fosse transportado para as redes digitais. Netativismo, na literatura em geral, definido como um conjunto de prticas em defesa de causas polticas, socioambientais, sociotecnolgicas e culturais, realizadas nas redes cibernticas, principalmente na Internet (Silveira, 2010), aes coletivas e mobilizaes que acontecem em e atravs das redes digitais (Roza, 2012), um novo tipo de participao baseada na construo de redes informativas pela difuso de informaes na rede com objetivo de defesa (...) de temas diversos e as aes originam-se nas redes digitais e seguem para as ruas (Di Felice, 2012). Acrescentando-se a isto, como caracterstica, os netativistas no habitam o espao de disputa pelo poder. No h interesse em assumir o poder institucional e sim atingir demandas especfico (Vieira e Paiva, 2014). Em suma, o ativismo utilizando-se dos recursos da rede digital e esta realidade virtual faz interface com a realidade concreta.

A tica do netativismo, em geral, a mesma do hacker, definida por Steven Levy (1984), em seu Os heris da revoluo:

Compartilhamento e colaborao

Abertura

Fim da autoridade e da descentralizao

Livre acesso aos computadores

Melhoria do mundo

Informao deve ser livre

O netativismo pode ser realizado em diversas frentes e mtodos, todas com o intuito de discutir uma causa (e procurar apoio), formar opinies e tambm oferecer alternativa s informaes transmitidas pela mdia oficial. Abaixo listamos os mtodos/formas mais relevantes de netativismo:

Grupos e pginas de discusso em mdias sociais

Pginas, peridicos online e portais temticos com espao para discusso e compartilhamento de informaes

Fruns e listas de discusso

Grupos de chat e vdeo-conferncias

Repositrios de informao, arquivos, cdigos-fonte ou wikis

Abaixos assinados e campanhas.

2. Simulao do netativismo, o caso dos robs

Apesar dos princpios constitutivos do netativismo serem inspirados pela tica hacker, atualmente verificamos um novo fenmeno nas redes que, aparentemente so resultado de um netativismo, mas em sua essncia trata-se de uma simulao criada atravs de softwares, no espontnea e, geralmente, utilizada na defesa de alguma ideologia, indivduo ou grupo. Trata-se da utilizao de Robs Sociais, ou em ingls Socialbot, (onde a expresso bot uma abreviao da palavra robot). Esta definio utilizada quando preciso definir que h usurios falsos no YouTube, Twitter, Instagram, Facebook entre outras mdias sociais sendo este usurio um software agindo no lugar de um ser humano.

O objetivo de um socialbot aumentar o nmero de seguidores, visualizaes, alcance de publicaes, at de criar posts automticos difamando ou falando bem de algo ou algum. O que antes era um resultado espontneo dos movimentos de grupos dentro da rede, em torno de um assunto, agora so criados artificialmente por programas. Existem sites especializados em venda de socialbot como, por exemplo, BuyLikesMedia onde com $20,00 (vinte dlares) possvel comprar 100 (cem) Likes no Facebook e com $750,00 (setecentos e Cinquenta Dlares comprar 1000 (dez mil) Likes. No mesmo site possvel com $50,00 (cinquenta dlares) comprar 500 (quinhentos) seguidores no Twitter e com $750,00 (setecentos e Cinquenta Dlares) comprar 10000 (dez mil).

Outros sites tambm vendem o mesmo tipo de servio como Social Shark, BoostFansNow, GetPremiumFans e AlphaLikes que de acordo com o site BuyLikes que concentra vrios sites de venda de bots 5 sites citados so os melhores de acordo com suas estatsticas que so baseados nos comentrios de seus clientes.

Estes bots conseguem simular, com relativa preciso, o comportamento humano e possvel, por exemplo, aumentar as visualizaes de um vdeo no YouTube, de seguidores no Twitter, de nmero de downloads, aumentar a quantidade de acesso a um site, melhora a indexao no google etc.Netativismo na Poltica. 1 Origem

Para entendermos o porque do crescimento do uso e comrcio desses robs, preciso entender o quanto as mdias sociais se tornaram importantes para grupos no poder ou que almejam o poder. Um dos maiores nomes da poltica que sabe/soube utilizar bem as redes sociais o do presidente norte-americano, Barack Obama. Em 2008 Obama saiu vitorioso na campanha eleitoral e esta vitria ou parte dela creditada ao uso macio das redes sociais. Ele foi o primeiro presidente negro a ser eleito nos EUA e tambm mais votado em todos os tempos da repblica Norte Americana. O primeiro passo no uso das redes sociais foi em 2008 quando anunciou o companheiro de chapa, Joe Biden, via Twitter.

Foi um caso de uso macio das redes sociais, com resultado vitorioso. Abriu os olhos dos polticos pelo mundo afora, principalmente os polticos brasileiros. Ao fazer este contato com a populao com um dilogo direto, Obama humanizou a relao com o eleitorado e se aproximou dos cidados, mesmo que fisicamente longe e este considerada com um dos pontos de sucesso de sua primeira campanha e que agora vem inspirando polticos ao redor do mundo. Importante frisas que Obama no usou este recurso somente na campanha, mas tambm em toda sua trajetria como presidente. Ele se mantm ativo nas redes sociais, publica seus discursos no YouTube e tambm tem disponvel para celular o aplicativo da Casa Branca.Sua reeleio em 2012 foi marcada novamente pelo forte uso das redes sociais durante sua campanha. Obama primeiro poltico e a terceira pessoa mais seguida no Mundo atravs do Twitter (dados obtidos em 04 de abril de 2015) com 57.546,503 seguidores de acordo com o contador oficial do twitter o TWITTER COUNTER. No facebook Obama o primeiro poltico em quantidade de Likes. Nessa categoria Obama tem 42,836,751 de likes quando comparado com o segundo lugar Narendra Modi com pouco mais de 27 milhes de likes, (dados obtidos em 04 de abril de 2015) de acordo com o contador oficial do facebook, o Facebook Page Ranking.

O que vimos acontecer no Brasil, na eleio de 2014, foi a consolidao desta estratgia poltica em poca de eleio, mas tambm com fortes indicativos de utilizao de robs sociais.Netativismo na Poltica. 2 Casos de uso do SocialbotO debate poltico entre os candidatos presidncia do Brasil no ano de 2014, na TV Record, no ficou restrito s entre os telespectadores e a televiso, mas tambm entre usurio do facebook e twitter. Em matria publicada no site do Jornal Folha de So Paulo do dia 30/09/2014, pelo Jornalista Alexandre Arago, a discusso entre usurios do Facebook e do Twitter foi influenciada pelos socialbots. A pedido da Folha de So Paulo, foi realizado um estudo nas duas redes para verificar o comportamento dos usurios, este estudo foi realizado Laboratrio de Estudos sobre Imagem e Cibercultura, UFES (Universidade Federal do Esprito Santo), onde pode ser encontrado maiores detalhes em: http://www.labic.net/bots-contra-a-sociedade/.

Figura 1 Grfico extrado do site LABIC sobre o estudo realizado no dia 28/09/2014 durante debate na Rede Record.

Ao analisar o grfico, fica evidente na linha do tempo que h uma ascenso rpida de postagem do candidato Acio Neves quando comparado com a candidata Dilma Roussef, isso um forte indicador de uso de socialbot de acordo com o coordenador do laboratrio professor Fbio Malini ... em um perodo de 15 minutos as menes a Acio no Facebook triplicaram um forte indcio de uso de robs(FONTE). Isso ocorre pois robs enviam mensagens de forma coordenada, onde o foco se tornar o mais visvel ou comentado em qualquer das redes sociais sempre indo a favor de quem contrata o servio.

Em maro de 2015, o vazamento de documento que admitia falha na comunicao do governo com o Ex-Ministro da Secretaria de Comunicao Social (Secom) Thomas Traumann causou sua demisso (25/03/2015 FONTE). O caso teve grande repercusso pois o documento continha crticas ao prprio Governo Federal alm de evidncias do uso de socialbot. De acordo com a reportagem da jornalista Ana Clara Otoni, do portal O Globo, em matria publicada no dia 20/03/2015 intitulada O que so os socialbots, como funcionam e para que servem, o documento gerado pela SECOM, de anlise interna do Palcio do Planalto, alm de admitir erros na comunicao do governo, afirma que o uso de socialbots foram feitos pelo PSDB e tambm pelo PT durante a campanha Presidencial no ano de 2014. Ainda ressaltado o "invejvel profissionalismo" com o qual o PSDB utilizou este recurso, tendo fluxo contnuo durante e aps a eleio de publicaes anti-Dilma.Socialrobot, bem ou mal? Questes ticas e legaisDe acordo com especialistas consultados pela Folha de SP (FONTE), fazer uso de robs se passando por uma pessoa, para desqualificar algo ou algum crime. Sendo assim, o uso de bots para aumentar nmeros de seguidores, de likes, de visualizao entre outros uma tentativa de burlar os algoritmos das redes sociais, que tem como funo interpretar e definir os assuntos que esto sendo mais acessados/comentados em tempo real, sendo assim, um bot que consegue realizar milhares de likes, post e acessos (dependendo de como foi programado) alteram os resultados reais da rede social e coloca tal assunto ou tema como o mais comentado ou visto do momento. A possibilidade de definir como crime grande, pois se trata de utilizar a rede de forma errada ou injusta mas, possvel utilizar bots para replicar mensagens automticas e dentro da legalidade, desde que usurios aceitem receber tais mensagens automticas em suas contas. Um deles pedir autorizao a usurios reais para fazer postagens automticas em suas contas o que j foi feito em campanhas no Brasil. Porm, dependendo da atuao, possvel enquadr-la em crimes comuns.

Caso um partido poltico financie a compra de um bot e utilize isso a favor de sua campanha, considerado crime eleitoral, pois na internet no pode haver propaganda poltica paga conforme o Art. 57-C. Na internet, vedada a veiculao de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga da lei LEI N 12.034, DE29 DE SETEMBRO DE 2009. Com o advento da rpida evoluo da tecnologia e do fcil acesso a mesma, as leis eleitorais vem sendo alteradas constantemente. Neste sentido, em 2010, as alteraes tiveram como foco o SPAM, em 2013 em redes sociais e provavelmente, numa prxima alterao, o foco deve ficar em cima dos socialbot e tambm na ferramenta de chat mvel WhatsApp, que est sendo muito utilizado hoje. O responsvel por um socialbot, se descoberto, pode ser enquadrado em crime de calnia e difamao. Para conseguir encontrar o autor de um crime assim preciso seguir alguns passos, iniciando pelo pedido junto rede social utilizada, (de forma jurdica) e do registro do IP (Internet Protocol) que um endereo que identificada cada mquina conectada rede de computadores. O prximo passo realizar outro pedido empresa que forneceu acesso web, pois atravs dela possvel identificar a identidade do assinante da linha. O uso de bots em uma campanha poltica como foi vista no ano de 2014, no tem somente a finalidade de aumentar a boa aparncia de um candidato, mas, nas entrelinhas e propagar o dio aumentar a discusso as ofensas, onde o foco no discusso de ideias, mas sim o ataque. Sem contar que alm do bot virtual, existem o apoiadores da vida real, que pagos informalmente ou por ideologia mesmo, ajudam a aumentar o dio nas redes sociais.

ticamente, os robs pervertem todos os princpios do netativismo inspirado no hackerismo original, criando fenmenos perversos e invertidos: Falsa impresso de Compartilhamento e colaborao: em vez de criao espontnea por indivduos, a simulao de tendncias por pequenos grupos

Uso da abertura das redes sociais para interesses prprios j que, apesar dos mtodos de proteo contra abusos dos robs, ainda permanecem abertas e seus algoritmos podem ser burlados

Origem do uso na autoridade e centralizao das informaes e opiniesUso do livre acesso aos computadores para a propagao de informaes e robs e do anonimato propiciado por issoPrincpios contrrios ao de inteno de Melhoria do mundo, mas obter vantagens de pequenos gruposContrrio ao preceito de que Informao deve ser livre, quando de propaga informaes tendenciosas para se criar tendncias (maciamente), cria-se a impresso que a informao relevante somente que est em evidncia. Ocultando outras opinies possivelmente contrrias. O uso dos robs, em suma, so a negao do movimento netativista: gera estatsticas falsas, propaga informaes de forma no espontnea e no representativa de grupos de indivduos. Com eles, fcil criar a impresso de que h um grupo muito grande insatifeito (ou satisfeito) com alguma coisa. Isso pode ser um objetivo poltico e mesmo comercial, quando, por exemplo, uma empresa lana um produto e a concorrente cria um rob para atacar este produto atravs das mdias sociais. O usurio comum que acompanha o Twitter para se informar sobre este produto vai ver apenas posts de "pessoas" reclamando do produto e no vai compr-lo. Isso tambm verdade no meio poltico, como pudemos ver no caso da eleio de 2014 e dos movimentos sociais de apoio ou oposio.REFERNCIAS

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BRASIL. Lei n 12.034. LEI N 12.034, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009. Disponvel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12034.htm/>. Acesso em 07 abr. 2015.DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA. BUREAU DE PROGRAMAS DE INFORMAES INTERNACIONAIS. Eleies americanas. Disponvel em: http://photos.state.gov/libraries/amgov/133183/portuguese/P_US_Elections_Social_Media_Portuguese.pdf>. Acesso em 04 abr. 2015.FACEBOOK PAGE RANKING. Disponvel em: . Acesso em 04 abr. 2015.GOVEIA, Fabio. Bots contra a Sociedade. LABIC Laboratrio de Estudos sobre Imagem e Cibercultura. Disponvel em: http://www.labic.net/bots-contra-a-sociedade/. 30/09/2014. Acesso em 24 mar. 2015.

HIMANEN, P. A tica dos Hackers e o esprito da era da Informao. Rio de Janeiro Editora Campus, 2001.MALINI, FABIO. Protestos de maro trocam o dilogo ocorrido em 2013 pela trolagem e pela aniquilao dos adversrios polticos. Disponvel em https://revista.info.abril.com.br/edicoes/351/aberto/o-que-nao-ha-dos-protestos-de-junho-em-marco/ Acessado em 6/4/2015

OTONI, Ana Clara. O que so os socialbots, como funcionam e para que servem. Portal O Globo. Disponvel em: . 20/03/2015. Acesso em 24 mar. 2015.

TOP 10 REVIEWS FOR BUY FACEBOOK LIKES SITES. Disponvel em: < http://www.buylikes.reviews/>. Acesso em 24 mar. 2015.

TWITTER COUNTER. http://twittercounter.com/pages/100. Disponvel em: < http://twittercounter.com/pages/100>. Acesso em 04 abr. 2015.Exemplos:BUCHEM, I.; HAMELMANN, H. Microlearning: a strategy for ongoing professional development. eLearning Papers, n. 21, p.1-15, Sept. 2010. Disponvel em: . Acesso em 20 nov. 2010.DRUIN, A. (Ed.). Mobile technology for children: designing for interaction and learning. Burlington: Morgan Kaufmann, 2009. 353 p.GERBASE, C. Impactos das tecnologias digitais na narrativa cinematogrfica. 2003. 286 f. Tese (Doutorado Comunicao Social) Faculdade de Comunicao Social, Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.JENKINS, H. Cultura da convergncia. 2. ed. So Paulo: Aleph, 2011. 428 p.

Obs: consultar a ABNT 6023 para outros exemplos.

Doutorando em Educao, Faculdade de Educao/Unicamp. e-mail: andreog@unicamp.br

Mestrando em Educao, Faculdade de Educao/Unicamp. e-mail: emerson.baiao@etec.sp.gov.br

Orientador da pesquisa, Professor Doutor da Faculdade de Educao/Unicamp, Departamento de Cincias Sociais Aplicadas a Educao. Coordenador do Laboratrio de Inovao Tecnolgica Aplicada na Educao (Lantec). e-mail: xxxxxxx@gmail.com

Netativismo tambm e chamado por nomes diferentes na literatura, mas com sentido semelhante: ciberativismo (Silveira, 2010), internet ativismo, ativismo online, engajamento eletrnico (Di Felice, 2012)

Hackers: indivduos que dedicam de forma entusiasta que acreditam que o compartilhamento livre de informaes um bem comum e um dever colocar disposio sua competncia e percia atravs do software gratuito, facilitando o acesso informao e aos recursos computacionais sempre que possvel (Himanen, 2001)

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