Neur[1]

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Governo da República Portuguesa Formadora: Liliana Grade Data: Março 2013 1 Programa: Programa Operacional do Potencial Humano Eixo Prioritário: 2 – Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida Tipologia de Intervenção: 2.3- Formações Modulares Certificadas Entidade Beneficiária: Fundação São Barnabé Entidade Formadora: SOPROFOR – Sociedade Promotora de Formação, Lda. UFCD: 6568 – Noções gerais sobre o Sistema Neurológico, endócrino, e órgãos dos sentidos Área de Formação: 729 - saúde Carga Horária:250h Código Referencial de Formação: 729281 – Técnico/a Auxiliar de Saúde Nível de Formação: 4 Noções gerais sobre o Sistema Neurológico, endócrino, e órgãos dos sentidos

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  • Formadora: Liliana GradeData: Maro 2013*Programa: Programa Operacional do Potencial HumanoEixo Prioritrio: 2 Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da VidaTipologia de Interveno: 2.3- Formaes Modulares CertificadasEntidade Beneficiria: Fundao So BarnabEntidade Formadora: SOPROFOR Sociedade Promotora de Formao, Lda.UFCD: 6568 Noes gerais sobre o Sistema Neurolgico, endcrino, e rgos dos sentidosrea de Formao: 729 - sadeCarga Horria:250hCdigo Referencial de Formao: 729281 Tcnico/a Auxiliar de SadeNvel de Formao: 4Noes gerais sobre o Sistema Neurolgico, endcrino, e rgos dos sentidos

  • Formadora: Liliana GradeNeurofisiologia

  • Como funciona o sistema nervosoO sistema nervoso detecta estmulos externos e internos, tanto fsicos quanto qumicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares. Assim, responsvel pela integrao do organismo com o seu meio ambiente.

    formado basicamente por clulas nervosas, que se interconectam de forma especfica e precisa, formando os chamados circuitos neurais. Atravs desses circuitos, o organismo capaz de produzir respostas estereotipadas que constituem os comportamentos fixos e invariantes (ex: os reflexos), ou ento, produzir comportamentos variveis em maior ou menor grau.

  • Como funciona o sistema nervosoTodo o ser vivo dotado de um sistema nervoso capaz de modificar o seu comportamento em funo de experincias passadas. Essa modificao comportamental chamada de aprendizagem e ocorre no sistema nervoso atravs da propriedade chamada plasticidade cerebral.

  • SN Central

    SN Perifrico

  • SNCEncfaloO encfalo ou crebro ocupa o crnio ou a caixa enceflica

    Funes: atividades mentais e comportamentais (particularmente do crtex cerebral), aprendizagem, fala, mecanismos de associao para a integrao das funes motora e sensitiva.

  • Podem-se distinguir vrias zonas do encfalo:

  • Bolbo raquidiano o ponto de passagem dos nervos que ligam a medula ao crebro. Contm grupos de neurnios especializados no controlo de funes fisiolgicas vitaisCerebeloDesempenha um papel importante na manuteno do equilbrio e na coordenao da actividade motora.

  • O Encfalo mdio ou mesencfalo a zona que processa informao sensorial (visual e auditiva). - O Tlamo a zona onde chegam a maior parte das fibras sensitivas e aqui as informaes sensoriais so retransmitidas para as respectivas reas do crtex cerebral.

  • Hipotlamo Desempenha um papel fundamental na regulao da temperatura do corpo, da fome, da sede, do comportamento sexual, na circulao sangunea e no funcionamento do sistema endcrino (regulao hormonal). O sistema lmbico constitudo por: hipocampo, septo, amgdala e o bolbo olfactivo. Ele responsvel por emoes, motivao e comportamento agressivo

  • Crebro o centro da maioria das atividades conscientes e inteligentes e composto pelos hemisfrios cerebrais direito e esquerdo, unidos pelo corpo caloso.

    Possui: O hemisfrio esquerdo

    O hemisfrio direito

  • Medula Espinhal

    Funes: sensitivas, integradoras, motoras, reflexas.

  • Proteces do SNC:Meninges: Camadas de tecido no nervoso que protegem o encfalo e a medula espinhal. De fora p/ dentro: dura mater, aracnide e pia mater.Lquido Crebro Espinhal: Localiza-se no espao sub aracnide, entre a aracnide e a dura mater

  • SNPUm nervo uma coleo de fibras nervosas visvel a olho nu

    Nervos espinhais: Contm fibras sensitivas da pele, tecidos e vsceras e e fibras p/ a musculatura esqueltica

    Nervos cranianos: Relacionam-se com os sentidos.

  • Funes dos nervos espinhais:

    Trazem informaes da periferia, para o SNC, especialmente da pele e dos msculos, atravs dos nervos somticos aferentes;

    b) Conduzem a informao do SNC para os msculos esquelticos atravs dos nervos somticos eferentes;

    c) A diviso autnoma (ou automtica) do sistema nervoso, que supre os rgos (vsceras) e as glndulas.

  • Sistema simptico

    Sistema Parassimptico

  • reas Associativas do Crtex

  • reas Associativas do Crtex Todo o crtex cerebral organizado em rea funcionais que assumem tarefas receptivas, interrogativas ou motoras no comportamento. So responsveis por todos os nossos actos conscientes, pelos nossos pensamentos e pela capacidade de respondermos a qualquer estmulo ambiental de forma voluntria.Existe um verdadeiro mapa cortical com divises precisas a nvel anatomo-funcional, mas que todo ele est praticamente sempre mais ou menos activo dependendo da actividade que o crebro desempenha, visto a interdependncia e a necessidade de integrao constante das suas informaes frente aos mais simples comportamentos.

  • Organizao Funcional

  • Unidade funcional do SN: Neurnios

  • O neurnio

  • O neurnioExistem diversos tipos de neurnios, com diferentes funes dependendo da sua localizao e estrutura morfolgica, mas em geral constituem-se dos mesmos componentes bsicos:O corpo celular: constitudo pelo ncleo, d suporte metablico a toda a clula;O axnio (fibra nervosa): responsvel pela conduo do impulso nervoso, pode ser ou no revestido por mielina (bainha axonial);Os dentritos: prolongamentos menores, em forma de ramificaes que emergem do final do axnio, sendo por vezes responsveis pela comunicao entre neurnios, atravs das sinapses.

  • A Sinapse a estrutura dos neurnios atravs da qual ocorrem processos de comunicao entre os mesmos, ou seja, onde ocorre a passagem do sinal neural (transmisso sinptica) atravs de processos electroqumicos especficos, isso graas a certas caractersticas particulares da sua constituio.

  • A SinapseNuma sinapse os neurnios no se tocam, permanecendo um espao entre eles denominado fenda sinptica, onde um neurnio pr-sinptico se liga a um outro denominado ps-sinptico. O impulso nervoso, que vem atravs do axnio da clula pr-sinptica chega sua extremidade e provoca na fenda a libertao de neurotransmissores depositados em bolsas chamadas vesculas sinpticas. Este elemento qumico liga-se a receptores especficos no neurnio ps-sinptico, dando continuidade propagao do impulso.

  • A Sinapse

  • SEMIOLOGIA NEUROLGICA

  • 1 Exame NeuropsicolgicoA Orientao

    -Autopsiquica- Reconhecimento de si:

    Saber o prprio nomeReconhecer as pessoas do seu meio imediato, atravs do seu nome ou de seu papel socialSaber quem o entrevistador

  • Alopsiquica

    Orientao no tempo: Saber informar o ano, ms, o dia da semana, o perodo do dia, estao do ano ou marcos temporais como Natal/Carnaval/PscoaOrientao no espao: Saber informar onde se encontra no momento, nomeando o lugar, a cidade, o estado.

  • B Conscincia

    O nvel de conscincia vai desde o estado de conscincia plena percebe o que ocorre a sua volta e responde a esta percepo at o coma no responde estimulao em diferentes grausO nvel de conscincia pode ser classificado tambm em sonolncia, delrio, diminuio do nvel de viglia...

  • Avaliao do nvel de conscincia:

    Escala de Coma de GlasgowPadro RespiratrioTamanho e reactividade pupilarMovimentos OcularesRespostas motoras

  • Escala De Coma De Glasgow

    ParmetroResposta ObservadaEscoreAbertura OcularEspontnea4Estmulos Verbais3Estmulos Dolorosos2Ausente1Resposta VerbalOrientado5Confuso4Palavras inapropriadas3Sons ininteligveis2Ausente1Resposta MotoraObedece a comandos verbais6Localiza estmulos5Retirada inespecfica4Padro Flexor3Padro Extensor2Ausente1

  • Tamanho e reactividade pupilar

    Discoria: irregularidade do contorno pupilar

    Midrase: Quando o dimetro se acha aumentado

    Miose: Quando o dimetro se acha diminudo

    Isocoria: Dimetros iguais

    Anisocoria: Dimetros desiguais

  • Funcionamento do Sistema Nervoso Relacione a interligao do estmulo na pele e a capacidade de resposta do sistema nervoso.Como so produzidos os reflexos?Relacione o processo de aprendizagem com o funcionamento do sistema nervoso.Descreva o processo de comunicao dos neurnios.Funcionalmente podemos afirmar que o sistema nervoso composto por neurnios sensoriais, motores e de associao. Justifique.Mesmo os mais simples comportamentos dependem da actividade cerebral. Justifique.

  • ASSISTNCIA AO DOENTE NEUROLGICO

  • ACIDENTE VASCULAR CEREBRALOu Apoplexia, consiste na estabelecimento e persistncia de disfuno neurolgica que dura mais de 24h e resulta de ruptura do suprimento sanguneo para o crebro, indicando o infarto em lugar da isquemia;

    Os AVCs podem ser isqumicos e hemorrgicos.

  • TIPOS DE AVCsAVC isqumico

    AVC hemorrgico

  • FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA Ocluso parcial ou completa de um vaso sanguneo cerebral resultante da trombose cerebral ou embolia;

    Isquemia relacionada ao fluxo sanguneo diminudo para uma rea do crebro secundrio a doena sistmica;

    Hemorragia que ocorre fora da dura-mter, no ESA, ou no espao intracerebral;

    Os fatores de risco de: HAS, DM, obesidade, estenose de cartida, tabagismo...

  • AVC HEMORRGICO

  • MANIFESTAES CLNICASVariam conforme a rea cerebral afetada, ocasionando geralmente sintomas mltiplos;Cefalia sbita;Dormncia (parestesia), fraqueza (paralisia) ou perda da capacidade motora (plegia);Disfagia;Afasia;Dificuldades visuais;Capacidades cognitivas alteradas;Dficit de auto-cuidado.

  • ACIDENTE VASCULAR ISQUMICOPerda repentina da fora muscular e/ou da viso;

    Dificuldade de comunicao oral;

    Tonturas;

    Formigamento num dos lados do corpo;

    Alteraes da memria.

  • ACIDENTE VASCULAR HEMORRGICODor de cabea;

    Edema cerebral;

    Aumento da presso intracraniana;

    Nuseas e vmitos;

    Dficits neurolgicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isqumico.

  • COMPLICAESPneumonia por aspirao;

    Espasticidade, contraturas;

    Trombose Venosa Profunda, Tromboembolismo pulmonar

    Depresso ps-AVC.

  • DIAGNSTICODoppler das cartidas;

    CT de crnio;

    Angiografia cerebral;

    TEP e RNM.

  • TRATAMENTOSuporte hemodinmico;Terapia tromboemboltica e vasodilatadores;Controle da PIC;Anticoagulao aps hemorragia excluda;Programa de reabilitao Fisioterapia, Fono;Uso de antidepressivos;Repouso absoluto.

  • DIAGNSTICO DO PRESTADORRisco de leso relacionado aos dficits neurolgicos;

    Mobilidade fsica comprometida;

    Processos de raciocnio alterado;

    Comunicao verbal comprometida;

    Dficit nos cuidados pessoais;

    Nutrio alterada para menos que as necessidades corporais;

    Eliminao urinria e fecal comprometida;

    Processo familiar alterado que se liga a doenas catastrficas, seqelas cognitivas e comportamentais do AVC.

  • INTERVENES DO PRESTADORPrevenir de quedas e leses;Prevenir complicaes da imobilidade;Otimizar as capacidades cognitivas;Facilitar a comunicao;Facilitar a independncia;Promover a ingesto oral prejudicada;Obter o controle vesical;Fortalecer a reintegrao familiar;Educao e manuteno da sade.

  • MENINGITE a inflamao das meninges, as membranas que revestem o crebro e medula espinhal.

    Os organismos patognicos atravessam a barreira hematoenceflica, invadem o ESA e provocam uma resposta inflamatria;

  • FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIAIncidncia de 3:100.000 casos/ ano por Streptococcus pneumoniae;Outros agentes: Neisseria meningitides, Escherechia coli...As meningites por criptococos e Cndida so infeces oportunistas > AIDS;Adquirida em hospital, atravs das neurocirurgias;Pacientes com sinusite, otite mdia aguda, pneumonia, alcoolismo, cirrose...

  • MANIFESTAES CLNICASCefaleias;Febre;Estado mental alterado > confuso mental;Erupes purpricas ou petquias;Fotofobia;Rigidez de nuca ou fontanela abaulada (RN);Sinais de Kernig e Brudzinski;M alimentao, padres respiratrios alterados e inquietao;

  • COMPLICAESSurdez, dficit de aprendizagem, espasticidade, paresia (crianas);

    Aumento da PIC;

    Convulses;

    Aparecimento de prpura;

    Coma e morte.

  • DIAGNSTICOExames Laboratoriais: HC ( leuccitos);

    Hemoculturas;

    Anlise de LCR (puno lombar);

    CT (exame radiolgico) e RNM...

  • TRATAMENTO farmacolgico e especfico para cada agente etiolgico (bactrias/ vrus/ fungos);

    Farmacoterapia para sintomticos;

    Fisioterapia, T.O. e Fono (reabilitao).

  • DIAGNSTICOHipertermia relacionada ao processo infeccioso e edema cerebral;Risco de dficit de volume hdrico relacionado febre e ingesta diminuda;Perfuso tecidual cerebral alterada que se relaciona ao processo infeccioso e ao edema cerebral;Dor ligada a irritao menngea;Mobilidade fsica comprometida relacionada ao repouso prolongado no leito.

  • INTERVENESReduo da febre e dor;Manter o equilbrio hdrico;Atentar para a perfuso cerebral;Promovendo o retorno ao melhor nvel de funcionamento;Orientaes de cuidado e auto-cuidado;Educao e manuteno da sade;

  • CEFALEIASDor de cabea um sintoma da patologia subjacente, queixa mais comum entre as pessoas;

    Muitas cefaleias crnicas so cefaleias de tenso/ contrao muscular, cefaleias migranosas ou cefaleias em salva;

    As cefaleias graves agudas podem ser sintomas de doenas neurolgicas.

  • FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIATENSO/ CONTRAO MUSCULAR

    a) Ocorre devido a irritao das terminaes nervosas sensveis da cabea, mandbula e pescoo decorrente da contrao muscular prolongada na face, cabea e pescoo;

    b) Os fatores precipitantes so fadiga, stress e m postura.

  • FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIAMIGRANOSA (ENXAQUECA)

    a) Hiperatividade do neurotransmissor serotonina;

    b) Predisposio familiar;

    c) Consiste em vasoespasmos inicial, em seguida dilatao das artrias cerebrais;

  • FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIAEM SALVA

    a) Geralmente unilaterais, recidivantes;

    b) Mais frequente em homens;

    c) A liberao aumentada de histamina resulta em vasodilatao;

  • OUTRAS CEFALEIASTrao-inflamao: devido infeco, como meningites, encefalites, aumenta a PIC...

    Arterite temporal: atribuda a distrbios auto-imune; inflamao da parede arterial, pode resultar em perda da viso (n. oftlmico).

    Cefaleia sinusal: resulta da inflamao de um ou mais seios paranasais.

  • OUTRAS MANIFESTAES CLNICASDOR (observar caractersticas);

    Escotomas, hemianpsia, parestesias;

    Nuseas, vmito e fotofobia;

    Hiperemia ocular, dificuldade de mobilizao do ocular;

    Prostrao...

  • TRATAMENTOMedicamentos ou combinaes (ver causas) ;Inalao de O2 a 100%;Anti-histamnicos e descongestionantes;Corticosterides;Analgsicos narcticos, ansiolticos e relaxantes musculares...Tratamentos paliativos.

  • TRATAMENTOS PALIATIVOSTcnica de relaxamento;

    Terapia cognitiva;

    Estilo de vida (alimentos, exerccios fsicos, sono...);

    Repouso em ambiente calmo;

    Atentar crises de abstinncia de tabaco, lcool, cafena e comida.

  • Na RUA, na CHUVA , na FAZENDA... Ou numa CASINHA DE SAP!!!!

  • DIAGNSTICODor relacionada cefaleia;

    Adequao individual ineficaz ligada dor crnica e/ou incapacitante.

  • AlzheimerFormadora: Liliana Grade

  • O Mal de Alzheimer foi descrito pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemo Alois Alzheimer

  • A Doena de Alzheimer um tipo de demncia que provoca uma deteriorao global, progressiva e irreversvel de diversas funes cognitivas (memria, ateno, concentrao, linguagem, pensamento, entre outras.

    Esta deteriorao tem como consequncias alteraes no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realizao das suas actividades de vida diria.O que ?

  • Em termos neuropatolgicos, a Doena de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do crebro, com algumas causas ainda por determinar. O aparecimento de tranas fibrilhares e placas senis impossibilitam a comunicao entre as clulas nervosas, o que provoca alteraes ao nvel do funcionamento global da pessoa.

  • O director executivo da associao Alzheimer Portugal aponta para a existncia de 90 mil doentes com esse tipo de demncia.

  • Sintomas

  • Dos aspectos principais que constituem a doena de Alzheimer, destacam-se os seguintes sintomas:1. A perda de memria;2. O estado agitado e o humor alterado;3. O julgamento debilitado;4. Dificuldade em lidar com o dinheiro;5. Dificuldade em realizar tarefas familiares;

  • 6. O problema do planeamento e resoluo de problemas;7. Trocar o lugar das coisas;8. A desorientao no tempo e no espao;9. A dificuldade em comunicar;10. Vaguear sem rumo;11. O discurso repetitivo;12. As dificuldades visuais e espaciais;13. A realizao de actividades sem qualquer tipo de propsito;14. A necessidade de se afastar de todo o tipo de actividades;15. A perda de iniciativa e motivao;

  • 16. O no reconhecimento da famlia e dos amigos;17. A perda das habilidades motoras e do sentido do tato;18. A dificuldade em se vestir;19. O desleixo com a aparncia e higiene pessoal;20. Esquecer as refeies principais;21. O comportamento inadequado;22. A capacidade de delirar;23. A agresso fsica e verbal;24. As dificuldades em dormir;25. A imitao ou o comportamento infantil;

  • Sinais de alerta para um diagnstico precoce

  • Sinais de alertaO que normal no envelhecimentoEsquecer-se de parte ou da totalidade de um acontecimentoTer uma vaga lembrana de um acontecimentoProgressivamente perder a capacidade de seguir indicaes verbais ou escritasManter a capacidade de seguir indicaes verbais ou escritasProgressivamente perder a capacidade de acompanhar a histria de uma novela ou filmeManter a capacidade de acompanhar a histria de uma novela ou filmeEsquecer-se progressivamente de informao que conhecia, como dados histricos ou polticoEsquecer-se de nomes ou palavras, mas record-los posteriormentePerder progressivamente a capacidade de, autonomamente, se lavar, vestir ou alimentarManter a capacidade de se lavar, vestir, alimentar, apesar das dificuldades impostas pelas limitaes fsicasProgressivamente perder a capacidade de tomar decisesTomar uma deciso errada pontualmenteProgressivamente perder a capacidade de gerir o seu oramentoCometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque.No saber em que data ou estao do ano estFicar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tardeTer dificuldades em manter uma conversa, no conseguindo manter o raciocnio ou lembrar-se das palavrasEsquecer-se, s vezes, de qual a melhor palavra a usarEsquecer-se do local onde guardou um objecto e no ser capaz de fazer o processo mental retroactivo para se lembrarPerder alguma coisa de vez em quando, mas conseguir encontr-la atravs do seu raciocnio lgico

  • Causas

  • Tais como:

    Tenso arterial alta, colesterol elevado e homocistena; Baixos nveis de estmulo intelectual, actividade social e exerccio fsico; Obesidade e diabetes; Graves ou repetidas leses cerebrais.

  • Interveno

  • Interveno farmacolgica

    Atualmente, no existe cura para a Doena de Alzheimer. No entanto, existem medicamentos que possibilitam o tratamento sintomtico de grande parte das alteraes cognitivas e comportamentais. Embora no possam evitar a progressiva perda neuronal, os medicamentos existentes podem ajudar a estabilizar e a minimizar alguns sintomas.

  • A interveno no-farmacolgica

    A interveno no-farmacolgica diz respeito a um conjunto de intervenes que visam maximizar o funcionamento cognitivo e o bem-estar da pessoa, bem como ajud-la no processo de adaptao doena. As atividades desenvolvidas tm como fim a estimulao das capacidades da pessoa, preservando, pelo maior perodo de tempo possvel, a sua autonomia, conforto e dignidade.

  • A Doena de Alzheimer hereditria?

  • No existe um gene especfico responsvel por todos os casos da doena de Alzheimer. Todos podemos, a determinado momento, desenvolver a doena. Num muito reduzido nmero de famlias, a doena de Alzheimer causada por um problema gentico e hereditrio, conhecido como a doena de Alzheimer familiar. Neste tipo de famlias, a doena desenvolve-se, normalmente, entre os 35 e os 60 anos.

  • Lembre-se do seu Crebro mantenha o crebro activo; Lembre-se da sua alimentao tenha uma alimentao saudvel; Lembre-se do seu corpo pratique exerccio fsico; Lembre-se da sua sade faa check-ups regularmente; Lembre-se da sua vida social participe em actividades sociais; Lembre-se dos seus hbitos no fume, beba com moderao e durma bem;Lembre-se da sua cabea proteja a sua cabea de leses;Lembre-se da sua Memria

  • Os seus hbitos e estilo de vida podem fazer uma grande diferena na sua sade, assim como reduzir os riscos de desenvolver a Doena de Alzheimer ou outras formas de demncia.Lembre-se Nunca cedo demais para que se Lembre da sua Memria.

  • Dicas para quem Cuida

  • Estabelea rotinas, mas mantenha a normalidade;Incentive a independncia;Ajude o portador a manter a sua dignidade;Evite confrontos;Faa perguntas simples;Mantenha seu senso de humor;Torne a casa segura;Encoraje o exerccio e a sade fsica;Ajude a manter as habilidades pessoais;Mantenha a comunicao;

  • ConvulsesTrabalho realizado por:ldia GodinhoMaria Jos Bate Andreia CaboCurso de Auxiliar de sade

  • Convulso um fenmeno electrofisiolgico anormal temporrio que ocorre no crebro (descarga bioenergtica) e que resulta numa sincronizao anormal da actividade elctrica neuronal. Estas alteraes podem reflectir-se a nvel da tenacidade corporal (gerando contraces involuntrias da musculatura, como movimentos desordenados, ou outras reaces anormais como desvio dos olhos e tremores), alteraes do estado mental, ou outros sintomas psquicos.Definio

  • Sintomas das ConvulsesA crise convulsiva generalizada quando h movimentos de braos e pernas, desvio dos olhos e liberao dos esfncteres associada perda da conscincia. tambm chamada de "Grande Mal". denominada focal simples, quando as contraces acontecem em um membro do corpo (brao ou perna) e no fazem com que a pessoa perca a conscincia. Se houver perda da conscincia associada contraco de apenas um membro, d-se o nome de "focal complexa".

  • As crises podem se apresentar ainda como uma "moleza" generalizada no corpo da pessoa; estas so as crises atnicas. A crise de ausncia se caracteriza pela perda da conscincia, em geral sem quedas e sem actividade motora. A pessoa fica com o olhar perdido por alguns momentos. As crises menores podem ser chamadas de "Pequeno Mal".

  • Tipos de convulsoAs convulses generalizadas podem ser subdivididas:

    De ausncia: geralmente ocorrem em crianas. Como o nome implica, a pessoa fica ausente do mundo consciente por um breve perodo.

    Mioclonias: envolvem o movimento involuntrio parte superior do corpo e dos membros.

    Atnicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair.

  • Tnicas: resultam na contraco sbita dos msculos. Essas convulses so mais comuns durante o sono;

    Clnicas: causam convulses ou movimentos involuntrios em ambos os lados do corpo;

    Tnico-clnicas: envolvem uma combinao dos sintomas das convulses tnicas e clnicas.

  • Principais causas de convulsoSo vrias as causas que podem levar convulso, sendo as principais:Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabea(TCE); Meningite; Desidratao grave; Intoxicaes ou reaces a medicamentos; Hipoxemia perinatal (falta de oxignio aos recm nascidos em partos complicados);

  • Hipoglicemia (baixa glicose no sangue); Epilepsias (crises convulsivas repetitivas no relacionadas febre nem a outras causas acima relacionadas; tm forte herana familiar); Convulso Febril (causada por febre). Tumores (primitivos ou metastticos)

  • Procedimentos durante uma crise convulsivaA crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente que a maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a pessoa.

  • Medidas protectoras que devem ser tomadas no momento da crise:Deitar a pessoa (caso ela esteja de p ou sentada), evitando quedas e traumas; Remover objectos (tanto da pessoa quanto do cho), para evitar traumas; Afrouxar roupas apertadas; Proteger a cabea da pessoa com a mo, roupa, travesseiro;

  • Lateralizar a cabea para que a saliva escorra (evitando aspirao); Limpar as secrees salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respirao; Observar se a pessoa consegue respirar; Afastar os curiosos, dando espao para a pessoa; Reduzir estimulao sensorial (diminuir luz, evitar barulho);

  • Permitir que a pessoa descanse ou at mesmo durma aps a crise; Procurar assistncia mdica. Se possvel, aps tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:Incio da crise; Durao da crise;

  • Eventos significativos anteriores crise; Se h incontinncia urinria ou fecal (eliminao de fezes ou urina nas roupas); Como so as contraces musculares; Forma de trmino da crise; Nvel de conscincia aps a crise

  • O que no fazer durante e aps uma crise convulsivaVrias medidas erradas so comumente realizadas no socorro de uma pessoa com crise convulsiva. No deve ser feito:

    NO se deve imobilizar os membros (braos e pernas), deve-se deix-los livres; NO tentar balanar a pessoa. Isso evita a falta de ar. NO coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo. NO dar banhos nem usar compressas com lcool caso haja febre pois h risco de afogamento ou leso ocular pelo lcool;

  • NO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos no esto totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a gua; Se a convulso for provocada por acidente ou atropelamento, no retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro mdico. NO realizar actividades fsicas pelo menos at 48 horas aps a crise convulsiva.

  • Epilepsia

  • O que a epilepsia?A epilepsia uma doena do sistema nervoso que causa alteraes repetidas, sbitas e breves da atividade eltrica do crebro, manifestando-se por crises epilticas recorrentes. As crises epilticas so episdios de descarga anormal e excessiva de clulas nervosas cerebrais, que afetam temporariamente a forma como a pessoa se comporta, move, pensa ou sente.

  • Tipos de epilepsia?Existem dois tipos principais de crises epilticas:

    Crise epiltica generalizada primria

    Crise epiltica focal ou parcial

  • Causas que podem desencadear epilepsia?Leses cerebrais, antes ou depois do nascimento (por exemplo, traumatismo);Tumores cerebrais;Infees, especialmente a meningite e a encefalite;Doenas genticas;Vasos sanguneos anormais no crebro (malformaes vasculares);Txicos (por exemplo, intoxicao pelo chumbo);Malformaes do desenvolvimento do crebro.

  • Manifestaes clnicasAs manifestaes da epilepsia variam, dependendo da extenso da rea do crebro afetada e da sua localizao.Crises epilticas generalizadas primriasCrises epilticas parciais (focais) Crise tnico-clnica generalizadaCrise tipo ausnciaCrise parcial simplesCrise parcial complexaEstado de mal epiltico

  • Manifestaes clnicasCrise tnico-clnica generalizada

    Crise tipo ausncia

    Crise parcial simples

    Crise parcial complexa

  • Estado de mal epiltico Ocorre quando a pessoa tem uma crise epiltica generalizada que dura 15 a 30 minutos ou mais, podendo tambm resultar de uma srie de crises epilticas sem recuperao completa da conscincia entre as vrias crises. Esta situao constitui uma emergncia mdica potencialmente fatal.Manifestaes clnicasCrises epilticas parciais (focais)

  • O que fazer?Durante a crise convulsiva:Manter uma atitude calma e segura;Afastar quaisquer objetos nos quais a vitima se possa magoar;Retirar objetos pessoais da vitima (ex.: culos, colares, etc.);Proteger as extremidades e o crnio da vitima (Nunca tentar segurar a vitima de forma a contrariar as contraes musculares);Desapertar roupas justas (colarinho, gravata, cinto, etc.);No colocar quaisquer objetos na boca da vitima.

  • Aps a crise convulsiva:Colocar a vtima em Posio Lateral de Segurana;Registar a durao e o tempo de intervalo entre cada uma das convulses; e as partes do corpo envolvidas no episdio convulsivo;Esperar que a vitima recupere.O que fazer? (Cont.)Ao recuperar da crise convulsiva:Verificar o estado geral de sade da vtima, nomeadamente o nvel de conscincia;Ligar 112 e informar dos dados observados;Se necessrio, levar a vitima ao hospital ou centro de sade.

  • DiagnsticoO mdico ir diagnosticar epilepsia com base nos seguintes dados: histria clnica; exame fsico pormenorizado; exame neurolgico completo; resultados de um eletroencefalograma (EEG), exame em que feito um registo da atividade eltrica do crebro atravs de eltrodos metlicos ligados ao couro cabeludo.

    Ter uma crise epiltica no significa que a pessoa tem epilepsia.

  • TratamentoOs doentes com epilepsia devem ter perodos de sono regulares, com repouso noturno suficiente, e no devem consumir lcool.Na maior parte dos casos, o tratamento comea com um ou mais medicamentos anti-epilticos. O tipo de medicao usado depende do tipo de crise epiltica a ser tratada.

    Quando a medicao no consegue controlar as crises, pode ponderar-se uma interveno cirrgica.

  • Doena de Parkinson

  • A doena de Parkinson ou mal de Parkinson, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido disfuno dos neurnios secretores de dopamina nos gnglios da base, que controlam e ajustam a transmisso dos comandos conscientes vindos do crtex cerebral para os msculos do corpo humano.

  • MANIFESTAES CLINICASA Doena de Parkinson caracterizada clinicamente pela combinao de trs sinais clssicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez.

  • TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICOO tratamento fisioteraputico atua em todas as fases do Parkinson, para melhorar as foras musculares, coordenao motora e equilbrio. O paciente com Parkinson, geralmente est sujeito a infees respiratrias, que ocorrem mais com os pacientes acamados.

  • Formadora: Liliana GradeFisiologia Endcrina

  • Sistema EndcrinoO sistema endcrino formado por um grupo de rgos (glndulas) cuja principal funo produzir e segregar hormonas directa ou indirectamente na corrente sangunea. As hormonas actuam como mensageiros para coordenar actividades das vrias partes do organismo.

  • Sistema EndcrinoSo componentes do sistema endcrino as glndulas:HipotlamoHipfise (glndula pituitria)TirideParatiridesSupra-renais ou AdrenaisPncreasOvrios e Testculos

  • Glndulas endcrinas:Funes:

    Secrees de substncias (hormonas) que atuam sobre clula alvo

    Regulao do organismo (homeostase)

  • 2 tipos de Hormonas:

    Hormonas locais (atuam em clulas da vizinhana) ex: acetilcolina; histamina; etc...

    Hormonas gerais (atuam em diversas partes do corpo) Lanados por glndulas endcrinas especficasex: hormona do crescimento; tiroxina; etc...

  • S I S T E M A H O R M O N A LHIPFISETIRIDETESTCULOSPARATIREIDET I M OPNCREASOVRIOSHIPOTLAMOSUPRARENAIS

  • Principais glndulas endcrinas: Hipfise (8 hormonas) Situada cavidade ssea, abaixo do hipotlamo

    Tiride (3 hormonas) Situada na parte anterior do pescoo, abaixo da laringeParatiride (1 hormona) Situada atrs da tireide (muito pequena)

  • Supra-renais (4 hormonas) Situada acima de cada rim

    Ilhotas de Langerhans Pncreas (2 hormonas) Pncreas localizado atrs e por baixo do estmago

    Ovrios (2 hormonas) Cavidade plvica, ao lado do tero

    Testculos (1 hormona) Situados na bolsa escrotal

    Principais glndulas endcrinas:

  • Mecanismos de atuao:Combinao das hormonas com receptores especiais na membrana celularAtivao da adenilciclaseEfeito ativador sobre reaes qumicas intracelulares (aumento actividade)Activao de enzimasAlteraes na permeabilidade celularModificaes do grau de contrao da musculatura lisaAtivao da sntese proteicaPromoo da secreo celular

  • Hipfise (Pituitria)Situa-se na base do encfalo, em uma cavidade do osso esfenide chamada tela trcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um gro de ervilha e possui duas partes:

    lobo anterior (ou adeno-hipfise)lobo posterior (ou neuro-hipfise).

  • Secreo de 6 hormonas:Hormona crescimentoHormona tiroestimulanteHormona adrenocorticotrpicoHormona prolactinaHormona foliculoestimulanteHormona luteinizante

  • Hormona crescimento

    Pequeno polipeptdeo (191 aminocidos)Secretado pela hipfise anterior durante toda a vida

    Funo:Adolescncia- promover desenvolvimento e aumento de todos os tecidos corporaisAps Adolescncia- sntese de protenas e elementos celularesCrescimento para, exceto na mandbula e narizAumenta sntese de protenasDiminui a utilizao de carboidratos pelas clulasAumenta mobilizao de gordura para energiaDiminuio causa nanismoAumento gigantismo

  • Hormona tiroestimulante (tirotropina)

    -Secretada pela hipfise anterior

    Funo:

    Controle secreo glndula tireide (aumento clulas tiroidianas)

    Controla de forma quase total a tiride

  • Hormona adrenocorticotrpico (ACTH)

    - Secretada pela hipfise anterior

    Funo:

    Controle secreo hormonas supra-renais (aumento clulas supra-renais)

    Controla atividade das supra-renais

  • Hormona Prolactina

    - Secretada pela hipfise anterior (durante a gravidez e amamentao)

    Funo:

    Crescimento das mamas

    Aumento da funo secretora

  • Hormona foliculo estimulante

    - Secretada pela hipfise anterior

    Funo:Sexo feminino

    Desencadeia crescimento dos folculos nos ovrios (desenvolvimento gmetas)Secreo de estrognio pelos ovrios

    Sexo Masculino

    Desencadeia crescimento dos testculos (desenvolvimento gametas)

  • Hormona luteinizante

    - Secretada pela hipfise anterior

    Funo:Sexo femininoDesencadeia rompimento folculo (ovulao) Secreo de estrognio e progesterona

    Sexo Masculino Desencadeia secreo de testosterona pelos testculos

  • Hipfise posterior ou neuro-hipfise

    No uma glndula (no produz nenhuma hormona)

    Serve apenas como depsito de hormonasArmazena 2 hormonas: ADH (antidiurtico): Funo no controle renal de excreo guaOcitocina

    Funo estmulo contrao muscular tero e mamasEstas hormonas so secretados pelo hipotlamo anterior

  • Tiride Hormona mais importante:

    TiroxinaAumenta velocidade de quase todas as reaes qumicas nas clulasMecanismo desconhecidoAumento de mitocndriasControle pelo hipotlamo e hipfise anteriorSecreo de fator de liberao tirotrofina - hipfise anterior - produo do hormnio tiroestimulanteaumento de produo tiroxina

  • Hipotiroidismo = diminuio ou ausncia de tiroxina

    Hipertiroidismo = aumento de tiroxina

  • Glndulas Supra-renais

    Localizada sobre o plo de cada rimFormada por 2 partes distintas:

  • Medula supra-renalParte centralFormada por clulas neuronais do SN SimpticoSecreo de epinefrina e norepinefrina Atuao no SN Simptico

    Crtex supra-renalCircunda a medulaClulas grandes, gordurosas, com alta produo de colesterolSecreta hormonas esterides (semelhantes ao colesterol)

    Glndulas Supra-renais

  • Secreo 2 hormonas importantes:

    Aldosterona (mineralocorticide)

    Altera as concentraes de ies (minerais) no corpo (regulao)Aumenta absoro de Na e secreo de K nos tbulos renaisReteno de Na e perda de KExcesso de aldosterona = reteno de Na e gua no corpo e eliminao de K (aumento do dbito cardaco = hipertenso)

  • Cortisol (glicocorticide) Mobiliza a gordura e protena dos tecidosUtiliza estas substncias para suprir parte da energia necessria ao metabolismo corporalDiminui a utilizao dos carbohidratos para energiaEstabiliza a membrana dos lisossomas (evitando seu rompimento)Inibi doenas auto-imunes Secreo 2 hormonas importantes:

  • PncreasO pncreas uma rgo com funes de secreo excrina e endcrina localizado posteriormente ao estmago na regio superior e posterior do abdmen logo frente da coluna vertebral (espinha dorsal). O pncreas est rodeado pelo fgado, intestino e outros rgos (como visvel no prximo diapositivo).

  • O rgoO pncreas tem mais ou menos 15 centmetros de comprimento e tem a forma de uma pra achatada. A parte mais larga do pncreas a cabea, a seco intermdia o corpo e a parte mais fina a cauda.

  • PncreasSecreo 2 hormonas importantes:

    Insulina Aumento do transporte de glicose atravs da membrana celularAumento da intensidade do metabolismo da glicoseAusncia de insulina (diabetes) clulas utilizam gorduras e protenas para energia (aumento da concentrao de glicose no sangue e cidos gordos)

  • Glucagon

    Aumento da concentrao sangunea de glicose atravs:Ao direta no fracionamento do glicognio heptico em glicoseConverso do aminocido em glicose (glicognese)

    Pncreas

  • Cancro Pancretico

  • TipologiaNo pncreas podem-se desenvolver tumores malignos distintos, alguns provocados pelo prprio rgo e outros correspondentes expanso direta de cancros localizados nas estruturas vizinhas ou, ento, so procedentes de outros focos, at muito afastados (metstases do cancro do pulmo, mama, rins, etc.).

  • TipologiaA maior parte dos tumores malignos primitivos do pncreas so de tipo carcinoma, formados a partir das clulas que constituem os cinos glandulares, canalculos e canais pancreticos. Podem aparecer em qualquer parte do rgo, ainda que cerca de 70% dos casos se localizem na cabea do pncreas, enquanto que 20% dos casos se encontram no corpo do pncreas e apenas 10% se desenvolvem na cauda.

  • PrevenoAlgumas medidas preventivas podem ser adotadas, como evitar o consumo de derivados do tabaco e a ingesto excessiva de bebidas alcolicas e adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais.

  • PrevenoPara indivduos submetidos a cirurgias de lcera no estmago ou duodeno ou que sofreram retirada da vescula biliar, recomenda-se a realizao de exames clnicos regularmente, como tambm para aqueles com histrico familiar de cancro. Pessoas que sofrem de pancreatite crnica ou de diabete mellitus devem tambm fazer exames peridicos.

  • SintomasUm tumor ou cancro no pncreas pode crescer frequentemente sem qualquer sintoma no incio.Isso pode significar que o cancro pancretico est mais avanado quando encontrado pela primeira vez.

  • SintomasDor ou desconforto na parte superior da barriga ou no abdmen;Perda de apetite e de peso;Ictercia (cor amarela na pele, nas membranas mucosas ou nos olhos);Urina escura e fezes com cor de argila;Cansao e fraqueza;Nusea e vmito.

  • DiagnsticoO diagnstico tem em considerao os sinais e sintomas e o resultado de exames de laboratrio (especialmente a dosagem de uma protena no sangue) e de imagem, tais como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonncia magntica e a colangiopancreatografia retrgrada endoscpica (CPER). Em alguns casos, preciso realizar uma bipsia para concluir o diagnstico.

  • TratamentoA cura do cancro de pncreas s possvel quando este for detetado em fase inicial. Nos casos passveis de cirurgia, o tratamento mais indicado a resseco atravs da Cirurgia de Whipple.Em pacientes cujos exames j mostraram metstases distncia ou esto em precrio estado clnico, o tratamento paliativo imediato mais indicado a colocao de endo-prtese.

  • TratamentoA radioterapia e a quimioterapia, associadas ou no, podem ser utilizadas para a reduo do tumor e alvio dos sintomas.

  • EpidemiologiaO cancro do pncreas compreende, aproximadamente, 3% de todos os cancros e responsvel por 5% da mortalidade especfica por cancro. a segunda neoplasia maligna mais frequente do tubo digestivo, aps o cancro do clon, e a quinta mais frequente causa de morte por cancro. A maior parte dos casos ocorre entre os 35 e os 70 anos, com o pico da incidncia no grupo etrio entre os 55 e 74 anos.

  • Personalidades famosas que morreram com cancro do pncreas

  • Paratiroide

    Secreo da hormona paratiroidiana (Paratormona):

    Pequeno polipeptdeo (PM 9.500)Secretado pelas glndulas paratireidesAtiva os osteoclastos nas cavidades dos ossosAumento da secreo da hormona quando a concentrao de clcio cai abaixo do normal

  • Tetania hipoparatireoidiana= perda das 4 glndulas paratireides, levando a ausncia da hormona seguida de morte.

    Funo:

    Regulao da concentrao de clcio nos lquidosLiberao dos sais de clcio dos ossosAbsoro de clcio pelo intestino e tbulos renais

    Paratiroide

  • Testculos

    Secreo do Hormona masculina (Testosterona)Secreo pelas clulas intersticiais de LeydigControle pela hipfise anterior (FSH = espermatognese) e (LH = testosterona)

    Funo:

    Desenvolvimento dos caracteres secundrios masculinosDiferenciao dos rgos sexuais masculinos na gravidez

  • Ovrios

    Secreo do Hormona feminina (estrognio)Folculo ovariano aps ovulao (secreta progesterona)Regulao pelas hormonas hipofisrios (FSH e LH)

    Funo:

    Desenvolvimento dos caracteres secundrios femininosPreparao do tero para a gravidez

  • Os Sentidos

  • Video

  • Percepo do MundoCompreenso do meio.

    Perceber para reagir.

    Os cinco sentidos.

  • Percepo do MundoClulas Sensoriais

  • Tipos de receptores sensoriaisClulas Sensoriais

    Captao ExternaExteroceptoresCaptao de estmulos provenientes do ambientePresentes nos rgos responsveis pelos cinco sentidos

  • Tipos de receptores sensoriaisClulas Sensoriais

    Captao Interna

    ProprioceptoresLocalizam-se nos msculos, tendes, juntas e rgos internos.

  • Tipos de receptores sensoriaisClulas Sensoriais

    Captao Interna

    Interoceptores.Percebem condies internas do corpo.Nos permite sentir sede, fome, nusea e dor, por exemplo.

  • Tato

  • Tato

    No apresentam uma regio particular do corpo.

    Mecanorreceptores.

    Capacidade de perceber presses fortes e vibraes.

    Terminaes de neurnios associadas a folculos de pelos

  • A Pele

    Grande quantidade de terminaes nervosas

    Terminaes nervosas livres na derme

    Recebem algumas informaesPressoFrio e calorDor

    As levam para o sistema nervoso central

  • SENTIDO AUDITIVOO ouvido consiste em 3 partes bsicas :

    Ouvido externo Ouvido MdioOuvido Interno

  • Ouvido ExternoFunes:

    A orelha serve para proteger o ouvido mdio e prevenir danos ao tmpano.

    A orelha tambm canaliza e amplifica as ondas que alcanam o ouvido para o canal e o tmpano no meio do ouvido.

  • Ouvido MdioO ouvido mdio uma cavidade cheia de ar responsvel por interceptar as ondas mecnicas e transmiti-las para frente, consistindo na bigorna e 3 pequenos ossos interconectados:

    o martelo a bigorna o estribo

  • Ouvido Interno O ouvido interno onde h interpretao das ondas mecnicas transformando-as em impulsos nervosos, composto pela cclea e pelo rgo de Corti.

  • Paladar

  • As clulas sensoriais detectoras do paladar localizam-se na boca.As clulas sensoriais esto agrupadas em pequenas salincias: as papilas gustatrias.As papilas gustatrias esto distribudas na lngua e so visveis com uma lente de aumento.

  • Tipos de papilas gustatriasH quatro tipos de papilas gustatrias:

    Filinformes : relaciona-se apenas apenas a sensaes tteis.

    Circunvaladas, Fungiformes, Foliceas: possuem clulas sensoriais capazes de detectar os quatros sabores bsicos (doce, azedo,salgado e amargo).

  • VISO

  • Voc bom com cores?!

    Ento d uma olhada na figura a seguir...

  • As cores dos quadrados A e B so iguais!?

  • No?!!?!!!Melhor olhar de novo......

  • Convencido?! Volte se quiser... E no... Ningum mudou as cores dos quadrados enquanto eles eram isolados... Voc apenas acabou de testemunhar um fato importantssimo do funcionamento do seu crebro....

  • Ele se esfora ao mximo para enxergar aqueles quadrados como eles deveriam ser... Um preto e outro branco... No importa se eles so da mesma cor... Os quadrados adjacentes dizem que eles tem que ter cores diferentes... E seu crebro faz voc enxergar assim....diferente....

  • No fique bravo.. Isso importantssimo... isso nos confere maior preciso visual.... assim que conseguimos perceber mais detalhes em todas as paisagens que nos rodeiam dia-a-dia...mais contraste entre as cores....

  • E s uma prova de que no importa o que est no mundo ao seu redor... Mas sim como voc percebe esse mundo!!

  • Bulbos do olho contm clulas fotoceptoras

  • Movimentao

  • Olfato

  • rgo Receptor: Nariz

    Mucosa Nasal: Neurnios Quimiorreceptores

  • Quimiorreceptores Bulbo Olfatrio Crtex Piriforme Neocrtex

    Mais de 1000 tipos de Quimiorreceptores

  • OBRIGADO

    ***SN Central: Crebro e medula espinhal

    SN Perifrico: nervos cranianos, espinhais e perifricos, com suas terminaes motoras e sensitivas

    funes fisiolgicas vitais: como o ritmo cardaco, a respirao, a presso arterial, ou funes motoras bsicas como engolir. Esta regio tambm influencia o sono e a tosseO hemisfrio esquerdo responsvel pela linguagem verbal, pelo pensamento lgico e pelo clculo.

    O hemisfrio direito controla a percepo das relaes espaciais (distncias entre objectos), a formao de imagens e o pensamento lgico, entre outros. Em geral as funes motoras e sensitivas so cruzadas, ou seja, a metade direita do crebro controla a metade esquerda do corpo e vice-versa.

    Sistema simptico: Mecanismo pelo qual o indivduo reage ao stress e enervao da pele (glndulas sudorferas, msculos erectores dos plos, vasos sanguneos.

    Sistema Parassimptico: Est ligado a vrias funes especficas, como: digesto, metabolismo e excreo.

    *A clula nervosa, ou simplesmente, neurnio, o principal componente do sistema nervoso. Considerando a sua unidade anatomo-fisiolgica, estima-se que no crebro humano existam aproximadamente 15 bilies destas clulas, responsveis por todas as funes do sistema.

    AVC isqumico falta de circulao numa rea do crebro provocada por obstruo de uma ou mais artrias. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertenso arterial, problemas vasculares e fumantes.

    AVC hemorrgico sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artria ou vaso sangneo, em virtude de hipertenso arterial, problemas na coagulao do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evoluo mais grave

    Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitrios - Ataque Isqumico Transitrio (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados mdicos imediatos.

    Fono- terapia da falaFono- terapia da falaApesar da contnua investigao, algumas causas da Doena de Alzheimer continuam desconhecidas.

    No entanto, foram j identificados alguns factores de risco que elevam a possibilidade de vir a sofrer-se da doena. * importante reforar que a convulso no transmissvel (no se pega), no havendo motivo para evitar contacto com pessoas que sofreram algum distrbio convulsivo ou discrimin-las. **Um indivduo pode ter uma crise epiltica sem ter epilepsia e sem ter uma doena do sistema nervoso (o que pode acontecer, por exemplo, por alteraes dos ies ou diminuio da glicose no sangue, privao de lcool nos alcolicos ou ingesto de drogas).

    *Uma crise epiltica generalizada primria envolve todo o crebro e provoca perturbao do estado de conscincia.

    Crise epiltica focal ou parcial comea numa rea cerebral, afetando apenas uma parte do crebro. No entanto, uma crise parcial pode transformar-se numa crise epiltica generalizada (crise parcial com generalizao secundria).

    *No entanto, na maior parte das pessoas com epilepsia desconhece-se a causa especfica.

    *Crise tnico-clnica generalizada A pessoa perde a conscincia, cai no cho e pra temporariamente de respirar. Todos os msculos corporais contraem-se ao mesmo tempo durante um curto perodo. Isto seguido por uma srie de movimentos espasmdicos.

    Crise tipo ausncia A perda de conscincia to breve que a pessoa geralmente no muda de posio. As ausncias comeam e terminam abruptamente, com retorno imediato ao estado normal. Durante alguns segundos, a pessoa pode:- ficar com olhar vazio, fixo- pestanejar rapidamente- efetuar movimentos de mastigao- mover um brao ou uma perna ritmicamente.

    Crise parcial simplesA pessoa permanece acordada e consciente. Os sintomas variam, dependendo da rea cerebral envolvida, podendo incluir: movimentos espasmdicos num a parte do corpo; experincia de odores, sons anormais ou alteraes visuais; nuseas e sintomas emocionais, tais como medo ou raiva inexplicados.

    Crise parcial complexa A pessoa pode parecer consciente mas no responde durante um curto perodo, podendo verificar-se: um olhar vazio; mastigao ou estalar os lbios; movimentos repetitivos da mo; comportamentos fora do habitual.Depois da crise, a pessoa no tem memria do episdio.

    *O estado de mal epiltico constitui uma emergncia mdica potencialmente fatal, devendo ser tratado com medicamentos administrados por via endovenosa ou rectal. Devem tambm ser tomadas medidas de proteo para manter a permeabilidade das vias areas do doente e para ajudar a prevenir as leses da cabea e da lngua.

    *A doena de Parkinson idioptica, ou seja uma doena primria de causa obscura. H degenerao e morte celular dos neurnios produtores de dopamina. portanto uma doena degenerativa do sistema nervoso central, com incio geralmente aps os 50 anos de idade. uma das doenas neurolgicas mais frequentes visto que sua prevalncia situa-se entre 80 e 160 casos por cem mil habitantes.

    *Alm disso, o paciente pode apresentar tambm: acinesia, micrografia, expresses como mscara, instabilidade postural, alteraes na marcha e postura encurvada para a frente.

    Os sintomas normalmente comeam nas extremidades superiores e so normalmente unilaterais devido assimetria da degenerao inicial no crebro.

    *Hormonas: Substncias qumicas que so produzidas por glndulas que atuam no sentido de controlar ou auxiliar o controle de alguma funo do corpo

    Lobo posterior: Hormona antidiurtica e Hormona ocitocina

    Hipotiroidismo = Diminuio da atividade celular at cerca da metade

    Hipertiroidismo = Aumento da atividade celular at cerca do dobro do normal

    *Perceber para reagir. Assim a lio. O corpo precisa captar o que acontece ao seu redor para que a cabea possa produzir respostas certas ou reflexos necessrios, o arco reflexo um exemplo a uma resposta do corpo a um estimulo. Os sentidos so cinco: Paladar, olfato, audio, viso e tato.

    *A capacidade de perceber o ambiente depende de clulas altamente especializadas, denominadas genericamente de clulas sensoriais. H clulas sensoriais espalhadas pelo corpo e clulas sensoriais concentradas nos chamados rgo dos sentidos. Essas clulas e rgos especializados na percepo das condies internas e externas ao corpo constituem o sistema sensorial .*As clulas sensoriais especializadas na captao de estmulos provenientes do ambiente so chamados de exteroceptores e esto presentes nos rgos responsveis pelos cinco sentidos: gosto (ou paladar), olfato, audio (e equilbrio), viso e tato. *As clulas sensoriais especializadas na captao de estmulos internos ao corpo so os proprioceptores e os interoceptores. Os proprioceptores localizam-se nos msculos, tendes, juntas e rgos internos, e sua funo informar o sistema nervoso central sobre a posio dos braos, das pernas e da cabea em relao ao resto do corpo. *Os interoceptores percebem condies internas do corpo como a composio do sangue, o pH, a presso osmtica, a temperatura etc., o que nos permite sentir sede, fome, nusea e dor, por exemplo.

    O sentido do tato no est localizado em uma regio particular do corpo.Praticamente todas as regies da pele possuem mecanorreceptores (receptores mecnicos) capazes de perceber a variaes de presso e, assim, detectar o toque.Nela h regies mais sensveis, como as pontas dos dedos, a palma das mos e os lbios apresentam estruturas especializadas na deteco de toques leves.As regies profundas da pele, assim como a camada subcutnea dos lbios, clitris, pnis e das papilas mamrias, so dotadas de corpsculos capazes de perceber presses fortes e vibraes.Tambm existem terminaes de neurnios associadas a folculos de pelos e que so estimuladas quando os pelos que se dobram.**A pele o rgo do tato, nela h uma grande quantidade de terminaes nervosas. Diversos receptores sensoriais responsveis pelo tato so simples terminaes nervosas livres na derme. Eles recebem algumas informaes e as levam para o sistema nervoso central. Essas informaes so basicamente:Presso, que permite com que voc perceba que est tocando em algo; permite tambm com que a forma do que voc toca seja percebida;Frio e calor, assim voc percebe a temperatura do que toca;Dor, h muitos receptores de dor na pele. Os receptores de dor enviam a mensagem triste mas importante para que uma soluo seja tomada porque o seu corpo est sendo machucado. Os cientistas acreditam que os receptores de dor sejam quimiorreceptores estimulveis por substncias liberadas quando as clulas so lesadas.

    O ouvido consiste em 3 partes bsicas - o ouvido externo, o ouvido mdio, e o ouvido interno. Cada parte serve para uma funo especfica para interpretar o som. O ouvido externo serve para coletar o som e o levar por um canal ao ouvido mdio. O ouvido mdio serve para transformar a energia de uma onda sonora em vibraes internas da estrutura ssea da ouvido mdio e finalmente transformar estas vibraes em uma onda de compresso ao ouvido interno. O ouvido interno serve para transformar a energia da onda de compresso dentro de um fluido em impulsos nervosos que podem ser transmitidos ao crebro. As trs partes do ouvido podem ser vistas acima. *O ouvido externo consiste da orelha e um canal de aproximadamente 2 cm. A orelha serve para proteger o ouvido mdio e prevenir danos ao tmpano. A orelha tambm canaliza as ondas que alcanam o ouvido para o canal e o tmpano no meio do ouvido. Devido ao comprimento do canal , ele capaz de amplificar os sons com frequncias de aproximadamente 3000 Hz. medida que o som propaga atravs do ouvido externo, o som ainda est na forma de uma onda de presso, que uma sequncia alternada de regies de presses mais baixas e mais altas. Somente quando o som alcana o tmpano, na separao do ouvido externo e mdio, a energia da onda convertida em vibraes na estrutura ssea do ouvido. *O ouvido mdio uma cavidade cheia de ar, consistindo na bigorna e 3 pequenos ossos interconectados - o martelo, a bigorna e o estribo. O tmpano uma membrana muito durvel e bem esticada que vibra quando a onda a alcana. Logo, ele vibra com a mesma frequncia da onda. Como ela est conectada ao martelo, os movimentos do tmpano coloca o martelo, a bigorna, e o estribo em movimento com a mesma frequncia da onda. O estribo conectado ao ouvido interno. Assim, as vibraes do estribo so transmitidas ao fluido do ouvido mdio e criam uma onda de compresso dentro do fluido. Os 3 pequenos ossos do ouvido mdio agem como amplificadores das vibraes da onda sonora. Devido vantagem mecnica, os deslocamentos da bigorna so maiores do que a do martelo. Alm disso, como a onda de presso que atinge uma grande rea do tmpano concentrada em uma rea menor na bigorna, a fora da bigorna vibrante aproximadamente 15 vezes maior do que aquela do tmpano.*O ltimo osso da cadeia ossicular, o estribo, est acoplado a uma fina membrana chamada de janela oval. A janela oval na realidade uma entrada para a orelha interna, que contm o rgo da audio, a cclea. Quando o osso estribo move, a janela oval move com ele. No outro lado da janela oval est a cclea, um canal em forma de caracol preenchido por lquidos e, quando as vibraes chegam cclea provenientes da orelha interna, so transformadas em ondas de compresso que por sua vez ativam o rgo de Corti que responsvel pela transformao das ondas de compresso em impulsos nervosos que so enviados ao crebro para serem interpretados.A estimulao destas clulas, por sua vez, causa impulsos eltricos que so enviados para o crebro. Os impulsos eltricos representam a quarta mudana na mensagem sonora de uma energia para a outra: da energia acstica das ondas sonoras entrando na orelha, para a energia eltrica dos impulsos que viajam para o crebro. O ouvido interno tambm contm um rgo muito importante que est na verdade conectado com a cclea, mas que no contribui para o nosso sentido da audio, o sistema vestibular, formado por trs pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a manter o equilbrio e auxiliar na viso j que as rotaes da mesma precisam ser compensadas para que possamos ter uma viso clara sem ser borrada.

    *O paladar um sentido dos organismos animais, induzindo percepo do sabor, o gosto das substncias que compem normalmente o hbito alimentar de um determinado animal. Essa capacidade ocorre devido existncia de diferentes tipos de clulas sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da lngua (rgo muscular posicionado na parte ventral da boca), em regies especficas.

    *As papilas captam quimicamente as caractersticas do alimento, transmitindo a informao atravs de impulsos nervosos at o crebro, que codifica a informao, permitindo identificar os quatro sabores bsicos: azedo, amargo, doce e salgado. As papilas filiformes no contm clulas receptoras de saber, relacionando-se apenas a sensaes tteis. As papilas circunvaladas, fungiformes e foliceas, denominadas quimioreceptores, so capazes de detectar os quatros sabores bsicos.Atualmente, sabe-se que os quatros tipos de sabor podem ser percebidos por qualquer regio da lngua dotada de papilas gustatrias.**Os rgos responsveis pela viso so os bulbos do olho. Eles so duas bolsas membranosas repletas de lquido, embutidas em cavidades sseas do crnio, as rbitas oculares. Nos bulbos do olho h clulas sensoriais especializadas na captao de estmulos luminosos, os fotoceptores.*Cada bulbo do olho movimenta-se suavemente dentro de sua rbita, graas a trs pares de msculos em forma de cinta, fixados a ele. O nervo ptico um feixe de fibras nervosas que parte do interior do bulbo do olho em direo ao encfalo.*Os olhos possuem clulas fotorreceptoras, isto , capazes de captar estmulos luminosos, produzindo estmulos nervosos transmitidos ao sistema nervoso central. Estas clulas se situam na retina, uma camada de revestimento interno do olho, e so de dois tipos: bastonetes e cones. Os bastonetes so muito sensveis a variaes na intensidade luminosa, mas no distinguem cores, o que realizado pelos cones. Os raios luminosos penetram nos olhos e passam pela pupila. A pupila uma estrutura capaz de controlar a quantidade de luz que penetra no olho. Em ambientes muito claros ela se fecha; em locais escuros ela se abre. Aps passar pela pupila, os raios atingem o cristalino. O cristalino atua como uma lente que projeta os raios luminosos no fundo dos olhos, onde se encontram os bastonetes e cones. Porm, o cristalino projeta a imagem de ponta-cabea. A correo da posio realizada pelo sistema nervoso central. Como o mecanismo neural que responsvel pelo olfato realizado por uma cadeia de neurnios que comea no nariz, este o rgo considerado receptor da olfao. Para que sintamos cheiros necessrio que sejam captadas substncias dissolvidas ou suspensas no ar. Esse processo comea quando o ar aspirado para dentro da cavidade nasal e entra em contato com o muco produzido pela mucosa nasal presente nas paredes internas do nariz. nele que sero dissolvidas as molculas odorantes presentes no ar (no caso de serem molculas lipossolveis, que se dissolvem com dificuldade no meio aquoso do muco, protenas ligadoras de odorantes presentes nele se encarregaro de captur-las), antes de entrarem em contato com a membrana dos neurnios receptores.*Os quimiorreceptores olfatrios so neurnios bipolares cujo dendrito aponta em direo cavidade nasal formando de 6 a 12 clios muito finos (onde se encontram concentradas as molculas receptoras) e o axnio direcionado para cima, passando pela placa crivosa e chegando ao bulbo olfatrio, dentro do crnio. no bulbo que ficam as sinapses que daro continuidade transmisso do impulso nervoso para outros neurnios, cujos axnios se estendem ao crtex cerebral. O impulso segue ento para o crtex olfatrio primrio (crtex piriforme), em seguida para o tlamo e finalmente para o lobo frontal do neocrtex, completando o caminho que acredita-se ser responsvel pela percepo olfatria. Diferentemente da viso (que trabalha com quatro pigmentos) ou do paladar (com cinco receptores diferentes), o olfato apresenta cerca de 1000 molculas receptoras diferentes para perceber cheiros, cada uma responsvel pelo reconhecimento de uma determinada substncia.

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