New slide 0

16

Click here to load reader

Transcript of New slide 0

Page 1: New slide 0

Literatura nas

décadas de 60 e

70

Page 2: New slide 0

Introdução

Neste trabalho iremos apresentar um pouco

sobre a literatura brasileira nas decadas de

60 e 70, e o momento agitado e turbulento

que o país estava passando durante a

ditadura.

Page 3: New slide 0

As obras e movimentos literários surgidos nas

décadas de 60 e 70 e que refletiram um

momento histórico caracterizado inicialmente

pelo autoritarismo, por uma rígida censura e

enraizada autocensura. Seu período mais crítico

ocorreu entre os anos de 1968 e 1978, durante a

vigência do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Tanto

que, logo após a extinção do ato, verificou-se

uma progressiva normalização no país.

Page 4: New slide 0

As adversidades políticas, no entanto, não

mergulharam o país numa calmaria cultural. Ao

contrário, as décadas de 60 e 70 assistiram a

uma produção literari e cultural bastante

intensa apesar da forte censura.

Page 5: New slide 0

Censura

Com o país vivendo sob forte regime militar, era um

esforço para fazer circular as obras escritas no calor

da luta.

Em 1970 o Departamento de Censura e Diversões

Públicas (DCDP) ja havia vetado 5 dos 25 livros

submetidos à análise por suspeita. Com o tempo, o

cerco foi se fechando e o número chegou, em 1975,

a 109 proibidos para 132 submetidos.

Erico Verissimo e Jorge Amado lideraram o

movimento de resistência e orientavam os autores a

não submeterem seus livros.

Page 6: New slide 0
Page 7: New slide 0

Caio Fernando Abreu

Caio Fernando Abreu é contemporândo de u a geração

que viveu os efeitos do golpe militar de 1964. Embora

seus textos estejam voltados à perspectiva interior, nao

se podem negar suas relações com a realidade e o

momento histórico de sua produção.

Caio assistiu ao golpe responsavel pela implantação do

regime militar em 64, esse aspecto determina a temática

da solidão e do medo, presentes em sua literatura.

Page 8: New slide 0

Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem

Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de

uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São

Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por

um ano na Europa, morando, respectivamente, na

Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra

e na França.

Abreu era declaradamente homossexual em plena

época da Ditadura Militar no Brasil, e foi portador do

vírus HIV.

Page 9: New slide 0
Page 10: New slide 0

A Televisão

O estado investiu muito na propagação da televisão, os 60

trouxeram renovações para o veículo que alteraram

profundamente o seu comportamento. As novidades

tecnológicas permitiram maior agilidade e maior alcance da

informação iniciando as condições para que a televisão se

consolidasse como o mais importante veículo de

comunicação.

Dois gêneros de programas contribuíram para que a TV se

tornasse fenômeno de comunicação de massa no país: o

programa de auditório (com a introdução dos

comunicadores) e a telenovela.

Page 11: New slide 0
Page 12: New slide 0

Artistas Famosos

Profissionais como Chacrinha , Flávio Cavalcanti, Hebe

Camargo e Silvio Santos surgiram, cada um com um estilo

próprio, e todos obtendo enorme audiência para as emissoras

nas quais trabalhavam. Os comunicadores Chacrinha e Silvio

Santos dirigiam-se a um público de nível sócio-cultural mais

baixo, apresentando atrações de apelo popular como calouros,

gincanas, distribuição de brindes, concursos, premiações e

outros.

Chacrinha tornou-se um fenômeno de comunicação analisado

por estudiosos por sua maneira de apresentação, sua maneira

de se vestir e pelos prêmios estranhos que distribuía ao seu

auditório.

Page 13: New slide 0
Page 14: New slide 0

TEATRO

Dos fins da década de 60 em diante, a Literatura Dramática

brasileira, que até então contava com raríssimos nomes de

autoras teatrais, passara por uma considerável transformação.

Por razões tanto históricas como sociais e culturais, mulheres

como Renata Pallottini, Hilda Hilst, Leilah Assunção, Isabel

Câmara, Consuelo de Castro e outras voltam-se para o teatro

acompanhada atentamente pela crítica e pelo

público, ampliando e enriquecendo nossa produção

dramatúrgica. Abre-se um grande espaço para atuação de

mulheres no Brasil.

Muitos teatros foram oprimidos e muitos tiverão uma

mobilizaçao e uma resistência a represão do regime militar.

Page 15: New slide 0

João das Neves

Diretor e autor. Durante doze anos cria espetáculos para o Grupo

Opinião, um dos principais focos de resistência político-cultural das

décadas de 60 e 70, onde escreve e monta O Último Carro, metáfora

do Brasil em um trem desgovernado.

Augusto Boal

Autor, diretor e teórico. Um dos importantes nomes do teatro brasileiro

a partir da década de 60, ligado ao Teatro de Arena de São Paulo até

os anos 70 e criador do teatro do oprimido, internacionalmente

conhecida metodologia cênico-pedagógica

Qorpo Santo

Foram necessários quase cem anos, a partir da publicação original dos

textos de autor gaúcho do século XIX, José Joaquim de Campos Leão,

nome ao qual o próprio autor acrescentou a alcunha de Qorpo-Santo ,

para que sua obra conquistasse reconhecimento devido aos esforços

de muitos intelectuais que assim o quiseram e para tal trabalharam, na

década de 1960 para que virasem peças teatrais.

Page 16: New slide 0

Conclusão

Neste trabalho ampliamos mais nosso

conhecimento sobre a literatura brasileira nas

decadas de 60 e 70, o quanto foi censurada e

perseguida pela ditadura militar, e tambem

algumas pessoas e acontecimentos que

marcaram este período.