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Newsletter nº6

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Estão a completar -se 3 anos do mandato, previsto nos Estatutos, da atual equipa que const i tuem os Corpos Sociais da APSS. Foram 3 anos que per-mit i ram fazer alguns avanços na vida da Associação, nomeadamente, se-rem criadas as condições f ís icas e materia is para o seu func ionamento, com destaque para o estabelec imento da sede, f ruto de um processo que vinha da gestão anterior, mas que ex igiu um novo impulso, pr inc ipalmente de caráter f inance iro. Também fo i retomado, com entus iasmo renovado, o desaf io da cr iação da Ordem Prof iss ional, que até à presente data está na Assembleia da Repúbl ica, a cumpri r as etapas procedimentais legislat ivas exigidas, encontrando-se em curso a anál ise na especial idade dos projetos de dip loma , no âmbi to da Comissão do Trabalho e Segurança Social , a quem a APSS sol ic i tou uma audiência, aguardando -se a sua concret ização. Embora mantendo as cautelas necessár ias, acreditamos, f ruto de informa-

ções credíve is que nos têm chegado, que estarão reunidas as condições para a sua aprovação. Deve-rá, no entanto, colocar -se a hipótese de ta l não acontecer até ao f inal deste ano de legis latura, o que obrigará à trans ição do processo para o próximo ano de 2019. Se assim fôr e de acordo com o que re-fer imos no iníc io, teremos eventua lmente de proceder a e le ições para os novos Corpos Socia is da APSS em Outubro, no quadro dos Estatutos revistos, pois a associação irá manter -se até à cr iação da Ordem Prof iss ional, que lhe sucederá por v ia da sua integração, como preveem os proje tos de Estatu-tos da Ordem. Todos nós gostaríamos que a decisão da Assembleia da Repúbl ica, fosse tomada até f inal de Julho, quando cessa este ano de legislatura, mas se perdermos esta “batalha”, não perdemos a “guerra”, pois temos a oportunidade de mais um ano para a conclusão do processo. Por isso, deve-mos mantermo-nos vig i lantes e muito at ivos, tod@s e a todos os n íveis, pelo que reforçamos o apelo aos/às co legas que no âmbi to dos vossos círculos e le i tora is, façam valer o nosso ob jet ivo, sol ic i tando audiências aos deputados, reforçando o nosso orgulho de sermos Assistentes Socia is e o nosso papel insubst i tuíve l na sociedade portuguesa. Juntos seremos certamente mais fortes! Af i rmemo-nos po is, pelo que somos, pelo que sabemos e pe lo que fazemos em prol de uma sociedade mais coesa, mais justa e mais respeitadora dos Dire i tos Humanos e Sociais. Uma forma bem v isíve l de nos af i rmarmos, é juntarmo-nos no nosso 5º Congresso Nacional de Serviço Social , a real izar nos dias 25 e 26 de Ou-tubro, em Matosinhos. O momento é crí tico, mas cheio de oportunidades, inscreva -se já…

Maria Joaquina Madeira / Presidente da Direção Nacional da APSS

Editorial

Nos passados dias 18 a 20 de maio, real izou -se em Bucareste (Roménia) a reun ião anual de delegados da FIAS Europa, com o patrocí n io organizat ivo da Associação Rome-na de Assistentes Sociais (ASproAS ). Da extensa agenda constaram ent re out ros assuntos os re latór ios rela-t ivos *as d iversas representações da FIAS em vários organismos, a saber: Conselho da Europa ( Con-ferência das Organizações Internacionais – INGO), Rede Europeia Ant i -pobreza, Comissão Global dos Direi tos Humanos, P la taforma Socia l Europeia, Plataforma dos Dire i tos Fundamentais e Comissão Per-manente Global de Ét ica. Todos estes documentos bem como a a ta da reun ião v irão a ser d isponib i l i -zados pela Secretária Honorária e poster iormente divulgados. Conforme ao estatutariamente estabelec ido, procedeu -se também à ele ição quer para lugares em aber-to no Execut ivo europeu, quer para de novos representantes temáticos. A APSS v iu reconhecida a sua presença quer at ravés da Graça André como representante na Platafor-ma dos Dire i tos Fundamentais (FRP) quer pela Fernanda Rodr igues que passou a integrar como mem-bro permanente o Conselho Execut ivo da IFSW Europa. Sabemos que dizer PRESENTE!, é bem mais do que um ri tual, po is t raz consigo acresc idas responsa-bi l idades com o que se espera cont inuar a constru ir Portugal como um país farol no contexto europeu. Sendo um pro jeto co le t ivo, tod@s não somos demais!

Porto , Ma io 2018

FIAS – Federação Internacional de Assistentes

Sociais – Região Europa PRESENTE!

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“Crianças… são como borboletas dançando ao vento! Al-gumas voam rápido, outras voam pausadamente , mas to-das voam do seu melhor je ito porque cada uma é espec i-al ! ! !” [Inês Clímaco, s.d.]

(*) Ana Ruxa C o n s t i t u i n d o o p r e s e n t e mês, um marco, por assina-lar no seu pr imeiro dia, o Dia da Criança, não podería-mos deixar de assinalar e homenagear esta data e a quem lhe confere v ida – a t i , CRIANÇA! Não obstante ser Pessoa, de estatuto p leno desde o seu nascimento (IFSW, 2008), assentando o e ixo central de todo o sistema português de

promoção e proteção no reconhecimento, ao nível juríd ico, da cr iança como suje i to de dire i to, ta l não é sinónimo de que os seus di re i tos sejam efet iva e es-pontaneamente assegurados ou a sua proteção ga-rant ida. Em Portugal, numa lógica subsid iár ia e maiori tar ia-mente colaborat iva, a promoção dos d ire i tos e a pro-teção das cr ianças e dos jovens cabe pr imacialmen-te às famí l ias e, em seguida, a cada comunidade lo-cal, por via das respet ivas ent idades com competên-cia em matér ia de infância e juventude (ECMIJ – pr i-meira l inha de intervenção), das Comissões de Pro-teção de Crianças e Jovens (CPCJ – segunda l inha) e, em f im de l inha, dos Tr ibunais de Famí l ia e Meno-res (TFM – terce ira l inha) (cf . art .º 6º da Lei de Pro-teção de Cr ianças e Jovens em Per igo) . Neste sent i-do, quando a famíl ia não consegue assegurar a efe-t ivação dos di re i tos e a proteção das cr ianças, e as ent idades de primeira l inha esgotaram os seus re-cursos sem conseguirem reverter as s i tuações de perigo, as cr ianças e jovens são s inal izados às CPCJ. À semelhança do refer ido por Banks (2001) a respei-to do Serv iço Socia l , que coloca a tomada de deci -sões como a sua at iv idade prof issional central , no que concerne a futuros cursos de ação, o d ia -a-dia nas Comissões de Proteção é atravessado por um processo decisório contínuo, desde as micro às ma-cro-decisões que impactam as vidas das cr ianças e respet ivas famí l ias. Assim, pensar e ag ir et icamente, no sent ido da fun-damentação das decisões a tomar, e em prol da mai-or t ransparência, com benefícios face ao estabeleci -mento da relação prof issiona l com os su jei tos de in-tervenção, fac i l i tadora dos processos de mudança, e

à desconst rução dos preconceitos e mitos as-sociados às intervenções da CPCJ, assume -se como ponto fu lcra l (Ruxa, 2013), num contexto atual de complex if icação, incerteza e r isco (Beck, 1998 [1992]). Uma vez que o traba lho na área da promoção e proteção de cr ianças e jovens l ida com tare fas complexas e sensíveis , os prof iss ionais envol-vidos na proteção das mesmas, sejam assis-tentes soc iais ou não, têm apenas um resul ta-do aceitável – fazer bem. Os erros não são fa-ci lmente perdoados se a v ida de uma cr iança vulnerável est iver em perigo (Dominel l i , 2004). Part icularmente neste âmbito, as opin iões ex-pressas sobre os prof issionais, com exposição e cobertura pe los media têm s ido desfavorá-veis (Frankl in & Parton, 1991 c i t in Kohl i & Du-t ton, 1996; Mart in, 2010), se ja porque os técni-cos, a legadamente, fazem pouco e demasiado tarde, seja porque fazem demais e demasiado cedo (Preston -Shoot e Agass, 1990 c i t in Kohl i & Dutton, 1996). Aqui , a decisão corresponde ao clássico processo binár io: agi r/ não agir (Gibbs, 2002). Trata-se de um traba lho árduo, s ignif icat iva-mente contencioso, porque os prof issionais t rabalham com v ista a equi l ib rar um número de interesses e va lores frequentemente conf l i tu-antes: necessidades crescentes num contexto de recursos desadequados; conf l i to de interes-ses ent re a(s) cr iança(s), pais/ cu idadores e Estado/ outras ent idades, entre out ros aspetos (Domine l l i , 2004). Pela responsabi l idade do trabalho exercido, inser ido num campo de intervenção interdisci -p l inar, devem as prát icas estar, cada vez mais, c ient i f icamente fundamentadas, fa lseando, no caso específ ico do Serv iço Socia l, a d icotomia que muitos autores descrevem entre prof issão de intervenção e discip l ina de conhecimento. A invest igação co loca -se mesmo como um impe-rat ivo, na contemporaneidade, como um dever ét ico da c lasse prof iss ional, devendo estar ca-da vez mais in tr incada com a praxis p rof iss io-nal, com vista à sua melhor ia contínua, basea-da na evidência e não descurando a central i -dade que a relação deve assumir (maior huma-nização dos contactos) . Portanto, concil iar a emergência/ urgência das respostas , num contexto de permanente aval iação, gestão ou monitor ização do r isco/ perigo e a própr ia tomada de r iscos por parte dos prof iss ionais, com a qualidade da inter-venção , to rna-se o ônus fu lcra l da proteção à cr iança ou jovem (Ruxa, 2018).

(*) Assistente Social

Partilhas de uma Assistente Social da Pro-

moção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jo-

vens (no Âmbito das CPCJ)

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Nota sobre a Assembleia Geral de 7/04/2018

Real izou-se no dia 7 de abri l ú l t imo, a Assemble ia Geral Ordinária para discussão e aprovação das Contas 2017, Plano de At iv idades e Orçamento

2018. Os documentos foram todos aprovados. Seguiu -se a Assembleia Geral Ext raordinária, tendo sido aprovada a al teração dos requis i tos de admissão à APSS, de modo a compaginar os Estatutos com o disposto no pro jeto de cr iação da Ordem Prof iss ional dos Assistentes Socia is em apreciação na As-semble ia da Repúbl ica. Procedeu-se igua lmente à al teração dos Esta tutos, no que respeita ao número de associados necessá-r ios para a apresentação das l istas aos Órgãos Sociais , v isando aumentar as oportunidades de part ic i -pação e democrac ia associat iva.

No dia 07 de maio ú lt imo teve lugar nas insta-lações da APSS, uma reunião en-tre os Pres iden-tes do SNAS e da APSS, com base no proto-colo ass inado entre ambos, que prevê en-contros regu la-res entre as du-as organizações que represen-tam com objet i-vos dist intos mas convergen-tes, os Assis-tentes Socia is em Portuga l.

Foi uma oportunidade para se trocarem informa-ções e perspet ivas, nomeadamente, sobre a Or-dem Prof issional , o impacto na prof issão e todo o processo que impl ica a sua organização após esta ser aprovada, po is acredi tamos que conseguire-mos o nosso objet ivo. Foram reforçadas as vontades de cooperação e de manter uma re lação construt iva face aos ob jet ivos que nos movem: apoiar e proteger os Assistentes Sociais e o exercíc io da prof issão a todos os ní-veis.

O Ministério da Saúde convocou a APSS, em Julho de 2017, para designar um grupo de t rabalho que ,em conjunto com os quatro e lementos já em funções ,nomeados pelo Sr. Coordenador para a Reforma da Rede Nacional dos Cuidados Cont inua-dos Integrados, fo i encarregue da construção do módulo de reg isto dos Assis tentes Sociais no SCli -n ico, de modo a abranger os t rês níveis de cuida-dos :Cuidados de Saúde Primários , Cuidados de Saúde Hospita lares e Cuidados Cont inuados Inte-grados. Para além do registo da intervenção social foram atr ibu idos os cód igos da Tabela Nacional da Fun-cional idade referentes aos fa tores ambientais, o que vem permit i r uma l inguagem uniforme e aval iar os ganhos em saúde decorrentes da mesma inter-venção. O documento f inal fo i entregue a 30 de Maio e será considerado no âmbito dos trabalhos em curso ao nível dos s istemas de informação, dando cumpr i-mento ao Despacho nº. 4306/ 2018 do Sr. Secre-tár io de Estado Adjunto e da Saúde,que prevê a implementação da TNF até ao f inal do pr imeiro t r i -mestre de 2019. Consideramos que fo i dado um importante passo na integração e part i lha de infor-mação ent re os prof issionais do Serv iço Nacional de Saúde, que a APSS cont inuará a acompanhar.

Módulo de registo dos Assistentes Sociais no Sclínico do SNS

Reunião entre APSS e SNAS

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No d ia 9 de Abri l a APSS teve a importante v is i ta da nossa co lega espanhola, Ana Lima -Hernandez, actu-al presidente da FIAS Europa e Presidente do Con-

sejo General de l Trabajo Socia l .

Foi um encontro que permit iu uma t roca de informa-ções sobre pro jetos e intercâmbios ute is entre os dois países ibér icos. Os desaf ios que a prof issão enfrenta são mui to semelhantes, nomeadamente as questões da precar iedade do emprego e a tendência de desregulação da prof issão, mesmo exist indo em Espanha uma Regulação Públ ica da c lasse prof iss io-

nal dos Trabalhadores Sociais.

O número de prof issionais, de Trabalhadores Soci-ais/Assistentes Sociais são cerca de 80.000, exer-

cendo funções na sua maioria no sector da saúde.

Lá, como ent re nós, sentem a necessidade de apro-fundar metodologias de intervenção e de def in i r com maior r igor os actos técnicos própr ios dos Assisten-

tes Socia is.

A indispensabi l idade de formação em exercício e de superv isão são igualmente preocupações que nos

aproximam.

Existe, no entanto uma diferença assina láve l no que se refere à cu ltura da prof issão, que no caso espa-nhol é o de uma intervenção publ ica e cív ica act iva, em torno de causas como a par idade de género ou a questão do drama dos refugiados, o que leva a c las-se para a rua em manifestações publ icas na defesa

dos dire i tos humanos e de just iça socia l .

No que concerne ás questões relac ionadas com a Fias Europa, fo i abordada a possibi l idade de uma colega portuguesa, Fernanda Rodr igues, se candida-tar a uma posição de vogal no execut ivo, o que se veio a veri f icar na reunião de Delegados em Buca-

reste nos dias 24 e 25 de maio.

Da vis i ta resu ltou a perspet iva de um novo encontro

sobre matérias re lac ionadas com a intervenção dos

Assistentes Sociais/Trabalhadores Sociais de ambos

os países.

A Di reccao da APSS

Reunião APSS – Ana Lima-Hernandez

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O dist r i to da Guarda tem cerca de 270 inst i tu i -ções de economia social em vár ias áreas de actu-ação e na sua grande maioria com um@ assisten-te socia l no quadro de pessoal. Quando juntamos a este número @s assistentes socia is que t rabalham no inst i tuto de segurança socia l da Guarda, na ULS Guarda e câmaras, te-mos um número relevante de prof iss ionais . Mas de que forma conhecemos o traba lho que é fe i to? Que grupos prof iss ionais de part i lha exis-tem? Quais as necessidades de formação? Que representat iv idade têm na APSS? Não tendo respostas a estas questões e não ha-vendo uma d inâmica estabelec ida para a t roca de ideias entre ass istentes soc iais, fo i cr iado o movi-mento empower ’us no dist r i to da Guarda. Conta já com dois encontros, de onde resultaram grupos de traba lho que irão t rabalhar as questões relat ivas à sede ( obtenção, negociação, etc.); formação ( necessidades de formação, sessões e tertú l ias ent re pares); d ivulgação e cr iação de eventos temát icos e por úl t imo um grupo estraté-gico para traba lhar as sugestões que são dadas no/ou ao grupo. Com estes encontros pretende -se que os ss isten-tes socia is assumam uma postura proact iva na defesa da classe e que sejam o “empower” que querem ver nos outros!

Empower´us Guarda

No passado d ia 5 de junho a APSS recebeu a vis i -ta do co lega Simão Simba actual Presidente da Associação de Assistentes Sociais de Angola, ra-zão para reunirmos um grupo de Assistentes Soci -ais , num encontro que se revelou muito conviv ia l , interessante e út i l . O Simão Simba fa lou da si tua-ção dos Assis tentes Sociais no seu país e infor-mou que o curso de Serviço Social , que fo i inter-rompido durante mais de t r in ta anos, que teve por consequências a ext inção destes prof iss io-nais na sociedade angolana. Esta si tuação só co-meçou a ser corr ig ida a part i r de 2005, ex ist indo atualmente cerca de 600 Assistentes Sociais e duas escolas, uma of ic ia l out ra publ ica, tendo o curso a duração de a 4 anos. Neste contexto a Associação tem t ido um papel essencia l , desenvolvendo contactos a todos os níveis, nomeadamente, junto dos organismos pu-bl icos e também ao nível polí t ico, de forma a se-rem cr iadas as condições necessárias para a af ir -mação da prof issão na sociedade angolana e so-bretudo na cr iação de condições inst i tuc ionais pa-ra a empregabi l idade destes prof iss ionias, com destaque para o setor das polí t icas sociais . O colega Simão Simba teve oportunidade de apresentar o seu u lt imo l iv ro sobre " O trabalho Informal em Luanda. Luta e persistência dos jo-vens migrantes"que está disponível na APSS com um custo de 15€ . Reputamos do maior interesse estes encontros com colegas e organizações pro-f iss ionais de outros países i rmãos, pe lo apoio e aprendizagem mútua que proporcionam e pelo for-te sent imento de prox imidade que resulta da l ín-gua comum em que nos expr imimos. O convite para part ic ipar no nosso Congresso de outubro fo i fe i to e aceite. Esperamos que possam estar connosco nesta in ic iat iva tão relevante para os Assistentes Sociais sobre um . tema tão univer-sal que a todos impl ica e compromete " O Serviço Social e o Desenvolvimento Humano"

Visi ta do Presidente da Associação dos Assisten-

tes Socia is de Angola à APSS

No passado dia 21 de junho rea l izou -se uma reu-nião com o Vogal do Conselho Diret ivo, respon-sável pelos Recursos Humanos , Dr Pedro Ale-xandre da Administ ração Centra l do Sistema de Saude (ACSS), respondendo a um pedido da APSS para d iscussão e no seguimento da apre-sentação do Memorando sobre os/as Assistentes Sociais no SNS. Part ic iparam na reunião além da Presidente da Direção da APSS, as colegas Olga Ávi la, Isabel Fazenda e Maria Gonçalves. A reunião revest iu -se do maior interesse tendo -se abordado os temas mais re levantes do Memoran-dum nomeadamente as atr ibu ições dos assisten-tes socia is nos vár ios t ipos dos cu idados, a ne-cessidade de harmonizar as d i ferentes dependên-cias h ierárquicas como as múl t ip las denomina-

Reunião da APSS com a Administração Central Serviços de Saúde

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( * ) Reg ina Vie i ra e Graça André

O grupo de trabalho envolv ido na está a proceder à elaboração do segundo draf t do Código Deon-tológico após uma primeira consul ta a nível nacio-nal que se in ic iou em Dezembro de 2017. Estas consultas real izaram-se via e -mai l ou em reuniões de t rabalho em várias c idades do país, com colegas e alunos do curso de Serv iço Socia l cujo cont r ibutos se tentou incorporar no novo do-cumento, que vai ser agora posto à apreciação da classe prof issiona l e dos alunos para que até ao f inal de ju lho nos cheguem sugestões e propostas para se proceder à elaboração do texto f ina l. Apelamos á vossa part ic ipação, pois é indispen-sável o envolvimento dos prof iss ionais na apreci -ação cr i t ica do documento e na apresentação de propostas / dúvidas, para que o texto f inal seja f ruto da maior part ic ipação possível e a expres-são das várias v isões do serv iço socia l português no que refere à ref lexão ét ica sobre as suas prát i -cas. Contamos que a versão f inal do Código Deontoló-gico se ja apresentado no 5º Congresso Nacional de Serviço Social que, como têm conhecimento se real izará em outubro próximo.

Código Deontológico: um documento em dis-

cussão

ções dos Serv iço Social no Sistema, bem como a urgência de se estabelecer rác ios dos assisten-tes socia is/cidadão para toda a Rede de Cuidados no SNS. Ficou o compromisso da parte da ACSS de marcar uma primeira reunião que i rá abordar o tema dos rácios por se considerar o mais pr ior i tár io, mas que se irá estabe lecer uma agenda de trabalho para o tratamento dos outros temas previstos no Memorando, nomeadamente no âmbito dos Recur-sos Humanos.

No dia 24 de maio de 2018 rea l izou -se na sede dos CTT uma Sessão de Trabalho que reun iu mais de 40 Assistentes Sociai@s or iundos de mais de 20 Empresas/Organizações, que contou a inda com a presença da Pres idente da APSS, Maria Joaqui-na Madeira e Prof. Dr. ª Helena Te les (ISCPS). Discut i ram-se temas, como a COESÂO – Ef icác ia do grupo prof issiona l, a RESPONSABILIDADE SO-CIAL – Mais-val ia do Serv iço Social , a RESILIÊN-CIA – Novas Competências na atua l real idade em-presar ia l /era dig i ta l , o COMPROMISSO – Desaf ios na nova rea l idade das Empresas/Organizações, ÉTICA – Da conf idencial idade ao novo RGPD. Os ob jet ivos desta in ic iat iva foram amplamente superados. Foi um dia de t rabalho grat i f icante, de reconheci-mento interno e externo que veio reforçar a impor-tância do debate e a part i lha de ideias e experiên-cias em torno da prof issão. A Equipa de Serviço Social dos CTT

Serviço Social nas Empresas

O nosso 5º Congresso Nacional “Serviço Social e Desenvolvimento Humano”

Dias 25 e 26 de outubro de 2018 Matosinhos/Porto

Part ic ipe! Apresente e dê a conhecer o seu pro jeto. Contr i-bua para o debate e dê vis ib i l idade ao seu traba-lho, para tornar o Congresso uma mostra do que os Assis tentes Socia is real izam e o contr ibuto que dão à sociedade portuguesa. Uma classe prof iss ional unida e coesa será mais forte na luta pelas t ransformações socia is neces-sárias, que garantam mais respeito pela dignida-de, just iça socia l e d ire i tos humanos. Af irmemos o nosso orgulho de sermos Assis tentes Sociais. Inscreva-se até f inal de agosto, inscreva -se já

5º Congresso de Serviço Social

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Real izou-se no passado dia 30 de maio mais uma re-união do Conselho Nacional de Saúde Mental, onde est iveram presentes as colegas Ana Mart inho e Patrí -c ia S i lva, em representação da APSS, cu jos assuntos t ratados, foram entre outros, a extensão do Programa Nacional de Saúde Mental até 2020, a apresentação das conclusões do XVII Simpósio da Sociedade Por-tuguesa de Suic idolog ia e a apreciação da recomen-dação do Conselho Regional de Saúde Mental do Norte, re lat ivamente ao invest imento na saúde men-tal .

Assistentes Sociais Ana Mart inho e Patrícia Si lva

Conselho Nacional de Saúde Mental 5 Congresso de Serviço

Social

25 e 26 de Outubro

Matosinhos

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( * ) Jov in iana Mi ro to

O meu nome e Joviniana Mi-roto e l icenciei -me em Serv i-ço Social no Inst i tuto Supe-r ior Miguel Torga em 2001. Depois de fazer um Estágio prof issiona l na Associação da Espondi l i te Anqui losante em Coimbra decid i fazer a l icenciatura em Psicologia que igualmente completei no ISMT em 2007. Como não t inha prespect i -vas de emprego, pensei em vis i tar o UK onde est ive du-rante um mês a explorar o mercado de trabalho. Vi que as oportun idades eram mui-tas, mas não me sent ia con-

fortáve l o suf ic iente com a l íngua ing lesa por isso decidi começar com um trabalho na área, mas não como Assistente Socia l . Inscrevi -me numa agência de trabalho temporár io onde fu i co locada numa Residência de cr ianças com def ic iência e problemas comportamentais, como Support Worker. Est ive la durante 1 ano e meio, passado 3 meses como Team Leader e pas-sado 1 ano como Deputy Manager. A ide ia fo i am-bientar -me ao sistema e a cultura e depois sent i -me conf iante o suf ic iente para fazer a candidatura pra uma Local Authori ty. Candidatei -me para o Kent County Counci l e f i -quei. Admit i ram-me como Newly Qual i f ied Social Worker para eu poder fazer o programa de forma-ção que eles oferec iam e que era muito bom. Es-t ive 4 anos na Family Support Team onde t rabal-hei em varias areas (Chi ld Protect ion, Looked Af-ter Chi ldren e Chi ldren in Need). Estes 4 anos de-ram-me uma exper iênc ia incrível para poder então prosseguir para out ras áreas nas quais t inha muito interesse. Em 2009 fu i v iver para East Sussex e candidatei -me a esta Loca l Authori ty. Consegui f icar na equi-pa de Chi ldren with Disabi l i t ies onde est ive duran-te 1 ano e meio. Gostei da exper iênc ia, mas che-guei a um ponto que precisava de um novo desa-f io. Surgiu uma vaga para a equipa de Foster ing e candidatei -me. Entre 10 candidatos, consegui f icar. Sempre fo i uma área que me fascinou e promet i na minha ent revista que ia dar tudo de mim e que não se iam arrepender de me dar esta oportunidade. E assim foi ! Estou há 3 anos nesta equipa e não me vejo a fazer outra coisa de momento. Adoro trabalhar com as famíl ias de acolhimento e acompanhar as

PROFISSIONAIS PORTUGUESES NO MUNDO cr ianças que la são colocadas. Não e um trabalho fáci l , mas é muito emocionante. Há mui tas cr ises diár ias e preciso de ter capacidade menta l para estar sempre la quando prec isam de mim, t rans-mit i r forca, conhecimento e sent ido prat ico nas si tuações com que se deparam, que a maior parte das vezes não tem resolução fáci l . Mas, gosto daqui lo que faco e vivo muito o meu traba lho. Par-t ic ipo em campos de fer ias com as cr ianças 3 vezes por ano voluntariamente, organizo encon-tros para as famí l ias de aco lhimento que acompanho, como forma de part i lha de experiênc i -as. Tudo tem corr ido muito bem e estou fe l iz. Tenho noção que no meu pais não teria t ido esta opor-tunidade, infe l izmente. Ganhei um premio “Social Work Hero of 2018” do qual estou muito orgulho-sa, mas que só consegui pelo t rabalho de equipa que me e proporc ionado. Quero um dia vol tar para Portugal, porque e la que esta o meu coração. No entanto, estar no UK tem-me permit ido crescer prof iss ionalmente como nunca ju lguei ser possível. Sugiro a quem tenha o mesmo espír i to de “Aventura” que venha para o UK e aproveite as oportunidades daqui. Nao e faci l , mas va le a Pena! SOCIAL WORKERS AWARD

Huge congratu lat ions goes to Joviniana Miro to, a Su-pervising Socia l Worker in our Foster ing Serv ices team, who was a recent ly awarded a Social Workers Hero Award for her work with foster carers across East Sussex. As part o f her ro le, Jovini -ana goes into foster car-ers homes to provide them

with the support they or their ch i ld needs. Her support ranges f rom vis i t ing the ch i ld´s school a long with the ir carers, through to helping the whole fami ly with the emotiona l adjustments they are going through. Jovin iana was nominated by the foster carers sup-ports for going above and beyond in her ro le and making them fee l supported throughout thei r whole foster ing process. The award, g iven by the Foster Carers Associa-t ion, was presented a t the ESCC Social Workers Day event on 20 March

( * ) Portuguese Supervising Socia l Worker Degree in Social Work Degree in Psychology

Insti tuto Superior Miguel Torga

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(*) Carla Récio No próximo d ia 1 de junho comemora -se em Por-tugal e em a lguns out ros países, o Dia Mundial da Cr iança. Este dia ( in ic iat iva das Nações Unidas) celebra -se desde os anos 50 do sécu lo passado, numa tentat iva de homenagear todas as cr ianças, chamando a atenção para os problemas que as cr ianças de então enfrentavam. Com a adopção e ret i f icação da Declaração dos Dire i tos da Criança em 1959 pela ONU, houve o reconhecimento que todas as cr ianças, “ independentemente da raça, cor, re l ig ião, or igem social e país de origem, têm dire i to a afeto, amor e compreensão, a l imentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exp loração e a crescer num c l ima de Paz e Fratern idade”. Infe l izmente os mesmos Países que ret i f icaram este e outros documentos estruturantes não têm conseguido proteger as suas cr ianças de todas as atroc idades comet idas, f ruto de grandes interes-ses económicos, geográf icos, po lí t icos e sociais. Os seus di re i tos mais elementares têm sido cont i -nuadamente “esmagados”, perante o olhar de toda uma comunidade internacional que assis te , com cada vez maior ind iferença e distancia, às ima-gens que os órgãos de comunicação socia l nos mostram quot id ianamente. Devemos ter sempre presente que essas cr ianças do Mundo também são as “nossas” cr ianças e que um futuro sem elas é certamente um futuro muito t r iste e cinzento, onde não fo i encontrado um lu-gar para todos. É um imperat ivo moral fazermos da defesa dos dire itos das cr ianças uma constante bata lha, pro-movendo uma cidadania act iva com objet ivos es-pecíf icos de inclusão, de promoção de uma just iça amiga das cr ianças e da adopção de polí t icas pú-bl icas protetoras da infância e também das suas famíl ias. Um País amigo das cr ianças é um País atencioso, sensíve l e del icado. É estrutura de betão e forta-leza bem proteg ida. É vig i lante e f lexível. É fe l ic i -dade, amor e é um bom co lo. É um coração gran-de e é exemplo de v ida. Por tudo isto e muito mais, é importante descons-tru i r e vo ltar a construir as vezes que forem ne-cessárias, as nossas melhores pontes de entendi-mento com as cr ianças, fazendo -as acred itar que vale mui to a pena crescer fe l iz e que nós adultos estaremos por cá atentos e vig i lantes!

Termino com um simples e bonito poema de uma autora Brasi le i ra Ruth Rocha: “Toda criança no mundo Deve ser bem protegida Contra os rigores do tempo Contra os rigores da vida. Criança tem que ter nome Criança tem que ter lar Ter saúde e não ter fome Ter segurança e estudar. Lamber fundo da panela Ser tratada com afeição Ser alegre e tagarela Poder também dizer não! Carrinho, jogos, bonecas, Montar um jogo de armar, Amarelinha, petecas, E uma corda de pular . Não é questão de querer nem questão de con-cordar Os direitos das crianças Todos têm de respeitar .”

(*) Assistente Social

1 de Junho—Dia Mundial da Criança

(Artigo de Ana Ruxa) Referências Bibliográfi-cas:

B a n c ro f t - H i n ch e y , T i m o th y ( 2 0 0 7 ) , “D i a I n t e rn a c i o n a l d a C r i a n -ça :A c çã o s i m , p a l a v ra s n ã o ” , P ra v i d a . r u , 1 d e j u n h o d e 20 0 7 , co n su l -t a d o a 0 1 d e j u n h o d e 2 0 1 8 . B a n ks , S a ra h ( 2 0 0 1 ) , E th i c s a n d V a l u e s i n S o c i a l W o r k ( 2 ª E d . ) , B a -s i n g s to ke : P a l g ra ve . B e ck , U l r i ch ( 1 9 9 8 [ 1 9 9 2 ] ) , R i s k S o c i e t y – T o w a rd s a N e w M o d e rn i t y , T h o u sa n d O a ks : S A G E P u b l i ca t i o n s L td . C l ím a co , I n ê s ( s . d . ) , “C r i a n ça s . . . sã o co m o b o rb o l e ta s . . . ” – C i t a çã o co n su l t a d a a 2 5 d e Ma i o d e 20 1 8 e m h t t p s : / /w w w .p e n sa d o r . co m / f r a se /M j E zM D E 5 N Q / IF S W (2 0 0 8 ) , O S e rv i ço S o c i a l e o s D i r e i t o s d a C r i a n ça – U m M a n u a l d e F o rm a çã o so b re a C o n ve n ç ã o d a s N a çõ e s U n i d a d e s , L i sb o a : C a sa P i a d e L i sb o a , IP . D o m i n e l l i , L e n a ( 2 0 0 4 ) , S o c i a l W o rk – T h e o ry a n d P ra c t i c e f o r a C h a n g i n g P ro fe ss i o n , C a m b r i d g e : P o l i t y P re ss . F e r re i r a , Jo rg e ( 2 0 1 1 ) , O S e rv i ço S o c i a l e M o d e l o s d e Bem - E s ta r p a ra a I n f â n c i a – M o d u s O p e ra n d i d o A ss i s t e n te S o c i a l n a P r o m o çã o d a P ro te cçã o à C r i a n ça e à Fa m í l i a , L i sb o a : Q u i d Ju r i s S o c i e d a d e E d i t o ra . G i b b s , L e o n a rd ( 2 0 0 2 ) , “A s se ss i n g R i sk i n S o c i a l , E s se n t i a l E l e -m e n t s ” i n R o b e r t s , A l b e r t e G i l b e r t G re e n e (2 0 0 2 ) , S o c i a l W o rke r s ’ D e sk R e fe re n ce . N e w Y o rk : O x f o rd U n i ve r s i t y P re s s . P p . 6 9 1 - 6 9 7 . K o h l i , R a v i e Ja n e D u t t o n ( 19 9 6 ) , “S o c i a l W o r k w i t h C h i l d re n a n d F a m i l i e s ” i n V a s s , A n th o n y (E d . ) , S o c i a l W o r k C o m p e te n ce s , L o n d on : S A G E P u b l i ca t i o n s . L e i d e P ro te çã o d e C r i a n ça s e Jo ve n s e m P e r i g o ( L P C JP ) – A p ro va d a p e l a L e i 14 7 /9 9 d e 1 d e S e tem b ro , co m a s a l t e ra çõ e s i n t r o d u z i d a s a té à L e i 2 3 /2 0 1 7 d e 2 3 d e M a i o . M a r t i n , R u b e n (2 0 1 0 ) . S o c i a l W o rk A s se s sm e n t . G l a sg o w : L e a rn i n g M a t t e r s L t d . R u xa , A n a (2 0 13 ) , T ra j e t ó r i a s e N a r ra t i va s d o A ss i s t e n te S o c i a l , E n -q u a n to P ro f i s s i n a l d e P ro m o çã o d o s D i r e i t o s e P ro te çã o d e C r i a n ça s e Jo ve n s – D a co n te m p o ra n e i d a d e a o ad v i r , R e l a tó r i o R e f l e x i vo so b re a P rá t i ca P ro f i s s i o n a l a p re se n ta d o p a ra co n c l u sã o d o M e s t r a d o e m S e rv i ço S o c i a l – V a r i a n te : A c o m p a n ha m e n to So c i a l e I n se r ç ã o , L i s -b o a : U C P . R u xa , A n a (2 0 1 8 ) , “ S i s te m a d e P ro te çã o à C r i a n ça & I n d i ca d o re s d a Q u a l i d a d e : u m a a n á l i se f u n d a me n ta d a n a s C P C J” , A p re se n ta ç ã o re fe -r e n te a o P ro j e t o d e T e se e m co n s t r u çã o ( p a ra D o u to ra m e n to e m S e r -v i ço S o c i a l ) a 0 6 - 0 6 - 2 0 1 8 , L i sb o a : IS C T E . R u xa , A n a & C a n hã o , R u i ( 2 0 11 ) , P ro ce s so s d e I n t e r ve n çã o n o  m b i -t o d o S i s t e m a P o r t u g u ê s d e P ro m o çã o e P ro te çã o d e C r i a n ça s e Jo -ve n s . M o n o g ra f i a d e se n vo l v i d a n o â mb i t o d a P ó s - G ra d u a çã o em T e ra -p i a F a m i l i a r e C o m u n i t á r i a ( n ã o p u b l i ca d a ) . L i sb o a : U A L - A P T e F C .

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Folha Aberta Newsletter nº7

Qual o papel do Assistente Social na Saúde

Investigação Social no Mundo

ERPI—A gestão pelo Assistente Social

O desemprego no Serviço Social

Assistente Social na Saúde Sistema Público e Privado, que futuro!