Número 5, Outubro e Novembro de 2002 novas da · a Roberto Vidal Bolaño Alexandre Fernández,...

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novas da Número 5, Outubro e Novembro de 2002 A Universidade de Santiago for- mará as primeiras e primeiros ti- tulados universitários do Estado Espanhol em Biotecnologia. Um- ha carreira universitária que se iniciara na Galiza. Porque? Que necessidade tem este país de titu- ladas universitárias em tecnolo- gia genética? Em NOVAS DA GALIZA quigemos neste núme- ro, trás esta nova, dar umha olha- da à situaçom da Biotecnologia, os debates que por volta dela se estám a dar e as consequências que terá para a agricultura bioló- gica. A Europa rebela-se contra a tecnologia genética. Porque en- tom pretendem implantá-la -ao menos universitariamente- no nosso pais? Que classe de experi- mentos levarám adiante estes alunos e alunas da USC? Onde, como é que praticas levarám adi- ante estes estudantes? Som mui- tas as perguntas que se nos colo- cam com o anúncio desta titu- laçom universitária em Santiago, que por outra parte está-se a colo- car como umha grande inovaçom. A produçom de ali- mentos transgénicos quijo-se vender a partir das grandes companhias fabri- cantes como a “esperança” para finalizar com os problemas de fo- me no mundo e, no entanto, vai-se demostrando que este tipo de pro- duçom acaba com as economias locais, ao fazer mais baratas as importaçons do que as produçons autóc- tones. Nom há falta de alimentos no mundo, há umha nefasta relaçom entre o Norte e o Sul que impede a sobrevivência dos mais pe- quenos. E sobretudo, o cultivo de transgénicos é incompatível com a agricultura biológica. TRANSGÉNICOS Foi de aqueles que soubérom levar a Galiza no farom do seu peito. Foi devoto da legiom de homens e mulheres que rendêrom "toda a sua vontade e esforço" em favor do res- gate da soberania para a naçom galega. Os escritos que nos deixa constituem umha permanente ho- menagem a Antolim Faraldo, a Eduardo Pondal, Francisco Anhom, Manuel Murgia e Curros; a Joám Vicente Biqueira e a toda a Irmandade que "segue a rota de rebeldia tracejada por eles". Durante toda a sua vida tivo como prioridade contribuir a preservar e divulgar os "símbolos da redençom da Pátria" e paulatinamente con- verteu-se num deles. Um auténtico símbolo da redençom da naçom galega: esse foi Ricardo Flores, o activista político, o comediógrafo, o estudioso e intérprete da música popular falecido na diáspora argentina o passado 24 de Julho deste mesmo ano. Ricardo Flores, o adeus imposível 5 número Guerrilheiros antifranquistas Do 31 de Julho ao 3 de Agosto ce- lebraram-se no salom de plenos do Concelho de Catoira as quintas jornadas "Catoira na história", dedicadas à guerrilha antifran- quista Pola primeira vez na Galiza historiadores, investigadores, escritores e protagonistas directos confluíam para abordar um dos períodos mais determinantes no devir histórico mais recente da nossa Naçom. Planos do governo consolidam o espólio elétrico da Galiza Galiza, à cabeça da UE em sinistros laborais Mais de 1500 galegas denunciam violência de género em 2001 O Teatro Galego perde a Roberto Vidal Bolaño Alexandre Fernández, expulso da universidade: “Exercêrom contra mim a repressom que nom pudérom exercer contra o movimento anti-LOU”

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novas daNúmero 5, Outubro e Novembro de 2002

A Universidade de Santiago for-mará as primeiras e primeiros ti-tulados universitários do EstadoEspanhol em Biotecnologia. Um-ha carreira universitária que seiniciara na Galiza. Porque? Quenecessidade tem este país de titu-ladas universitárias em tecnolo-gia genética? Em NOVAS DAGALIZA quigemos neste núme-ro, trás esta nova, dar umha olha-da à situaçom da Biotecnologia,os debates que por volta dela seestám a dar e as consequênciasque terá para a agricultura bioló-gica. A Europa rebela-se contra atecnologia genética. Porque en-tom pretendem implantá-la -aomenos universitariamente- nonosso pais? Que classe de experi-mentos levarám adiante estesalunos e alunas da USC? Onde,como é que praticas levarám adi-ante estes estudantes? Som mui-tas as perguntas que se nos colo-cam com o anúncio desta titu-laçom universitária em Santiago,que por outra parte está-se a colo-

car como umha grandeinovaçom. A produçom de ali-mentos transgénicosquijo-se vender apartir das grandescompanhias fabri-cantes como a“esperança” parafinalizar com osproblemas de fo-me no mundo e,no entanto, vai-sedemostrando queeste tipo de pro-duçom acaba comas economias locais,ao fazer mais baratasas importaçons do queas produçons autóc-tones. Nom há falta dealimentos no mundo, háumha nefasta relaçom entreo Norte e o Sul que impede asobrevivência dos mais pe-quenos. E sobretudo, o cultivo detransgénicos é incompatível coma agricultura biológica.

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Foi de aqueles que soubérom levara Galiza no farom do seu peito. Foidevoto da legiom de homens emulheres que rendêrom "toda a suavontade e esforço" em favor do res-gate da soberania para a naçomgalega. Os escritos que nos deixaconstituem umha permanente ho-menagem a Antolim Faraldo, aEduardo Pondal, FranciscoAnhom, Manuel Murgia e Curros;a Joám Vicente Biqueira e a toda aIrmandade que "segue a rota derebeldia tracejada por eles".Durante toda a sua vida tivo comoprioridade contribuir a preservar edivulgar os "símbolos da redençomda Pátria" e paulatinamente con-verteu-se num deles. Um auténticosímbolo da redençom da naçomgalega: esse foi Ricardo Flores, oactivista político, o comediógrafo,o estudioso e intérprete da músicapopular falecido na diásporaargentina o passado 24 de Julhodeste mesmo ano.

Ricardo Flores, o adeus imposível

5número

Guerrilheirosantifranquistas

Do 31 de Julho ao 3 de Agosto ce-lebraram-se no salom de plenos doConcelho de Catoira as quintasjornadas "Catoira na história",dedicadas à guerrilha antifran-quista Pola primeira vez na Galiza

historiadores, investigadores,escritores e protagonistas directosconfluíam para abordar um dosperíodos mais determinantes nodevir histórico mais recente danossa Naçom.

Planos do governo consolidam oespólio elétricoda Galiza

Galiza, àcabeça da UEem sinistroslaborais

Mais de 1500 galegas denunciam violência degénero em 2001

O TeatroGalego perde a Roberto Vidal Bolaño

AlexandreFernández,expulso dauniversidade:“Exercêromcontra mim arepressom quenom pudéromexercer contra o movimentoanti-LOU”

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