A bola começa a rolar nesta noite para a Copa América. A partir das 21h30, Brasil e Bolívia começam a caminhada em busca do título do torneio, que após 30 anos volta a ser disputado em solo brasileiro. Fora de campo, o

evento se transformou no principal teste para a consagração da nova Conmebol.Foi ainda sob a antiga gestão, afastada por crimes de corrupção, que a Confe-

deração Sul-Americana havia decidido que o Brasil abrigaria o torneio em 2019. E, até por conta disso, a entidade tem tratado esta edição como o marco zero na aplicação de novos e mais modernos conceitos de gestão do campeonato.

A partir do ano que vem, a Copa América passa a ser disputada quadrienalmen-te. A ideia é esvaziar o calendário e aumentr o protagonismo do torneio também

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Copa América é teste para nova Conmebol

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1267 - SEXTA-FEIRA, 14 / JUNHO / 2019

de dólares é o quanto a Conmebol distribuirá entre os países que disputarem a Copa América; o prêmio ao campeão é de US$ 7,5 mi70mi

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F E R E C I M E NT

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para o mercado. Com duas sedes e dividida em dois grupos, a Copa América de 2020 deve se tornar um outro negócio. Neste ano, porém, a Conmebol já tenta mostrar que a situação dentro da entidade é muito distinta daquela do passado.

Por isso mesmo, as ativações dos patrocinadores se transformaram na melhor plataforma de divulgação do torneio para a entidade. São quatro marcas oficiais da Copa América: Brahma, GOL, Mastercard e TCL. Em comum, todas são tam-bém patrocinadoras da seleção brasileira, o que facilitou a entrada no patrocínio.

Pré-Copa, apenas GOL e Mastercard trabalharam para enaltecer o evento. As duas empresas se associaram para trazer o tour da taça a São Paulo. Além disso, a GOL criou na última quarta-feira uma ativação com o ex-jogador Sorín, em Buenos Aires, para promover o início da competição. Já a Mastercard expôs a taça num shopping em São Paulo, tem feito campanha em mídia externa nas cidades-sedes e ainda usou a retirada de ingressos para promover o meio de pagamento por aproximação que poderá será utilizado pelos torcedores dentro dos estádios.

"A Copa América é a competição mais antiga de seleções do mundo, com ampla audiência. Por isso, queremos aproveitar que a GOL é a transportadora aérea ofi-cial do torneio para de fato estarmos mais próximos de todos os paises e torcidas, onde também operamos regularmente em nossa malha internacional", diz German Carmona, gerente de marketing da GOL, que transportará as seleções nos jogos.

As ativações devem aumentar agora. A Brahma fará fan festes nas cinco cidades que abrigam os jogos. GOL e Mastercard ampliarão as ações. É tudo de que preci-sa a Conmebol para modernizar a imagem a partir de seu torneio mais tradicional.

A I R B N B FA R Á E X P E R I Ê N C I A

C O M E X - AT L E TA

J A PA N H O U S E C R I A A Ç Õ E S PA R A J O G O S D O J A PÃ O

O Airbnb usará a Copa América como mote para criar uma experiência para torcedores na Copa América que ficarão no Rio de Janeiro.

A plataforma de aluguel de residên-cias para viagens lançou um pacote chamado "Jogo de Futebol no Ma-racanã", em que um ex-jogador de futebol Luis Renato, que jogou entre 1996 e 2004 sem grande destaque, leva torcedores para jogos no Maracanã.

Na Copa América, os cinco jogos que acontecerão no estádio, entre eles a final, poderão ser comprados num pacote que inclui transporte, ingressos para os jogos e alimentação. Os preços vão de R$ 900 a R$ 3.900 (final).

A Japan House, casa temática do país instalada em São Paulo, vai aproveitar a Copa América para promover uma série de encontros e transmissões dos jogos do Japão dentro da competição que começa nesta sexta-feira.

Dia 17, haverá um debate com Edmilson, que falará sobre o futebol japonês na atualidade. Dia 26, será feito um debate com ex-atletas e técnicos sobre o futebol no Brasil e no Japão. Nos dias 17, 20 e 24 os jogos do Japão serão transmitidos ao vivo para quem estiver na casa.

O P I N I Ã O

Legado precisa ser o foco no torcedor

Após cinco anos, o Brasil volta a receber uma competição internacional exclusiva de futebol. Se, há cinco anos, o debate sobre o "legado" da Copa do Mundo era extenso e recorrente, agora pouco falamos sobre o

que a Copa América pode deixar como resultado para o nosso mercado. A julgar pelo que está sendo feito até agora pelas marcas patrocinadoras da com-

petição, é possível dizer que o legado da Copa América é quem trabalha com o esporte começar de fato a cuidar bem daquele que faz a máquina comerçar a girar: o torcedor.

Enquanto o Mundial de 2014 nos ensinou a repensar o produto, com estádios mais modernos e um novo jeito de olhar o futebol, agora a conversa é outra. Sem pausa no calendário, a Copa América começa com tudo hoje, no mesmo dia em que a bola já rola para Brasil e Bolívia. É um crime contra a própria competição. Isso joga

contra para a torcida, a mídia, o torneio e logicamente os patrocinadores.

Não houve tempo para falar de Copa América. Quinta-feira, véspera da abertu-ra, o noticiário ficou em cima da rodada do Brasileirão. Sem o foco da mídia, fal-tou o torcedor ser impactado pelo torneio. E, assim, a Copa América surge meio que sem querer em nossa timeline de cada dia.

Gol e Mastercard foram as duas mar-cas que tentaram criar um pouco de baru-lho em torno da competição nessas duas

semanas que antecederam o dia 14 de junho. Mas, com a bola rolando no futebol nacional, a poluição sonora de outros eventos tirou o protagonismo dessas ações.

A Copa América é um barato. Infelizmente, perdemos a chance de nos prepa-rarmos para o evento da forma mais adequada. E isso acontece porque o futebol no Brasil parece teimar em não colocar o foco de sua atenção para o torcedor. Parece que, ao começar a trabalhar com isso, rapidamente esquecemos quão gostoso é torcer, ficar na expectativa para acompanhar uma partida, uma competição, um atleta.

Teremos em campo Messi, Suárez, Cavani, James Rodríguez, Gabriel Jesus... Os protagonistas do futebol mundial vão desfilar por aqui nos próximos 20 dias. Isso é ótimo para o torcedor, que só agora vai perceber como terá uma festa sul-americana rolando pelos nossos gramados. Será hora de correr atrás de ingressos e guia de TV.

É a pessoa que vai ao estádio ou liga a TV para acompanhar os jogos quem faz o esporte ser um grande negócio. O legado que a Copa América pode nos trazer é ver que nossos dirigentes ainda têm ficado distantes da torcida. Vai ter Copa! E é hoje!!!

Não houve tempo para falar de Copa

América; nossos dirigentes teimam em

não colocar o foco no nosso torcedor

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

GOL cria pregão de passagens em

jogo do Brasil

Maior plataforma de pesquisas no mundo, o Google decidiu fazer uma cobertura especial da Copa Améirca. Segundo a empresa, como 60% dos internautas brasileiros dis-seram que têm interesse em acom-panhar o torneio, foi criada uma série de facilidades para isso ocorrer dentro da própria plataforma.

O Google Assistente, usado em celulares e caixas de som, enviará ao usuário as últimas notícias do tor-neio produzida por veículos de mí-dia quando o consumidor pedir as últimas notícias sobre esporte.

Além disso, o placar em tempo real trará três jogos simultâneos, enquanto o Google Maps terá in-formações detalhadas dos estádios.

G O O G L E FA R Á C O B E R T U R A E S P E C I A L PA R A C O PA A M É R I C A

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto de lei que

volta a permitir o consumo de bebidas alcoolicas em estádios de futebol.

O projeto, porém, ainda precisa de sanção do governador João Dória Jr.

Com isso, não será possível o consumo de álcool durante a Copa

América. São Paulo e Porto Alegre são as duas cidade-sedes da competição

em que o consumo ainda é proibido. Na Copa do Mundo, uma lei espe-cífica permitiu cerveja nos estádios.

CERVEJA EM SÃO PAULO

SERÁ L IBERADA, MAS NÃO NA

COMPETIÇÃO

POR REDAÇÃO

O jogo de abertura da Copa América entre Brasil e Bolívia poderá render descontos em passagens aéreas para os tor-cedores. A GOL, patrocinadora do torneio e da seleção, vai fazer uma ação num bar em São Paulo e por meio de suas redes sociais para simular o clima de um pregão de Bolsa de Valores conforme se desenrola a partida do time brasileiro.

O Salve Jorge, na capital paulista, será o local em que o "pregão" acontecerá. Ancorada pelo apresentador Fred, do canal Desimpedidos, a ação ainda será replicada para os ca-nais oficiais da GOL no Twitter e no Instagram.

Nas redes sociais e no bar, o cliente poderá pegar cupons de descontos que serão gerados após os lances que ocorrem no jogo. Serão computados seis critérios: gols, chutes a gol, cartões amarelos, cartões vermelhos, placar ao final do pri-meiro tempo e ao final da partida. Com o cupom, o torcedor pode comprar uma passagem com desconto para qualquer lugar que a GOL realiza voos, com exceção de Jericoacara e Fernando de Noronha. O torcedor terá um tempo para usar o desconto, que pode ou não ser o maior durante a ação.

"Com o Pregão da GOL, a estreia do Brasil na Copa Amé-rica ganhará ainda mais emoção, e cada lance das seleções em campo pode ajudar o torcedor a realizar aquela viagem que estava sonhando. É uma forma inovadora e divertida de engajar a torcida e a nossa seleção, mostrando um pouco do jeito brasileiro de viver a Copa América", destaca German Carmona, gerente de marketing da GOL.

POR ERICH BETING

Em 2014, ao completar 20 anos, o Toronto Raptors lançou uma campanha para tentar mudar a imagem da equipe de basquete que era coadjuvante na NBA. Um vídeo de 60s trazia imagens icônicas do Canadá com pessoas

jogando basquete. Ao final, vinha a bandeira com os dizeres "We The North". A ideia era mostrar que o canadense jogando basquete era um "forasteiro".

Na noite desta quinta-feira, os Raptors ergueram, pela primeira vez, a taça Lar-ry O'Brien. Ao longo desta temporada, os dizeres "We The North" ganharam o mundo e, principalmente, conseguiram cinco anos após ser lançado, conquistar o público canadense, que se engajou como nunca para acompanhar a sua equipe.

A conquista inédita da NBA coroou após cinco anos o trabalho de reconstrução de marca do Raptors. "North", que é como o Canadá é conhecido, passou a ser a bandeira levantada pelo clube para atrair o interesse do torcedor e dos atletas.

As imagens dos torcedores aglomerados do lado de fora do Scotiabank Arena acompanhando a vitória sobre o Golden State Warriors mostraram que a ideia deu certo. O canadense passou a ver no Raptors sua própria identidade este ano.

Prova disso é a audiência da TV. O jogo 5, que poderia ter dado o título à equipe de Toronto, foi a partida de basquete com a maior audiência na história do Cana-dá, atraindo 4,3 milhões de pessoas. Só para se ter uma ideia, no ano passado, só 900 mil torcedores assistiram ao duelo entre Warriors e Cleveland Cavaliers.

“Nós não apenas mudamos a marca do Raptors, mas do basquete do Canadá. Como fazer uma nação do hóquei se apaixonar pelo basquete? Buscamos algo que os unisse", diz Tom Koukodimos, da Sid Lee Toronto, agênica que fez a campanha.

Título na NBA reforça rebranding do Raptors

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POR REDAÇÃO

Torcedores brincam com a preferência de cada um dentro da NBA House. Painel com a imagem dos times foi um dos locais que teve maior acesso para tirar fotos.

Antes de a bola subir em Oakland, o show de enterradas chamou a atenção do público em São Paulo. O time de acrobatas do Chicago Bulls encheu os olhos dos torcedores, que deixaram a câmera ligada.

Público compareceu em peso para o jogo 6.

Os torcedores viram a vitória do Raptors

por 114 a 110 do telão montado na NBA House; ao final da

partida, houve chuva de papel picado em

meio a muita festa dos torcedores, que vibraram com a conquista inédita

do "azarão" Toronto; veja a seguir algumas

das imagens da festa que rolou nesta quinta-feira

Sicieriorte, se aucia notabus sum movem quistis viverfecere acepes vis critanum ius At con horbi

DO

E S P E C I A L

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A NBA House lotou para os torcedores verem a vitória do Toronto Raptors que rendeu o título da temporada

Torcedores lotaram o espaço para 2,5 mil lugares; a programação contou com show de enterradas, cheerleaders, brincadeiras e muito basquete; a NBA House ainda abrirá sábado e domingo

Torcedor celebra ponto do Raptors no jogo que valeu a taça; antes de a bola rolar nos EUA, o público se entreteve com as ações promovidas pela NBA House

Torcedores com as camisas dos times da NBA eram a regra na casa. A paisagem do shopping Eldorado mudou nas últimas semanas, quando a NBA House foi aberta para o público; pelas alamedas do shopping, era comum ver pessoas circulando com as diferentes camisas dos times da NBA e também as roupas da linha casual das franquias de basquete.