No. 501

13-11-47

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A reuníáo realizada sábado pelo Jockey Clube Brasileiro foi de umnível técnico fraquissimo. Os animais que formaram os seu; páreospodem ser classificados em ditas turmas: a dos matungcs, e a dos me-díocres. Poderiam despertar alguma atenção esses páreos, se as corri-das lessem realizadas em Campinas... Mas o turfista carioca, nafalta de coisa melhor, compareceu como de hábito à sabaitlnu. Certade que, pela fcrça do hábito, o carioca não pôde fazer outra coisa,a Comissão de Corridas nem se preocupa com o assunto — para ela.o assunto não existe. O que interessa é organizar tuna corrida aoüsábados, outra aos domingos. Que haja corridas, é o* que interessa.Que as corridas sejam boas ou más, isso não tem importância,. Nãotem importância nenhuma mesmo, por que —- para onde poderá ir oturfista, em dia de corrida, senão para o Hipódromo da Gávea?...

A corrida de domingo esteve um pouco melhor. Hávú três pá-reos organizados com numerosos concorrente, -e um grande prêmio,

CORTANDO NA REDEsignado para apitar Botafogo xFluminense não apareceu. Dizemque êle. ficou com receio do jogonão acabar bem. Que medõt^L».

— O cargo de Diretor de Ofi-ciais da F. M. V. deve ser sópara constar, pois ainda não co-

nhecemos o seu ocupante. "De-pois querem criticar as arbitra-gens".

— O jogo Tabajara x Botafogobateu o record de interrupções.Uma hora era para reclamar dojuiz, outra para protestar contraintervensões. Até ameaças deagressões houve nesta partida."Depois não querem ser corta-dos"»

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VlO"*PM*C#-hcuja única atr^o T^^$St*$& ÇPEÜiildos animais que confirmaram inscrição í

Já que nenhumlerado "crack'

XX'XX<Xãrn i época, já íoram animais de corri-Sdrro e Typhoon^ ja ti eiam

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tranquilidade da um ha-?"•' H°eTcncò c? Don"josT^o animais dignos de figurar nos proras... Heien co t. sabatina, caiando a sabtitlna é do nívelgramas organizados para a ^ . n Mulu

le é D melhSo0 Mesmo"assim Stfeta&o. não convence a ninguém. Ganhouzinho, resino uor» Jockev Club do Rio de Janeln, mas c pre-cisri?cònl°e?ei-?e queTeve uma^cornda favorabilíssima Foi hablli-dormentet corrido pelo Waldemiro de Andrade, sem se Importar comníV^e-nais competidores. Enquanto Zorro disparava na ponta,SmSndo os quatro mil metros do extenuante percurso em galoplnha

Também não tomou conhecimento da atropelada prematuraríí Tvnhoon ciuando este foi ao encalço do ponteiro.. So -ez correrquando osnò2trof começaram a parar. De um certo modo, estadisouta cio Grande Prêmio Jcckey Club Brasileiro se assemelhou a quefoiPlevada a efeito o ano passado. Em 1946. Miron na altura dos 1.2O0metros pretendeu definir a corrida e lançou-se sulcidamente no encnl-ro de Zorro Mas Zorro resistiu. E os dois se aniquilaram na lutanrematura. vencendo Trick. seguido de Typhoon. Agora couoeT- nhoon fazer o papel de Miron. A luta nao teve serpier a sombrado brilho atingido o ano passado. Tanto Zorro como Typhoon nãoostentam mais o estado do ano anterior. Foi apenas uma ameaça deluta um esboço caricatural, uma tentativa fracassada.

Na dsiputá do sexto V reo de domingo foi-nos dado observar, oerro tático já por diversas vezes assinalado, quando Adão Ribas montaum cavalo com que conta ganhar. Afobado para decidir a corrida,quer tomar a ponta antes "cia entrada da reta — e o que acontece é oanimal desgarrar, perdendo um terreno preciosíssimo. Isso tornou aacontecer com Jacomi c tornará a acontecer todas as vezes que o Adãose precipitar. Essa foi mais uma corrida perdida, pela precipitação.

E no pareô seguinte, quasi Lula estoura. O interessante é quePedro Simões, semore tão combatido por todos, sempre vítima de in-Justiças, levara Caimavalseca ao vencedor, na sua anterior apresenta-cão. Agora, entretanto, fora barrado em favor de Ulloa e convidadopara montar a medíocre Lula —¦ e quasi que o Pedrinho tira a forra!Por um triz, por uma difercacn mínima que só o olho mecânico acusouperdeu para a grande favorita CarnavalescaI

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3i|1Internaciomam

VARIAR NOTAS

lie -A BOLA" de Portugal

0 torneio de futebol dos Jogosolímpicos de 1948, tem já o pro-• rama fixado: eliminatórias, de;»9 dc Julho a 7 de Agosto: meias-

finais, 10 e 11 de Agosto; final.

13 de Agosto. Embora o grandsacontecimento esteja ainda a dez

meses de vista, na maioria dos

países que pensam disputar a

,,,-ova, trabalha-se já a sério no

sentido de escolher e treinar os

respectivos grupos representai!-vos.

O Egipto confiou ao treinad r

Inglês Eric Neen (Derby Coun-

tv) a orientação da sua equipo.

Outros dois países recorreram aos

serviços de treinadores britam-

ros: a Holanda, que confiou os

seus amadores a Jesse Carver, do

Blackbürn Rovers, e a Bélgica,

que há já cerca de dez mes-sentregou a Gormlie a preparaçãodos seus jovens jogadores, quese reúnem todas as semanas no

estádio do Ileysel, em Bruxelas.

Deste núcleo de jogadores com

menos de 22 anos, deve sair o"onze" olímpico da Bélgica,técnico francês Gabriel Hanot,viu há pouco em ação estes jovensbelgas, num treino contra o An-

dorlecht e teceu-lhes grandes elo-

gios pela clara compreensão do

futebol moderno que evidencia-ram, ao mesmo tempo que salian-ta a vantagem de se irem habi-

tuando a jogos em comum.

Os suecos desejam evitar sur-

presas — pois cm Berlim, no ano

de 1936, onde se apresentarãocomo favoritos, foram elimina-dos logo de entrada pelo Japão

- e elaboraram iá o seu planode preparação olímpica. Está

previsto um estágio num campode treino, no mês de Março, visto

que só no principio de Maio há

possibilidade de ter os campos emcondições, para o recomeço doscampeonatos, seguindo-se os jo-gos de selecção da equipe nació-nal, e os encontros internado-nais já combinados contra a Fio-landa, Itália, Suíça e Noruega,nos meses de Junho e Julho.para afinação do "onze" representativo.

o último destes encontros, Sué-cia-Noruega, está marcado para18 de Julho, ou seja 11 dias au-tes do início do torneio olímpico.

Os ingleses, desta vez. como a

prova se disputa em sua casa. vãocaprichar em constituir um fortegrupo representativo, com a finaflor dos seus amadores, que se-rão devidamente preparados parao efeito.

Os dirigentes franceses devemler nomeado há dias a Comissãoencarregada da selecção e treinoHa equipe que deve representai aFranca em Londres.

Tudo indica que o torneio olimpico vai ser uma excelente prowt

m—>CAPA — Orlando, o "mignon

meia do Fluminense tem-se cons-tiluido como uma das grandes pe-Cas cio quadro das três cores. Naarte de armar o conjunto, desta-ca-se sobremaneira e em que sopese o valor de Ademir, Orlandi-nho tem vencido muitas partidaspara o Fluminense,

V

7WTmâMtM

O MISTÉRIO DO AMÉRICA!

Nós gostamos de palestrar com os leitores que mantém um con-tacto constante, vlsitando-nos na redação desta revista, porque assimficamos imediatamente ao par de suas críticas, observações e suges-toes, que bastante nos ajudam a oferecer ao publico o que realmentedeseja lêr. Na semana passada um leitor do ESPORTE ILUSTRADOdisse-nos que ficara espantado com o comentário que publicámos, sobo título: O DRAMA !><> FLAMENGO. Isto, porque sempre tinha-mos focalizado aspectos de ordem administrativa, •¦ nunca ferimosde frente um assunto de ordem futebolística, propriamente dito. Achouque enquadramos n caso dentro de suas linhas reais, o que devíamosprosseguir no exame dos quadros. Ora a opinião de um leitor >'• l.as-tante valiosa para nós. Constitui uma espécie ile farol num marde recifes e bancos de areia.

Fui em 1946 que teve inicio o processo de decomposição técnlciidu time do América. A venda de Danilo ao Vasco da Ganiu impor-tou em abrir uma brecha, num setor que os rubros levaram anos parasolidificar após o rumoroso caso tia venda do passe de outro centro-médio, Og. ao Racing, de Buenos Aires, pela então vultuosa soma de10(1 mil cruzeiros. Jucá ainda conseguiu ò milagre de fazer o timeamericano chegar a final do campeonato carioca do ano passado, em

primeiro lugar juntamente com Botafogo. Flamengo e Fluminense,contando com um centro-médio veterano. Dino. <> comandante deuma intermediária constitui a chave de um time. O problema do

América está na retaguarda. O veterano zagueiro Grita, o jogadormais idoso do campeonato carioca, não tem mais capacidade física

para suportar turno e retorno, e Domicio ainda não está suficiente-mente amadurecido para dar conta do recado sozinho na zaga. Os

demais zagueiros são bisonhos. No início do certame foi colocadaem ação uma linha média nova: Ililton, Gilberto e Castanheira.

O primeiro não agüenta dois tempos, e seria um ótimo atacante.O centro-médio não tem uma atuação regular, sempre indeciso, e omédio esquerdo mineiro, apesar de possuir bom físico, a sua produçãonão satisfez, e por este motivo passou para o quadro de aspirantes,e a sua experiência no comando da intermediária mostrou (pie aindatem muito que aprender. Amaro voltou em grande forma para aasa esquerda. A linha atacante, que não tinha problemas, está recla-mando dois extremas com maior poder de penetração, e uni meia di-reita mais ativo. As pecas efetivas gastaram-se no turno, w quandoforam substituídas pelas de reserva, estas não apresentaram a neces-saria cancha. A ausência de reforços à altura está intimamente li-

gada a questão do técnico. Dela-Torre deviria ter sido contratadoantes do Torneio Municipal, para que pudesse verificar os pontos fra-cos do conjunto, e armá-lo melhor para o campeonato. Soltaram-lhe

o foguete no arrancar do campeonato, e êle foz que pôde, realizou

o milagre de sete partidas sem um ponto perdido, e a maquina nao

agüentou esforce tremendo. Quando depois do jogo em que o Ame-

rica venceu o Olaria por H a 0. no campo da rua Barin. ;¦ ¦¦¦..!¦:

a um dirigente rubro pelos reforços qüeretorno e êle respondeu-nos: "Para

iiit ponto de bala'.'"Lições iguais a deste eampeonati

de 1936, e não há meio dc aprender!

quetime necessitava para o

n-forco. se este time está

América v< m reeobend di

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Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Direta-Presidente: Gratuliano Brito. Di-retor-Secretãrio: R. MagalhãesJúnior. Endereço: Rua Viscondede Maranguape. 15 — \V\ci deJaneiro Brasil. Telefones Secretaria :Administração : 22-25.50; Publicidade : 22-9570.ria' 22-5602. Endereço telegráfico : "Revista .avulso no Distrito Federal: CrS 1,00; CrS 1,50 no

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l.umero atrazaclo: CrS 2,00. Assinaturas — rorce simpicsnara o Brasil e as xrês Américas: Ano, Cr$ 70.00; bemestre,CrS 35 00 Sob registro: Ano. CrS 90,00; Semestre, CrS 45.00Estrangeiro: Ano, CrS 160,00; Semestre, CrS 80,00.

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QUADRA

a) — A quadra do jogo seráuma área retangular, corri 18 ms.,2-<8 de comprimento por 9ms., 144di- largura, inclusive a borda ex-Orna das linhas, livre de obstíi-ciilos. com a altura mínima de 4ms,. 572, í'eiii aparelhos ou quais-quer oh'-!ru-õ -s e saliências.

1h; A quadra será marcada

por linhas bem visíveis, comUm,(lá di- largura, as quais deve-rão ficar, pelo menos, a Om, 914das paredes ou quaisquer obstá-culos. As linhas dos lados maiscurtos serão chamadas "linhas derondo" e as do lados mais com-[iridos "linhas laterais".

Bem embaixo da rede eparalela à mesma, será traçada naquadra uma linha central comUm.05 de largura. Fica entendidoque a linha central se prolongaindefinidamente para além daslinhas laterais. (Vêr Regra X, le-t ra »i).

d) — Para guiar jogadores ejuizes. serão traçadas no chãoduas linhas brancas, com Om.15de comprimento e Om.025 de lar-gura em cada campo, começandoa 0m,05 da linha central, paral>Ias às linhas laterais e a 3m,048destas. (Vêr diagrama).

(Coítíinúa)

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CONTRA-CAPA — Caxambú, doS. Cristóvão, é um desses "erran-

tes" do futebol... Todavia o seupouso final é sempre o S Cris-tovão, onde começou a jogar.

O Santos, o Flamengo, oSan Lorenzo já tiveram Caxam-bú em suas fileiras, mas só noS. Cristóvão, Caxambú é Ca-xambú...

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MEDALHOE OURfCONQUISTOUPROJETO DO ESTÁDIO DO AMERIReportagem de

LEVY KLEIMAXO título desta reportagem fJév.'

ter surpreendido os leitoresESPORTE ILUSTRADO. Comopoderia ter sido premiado um 1jeto cie uma praça de desporcuja construção ainda não foi se-quer iniciada? O mistério pod¦ >.ser facilmente desvendado: O ar-quiteto Rafael Galvão que venparticipando de todas as exposições sul-americanas de arqulb tu-ra, enviou para o sexto congresrealizado na capital do Peru, en-tre lõ e MO de Outubro, a perpectiva do projeto do estádioAmérica Futebol Club, que vinhad. concluir. Na semana passirecebeu a comunicação de que oseu trabalho fora premiado commedalha de ouro, na categoria deobras monumentais.

Verificamos pois que o está ííodo América, cuja construção en-tra agora no terreno prático, istoé. com o financiamento total deoito milhões de cruzeiros promo-vido pela vencia das mil e qui-nhentas cadeiras cativas, ganhaprojeção internacional. Será inte-ressante salientar que o arquitetoRafael Galvão tem sido premiadoem todas as exposições anteriores,sendo que na quinta conqui tvários prêmios. Medalha de ouro.medalha de prata e menção hon-rosa. O ilustre técnico patríciotem o seu noníe ligado a umgrande número de praças espoiUvas. Em 1926 ganhou o 1.9gar no concurso de projetos doiatádio do Flamengo. Em lü-7projetou o estádio do América,que não foi construído por moti-vos de força maior, e ídealiv.oti

atual sede e arquibancada so-

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A perspectiva do estúdio do Amí-rica, que vem de ser premiaicom medalha de ouro na G.:> exposição sul-americana de arquiltura, realizada em Lima. Vêmo< m primeiro plano, a fachdapraça de desportos no lado darua Martins Pena, onde ficarãolocalizados os seis andares <fi<camarotes das cadeiras cativaEm segundo plano aparecegrande arquibancada c?*i forma dv•C", com a marquise de 18 nutros d( largura cobrindo todasua extensão, colocando oitenta 1cinco por cento do público prol'gido dos raios solares. Na partifronteira às cadeiras cativas fiourá a parte social, sendo quelado da barreira serão localizadasos bancos corridos. Na barreira,o terreno murado assinala o lo-cal do stand de tiro ao alvo, cao lado a quadra de basket. Lo<tatrás estão situadas as duas piscina, que não aparecem na V" •

pectiva. Reparem nas linhas nudernas da fachada, verifiquem oaproveitamento cem por cento doterreno <iuc o arquiteto RafaolGalvão conseguiu levar a efe\com a experiência da construção

de várias praças de desporto*.

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Ha! do grêmio da rua CamposSales. Em 1931, projetou e fia-calizou a atual sedo do Flamen-go, na Praia do Flamengo, cons-truç&o que lhe foi encomendadapara recompensar a injustiça de: ão ter sido aproveitado, por ra-zòes do ordem politica, o sou pro-|eto para o estádio da Gávea quofora premiado com primeiro lu-gar. Em 1937, conquistou o 1."lugar no concurso de projetos doestádio do Botafogo, obra quofiscalizou. Em 1943, o presidenteAntônio Gomes Avelar encomen-dou-lhe um projeto para <» está-dio do América, trabalho quenão poude ser concretizado emvirtude da Prefeitura não ter por-mitldo o gabarito de um edifícioãe, apartamentos quo financiaria aconstrução. Aliás o projeto atualé uma edição melhorada doque foi apresentado em 1943.Km 1915 projetou o estádio mu-niclpal paia o campo de SãoCristóvão. Em 1945, idealizou oestádio de Petropólls e em 1946,projetou o estádio do Internado-nal, da cidade serrana, cuja cons-truçáo está sendo iniciada. B'agora um dos três membros da

^omissão encarregada do projetaro estádio Municipal para a Copado Mundo. Eis um resumo tiabagagem esportiva do arquitetoRafael Galvão, que fomos ouvir arespeito da construção do es?U-dlo do América, cujo projeto con-quistou no recente congresso con-tlnental de arquitetura tão hon-rosa distinção na categoria deobras monumentais. Bra poisnescessário que os desportistastomassem conhecimento de umatão grandiosa obra, que vai sererigida com uma quantia modos-'_a, se levarmos em conta, que iestádio municipal esta orçado emvinte vezes mais que o s«-u custoo terá uma lotação apenas quatrovezes maior, fruto da cooperaçãodo associados o amigos do Anié-rica F. C. com a compra das ca-deiras cativas que darão direitoa locais especiais durante 15 tem-poradas, numa arquibancada d<.eis andares, completamente pro-tegidos do sol o da chuva, e comum angulo visual equiparado aum camarote de teatro.

O arquiteto Rafael Galvão foirápido em suas respostas ao mo-tralhar de perguntas do repórter

AOS LEITORESSomente agora podemos começar a

melhorar a feição gráfica de nossa revista.Assim, a contar do próximo número 502daremos nossas edições com capas empape! dpe primeira qualidade com umaumento de Cr$ 0,50 sobre o preço atual.É nosso pensamento introduzir novosmelhoramentos logo que seja possível.E aos nossos leitores do interior pedimosque não paguem mais do que o preçomarcado na capa. Pcrque, os agentes erevendedores recebem a revista com des-conto, que é a sua margem naturalde Kicro.

0 arqueiro Rafael Galvão quando cm sí u gublnele de trabalho mos-trava ao repórter do ESPORTE ILUSTRADO os principais detalhes

do projeto do estádio do América.

Eis a planta de situação do estádio do América. A direita, o campode futebol com as arquibancadas. A esquerda, na barreira, o standde tiro, a quadra de basket, a piscina de recreação dos saltos orna- 4

mentais, e a piscina internacional de competições, e as duas mquadras de tênis.

Na construção do estádio d<América haverá um aproveita-mento ae cem por cento do ter-reno, e entre os detalhes tõcni-•os mais interessantes a ser. nilestacados é que oitenta o oíncpor cento do público ficará naombra. sob a proteção do nu a

niarquise de 18 metros, em todai extensão fias arquibancadas; Acapacidade total do campo de fu-tebol •'• fie- Ü7.G75 pessoas confor-tavelmènte acomodadas, e compossibilidades de comportar umaassistência superior a quarentamil pessoas. A locação do os'á-dlo '-stá assim dividida: Arqui-bancadas — 17.550 -— Bancos cor-ridos, como no estádio do Pacn-ombú. G.SfKJ — Tribuna de Honra.

i a arquibancada social, 70. — Ca-deiras numeradas: 5.6S6. Cadol-ras cativas. 1,524,

As arquibancadas terão 15 m~-íros de altura, o o escoamento dpúblico com o estádio repleto, po-d. rã ser feito etn 8 minutos. D'3-baixo das arquibancadas, com-çando da rua Campos Sales, emfrente à Praça Afonso Pena. t -rão localizadas as seguintes d -pendêndias: Um cinema e teatro,íom capacidade para 1.500 posso-as — Grande salão de festas —rink de patinação — Ginásio. —Cl rance restaurante. — Dormitó-rios dos atletas e vestiários. Asentradas dos times visitantes e

dos juizes se fará da rua para osvestiários, por entradas especiais.o dos vestiários para o campo,por túneis com saidas nas pistasOs fotógrafos ficarão localizadosi-ta locais que não prejudicarão avisão fio público atrás dos goals.

que facilitarão a missão de re-tratarem os lanços mais interes-santos. Serão construídas quasena altura do nível do campo cabi-nos iguais a das caixas dos pon-tos no teatro, com vidro inque-bravt-1 para evitar os polotuços.Além das instalações de futeboloutros esportes também estão en-quadrados no projeto do estádio,

as suas dependências ficarão lo-oa'izadas na atual barreira: Umttand d.e tiro. — Uma quadra debasket. com capacidade para 4.CU0pessoas. Duas piscinas, sendouma internacional do 50 x 25 me-tros, com capacidade para 1.000pessoas, o uma piscina de recrea-

ão do lli x 10. com plataformaspara saltos ornamentais. — 2 qua-dras de tênis de tamanho inter-nacional.

As obras do estádio, sem quehaja solução de continuidade, po-dorão estar concluídas em 18 mo-ses. As plantas já deram entra-da na Prefeitura, e o América es-pera iniciar dentro em breve aconstrução, começando com a ar-quibancada social, na rua Gon-calvos Crespo.

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Nos festejos comemorativos do aniversário dc fundação do ClubGinástico Português, teve lugar uma competição pugilistíca entre nu-ninos, a exemplo do que se realiza nos Estados Unidos. Seria intcres-san.te ciue essas lutas fossem divulgadas com antecedência, afim deque a garotada pudesse assistir aos iniciantes na nobre arte, ou en-tão que a Federação Metropolitana dc Pugílismo promovesse um cam-peonato entre garotos para incrementar entre a juventude o gosto

pelo pugílismo.

Umr^1 por.

J&dyTtlUUr'Perante 5.000 pessoas, no ring

do Estádio de Caupolican, emSantiago de Chile, o nosso conhe-cido Antônio Fernandes, o Fer-nandito, obteve um amplo tri-unfo sobre Pagola. Fernan-dito graças à sua -^magistralhabilidade vem se conservando,apesar de sua larguissima campa-nha, nas primeiras filas da suacategoria entre os melhores pe-sos médios da America do Sul.

*Na Sala Wagram, em Paris, o

peso-meio-médio americano Ber-ry Wright, combatendo contra AliBelaid. fê-lo abandonar a pelejaantes do décimo round. Isto foia primeira vez que tal aconteceuna carreira de Belaid. Entretan-to, a performance de Wright não

agradou e os promotores espera-vam que tivesse melhor desempe-nho contra Kid Mareei, antes defazê-lo combater contra RobertVillemain, campeão de França oda Europa.

Baour. é atualmente o melhoramador francês de peso-leve. Sinão passar para as filas dn pr<>-fissionalismo, Baour será umasensação nos jogos Olímpicos, diJulho próximo, em Londres.

•Max Schmeling, o veterano

pugilista alemão vem de fazer asua reentrée no ring. Enfretan-to Werner Wollmer, em Franc-fort, perante 40.000 pessoas, Maxteve oportunidade de demonstrara sua esgrima metódica e eficion-to. No sétimo round o arbitrosuspendeu o combate, declarandoSchmeling vencedor por K, O, T..Wollmer foi à lona por nove ve-zes. A seguir assim, Schmeling,voltará a brilhar entre os pesa-

Bi QfX. M^-Am^MAÊr^^Wm^Ww^mwÉrTm^M^^T^iimmmWW^ \Mm\ R^SS X^A^vÜ

O APARECIMENTO DO BOX NO RIO DE JANEIRODe R. A. A. COUTINHO

"Em 5 de Maio de 1928, o campeão português de peso-leve AlbanoCampos, enfrentou o brasileiro de igual categoria Joe Assobrab. Al-bano veio credenciado, depois de uma excelente campanha nos ringsportuguês. Mais de 10.000 pessoas acorreram ao ring da Rua Mo-rais e Silva. Nas preliminares, Fidio Geminiano venceu por pontos aJosé Vitorino. Edmundo Esteves vence por K, O. ao italiano Lúcia-no Bonaglia, Este K. O. foi o primeiro obtido no ring de Morais eSilva, local que a Comissão de Box do Rio de Janeiro estrelava nessanoite. Kid Simões, um dos mais inteligentes pugilistas brasileiros,venceu por pontos ao italiano Bruno Spalla. A seguir foi iniciado ocombate final, Albano Campos, com 63 ks e 450, portanto fora da ca-tegoria e Joe Assobrab 59 ks. e 900 grms., sob a arbitragem de Iná-cio Loiola Daker. No primeiro round ambos se estudam. Termi-nado o round com Joe aplicando três trooks seguidos. No 2.v roundAssobrab domina nitidamente. No assalto seguinte Joe Assobrad gol-peia em sério de crocket no estômago e domina o centro do ring, ati-rando possantes direitas e esquerdas e ao acertar um nítido diretofie direita põe Albano "Knock down" por 4 segundos. Levanta-se Al-bano, completamente groggy e recebe um forte hook de direita paraIr novamente à lona por oito segundos, sendo salvo pelo gongo,'Inicia-se o quarto round e Assobrab encurtando distância entracom uma série de direitos e esquerdos que termina com possante"crocked" de direita. Seguido de dois "swings" de esquerda que dei-xam Albano groggy. Volta Assobrab ao ataque e arremata com forteuppercut de direita seguido de terrível esquerda que põe Albano Cam-pos Knock-out.

Nessa noitada se despediram do público carioca os pugilistas Epi-fanio Islã e Romulo Parboni que iam embarcar para a Itália. Ce-lestino Caverzazio, desafiou o vencedor do combate Assobrab x Alba.-no Campos, para combater contra Tomás Reld Valentino, então campeão brasileiro dos leves.

J2SSSSM PAGINA fíAmmmwEZBXClSíJPmTL..:. ;Vv

,|,,s ila Europa Seria ha 'odeInteressante •si Scíimcling viesseatuar noa rings brasileiros. Aquifica a sugestão aos empresa-rins ! . .

Desde Outubro estão concentra-dos no Regimento Buln, em San-tiago do Chile os amadores pre-selecionados -que deverão constl-tu ir a equipe da Federação deBox de Chile

São os seguintes os amadoresconcentrados:

1'eso-Mosca: Castro e ReyesPeso-Galo: — Celestino tíanzal";

.-• Zapata. Peso-Pena: — Cornojo• Marvel Videla. Peso-Leve:Arellano e Vicencio. Peso-Mfdn-Médio: Humberto Loyaza eCloroformo Valenzuela Peso-Mé-dio: Rubem Ramirez e RenêVargas. Peso Meio-Pesado: —Eduardo "Pincho" Rodriguez eJosé Dionisio. Peso-Pesado: —Pedro Silva e Juan Mejias.

A Delegação Chilena ao XXI.'>Campeonato Latino Americano deBox. que será iniciado no dia 15do corrente, deve ter viajado porvia aérea no dia 10 de Novembro.

Como Diretor técnico deverá virAscui, que preparou a equipe doano passado ou o nosso conhecidoFVrnandito.

A temporada pugilistica profis-sional em Santiago teve este anodesusado interesse público, ten-do atuado destacados pugilistaspesos-médios. como sejam: Jhne-nez, paraguaio; Bastidas, uru-guaio; — Feires, Riscos, Vas-quez, e Bernaola, peruanos:Oviedo, argentino; que derrimi-ram supremacias com Fernan-• lho, Carabantes, Salinas. Fran-chio, Tapia e Ulloa, chilenos. línrealidade foi um verdadeiro Cam-peonato de Peso-médios em quesobressaiu como o melhor, o pugi-lista uruguaio Bastidas.

iContinua na p:i^. !))

OS TRABALHADORES DEVEMORGANIZAR OS SEUS CREMI-OS DE ESPORTE E RECREA-

ÇÃO

Os interessados devem procurar oServiço Social da Indústria.

O Serviço Social da Indústria,por intermédio do seu Departa-mento de Recreação, Esportes eEducação Física, está levandoavante uma iniciativa sem dúvidaalguma meritória: a de organi-zar de todas as fábricas e empre-sas, onde eles ainda não existam,grêmios esportivos e de recrea-ção.

Tem o SESI, com essa iniciati-va, a propósito de fomentar en-tre os trabalhadores da Indústria,dos transportes e das comunica-ções, o gosto pelos esportes epela recreação, despertando entreeles, também, o espírito associa-tivo tão útil e necessário.

Praticando esportes, fazendoexercícios físicos, realizando ex-¦ urções, convescotes, recitando-se, enfim, em ambiente sadio oentre companheiros, certamentemuito mais feliz será a vida dostrabalhadores e de seus filhos.

Realizado, atingido que seja es-se objetivo inicial, fácil será aoSESI executar outro dos seus de-sejos, que é o de organizar asColônias de Repouso, destinadasaos trabalhadores das indústrias.

Todos os operários, desde quesejam industriários, ou que tfa-balhem nas empresas de transpor-tes e de comunicações, devem pro-curar o SESI, que é uma Institui-ção devotada ao seu bem, e aipleitear a organização de seusgrêmios do esportes e recreação.

OS FAVORITOS DOSRiNGS CARIOCAS

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Hélio Celestino, o popular "Moíquinha" do C. R. Flamengo.

O excelente fly-weight HelíoCelestino cumpriu uma meritoriEcampanha em 1947. tendo se--irado camiieão carioca.

É o seguinte o record de HeikCelest ino;

1-10-.46 -- Jorge Sodré G. P.n-Ki-46 — Jeronimo Gi u'artP. W. O: 23-647 — Ivair SilvaG. P.; 30-6-47 — Sady SarpiG. P.; 7-7-47 — José CarvalhoAlmeida G. P. ; 19-7-47 — .Torg>Sodré G. P.; 28-7-47 — Sady Saipi G. P.; 11-8-47 — Cosme Gouçalves G. P.; 18-9-47 — CosmeGonçalves G. P. ; 11-10-47 • José Domeneck P. P.

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inarcadorea

"Jogando em São Paulo o Flu~minense teve uma derrota ospe-taculai ante o Palmeiras por :» a ü.deixando assim o seu adversáriodesforrado dos 5x2 anteriores.Osvaldinho, Lima p Martovani. os

cna

Francamente, até que ponto exige o co-mércio no futebol do monu nto, que. já não êmais desporto, mas sim espetáculo, tais comoas de teatro, cinema, circo etc...

Todavia, expor o nome de um club e ca-•ler aos caprichos do adversário por meis meia•luzia de cruzeiros é incoyicebivel. O outra não'oilut sido realizado na paulicéia.'...Claro, cabia ao Fluminense o mando dccampo desta feita, e a sua torcida tinha essedireito. Mas em futebol, — repito, — há coi-mit l m oue os bolsos suplantam o cérebro

Fala-se na possibilidade do Bra-sil enviar um conjunto de ama-dores às Olimpiados do Londresem 1948*'

Mas, como, amigos leitores/.. Siem matéria de futebol profissional nós esta-clonamos ao invez de progredirmos, de: que'ormu conseguiremos um conjunto di amado-

-.res capaz de escapar a "goleadas" contundtn-étes ante os ingleses, franceses e norte-anwi-

&&cano$, mesmof...Ç|

Nem se devia pensar n>sso. Aqui no Bra.sd%£só

c-e,ciste" o futebol profissional, o mais ain-

M••

da se encontra em sonhos e projetos, na cs-trntura da organização,. .

ADQUIRA ASUéA/0 £STAO/0

rsss&"As li ;r* esportivas nacionais se-rão revistas. O Presidente do Con-selho Nacional de Desportos, Dr.João Lira Filho nomeou uma co-missão de revisão, composta d>?membros de valor da*estrutura

desportiva pátria"

Já não ê sem tempo que se efetua estametamorfose tão necessária e útil ao desportono Brasil Os diversos quadros da nomcncla-'ura esportiva namonal .se mostram folhospara atender às necessidades no momento.

Do pessoal escolhido, uns aprovam, outrostalvez não. Todavia, interessante ê salientarque o tempo falará melhor nor nós.

•¦^ «Amtsmmmm jti.^Mjas^t^G&flKKsm^EK^toB-m cativa JAaA

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Piedade Coutlntio. a excep-cional nadadora brasileirasuperou os recordes sul-ame-ricanos tios 400 e 300 metros

livres

TEROA-FETRA — DIA 4 DENOVEMBRO

No Campeonato de Amadores.Fluminense 3 x Bangú 1 — Ame-rica 4 x Madureira 0.

No torneio internacional dotênis, promovido pelo Fluminen-se: Drobsnv venceu Procopio em6x0 e 6x3 — Manéco derrotouJohànsen por 7x5, 6x0. — Se-gura Cano-Parker derrotaram Bor-aeth-Paulo Ferraz por 6x1. 6x3 —Segura Cano impôs-se a PauloFerraz por 6x0, 6x3 Parker su-perou Nelfon Moreira, por Gxi8x3 — Drobsny-Johànsen derrota-ram Maneco-Salomão por 8x6, 4xô

e 6x1.

QUARTA-FEIRA — DIA 5DE NOVEMBRO

Encontra-se no Rio. o deapor-tista peruano. Rafael Sikilstein,encarregado pelo Clube Chalacocampeão de Lima, para negociaiuma temporada de 4 Jogos ncBrasil, sendo 2 em Sao Paiflo, »3 no Rio

Os clubes cariocas estão m

Todos os esportes

iPorYVÉLNAMIELK "O Repórter Sete Dias'

DOMINGO — DIA 2 DE NO-VEMBRO

PLA °ARD DO DIA: Campeona-to paulista. Palmeira 2 x Portu-guêsa de Desportos 1 — No cam-peonato argentino, o Tiere. umdos últimos colocados, venceu oRlver. campeão, por 3 a 2 —Em Genebra, Suiça 4 x Bélgica G

SEGUNDA-FETRA — DIA 3DE NOVEMBRO

O Fluminense disputará umatemporada de 8 peleja3 no Mexi-co. devendo estrear no dia 4 deJaneiro. Deools o tricolor pre-liará na Guatemala, e Costa Rica,disputando duas partidas em ca-da país, sempre nas tardes de do-min?o. Em seguida, rumará pa-ra Montevidéu onde estreará nodia 8 de Março, e no dia 14 deMarço enfrentará o Rlver Plate.

O Fluminense conquistoumais uma vez o título de cam-peão feminino de tênis da cidado.

Aurélio Munt, centro-rné-dio que atuou durante muitotempo no América, vai treinar oC. E. Alagoano, de Maceió, apóster dirigido o Esporte Clube deRecife.

Em Saint-Louis, Estados

ffl®88:

®pm m-

Paulinho, o primeiro nadadorsul-americano no estilo decostas, classificado em 4.° In*gar na tábua mundial dos

100 metros

Unidos, o ex-campeão de peso-leve Beau Jacú, pôs a K.O. Hum-berto Zavala, do México, no -i.oround. O pugilista azteca foisete vezes ao chão antes de dor-mir, sendo esta a sua primeiraderrota por K.O., em 8 anos deprofissionalismo.

A nadadora holandesa NeíVau Vliet estabeleceu novo recor-de mundial para os 400 metrognado de peito, com 5'48"5. A mar-ca anterior pertencia à alemã A.Kapepl, com 6'8"3, desde 11 deMaio de 1941.

O Conselho Nacional deDesportos nomeou a seguinte co-missão para tratar da reestrutu»ração das leis esportivas nacio-nais: Alaõr Prata, presidente —Gastão Soares de Moura Filho,comandante Abel Pera, Inesil Pe-na Marinho o Pimentel Duarte.

movimentando no sentido de co-locar em prática uma sugestão dovice-presidente do Botafogo, Ade-mar Bebiano, no senitdo de queem 1^48 os campeonatos carioca,paulista e mineiro, fiquem dlvi-didos em duas partes, o certamelocal e o interestadual. Flumi-nense, Flamengo, Botafogo, Vas-ço, São Paulo e Palmeiras já de-ram o seu apoio à idéia.

No Pacaembú, o Palmeirasvenceu o Fluminense por 3 a 0.Goals de Osvaldinho. Manto» ani,e Lima. Renda: Cr$ 163.229,00.

Em Ewerton, Inglaterra 2x Irlanda 2.

No torneio internacional deteniB do Fluminense: Parker ven-ceu Drobsny por 2 a 1 — Se-gura Cp no impôs-se a Manécopor 2 a 31,

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QUINTA-FEIRA - DIA 6DE NOVEMBRO

A F. I. N. A. comunicou á CB. D. que Paulo Fonseca e Silvajstá classificado em 4.o lugar natábua mundial dos 100 metros,nado de costas, com l'fi"0, cujalista ó encabeçada pelo francêsValleray, de 1'6"5. Willv OttoJordan íoi classificado em 7.olugar, nos 200 metros, peito, comvj'40"2. O primeiro colocado é oamericano Verdeur, com 2'35".

Na Tchecoslováqula. a se-ieçáo de Ostrava derrotou a equi-pe russa da "Casa Central deExercito Vermelho", por 4 a 3.

Em Janeiro de 1948, emoáo Paulo, o 2.° Campeonato Bra-slleiro de Tênis de Mesa.

A Associação de FutebolArgentino resolveu contratar 10juizes ingleses para a temporadade ÍC48.

— -O Nacional, de tíáo Paulo,pleiteia iunto ao C. N. D. oprêmio "Belfort Duarte" para oseu amador Mario NascimentoPicarra, que já disputou até 30 deOutubro. ío jo"-ns p«y»i ter sofri-do nenhuma penalidade.

Na.6 Unais do torneio in-ternacional de tênis, Segura Canovenceu Parker por 3 a 1 e nasduplas Drobsny e Johànsen sobre-pujaram Segura-Parker por 6x4. eli X O .

Chegou uo Rio, o antigocampeão mundial de box, GeneTuney, para organizar acampa-mentos de verão, a pedido denorte-nmericanos aqui residentes.

SEXTA-FEIRA — DIA 7 DENOVEMBRO

A diretoria do Botafogoem face da derrota frente aoOlaria, decidiu multar todos osjogadores, com exceção de Osval-do. Sarno e Nilton I, em GO porcento dos vencimentos — Redu-zir em 50% a tabela de gratifi-cações — As concentrações dosjogadores deverão ser feitas emsua6 respectivas residências.

Anuncia-se que no fim doano Leonidas virá residir no Rio.

Aa Bermudas participarãodus Olimpíadas de 1943, em Lon-dres, elevando-se assim a 52 onúmero de países concorrentes.

Na temporada Internado-nal de tênis, em Santos, Manécoderrotou o americano Frank Par-fcsr por 6x3., 3x6 e 6x2.

N'a*l Van VIelt, a famosa nadadoraholandesa; detentora da novamarca mundial «los 400 me-tros, nado de peito, cora

6'48"5

SÁBADO — DIA 8 DENOVEMBRO

— Ernesto Santos comunicouao Flamengo que este será o seuultimo ano como treinador.

A diretoria de esportes deSáo Paulo, dirbdda nor SlMoMagalhães Padilha, pretende pro-mover em 1948 na capital ban-deirante um torneio com a cila-puta de todos os esport.ee dasOlimpíadas.

No campeonato carioca —returno — 4.a rodada: Flamengo6 x Canto do Rio 4 — Botafogo 5x São Cristóvão 0.

Na piscina do Flum'nenseforam registrados vários recordes:Piedade Coutinho, dois novos re-cordes sul-americanos, nos 400metros livres, com 5'26"l e nos30Ó metros com 4*1 "6 c CéliaBrasil, a marca carioca dos '-ÍO0metros, moças, novíssimas, nadode costas.

HLv. ; ;. ¦;<&•

Manéco, o extraordinário te»nista brasileiro que foi w>'Ihante figura no torneio m-ternacional do Fluminense,*que em Santos derroto» «

americano Frank Parker

a, .-«-diiiuMunrrJ?^ EKgfisrgjgag"-' WStSSKBSBBOBSSa ansma .<lW!oroí»

INSTANTÂNEOS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1847Era uma vez um menino travesso, o mais jovem entre 11 irmftop

(1uc andavam fazendo diabruras, colocando em polvorosa toda a faml-Ha. Estava mesmo de amargar o caçulinha Foi visi.ar um ir-mão na Cava e meteu fogo na casa rubro-nogra-... Recebeu a visi a,1o am mano Botafogo e... andou «landi) um tombo no alvinegro.fisse menino travesso ostá se criando lã no .subúrbio leopoldlhense,(.; Olaria, numa rua chamada BarirI, onde Ole tem feito das suas.Agora, domingo último, o "benjamim" recebeu nova visita, — do seuirmão Vasco -~ considerado como o mais forte componente da famí-lia. K... desta vez o menino lo.vou duas palmadas e ficou chorando...namorou, rnas surgiu o castigo ás travessuras do caçula, E coubeao "blcho-papao", Vasco da Cama, a-tarefa difícil de' conseguir do-drar a juventude desse menino arrojado que resolveu ner uma fan-üjsma na vida de muita Rente bôa...

•Já se ve que fisse introito figurado, .se refere ao Olaria, o mais

J.»vem d"? clubes da F. M. F., cujo quadro, aparentemente sem pro-tenções, de uma iiora para outra, passou a ser um verdadeiro pesa-clelo para o.s maiorals, transformando-se numa autêntica sen ação docampeonato. E a .sua façanha, senhores, foi exatamente decisiva:duas vezes conseguiu tornar desinteressante o certame; na primeiraderrotando o Botafogo, segundo colocado, afastando-se' n a's •• maisdo ponteiro invicto: na segunda, mio repetindo o feito ante o Vas*-co, permitindo, dessa forma, que o onze cruzmaltino rrais se afir-masse no comando do campeonato. Como vemos, a denominação dada.ío Olaria, (Fantasma de Bariri), tem a nua razão de ser Porqu

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I ST Kl TflflVESSO HE PRECISOU LM 1IS 11IS in

Comentário de LUIZ MENDES Gráfico de GUYyraio certame cie "17, o "benjamln" passou corno um cometa, e um e-,--meta nao permanece, fugindo no espaço. O cometa que foi o alvi-ria, estava mesmo precisando levai- umas palmadas como paga doesdo n luta pelo primeiro posto... Esse menino travesso chamado Ola-azul suburbano, tonteou, com seu biilho, o Botafogo, desinteressan-transformação toda que causou no cenário do camp; onato 'ie futebolda cidade. Ma? a verdade, meus amigos, é que o mesmo vai crês-condo, vai se fazendo adulto, e muito breve, mais forte, mais dosou-volviJo e mais acostumado ás agruras da vida, poderá vir a ser umautentico gigante' a cantar um hino á força de vontade 1

Falemos agora do jogo realizado domingo último.O Olaria não foi um adversário sopa, não. Ao contrário, até os

85 minutos da fase final, o líder invicto nada havia conseguido de po-aitivo e, por várias vezes, Barbosa teve .seu arco n.uko ameaçdo. Oonze suburbano, jogando cm seu próprio terreno, tem mais ei>Umulu,mas *'i preciso que se saiba que suas boas atuações não vêem s_ndorealizadas apenas na rua Bariri, pois a derrota do Flamengo foi im-posta na Gávea. Mesmo contra o Botafogo, no primeiro turno, emGeneral Severiano, o Olaria caiu de pé, pela contagem minima; tambóm o Vasco perdeu seu único ponto diante dos òlarienses o onde'Em São Januário, lá mesmo na colina Já se ve que o quadro útiAnanias, surge sempre perigoso, quer era Bariri, quer em outro lu-gar. O Vasco da Gama entrou jogando melhor no prelio principal riaaltlma rodada. Todavia, movidos por intenso entusiasmo, os locaisnáo permitiam vantagem no placard. E aos 15 minutos quando Spl-nelli e Danilo, dois elementos básicos na estrutura dos dois quadros,foram expulsos de campo, o maior prejudicado foi o Vasco, porqueDanilo lhe fez mais falta do que Spinelli ao Olaria. E ..nquunto Djai-ma, que recuou paru tapar a brecha deixada pelo centro-médio, nâo

se adaptou a posição, houve um •domínio visiV» do Olaria, ir.asbenjamim insistiu muito pelo alto. prejudicando a ação «le seus dian-teiroa e facilitando os defensores vascairtos, mais altos e por isso mes-mo invencíveis nas bolas por cima. Ainda assim por duas vezos Lar-bosa esteve a pique de cair, numa, realizando a mais bela defesa da tar-de, após um chute do zagueiro Leléeo. No segundo tempo também, uuan-do a contagem era ainda de O s O, o médio Walter cabeceou sem kee-per e a bola procurou o canto livre sem encontrá-lo. pa3saud.> renteao posto e arrancando exclamações do grande público que foi á r\mBariri. Na altura dos 30 minutos da «lapa derradeira, contudo, oVasco se reencontrou. Djalma passou a ser o grande condutor da**jogadas, fazendo esquecer üuniio. F, o primeiro tento surgiu, paruironia da sorte, de forma dm idosa, uma vez que o centro de Nestoraproveitado por Friaça, encontrou êste jogador e mais o mencio-nado Djalma, numa dessas "banheiras" tão visíveis. que ogoal só é aclamado depois do juiz apontar o centro do campo... Mas

o seguir^1 tento foi justo, consignado de forma execepcional, numa• irada etaplendorosa de Ismael.

£ preciso que se diga que o tento n. • 1 do Vasco, o que. julgamosduvidoso, nao teve Influencia no panorama do encontro, poi- i A •> aba-teu o Olaria, tanto assim que a equipe local continuou lutando Igual,ameaçando de vez em vez o arco do Vasco da Gama

Pura finalizar, devemos dizer que., nesse prelio > rn que *<- que-hrou u encanto do Fantasma de Bariri através de ti jogos invictos, oVmsco da Gama foi o quadro que mais jogou, qu« teve mais classe e queportanto n ais mereceu o almejado triunfo!

O Almirante cada vez mais avança., os mures são cada vez maiscalmos e... a TERRA PROMETIDA ESTA A VISTA!

E esta, senhores, foi a história do rn-nino travesso que prec.ísoclevar umas palmadas. Era uma vez um menino travesso...

PAfcORAfviA ÜERAL DA 4a. K0ÍJA.0Â üORETURNO

Comentário de /VRGOSContinua tudo como dantes na batalha do campeonato ca-

rioca de 1947, na reta de chegada. O Olaria não conseguiu re-petir a proeza de sete dias antes quando derrotou em seu gra-mado o vice-lider. Os bariris após oferecerem séria resistêuciaaos cruzmaltinos na l.a etapa, cederam na fase complementarante o preparo da equipe líder invicta do certame. Os olarien-ses náo lograram reeditar, também, o feito do turno quandoem São Januário roubaram aos vascainos o único ponto por-tuao no certame. O grêmio de São Januário consolidou maisainda a sua posição, e depois de passar por tão sério obstáculoparece que logrará o título da mesma maneira que o lez emtf-45. É preciso, porém, notar que o Vasco s\nda terã que ira Niterói preliar com o Canto do Rio (e os niteroienses nio seesquecem dos 14-1), à Gávea jogar com o Flamengo, ás Laran-jeiras dar combate no Fluminense, e a Conselheiro Galváo dis-putar com o Madureira. O Botafogo, por sua vez, reagiu beme manteve-o na vice-liderança, a 5 pontos do liaer, com umbelo triunfo sobre o São Cristóvão. O Flamengo apôs uma pe-le a trabalhosa frente ao Canto do Rio, permaneceu no 3.°posto, distanciado 6 pontos do Vasco, e o Fluminense quasi quesaiu do páreo hipotético, sim hipotético, porque somente nahipótese do Vasco perder três pelejas é que alvi-negros, rubro-negros e tricolores poderão aspirar qualquer coisa e isto se nãoperderem. O clube das Laranjeiras viu as coisas pretas em seusdomínios ante a equipe do Bonsucesso que reeditou o "train"de jogo apresentado frente ao Vasco da Gama. O lanterna con-seguiu 2-0, foi igualado e superado, logrou empatar, e um toquepenalty absolutamente desnecessário deu a vitória ao Flumi-nense. O América permanece firme no 5.° posto, sem ter per-dif.o 1 ponto na 4.a rodada, porque não jogou. Quanto ás posl-çces da retaguarda, o Olaria ganhou um companheiro para a6.a colocação, o Madureira, o Canto do Rio continou em 7 °,Eangú e São Cristóvão dividem o penúltimo lugar, e o lanterna,a-nla é, o Bonsucesso, com 24 pontos perdidos.

DESDE 0 Rlr\G-SIDE(Cont. da pág, 8)

Deverá acompanhar a Delega-r;áo Chilena ao "Latlno-america-no" o nosso colega de "Laa Notl-cias Gráficas" Alberto Gamboa(Managèr). Este periodista eCarlos Vergara Mancilla, no anopassado, em Santiago de Chile,foram os companheiros de todasas horas dos pugilistas brasilei-rs. ambos facilitaram e acóm-panharam a Delegaçção daC. B. P. nu visita fciLa aos pugi-listas chilenos, então concentro-dos no Regimento Buin

A equipe da C. B. P. que dls-putará o "Latino Americano" noPacaembú terá a seguinte constl-tuição; salvo modificações de ül-tiii.a hora:

Peso-Mosca: — José Domenech,paulista. Peso-Galo: — ManoelNascimento, carioca. Peso-Pena:— Kaled Curi, paulista, ou JoséNosci.nento Dias, carioca. Peso-Leve: — Ralf Zumbano, paulista.Peso-Meio-Médio; — Aurelino Ro-drigues, carioca ou Dario Silva,gaúcho. Peso-Médio: — JorgeMatuk, paulista. Peso Meio-Pesa-do: — Geraldo Jesus, pauli ta.Peso-Pesado: — Vicente dos Sân-tos.

Com remarcado Axíto a Federa-

ciõn de Box de Chile, esta fa-sendo disputar um jrrande Cam-peonato dos Bairros, de Sar.tia-go, em que tomam parte W!0 ama-dores!

Semanalmente realizam tresreuniões que fazem lotar comple-tamente o Estádio Nacional.

NA BORDA DA FISCIKA(Cont. da pág. 19)

Recebemos lnt;resrante trabú-lho de Giorgio Fattori, cronistada "Gazeta dello Esporte" da 1 a-lia sobre Alex Janny, o qual se-rá publicado muito breve.

Aliás, esta colaboração que noschega, é obra do conhecido nada-dor Luiz Paulo Nogueira., prós. n-temente- na Europa,

A natação em Sáo Paulo, tam-«\A'in parece tomar corpo e read-quirir o terreno perdido para

a próxima disputa da Ta^a Vala-dares com os cariocas e mineiros,quando então teremos oportuni-dade de presenciar novos con-Crontos e conhecer novas revela-ções.

Na pauliceia, a florestina Ida-mis Buzln, surge como uma au-tentica atração, quebrando mar-cãs e mais marcas...

paSíma

***** *•.*(*¦¦¦«¦*•' ••***•*- •*¦*'¦"¦'»¦ ¦¦'—^ ¦¦ ¦ ¦¦¦r, ,. . .. ¦¦¦¦¦¦ - - ~~~ - —¦ ,„,.„,„ ,_ ' fl^Bf^^^^^^^lW^?^'1???!'1 ílWWi.—."¦" ""'"V1-1. .''• ::¦*.' ..¦¦• ¦ ...i,...,,,;.,...!.. ,,,,,,„,.,..,.,.—r-_^-,r_r-;^-r-^^ n ^ Al^l^UIMliffi'j;i^'A' ''.';-v-:'A'w-i%'''*Lià:'-.' ' •'íi''"-ArA -"-'¦ A :A"-' '.'¦¦''¦¦ ' A •: , * ¦''•¦ '"•' <¦•¦ ' AV'' '••'•"'*, ji*""j jUnr^R **• • I*?**** m*wm ¦ '- V', í*-''*"a

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CAMPEONATO CARIOCA -~ RE-TURNO

l.a Rodada Sábado —¦ Dia 0oe Novembro.

BOTAFOGO 5 X SAO CRISTO-VAO 0 {2-0) No campo dot'.otaío?C ¦ - Relnaldo (2), Osval-cunho (2), e Ponce de LeonJui?.: Valter Jacinto Muniz, traonz CrS 18.01(5,00.

BOTAFOGO: — Osvaldo. Marinho e Sarno; Nilton, Aviln e Ju-venal; Teixeirinha. Geninho. Pon•"hj de Leon. Osvaldinho o Rei-naldo.

SAO CRISTÓVÃO: — Lauro;Mundinho e Pelado; índio. Sousae Richard: Cidinho, Paulinho, Bi-don. Nestor e Santana.

FLAMENGO 6 x CANTO DORIO 4 (Flamengo 2 a 1) — Nocampo d-» Flamengo -;- Peracio(2). Jair (2). Jaime e Tiáo. doFlamengo -.- Demostenes V±\, Ge-raldíno e Noronha, do Can:o doRin — Juiz: Lázaro dos Santos,fraco. CrS 21.236 00.

FLAMENGO: —- Luiz; Newton eNorival; Bigufi, Brli e Jaime;Tino. Jair, Hélio, Peracio e Vevé.

CANTO DO RIO: — Odair;Odar e Borracha; Carango. Boniíá-cio e Canelinhu; Heitor Qulncas,Geraldino, Demostenes e Noronha.

DOMINGO — DIA 9 DE NO-VEMBRO

VASCO 2 x OLARIA 0 (0-0) —No campo do Olaria — Friaça eIsmael — Juiz: Mario Viana, re-guiar. CrS 181.940,00.

VASCO: — Barbosa; Augusto eWilson: Eli, Danilo, e Jorge; Nes-tor, Maneca, Friaça. Ismael eDjalma.

OLARIA: — Zezlnho; Leleco eAmaurí; Walter, Cláudio e Ana-uias; Alcino, Splnelli, Baiano, Li-rnoeiro, e Jorginho.

FLUMINENSE 4 x BONSUCESSO 3 (2-2) No camno do Bon-

sucesso*-- Juvenal (3), e Pinhe--a* do Fluminense - Waldir\l\ e Flavio, do BonsucessoJuiz: Alberto da Gama Malchfregular. Cr<; 30.^38.00

FLUMINENSE : - Castilho,Gualter, e Haroldo; Páscoa!. P<de Valsa, e Bigode; Amorim, Ade-mir, Juvenal, Orlando, e Plnne^BONSUCESSO: -- Max: Osvaldo e Nelson: Renato, M'rlm. eWilson; Fausto, Nerino. Eunapio.Flavio. e Waldir.

BANGÜ 1 x MADUREIRA l(1-1) --No campo do S-V> Cris-tóvão - - Moacir, do Bangú. e

Durval, do Madureira -JuizGuilherme Gomes, bom orç> . • -6.4?8 00. , .a.„,_nrflt0.

BANGÜ: - Orlando; Marmon £,0 N—ueira, Suln. Ayala, e IJ»»;SonéV Januário. Cardoso, Moacir62S38&BA - ?l-«io n Oodof^do. Araty, Hçrmln oo Mineiro; Luperclo Pedro. N • -

nos. Adir, Durval e Esquerdinha

CAMPEONATO OARTOCADE ASPIRANTES

Botafogo 3 x S*o Cristóvão-.- F'nmcVo 5 x Canto do Rio 1— Fluminense 5 x Bonsucesso 0

... Vasco 3 x Olaria 2 — Bangu 2x Madureira 1.

Números do Campeonato Carioca de 1947

RETURNOCLUBES

I.o Vasco . . .2.° Botafogo . . .3.° Flamengo . .4.° Fluminense . .5.° América6.° Olaria ....6 ° Madureira . .7.° Canto do Rio8.° São Cristóvão8.° Bangú ....9.° Bonsucesso . .

4.a rodada PONTOS

V E D14 1314 10141413141313131414

997434121

12321441222

2285668

101011

1678

G2722212015 11Í2 1610 16

9 174 226 224 24

GOALSp C S D

55 14 41 -

CAMPEONATO CARIOCA Dl!,JUVENIS: Vasco 6 x Olaria 1 -Botafogo 4 x Sáo Cristóvão 3Fluminense 4 x Bonsucesso iMadureira 4 x T»an<íú 1.

NOS ESTADOSCAMPEONATO PAULISTA

São Paulo 8 x Jabaquara 2Santos 3 x Nacional 0.

Em Salvador — Atiétlco Mineiro 3 x Bala 1.

No campeonato mineiro: Side-rurgica 6 x Sete de Setembro 0.

Campeonato gaúcho: Cruzeiro 3x Grêmio 2.

Campeonato do Estado do Rio-Niterói 3 x Nova T^ua^ú 2.

NO EXTERIOUCAMPEONATO ARGENTINO:

Rlver Plate 4 x Rosário 0 — Cha-carltas 2 x Boca Júnior 1 - Ra-cing 5 :< Tigre l — San Lorenao2 x Estudlantes 0 — Velez Sar.s-fleld 6 x Lanus 0 — Banfleld 1x Atlanta 1 - - Independiente 6 xHuracan 4 - Nev/elPs old Boysx Plateüse 3.

^m Viena: Áustria 5 x Itália 1.

41 14 2743 25 1848 30 1829 24 628 3232 fO25 5618 4625 4922 46

231282424

Total de goals em 75 jogos: 366.Artilheiros: I.o — Dimas (VascoV, 16; 2° — Maneca (Va«cp), e Jair

• Flamengc?I, 13; 3° - Moacir (Bangú). 12; 4.° - Ademir (Fluminen-se), e Durval (Madureira), 11.

Total de rendas em 75 jogos: CrS 4.498.658.00.Próxima rodada (5.R - returno): América x Bangú — Madureira

x Bonsucesso — Canto do Rio x Botafogo — Fluminense x Olaria —Vasco x Sáo Cristóvão. Descançn: o Flamengo.

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A BATIDA CARIOCA esta mesmo sem gosto.O campeonato que desde duas semanas perdeua graça, ficou ainda mais sem graça no domin-tio último com a vitoria que 03 cruzmaltinosconseguiram sobre os olurienses na já nacio-nalmente famosa rua Bariri. A força do fute-boi ensina geografia ao Brasil inteiro atravésas irradiações dos Jogos, e a estação, da Leopol-dina. antigamente denominada Olaria, e quehoje se chama Pedro Ernesto, flocu sendo co-nhecida pelo sonofônico apelido com que ocampo foi intitulado: o gramado dos BARIRIS.Nome quo infunde terror. Naqrele campo oBotafogo perdeu 2 pontos, o Fluminense deixou1, e somente o América nào teve medo do fan-taBma. O Vasco tinha perdido para o Olaria emSáo Januário. Sim perdeu um ponto para os"bariris", o único ponto que a tabela de per-didos assinala até hoje na trajetória luminosado lider invicto. O estádio situado junto doMatadouro da Penha ílcou euper-lotado. Pude-ra! Além dos vascainos, e olarienses, tambémcompareceram em grande forma, os torcedoresmais interessados na desgraça dos cruzmaltinos,ou seia a maior torcida: a que é contra o Vasco,constituída pelos fanáticos e sempre esperan-çosos admriadores do tricolor, do rubro-negro,e do infeliz alvi-negro, que uma semana anteatorcia contra o Olaria, e vejam vocês o que éa paixão no futebol, na tarde de domingo os'fans" do "glorioso" berravam a bom berrar,

<->ior ainda do que bezerros desrnaraados: Ola-ria! OlariaI Como se muda de camisa. Atéparecem os ilustres paredros da política nacio-nal, cujas oniniões variam de ac^jrdo com os in-teresses. Â certa altura da enrihente,- as ar-quibancadas começaram a cuspir gente, e oMario Viana resolveu então distribuir os torce-dores em volta da pista. Um torcedor gritou:"Este sujeito é mesmo maluco! A torcida alina pista junto do campo. Qual? Uma penali-dade que nào fór a seu gosto, e o Mario Vianavai parar nas ambulâncias que estão aí fora!"O apito n.° 1 não é tão burro assim. Logo de-pois que arrumou dlreitinho os torcedores, ar-rumou também muico direitinho na frente da-queles, os seus ilustres colegas da Polícia Espe-ciai. Nunca se viu uma torcida de pista tãocomportada! Acataram com "fair-play", isto écom espírito britânico todas as decisões que aalta sabedoria da maior autoridade no grama-do ditou durante o transcorrer da peleja. Olance que determinou a expulsão de Spineli eDanilo, provocou Inúmeros comentários na Tri-

buna da Imprensa, núo a do Carlos Lacerda no

O

*fiaífl& CARIOCA~^7

"Correio da Manhã', porem na do Olaria.0 mediu argentino, transformado em atacante,caiu num lance em que disputou o couro comDanilo, deu-lhe um ponta-pé, e o Príncipe doVasco, não gostou da delicadeza, e resolveu de-uionstrar que cambem conhece box. O Juizera vista das amabilidades, achou que aquiloera uma desconsideração, pois o campo é defutebol, e se queriam brigar livremente deve-riam ir para o Estádio Carioca, o celebre "ga-linheiro" da avenida Passos, aonde vale tudo,mas onde também tudo é combinado, comoacontece segundo a3 más lmguas na fabricaçãodas marmelaxis "Fla-Flu". O vascainisslmochefe das oficinas do ESPORTE ILUSTRADO, ocelebre torcedor das arquibancadas de rádio,quando leu o que escrevíamos exclpmou: "OFla-Flu anda tão por baixo, que nem marme-lada dá mais!" Mas voltando a briga de ver-dade entre o Spineli, o o Danilo, um comen-tador analisou ós fatos, lembrou-se de < utrolance idêntico ocorrido sete dias antes no nes-mo estádio, e saiu-se com esta: "Este Neco óinteligente. Estuda dttrante a semana a molado time contrário, e aplica uma chave que oFlavio Costa 1á usou bastante, isto é, mandaura atacante provocar ura elemento da defesa.O Alcino excitou ao máximo os nervos do quie-tíssimo mineiro Gerson, e o resultado todossabem, e hoje o golpe não falharia, se o juizai->^ ti-.esoe visto o ponta-pé do Spineli'Y

Muita gente bòa, e o futebol está cheio depebo^iio com ingre330 garautido no Céu, onde aocontrário do estádio do Olaria há multo lugarvago, afirma e bota a mão no fogo, que o pri-meiro goal do Vasco, foi feito na "banheira".Pudera os Jogadores querem ganhar de qual-quer maneira o automóvel, e desandam a com-

¦;¦¦ SOFRI DO F,fi$Sf»*;fr2lP*

produto do laboratório da OMâRÀMIÇINA

prar sabonete, e os sabonetes tem que ser utinulos de qualquer Jeito. Agora. Justiça .feita o Mario Viana não vê os goals de banheira porque tem 'hidrofobta". nas não topa eshistória de misturar esporte, e quando o Ismndeu um passe de "basket" para Nestor encixar. êle não teve dúvida: Fora das regras, egoal não valeu porque o gramado não tem cestas, porque se tivesse êle ao invés de marcarponto marcaria 2.

O Limoeiro que foi uma máquinaao Botafogo, contra o Vasco deixou de serfantasma dos kipers, foi uma autêntica "som-brinha". Não andou no gramado. O chefe doí"bariris", o Leibnltz de Miranda, depoisjogo explicou: "Era natural que o Limoeircse'poupasse, porque êle vai casar amanhiEstava perto, o nosso colega o tricolor JorgeFortes, e replicou: Não devia nem ter entradoem campo! O mais sensacional da partidaque ficou demonstrado que o Barbosa é surrior ao Padre Antônio, c quo brevemente otádio de São Januário onde se encontra a tgem de Nossa Senhora das Vitorias, padroeirado grêmio da cruz de Malta, será mais visiteque Urucania. Grandes milagres realizou oBarbosa I

Quando no passeio que o Botafogo deu emGeneral Severiario frente aos cadetes, o Juizestreante Walter Jacinto Muniz expulsou decampo o atacante paranaense Teixeirinha. objoe-adores alvi-negros cercaram o árbitro, edeles tentando afastar do gramado o jogadorpunido gritou: Fora de camoo! Walter Ja-cinto Muniz, traído pelo subconsciente, deumeta volta, e quase quo acompanhou o Telxeí-rinha, mas no meio do camin&o lembrou-se itinha um apito nu beca...

A tragédia da rodada aconteceu porem nocorreuur poiones de Teixeira de Castro. O I-sucesso que chegou o dominar o Fluminense,e depois foi superado, logrando entretantoiguaiar, foi traído por um penaity desnecessáriode um defensor! Um torcedor do rubro-auüachou que a penalidade íora injusta, porquenao havia perigo üe goal. e nu hora da saldacio juiz Alberto Malcher ria Gama, apesar daproteção da policia, um lanatico admirador dolanterna acertou-lhe no que-ixo com uma barrode ferro, provocando o axundamenco uo moiar.Na comusao o torcedor sumiu, e depois r.izenique a cidade não é policiada!

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ÕLYMPICUS VAMOS COKHECtR

AS REGRAS?

A ANULAÇÃO DE GOALS LEGÍTIMOS E A APROVAÇÃODE TENTOS ILÍCITOS!

UM LANCE INGRATO QUE REQUER UM GOLPE DE VISTA INFALÍVEL !

_, difícil julgar-se ao certo o Impedimentoou a posição licita do extrema quo. apanhandoa bola á frente, visa _ meta o marca o goal.O arbitro, nessa operação, na maioria das ve-•„os improvisada, devo ter duplo golpe de via-ta: Olho na posição dos jogadores e olho nabola. St, no momento do passe, o txtrema.ao acha èm posição atrasada, corre sem impe-dlmento, mas, ao apanhar o couro, todos ojulgam impedido, porque nosso momento nãopossui nenhum adversário (menos o arqueiro,O claro) á sua frente, e si faz o tento com aaprovação do juiz, surge a Inevitável contes-tação. SI. de fato, o jogador está impedido»por ter-so deslocado demasiado ou correu an-tos de partir o passo, e o arbitro anula justa-mente o ponto, as queixas não são menores.„rn suma, trata-ae talvez, do lanço mais difi-ril pura o arbitro controlar: sua perícia con-Biste no golpe de vista e não em julgamentotécnico ou critério de interpretação das re-i^ras, como por p.xeirmin node se dar com un.esbarrão ou toque na área,

O passo à frente, paia o extrema, eupeci-almente si Improvisado, está muito sujeito adar margem a um erro do juiz, quer validan-do o tonto, que não. Escapa-lhe, no entanto,mais o detalhe da dcscolocação do jogador quofaz o ponto. Nesse detalhe, o juiz, como atorcida, somente enxergam o jogador quandose apodera da bola, portanto Isolado, sem doisadversários á fronte (inclusive o arqueiro),como mandam as regras, dando a nítida im-pressão do impedido; não prestam, porém.

atenção ao local d« onde se desloca, no momento do passo, quando não se achava imp*-d ido; daí as duvidas., os complicações

BOLA QUE VOLTA DAS TRAVESVasos de impedimento e de lance legitimo

Um erro grave é aquele da consignaçãode um tonto, ao volver uma bola do posto,quando um jogador executa um falta. Impe*dlmento, por corto, que o juiz, equivacado mo-mentaneamente, não viu e deu o goal comelegitimo, feito por outro jogador.

No caso cm questão, existe o impedlmen-to, porém não está dito que. em todas as re-batidas do travo, é cometida aquela infra-ção. Citemos, por exemplo, o seguinte caso(Gráfico): — um atacante, em plena açãovisa a meta e a bola, batendo no poste ou natrave, volta: um ceu companheiro, que o vt-nha seguindo mais atrás, apanha o couro eatira ás redes. O goal é legitimo, ulnda qu_,nosso momento, fxista somente o arqueiro ásua frente.

Vê-se. pois, que "ão pôde haver impedi-mento nessa Jogada, si a rebatida da travtfoi apanhada por um jogador quo está aquémdo sou companheiro que atirou. Ao contra-rio. é infração si a rebatida 6 desfrutada, emposição impedida, pelo jogador em questão,na frente daquele que atirou. Nesse caso, o au-tor. do tento, — digamos — correndo para amtoa mais depressa do que aquele que depoischuta, coloca-se automaticamente impedido, porIntervir no lance, marque ou não o tento.

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tida uma falta, o autor do tento avança ante-cipadamente, de modo quo espora a volta dapelota do poste para chutar ás rodos Goalimpedido, pois, tendo o chuto á trave sido ex-pedido por um sou companheiro do trás. Nãoseria impedimento si o autor do goal tivessese destacado da barreira formada, na ocasião,por cpmpanheiros o contrários, após a bola ha-tor no posto ou depois dela sujnrar a barreiraDeveria. pois, partir ao encontro da pelota,evitando o impedimento: mas. ao invés, adi-antando-se ás pressas, para melhor desfrutara ocasião, colocou-se em posição ilegal.

NÃO LEU? ENTÃO, LEIA!No "Correio da Manhã", do dia 6/10/-17, lemos o 30guinte comen-

tário do Dão: "MODIFICAÇÃO QUE SE IMPÕE

Em recente entrevista à imprensa, o ar. Carlos Martins da Ho-cha, com o intuito de desfazer confusões, mostrou quo as seguidascontusões de jogadores são originadas pela "estafa"", iato é, esgo-lamento, isto porque, a quase totalidade dos acidentes que afastam osprofissionais dos quadros, são meras dlstcnções musculares. E enten-dido no assunto, o diretor do Colégio de Árbitros explica que as dia-tenções só se manifestam em músculos esgotados ou mal trabalhados,isto é, fora de forma por intenso trabalho ou porque ainda não atin-giram à forma.

E' possível que o veterano esportista que está, mais uma vez,prestando um grande serviço ao futebol metropolitano, tenha inteirarazão. Realmente, os profissionais cariocas, especialmente no períodocompreendido entre Junho e dezembro, não descançam, e a falta dovisão dos dirigentes que, por diletantismo ou ignorância, arranjamtorneios que atrazam o Campeonato, são obrigados, depois, a fazerema tabela do certame máximo da cidade com cinco jogos por domingo,muitas vezes sem nenhuma antecipação. Trabalhando sem cessar, osprofissionais bendizem as distinções que lhes proporcionam algunsdias de repouso.

Talvez a experiência deste ano, quando as contusões e afastamen-tos de jogadores cheguem ao limite, obrigue os dirigentes a mudarde praxe, organizando o certame de 1948 com menos jogos e, se pos-sivel, com menos concorrentes na divisão principal. Os entendidoshão de dizer que na Argentina também há jogos todos os domingos.e oS clubes que folgam, são obrigados a excursionar pelo interior.Mas, em Buenos Aires o Campeonato dura apenas quatro meses e nãohá os torneios sem expressão que há por aqui. São Paulo já orga-nízou o seu Campeonato com o objetivo de arrecadar o máximo".

•A VANGUARDA, no dia 6/10/47. focalizou em interessante repor-

tágem as atividades de Amo Franck, no Rio da Prata:í_ "Acaba de regressar de uma curta permanência no Prata o vete-rano desportista Amo Franck.

O superintendente do Fluminense, 6 incontestavelmente, um ex-celente observador e por isso mesmo as suas impressões em torno doambiente no foot-ball uruguaio e argentino são muito oportunas cinteressantes.

Palestrando com Arno Franck e afora os informes positivos sobre aexcursão do tricolor ao México, Guatemala e Costa Rica, êle tambomtrouxe outras novidades, como por exemplo esta, de grande impor-tância para nós: a Argentina está adotando oficialmente 0 cronometrls-ta nos seus Jogoa de foot-ball.

Vale a pena recordar que o cronometrista foi lançado com êxitoabsoluto no foot-ball brasileiro, mas por força do decreto 3199 queoficializou oa desportos, tivemos de aboli-lo, pois embora prestasseinestimáveis serviqo3... não constava das leis internacionais.

Agora, os portenhos .proveitaram a idéia e lá estarão à cobertode casos e incidentes desagradáveis, como ainda há pouco tivemos,por ocasião da peleja Botafogo x América

MEDIDAS DRÁSTICAS NO FOOT-BALL

Arno Franck viu jogar o River, praticamente o campeão argenti-no de ti e que também provavelmente veremos no Torneio do Atlân-tico. Achou notável o jovem centro-avante Dl Stefano, uma autênticamáquina e ficou encantado com o malabarismo de Lostou. um astrojá bastante conhecido no cenário continental.

Quanto a disciplina, agora as coisas caminham melhor em Bue-nos Aires devido a uma ação conjunta da policia e da justiça: quembrigar em campo, jogador ou assistente, é proso em flagrante, pro-cessado e quase sempre condenado sumariamente, sejam quais forem«,s credenciais de "crack" ou de dirigente... Somente assim foi possi-vel evitar calamidades como o incêndio no campo do Independíentese outros episódios não menos rumorosos.

Relativamente ao Uruguaio Franck disse-nos que o panoramanão muda: um ano sal o Penarol campeão, outro o Nacional e assimsegue o revezamento eterno do soccer oriental... Este ano tocou avez ao Nacional que Já jogou domingo a sua última partida tendo otítulo assegurado, com uma vantagem de 4 pontos sobre o sou eternorival".

*A NOITE, apresentou no dia 6/11/47, redigido por ALFAITE o

seguinte tópico:

A revisão das leis esportivas caminha para a sua fase de realização,Será por certo, árduo o trabalho de atualizá-las, mas a comissão

incumbida de fazê-lo, saberá aproveitar os ensinamentos da experi-êncla que a execução das leia vigentes proporcionou.

Há muita coisa boa na atual legislação esportiva, mas, tambémexiste muita coisa ruim que precisa desaparecer.

A intromissão do C. N. D. na vida privada dos clubes, é umadelas. Não se compreendo, por exemplo, que o órgão supremo deter-mine o número de atletas a ser contratados por uma agremiação,cerceando-lhe a liberdade de deliberar sobre suas próprias conveni-ências esportivas.

Essa como outras intromissões que provocaram restrições aos be-neficios das leis esportivas devem acabar.

E merecerão, naturalmente, a atenção daqueles que assumiram aresponsabilidade de dar ao Brasil uma estruturação legal condizentecom a realidade esportiva.

Se assim acontecer, estará tudo multo bem e os nomes que Inte-gram a comissão autorizam expectativa otimista"»

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c oiitinuaiido a série de apresentações dos "fivesda ' . M. B., estai que vêm disputando o certame oficial da !..** Divisãona i . .\i. ii.. estampamos bole n rpnrpenntnon,. ,i« «-., V,. A V, • *>,", , ,"",,M ""t*mi ua i." mvi.saocão no turno foi Bnntc p rmnlS r, f? Ven em ^é d a èsnueícH £?!-eA' ín Sf V^flímla" cuJa !,t,,!"""«<*• '' »« " ' Banira. ÍMSt IA „;^Z'„X,,r Yc &-, «S™'

S,STSIsidoro <• A.lemar. ' "•'*,u' •

p°r ífAii^/^tí; JWJiiRiiltf&tf

Li Divisão

Dia 4-11-47 —. Atlética do Gra-jaú venceu o K Cristóvão por-W. O.

Dia 5-11-47 - Tijuca, 47 x Alia-dos, 26 — Fluminense, 36 x Fia-mengo. 30 — Botafogo, 50 x (ira-jaú Tênis. 36.

Dia 7-11-47 - - Fluminense, 30 xAtlética do Grajaú, 20 — América.41 x Mackenzie, 29 — Riachuelo."32 x Aliados, 27.

4.> Divisão (Juvenis)Dia 4-11-47 — S. Cristóvão, 31x Atlética do Grajaú, 23 — Gra-

jaú Tênis, 33 x Botafogo, 14 —Flamengo. 35 x Fluminense, 2.1.

Dia 5-11-47 - Tijuca, 29 x Alia-dos, 28.

Dia 7-11-47 — Fluminense, 1Mx Atlética do Grajaú. 21 — Amé-rica, 17 x Mackenzie, 13 — Ria-chuelo, 35 x Aliados, 20.

SUL'**, ->

Dia 4/11Tabajara 1 x Botafogo 22.9 team — Tabajara 2 x 0Fluminense 2 x Flamengo 02.9 team — Fluminense 2 x oVasco x Minerva transferido

Dia 6/11Tabajara x Fluminense 22.9 team Fluminense 2 x uMinerva 2 x Flamengo 02.9 team Minerva 2 x 0Realengo x Vasco 12.9 team o Realengo náo con-corre..

*3 éi^í%é '

Felizmente, para o basketball brasileiro e particu-arroente rara .metropolitano, o nosso -'Lance-Li-re" do rlMmo número ganhou econo seio da Escola de Oficiais de Basketball, rar-So pela qual, com mui-'a satisfação transcrevemos abaixo a proposta da referida Esco'a am-o-vada pela presidência da entidade metropolitana e divulgada na No*aOficial N.o 157, definindo, por ora. a questão dos "3 segundos".Eis a proposta:"Levar ao conhecimento de todos os juizes da Federado ou-enquanto a Confederação Brasileira de Basketball não se manifestaroficialmente, continuarão em vigor as Regras Oficiais de Basketballaprovadas no XII Congresso Sul Americano de Basketball, sem quais-quer alterações, principalmente a regra XIV, art.» 12 - Regra dos3 segundos - cuja penalidade determina que a bola seja' posta emjogo pelo adversário, fora da linha lateral, no local mais'próximo doPonto onde a infração foi cometida e não na linha final, como vemsendo aplicada por determinados juizes, com visível prejuízo para auniformidade das arbitragens.

lateral 77'" T "

A& '""^ ""' ""'^ a" ^veraárlo na linhalateral ou final, conforme texto original: "the bali shall go to an"">«"-' «O "< "ou,,*, at the polnt ueares, th. w Whe,-e the vlo-i.uion was commítted"Contudo acri^scfntn u ir c\ ,

nar a respeito». **"***' ° B" ;~»>e ao orgfto superior opi-

Conforme vimos linhas acima, no texto da Nota Oficial, multoembora s6Ja I oito a recomposto „a ,. .,.„ jogo«nal com,, na lateral a que esta prevalecendo oficialmente, até segu !da ordem, e a recomposição dada pela linha lateral„u,tVenia,Í"

' """ "" f°SSe delib«,ad0 oficialmente, mesmo até se-gunaa oraem, h recomposição dn hni., ,,,, ; ,ii,,i... .¦: 1 , J f'J> '"-oísa miraçao no1?!-ha «nal, lambera aorla uraa „,, -ta.la. uraa vra qucA ob !t

n° 7°

é evltar «- determinados jui.es interpretem de meldiferente dos demais a mesma regraE! assim sendo, enquanto a Confederação Brasileira de Basketballnão der sinal de vida. todos os jui.es, certos ou errado, vôn anhcondo a discutida regra da mesma forma, o que é sem dúvldpasso gigantesco para a já famosa uniformidade '

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** ^aiffil Jfie--~fiu«/fij7fiz WffliàmáWL' -Wm

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_iJf_rK_\ mwl.itfmmmmuWÍ K ~~- ' 'ííjíPífjja

"Água nade em pedra dura ta-lo bate até que fura". M Corn is-"o América F. C., resc.lv u co-mprar um novo "iilaeard"

j)ur„suo quadro de basketball.,rabens.

u Mackenzie, não resta dúvidavem apresentando na atual t--j-orada da l.» Divisão uma p-r-formance realmente apreciávelInquirimos ao velho parednmackenzista, Sr. Joaquim Fcr.nandes, a quem atribui- ôssecesso e êle nos respondeu:

- O Mackenzie. como você,-não desconhecem, sempre possuirum 'Tive" de respeito, haja vistaa campanha gloriosa na Divtd,> Acosso, no ano passado, àsuno o Mackenzie "mancou" na"Divisão em face da política rije»quinha e sem razão de ser, qivinha sendo alimentada por meidúzia de irresponsáveis, Entretanto, agora, com Ari Sena nuVice-Presidência do Departamento de Desportos, ôsae Departamento vem sendo saneado com,,niente, cujo reflexo é o que v<,.se sentindo nas exibições convlncontes d<' nossas cores",

Eis aí, portam,,, desportista.-um , xemplo a ser seguido no sen,das entidades e clubes despoi "-.vos. onde a política inconstrutiv;prolifera e que. sem mais tempodeve ser expurgada em benéficodo oesenvolviniento sadio do n'*,-so desporto,

Noticiaram 03 jornais que HugoPadula, presiciente da Atlética doGrajaú. acha-se Incompatibilizadocom o seu grêmio, bem como o"conselheiro" Garcia, superinten-dente da F. M. B. solicitou de-missão do cargo que vinha exer-cendo com relevo. Por outro lado.afirmavam que Afonso Lefever,arbitro de cartaz internacionaT, ,•Armando Coelho, oficial de mesa.iriam .se afastar e '"«•"1'lr,pectivamente, da entidade metro-politana. Essas notas, en r ,,1-to, se têm fundamento, não lo-ram positivadas.

A verdade, porém, 6 que, diantede tantas demissões e de tantosafastamentos, tivemos a impressãode uma alarmante epidemia. Qu,pena, lamentamos, não se ter po-s'tivado essa "crise epidêmica'não para atingir os desportista.»acima que realmente produzempara o nosso ceStobol, mas paralevar de roldão os famosos "des-portistas" que fazem o esporte deponte...

' vx ^^Mmmmi:«ÍKSS*:Sí?i:

Ari Senna, Vice-Presidente doDèpto. de Despor.os do S. (IVTackenzie, que, com a sua ar-gúc ia, vem eliminando diplomáti-camente os germens que ameaçamdestruir as boas iniciativas do

ffiêmio do Méier^^ffiS^i»fSí3yi^aS^'Jiií«>r.rA-í^i.M*ía«4,-^,,»

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11 MOTO CORRO DE CUBAS ' ÍMIIL"Para o Grand Prix da A. C. F., o carro de corrida francos

viiHENAL" faz suas primeiras experiências. Realizado com a aju-ia. financeira do Ministério de Produção Industrial, êsso protótipoleve-se ao técnico Lory, já responsável, entre outras referências, dos•tiros "Delage", que ganharam o Campeonato do Mundo, em 1927.

Com um cilindro de 1.D0O cm3, o motor do "Arsenal" couta comoito cilindros em V — dois grupos separados e alimentados por dois,.iijuntos de compressores. Trata-se de Roots, que giram a menos

velocidade que o motor. Duas velas por cilindro, taxa de compres-•<ào final de 16, O que é muito elevado.

Este motor já atinge as cifras do record do "Mercedes", 19.'i9. Cur-de potência análoga a 7.000 voltas. Muito mais cavalos "em bai-

e Lory, projeta sem medo a atingir as X.000 voltas. 250 cavalos,o que é mais sob a capota.

Arsenal" está munido de pneus de grande dimensões atrás, nor-mais na parte dianteira, com uma direção suave, com um desenho in-,iramente novo, a suspensão faz-se por meio de barra de torsâo o•onjunto oferece uma linha puríssima. No perfil geral, nota-se ostubos que substituem os tubos de escapa."Arsenal" será conduzido por Sonimor no "Grand Prix" da A. C. F.

(Foto do Serviço Francês de Informação).

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Realmente dá gosto entrar-seitualmente no Automóvel Club.Depois da criação da sub-comis--ao de corridas, existe movimen-tação e vida, onde antes era umdeserto de homens e idéias...

Bem... Outro dia mal ou tran*-;>unha a porta do Automóvel Club.mando dirigiu-se para mim, d*

wraqoa abertos, o Palmieri, aquèiotante italiano que para aqui

\*eio naquele "bluff" do Pin-*acuda.— ó "aquila" Io preciso parlare'¦ontigo, io estava momo te espe-

rando — foi êle logo dizendo no•"--u português macarronico.Eu consultei meus botões para«ir se conseguia saber que espo-"'o de conversa, poderia saí dali.

CABELOS BRANCOSsó tem quem que*"

^TTiTfTraALEXANDRE

USA E HÃO MUDA.quem os "èo quer

Mas, êle não me deu muito tem-po para pensar pois foi logo ata-lhawlo:

— Imagina tu, que io estavapasseando com a madame, pelaestrada da Gávea, quando em cer-to trecho, vi um ajuntamento dehomens e automóveis. Advinhaquem ora que falava no meio da-quede pessoal?

Ora. não "chacoalha' — luia minha resposta — si- queresdizer, faça-o de uma vez. Mas.o Palmieri, sem notar o meu m.edume, conclui vitorioso.

O Cario... o Cario Barbosa,era êle, falando que até pareciafl Duce...

O meu desgosto aumentou e euatalhei:

- E por causa disto eu devodormir de touca ou vestir minhasogra de bombeiro?...

Ora, "aquila" deixa disso .Io conto tudo... O Cario estavaexplicando aqueles basbaques tu-to il era un grand corredore e queaceitava qualquer aposta paruprová-lo Io então disse "Topo"vamos fazer 5 voltas no Circui-to da Gávea.

Aí então o Cario se fechou emropas e procurou desguiar e iovendo que êle era só rarol, disse:'To te dou handicap, em vez de

i.-> correre, quem vai é minha senhora... imagina tu qui mesmoassim êle não aceitou... E depois.sào estes "ragazos" que andamcheios d»- pose com a mascara decorredore presa à cara com arre-bites de ferro...

Ma curou 6 qui pode... ein?Eu não respondi, mesmo por-

que não havia resposta...

ÍBlitfátfy&WABtZAiBUtiMÊÍiyi '"'£ ¦•''.'"." • 'A/mit3Èfftitti<mamuK& ggMiiapiim^MtMia - ¦ ¦¦"// •¦-*

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Uma fase da movimentada partida. Hugo, do tricolor prepara-se paraapanhar uma "deixa de Glader, atacante alvi-negro.

EMPATADOS FLUMI-NENSE E BOTAI O 30

NA LIDERANÇA ÍJOCAMPEONATO

jMWim\ Bi lum.

Escreve SYIaVIO CINTRA FILHO

A tabela uo campeonato cario-ca marcava para o penúltimo diado mês passado, no ginásio doPosto G, o jogo Botafogo x Flu-minense. De fato. naquele dia.uma enorme assistência lotoucompletamente as depend nelas¦ io ginásio alvi-negro, aguardamdo ansiosa o resultado do encon-

ro. Este. que era de capital im-portãncia para os dois clubes.proporcionou momentos de gran-de sensação, tendo em vista a re-iihida partida que apreseotoulances de grande vibração.

Contando com o preciosíssimoconcurso de Gil, que retornou àsnossas quadras numa forma inve-javel, puderam os tri olores aba-ter o seu temível rival por 2x1(16x14 — 13x15 — 15x8), o quelhes valeu o liderança do certa-me, ao lado deste seu adversário.

O seu conjunto, constituído deBerni, Gil, Evereste (Filipone),Bicudo, Nilton e Hugo, trabalhoucom muita coesão, especialmentea parte defensiva que, a nossovêr, foi o fator decisivo do gran-de triunfo. O Botafogo caiu combravura, tendo os seus defenso-res lutado com ardor, em buscadesta tão desejada vi.ória que lhedaria, praticamente, o título detri-campeão carioca,

Contando com Betinho, Coquei-

ro, Glader, (Sylvio), Isnaldo, Li-to e Corrente (Ruy), demonstrouo "six" botafoguense que está d»posse de um respeitável esqua-irão. credenciado portanto, a de-cidir o título máximo numa sen-sacional "melhor de tr<'-?s".

¦BpHJIooooG^^^^^^^Bffntiiftoiiii

Esta seção não vem sendobem compreendida por algunsdesportistas. O seu objetivo é od • esclarecer o que vem se ta-zendo por trás das cortinas e cri-Ücar aqueles que não fazem o es-porte como êle deve ser feifo. Anossa linha de conduta 6 uma sóe dela não recuaremos, aôa aquem doer. Procedendo d..-stamaneira estamos prestando umbeneficio ao voleibol carioca. Por-tanto, meditem bem estes esp*?r-rista que ainda não compreende-ram a finalidade de "Cortando naRêdo".

O Sr. Paulo G, Ferreira de-(Continua na pág. 2»

Outra fase do jogo em que aparece Bermi, do Fluminense, bloqueandouma cortada de Coqueiro, do Botafogo Na expectativa aparecem

Betinho e Hugo.

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O FUTWL EM VCRIOS DEPÉ QUEBRADO

Pelo leitorIVO A. S. L. PINHEIRO

F. M. F.Federação esportiva.Eis aqui na vossa frenteSempre forte e muita altivaDesfilando alegremente.

Cada qual que mais se esforceP'ra vencer o galardão.Vendo o público que torceP'ra fazê-lo campeão!...

•BOTAFOGO F. R.

Botafogo, meus senhoresSe num jogo toma parteTem o goal cheio de flores.E "driblando" faz com arte.

Entre os clubes mais em modaEu por certo agora estou,Entre as moças de alta rodaO meu nome se firmou.

•C. R. FLAMENGO

Sou o Flamengo queridoDos colegas não me temoE' difícil ser vencidoQuer na bola, quer no remo.

Os meus louros de vitóriaConto já por mais dr» "dHei de conquistar a glória,Para a groria oo Brash....

•AMÉRICA F. C.

Eu de todos fico acimaAmérica... isto é patente.De bem alto aqui me animaDe uma força surpreendente.

E' por isso que ainda um diaTodos hão por ii..i de verMinha insigne valia,Quando os outros eu vencer.

•FLUMINENSE F. C.

Campeão do nobre jogo,Ninguém há que me convença,Que nem mesmo a ferro e a fogoCutros clubes aqui me vença.

Sou Fluminense valente,Minha fama corre além,Não encontro quem me enfrenteGanho assim por... zero a cem.

Ademir, atacante do Fluminense,visto pelo leitor Nelson Silva

Pinto. Rio.

O PROBLEMA DASGENS

Pelo leitorMILTON ANDRADE — (Hio)

Já é matéria por demais conhe-cida nos meios desportivos me-tropo) itanos a questão das arbi-tagens para jogos de foot-ball.Mas nunca é tarde demais voltar-mos de vez em quanto ao assunto»já que somente este ano, as nu-toridades no assunto resolveram"fazer qualquer coisa" para me-lhorar o padrão das arbri*ag"ns,

Colocaram alguém com umavontade férrea de descascar oabacaxi, que consistia cm umadúzia e meia de homens que sointitulavam juizes, deram-lhe umacarta a que chamaram branca 0também o apoio de todos orclubes...

Com todos esses "bons" fatoresa seu favor, êle começou por mu-dar o tipo dos uni"ormes. deuaos árbitros algumas explicaçõessobre a nrt" de ser juiz. pediu

BV ^ÊÊaaâãàa* 'élÍBBBfefl

flu íJIhB "i -•tr-n'"'oí

¦^'wáwMidáfl m\ITEffíSumo, zagueiro do Botafogo, ví-í-to pito leitor Dauro Bricio. de

\itoria, Espirito' Santo.

pela crônica escrita e faladao apoio do público, para que pres-tiglassem os apltadores como oaclubes prestigiam, mandou o sr.Mario "Viana passar um fim desemana em Paquetá e pronto!...tudo saiu às mil maravilhas. Nãohouve mais reclamações e quandoquiseram gritar, êle ensaiai umademissão e foi prestigiado nova-mente, como sinal de irrestritaconfiança e apoio...

Penso que isto durará até es-tourar uma bomba. Aí então,adeus carta branca, adeus confi-anca, vai ser um "melée" dos dia-bos. Nós, é claro, estamos tor-cendo para que istu não sucedae, muito embora o término doCampeonato esteja bem próximo,o sr. Carlito Rocha deve lembrar-se do ditado: "do pi ato à bocase entorna a sopa..."

CARTA ABERTA AO TÉCNICODO AMÉRICA F. C.

Pelo leitor PLÍNIO MEDEIROSi

Ardorosíssimo torcedor do Amé-rica F. C, esperei (embora como coração despedaçado pelas atua-

Tmio médio do lulmcirus, visto

pelo hitor ítalo César Tapajós.Rio.

ções falhas do meu clube) cal-mamente que terminasse o "tui-

n0" do campeonato carioca, liaraentão desabafar-me! não ««I se

o Sr lêr a minha "predileta" re-vista, o ESPORTE ILUSruADO.contudo é por ela. que tenho aoportunidade de düigir-lhe estaslinhas, esperando que elas che-

guem ao seu conhecimento, paraseu governo.

Apesar de ser América até aalma, — por mais estranho quepareça — não compreendo como oSr. aceitou a direção técnica domeu infeliz Clube. Sim, porquetécnico não é Santo e o meu ClU-be nas condições "precárias" e'm(pie se encontra os seus dirigen-tes "teimando" por "mesquinhez",

em manter onze jogadores a maio-ria do tempo do "con-ron-con-con"• • cançados. alguns novos, mas,"medíocres" outros (ou um?)'mascarado", é preciso ter como

técnico um Santo e... milagrosoespécie assim do Padre Antônio.

O Sr. quero crer, cometeu omaior erro de sua vida, assumiu-do a uireção técnica do meu Cm-br. Clube esse, que só conta comum jogador "capaz" que é o Lima.Afirmo sem medo de errar: —o que aliás não 6 novidade —este ano as possibilidades doAmérica, não vão além das dosmios anteriores. O problema dotécnico ficou resolvido é verdade,mas, "onde estão os bons valorespara amar o time"? A sua tor-cida que se conforme — e quogeito? — a vêr o Clube no mes-missimo "traviã..." fazendo queque vai, mais não vai. E o Sr.abra o olho. mire-se no espelhodos seus colegas perante os "in-conscientes" dirigentes que se di-zem americanos da "velha guar-da", mas que estão enterrando oAmérica lentamente... O Sr. 6quem sabe — "eles" não, é claro,— o esforço despendido frenteaos "pequenos" clubes, com essebando de jogadores "improauti-vo3", para conseguir aquelas vi-toriazinhas... dando ao Clube oseguiu Io lugar sustentado alias,enquanto não enfrentou os "maio-cais".

Quando isso aconteceu, começouentão o "rosário impiedoso" dos"banhos" e do segundo lugar, oh!decepção!... adeus "título máxi-mo"... até para o ano. Os diri-gentes porém não vão se comor-mar e d'ai!...

Cuidado sr. D.la-Torrc, "elos"positivamente; são do "queremosmilagre" — bons valores custam"gaita" e para o América é dis-perdiço ou o Sr. exige tarde"...para o América profissionais aaltura do seu glorioso passado.

SERÃO PUBLICADOS

Comentários: Plínio Meibdro»(Salvador-Bahla) VVaii- Sun.tos Paiva (Rio) Carlos HenrUque Bauman (Rio) PernandeC. A. Mora (Rio) — Irmãos Vir.,tor (Rio)

0 futebol em versos <lc pê ,/(((-brado: Geraldo Bastos iT-r-so-polis. E. do Rio) — Juram!ir Ad-Versi (Alegre, E; Santo)

NÃO SERÃO PUBLICADO.1

Comentários: Arlóll Sei;.Raul Motta (Mareeiino Ramo*).Não serão publicados, por fa! i il»iatualidade.

Desenhos: Helcio (Rio) foi-

sou Lúcio, (Araguari-Minas)Júlio Ferreira (Rio) — A. A. V,— Elir Souza Santos (Rio)Encher C. Carvalhais (Diai ma-

tina. Minas) Newton Cassde Miranda) (Vitória-E. Santo).

Não estão parecidos com os et.ru-

tados.

Conto Esportivo: Artur Canali

(Curitiba. Paraná). — Não i ende

aos requisitos.O Futebol em Versos d< i'é

Quebrado: Irapuan Caetano (Ale-

gre, E. Santo) — Muito quebra-dos.

-OTOGRMfESCUDOS t FUI"

IAS DOS CLUBE¦flFOTOSPOSTAL: Cr$ 6,00$GRANDE: Cr$ 20«ESCUDOS E FLMm.MULAS:

Cr$ 10,00Remeta seu pedido,|pmimportância anexa.^ra

J. CIIHLERUA DO CATETE^l

—Rio — IGrandes descontos^ra

revendedores&fli

-abo-ou então "caia fora"..quiser passar por sérios thres o ser objeto de "tremciic

injustiças".Use o velho adágio: antes tai-

de... que nunca.

mam*EZBBSEÍ3mt> Xy. **$

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I3 ai nutras, campeão do Torneio Início de Blumenau. Em pé da es-qucrda para à direita, Jucá, Antoninho, Moacir, Oscar, A. Pacheco

e Schram. Ajoelhados, na mesma ordem: Nicácio, Meireles, Stote,Augusto e Ruivo Sada.

PALMEIRAS E. C. CAMPEÃO DOINICIO DE BLUMENAU!

Por NAGEL NILTON MELLO

A Liga Blumcnauense de Desportos agora sob a direção do sr. Te-nente Nilo Floriano Peixoto, realizou o Torneio Início do certame d<1(j:'.7. c que teve como vencedor o Palmeiras, aliás merecidamente.Público regular mas entusiasta, locomoveu-se ao Estádio do GrêmioEsportivo Olímpico. A nota interessante do torneio foi a presença devários defensores do Olímpico — que este ano não disputará o cam-peonato — de qualidades técnicas em outros teams. Os elementos emquestão, naturalmente não desejavam fiear inativos, e, assim vimos,Waldir, Artur e Arécio, o trio final mais seguro da cidade, defen-

ü conjunto do Tupy que concorreu ao Torneio Inicio: Pedrínho, Sçh-midt, Jôla, Egon, Bolonini e Jalmo. Ajoelhados, na mesma ordem-

Pamplona, Nandinho, Naldo, Brito e Beduchi.

dendo as cores do Guarany, bem como Nandinho, Brito e Jalmoeste atualmente cobiçado pelo América do Rio — defendendo a jaquota do C. A. Tupi da vizinha localidade de Gaspar. A inclusão dês-ses jogadores em outras equipes veio por certo, aumentar em grandedose o interesse pelo certame que promete ser dos mais sensacionaisdado a quase igualdade de condições dos clubes. Para disputar a pri-meira partida pisaram á cancha da "Baixada", Tupi e Guarany. Aatuagâo da briosa equipe gasparense foi das mais falhas, apesar distebaquearam pela diferença de um ponto. 2x1 para o Guarany foi •«contagem, tentos de Corrêa e Klitzke para os vencedores e de Arturcontra, para os vencidos. Em seguida defrontaram-se Palmeiras, tri-campeão da cidade, e Paissandú de Brusque. Os ex-companheiros d-Teixeirinha atuando com mais segurança e desembaraço vencerampor 3x0, tentos de "Ruivo" Sada 2 e Nicácio. O tento deste foi consignado com uma espetacular "letra". Credenciaram-se portanto paraa final, Guarany e Palmeiras. Os dois quadros empenharam-se a fundodando tudo pelo triunfo. Foram 60 minutos disputados palmo a pál-mo, com ótimas tramas de ambos os lados, Guarany e Palmeiras re-vezavam-se nos ataques, e aproveitando uma falha de Edgar, centro-médio do team "bugrino", pode o Palmeiras por intermédio de seuponteiro Nicácio marcar o tento que lhe deu a ambicionada vitória econseqüente conquista do título de campeão do Torneio.

OUTRAS NOTAS

Os quadros atuaram com as seguintes constituições: PALM(CAMPEÃO): Oscar: Jucá e Schramm; Antoninho, Moacir

MBlRAge A, Pu.

.. Nicácio, Meireles, Stotz, Augusto e "Ruivo" Sada. GUARANÁÍVICÈ-CAMPEAO)¦: Waldir; Artur e Arécio; Nelsinho, Edgar e Ti-irra- Lúcio Amorim. Saguí. Zezlnho, Corrêa c Klitzke. TUPI; Lôla-jjchmidt e Egon; Pedrinho, Bolonini c Jalmo; .Pamplona, Nandinho\.,ldo Brito e Beduschi. PAISSANDÚ: Beno; Irineu e Aristid-iincli.nl, Kunltz e Júlio; Ermcnegildo, Orion, A. Olingcr, WiAppel. Arbitragens; Arrigo Schneider, Edmundo Bruckh

BI."ar eueimer i Sal-

vâdor Lemos dos Santos foram os apitadores que entraram em ação,V atuação dus primeiros conseguiram agradar, enquanto que a atua.

,;ão do último para podermos classificá-la, o termo medíocre ainda¦ suficiente. Falhas e mais falhas foi o que notamos na arbif.

Jemos dos Santos.

ainda nãoas e mais lamas 101 o que notamos na i

do sr. Salvador Litorneio de equipes secundarias sagrou-se campeão o Paissandú;a\U

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O quadro do Guarany, vice-campeão, do Torneio Início da cidade cata-rinènse; Em pé, da esquerda para a direita, Edgard, Lúcio, Sagüi,Zezinho, Cirrea e Klitzke. Ajoelhados, na mesma ordem; Nelsinho,

Arthur, Waldir, Arécio, e Tiurra.

TôMS AS SeGUWDAS-reiRmmm.

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itr Comentários dos jogos1ÁT Resumo das competições nosEstados e no exterior;^ Movimento entre pequenosclubes;ik Noticiário turfistico pormeno-rizado;-fa Os gráficos dos principaisgoals da rodada.iç Muro de lamentações e o valeda alegria!ÍC O Tribunal dos Juizes;lAr Flagrantes sensacionais daspartidas*

16 paginqs -k so òettWm-¦¦ lHIWWffl«*-»HÍ^

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Talita Rodrigues, uma estrelinhade grande futuro do Fluminense,ao lado de Nilza Martins que noinício de sua carreira constituiu-ae como a mais séria adversariade Talita. A queda de Nilsa foibrusca e constituiu uma perdapara a aquática nacional. Todavia,dado o seu reaparecimento espe-

ramos um ressurgir brilhante.

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visam fcaÉpeio *F/TINHA /}ZUU>

msE{Continuação)

Continuemos a satisfazei ,-icuriosidade do nosso leitor. Jáfalamos d:i organização dos clu-bos excursionistas, tomando porbase a mais tradicloani agremla-Ção no gênero. Quanto às reali-•/ações, depois de falarmos emexames médicos obrigatórios. Es-tida do Guias, biblioteca, disco-toca e fototéca, encerramos, hoje.este capitulo, referindo-nos â pro-gramação média de 7 excursõesmensais, distribuídas conforme aspossibilidades técnicas da estaçãodo ano. fases da lua, naturezado terreno o tipo do esforço li-sico,- em: excursões posada deescalada ou marcha: soml-posa-das e leves, com ou sem acampa-monto: passeios terrestres o ma-ri ti mos. excursões culturais, comintuito educativo, a museus, pina-eotecas, institutos científicos, fã-bricas. etc. Devemos ainda citaras conferências o palestras quealguns clubes fazem realizar e apromoção de audições do músicaclássica com o auxilio modesto deuma radiola. O Centro dos Kx-oursionlstas mantém correspon-dência com agremiações eongêne-res do exterior (Espanha, México.

3 Uruguay. Estados Unidos, e Sui-Í ça), possui, em sua sede. um bo-' nito mostruário. com o intuito de

fazer seus associados conhécedo-ros do nossas principais rochas. das espécies da fauna o da fio-ra brasileiras: pequeno conheci-monto, portanto, do nosso solo esub-solo. Esta ó, aliás, outragrande realização da veterana en-t idade. Quanto às finanças, de-vemos dizer que dificilmente, emnosso país, clube de excurslo-nismo será rico. Lutam com di-fleuldades, poucos mas ardorosos

sócios, cpiase nenhuma ajuda do

governo recebem — nem facilida-

des das companhias de transpor-

tes, tampouco - mas seguem seu

caminho cheios de idealismo roa-

íindóailar

contra a indifi nça po-

Por FITINHA AZULA natação carioca está em fran-

co andamento, com o seu papçlde renovação de .valores entreguenos dias quo correm aos clubesIcaraí e Fluminense, seguidospelo América e Tijuca em menorescala.

Na aquática "sênior" o Flumi-nense mantém-se como líder ab-Sóluto, sem queda do produção.não encontrando mesmo rivaispara as jornadas mais decisivas.

A "Taça Record" ao que imre.cnterá este ano, um número de pre-tendentes maior e de marcas ain-da bem mais expressivas. CéliaBrasil, Talita Rodrigues, Sérgioe Aran já iniciaram suas avan-çadas espetaculares e outras vi-rão mais até o desabrochar de umnovo ano e de novas esperançaspara a natação nacional.

Como órgão superior, contro-

tando e estimulando o excurslo-

nismo pátrio, existe, desde 1944.

a União Brasileira de Excursio-

nismo, entidade que forçoso

confessá-lo — até agora não alcan-

«•ou os seus objetivos, mas que.

entretanto, muito poderá realizar,

mercê do esforço de seus dirigen-

tes, desde que trabalhem apoli-

ticamente, sem clubismo, com te-

nacidade o sinceridade. São filia-

das à U. B. E. as seguintes agro-

miações: Centro dos Excursionis-

tas, Circulo de Marumbinistas de

Curitiba (Paraná), Clube Excur-

sionista Rio de Janeiro. Clube

Kxeusionista Maraáris, Centro

Excursionista Santo Afonso o

Clube. Excursionista do Ramos,

UM CAMPEÃO FRANCÊS DE ATLETISMO nnnrxnU,r,g , , . ; y ,nos Em 1939. ganhava o campeonato

Renos-Valmy tem hoje ~« anos. w»internacional de atletismo nos 100 metros• •;. etros cni

Em 1941, conquistava o record da -trança ao-

10"5/10, record quo ainda hoje detern^ ' ^ ^ fwl.Nos jogos universitários Mundiais uc xoti,

eeses a chegar, na prova dos 100 J"^^08" eranra francesa, como fi-

René Valmy é considerado a melhor cs^iauí,.! _róximos Jog0Hnalista, para o salto em comprimento, para os pióximos'Mimpi':,,H- lFüU,

do Serviço Francêg do Informação)

MELANIA! MELANIA! Surpreendente a corrida desenvolvida pelajovem brasileira Melania Lu: Foi assim que a platéia brasileirarecebeu o seu grande triunfo nu segunda .vérie dos 2U0 metros, quan-do a nossa patriciazinhã levou d< vencida Adriana Millard e outrassérias competidoras. Mais tarde, nu final Melania ratificava todoiiqnêle espetáculo da scmi-Jhtal. Agora fala-se em outro triunfo deMelania, •> triunfo na sua vida particular - o consórcio! Melania des-mente, porém, Geraldo 'da Luz, o pretendente, confirma. Com quem

está a razão:'

A

SMiF% wPA F^aWM) .

Por BARREI RI STA

Dificulta-se cada vez mais a realização com êxito da 5.» disputa üoTroféu Brasil em S. Paulo. É que.na época (22 e 2?, de Novembro), amaioria dos atletas dos clubes cariocas, que ô formada por colegiaisou Universitários, estará entregue as segundas provas parciais.

Dessa forma não teríamos uma sério de disputas com por centoemoção, dados os desfalques nas equipes,

•Os atletas suecos exibiram-se som adversários e numa má pista no

estádio do Vasco da Gama. Chuvas castigaram em demasia as pistase assim Lidman não foi alem de lõ segundo.-; nos 110 com barreiras,bem como Lindbcrg não passou a Vara alem dos :im,80

A falta de oportunidade roubou assim aos cariocas, em que so pesoa boa vontade do Vasco da Gama. a oportunidade do assistir a tem-pos o marcas fenomenais.

•Tivemos oportunidade de tomar conhecimento d<> consórcio da re-

nômada campeã Melania Luz com o grande atleta Geraldo da Luz, fatoesto aliás, que o fizemos com pleno conhecimento do "sprintor" cruz-maltiiH), que confirmou a versão oriunda da paulicéia.

Como fazer jornalismo consciente o honesto é mesmo muito melhor,-t prova evidente que espoucou agora, quando Melania de S. Paulo des-monte tal casamento o um "pseudo" parentesco entre ambos. Cabeportanto ao Geraldo, rapaz modesto, mas fino. confirmar cio público oque antes nos dissera nos portões do estádio de São Januário. Toma palavra Geraldo da Luz.

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