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Baila Costão consolida seu espaço DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO XIV - Nº 154 - AGOSTO – 2008 EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected] 14 anos Jornal pioneiro na dança de salão. Fundado em julho de 1994 Completo na Internet www.jornaldance.com.br Fale com a gente [email protected] Baila Costão consolida seu espaço Milonga de Gala, nossa festa de 14 anos Fotos: Milton Saldanha Fotos: Kriz Knack O s 14 anos deste jornal fo- ram festejados dia 2 de agosto, no Club Homs, com bai- le-show ao som (foto acima) de Ariel Ardit e Quarteto, vindo es- pecialmente de Buenos Aires para a festa. A já famosa Milonga de Gala contou com participantes de diversas cidades brasileiras. O baile é realizado pela Cofraria do Tango, dirigida pelo casal Thelma-Wilson Pessi, em parce- ria com o Dance e a Costa Cru- zeiros. Os mestres Alexandre Bellarosa e Kátia Rodrigues (foto ao lado) fizeram bela apresenta- ção de surpresa, dedicada ao emo- cionado editor, aluno do casal. Mais na página 5 O Baila Costão, realizado de 10 a 13 de julho, no Costão do Santinho, em Florianópolis, superou sua primeira edição, do ano passado, e com este êxito passa a integrar o calendário dos grandes eventos brasileiros de dança de salão. Criado e diri- gido por Roger Berriel, o Baila Costão contou neste ano com pa- trocínio da TAM e este foi um dos fatores da sua feliz decola- gem. Um dos melhores momen- tos foi o show de palco, com gran- des nomes da dança de salão bra- sileira, a exemplo da beleza e ele- gância tangueira de Regina Montticelli e Alex Colin (foto acima), e da alegre irreverência e magnífica agilidade do forró de Fábio Reis e Marília Cervi (foto ao lado). Mais na página 8 Fantasia e realidade Editorial na página 2

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Baila Costãoconsolida seu espaço

DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XIV - Nº 154 - AGOSTO – 2008EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - [email protected]

14 anosJornal pioneiro

na dança de salão.Fundado em julho de 1994

Completo na Internet

www.jornaldance.com.brFale com a gente

[email protected]

Baila Costãoconsolida seu espaço

Milonga de Gala,nossa festa de 14 anos

Fotos: Milton SaldanhaFotos: Kriz Knack

Os 14 anos deste jornal fo-ram festejados dia 2 de

agosto, no Club Homs, com bai-le-show ao som (foto acima) deAriel Ardit e Quarteto, vindo es-pecialmente de Buenos Aires paraa festa. A já famosa Milonga deGala contou com participantes dediversas cidades brasileiras. Obaile é realizado pela Cofraria doTango, dirigida pelo casalThelma-Wilson Pessi, em parce-ria com o Dance e a Costa Cru-zeiros. Os mestres AlexandreBellarosa e Kátia Rodrigues (fotoao lado) fizeram bela apresenta-ção de surpresa, dedicada ao emo-cionado editor, aluno do casal.

Mais na página 5

O Baila Costão, realizado de10 a 13 de julho, no Costão

do Santinho, em Florianópolis,superou sua primeira edição, doano passado, e com este êxitopassa a integrar o calendáriodos grandes eventos brasileirosde dança de salão. Criado e diri-gido por Roger Berriel, o BailaCostão contou neste ano com pa-trocínio da TAM e este foi umdos fatores da sua feliz decola-gem. Um dos melhores momen-tos foi o show de palco, com gran-des nomes da dança de salão bra-sileira, a exemplo da beleza e ele-gância tangueira de ReginaMontticelli e Alex Colin (fotoacima), e da alegre irreverênciae magnífica agilidade do forróde Fábio Reis e Marília Cervi(foto ao lado).

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Fantasia e realidadeEditorial na página 2

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2 Agosto/2008

Milton Saldanha

O jornal Dance, com 14 anos, é mensal e distribuído gratui-tamente nas principais instituições de dança, públicas e priva-das, da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Temtambém repartes menores em diversas cidades brasilei-ras. Com tiragem de 10 mil exemplares, pode ser encontradonas melhores academias, bailes, casas noturnas, festivais dedança, eventos, restaurantes e outros locais, inclusive nãodançantes, como bares, padarias, lojas, etc. Está tambémcompleto na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb.3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). RepórterEspecial: Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); DanceCampinas; Luiza Bragion, editora regional; Ilustrações:Pedro de Carvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Co-laboradores: Alexandre Barbosa da Silva (diagramação);Pedro de Carvalho Machado e André de Carvalho Machado.Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI: 820.257.311.Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/Santo Amaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agen-da da Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhumapessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome do jornal.

Quando o avião estacionou e desli-gou as turbinas no aeroporto deCongonhas, virei para um amigo e

brinquei: “Estamos de volta ao mundoreal”. Estávamos num grupo numeroso abordo, retornando do Baila Costão, noresort Costão do Santinho, que ocupa umadas pontas da bela praia de mesmo nome,em Florianópolis.

Alternar o mundo real com o mundo dafantasia é o que mais tenho feito há váriosanos. “Sacrifício” imposto pelo ofício, nãoposso negar que é uma delícia. Numa se-mana pode ser num fantástico navio daCosta Cruzeiros; em outra, num lindo hotelou resort, de montanha ou praia.

Cada vez que a gente mergulha numevento de dança em local paradisíaco, omundo real desaparece. Esquecemos a vi-olência, corrupção e todas as outras maze-las. Desaparece o cinza de lugaresmacabros, entram as cores do céu, mar,montanhas e ilhas. Ficamos 24 horas pordia imersos em aulas de dança, bailes,shows. E nossas conversas nas mesas derefeições, arrisco calcular, são pelo menosem 90% do tempo focadas em dança. Nempoderia ser diferente, é o interesse princi-pal da comunidade ali reunida. Somos dedança, logo gostamos de falar sobre dan-ça. Se a nossa área fosse, por exemplo, oautomobilismo (mundo onde já estive no

Entre a fantasia e o mundo realDançar é maravilhoso e indispensável à vida. Quem nunca dançou jamais terá

idéia do prazer que perde. Mas é preciso sempre retornar ao mundo real.Assumir responsabilidades e preocupações. Quem não se preocupa com a

sociedade em que vive será uma vítima dela.

passado), é claro que falaríamos muito denovos e velhos modelos, motores, eixos eafins. Os jogadores de futebol só falamsobre futebol, os jornalistas sobre matéri-as, os publicitários sobre campanhas, e vaipor aí, cada categoria quando se reúne nun-ca muda o seu disco, como é natural, e issonada tem de errado.

Não sou uma exceção. Hoje é muito altoo número de mestres e artistas de dança queviajam muito e participam dos mais variadoseventos, no Brasil e no exterior. Todos, ge-ralmente, muito agradáveis. Os argentinos,sortudos, nos batem nesse quesito. Arran-jam contratos nos cinco continentes. Osmelhores profissionais são fluentes em in-glês, tiveram que aprender para trabalhar.Além de que na média geral o nível culturaldos argentinos é muito mais alto do que odos brasileiros, o que resulta num povo tam-bém mais politizado. Para provar isso bastacomparar Buenos Aires com São Paulo nonúmero de livrarias. E, se quiserem, tambémnas manifestações políticas, contra ou a fa-vor do governo. Eles ganham de lavada, epara a gente não passar vergonha é melhornem cotejar números.

Mas, retomando nosso tema, é precisotomar certo cuidado. Esse mergulho fre-qüente, quase constante, no mundo da fan-tasia, oferece uma tentação que é tambémum grande risco: a pessoa entrar nele e es-quecer de sair.

Seria um salto na alienação total e naimbecilidade. Com uma pessoa assim é im-possível conversar. Se o assunto sair dotrivial para algo mais proveitoso ela ficaráte olhando como se estivesse dialogandocom um marciano. Será incapaz de formali-zar um raciocínio inteligente, fazer um co-mentário interessante, agregar valor à con-versa e retribuir de forma fértil aointercolutor. Ela passa a viver num mundoà parte, confinado num âmbito muito redu-zido. Vive na fantasia, anestesiada. O mun-do real, lá fora, para ela parece que se extin-guiu. Só pensa em passos, rodopios,roupinhas e onde projetar ampliado o ego.Não sabe ler jornais e revistas, não sabeselecionar o que ver na TV e buscar naInternet, não assiste sequer telejornais, ejamais chega perto de um livro. Nem sobredança. Aliás, não se surpreendam, conhe-ço profissional de dança de salão que tempreguiça de ler até o Dance.

Aí uma pessoa assim, totalmente

desinformada, que jamais abriu um livrotécnico (de dança e temas correlatos), quejamais pesquisou, que nunca assiste a umespetáculo de balé ou contemporâneo, quenão pisa em teatro e cinema... Se intitulamestre e coreógrafo.

Pergunto: com que bagagem cultural?Técnica? Senso crítico? Visão social? Deonde a imaginação criadora, se a mente édesnutrida?

Não gostaria de ser mal interpretado.Nada é melhor do que uma semana de fuga.Desligar de tudo e só desfrutar os melho-res prazeres. Quem já foi ao Dançando aBordo, por exemplo, sabe do que estou fa-lando. Uma semana, deliberadamente, fa-lando de amenidades, contando piadas,fazendo brincadeiras com os amigos, cur-tindo shows alegres, festas e passeios detodo tipo, dançando freneticamente. Só umapessoa mentalmente doente e merecedorade pena não gostaria de algo assim. Nãoestão em questão o prazer e o desligamen-to temporário e restaurador. Adoro isso.Requer atenção apenas que não se podeviver isso em tempo integral. É um riscomuito sério. Levaria à perda dos neurôniospor falta de uso, a pior desgraça que podeacontecer a um ser humano.

Dançar é maravilhoso e indispensávelà vida. Quem nunca dançou jamais terá idéiado prazer que perde. Mas é preciso sempreretornar ao mundo real. Assumir responsa-bilidades e preocupações. Quem não sepreocupa com a sociedade em que vive seráuma vítima dela.

Não pára aí. Cultura é fruto de curiosi-dade. É impossível entender o mundo, suasbelezas, as relações humanas e seus con-flitos, a organização social e suas corren-tes de pensamento, sem a busca constanteda informação. São muitas as fontes. Masa principal é o livro. Que tem a vantagem deser a de mais fácil acesso e manuseio. Quemjamais lê está condenado ao obscurantis-mo. Será sempre um medíocre e cego, inca-paz da mais básica interpretação. Os ab-surdos cômicos que multidões devestibulandos escrevem nas redações,além de espancarem a coitada da gramáti-ca, é o mais triste efeito da falta de leitura. Éuma legião de boçais tentando entrar nauniversidade. O que sobra então para o res-to que sequer chegou lá?

Não faz muito tempo fiquei estarrecidocom um cidadão, dançarino, cinquentão,

que não tinha a mínima noção do que acon-teceu no Brasil em 1964. Além de que idadenão é desculpa para ignorância. Eu não eranascido em 1930, mas felizmente não meaperto se tiver que discorrer sobre a revo-lução de Vargas, para ficar só num exem-plo. Isso não quer dizer que eu tenha deixa-do de me angustiar com minha profunda eabsoluta ignorância em tantos outros te-mas cruciais e fascinantes. Calma, ninguémprecisa, e nem pode, ser uma enciclopédia.Somos cercados de limitações, a começarpela necessidade (e prazer) de dormir. Comoé impossível abarcar a terra e o universo,essa saudável inquietação a gente compen-sa elegendo áreas de interesse. O principalé pensar! É assim que a gente se salva damediocridade e da burrice.

Seguidamente fico perplexo com pes-soas que posam de elegantes e são incapa-zes de entender um texto, por mais simplesque seja. Num dos casos, a pessoa nãoentendeu a ironia bem-humorada de umanotinha: levou no sentido literal. Só que osentido literal ficava absurdo no contextoda informação. Não caiu a ficha do cara.Deu um trabalho danado explicar, e mesmoassim acho que ele nunca entendeu. O queé isso? Deficiência mental por falta de há-bito de leitura.

Durante quase cinco anos fui editor-chefe do “Jornal do Economista”, do Con-selho Regional de Economia-SP. Era um jor-nal mensal de macroeconomia, com 30 pá-ginas. Tive a honra de editar grandes eco-nomistas. Mas também perdi a conta dosartigos que tive que rejeitar, por não apre-sentarem a mínima condição para publica-ção. Eram textos confusos, sem estrutura,pobres de conteúdo e repletos de erros gra-maticais e de grafia. Impossíveis até de se-rem reescritos. Aí eu olhava o currículo doautor: havia mestrado em Harvard, douto-rado em Yale... Só coisas pomposas. Só queo metidão não conseguia fazer um artigode jornal. Na hora da expressão verbal, comvoz grave e tom arrogante, eram piores ain-da. Aprendi com isso que as profissõesestão repletas de blefes.

Na dança, ainda que o indivíduo só sai-ba isso, pelo menos temos um consolo euma vantagem: se dançar bem, ou dançarmal, todo mundo fica logo sabendo. É im-possível enganar.

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4 Agosto/2008

Ogrupo Heisei Naruko Kai, de São Pau-lo, levou o troféu Gran Prix e Destaque, mais um cheque de 8 mil reais, como

principal vencedor do 6º Festival Yosakoi Soran,que reuniu 6 mil pessoas, em duas apresenta-ções, dia 27 de julho, domingo, no Via Funchal.Participaram 18 grupos de dança, de várias regi-ões do Brasil. A escola campeã inspirou-se emum dos elementos da natureza para constituirsua coreografia deste ano: o mar, com suasalternâncias, encantos e movimentos. A propostaé expressar a energia, a força, a continuidade e ocontraste que o mar produz. A combinação detudo isso resulta no movimento e gestos dosdançarinos, representando a imagem de um Ja-pão vigoroso, rico em cultura e marcado porfortes tradições.

Na categoria adulto o primeiro lugar foi dogrupo Zenshin Nipo Campinas; 2º lugarRequious Gueinou Doukokai; 3º lugar BastosFujinkai – Acenba.

Na categoria juvenil o vencedor foi o HeiseiNaruko Kids; 2º lugar Tomodachi de Birigui; 3ºlugar Escola Japonesa de Biritiba Mirim.

Os prêmios para estas categorias variaramde 3 mil a mil reais, além de troféus. O editor doDance, Milton Saldanha, foi um dos jurados naetapa final do festival e fez a entrega solene doprêmio ao segundo colocado da categoria adulto.

Ganhando adeptos em todo o Brasil, inclu-sive de não descendentes de japoneses, o YosakoiSoran nasceu há 17 anos da mescla de dois esti-los musicais regionais do Japão. É uma dança derua, praticada em grupo, toda marcada por ges-

O grande campeão: grupo Heisei Naruko Kai

6º Festival Yosakoi Soran

Dança japonesa ganha adeptos em todo o BrasilFoto: Shingi Nagabe

tos fortes, enérgicos, influenciados pelo gestualdos samurais. Quanto mais enérgico e alongadoo movimento, mais bonito fica. É a base de suatécnica.

A música é empolgante, com o uso de tambo-res, e os movimentos rápidos da coreografia fa-zem desta dança uma espécie de Carnaval para opúblico japonês. No Japão o festival acontecesempre durante o verão, atraindo mais de 400grupos e 40 mil dançarinos. O público desta festade cores e ritmos é de dois milhões de pessoas.

As coreografias são feitas sempre na mes-ma base musical e devem, obrigatoriamente, seracompanhadas do naruko, chocalho japonês fei-to de madeira, e do grito “Soran” em algum mo-mento da apresentação. Os dançarinos sãomaquiados e vestidos com roupas orientais etocam instrumentos musicais japoneses, comoo taikô (tambor), kotô e shamisen (guitarras).No Japão, os grupos se apresentam nas ruas deSapporo e Kouchi, em blocos, como se fossemparte de uma gigantesca escola de samba. NoBrasil, o festival ocorre sempre no inverno, logodepois da festa japonesa.

Inclusão socialNo Japão e no Brasil o Yosakoi Soran tem

sido importante instrumento de inclusão social.O Grupo Castro Ren, de Castro, no Paraná, porexemplo, desenvolve programa de apoio à cri-anças e jovens carentes, atendendo 45 menores.Nos festivais, os ingressos para o público sãotrocados por doação de alimentos, que são re-passados para instituições assistenciais.

Tango. A própria palavra já carrega ma-gia e sedução. Ao ouvi-la, aqueles quenunca dançaram costumam exibir um

certo brilho no olhar. Não é raro ver alguémimitando movimentos daquilo que acredita sero tango, ou citando o drama e a sensualidadecreditada à dança.

Essa fantasia difundida através de filmese espetáculos em todo mundo mostra o quepassou a ser, de fato, parte do tango. Masnão é tudo.

Já se foram mais de cem anos desde queos primeiros passos começaram a surgir nospampas argentinos. Despontou como uma cri-ação espontânea da população pobre. Umaexpressão folclórica cheia de tempero e bomhumor. Tudo assim, de improviso, e essa ma-nifestação criava uma atmosfera tal que uniaimigrantes europeus em torno desse ritmo deorigem multicultural. Diversas foram as in-fluências que originaram o tango, mas o querealmente importa desse movimento de ex-pressão popular foi a função social que eleexerceu: unir as pessoas.Este aspecto conti-nua sendo a faceta mais poderosa dessa dan-ça.

Muito antes da técnica, da música e dospassos, o principal interesse (muitas vezes

Tango, um idioma universalDaniel Raphael

inconsciente) de um iniciante que procura otango é o de se aproximar de outras pessoas.

Um objetivo legítimo de qualquer serhumano.Talvez, por isso, o tango, tão arteiroem sua habilidade de aproximar pessoas, tenhase difundido de forma tão estrondosa em todomundo. Não há hoje uma só grande cidade ondenão se encontre uma milonga para dançar.

Milonga, diga-se de passa-gem, é como os argentinos sereferem aos bailes de tango.

Dessa forma, pode-se en-tender como essa arte alcançoutamanha expansão, mesmo sen-do considerada por muitoscomo uma “dança difícil”. Oque, cá entre nós, é uma afir-mação um tanto relativa e alta-mente contestável. O tango sur-giu como atividade social e con-tinua sendo assim. Mesmo de-pois do surgimento de profis-sionais que levaram sua magia aos palcos e trou-xeram aos movimentos técnica, agilidade e vi-gor, isso não muda o caráter social dessa dançaonde duas pessoas, de qualquer idade, podemsimplesmente se abraçar e caminhar juntas pelosalão. Basta um abraço aconchegante do parcei-

ro para fazer valer a experiência.No Brasil, o tango vem timidamente avan-

çando e ganhando espaço fora do eixo Rio-SãoPaulo. Mas, se comparado com o seu cresci-mento em outros países, se pode dizer que o“movimento tangueiro” aqui ainda é muito pe-queno. Na Alemanha, por exemplo, um dos pa-

íses onde o tango mais proliferou, é pos-sível encontrar onde dançar emmais de 70 cidades. Alguns di-zem que o clima mais frio ofereceterreno fértil para o crescimentodessa arte caliente. Outros argu-mentam que pela própria supostafrieza do povo alemão, a proximi-dade da dança serve como uma for-ma de “quebrar o gelo”. Mas naItália, país onde o povo tem ca-

racterísticas mais latinas, otango também tevereceptividade estrondosa.São cerca de 40 cidades onde

se pode dançar.Ao que parece, os fatores que mais influenci-

am na propagação do tango, em qualquer país,estão diretamente ligados ao trato dado à culturae à arte. De qualquer forma, é provável que otango continue avançando no Brasil e no mundo.

Ele tem suasraízes na humanida-de, no toque, na necessidade in-trínseca do ser humano de se conectar aoutro.Um homem e uma mulher que não falem omesmo idioma, se souberem bailar o tango poderãose entender perfeitamente bem num diálogo corpo-ral. Experimentando imediatamente uma intimida-de que nenhuma palavra poderia proporcionar.

È esse o convite que gostaria de fazer: Aosque já dançam, entender mais profundamenteessa essência. È fácil se perder ao longo docaminho. Quando passos e estética se tornammais importantes que a pessoa com quem seesta dançando, é hora de parar e refletir.

Aos que ainda não dançam, de entrar nes-sa aventura conscientes do que o tango podeoferecer. Um universo de sensações junto àoutra pessoa e a possibilidade de se fazer ami-zades por todo o mundo.

Celeiro de todas as danças. O impres-sionante crescimento, em poucos anos, doYosakoi Soran no Brasil, ainda que pouco visí-vel na mídia, reforça uma antiga afirmaçãodeste jornal: no mundo, o Brasil é o país ondemais se dança, tanto em quantidade de pessoascomo na diversidade de modalidades e estilos.

Aqui há danças para todos os gostos e etnias,na extensão total do nosso mapa. A explicaçãopara isso salta aos olhos: somos uma naçãomultiracial. Essa influência nos permite adotarsem cerimônia danças de outros povos. E, como tempo, a gente faz tão bem como eles. Ouquase. Sem medo de tentar.

Daniel Raphael, 31, carioca, é professor edançarino de tango há 8 anos. Tem treina-mento em balé clássico e moderno, técni-ca Alexander, terapia bioenergética e mas-sagem ayurvédica. Seu método de ensinoé voltado ao crescimento pessoal e saúdeemocional do indiví[email protected]

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5Agosto/2008

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A escola paranaense Oito Tempos, de dançade salão, em fase de criação de uma rede

nacional, inaugurou dia 26 de julho a unidadeFlorianópolis, sob a responsabilidade direta dequatro profissionais de elevado conceito e hojeconhecidos em todo o país: os casais ÉricoRodrigo e Rachel Buscacio, Daniel Pozzobon eSheila Ludwig. Recentemente foi inaugurada aunidade Belo Horizonte. A matriz do grupo éem Curitiba. Érico e Rachel moravam e traba-lhavam no Rio e se mudaram para aceitar o novodesafio. Não são os primeiros a fazer essa troca.Há muitos anos já tomaram a mesma decisãoMarcelo Leal e Edson Nunes, o primeiro forma-do por Carlinhos de Jesus, o segundo por JaimeArôxa. Edson e a esposa e parceira AlexandraKirinus hoje vivem em Porto Alegre.

Daniel e Sheila são presidente e vice da Acads– Associação Catarinense de Dança de Salão, etinham escola própria. Érico e Rachel eram sóci-

Academia 8 Tempos acirraconcorrência em Floripa

os e diretores do Centro Cultural Conexão e CiaConexão Arte, na Tijuca, Rio. Tiveram, como sevê, que abrir mão de muitas coisas nessa transi-ção, e exatamente numa fase em que a concorrên-cia se torna acirrada em Floripa, com a ampliaçãoe nova sede da academia de Luiz Kirinus e AlineMenezes, que já era a maior da cidade. Além,ainda, da bem instalada escola de Fabiano Silveirae de outras academias respeitadas e com tradiçãona Grande Florianópolis, nas mãos de nomes depeso como Alexandre Melo e Rosita Melo, LauraFlores, Ricardo Vasques – Priscila Delonê – Re-nata Behr, Ademir e Gisele, Marissandro Goulart,Ronaldo Rodrigues e Gabriela Almeida, entreoutros, mais os diversos professores não propri-etários e que dão aulas em diferentes locais.

Santa Catarina tem um dos melhores ma-nanciais da dança de salão brasileira. Em Floripa,repleta de excelentes dançarinos, isso contrastacom a lamentável escassez de bailes.

Fernando Melo, ex-Passos & Compassos,acaba de criar um projeto social que merece

todo o apoio: os Anjos da Dança. A idéia, se-gundo ele, “nasceu a partir de uma necessidademinha, após 12 anos de trajetória na Passos eCompassos, de inovar, alçar vôo solo e apro-veitar toda a minha experiência em realizar bai-les, adquirida na Dançaria (antiga Strapolos). Apartir daí, conversando sobre isso com Esther eseu filho Fabrício Antonioli, membro do RotaryClube, aliamos a idéia de dança à de beneficên-cia”.

Fernando ressalta tratar-se de um projetoonde toda e qualquer pessoa que queira ajudar,de alguma forma, desde a mão-de-obra para ela-borar um enfeite, até patrocínio, será bem-vin-da. Cada colaborador será um anjo da dança. Ainiciativa já conta com a colaboração de várias

Anjos da Dançabuscam mais adesões

pessoas, entre elas Virginia Holl, Pedro Rosente,Yone Antonioli, Cecília Marcondes, Daniela eFelipe, DJ La Luna, Fabrício, João Bosco Leite,Carla Sakai e toda a equipe do Projeto Viva.

Além do “Cantinho do Idoso”, os Anjos daDança vão destinar doações ao Hospital CruzVerde, reconhecido pelo belíssimo trabalho quedesenvolve com crianças vítimas de graves qua-dros de paralisia cerebral. Além do apoio doRotary, através do Projeto Viva, estão ainda aAssociação Paulista e a Unafisco Regional,ambas entidades representativas da categoria dosauditores fiscais da Receita Federal.

A iniciativa é totalmente desvinculada dequalquer academia, escola, casa ou companhiade dança. Os próximos bailes dos Anjos da Dan-ça serão dias 22 de agosto, 26 de setembro, 24de outubro, 21 de novembro. 9131-8023.

Regional de Zoukem São Vicente

Tiná Mattos está promovendo no Juá–Ilha Porchat, em São Vicente, o 2º Campeona-to Regional de Zouk, com R$ 1.800,00 emprêmios para os melhores. A semi-final serádia 20 de agosto e a grande final dia 27 deagosto. O Juá, patrocinador do certame, ficana Alameda Frank Richards, 192 – São Vicente.(13) 9138-6764.

Arte & Magiano Club Homs

Estrela e Ályyta Suhair coordenam dia 24 deagosto, no Club Homs, na Av. Paulista, a VIII Mos-tra Cultural de Dança Arte & Magia, com apresenta-ções de danças do ventre, folclóricas árabes, ciganas,gregas, tribais e outras. Haverá desfile de roupas evéus, feira de produtos típicos, etc. A festa dura onzehoras, das 10h às 21h, sempre com grande públicorotativo. Metrô: Brigadeiro. 2989-7223 e 9884-9633.

A festa deBob Cunha

Bob Cunha, premiado como um dos melhorestangueiros do Brasil, do Rio, fará dia 30 de agosto afesta do seu aniversário no Olímpico Club, emCopacabana, das 21h às 2h. Bob, que faz parceriacom Aurya Pires, tem experiência internacional, vas-to currículo, e há 9 anos dirige sua própria escola,além de promover há dez anos o baile semanal Milongadel Domingo. Foi responsável pela formação de cer-ca de 250 profissionais e criou o Projeto Criança2000 e depois o Projeto Criança que Dança, parajovens de baixa renda. (21) 2556-7765 ou 9629-3072.

A Cia Mário Nascimento, com patrocínioda Petrobrás, apresenta no Teatro do Sesc VilaMariana, dias 16 e 17 de agosto, o espetáculo“Faladores”, com direção e coreografia de Má-rio Nascimento. Com nove dançarinos no elen-co, tem a oralidade como tema, mostrando di-versas formas de comunicação por meio do som,música, palavra, poesia, dança, ação e movimen-to. Rua Pelotas, 141. Tel. 5080-3000.

“Faladores”estréia no Sesc

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É tudo de bom para dançar neste agosto!É tudo de bom para dançar neste agosto!22, Sexta - Banda Néon 200023, Sábado - Banda Sunset29, Sexta – Banda Gil Brasil30, Sábado - Banda Koisa Nossa

CDJA – SÃO PAULO

Centro de Dança Jaime ArôxaCampo Belo - Av. Ver José José Diniz, 4014 - F. 5561-5561

Liberdade - Rua Cons. Furtado, 1003 - 3208-5552

M&K produções e eventos, vinculada ao Centro de Dança Jaime Arôxa - Campo Belo.Você quer fazer shows e/ou participar de eventos de dança? Venha preencher sua ficha. Paramaiores informações, ligue 5561-5561 / 5096-0063, ou compareça à Av. Ver. José Diniz, 4014 - Campo Belo. Falar com Fátima ou Gisela.

Feijoada Dançante

Patrocínio e apoio: Consulado Americano, Costa Cruzeiros,Centro de Dança Jaime Arôxa (Campo Belo), Avenida Club, jornal Dance.

Telão para o jogo Brasil X Bolívia - R$ 60,00 (bebidas à parte)

Aniversário de Marcelo CunhaNo Avenida Club

Dia 7 de setembro, domingoA partir das 13h (tarde inteira)

Banda Só Moleque e DJTodos os ritmos para curtir com amigos.

A Cia Aérea de Dança está selecionando

coreógrafos e dançarinos de salão (profissi-

onais e amadores) com experiência em sam-

ba, tango, samba-rock e outros ritmos para

a formação do elenco de apoio do seu próxi-

mo espetáculo com estréia prevista para

outubro. Os interessados deverão entrar em

contato até o próximo dia 18 através do

email: [email protected]

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7Agosto/2008

Aos domingos

20h à 1h

Bailes às sextasTodos os ritmos

22h às 3h

2º sábado do mêsBaile do bolero

22h às 3h

Rua Joaquim Floriano, 1063 - Itaim Bibi. (11) 3078-1804

tanghetto

Reserve sua mesapelo sitewww.dancata.art.br

Alcione Barros

Milonga Los OtrosMilonga Los OtrosPromoção: Ronaldo Bolaño

Marque em sua agenda:•16 de agosto • 20 de setembro • 18 de outubro • 29 de novembro • 20 de dezembro

22h às 3h

Pela primeira vez em São Pauloos mestres argentinos

Julio Balmaceda e Corina de la RosaTodo o charme e elegância do tango de salão

Fabián Salas e Carolina del RiveroUm dos ícones do tango novo

Cursos, shows e milongade 26 a 28 de setembro

I Dançata Master Tango

Aula com Marina e GiggioDia 17 de agosto, domingo

19h às 21h

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8 Agosto/2008

A segunda edição do Baila Costão, de 10 a13 de julho, no resort Costão doSantinho, em Florianópolis, superou em

tudo a do ano passado. O evento agora integra ocalendário dos grandes acontecimentos anuaisda dança de salão brasileira. E fez por merecer,com impecável organização; novidades; mais de50 renomados professores de diversos estados,com destaque para a participação especial deJaime Arôxa; equipe personal masculina e femi-nina; média de mais de 15 aulas por dia, de to-dos os ritmos, incluindo danças gaúchas; maisflamenco e dança do ventre; aulas especiais paracasais e de sensualidade feminina; bailes todasas noites; divertida gincana na praia... Além dasirresistíveis atrações gastronomicas, em três res-taurantes (buffet internacional, massas e pizzas,churrascaria), era só escolher. Ufa!

Idealizado e dirigido por Roger Berriel, esempre em julho, para aproveitar as férias deinverno e ficar longe da acirrada concorrência daprimavera e verão, a exemplo do ano passado osegundo Baila Costão foi abençoado porbelíssimos dias de sol, alternados por noites defrio leve e gostoso, ótimas para curtir os bailes edepois dormir nas aconchegantes acomodaçõesdo amplo resort.

Foram sempre dois bailes a cada noite: oprincipal, em ampla pista, com palco para osshows, telão, e tocando todos os ritmos empossante sistema de som; e um pequeno e en-cantador espaço exclusivo para tangos emilongas, com luz de velas nas mesas. Este últi-mo, uma das novidades deste ano. Entre as ati-vidades paralelas, teve o primeiro lançamentodo livro “Música para Dança de Salão”, deSandra Ruthes. (Veja também Dicas de Leiturana página 16).

Roger Berriel já está trabalhando no projetoe divulgação do terceiro Baila Costão, para ju-lho de 2009, prometendo novidades e surpre-sas.

Cobertura e fotos: Milton Saldanha

Agora já dá para dizer: o Baila Costão pegou!Fotos: Milton Saldanha

ProfessoresJaime Arôxa, Cristóvão Christianis eKatiuska Dickow, Marcelo Cunha e KarinaSabah, Érico e Rachel, Rodrigo e Karininha,Fabiana Terra e Patrick Oliveira, Philip Mihae Fernanda, Daniel Pozzobon e SheilaLudwig, Luiz Kirinus e Aline Menezes, Ed-son Nunes e Alexandra Kirinus, Fábio Reis eMarilia Cervi, Neville Fusco e Clarisse, Re-gina Montticelli e Alex Colin, Alessandro eGisel, Rodrigo Delano e Adriana, Luis Floriãoe Adriana D‘Acri, José Rudi e Iloni, RonaldoRodrigues e Gabriela Medeiros, Paulo Pi-nheiro e Milena, Ed Charles e Carla, PaulinhaLeal, Ricardo Vasques e Priscila Delonê,Camila Savi e Gustavo, Ademir GasstmannJr e Giselle Medeiros, Marcelo Leal e MichelliSilva, Rodrigo Vargas e Fernanda Metzen,Cadica, Roberto e Aline, Débora Beckner,Guilherme Rocha e Tatiana Lemes, GabrielFerreira e Lidiani Emmerich, Marcelo Amorine Ana Elisa, Renata Verani.

O Baila Costão, realização do Costão doSantinho e Impacto Multieventos, teve

patrocínio da TAM e cobertura do Dance.

Jaime Arôxa e Bianca Gonzalez

Um dos grupos da divertida gincana na praia

Marcelo Cunha e Karina Sabah

Rodrigo Delano e Adriana

Futebol dançante na gincana maluca Outra equipe piradinha na praia

Roberto e Aline

Érico e Rachel

Patrick Oliveira e Fabiana Terra

Karininha e Rodrigo

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9Agosto/2008

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10 Agosto/2008

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11Agosto/2008

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12 Agosto/2008

É correto afirmar que a argentina LorenaErmocida é uma das maiores tangueirasdo mundo, por uma simples razão: nin-

guém, entre aqueles que entendem desta bela esofisticada dança, ousaria discordar. Quando eladança passa a impressão de que já nasceu sa-bendo fazer isso. Ao ouvir esta afirmação dorepórter do Dance, Lorena sorri comindisfarçável orgulho, mas rebate de pronto: “Sóeu sei o que tive que ralar para chegar aqui. Só deexercícios de caminhada foram centenas de ho-ras”.

Lorena Ermocida integra o pool de sóciosargentinos de Fabiano Silveira na realização doIV Congresso Internacional de Tango, em lança-mento neste agosto (veja página central), e queacontecerá em Florianópolis de 25 de fevereiroa 1º de março.

A bailarina concedeu esta entrevista ao re-pórter Milton Saldanha enquanto tomava solna piscina do Hotel Majestic, sede do evento,com vista para o mar da bela Florianópolis.

Dance – Quando surge seu interesse pordança?Lorena – Quando eu tinha 4 anos de idade, numclube do meu bairro, onde havia aulas por hobbye prazer. Iniciei no balé clássico e outras danças.Depois se tornou uma profissão séria, a partirdo momento em que encontrei a paixão pelobaile. Eu estava numa carreira de balé, cheguei atrabalhar com companhia, seria hoje uma pro-fessora de clássico e contemporâneo. Aos 16anos fiz meu primeiro curso de tango e descobrique amava isso. Aos 18, passei a me dedicarrealmente. Aí o balé é que se tornou um hobby.Na minha casa se escutava muito tango, sempretive isso por perto.

Dance – É uma paixão que não se explica.

Entrevista: Lorena Ermocida

“Para bailar tem que existir emoção e conexão”Lorena – Semprepenso sobre isso.Existe muita genteque larga tudo e vaise dedicar ao tango.

Dance – Como foiseu processo deaprendizado?Lorena – Primeirofiz aulas com Gló-ria e Eduardo,Mingo Pugliese,Gustavo Naveira,Antonio Todaro.Depois fui para as práticas e, finalmente, àsmilongas. Durante muito tempo me dediquei aotrabalho com tango seis horas por dia.

Dance – Tanto envolvimento não leva ao riscode tornar a dança um ato mecânico?Lorena – Gosto de bailar quando existe emoçãoe conexão. O querer fazer com o parceiro. Eletem que estar todo o tempo presente, cuidando.E eu todo o tempo entregando-me, ao máximo.A essência do tango é esta: uma dança a dois,improvisada, e onde ambos têm que estar 100%ligados para que saia bem. Para se sentir algo, etransmitir algo.

Dance – Quando você começou não existi-am tantas academias em Buenos Aires.Lorena – Eram raras as escolas de dança, e eramsó para iniciantes. O pessoal se desenvolvia naspráticas, e havia muitas.

Dance – Qual foi a importância da milonga(baile) na sua formação?Lorena – Na milonga, o baile, comecei a desco-brir o sentimento mais profundo. Lá eu via a

essência, os casais, aconexão, e tambémentendia como seaplicava o tangoaprendido nas clas-ses. A gente apren-dia certos passos efiguras, mas não po-dia fazer no baile.Uma das coisas maisdifíceis é saber dan-çar no baile. O bailedaqueles tempos erafreqüentado porgrandes figuras, ha-

via todo um código a respeitar, circulando, bus-cando a elegância. Tudo com muita classe, tradi-ção e respeito. Hoje não é mais assim. Genteque mal sabe, simplesmente entra e dança, seesbalda.

Dance – Você passou uma temporada dandoaulas nos Estados Unidos. Como foi a expe-riência?Lorena – Muito boa. Os americanos tinhamtremenda vontade de aprender. Na Califórnia,em 1994, havia um festival de tango de grandeporte, e que não existe mais, uma pena. Era bomporque sempre gostei de ensinar, para qualquernível e não apenas para avançados. Gosto deprincipiantes, acompanhar a evolução. Tenhopaciência.

Dance – O que é mais difícil, ensinar aoavançado ou ao principiante?Lorena – Cada caso envolve suas dificuldadesespecíficas. O iniciante tem que começar a en-tender os fundamentos. O avançado vai lidarcom propostas mais complexas. O mais difícil éensinar ao intermediário. Porque já sabe um

Para um modesto aprendiz de tango, comoeu, ter sido convidado por ela, Lorena

Ermocida, para bailar na milonga, foi tre-menda honra e, também... um frio na espi-nha. Dá um medo danado de fazer feio. Sóentenderá isso quem já viu essa iluminadabailarina, no palco, fazendo estremecer detantos aplausos um teatro lotado. Parece quenão é usual ela convidar. Tomei como umelegante e simpático gesto social após nossaentrevista, no dia anterior. Aí baixou o espí-rito do repórter. Contei que escreveria so-bre a experiência de “bailar com la mejordel mondo”. Ela riu, vaidosa, como ficariaqualquer um que ouvisse isso. Eu não esta-va mentindo.

Como não sou bobo, sei que com umaestrela desse porte a melhor coisa é não semeter a besta. Nada de querer impressionar,até porque se ela quisesse fazer show teriachamado Osvaldo Zotto, que estava ali per-to, e não a um simples mortal como eu. “Vouficar só na caminhada serena e alguns giros,

pouco e chega com vícios. É trabalhoso para elecorrigir, fazer o corpo aceitar outra coisa.

Dance – Nas danças de salão predomina afigura do homem. Quando um casal brilhafalam que “ele” dança bem. Esquecem quedepende de uma grande parceira. No tangoisso muda. Concorda?Lorena – A mulher tangueira, hoje, em certamedida dança melhor do que no passado. Por-que agora a mulher estuda, trabalha seu equilí-brio, seu eixo, pratica movimentos, dança comdiferentes parceiros, e se torna mais ágil paracaptar a marcação. Isso tudo é muito positivo.Isso permitiu grande evolução na dança dotango. Inclusive, ainda, porque o homem pas-sou a lhe permitir fazer mais coisas. Se souuma mulher independente, quero também dan-çar como uma mulher independente, mas sem-pre totalmente integrada, conectada, totalmen-te para o outro.

Dance – Como você vê a atual profusão deestilos?Lorena – Quem controla seu corpo pode dan-çar qualquer estilo. E não se pode colocar rótu-los, do tipo “este é o estilo verdadeiro”.

Dance – Compartilhamos da idéia de quemsem emoção, sem entrega, sem conexão, semcumplicidade, não existe o tango, mesmoentre exímios dançarinos. Poderia acrescen-tar algo a isso?Lorena – Não são todas as pessoas que têmtanta compreensão do tango como você. Enten-des que o tango passa pela emoção, pela músi-ca, pela companheira. É uma premissa muitodifícil de ser assimilada, principalmente em fes-tivais, onde há muita gente e certamente comobjetivos tão díspares.

Bailando com a melhor do mundo

no maior capricho”, pensei. E assim foi. Lem-brei-me do que minha mestra Kátia Rodriguessempre comenta: seu horror a caras que a con-vidam na milonga e querem fazer show. Pô, elaé profissional, dança com um tremendotangueiro que é o Alexandre Bellarosa, e nãoestá no baile para trabalhar, só quer diversão.Com Lorena, com certeza, não é diferente.

Como foi? Maravilhoso! Arrebatado pelaemoção e pela música, o tango fluiu.Gostoso.

Ela própria sugeriu mais um, aí me senticom a bola cheia.O segundo foi melhor ain-da. É impressionante a leveza, mesclada comenergia. O peso certo, com sutil resistência,indispensável ao tango. O cavalheiro dançaconcentrado, mas sem esforço. Isso faz todaa diferença. Ela é perfeita! Você conduzLorena até com um dedo. Generosa, me brin-dou com alguns adornos nas pausas. É o queo homem mais espera e gosta numatangueira, porque é a resposta à condução edenota sua emoção e prazer de dançar.

No nosso bate papo Lorena me contouque no início da carreira, durante um festivalnos Estados Unidos, tremeu quando JuanCarlos Copes, no auge da fama, a tirou paradançar. Mas logo o susto passou e se entre-gou à magia. A experiência aqui contada tevetambém um pouco disso. Ao pisar na pista,tive medo de tremer ao tomá-la nos braços.Não ficaria bem para um homem. Meu anjoda guarda me livrou desse mico.

Milton Saldanha

Lorena Ermocida e Osvaldo Zotto voltarão à Floripa

Foto: Divulgação

Pulsarte, no Alto de Pinheiros, apresen-ta o método Feldenkrais, que utiliza seqüên-cias de movimentos que são precisamenteestruturadas para permitir a exploração dasrelações e das articulações das diferentespartes do corpo envolvidas na ação, atravésda percepção, do pensamento e da imagina-ção. Você experimentará mudanças nas suashabilidades específicas e ações do cotidiano,como andar, sentar e levantar. O movimentoé, então, profundamente sentido e compre-endido e esse aprendizado levará a uma mu-dança nos padrões habituais e portanto namelhora de qualidade de vida.3868-2008 ou [email protected]

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Revolution sugereRevolution Company, de Eduardo Martins,

na Saúde, está distribuindo um catálogo bemeditado. Numa das páginas ele aponta cinco mo-tivos para você aprender dança de salão: 1) Fa-zer novos amigos e aproveitar mais seu tempo.2) Ter mais tempo com seu parceiro (a). 3) Cui-dar da saúde de uma maneira divertida. 4) Aliviaro stress do dia a dia. 5) Descobrir novas possibi-lidades (para seu corpo, tempo, mente, etc).

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Agosto

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15Agosto/2008

Milonga de Gala celebrou 14 anos do DanceMilonga de Gala celebrou 14 anos do DancePela quinta vez consecutiva o jornal Dan-

ce festejou seu aniversário com um baileespecial, no Club Homs, em parceria com

a organizadora Confraria do Tango, mais CostaCruzeiros. A Milonga de Gala é sempre um dosmomentos mais esperados do ano, oferecendo,além de tango, seleções de ritmos variados. Nesteano o baile-show foi de Ariel Ardit e Quarteto,orquestra de Buenos Aires especialmente con-tratada para a festa. Teve também uma apresen-tação surpresa para o editor deste jornal do no-tável casal Alexandre Bellarosa e KátiaRodrigues, seus mestres de tango.

A Costa Cruzeiros foi representada por Fran-cisco Ancona, que levou parte do staff do Dan-çando a Bordo, incluindo a equipe personal, comtraje caracterizado e coordenada por Theo eMonica. Coube ao conhecido e experiente dire-tor de cruzeiros Naim Ayub a tarefa de mestrede cerimônias.

As homenagens pelos 14 anos do Dancecontinuaram no dia seguinte, no Tanghetto, even-to dominical da Dançata, com a entrega de umcertificado pelo presidente e vice da Confrariado Tango, casal Thelma-Wilson Pessi. Diz otexto: “Compartilhamos com vocês nosso or-gulho, carinho e admiração em participar comoparceiros da festa de aniversário de um jornalque tanto nos encanta”.

Dance reitera aqui seus agradecimentos a to-das as pessoas citadas nesta matéria e também aoelegante público que participou da festa.

Fotos: Kriz Knack, Studio Ruda,especial para o Dance.

Rigorosa limitação de ingressos, com espaço para dançar, proporcionou um baile confortável

Milton Saldanha no agradecimento Wilson e Thelma Pessi, presidente e vice da ConfrariaFrancisco Ancona, Naim Ayub, Rodolfo (Ruda) e Theo

Monica e Theo, do Dançando a BordoMúsicos de talento trouxeram repertório refinado O baile mesclou tango com todos os ritmos

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16 Agosto/2008

COMPASSODO LEITOR���

14 anos do DanceCom singular satisfação quero congratu-

lar o jornal Dance por mais um aniversário.Registro meu abraço fraterno e cumprimen-tos a todos que, neste momento de alegria,comemoram os frutos colhidos do trabalhosério, ético e competente para abastecer ogrande público de informações confiáveis. ODance é merecedor do nosso reconhecimen-to. Parabéns!Deputado Milton MontiVice-líder do governo noCongresso NacionalBrasília, DF.

Parabéns por mais um ano de muito su-cesso do jornal Dance, e para o seu editorem especial.Paulo e Fabiana SpontonPiracicaba, SP.

Milton, Parabéns mais uma vez por seubelíssimo trabalho, que admiro muito. Sem-pre exaltando o primordial da dança, sua ex-celência e sentimento.Ricardo MelloSão Paulo, SP.

Yosakoi SoranÉ com muita satisfação que agradecemos

sua presença, Milton Saldanha, como juradoem mais uma edição do Yosakoi Soran doBrasil. Este evento, que tem por escopo re-tratar a grandeza da cultura japonesa, acaboutendo grande aceitação no Brasil e, a cadaano, vem se aperfeiçoando e ganhando no-vos adeptos. Eis a importância da sua parti-cipação neste evento. São profissionais ex-perientes como o senhor que nos brindamcom observações relevantes e críticas cons-trutivas, que nos fazem melhorar a cada ano.Mais uma vez, obrigado!Sueli SakataPres. Ass. Yosakoi Soran do Brasil.Marcelino HamasakiPres. Comissão Organizadora doVI Festival Yosakoi Soran do Brasil.São Paulo, SP.

DançaCriança

Escola de Dança Jaime Arôxa-Santana, quejá dedica atenção à terceira idade, agora lançou oProjeto Dança Criança, de cunho social, paraintegrar meninos e meninas dos 6 aos 16 anosno mundo da dança. Na Av. Dumont Villares1945, Parada Inglesa. 2987-2426 ou 2982-4384.

DICAS DE LEITURA

Dárcio Barzansorteará passagem

Os casais participantes do show de tangoque o professor Darcio Barzan está prepa-rando para os dias 25 e 26 de outubro, nosalão nobre do Clube Homs, com entradafranca, vão concorrer a duas passagens aére-as para Buenos Aires. Os candidatos devemapresentar conhecimentos razoáveis e nãopagarão pelas aulas, ensaios e apresentação.Os encontros preparatórios são na Av.Paulista 735, às segundas e sextas, das 19:30às 22h, e aos sábados das 13h às 17h. Énecessário o agendamento prévio. 9609-7869ou 2112-9241.

Música paraDança de Salão

Autora: Sandra Ruthes. Prefácio: Cristó-vão Christianis. Texto da contracapa:MiltonSaldanha. Revisão: Luiz GustavoDalazenFernandes. Editora: Protexto. 110 páginas.R$ 28,00. Para encomendas: Tels.: (41) 3023-7041 ou (41) 9981-4104.

[email protected]“Música para Dança de Salão” vem nos

ajudar a entender melhor como ser, praticar ereproduzir o “dançarino musical”, ocupan-do parte da lacuna literária existente na área,tornando-se ferramenta para amantes, alu-nos ou profissionais da dança de salão, cola-borando para que nos bailes da vida nossasdanças sejam mais a três (com a música) doque a dois, e que as nossas músicas possamser sentidas”.

Cristóvão Christianis

Sandra Ruthes autografando paraSandra Silos, no Baila Costão

12 Anos da

Academia Mara Santos

Mais informações (11) 5585-9762 ou 96975401Av. Pedroso de Moraes, 1036 – Pinheiros.

ParticipaçõesespeciaisDJ Mane,DJ Henilton eCarla Maués

Valor antecipado: R$ 15,00 Na hora: R$ 20,00Mesa c/4 lugares: R$ 10,00

AVENIDA CLUB

Dia 17 de agosto, domingo18h às 2h

Trio de Forró Raiz

AgradecimentoAgradeço ao jornal Dance, na pessoa de Milton Saldanha; à Confraria

do Tango, através do casal Thelma e Wilson Pessi; e a todos os amigostangueiros que se solidarizaram comigo me ofertando todo tipo de apoiono período de convalescência do meu pai, e falecido dia 22 de julho último.Uma das aprendizagens que vivenciei nesse período é que o tango (a dançaem geral) é mais que mera diversão. O tango representou afeto, solidarie-dade, força, tomada de fôlego, sobrevivência. Cada olhar, cada abraço, al-gumas palavras proferidas, outras não ditas, acolhimento dos amigos, aalegria de pertencer a um grupo, - “pequenos-grandes” detalhes que forta-lecem e que nos tornam seres humanos melhores. Melodias que adoçam aalma, giros que trançam as pernas, desafios, firulas, satisfação.

Tango-vida, tango-arte,Tango! Tango!Angela FigueredoGuarulhos, agosto de 2008.

Rio (dia 20 de setembro) e Curitiba (dia 21)terão o privilégio de receber a visita da famosaorquestra Narcotango, de Buenos Aires,celebrizada pela alta qualidade das suas inter-pretações e principalmente pelo arrojo ecriatividade das suas composições e arranjos.

Em Curitiba, dia 21 de setembro, domingo,promoção de Oldemar de Nazaré, da P1 Turis-mo & Eventos, está confirmada a cobertura doDance. Oldemar está planejando uma grande

Narcotango apresentaráshows no Rio e Curitiba

festa dividida em módulos, com início às 19hcom dança de salão e todos os ritmos, pré-showespecial às 20h, Narcotanto às 20:30, e dança desalão e show surpresa a partir das 22h. O localserá a Toscana Restaurante-Show, no famosobairro de Santa Felicidade, dos mega restauran-tes. Para os grupos de diferentes cidades, inclu-indo São Paulo, haverá opção de hotel nas pro-ximidades do evento. (41) 3014-7047 e 9903-8711.

Além disso...Cia Terra unidade Pompéia, entre as diversas op-ções de cursos que oferece para todas as idades, temdança de salão só para mulheres. Na av. Pompéia,1233 – tel 3675-7667.

Cia La Luna Escola de Dança lançou cursoespecial de contato e improvisação para dan-ça de salão. 5049-2827.

Dia 22 de novembro Paulo Lauriano apresentaráseu espetáculo de final de ano intitulado “Cabaret”.Será no Teatro São Francisco, na Av. Regente Feijó,412 – Tatuapé. 2674-1425.

Rafael Martins e Giulianna Davoli fazemshow de tango dia 9 de agosto, às 21:30, naParrila La Morocha, na Chácara Santo An-tonio.

Nelson Lima e Márcia Mello voltam a apresentarshow de tango inspirado em Gardel, de 12 a 14 desetembro, no Theatro São Pedro, na Barra Funda.

Luis Florião, do Rio, incansável defensor edivulgador da dança de salão brasileira, estáretornando à Europa para continuar seu tra-balho de difusão cultural. Os resultados,segundo ele, até agora tem sido muito bons.

Edson Carneiro, na esteira do sucesso do primeiroDansul, está promovendo neste agosto novo en-contro de Jaime Arôxa e Bianca Gonzalez com osdançarinos de Curitiba.

Hélyda Sadú fará seu próximo baile, no Zais, dia 24 deagosto, domingo, com a banda Bom Balancê e DJ AndréLuis nos intervalos. 7146-3395 ou 9145-6176.

Paulo Lauriano ampliou a grade com opções de ho-rários de sua academia e está retribuindo com umCD de dança de salão a quem levar dois novos alunos.Rua Marechal Barbacena, 769 – Tatuapé. 2674-1425.

Além disso...

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17Agosto/2008

A Editora Senac Rio, Milton Saldanha e Jaime Arôxaconvidam para a noite de autógrafos do livro

Livraria Cultura - Conjunto NacionalAv. Paulista, 2073 - Informações: (11) 3170-4033

21 de agostoquinta-feira, a partir das 19h

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18 Agosto/2008

LEVEZA DO SERCosta Cruzeiros, uma das maiores empresasde navegação turística do mundo, com expressi-va atuação no Brasil, foi agraciada pela Aviesp(Ass. das Agências Independentes do Interiordo Estado de São Paulo) com o prêmio Top deQualidade em Turismo. Foi a única operadorade cruzeiros marítimos, entre 28 premiados.Dance mantém antiga parceria com a CostaCruzeiros na promoção do Dançando a Bordo edo Tango & Milonga.

Wanderley e Ana comandam com muita sim-patia, no belo salão União Fraterna, os “Embalosde Segunda à Noite”, com música ao vivo paradançar gostoso. De vez em quando há tambémshows. Dia 11 de agosto, por exemplo, tocará aStar Light. Começa cedo, às 19h, e vai até 0:30h.Na rua Guaicurus, 1 – Água Branca. 3611-4706ou 9909-5085.

Incentivadores do tango, principalmenteWalter Manna e Moacir de Castilho, com apoiodeste jornal, estão pensando em fazer umamilonga no União Fraterna, como experiência.O salão deixa todo mundo apaixonado. É lamen-tável que vândalos tenham pichado as paredesdo prédio, que é tombado pelo Patrimônio His-tórico. O que as autoridades estão esperandopara começar a botar esses patifes na cadeia?

Dançare, no Ipiranga, oferece em sua grade deaulas, com mais de 15 ritmos, um raro em SãoPaulo e muito gostoso de dançar: o vanerão, mui-to difundido no Rio Grande do Sul. 5063-3852.

Baile das Academias, aos domingos, a partirdas 19h, no Avenida Club, está oferecendo aulasde dança com mestres das melhores academiasde São Paulo. 3814-7383.

Sonia Quiroga e Pablo Scanavino, que apre-sentam shows de tango às quintas no BraciaParrila, fazem temporada até 13 de agosto emLima e Quito, dando aulas e shows. Em SãoPaulo o casal dá aulas particulares na Rua dosChanés 75, Moema.

MOPI – Movimento Pró-Idosos vem oferecen-do aulas de dança e bailes, com dança oriental,tango e outros ritmos. Na rua Dona GermaineBurchard, 344 – Água Branca. 3672-5904 ou3801-0377.

Dona Tita, uma das pessoas mais elegantes equeridas da comunidade tangueira, recebe dia 7de agosto a homenagem Tango de Oro 2008, emsolenidade presidida pelo escritor e poeta IvánSerra Lima.

José Roberto, da Interacto, fará grande festa deaniversário dia 28 de setembro, no Carioca Club.

Karina Sabah, do Centro de Dança Jaime ArôxaCampo Belo, convida para o próximo baile daescola, com todos os ritmos: dia 30 de agosto,sábado, a partir das 22h. Tel. 5561-5561.

Cia Terra, Jardins, vai inaugurar dia 16 de agos-to, sábado (22h) seu primeiro baile com trêsambientes, com músicas. Clima lounge e um dosambientes decorado e com meia luz para umaconversa mais calma, sabe como é...

Patrick Oliveira e Fabiana Terra voltaramcom o troféu de sétimo lugar do mundial de sal-sa de Porto Rico. Foi a melhor colocação dadelegação brasileira. É sempre bom lembrar queo campeonato reúne muita gente e as maioresferas salseras do mundo. A atuação deles podeser conferida no Youtube.

Fotos: Milton Saldanha

Marcelo Leal e Michelle Silva têm sido gran-des incentivadores de muitos eventos da dan-ça de salão em Santa Catarina. Jamais ne-gam apoio e participam com alegria e entusi-asmo. Um exemplo. Marcelo, há muitos anosradicado em Floripa, começou sua carreira naconceituada Cia Carlinhos de Jesus, no Rio.

Confraria do Tango, numa atitude super sim-pática, organizou uma pizza-dançante, no Pos-to 55, de Jorge Abduch, para confaternizar navéspera da Milonga de Gala com os convidadosdo Rio e de Curitiba. Os dançarinos de salão detodo o Brasil, com gestos assim, ficam cada vezmais unidos e ampliam suas amizades. Antiga-mente, os dançarinos só se conheciam na mes-ma cidade. Hoje, todos viajam, fazem intercâm-bio, se tornam conhecidos no país inteiro. ODançando a Bordo, com brasileiros de todas asregiões, que o diga.

Lucimara Lima, que dança e ensina todos osritmos da dança de salão e também dança doventre, está voltando com tudo ao tango, que jádançou intensamente no passado, inclusive fa-zendo shows com seu então parceiro FranciscoRamos. Ele, hoje, um pouco afastado da dança.Lucimara vai participar com Emílio Ohnuma dopróximo mundial de tango, em Buenos Aires, nacategoria salão. O simpático espaço que levaseu nome fica na Vila Castelo, região do ShoppingInterlagos. 5563-8193.

Zais festeja seu aniversário neste agosto fazendosorteios de VIPs em todos os bailes. A grandefesta será dia 28, quinta, a partir das 17h, comdireito à valsa e farta distribuição de bolo, entreoutras atrações. Mais detalhes na página 13.

Sandra Ruthes, de Curitiba, é a criadora e estádisponível para oferecer uma aula diferente detodas as outras, para casais iniciados ou não nadança. O nome é “Sentidos”. Numa sala especi-almente preparada para ser um ambiente comluz suave, cores e cheiros agradáveis, os casaisaprendem e praticam formas de retomar valoresda relação. (41) 9981-4104. Leia também Dicasde Leitura, na página 16.

Mãe e filho no palco. Pedro Borghetti, 13anos, fez sua estréia em shows, no BailaCostão, fazendo percussão para Cadica bai-lar flamenco. Uma cena emocionante epara não esquecer, nesta foto histórica.Cadica tem escola e famoso grupo de dançaem Porto Alegre.

Sociedade do Tango fez seu primeiro baile dia27 de julho, no Bar Paineiras, no Bairro Jardim,em Santo André, com música ao vivo e DJ. Adata do próximo ainda estava indefinida ao fe-chamento desta edição. 4438-1653.

Karininha e Rodrigo ensaiam intensamentepara o Nuances Latinas, no Carioca Club, dia 31de agosto. Saiba mais na página 3.

Comunidade do samba rock começa a se arti-cular em São Paulo em busca de mais visibilida-de e praticantes. Um dos seus points é o BarPicasso, nas quartas. Veja detalhes na página 6.

João Carlos Ramos está formando elenco paraseu próximo espetáculo, em outubro. Consultepágina 6.

Márcio Sorriso tem sido grande apoiador dascausas assistenciais e incansável articulador daunião na dança de salão. Seu próximo baile serádia 23 de agosto, sábado, no Círculo Militar.Veja também página 6.

Marcelo Cunha, do Centro de Dança JaimeArôxa do Campo Belo, está organizando umabela Feijoada Dançante para festejar seu aniver-sário, dia 7 de setembro, domingo, no Avenida.Confira todos os detalhes na página 6.

Fabiano Silveira começou a mil neste agostona campanha promocional do seu IV CongressoInternacional de Tango, em Florianópolis, de 25de fevereiro a 1º de março. Sua estratégia envol-ve também viagens para contatos pessoais. Dia9 de agosto haverá o baile de apresentação doevento, no Lira Tênis Club, de Floripa. O lan-çamento de mídia está na página central destaedição.

Marina e Giggio, de retorno após longas tem-poradas no exterior, foram convidados pela bai-larina Alcione Barros para dar aula especial naabertura do Tanghetto, na Dançata, dia 17 deagosto, domingo, das 19h às 21h. Tel. 3078-1804. Veja mais na página 7.

Jimmy de Oliveira, do Rio, confirmou pre-sença e será uma das estrelas no Baile de 2 Anosde Parceria, de Anderson Mendes e Vanessa Jar-dim, dia 23 de agosto, em Santo André. Maisinformações na página 9.

Omar Forte, neste momento em temporadana Europa, convidou Rafael Martins eGiulianna Davoli, do clã Maria Helena Davoli-Walter Manna, para integrarem o quadro deprofessores do Tango B‘Aires, a partir de se-tembro, quando ele volta da viagem. Veja osjovens na página 13.

Eliane & Dulce, parceria de filha e mãe quedeu certo, estão sempre criando novas op-ções para os dançarinos, com sucesso. Alémdo charmoso Cânter, no Jockey Club, todasas quintas, dia 12 de setembro recebem comrequinte no Circolo Italiano, no famoso Edi-fício Itália. Todos os detalhes estão na pági-na 13.

Dançare, no Ipiranga, fará seleção de bolsistasdia 24 de agosto, às 11h. Não é preciso saberdançar. O importante é ter vontade e disponibi-lidade. Rua Elísio de Castro, 45 – perto do me-trô Imigrantes. 5063-3852.

Vanessa Moreno, da Dançare, convida para acomemoração do seu aniversário no baile de 16de agosto. Depois, dia 29, será o baile dos ani-versariantes do mês, com a banda Tânia & Kadu.5063-3852.

Ronaldo Bolaño comanda dia 16 de agosto,sábado, sua Milonga Los Otros, na Dançata,Itaim Bibi, das 22h às 3h.Tel. 3078-1804. Vejapágina 7.

Mara Santos recebe os amigos no AvenidaClub dia 17 de agosto, domingo, festejandoos 12 anos da sua academia instalada na Saú-de, ao lado da sua apoiadora Ultrafarma. Vejapágina 16.

Theo e Monica, com equipe personal dos na-vios Costa, voltam ao Avenida Club dia 5 desetembro para mais “Uma Noite a Bordo”. Maisna contracapa.

Pulsarte, de Gladys Altafini, no Alto de Pi-nheiros, programou para este agosto uma sériede workshops especiais de dança de salão, comsamba rock, gafieira, salsa, zouk, forró e bolero.Os mestres são Edson e Cíntia, Luciano e Camila,Priscila, Fernando e Soraya. Tel. 3868-2008. Vejagrade na contracapa.

Érico Rodrigo, agora instalado em Florianópolis,na nova unidade da 8 Tempos, pretende repetirum projeto que desenvolveu com sucesso noRio: dança de salão para cadeirantes. Graças aisso, no Rio, revelou Viviane Macedo, hojebicampeã brasileira de dança em cadeira de ro-das.

Confraria do Tango fará a Milonga de Confra-ternização, última do ano, dia 22 de novembro,sábado, no Club Homs, com a espetacular or-questra Los Reyes del Tango, de Buenos Aires.6914-9649, no horário comercial, com ThelmaPessi.

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19Agosto/2008

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O livro “As 3 Vidas de Jaime Arôxa” teránoite de autógrafos na Livraria Cultura, no Con-junto Nacional (Av. Paulista, 2073), dia 21 deagosto, quinta-feira, a partir das 19h, com a pre-sença do autor e biografado.

De autoria do jornalista Milton Saldanha,pela Editora Senac Rio, o livro tem 144 páginase nasceu já com duas edições, uma especial, paradistribuição de cortesia aos participantes do cru-zeiro Dançando a Bordo, e outra destinada àslivrarias, totalizando 4 mil exemplares. Destes,

“3 Vidas” será lançado na Livraria Culturamais de 3 mil já estão nas mãos dos leitores,sendo, portanto, um best seller no segmento dedança, onde existem muitas publicações. A edi-ção da Costa Cruzeiros tem texto de apresenta-ção assinado pelo publicitário Francisco Ancona,consultor de marketing da empresa italiana, queopera 11 transatlânticos pelo mundo. A outratem comentário do jornalista e escritor RubemMauro Machado.

O livro — com episódios inéditos da vidade Jaime Arôxa, desde os tempos difíceis da sua

infância, no Recife, até transformar-se no artis-ta hoje famoso, além de empreendedor culturalde sucesso — em linguagem leve, coloquial efactual transita do drama ao humor, da denúnciasutil das mazelas sociais ao brilho e luzes dospalcos, da realidade aos sonhos, repassando no-tável experiência de vida. É a história de umvencedor, que pode servir de referência princi-palmente para as novas gerações que buscamespaço no mundo das artes. Veja também pági-na 17.

Solange CazzaroTudo quase pronto para o baile em comemoração

aos dez anos do Ateliê de Arte Solange Cazzaro (tam-bém escola de dança). O evento, que promete surpre-ender a todos, será dia 19 de setembro, sexta, às 21h, nosalão social do clube Fonte São Paulo, em Campinas.Quem comandará o som é a Banda Help, com diversosritmos de dança de salão. Os presentes também sabo-reiam coquetel e jantar, organizados pelo Buffet Macul.Os convites adquiridos até 1 de agosto terão descontoe saem por R$40,00. Após essa data, custarão R$45,00.As reservas já podem ser feitas pelos telefones (19)3254-2015 ou 9794-1853. Não haverá bilheteria nodia da festa e os ingressos são limitados.

Ao completar 10 anos de atividades, o Tea-tro Alfa traz de volta para seu palco uma daspresenças mais nobres e constantes nessa déca-da, o Grupo Corpo, a maior referência na dançabrasileira contemporânea. Entre 13 e 24 de agos-to, em 10 espetáculos de quarta a domingo, oGrupo Corpo apresenta as coreografias Breu(2007), com música especialmente composta por

Lenine, e 21 (1992), com música de Marco An-tônio Guimarães, do grupo mineiro Uakti. Asduas coreografias são assinadas por RodrigoPederneiras. As apresentações do Grupo Cor-po fazem parte da Temporada de Dança 2008do Teatro Alfa, que se iniciou com a Cie. DCA(Decouflé & Complices Associés ou DanseCompagnie d’Art).

Grupo Corpo nos 10 anos do Alfa

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20 Agosto/2008